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Pernambuco terá megacomplexo de usinas solares de R$ 3,5 bilhões

A implementação de políticas públicas voltadas a garantir a segurança energética em Pernambuco continua a fomentar negócios e gerar novos empregos no Sertão. O Governo do Estado, que inova desde o lançamento do primeiro Atlas Eólico e Solar do Brasil e foi pioneiro na realização de um leilão de energia solar, anunciou ontem (24) a atração de R$ 3,5 bilhões para a construção, na região, do maior complexo solar fotovoltaico do País. O aporte bilionário será da espanhola Solatio Energia e deve gerar, somente durante as obras, cerca de mil postos de trabalho diretos. A atração do megaempreendimento foi selada pelo governador Paulo Câmara e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em reunião realizada na manhã de hoje com o presidente da Solatio, Pedro Vaquer Brunet, e sua sócia, Elvira Damau. Representantes do mercado, como Walfrido Ávila, presidente da Tradener - primeira empresa a negociar energia no mercado livre no Brasil -, e Walter Fróes, da CMU Comercializadora, estiveram presentes. O encontro, que também contou com a presença da AD Diper e a CPRH, ocorreu no Palácio do Campo das Princesas. “É um investimento que dialoga com o que a gente quer, que é a energia limpa. Um investimento importante em um momento difícil, quando ninguém está investindo, e a Solatio está vindo a Pernambuco, gerando emprego e renda. Nós estamos sempre dialogando com empresas e investidores, que têm a certeza de que o nosso Estado os ajudará a avançar em seus projetos”, reforçou o governador. Localizado em São José do Belmonte (distante 474 km do Recife), o complexo fotovoltaico será dotado de sete usinas, com capacidade instalada para gerar 1.100 Megawatts (MW) e perspectiva de entrar em operação comercial no início de 2021, com plena operação no ano seguinte, 2022. O parque da Solatio foi projetado para ser o maior em território nacional e uma das principais referências no mundo. As obras serão iniciadas no primeiro bimestre de 2021 e a expectativa da empresa é contratar 400 trabalhadores apenas nos arredores do empreendimento. “O Estado está preparado, realizando investimentos em infraestrutura. Temos buscado ativamente os empreendedores, seja para participar dos leilões ou implantar projetos mirando o mercado livre. Dentro do nosso programa de energia, é preciso destacar o Atlas Eólico e Solar, um mapeamento feito especificamente ao investidor, que mostra o potencial de Pernambuco para geração de energia através de fontes renováveis. Fora isso, o governo estadual tem incentivado a geração distribuída com o PE Solar”, destaca o secretário Bruno Schwambach. O conjunto de investimentos previstos, a ser distribuído numa área de 2.270 hectares, está em sintonia com o plano de longo prazo lançado pelo Estado, ainda em 2013, quando promoveu o primeiro leilão de energia solar do País, precedendo, inclusive, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ato foi considerado um marco histórico pelo setor, abrindo as portas para o mercado produzir este tipo de energia em grande escala no Brasil. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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Carneiro ganha espaço no campo

