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Brasil passa pelo México e avança na Copa do Mundo

Brasil bateu o México por 2 x 0 e avança para as quartas de final da Copa do Mundo da Rússia. O time comandado por Tite apresentou sua melhor partida no torneio e deu poucas chances ao forte time mexicano. Com a classificação garantida, o Brasil aguarda o vencedor do duelo entre Bélgica e Japão, marcado para às 15h (de Brasília) desta segunda, para conhecer o adversário na próxima fase do Mundial. O duelo das quartas será disputado na Arena Kazan. O jogo O duelo começou bastante truncado e os mexicanos partiram para cima da Seleção Brasileira. Com uma defesa sólida, a equipe comandada por Tite não tinha problemas para neutralizar as jogadas e o goleiro Alisson quase não viu perigo ao gol que defende. Aos quatro minutos, Neymar arriscou de longe e deu o cartão de visitas ao goleiro Ochoa, que pulou no canto para fazer boa defesa. Vinte minutos depois, novamente o camisa 10 do Brasil fez grande jogada e obrigou o arqueiro mexicano, desta vez com a mão esquerda, a voar para evitar o gol. Aos 32, Jesus fez boa jogada e finalizou para outra grande defesa de Ochoa. Na etapa final, a Seleção Brasileira voltou ainda melhor. Logo aos dois minutos, Coutinho fez ótima jogada individual e mandou uma bomba. Ochoa, novamente, fez boa defesa. Três minutos mais tarde, o goleiro mexicano não conseguiu evitar o gol do Brasil. Neymar pegou a bola fora da área, fez bela jogada e deu lindo toque de calcanhar para Willian. O meia foi ao fundo e cruzou para o próprio Neymar entrar de carrinho e abrir o marcador. Aos 13, Paulinho recebeu de Fagner e bateu de primeira, obrigando Ochoa a voar para fazer a defesa. Quatro minutos depois, Willian fez jogada individual e botou arqueiro adversário para trabalhar novamente. Em vantagem, o Brasil passou a trocar passes de forma mais tranquila e seguiu bem no ataque. Já na marca dos 42, Fernandinho arrancou pelo meio e passou para Neymar. O camisa 10 invadiu a área e finalizou. Ochoa desviou e Roberto Firmino apareceu para marcar e liquidar a fatura.  

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46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses

Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses. A enquete mostrou que a maioria não buscou outra alternativa de crédito antes de entrar no limite do banco; 63% desconhecem valor dos juros cobrados. Uso foi destinado, principalmente, a cobrir imprevistos com saúde e pagar dívidas. Assim como o cartão de crédito, o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais populares entre os consumidores brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL em todo o país revela que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses ― sobretudo as classes A e B (29%) ―, sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e 20% a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período. Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis ou motos (18%). Outros 17%, entraram no cheque especial por descontrole no pagamento das contas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que o fato do serviço não exigir qualquer tipo de burocracia ou garantia acarreta no alto custo de uso. “Sem perceber, muitos entram no limite por achar que o recurso faz parte do seu saldo bancário. E no fim das contas, acabam pagando juros altos”, ressalta. Prova disso é que quase a metade dos entrevistados (45%) reconhece não ter analisado as tarifas e os juros ao utilizar o cheque especial, seja por que não pensou nisso na hora (20%) ou porque precisava muito do recurso e acabou contratando independentemente dos custos (19%). Resultado: a maioria dos entrevistados (63%) afirma desconhecer as taxas e os juros cobrados pelo uso do limite, principalmente as classes C, D e E (72%). Em contrapartida, 48% disse ter avaliado os custos cobrados na hora de usar. Inadimplentes Trinta por cento dos entrevistados já ficaram com nome sujo por não cobrir o limite do cheque especial.A inadimplência dos que recorrem ao limite do cheque especial e não conseguem cobri-lo levou um terço dos entrevistados (30%) a ter seu nome sujo. Dentre esses, 15% já regularizaram a situação e 14% permanecem negativados. De acordo com os especialistas do SPC Brasil, as mudanças nas regras do cheque especial que entraram em vigor ontem (1/7) prometem melhorar esse quadro — as instituições financeiras passarão a entrar em contato com os clientes que usarem mais de 15% do limite da conta por 30 dias consecutivos. Pela nova regra, os bancos deverão oferecer como alternativa um financiamento pessoal mais barato, com a possibilidade de parcelar a dívida. “A mudança vai ajudar a evitar o efeito bola de neve, principalmente para quem realmente enfrentou alguma emergência em um determinado mês. Entretanto, para aqueles que costumam fazer uso recorrente do cheque especial, é preciso ter em mente que estará trocando uma dívida por outra mais longa. Assim, o cuidado com os limites do orçamento continua sendo essencial para manter o equilíbrio das contas e evitar a inadimplência”, explica a Marcela Kawauti.  

