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Feira orgânica invade os jardins da Refazenda dos Aflitos em dezembro

A estilista Magna Coeli manda avisar que todas as quintas-feiras de dezembro, a partir das 17h, você encontrará insumos orgânicos de qualidade nos jardins da sua Refazenda, do bairro Aflitos. A empreitada celebra o lançamento de Cor de Agrião, coleção de verão da marca, e reforça a parceria com a Comadre Fulozinha, empresa especializada em insumos orgânicos. “Ficamos felizes e surpresos com a adesão na primeira feirinha que organizamos, no dia 29 de novembro, e resolvemos criar um calendário fixo em dezembro, todas as quintas, para atender essa demanda ociosa aqui no bairro”, comenta Marcos Queiroz, empresário que ao lado de Magna Coeli comanda a Refazenda. “É uma forma de partilhar um estilo de vida que gira em torno de escolhas mais sustentáveis e consciente. Da moda à mesa. Podemos adiantar que este projeto já está no nosso calendário de 2019”, resume. A Feira Orgânica da Refazenda acontecerá nos dias 06, 13, 20 e 27 de dezembro, a partir das 17h, nos jardins da loja da Rua Teles Junior 849, Aflitos. Cor de Agrião:O verão 19 da Refazenda buscou inspiração nas feiras orgânicas para criar uma perfeita combinação de design e sustentabilidade. “Qualidade, conforto e estilo foi a tríade da nossa Cor de Agrião, que abusou também das cores alegres e tramas naturais das feiras orgânicas” comenta Magna Coeli. “Tem sido uma busca constante da nossa marca se reconectar com a natureza e investir em moda consciente e duradora. Esta coleção é mais um capítulo da nossa história, desta busca. A feira orgânica tem muito disso. A cultura do orgânico prega o respeito à terra, aos produtos, aos produtores e seus consumidores. É o que a Refazenda acredita”, resume. Cor de Agrião surge como uma brisa tropical com sua cartela rica de cores e tecidos leves e naturais. A coleção conta com peças clássicas das araras da Refazenda, como macacões, saias e pantacourts, que foram repaginadas com novos detalhes e modelagens.

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Estudo recomenda plantio sustentável para garantir segurança alimentar

Especialistas alertam que o desmatamento de florestas para abrir áreas de plantio não é solução para garantir segurança alimentar para a população mundial. Em relatório divulgado nesta quarta-feira (5) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-24), na Polônia, a organização ambiental norte-americana World Resources Institute (WRI) mostra que é possível aumentar a produção de alimentos e alcançar as metas ambientais. O estudo foi feito em parceria com o Banco Mundial e a ONU Meio Ambiente e apresenta soluções para garantir de forma sustentável a alimentação de pelo menos 10 bilhões de pessoas, projeção populacional para o ano de 2050. Atualmente, o planeta tem 7,5 bilhões de habitantes. Para atingir o objetivo de alimentar toda a população de forma sustentável, o estudo sugere aumentar as safras e produzir mais leite e carne na mesma quantidade de terra e aumentar a eficiência do uso de animais e insumos de fertilizantes. Os especialistas também sugerem melhorias na produtividade dos pequenos agricultores nos países em desenvolvimento e que os governos vinculem ganhos de produtividade e rendimento às iniciativas de proteção de florestas e outras áreas naturais. Os pesquisadores ressaltam que se não houver um esforço de adaptação no modo de produção de alimentos, as emissões de carbono pela agricultura e outras atividades que usam a terra passem de 25% de todo o volume global de emissões para 70%. Para os autores do estudo, esse aumento seria inadmissível. Um dos problemas observados no relatório é a migração da agricultura para terras ricas em carbono e biodiversidade, como florestas tropicais baixas. Segundo o relatório, a produção de carne de ruminantes, como boi, cordeiro e cabra, requer dois terços da área agrícola global e contribuem com aproximadamente metade do volume de carbono emitido pela agricultura e de outros usos da terra. Só na dieta alimentar dos Estados Unidos, o estudo aponta que as carnes bovina, ovina e caprina são responsáveis por quase toda a emissão de alimentos e fornecem apenas 3% de calorias. O relatório recomenda que o consumo deste tipo de carne seja limitado a 1,5 porção por pessoa e por semana. A sugestão representa 40% menos do que é consumido hoje por 2 milhões de consumidores. Outra recomendação dos pesquisadores é dobrar ou até quadruplicar a produtividade da pecuária em terras mais úmidas do mundo, além de adotar inovações tecnológicas nos métodos agrícolas. (Da Agência Brasil)

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Caminhada sobre o Estilo Arquitetônico do Ferro no Recife acontece domingo

O grupo Caminhadas Domingueiras fará no próximo dia domingo, dia 9 de dezembro, o circuito do Estilo Arquitetônico do Ferro no Recife. O ponto de partida será no Cais da Alfândega. Conduzido pelo arquiteto e consultor Francisco Cunha, os participantes passarão pelos Bairros de Santo Antônio e São José, com visitas no Mercado de São José, na Casa da Cultura e no Museu do Trem. Não é necessária inscrição para acompanhar o grupo. Serviço Data: Domingo 09.12.18 Ponto/Hora de Encontro: Cais da Alfândega, em frente ao Shopping Paço Alfândega, junto à estátua do poeta Ascenso Ferreira sentado, às 8h. Percurso: Bairros de Santo Antônio e São José com visitas ao Mercado de São José e à Casa da Cultura. Encerramento: visita ao Museu do Trem, na antiga Estação Central que está comemorando 130 anos de inaugurada. Hora Prevista de Finalização: 11h.