Quando pensamos em pecuária, os bovinos e caprinos provavelmente podem ser as primeiras imagens que nos vêm à cabeça. Porém, outro rebanho crescente e com alto valor agregado é o de ovinos. Segundo o último levantamento da Adagro (Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária), a quantidade de carneiros e ovelhas em Pernambuco é maior que a de cabras e bodes. Mesmo nos sete anos de intensa estiagem em Pernambuco, a ovinocultura cresceu 20% no Estado, segundo dados do Censo Agropecuário do IBGE. A comercialização de cortes nobres dessa carne e a possibilidade de venda das suas peles para a indústria de calçados são nichos já trilhados pelos pernambucanos. “As pessoas gostam muito das carnes de cordeiro e carneiro. São mais saudáveis e com grande potencial de crescimento com a onda fitness de consumo dos pernambucanos, que têm optado por uma alimentação menos calórica”, justifica Rossana Webster, consultora do Sebrae e responsável pelo programa Super Berro, que oferece assistência técnica a pequenos produtores do Sertão. Mesmo com a queda da economia, a demanda o segmento não chegou a cair. É o que constatou o presidente da Associação Pernambucana de Criadores de Caprinos e Ovinos, João Carlos Paes Mendonça Tavares de Melo, que trabalha com animais selecionados para melhoramento genético. “A procura por animais com o foco na genética permaneceu estável durante a crise econômica do País”, afirma. Os 28 integrantes da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos de Granito (cidade do Sertão Pernambucano) também comemoram o aumento da procura pela carne ovina nos últimos anos. Mas o presidente da entidade Elidberg Sales ressalta que o setor enfrenta um gargalo no abate. A ausência de um abatedouro certificado em cidades como Granito faz com que boa parte dos animais seja comercializada ainda via atravessadores. . . "Tínhamos um conhecimento mais cultural da criação, que adquirimos com os nossos pais e avós. Agora começamos a evoluir tecnicamente e achar novos mercados. Faltam ainda as certificações. Temos muitos animais de bom porte, mas ainda precisamos comercializar por atravessadores ou terceiros", admite Sales. O problema também é ressaltado por Tavares de Melo. "Existe um crescimento da procura por esses animais. Nos restaurantes, os pratos de cordeiro em geral são muito valorizados. Mas a maioria dos criadores utilizam abatedouros informais da própria cidade. Não há grandes empresas nesse segmento". Atualmente os criadores de Granito conseguem, por meio do Abatedouro de Parnamirim, distante 60 km, realizar o abate dos animais e, em consequência, vender para a merenda escolar. Enquanto o animal nas feiras é comercializado por R$ 150 (o que resultaria numa média de R$ 13 a R$ 14 por quilo de carne), ele é vendido por R$ 18,50 o quilo para os programas públicos. “Temos ainda gente capacitada para fazer os cortes especiais e vender para os restaurantes por R$ 30 o quilo. Mas sem o selo não há como comercializar, devido à falta de informação sobre a origem do produto”, lamenta Sales. O rebanho dos integrantes da associação soma 16 mil animais. Rossana lembra que outra limitação do segmento é o fato de muitos criadores oferecerem animais para o abate e venda apenas durante um semestre e não todo o ano. Diante disso, o Sebrae passou a dar apoio técnico para garantir alimento à criação, que é uma das dificuldades enfrentadas pelos produtores. “Começamos a cuidar do rebanho de forma a fazer a melhoria genética e a produzir o alimento natural. Ensinamos o criador a tomar os cuidados de profilaxia com o ambiente, para que o animal não adquira doenças e a carne fique contaminada. Orientamos também sobre a gestão da propriedade. Com essa organização é possível preparar o rebanho para ter todos os meses ovelhas parindo e, futuramente, ter animais prontos para o mercado em todos os meses do ano”, afirma a consultora. LEITE E CURTUME O ex-secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Alexandre Valença, afirma que além da carne, o leite das ovelhas e seus derivados garantem novas oportunidades. São produtos pouco explorados no Estado, mas com grandes valores nutricionais. Ele defende ainda que para os pequenos produtores, a criação de ovinos e caprinos é uma alternativa mais viável. “A criação desses animais de pequeno porte tem muita sintonia com as características da produção familiar. O queijo, produzido de forma artesanal a partir dos leites de cabra e ovelha, tem um alto valor agregado”, afirma. Valença aponta ainda outras vantagens, como o barateamento das instalações, quando comparadas com as usadas para criação de vacas, e a redução da concorrência, já que os grandes produtores não estão nesse segmento. “É preciso ter um direcionamento para essa mudança, muitas famílias preferem ter uma vaca a ter 10 cabras ou ovelhas, por exemplo. É uma questão cultural”, explica Valença. “Ainda há pequenos produtores com pouco conhecimento desse mercado. Eles seguem competindo com grandes fazendas por um perfil de clientes muito semelhante”. Além da carne, do leite e do queijo, os animais de menor porte possuem um outro produto que pode ser promissor: as peles. De acordo com o empresário Rafael Coelho, diretor da empresa Curtume Moderno, Pernambuco produz peles para a fabricação de calçados ou bolsas, mas esse processo de industrialização não acontece aqui. “Pernambuco é grande produtor de caprinos e ovinos e tem uma oferta razoável de peles. É um mercado muito capilarizado e atinge uma faixa de pequenos produtores, que atuam como atividade de subsistência. Grande parte dessas peles seguem para o mercado calçadista de Franca, em São Paulo, ou no Rio Grande do Sul”, informa o diretor da Curtume Moderno, que possui 300 funcionários e processa por dia útil 4 mil peças na sua sede, em Petrolina. Coelho afirma que um metro de pele comercializado pelos pequenos produtores sai por R$ 3 (caprino) e até R$ 6 (ovinos). Ao ser beneficiada, essa matéria-prima é vendida por valores que variam entre R$ 45 e R$ 60. “Com um metro dessas peles é possível fabricar até três calçados mais sofisticados, que chegam a valores médios de R$ 150 ao consumidor”. No passado houve