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Programação de férias para crianças e adolescentes no Porto Digital

Julho é época de férias para muita gente, mas também pode ser um mês para aprender ainda mais. Durante o período, o Porto Digital estará com diversos cursos e atividades voltados para diferentes faixas etárias, com assuntos que abordam robótica, criação audiovisual e momentos de lazer. Confira a programação: Colônia de Férias Durante a Colônia de Férias, as crianças serão inseridas em um universo de inovação e serão estimulados a terem ideias criativas, com uso de noções de robótica e programação de forma lúdica. Quando: 9 a 11 de julho - 9h às 12h Faixa etária: 7 a 10 anos Onde: Apolo 235 - Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/coloniadeferiascyber Trela - Oficina de Realização Audiovisual Na oficina, os alunos irão vivenciar a experiência de um set de filmagem e conhecerão as principais áreas do audiovisual, além de terem a chance de realizar um filme de curta duração. Quando: 9 a 13 de julho - 8h30 às 12h Faixa etária: 14 a 19 anos Onde: Portomídia - Rua do Apolo, 181, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/oficinatrela Treinamento em Arduino Voltado para quem tem vontade de aprender e experimentar novas tecnologias, criar coisas interativas e tirar sua ideia do papel, o curso aborda o mundo do Arduino por completo, passando por todas etapas de conhecimento até o desenvolvimento do projeto final. Quando: 9 a 13 de julho - 18h às 22h Onde: Apolo 235 - Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/treinamentoarduino Robótica Pais e Filhos O workshop é uma introdução ao mundo da robótica amadora, onde pais e filhos irão colocar as mãos na massa de forma dinâmica, divertida e fácil de aprender. As crianças e adolescentes irão aprender junto com seus pais conceitos básicos de eletrônica, mecânica e programação, por meio da criação de um robô autônomo. Quando: 12 e 19 de julho - 9h às 12h Faixa etária: a partir de 8 anos Onde: Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (LOUCo) - Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife Inscrições e mais informações: http://bit.ly/roboticapaisefilhos

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48% das grandes empresas pretendem investir em tecnologias 4.0 em 2018