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Empresas sexistas perdem dinheiro e oportunidades (por Beatriz Braga)

*Por Beatriz Braga Se você não enxerga diversidade no trabalho como uma necessidade, você não está apenas atrasadx socialmente, como também corre risco de estar perdendo dinheiro e oportunidade de crescimento. Tive a chance de ir ao Web Summit - uma das maiores conferências tecnológicas do mundo que aconteceu no começo do mês em Lisboa - e o assunto “disparidade de gênero” foi recorrente. Que privilégio ouvir tantas líderes - de vários países e etnias - tocando na ferida do ‘gender gap’ em um evento cujo setor é dominado por homens. As pesquisas mostram o óbvio: quanto mais uma empresa é diversa, mais demandas e mais públicos poderá acolher com eficiência. Mais diversidade, mais lucro. O avanço na igualdade salarial de homens e mulheres traria uma injeção de 12 trilhões de dólares na economia global até 2025 segundo o estudo da McKinsey Global Institute. No entanto, apesar do tema já ser tratado há dez anos, a distância entre homens e mulheres está aumentando. Mulheres continuam a ser pagas, em média, 20% menos (Global Wage Report) mesmo com níveis de educação superiores e a previsão para que essa diferença seja eliminada são de mais de dois séculos para frente. O problema é que, além das mulheres ganharem menos, homens tendem a ter seus salários aumentados com mais rapidez. Além disso, temos menos acessos às indústrias onde se ganha melhor e somos mais propensas a trabalhos de meio período, a dar um tempo no emprego por conta da maternidade e a dedicarmos mais energia à casa e à família. Uma das grandes dificuldades, como explica Randi Davis (United Nations Development Programme), é que as barreiras continuam por toda vida útil de trabalho, inclusive em escalas subjetivas. Davis pede atenção ao “unconscious bias” (preconceito inconsciente) por parte dos colegas de trabalho que impedem os avanços das mulheres dentro das empresas. É o que mostra o case de “Heidi e Howard”. Uma mesma tese científica assinada por esses dois nomes diferentes foi posta sob análise para uma turma da Escola de Negócios de Havard, para a qual foram feitas perguntas sobre o teor do trabalho e do suposto autor(a). O resultado: o projeto foi classificado igualmente como bem feito e eficaz, porém os estudantes estariam dispostos a trabalhar com Howard, mas não com Heidi, sobre quem diziam “merecer menos”, ser “menos agradável” e “mais egoísta” que seu concorrente. A pesquisa foi realizada depois com outros nomes e obteve a mesma conclusão, simpatia e sucesso estão correlacionados apenas para homens. Heidi Roizen - que inspirou o estudo - é uma executiva do Vale do Silício que disse ter aprendido que mulheres precisam saber que vão decepcionar por serem bem sucedidas. Esse quadro e o fato de que líderes homens são a grande maioria no mundo (um estudo da CIPD mostrou que os executivos-chefes das maiores empresas listadas na bolsa de Londres têm mais probabilidade de serem chamados Dave do que de serem do sexo feminino), nos leva a uma verdade inconveniente, dita pela diretora do Women´s Forum Chiara Corazza: “A primeira coisa a ser feita é convencer os homens de que mulheres são capazes e vão trazer performance e valor para seus negócios”, afirma. É preciso, pois, um comprometimento dos altos escalões. Susie Wee, vice-presidente da Cisco Systems, possui um time no qual mais da metade são mulheres, num campo de atuação bem sexista, o setor tecnológico. “É possível”, diz ela. Para começar, a expert sugere que os líderes requisitem listas de candidatos 50%-50% (metade mulheres, metade homens) e escolher, dentre eles, xs melhores. “Um dos nossos VPs fez isso e acabou com duas executivas fenomenais contratadas. A igualdade no começo do processo alargou os padrões”. Para Susie, os detalhes também fazem a diferença, como o dia que precisou levar o filho bebê para uma conferência e foi bem recebida pelo chefe. No Web Summit, muitas palestrantes fizeram um convite às empresas de tecnologia: ferramentas inteligentes devem fazer a diferença nesse processo de mudança. “Precisamos tornar as vida das mulheres trabalhadoras mais flexíveis”, diz Chiara Corazza, uma vez que os ambientes corporativos foram pensados para as demandas masculinas. Algumas ideias interessantes surgiram para compor o dia-a-dia das grandes corporações: um aplicativo que meça a quantidade de vezes em que a mulher é interrompida nas reuniões (vide o maravilhoso “arementalkingtoomuch.com”); outro que possa medir a quantidade de ideias vinda de mulheres e se elas são reconhecidas; e a chamada talvez mais importante: “financiem mulheres!”, aconselhou Randi Davis à plateia. “Eu conheci profissionais fantásticas aqui e elas dizem que é muito, muito difícil conseguir financiamento, recursos e acesso à indústria tecnológica”, completou. É válido lembrar que o esforço do meio privado não será eficiente se o governo não se comprometer com as grandes causas. Chiara falou sobre o caso da França. “Há 5 anos, existia menos de 8% mulheres nas diretorias. Hoje são 40% de líderes, somos o número 1 do planeta por conta da lei. Mas as mulheres foram preparadas para isso” afirma, lembrando que a sociedade precisa criar líderes desde crianças. Enquanto o país de Macron subiu de 20ª para 11ª no ranking de igualdade do Fórum Econômico Mundial entre 2006 e 2017, o Brasil caiu da 67ª para 90ª. Sobre algumas das assertivas franceses temos: o primeiro escalão de governo dividido igualmente; garantia de licença maternidade paga pelo governo; o orçamento do órgão que combate a desigualdade cresceu 13% em 2017 e um sistema de penalidades financeiras para setor público e privado que descumprirem as obrigações de paridade de gênero. Toda vez que eu ouvi, durante o Web Summit, que o cerne da questão está no exemplo que as grandes empresas e o governo devem fazer para criar um mundo mais diverso, lembrei de Bolsonaro afirmando que não pagaria o mesmo salário para homem e mulher ou que sua filha foi fruto de uma fraquejada. Se não podemos esperar que o exemplo venha de cima no Brasil, pois então comecemos de baixo, ensinando a cada garota a nosso alcance que números, ciência, política