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Cresce em Pernambuco o número de editoras cartoneras

Embora pouco conhecidas do grande público em Pernambuco, as edições cartoneras têm sido uma alternativa para novos escritores publicarem suas obras diante da crise que o mercado editorial enfrenta. Trata-se de um processo artesanal, com tiragens pequenas, de normalmente 50 exemplares, em que os livros são produzidos manualmente com capas de papelão reaproveitado. O movimento cartonero nasceu em 2003 na Argentina, que na época enfrentava uma grande recessão econômica. A iniciativa partiu do jovem escritor Washington Cucurto e do artista plástico Javier Barilaro. A ideia de unir a arte literária ao reaproveitamento do papelão baseia-se nos preceitos da economia solidária, tornando os livros mais acessíveis e baratos, ao reduzir os custos da sua produção. Pernambuco é um dos locais no Brasil onde as cartoneras mais prosperaram e hoje existem aproximadamente 15 dessas editoras no Estado. Uma das mais atuantes, a Mariposa Cartonera foi fundada no Recife por Wellington de Melo, cuja obra de estreia nesse sistema artesanal foi O Caçador de Mariposas, lançada em 2013, em homenagem a seu filho Aleph. “Eu tinha esse poema longo e havia conhecido o movimento há um ano. Pensei que seria uma forma legal de fazer o livro, porque queria produzir cada exemplar com as minhas próprias mãos”, revelou o escritor e editor. Em sua 16ª edição, a obra foi até traduzida para o francês pela Cosette Cartonera. Na França, está na sua segunda edição. . . A Mariposa acumula 33 livros publicados de vários autores e mais de cinco mil exemplares concebidos. Além de Wellington, a designer-chefe Patrícia Cruz Lima e os editores Christiano Aguiar e Tatiana Lima Faria compõem a equipe. “A literatura contemporânea é o nosso carro-chefe. Temos muito cuidado em trabalhar apenas com autores e obras em que acreditamos. Por onde nós circulamos temos uma ótima aceitação de nossos livros, tanto do conteúdo estético quanto textual”, afirma Wellington. Cada obra da editora custa em média R$ 20. A produção artesanal de livros em Pernambuco teve início com a oficina ministrada pela artista plástica Lúcia Rosa, da Dulcineia Catadora, de São Paulo, primeira cartonera do Brasil. A iniciativa foi promovida pela Secretaria Estadual de Cultura no Festival de Inverno de Garanhuns de 2012. Na época Melo coordenava o departamento de literatura daquele órgão estadual. “Estimulamos bastante o intercâmbio de experiências, por meio de oficinas na capital e no interior, o que intensificou a criação de editoras no Estado”, informou Melo. De fato, outras editoras surgiram graças a oficinas realizadas pela secretaria e também pela Mariposa. É o caso da Lara Cartonera surgida no final de 2013, no IFPE (Instituto Federal de Pernambuco), no campus de Belo Jardim. “Após a oficina, enxerguei no movimento cartonero uma nova saída para a publicação de livros”, afirmou o poeta, editor e produtor cultural David Biriguy. O mesmo caminho foi seguido pela caruaruense Candeeiro Cartonera. “Ficamos espantados com algo que nunca tínhamos visto antes: um livro com capa de papelão. A obra era O Caçador de Mariposas. Decidimos fazer algo parecido”, conta o editor Marcelo Barbosa. Desse movimento também surgiu a Malha Fina, primeira cartonera universitária do País. Sua equipe é formada por professores, alunos e colaboradores. . . Como não estão dentro do sistema editorial de mercado, os livros das cartoneras não são vendidos nas livrarias convencionais. “Nem sempre é fácil encontrá-los porque estão inseridos num contexto alternativo em que a venda direta (feita pelos próprios autores ou editores) é muito mais priorizada. Às vezes, são comercializados durante eventos e até mesmo na internet”, comentou Melo, acrescentando que a exclusão do mercado tradicional permite que as cartoneras não sejam afetadas pela crise. “A liquidez é imediata, uma vez que você trabalha diretamente com o público”. No entanto, é muito difícil um editor ou autor se sustentar apenas com a produção artesanal. “Ao participar de eventos, tenho percebido que a maioria das editoras ainda atinge um público muito reduzido”, lamenta Biriguy. “Precisamos formar leitores e isso deve ser feito ainda dentro da escola em um trabalho conjunto”, apontou o editor, que afirma ter dificuldades em vender os livros no interior. “A procura é quase que escassa. Em Belo Jardim, por exemplo, as vendas normalmente acontecem apenas em lançamentos. Já durante os eventos literários consigo ter vendas melhores”. O estímulo ao movimento é escasso no interior, porém, existem exceções. A Macarajá Cartonera iniciou uma parceria com a Secretaria de Educação de Carnaíba, Sertão do Pajeú, para promover a formação de professores e apadrinhar a criação de um selo cartonero na cidade. “Lá é um oásis na realidade cultural", surpreende-se a editora e escritora da Macarajá, Patrícia Vasconcelos. Apesar das dificuldades, as editoras seguem ampliando suas atuações. Em setembro passado, o Estado sediou o 1º Festival Internacional Cartonera, produzido pela Nós Pós. O evento contou com a participação de 21 editoras: três internacionais (Argentina, Chile e França), duas de São Paulo, quatro do interior de Pernambuco e as 12 restantes da Região Metropolitana do Recife. A feira teve a duração de um mês inteiro recheada de palestras e oficinas, que passaram por São Paulo e nas cidades pernambucanas de Lagoa dos Gatos, Garanhuns, Goiana e na capital. “Nós somos uma referência no País quando se trata do movimento cartonero”, orgulha-se Wellington. *Por Marcelo Bandeira