Nos últimos dois anos anos, aumentou em 10 pontos percentuais o número de grandes indústrias brasileiras que utilizam tecnologias digitais. Entre o início de 2016 e o de 2018, o percentual das empresas que utilizam pelo menos uma das 13 tecnologias digitais consideradas nas entrevistas passou de 63% para 73%. Entre as 632 ouvidas, 48% pretendem investir em recursos da Indústria 4.0, mostra a pesquisa Investimentos em Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados mostram a relação entre o uso atual de tecnologias digitais e o planejamento de investimentos. No grupo das empresas que vão investir em recursos da Indústria 4.0, 96% já utilizam alguma ferramenta digital e 4% não dispõem de nenhuma das 13 modalidades tecnológicas listadas na pesquisa. "Esse cenário demonstra que as empresas ainda estão em estágio inicial da migração para a digitalização. Essa decisão sugere que as empresas ainda estão em fase de implantação das tecnologias. Será um processo gradual, mas os dados já demonstram uma evolução na indústria brasileira", afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI. EFICIÊNCIA - Segundo a pesquisa, a indústria apostou na modernização para ganhar eficiência na produção e melhorar a gestão dos negócios. Entre que já usam tecnologias digitais, 90% das empresas o fazem em tecnologias voltadas para o processo de produção e/ou a gestão. A aplicação para desenvolvimento de produtos são utilizadas por 58% das respondentes. No caso de recursos voltados a produto e novos modelos de negócio, o percentual cai para 33%. A pesquisa comparou o uso de tecnologias digitais em 2016, quando a CNI realizou a primeira sondagem especial sobre Indústria 4.0 e digitalização da economia, e 2018. Os números dão ideia de como o tema se popularizou e demonstram difusão das tecnologias na indústria brasileira, ainda que as tecnologias mais populares tenham se mantido. A automação digital com sensores para controle de processo segue como o recurso digital mais popular, utilizado por 46% das entrevistadas em 2018, contra 40% dois anos atrás. Na sequência, aparecem sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento e manufatura de produtos, com 37%, aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2016, e automação digital sem sensores, com 30%, que registrou maior crescimento, uma vez que no período anterior era usado por 15% dos entrevistados. Tecnologias mais sofisticadas têm menor presença na indústria brasileira, mas já é possível observar, pela intenção de investir ainda em 2018, a crescente relevância para os empresários. Por exemplo, 17% das empresas que investirão em tecnologias digitais pretendem investir em sistemas inteligentes de gestão, gêmeos digitais e inteligência artificial. Outros 23% devem adquirir tecnologias relacionadas a serviços em nuvem associadas a produtos. Para 18%, os investimentos se darão ainda em big data. "É um caminho natural. As empresas primeiro experimentam, observam resultados e, aos poucos, tendem a sofisticar os investimentos. O que devemos chamar a atenção é que o Brasil não tem muito tempo para fazer essa transição. É preciso rapidez nesse processo", alerta Renato da Fonseca. CONDIÇÕES - A expectativa de retomada da demanda foi o principal fator de estímulo ao investimento da Indústria em 2018. Fatores técnicos, ou seja, tecnologia, mão de obra e matéria-prima, também afetaram positivamente a decisão de investir. Recursos financeiros e regulação ou burocracia pesaram contra o investimento. Entre as empresas que pretendem investir em tecnologias digitais, 69% indicaram que suas decisões de investimento, como um todo, foram estimuladas pela demanda em 2018. Para 18%, a de¬manda foi limitante na decisão de investir. No caso das empresas que pretendem investir, mas não em tecnologias digitais, a demanda foi considerada estimulante para 61% das empresas e limitante para 27%. (Da CNI)

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Ipea prevê crescimento econômico de 1,7% para o Brasil em 2018 e 3% em 2019

A combinação da piora do cenário externo com incertezas sobre o cenário interno levaram o Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a revisar algumas das projeções macroeconômicas para 2018 e 2019. A previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) – o conjunto das riquezas do país – foi reduzida de 3% para 1,7%, conforme a seção Visão Geral da Carta de Conjuntura nº 39 do Ipea. Em relação ao cenário externo, o estudo aponta que dois fatores com origem nos Estados Unidos pare­cem ter influenciado fortemente a economia brasileira: a perspectiva de uma elevação mais rápida dos juros e o recrudescimento das medidas protecionistas contra importações nos EUA. Essa mudança no cenário internacional aumentou a pressão sobre a taxa de câmbio – o real já se desvalori­zou 20% ante o dólar desde o final de janeiro deste ano. Essa desvalorização é o dobro da variação média de 10% da taxa de câmbio de países emergentes, indicando que fa­tores específicos à economia brasileira estariam amplificando os efeitos do choque externo. A seção da Carta de Conjuntura mostra que, embora a percepção de risco de diferentes países emergentes tenha aumentado, o risco específico associado ao Brasil aumentou significativamente mais que o referente a outros emergentes nos últimos meses. A indefinição sobre como será enfrentado o problema fiscal no país, somada aos efeitos da greve dos caminhoneiros, representou um choque de oferta negativo sobre a economia, com significativa perda de produto e aumento de preços, com impactos diretos e indiretos sobre as contas públicas. O documento explica que o desempenho deste ano deve ser impulsionado pelo consumo das famílias (2,3% de crescimento) e pelos investimentos (alta de 3,6%). Haverá aumento também do PIB da indústria (1,4%) e de serviços (1,8%). Já o consumo do governo deverá diminuir 0,5%, e a expectativa para o PIB agropecuário é de queda de 1%. Para 2019, a projeção é de um crescimento de 3% do PIB. “No ano passado tivemos uma deflação no setor de alimentos. Neste ano, prevemos um aumento de 3,9% e, embora possa parecer, a greve dos caminhoneiros não é a principal causa desse aumento. O que deve acontecer no restante do ano é uma reversão da tendência de queda dos preços dos alimentos ao consumidor final, o que já era esperado antes da greve”, afirma José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea. A Visão Geral projeta uma inflação (IPCA) de 4,20% em 2018 e 4,30% em 2019. O impacto da greve dos caminho­neiros, bem como o aumento do dólar e quebras de safra, tanto no Brasil quanto na Argentina, afetou negativamente a inflação de vários subgrupos para o mês de maio, com destaque para “Tubérculos, Raízes e Legumes”, “Hortaliças e Frutas”, “Leite e Derivados”, “Farinhas, Féculas e Massas”. Segundo o trabalho, “a retomada de uma trajetória de crescimento sustentado no país depende de for­ma crucial do equacionamento do desequilíbrio estrutural das contas públicas, o que só poderá ser alcançado mediante a aprovação de reformas importantes no Congresso Nacional – dentre as quais a reforma previdenciária. Enquanto esta questão não for sanada, a economia brasileira continuará vulnerável a vários tipos de choques externos e domésticos, devendo apresentar crescimento baixo e volátil”. (Do Ipea)