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Porto de Suape retoma dragagem do canal de acesso ao estaleiro Vard Promar

A dragagem para aprofundar e alargar o canal de acesso ao estaleiro Vard Promar, no Porto de Suape, será retomada em até 20 dias. A obra estava parada desde abril passado por problemas técnicos e deverá ser concluída em fevereiro do próximo ano. Com a dragagem, o canal passará a ter profundidade de -9 metros e extensão aproximada de 1.000 metros, permitindo o acesso de navios petroleiros e de minério, ampliando a capacidade operacional do Porto de Suape dentro dos padrões internacionais. “A retomada dos serviços é de fundamental importância para o Vard Promar e para Suape. O estaleiro está concorrendo no processo licitatório da Marinha para construir as quatro corvetas e essa obra, sem dúvida, pode ajudar nesse processo de escolha, uma vez que deixa o estaleiro ainda mais competitivo”, afirmou Carlos Vilar, presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. Futuramente, outra dragagem será executada para aprofundar para -11 metros, aumentando a capacidade do estaleiro para fazer reparos em embarcações. Os materiais retirados do fundo do mar são depositados na ilha de Cocaia para terraplanar o local onde será o construído o Terminal de Minérios, diminuindo os custos com terraplenagem na ilha. A obra possui todas as licenças ambientais e de operação, além de um plano de controle e monitoramento ambiental, seguindo todas as diretrizes dos órgãos de controle. Até o início de 2019, a administração de Suape espera licitar outra obra de dragagem. “Vamos dragar o porto interno, aumentando a profundidade dos cais 1, 2, 3, 4 e 5 para -15,5 metros, além da bacia de evolução. O projeto executivo está em processo de conclusão e faremos a obra com recursos próprios”, concluiu Vilar.