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Aeroporto do Recife supera meta de desempenho do Governo Federal em pesquisa com passageiros

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre alcançou 4,40 pontos na pesquisa de satisfação do passageiro e desempenho aeroportuário do primeiro trimestre deste ano. No levantamento da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, cuja meta de qualidade era de quatro pontos, o terminal pernambucano foi avaliado em 38 indicadores. Destes, a marca de quatro pontos foi superada em 27, o que corresponde a um desempenho de 71% na categoria entre 5 e 15 milhões de passageiros por ano. Entre os principais destaques do Aeroporto do Recife estão a facilidade de embarque e desembarque no meio fio; a limpeza geral; a cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança, imigração e emigração, aduana, check-in; tempos de fila na inspeção de segurança; check-in, emigração e imigração, aduana; disponibilidade de transporte público; confortos térmico e acústico; sensação de segurança; disponibilidade de assentos na sala de embarque, entre outros. Para a presidente da Infraero, Martha Seillier, a pesquisa, além de ajudar a conhecer melhor a percepção do passageiro, estimulou uma competição saudável entre os aeroportos na busca por melhores resultados. “Ela tem fomentado uma concorrência por melhores resultados, o que é muito bom para todos, para a Rede Infraero e para os nossos usuários. A gente brinca que é o Oscar da aviação civil e todo mundo quer ganhar esse prêmio”, disse. Já o secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, destacou que o desempenho dos aeroportos da Infraero é sinal de resultado das diretrizes de gestão para o setor aeroportuário. “Conseguimos, enquanto promotores de política pública, atingir nossa meta, com a avaliação média do passageiro acima da nota 4,0, em relação aos aeroportos pesquisados”, avaliou. Eleito o melhor aeroporto do Brasil em 2015, o Aeroporto do Recife recebeu 2,27 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano, número 5,85% superior aos primeiros três meses do ano passado. Com a avaliação de seus clientes entre boa e muito boa, conforme os critérios da pesquisa, o resultado demonstra o comprometimento da Infraero com um de seus principais aeroportos. “O passageiro reconhece a contribuição de cada funcionário da Infraero no bom trabalho feito pela empresa no Recife, com desempenho superior à meta do governo e à frente de grandes aeroportos como Fortaleza, Salvador e Porto Alegre”, avalia a superintendente Elenilda da Cunha. (Da Infraero)

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Demanda doméstica por voos cresce no primeiro trimestre de 2019