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Incerteza da Economia tem maior nível desde janeiro de 2017, diz FGV

O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 10,1 pontos de maio para junho deste ano, atingindo 125,1 pontos em uma escala de zero a 200. Esse é o maior nível desde janeiro de 2017 (125,4 pontos). Com o resultado, o indicador manteve-se na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos) pelo quarto mês consecutivo. De acordo com a FGV, a greve dos caminhoneiros gerou pressão inflacionária, aumento da volatilidade no mercado de ações, queda do então presidente da Petrobras, Pedro Parente, e “colocou em cheque a recuperação da economia”. A alta foi percebida em seus três componentes, com destaque para a expectativa, calculado a partir das previsões dos analistas econômicos para taxa de câmbio e inflação oficial, que subiu 21,5 pontos. O componente de mercado, baseado na volatilidade do mercado acionário, cresceu 10,3 pontos. Já o componente mídia, medido com base na frequência de notícias com menção à incerteza que saem na imprensa, subiu 4 pontos. (Agência Brasil)

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Estimativa de inflação para este ano sobe para 4,2%

A estimativa de inflação para este ano subiu, segundo o Relatório de Inflação divulgado hoje (28) pelo Banco Central (BC) na internet. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,8% para 4,2%. Essa é a projeção elaborada com base em perspectiva do mercado financeiro para a taxa de juros (6,5% ao ano) e para o dólar (R$3,63 no fim de 2018). A estimativa ficou próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano. Para 2019, o centro da meta é 4,25% e para 2020, 4%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2019, a projeção para o IPCA passou de 4,1% para 3,7%. A estimativa para 2020 caiu em 4,1% para 3,7%. Em todos os outros cenários, elaborados com diferentes parâmetros, a projeção para a inflação em 2018 ficou em 4,2%. O BC também elabora estimativas considerando câmbio e juros constantes (6,5% ao ano e R$ 3,70), juros constantes e perspectiva do mercado para câmbio e projeção das instituições financeiras para taxa de juros e câmbio constante. Nesses diferentes cenários, a projeção para a inflação em 2019 variou de 3,7% a 4,1%. Para 2020, a variação ficou entre 3,7% e 4,1%. (Agência Brasil)

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Moçambicanos lutam pela sobrevivência em plena guerra civil no filme "Comboio de sal e açúcar"