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Ipea: 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 23% dos jovens brasileiros não trabalham e nem estudam (jovens nem-nem), na maioria mulheres e de baixa renda, um dos maiores percentuais de jovens nessa situação entre nove países da América Latina e Caribe. Enquanto isso, 49% se dedicam exclusivamente ao estudo ou capacitação, 13% só trabalham e 15% trabalham e estudam ao mesmo tempo. As razões para esse cenário, de acordo com o estudo, são problemas com habilidades cognitivas e socioemocionais, falta de políticas públicas, obrigações familiares com parentes e filhos, entre outros. No mesmo grupo estão o México, com 25% de jovens que não estudam nem trabalham, e El Salvador, com 24%. No outro extremo está o Chile, onde apenas 14% dos jovens pesquisados estão nessa situação. A média para a região é de 21% dos jovens, o equivalente a 20 milhões de pessoas, que não estudam nem trabalham. O estudo Millennials na América e no Caribe: trabalhar ou estudar? sobre jovens latino-americanos foi lançado hoje (3) durante um seminário no Ipea, em Brasília. Os dados envolvem mais de 15 mil jovens entre 15 e 24 anos de nove países: Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Nem-nem De acordo com a pesquisa, embora o termo nem-nem possa induzir à ideia de que os jovens são ociosos e improdutivos, 31% dos deles estão procurando trabalho, principalmente os homens, e mais da metade, 64%, dedicam-se a trabalhos de cuidado doméstico e familiar, principalmente as mulheres. “Ou seja, ao contrário das convenções estabelecidas, este estudo comprova que a maioria dos nem-nem não são jovens sem obrigações, e sim realizam outras atividades produtivas”, diz a pesquisa. Apenas 3% deles não realizam nenhuma dessas tarefas nem têm uma deficiência que os impede de estudar ou trabalhar. No entanto, as taxas são mais altas no Brasil e no Chile, com aproximadamente 10% de jovens aparentemente inativos. Para a pesquisadora do Ipea Joana Costa, os resultados são bastante otimistas, pois mostra que os jovens não são preguiçosos. “Mas são jovens que têm acesso à educação de baixa qualidade e que, por isso, encontram dificuldade no mercado de trabalhos. De fato, os gestores e as políticas públicas têm que olhar um pouco mais por eles”, alertou. Políticas públicas A melhora de serviços e os subsídios para o transporte e uma maior oferta de creches, para que as mulheres possam conciliar trabalho e estudo com os afazeres domésticos, são políticas que podem ser efetivadas até no curto prazo, segundo Joana. Com base nas informações, os pesquisadores indicam ainda a necessidade de investimentos em treinamento e educação e sugerem ações políticas para ajudar os jovens a fazer uma transição bem-sucedida de seus estudos para o mercado de trabalho. Considerando a incerteza e os níveis de desinformação sobre o mercado de trabalho, para eles [jovens] é essencial fortalecer os sistemas de orientação e informação sobre o trabalho e dar continuidade a políticas destinadas a reduzir as limitações à formação de jovens, com programas como o Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Os programas de transferências condicionadas e bolsas de estudo obtiveram sucesso nos resultados de cobertura”, diz o estudo. De acordo com o Ipea, o setor privado também pode contribuir para melhorar as competências e a empregabilidade dos jovens, por meio da adesão a programas de jovens aprendizes e incentivo ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais requeridas pelos empregadores, como autoconfiança, liderança e trabalho em equipe. No Brasil, por exemplo, segundo dados apresentados pelo Ipea, há baixa adesão ao programa Jovem Aprendiz. De 2012 a 2015, o número de jovens participantes chegou a 1,3 milhão, entretanto esse é potencial anual de jovens aptos para o programa. É preciso ainda redobrar os esforços para reduzir mais decisivamente a taxa de gravidez de adolescentes e outros comportamentos de risco fortemente relacionados com o abandono escolar entre as mulheres e uma inserção laboral muito precoce entre os homens. Conhecimento e habilidades As oportunidades de acesso à educação, os anos de escolaridade média, o nível socioeconômico e outros elementos, como a paternidade precoce ou o ambiente familiar, são alguns dos principais fatores que influenciam a decisão dos jovens sobre trabalho e estudo, de acordo com a pesquisa. Em todos os países, a prevalência de maternidade ou paternidade precoce é maior entre os jovens fora do sistema educacional e do mercado de trabalho. A pesquisa traz variáveis menos convencionais, como as informações que os jovens têm sobre o funcionamento do mercado de trabalho, suas aspirações, expectativas e habilidades cognitivas e socioemocionais. Para os pesquisadores, os jovens não dispõem de informações suficientes sobre a remuneração que podem obter em cada nível de escolarização, o que poderia levá-los a tomar decisões erradas sobre o investimento em sua educação. No caso do Haiti e do México, essa fração de jovens com informações tendenciosas pode ultrapassar 40%. A pesquisa aponta ainda que 40% dos jovens não são capazes de executar cálculos matemáticos muito simples e úteis para o seu dia a dia e muitos carecem de habilidades técnicas para o novo mercado do trabalho. Mas há também resultados animadores. Os jovens analisados, com exceção dos haitianos, têm muita facilidade de lidar com dispositivos tecnológicos, como também têm altas habilidades socioemocionais. Os jovens da região apresentam altos níveis de autoestima, de autoeficácia, que é a capacidade de se organizar para atingir seus próprios objetivos, e de perseverança. De acordo com a pesquisa, os atrasos nas habilidades cognitivas são importantes e podem limitar o desempenho profissional dos jovens, assim como a carências de outras características socioemocionais relevantes, como liderança, trabalho em equipe e responsabilidade. Soma-se a isso, o fato de que 70% dos jovens que trabalham são empregados em atividades informais. Entre aqueles que estão dentro do mercado formal há uma alta rotatividade de mão de obra, o que desmotiva o investimento do empregador em capacitação. Realidade brasileira No Brasil há cerca de 33 milhões de jovens com idade entre 15 e 24 anos, o que corresponde a mais de 17%

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Curta pernambucano mostra a força de mulheres da Ilha de Deus