A demanda de passageiros por voos no mercado doméstico no país cresceu 4,3% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. O número de passageiros transportados no mercado doméstico entre janeiro e março chegou a 24 milhões, um aumento de cerca de um milhão quando comparado com os três primeiros meses do ano passado. De janeiro a março de 2019, a oferta de assentos domésticos subiu 3,4% na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados hoje (23) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no Relatório de Demanda e Oferta do Transporte Aéreo. No mês de março, a demanda doméstica subiu 3,4% em comparação com o ano passado. A oferta teve alta de 2,2%. Também em março, em relação à participação do mercado doméstico, as empresas brasileiras mantiveram a classificação histórica com a Gol (34,1%) com a maior fatia do mercado, seguida pela Latam (31,8%), Azul (21,2%) e Avianca (12,6%). A Avianca, que está em recuperação judicial, teve redução de 7,5% na demanda em março, de acordo com o relatório da Anac. Voos internacionais No acumulado do primeiro trimestre de 2019, a demanda internacional cresceu 10,7% e a oferta de assentos aumentou 13,1%, em comparação com igual período de 2018. Em março, a demanda internacional das empresas brasileiras apresentou aumento de 10,7%, enquanto a oferta cresceu 11,7%. No mês, foram transportados 801 mil passageiros pagos em voos internacionais. (Agência Brasil)

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BRK e BID Invest assinam financiamento de R$ 442 milhões para saneamento na RMR

A BRK Ambiental e o BID Invest, membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), assinaram neste mês o contrato de financiamento para a expansão da infraestrutura de serviços de saneamento em 15 municípios da Região Metropolitana do Recife. O acordo no valor de R$ 350 milhões, anunciado em dezembro do ano passado, teve um acréscimo de R$ 92 milhões no final na negociação, totalizando R$ 442 milhões destinados para ampliação do sistema de esgoto da Região Metropolitana do Recife. Este é o primeiro financiamento do BID Invest para um projeto do setor de saneamento no Brasil, nesta que é a maior PPP (Parceria Público Privada) sendo operada no país, entre a BRK Ambiental e a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento). Sérgio Barros, CFO da BRK Ambiental, reforça a importância desta operação para o cumprimento do plano de investimentos de R$7 bilhões da BRK nos próximos cinco anos. “Este é nosso primeiro projeto financiado pelo BID Invest. Esperamos estender esta parceria para outras regiões que atendemos no Brasil, ampliando o acesso da população ao saneamento básico e, consequentemente transformando a vida das pessoas. O trabalho desenvolvido pelo BID Invest no que diz respeito ao impacto social, sustentabilidade, inovação e equidade de gênero tem total sinergia com o propósito da BRK Ambiental”, complementou. Yvon Mellinger, Head para Água e Saneamento no BID Invest, confirmou que a parceria formalizada nesta semana é o começo de um relacionamento que sem dúvida vai permitir o financiamento de novos projetos da BRK Ambiental no futuro proximo. O financiamento contribuirá para aumentar a cobertura de esgoto da região de 40% para 90% nos próximos anos, garantindo ainda 100% de tratamento para todo efluente coletado na área atendida, beneficiando diretamente 4 milhões de pessoas. Entre as benfeitorias que serão realizadas estão a implantação das estações de tratamento e bombeamento de esgoto, incremento das ligações prediais de esgoto, além de cerca de 440 quilômetros de novas redes coletoras e aperfeiçoamento nas estações de tratamento já existentes.

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Sport, 42 vezes campeão pernambucano!