*Houldine Nascimento A história de Moçambique é marcada por diversos conflitos. O país, localizado no sudeste africano, só se tornou independente de Portugal em 1975. Dois anos depois, os moçambicanos tiveram de conviver com uma duradoura guerra civil, que se estendeu até 1992. É nesse contexto que está "Comboio de sal e açúcar", em cartaz nos cinemas brasileiros. A trama se passa em 1988. Um letreiro inicial ressalta que a população arrisca as vidas em trens carregados de sal que atravessam o território . O produto serve como moeda de troca com o país vizinho Malawi, rico em açúcar. Nessas viagens, o risco é enorme e os comboios são constantemente atacados por forças opositoras ao regime socialista. O diretor Licínio Azevedo -- brasileiro radicado em Moçambique há mais de 30 anos -- parte de uma história antes narrada por ele em livro. O foco é justamente uma dessas viagens. Um grupo de pessoas sai de Nampula (província no Norte do país) até Malawi. A infraestrutura é precária e, muitas vezes, os que são contrários ao regime destroem os trilhos. Neste cenário, Azevedo desenvolve diversos personagens. Alguns com o arco dramático mais complexo, como a enfermeira Rosa (Melanie de Vales Rafael), que está indo a um hospital para trabalhar. Nesse trajeto, ela faz amizade com algumas mulheres, a exemplo de Mariamu (Sabina Fonseca), que, assim como muitos, pega carona para trocar sal por açúcar e lutar pela subsistência. Na escolta, há militares. O tenente Taiar (Matamba Joaquim) é o mais sensível aos civis. Já o segundo-tenente Salomão (Thiago Justino), claramente um tipo, age com brutalidade. Num dos casos, toma a mulher de um dos passageiros e a violenta, além de agredir o homem. Para sair do papel, "Comboio de sal e açúcar" contou com verba de cinco países: Portugal, Moçambique, França, Brasil e África do Sul. É um produto tecnicamente bem realizado. As cenas dos ataques, no entanto, poderiam ser mais duradouras e terem uma melhor construção. De qualquer forma, filmes moçambicanos (feitos com raridade) são sempre bem-vindos. *Houldine Nascimento é jornalista

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Gente & Negócios: Turismo, Inovação e Copa na pauta empresarial