Situada numa grande reserva de estuário entre os bairros da Imbiribeira e do Pina, a Ilha de Deus é exemplo de resistência. Resistência atrelada à força de mulheres que de tanto pelejar por melhores condições de vida, vêm acumulando conquistas como a construção de um conjunto habitacional e de uma ponte, cujo nome não poderia ser outro: Ponte Vitória das Mulheres. Com produção da Tarrafa Produções, o curta de estreia de Anna Andrade, Entremarés, acompanha a rotina de três irmãs que adotaram a ilha como lar e fazem do mangue fonte valiosa de sustento. Através das lentes de Adalberto Oliveira, diretor de fotografia, o tempo parece correr devagar, conforme o ritmo do vento que balança as folhas dos coqueiros e faz dançar a vegetação dos manguezais. Do brilho negro das conchas que sobram da extração do sururu ao pouso de pássaros sobre a lama do mangue, imagens que mais parecem obras de um artista plástico. Em entrevista à Revista Algomais, a diretora Anna Andrade conta detalhes do projeto e revela como sua relação com a Ilha de Deus e com os moradores do local serviu de inspiração para a realização do curta.   O que te inspirou a falar sobre a Ilha de Deus? Como surgiu o projeto? Eu moro na Imbiribeira desde pequena, tenho 35 anos. Em toda minha vida sempre ouvi falar que a Ilha de Deus era um lugar muito perigoso. Na época, ela era uma comunidade toda feita de palafita, a ponte que ligava a ilha para o lado de cá era uma ponte de madeira. Tenho vários amigos incríveis, tanto na vila quanto na ilha e cresci ouvindo histórias de violência e vivenciando outras experiencias. Sempre foi uma coisa que talvez mais nova não tenha me atentado, mas já devia ser um incomodo. Em 2009, começaram a construção da ponte Vitória das Mulheres e, na sequência, a construção do conjunto habitacional da ilha. Foi nessa época que comecei a me envolver com cultura. Sempre trabalhei com música e literatura, nunca com cinema. Em 2014, comecei a participar de várias oficinas, de roteiro, produção, direção e numa dessas oficinas decidi escrever sobre a ilha. Sempre foi muito latente a força das mulheres nesse espaço, a luta por moradia, por saneamento básico e pela melhoria da sua realidade. E quando rolou essa transformação, eu achava que não poderia falar sobre outro lugar que não a Ilha de Deus. A força da mulher é muito arraigada nesse espaço e foi isso que me motivou a escrever o roteiro do Entremarés. Qual o maior desafio enfrentado durante a produção do curta? Na verdade, não teve muito desafio, pois desde sempre tenho relação com o espaço, com a comunidade, relação estabelecida com as meninas que aparecem no curta, desde o começo da pesquisa. Não surgiram muitas dificuldades. Tive o cuidado de levar a equipe do filme para a ilha e quando fomos gravar, ficamos a semana inteira, porque uma coisa é você ir passar o dia lá, outra é dormir e acordar com os sons do lugar. A ilha é um espaço singular: na parte do conjunto habitacional há sempre muito barulho de criança, do sururu, de tudo, e quando você se desloca para os viveiros, é um oásis, é barulho de pássaros, de mato, mas também barulho de nada (nem sei se isso existe!). Gosto muito de ir pra lá e gosto muito dessa sensação do muito e do nada. Não teve muito desafio, pois a galera já sabia que eu queria fazer o filme desde 2015 e quando saí pra gravar, rolou um movimento incrível de ajuda, de companheirismo e colaboração de todos os moradores e moradoras da ilha. O maior desafio não foi produzir o filme por lá, mas sim trazê-lo para fora e fazer com que esse estereótipo de lugar violento seja quebrado.   Das histórias e vivências que você ouviu das mulheres da Ilha de Deus, qual a que mais mexeu com você? Foram muitas histórias emocionantes que talvez eu nem possa contar, pois são histórias muito particulares, de momentos em que elas abriram o coração mais do que a gente esperava e que sensibilizou muito a gente. Talvez isso esteja de alguma forma no filme. Do que aparece no curta, posso destacar dois momentos: o primeiro é o que Ginha revela que nunca teve nada e quando queria brincar de Barbie com as amigas, vinha para a Pinheiros, uma avenida perto de onde moro e que antigamente tinha casas enormes de muita gente rica que jogava muita coisa fora. Elas pegavam Barbies quebradas para brincar. Se desdobra no momento em que diz que hoje a filha tem tudo, tem Barbie, tem tablet. Outro momento pesado dos relatos das meninas é quando Sandra fala sobre a época em que a mãe delas morreu e ela tinha de ir à maré pescar para dar de comer à Rita, a caçula. Elas só podiam escolher uma refeição por dia. Se for possível revelar agora, quais os projetos para o futuro? Algum longa mais adiante? Sobre o futuro, aprovei outro curta no Funcultura deste ano, se chama Chapéu de Fogo, que é sobre a SOBAC, a Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo de Santo Agostinho. Ela já tem 67 anos em atividade, a única da Região Metropolitana. O doc vai trabalhar essa relação dos grupos de bacamarte, desse em específico, em meio a todo crescimento e empresas que se instauraram na cidade, e como eles conseguem integrar um grupo de resistência ainda nesse tempo em que vivemos.