Por Houldine Nascimento A Ilha do Retiro recebeu uma final bastante movimentada entre Náutico e Sport, nesse domingo (21). Mais de 27 mil torcedores acompanharam a decisão do Campeonato Pernambucano 2019. Na primeira partida, disputada no domingo anterior (14), nos Aflitos, o Leão levou a melhor ao vencer por 1 a 0, gol de Ezequiel, em lance irregular. Diante da massa alvirrubra, o time rubro-negro foi bastante superior, mas não conseguiu transformar as chances criadas em gol. Com uma mão na taça, eis que o Sport foi para o jogo da volta se apoiando na boa vantagem obtida na casa do rival. E, na Ilha, a vantagem aumentou logo aos 18 minutos, após pênalti marcado em Guilherme pelo árbitro Ricardo Marques. O próprio Guilherme foi para a cobrança e abriu o placar. Segundo o comentarista de arbitragem da TV Globo, Adriano Siebra, não houve pênalti no lance, no mínimo polêmico. Aos 26, Guto Ferreira sacou Guilherme, com dores, e pôs Leandrinho. Antes, aos sete minutos, o clima esquentou com duas expulsões: fora de uma disputa de bola, Sueliton deu uma cabeçada em Hernane, que revidou dando um tapa no rosto do jogador alvirrubro. Com o placar agregado de 2 a 0, o Sport relaxou e o Náutico cresceu na partida. Aos 39, o Timbu chegou ao empate. O volante Charles foi sair da defesa, mas o zagueiro Diego Silva ganhou a disputa e chutou de fora da área. A bola desviou no braço de Danilo Pires e enganou Mailson. A torcida alvirrubra se animou e a do Sport sentiu o baque. Apesar da alegria do Náutico, o Leão chegou a marcar com Leandrinho, no 47º minuto, mas Ricardo Marques anulou, após impedimento assinalado. No minuto seguinte, Wallace Pernambucano carimbou a trave rubro-negra. No segundo tempo, o técnico Márcio Goiano trouxe um Náutico mais ofensivo. Uma de suas decisões foi bastante acertada: aos 22 minutos, Jorge Jiménez entrou na vaga de Danilo Pires. Aos 36, Hereda cruzou a bola na cabeça de Jiménez, que virou o jogo. Festa do Timbu na Ilha! A partida foi até os 49 minutos. Os pênaltis vieram e a estrela de Mailson brilhou: o goleiro do Sport defendeu duas cobranças e o Leão venceu a disputa por 4 a 3. Nos 110 anos do Clássico dos Clássicos, o Sport Club do Recife faturou o título estadual. Parabéns ao Rubro-negro! A luta do Náutico valorizou demais a conquista. *Houldine Nascimento é jornalista

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Vasconcelos e Morais cresce com a retomada do setor de confecções

Há mais de 80 anos, a Vasconcelos e Morais se especializou no serviço de representações têxteis. Em seus primeiros dias a empresa trazia confecções do exterior para Pernambuco. Hoje, seu foco é na comercialização de tecidos para as empresas do Polo do Agreste. Após dois anos de crescimento e um faturamento de R$ 60 milhões em 2018, a marca familiar projeta crescer em torno de 30% neste ano. Paulo Vasconcelos, diretor comercial da Vasconcelos e Morais, afirma que o ramo têxtil foi o primeiro a sofrer com a crise econômica que afetou o Brasil, mas também é um dos primeiros a se recuperar. O empresário afirma que em 2014, logo após a Copa do Mundo, o desempenho das empresas do setor encolheu significativamente e fechou aquele ano com uma redução nos negócios em torno de 30%. “A recuperação começou em 2017, quando crescemos 15%. No ano passado a melhora no mercado superou nossas expectativas, quando avançamos o faturamento em 30%”, comemora o diretor. Vasconcelos afirma que, por anos, as empresas do segmento não estavam adquirindo novos equipamentos, que é um dos indicadores de como o polo mantém a competitividade. Mas que começaram 2019 investindo em novas tecnologias. “Todos os nossos clientes estão adquirindo máquinas, fazendo importações, ampliando galpões. Alguns já aumentaram sua produção. É um sinal do otimismo empresarial com o novo momento econômico do País que nos dá mais tranquilidade”, comenta. A Vasconcelos e Morais possui em torno de 300 clientes entre redes atacadistas, como a Avil, e grandes confecções, a exemplo da Rota do Mar e da Babilônia. Cerca de 80% dos tecidos comercializados para as empresas do polo têxtil são nacionais. A maior parte vem de Santa Catarina e de São Paulo, mas há tecidos pernambucanos também, da Paulistex, que funciona no município de Paulista. Os outros 20% das peças vêm do exterior, principalmente da China. Em volume, foram comercializados em 2018 um total de 3 milhões de quilos de tecidos. “Trata-se de uma commodity. Trabalhamos com grandes volumes e com pequenas margens”, comentou o diretor, que já tem clientes da Bahia, de Fortaleza e São Paulo, que representam em torno de 10% da sua clientela. Se nos primórdios do polo a matéria-prima era composta de retalhos de helanca das indústrias do Sudeste, hoje o cenário é diferente. Vasconcelos explica, por exemplo, que os tecidos que vêm da China são justamente aqueles de maior valor agregado, que não são produzidos de forma competitiva ainda no Brasil. E que o trabalho de representação se transformou, na verdade, numa espécie de consultoria para que as empresas do setor têxtil comprem de maneira mais eficaz. “Com a chegada das faculdades de moda e de instituições como Sebrae e Senai, esse polo se sofisticou. Há mão de obra especializada e os empresários querem todo tipo de informação na hora da compra. O representante hoje é um consultor. Tem que entender de todos os detalhes do produto e se especializar antes de entrar no segmento. As confecções querem informações rápidas e precisas. O cliente confia muito no nosso parecer e não tem margem para erro”. Vasconcelos avalia que a entrada de produtos de baixo valor agregado do mercado chinês perdeu atratividade nos últimos anos, com a alta do dólar e com algumas barreiras comerciais feitas pelo governo federal. Além disso, o setor têxtil tem levado sua produção para os países vizinhos, a exemplo da Colômbia e Bolívia. “Há um crescimento no consumo interno e também novas oportunidades para exportação. O Brasil está despontando no mercado mundial como forte produtor”, comemora o diretor. Com o crescimento potencial dos seus clientes, aumentam as demandas e as oportunidades para o serviço de representação prestados pela Vasconcelos e Morais. Para 2019 os planos da empresa são chegar em novos clientes, ampliar sua equipe de consultores e investir na participação de feiras no exterior. “Nosso plano comercial é atingir clientes de novos segmentos, diferentes daqueles em que já somos fortes, que são moda masculina, feminina e infantil. Pretendemos atuar mais com tecidos de lingerie e moda praia, por exemplo, que já são bem produzidos na região. Desejamos também participar de uma grande feira do setor em Barcelona para trazer novidades para o mercado”, planeja o empresário.