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Câncer, uma doença crônica no futuro?

Num futuro próximo, as chances de cura do câncer serão ainda maiores do que as verificadas nos tratamentos atualmente. E aqueles pacientes que não puderem ser curados viverão como se fossem portadores de uma doença praticamente crônica. “Isto é, eles poderão ter um tempo de sobrevida muito maior, de longos anos, com qualidade de vida”, estima Bruno Pacheco, oncologista clínico do Hospital Jayme da Fonte. Essa perspectiva otimista baseia-se nos avanços já ocorridos na terapia e diagnóstico dos tumores. “Temos observado uma mudança grande na oncologia nas últimas duas décadas”, constata Fernando Moura, oncologista do Real Instituto de Oncologia do Hospital Português. No campo do tratamento, por exemplo, Moura lembra que durante 20 anos, os pilares do arsenal terapêutico contra o câncer baseavam-se na quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Mas descobertas na área da genética e sobre o sistema imunológico (defesa do organismo) levaram ao surgimento de duas novas modalidades terapêuticas que vem revolucionando a maneira de tratar o câncer: a terapia alvo molecular e a imunoterapia. Para entender como funcionam esses tratamentos é necessário primeiro compreender que o câncer surge quando células saudáveis começam a se multiplicar descontroladamente. Em muitos casos isso acontece porque genes específicos dessas células sofrem uma mutação, o que faz com que proteínas sejam alteradas, resultando no crescimento celular descontrolado, formando o tumor. “O câncer de pulmão, por exemplo, pode ser causado por uma mutação genética na proteína conhecida como EGFR”, exemplifica Moura. Pesquisadores desenvolveram medicamentos capazes de atuar nesses genes alterados e interromper o crescimento anormal das células. Esse é o princípio da terapia alvo molecular e os remédios produzidos por esse processo causam menos efeitos colaterais do que a quimioterapia. Enquanto a terapia alvo molecular age na célula doente, a imunoterapia atua nos mecanismos de defesa do nosso organismo. Por que? Nos últimos cinco anos, pesquisadores descobriram que o sistema imunológico, por meio de células chamadas linfócitos T, é capaz de destruir as células cancerígenas. Acontece que muitos tipos de câncer burlam a atuação desses linfócitos T, por meio da expressão de proteínas específicas que avisam ao organismo que o sistema imunológico não precisa combater as células defeituosas. Dessa forma, o tumor continua a se proliferar. “Ou seja, ele bloqueia os nossos soldados que lutaram contra o câncer. Sem a ação deles, o tumor começa a crescer novamente”, explica Pacheco. A imunoterapia nada mais é do que um tratamento que liberta nossos soldados, isto é, nossos linfócitos T, para que voltem a atacar os tumores. É o próprio organismo se defendendo das células cancerígenas. Por ter baixa toxicidade, a imunoterapia causa menos efeitos colaterais que a quimioterapia. “Esses medicamentos também apresentam uma ótima resposta e oferecem maior sobrevida do que o tratamento quimioterápico”, ressalta Pacheco. Em alguns casos, ambos os tratamentos são empregados conjuntamente, o que tem mostrado resultados excelentes, de acordo com os especialistas. “Hoje temos pacientes tratados com imunoterapia, que há dois anos sofreram metástases (propagação do tumor para outras áreas do corpo), que estão controladas, sem sofrer com efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou queda de cabelo”, garante Fernando Moura. É o caso da professora, socióloga e matemática aposentada, Odesina Mello, 69 anos, diagnosticada com câncer de pulmão em 2015. “Fumei durante 35 anos. O tumor foi detectado no lado esquerdo e havia metástase no lado direito, por isso, o médico me disse que não adiantava fazer a cirurgia”, relata. Odesina foi submetida ao tratamento quimioterápico em 2016. “Na época meu cabelo caiu e sentia muita vontade de vomitar”, relembra a professora que iniciou a imunoterapia em novembro de 2017. Ela não sofre mais com vômitos nem com queda de cabelo, mas costuma sentir dores nas articulações e tontura, o que não chega a prejudicar muito sua qualidade de vida. “Vou ao cinema, à praia e leio muito, além de fazer cursos no centro espírita que frequento. O tumor está diminuindo. O médico disse que ficarei uns dois anos em tratamento”. Além de alguns tipos de câncer de pulmão como o que acometeu Odesina, a imunoterapia tem sido eficaz no tratamento de tumores de rim e do melanoma (um dos mais agressivos cânceres de pele). “Certamente vão surgir muitas outras indicações porque essa é uma área do tratamento que está em ebulição”, prevê Fernado Moura. E são justamente outras indicações da imunoterapia que têm sido o objeto da pesquisa do cirurgião oncológico Mário Rino Martins, do HCP (Hospital do Câncer de Pernambuco). Ele estuda especificamente o câncer de estômago, cujos tratamentos convencionais têm pouca eficácia nos estágios mais avançados do tumor. O estudo faz parte da tese de doutorado do médico, que está sendo realizada por meio de uma parceria entre o HCP, Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira) e o A.C. Camargo Cancer Center. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Pesquisa Translacional do Imip, sob a orientação de Leuridan Torres, coordenadora do laboratório, com apoio Financeiro da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e do DECIT/Ministério da Saúde. O pesquisador investiga a molécula de proteína OX-40, presente nos linfócitos, e a capacidade dela de ativar essas células de defesa contra o câncer. O estudo foi feito com 58 pessoas. Dessas, 24 eram pacientes do HCP e 34 não tinham a doença. Ao comparar os dois grupos, constatou-se que aqueles que não eram portadores do tumor possuíam uma quantidade maior dessa proteína. Agora resta saber se a estimulação do sistema imunológico do paciente a partir da ativação da proteína OX-40, pode ser um tratamento eficiente. “Descobrimos o defeito, agora queremos saber se podemos fazer o conserto”, compara o pesquisador que também é membro do Rico (Real Instituto de Cirurgia Oncológica). “Isso significa criar um medicamento imunoterápico que vai agir nessa molécula”, explica Leuridan Torres, acrescentando que os Estados Unidos já largaram na frente e pesquisam a criação desse produto farmacêutico. “Mas nós no Brasil, podemos também, futuramente desenvolver um fármaco”, afirma a orientadora, adiantando que o próximo passo da pesquisa é investigar outras proteínas e também as plaquetas presentes no sangue como veículo

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Nada de sequelas na retirada da próstata

O avanço tecnológico no combate ao câncer de próstata tem feito toda a diferença tanto no diagnóstico, como no tratamento. Mais de 90% dos casos de câncer podem ser revertidos se a doença for detectada em sua fase inicial. Para interromper a propagação do tumor e aumentar as chances de cura, é necessária, em muitos casos, a retirada total da próstata, o que, porém, pode provocar disfunção erétil e incontinência urinária. Médico urologista do Hospital Esperança e doutor em cirurgia do câncer de próstata, Misael Wanderley aponta que a chamada cirurgia robótica aumenta as chances de preservação da função erétil e a manutenção da continência. “O procedimento utiliza uma tecnologia capaz de tornar o processo cirúrgico bem mais preciso, menos invasivo e com maior possibilidade de preservação de estruturas que não necessitam ser removidas”, explica o especialista. A prostatectomia (retirada da próstata) é realizada por meio da técnica laparoscópica (ou seja, por vídeo), utilizando um sistema de braços robóticos de ampla precisão controlados pelo cirurgião. “Uma câmera permite ao médico ter uma visão tridimensional do corpo do paciente, algo semelhante a um filme em 3D", explica Tibério Moreno Júnior, doutor em urologia pela Universidade São Paulo. "Pinças robóticas se articulam de forma semelhante ao punho do cirurgião e isso permite muito mais precisão na operação. A articulação dos nervos da ereção permanece intacta”, acrescenta o urologista. Na cirurgia convencional, havia a necessidade de realizar o corte do umbigo até a raiz o pênis, o que gerava dor, cicatrizes e requeria um longo tempo de internamento com o uso da sonda. O paciente só retornava às atividades cerca de dois meses após o procedimento. “Já com a tecnologia robótica, são apenas de cinco a seis furos minúsculos e a dor pós-operatória é mínima. Esteticamente é ótimo e o tempo de recuperação é de pouco mais de duas semanas”, compara o médico. O procedimento robótico é responsável por uma taxa de cura de 90% a 95%, caso o câncer seja diagnosticado em sua fase inicial. De acordo com Tibério Júnior, a taxa de incontinência é de aproximadamente 2%; e a recuperação da ereção chega aos 80%. "Nenhuma outra técnica cirúrgica permite uma chance tão grande de melhoria". Misael Wanderley ressalva, porém, que quanto mais avançada está a doença maior são as chances de o enfermo sofrer a perda da ereção e da continência urinária. “Alguns métodos terapêuticos podem diminuir as chances de sequelas, mas os riscos dessas consequências não dependem exclusivamente de terapias avançadas, mas também de fatores ligados à doença em si e de sua extensão”, salientou. O gestor institucional do centro universitário Unibra, Airton Vasconcelos, 53 anos, aprendeu na prática a importância do tratamento precoce. Após 13 anos realizando os exames de rotina, foi diagnosticado com câncer de próstata. Os níveis da taxa de PSA (um marcador para o tumor) estavam elevados. “Foi quando o meu médico me pediu para fazer um acompanhamento a cada seis meses. Eu, como um bom brasileiro, passei um ano sem ir ao consultório, o que agravou bastante o quadro. Quando retornei à consulta, o teste acusou o dobro do tamanho da próstata e o estágio já estava bem avançado”, relembra Vasconcelos, que também é coordenador da pós-graduação de Inteligência Policial dos Estados de Pernambuco e Paraíba. Por muito pouco, Airton não sofreu uma metástase (propagação do tumor para outras regiões do corpo). “Se eu não tivesse acompanhado o caso, o câncer teria se espalhado para os outros órgãos, coisa de um mês e meio. É preciso deixar de lado o preconceito, o machismo e zelar pela saúde”, alertou, referindo-se ao exame de toque retal. O apoio que recebeu dos familiares foi fundamental para superar a doença e seguir a vida normalmente. “O suporte da minha família, principalmente da minha esposa, foi incondicional. Também sou muito grato à empresa onde