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Cidade pensada por elas

A revisão do Plano Diretor do Recife levou em consideração a voz das mulheres. Elas, que já são maioria da população da capital pernambucana (54%), também foram maioria entre os representantes do poder público e da sociedade civil nas discussões que resultaram no projeto que está em tramitação na Câmara dos Vereadores. Mas, por que propor um olhar de gênero para a agenda urbana? O fato é que as cidades foram construídas historicamente pelos homens e para os homens, como demonstram estudos acadêmicos. Uma realidade que contribuiu para o cenário atual de vulnerabilidade feminina em que 88% das mulheres no Brasil já sofreram assédios nos espaços públicos, segundo pesquisa do Instituto YouGov. A secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa, foi uma das mobilizadoras da participação feminina nas proposições do Plano Diretor. Ela explica que a presença delas nesse debate é necessária, porque a transformação urbana não pode ser pensada apenas pela ótica masculina. “O homem se desloca na cidade diferente das mulheres. Ele se locomove principalmente de forma pendular, do trabalho para casa e vice-versa. As mulheres andam mais devido às suas múltiplas tarefas. Trabalham, pegam os filhos na escola, levam a mãe ou sogra ao médico, fazem compras. São elas que empurram as cadeiras de rodas e os carrinhos de bebê pelas calçadas. Logo, estão muito mais sujeitas às violências nos espaços públicos”. Lalesca dos Santos, universitária e funcionária da Universidade de Pernambuco, é uma das participantes da representação civil nas discussões do novo Plano Diretor do Recife. Diante da insegurança da cidade, nos seus deslocamentos, diários ela segue de transporte público até uma região de grande movimento e completa sua viagem chamando um motorista via aplicativo até a porta de sua casa. A razão disso? Medo. “Não nos sentimos seguras na cidade. Isso não é apenas no Recife. O problema é cultural e estruturante do nosso País. O maior temor é de ser violentada. É além do assalto, da retirada de um bem. É uma questão de dignidade feminina”, explica. O estudo do YouGov apontou que 44% das brasileiras já tiveram seus corpos tocados em público. Uma das defesas das mulheres é por espaços públicos com mais pessoas e ruas mais iluminadas, por exemplo. “A cidade não é segura para ninguém, mas o Recife é um lugar muito escuro. Nós denunciamos muito isso. Somos assediadas nos transportes públicos e nas ruas, principalmente à noite. As periferias seguem lutando por melhorias nas políticas públicas”, afirma Ediclea Santos, coordenadora geral do Espaço Mulher, que funciona no bairro de Passarinho, na zona norte do Recife. . . Cida Pedrosa afirma que há premissas básicas para uma cidade ser segura. “É preciso obedecer a alguns critérios arquitetônicos que são comprovados mundialmente. Por exemplo, a cidade precisa ter uma iluminação para a altura do pedestre, para as calçadas. No Recife, a iluminação nas ruas é para os carros”, afirma. Foi sugerido, ainda, que o poder público mapeie as áreas subutilizadas para que sejam ocupadas por praças e postos de saúde, por exemplo, pois os terrenos baldios aumentam o risco da mulher ser vítima de violência. “Toda área com mais gente é menos violenta. É importante incentivar espaços de usos mistos. Quanto mais múltiplo e mais usado, mais seguro será. Ter prédios residenciais com a face baixa ocupada por comércios, academia, com uma fachada viva, ao invés de um muro de três metros, dá uma maior sensação de segurança”, diz Pedrosa. . . Além disso, está na pauta das mulheres a ampliação dos investimentos na infraestrutura viária e de transporte público, como nas paradas e na melhoria dos serviços de ônibus e metrô, de forma a reduzir a superlotação, que é um ambiente mais propício para o assédio. Mas as sugestões foram para além da mobilidade. Segundo Lalesca, foi sugerido que no caso de divórcio dos casais, a titularidade dos terrenos seja das mulheres. “É uma proposta de regularização fundiária, pois hoje, quando acontece a separação, as mulheres ficam com a guarda da crianças e os homens com a posse dos bens. Isso foi discutido e colocado no Plano Diretor”, informa. As participantes das discussões prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam também aumentar a oferta de creches e escolas em áreas indicadas pela população feminina. A inclusão de propostas com essa perspectiva de gênero para o Plano Diretor do Recife foi considerada por Cida Pedrosa um passo importante na luta das mulheres pelo seu espaço nas cidades. A aprovação da lei e o acompanhamento das transformações nas áreas urbanas são os passos seguintes nessa caminhada que não é só delas. Para saber mais sobre a tramitação do plano diretor e acerca das propostas das mulheres, acesse: www.planodiretordorecife.com.br *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Qual o futuro da internet?