trabalho, que me deu um grande presente ao pagar a minha cirurgia”. Após a operação, Airton preocupou-se com a possibilidade de sofrer com disfunção erétil e incontinência urinária. Porém, em pouco mais de duas semanas estava recuperado. “Claro que existiu aquela aflição, mas em 15 dias voltei ativamente a minha vida sexual. A cirurgia foi um grande sucesso”, comemora. FISIOTERAPIA A fisioterapia é outro recurso utilizado para tratar a incontinência urinária e disfunção erétil em pacientes submetidos à prostatectomia. De acordo com a fisioterapeuta Silvana Uchoa, professora da Unicap (Universidade Católica de Pernambuco) e da clínica Physios, existem exercícios de contração para o fortalecimento do assoalho pélvico, musculatura em forma de rede que vai do pênis ao ânus e sustenta bexiga, intestino e próstata. “São exercícios que chamamos de cinesioterapia”, explica Silvana. Outra técnica empregada é o biofeedback, cujo objetivo é fazer com que o homem tenha consciência dos músculos usados no controle da micção. Pode parecer estranho, mas a maioria das pessoas não conseguem contraí-los de forma consciente. “Colocamos eletrodos na região perineal, perianal ou intracavitório, que são conectados a um computador, permitindo ao paciente conferir em tempo real os exercícios de contração, relaxamento, fortalecimento e resistência do assoalho”, explica a professora. Outro meio é a eletroestimulação, na qual, eletrodos são colocados na região perineal, perianal ou intracavitório, que emitem correntes elétricas de baixa intensidade. O método atua diretamente no fortalecimento do assoalho pélvico. Esses métodos são mais eficazes se iniciados logo após a cirurgia, de acordo com Silvana “Quando isso acontece os resultados são excelentes. Comparado com o que víamos, o percentual de homens curados está aumentando”, afirma a especialista, indicado que a cada dez pacientes com casos sérios, cinco estão recuperando a boa função erétil com procedimentos fisioterápicos. *Por Marcelo Bandeira, da Revista Algomais (redacao@algomais.com | marcelobandeirafig@gmail.com)

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8 fotos antigas do Aeroporto do Recife

Um dos melhores avaliados do País em todas as pesquisas de satisfação dos passageiros, o Aeroporto dos Guararapes Gilberto Freyre tem uma longa história no transporte aéreo brasileiro. Selecionamos 8 imagens do antigo terminal, com destaque para algumas imagens com o ex-presidente Juscelino Kubitschek no final dos anos 50. Algumas imagens são do IBGE e a maioria é da própria Infraero. Em meados dos anos 20/30 do Século XX, a cidade do Recife era servida apenas por hidroaviões que pousavam entre a bacia do Pina (foz do rio Tejipió) e o Cais de Santa Rita. Contudo, não existe uma data precisa em que se construiu o aeroporto no bairro do Ibura. Durante a criação da Base Aérea do Recife (Barf) no ano de 1941, o aeroporto já estava funcionando na localidade, sob o nome de “Campo do Ibura”. O nome oficial foi dado em 02 de julho de 1948, quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra assinou o decreto 25.170-A, transformando o Aeroporto de Recife, localizado no Campo de Ibura, em Aeroporto Guararapes. A nomenclatura do aeroporto foi novamente alterada em 27 de dezembro de 2001, pela Lei nº 10.361, que instituiu a denominação de Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, em homenagem ao sociólogo, antropólogo, historiador, escritor e pintor pernambucano conhecido internacionalmente. Entre os acontecimentos que marcaram o terminal estão os desembarques do Papa João Paulo II, do grupo Menudo e da seleção Tetra Campeã Mundial de 1994 ao Recife. Foto do antigo terminal, sem data definida Duas imagens de Juscelino Kubitschek no terminal em 1958 Foto histórica do desembarque de passageiros no Recife Lado externo do Terminal de Passageiros, em 1958   Escada interna e acesso à área panorâmica do terminal Ampliação do Terminal em 1982 Imagem do antigo terminal

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