Em 2019, a internet completa 50 anos, se considerarmos a sua origem a partir da Arpanet em 1969, uma rede militar que unia laboratórios nos EUA. No Brasil, a internet chegou comercialmente há 25 anos. Mas o que é a internet hoje e qual o seu futuro? Mais da metade da população mundial acessa a internet, de acordo com o relatório Digital in 2018, da Hootsuite e We Are Social, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. São mais de 4 bilhões de pessoas conectadas à rede, enquanto a população global é de aproximadamente 7,6 bilhões de seres humanos. O Catar e os Emirados Árabes Unidos são os países com maior percentual da população conectada: 99%. Logo em seguida estão Kuwait, Bermuda, Bahrain, Islândia, Noruega, Andorra e Luxemburgo, todos com 98% de sua população online. No lado dos países menos conectados, estão a Coreia do Norte (0,06%), Eritreia (1%) e Níger (4%). O Brasil está no meio desse ranking, com 64,7% da população conectada, cerca de 116 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE. Se o indicador for velocidade, a Noruega, com 61,2 Mbps, lidera o ranking. Logo depois estão Malta (54,4 Mbps) e Holanda (54,2 Mbps). Entre os países com as menores velocidades, estão Bangladesh (5,2 Mbps), Líbia e Iraque (ambos com 4,2 Mbps). Mais uma vez o Brasil está no meio do ranking, com 24,9 Mbps de velocidade média, considerando a banda larga fixa, segundo dados da SpeedTest. Mas o que vai acontecer com a internet nos próximos 50 anos? A primeira tendência é que a penetração da internet deve aumentar constantemente, atingindo a maioria absoluta da população mundial nesse período. A grande força motriz dessa expansão será a internet móvel. A segunda tendência é que a internet será invisível. Estará em todos os lugares e só sentiremos a sua presença quando ela faltar, assim como já acontece com a energia elétrica, que está presente na maioria das residências e em quase 100% das empresas e instituições governamentais. A terceira e mais importante tendência é que a internet estará também nas coisas e não somente em computadores, smartphones e relógio, como vemos atualmente. A Internet das Coisas (IOT) vai conectar quase tudo: automóveis, eletrodomésticos, sinais de trânsito, prateleiras de supermercado, roupas e muitas outras coisas que ainda serão inventadas. Será a era da internet onipresente.

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