Nossa coluna começa com uma entrevista com o presidente da Adit Brasil, Felipe Cavalcante, que fala sobre o cenário atual do setor de construção e turismo. A associação promoveu semana passada o evento Adit Share, em Porto de Galinhas. Em pleno período de Copa da Rússia, o cenário de turismo pernambucano e nacional ainda discute a sustentabilidade e os horizontes do segmento após os investimentos feitos na Copa do Brasil, em 2014. Felipe Cavalcante, presidente da ADIT, fala sobre o cenário dos equipamentos hoteleiros no País ALGOMAIS - Após o auge com a Copa do Mundo, seguido pelo recente período de crise econômica, como você avalia o atual momento do setor de construção de equipamentos hoteleiros no Brasil? FELIPE - O momento atual é primeiro de saturação de hotéis econômicos e urbanos e um crescimento significativo da hotelaria de lazer e de resorts. Parte disso tem funcionado em sistema de multishare e multipropriedade, mas parte pela demanda natural, em razão da volatilidade atual do dólar, que está crescendo, refletindo no aumento da efetividade do turismo nacional. A demografia é muito favorável ao turismo no Brasil, mas as barreiras para entrada nos resorts são muito altas. Por isso, deve haver um equilíbrio entre oferta e demanda na hotelaria urbana. ALGOMAIS - Existem empreendimentos turístico em construção no Estado? Qual a realidade do setor aqui de Pernambuco ou do Nordeste? FELIPE - Pernambuco está com turismo muito forte. O Hub do aeroporto aqui ajuda bastante. Acredito que haja uma pausa, fora a região de Porto de Galinhas e Muro Alto, em grandes empreendimentos, depois da crise internacional de dez anos atrás. Mas não tenho dúvida que após o foco do setor hoteleiro ter centralizado na capital, em função do desequilíbrio entre oferta e demanda que havia, com tarifas altíssimas, e equipamentos muitas vezes ultrapassados. Então, toda canalização de investimentos foi feita para isso, que agora gerou um novo tipo de desequilíbrio com super ofertas, mas não tenho a menor dúvida que Pernambuco vai colher os benefícios dos investimentos feitos em resorts nos últimos anos. ALGOMAIS - O que levou o turismo compartilhado a ser uma tendência no Brasil? Pernambuco tem se destacado neste segmento também? FELIPE - O turismo compartilhado é uma tendência por que a economia compartilhada já é uma realidade, o amanhã já chegou. Isso acaba se aplicando ao turismo compartilhado, que está chegando ao Brasil agora, mas existe no mundo todo há décadas, é uma indústria gigante! Divide-se basicamente em timeshare, venda de diárias hoteleiras antecipadas, e a multipropriedade, venda de frações imobiliárias. O timeshare basicamente é vendido em empreendimentos prontos, em caráter hoteleiro. Já a multipropriedade é vendida em apartamentos em construção nos empreendimentos condominiais, que podem ter eventualmente uma operação hoteleira. Pernambuco ainda não tem se destacado muito neste segmento, mas é uma questão de tempo. Não tenho dúvida que isso veio para ficar, podemos dizer que são férias “inteligentes”, você paga pelo que efetivamente usa, a propriedade já não é mais a grande ambição, mas a experiência!   Faculdade Pernambucana de Saúde lança o centro de inovação especializado em saúde e educação FPS e o IMIP anunciaram o lançamento de um Centro de Inovação voltado para incentivar o empreendedorismo no setor da saúde e educação. A conexão entre profissionais, estudantes, pesquisadores e empreendedores das startups está entre as metas do grupo, que pretende com essa iniciativa impactar o desenvolvimento educacional e os tratamentos de saúde. “A FPS e o IMIP sempre foram instituições preocupadas em permanecer atualizadas. Por isso, estudamos sempre formas de manter nossos serviços modernizados. Agora, é a hora de construirmos um legado concreto de benefícios para a sociedade”, explica Carlos Figueira, diretor acadêmico da FPS. O Centro de Inovação promoverá programas de pré-aceleração e incubação para startups em estágio inicial, e aceleração para startups mais maduras. Além de promover eventos e treinamentos que abrangerão todo o país. As startups incubadas no Centro contarão com serviços de assessoria e mentorias em diversas áreas, escritórios, salas de reuniões e auditório. Também terão acesso ao know-how dos profissionais e pesquisadores do IMIP e da FPS para solucionarem problemas e desafios, desenvolver, prototipar e validar seus produtos, o que possibilitará uma rica troca de experiências com profissionais da saúde, da educação e pacientes.   Movido pela crise dos combustíveis, Fusion DMS aumenta faturamento em 87,41% Diante da atual crise que assola o Brasil, a empresa Fusion cresceu 87,41% no comparativo do faturamento relativo a maio do ano passado e alcançou um aumento de vendas de 62,5%, justamente na semana em que a greve dos caminhoneiros eclodiu no País. O software, exclusivo no mercado a realizar a entrega de cargas fracionadas, ainda obteve um crescimento de 13,2% de abril a maio de 2018. O Fusion DMS (Delivery Management System) reduz o uso de combustíveis, geomonitora os motoristas responsáveis pelas cargas e otimiza a rota em logística de transportes –e torna-se estratégico no atual cenário, que deve permanecer instável durante, pelo menos durante todo o segundo semestre. "A melhor forma de aumentar a margem de lucro de uma empresa não é aumentando preços, mas, sim, reduzindo os seus custos. Nisso, o Fusion DMS ajuda as empresas tanto no aumento de margem quanto na redução dos custos de combustíveis, cuja tendência é de instabilidade de preços até o final do ano, segundo os economistas", explica Marcelo Gomes, diretor comercial da Fusion. Por se tratar de uma inovadora alternativa na redução de custos com logística e combustíveis, a procura pelo investimento vem crescendo entre as empresas de todo o País --a tecnologia é única no Brasil a realizar a entrega de cargas fracionadas, com 5 módulos integrados. “A implantação do nosso software permite a roteirização. A tecnologia cria a rota ideal, ou seja, a melhor forma de realizar as entregas. Assim, o gestor do empreendimento consegue ter a redução de custos, de tempo, clientes mais satisfeitos e funcionários dentro do horário de trabalho. Além disso, existe a rastreabilidade da localização do motorista, que garante a segurança dos condutores, cargas e veículos”, detalha

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Fenearte 2018 homenageia Mestre Salustiano e ganha mais um dia de feira

Tudo pronto para dar início a 19º edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que este ano traz algumas novidades na sua programação. A começar pela duração da feira que passará a ter 12 dias, um a mais em relação aos outros anos, onde abrirá as portas do pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, entre os dias 04 e 15 de julho. Já o homenageado será nada menos que o Mestre Salustiano,considerado Patrimônio Vivo pelo Governo do Estado, falecido em 2008. Quem assina a curadoria do Salão de Arte Popular, espaço que contará com as peças do artesão, é o arquiteto e colecionador Carlos Augusto Lyra. O público também poderá encontrar, além do salão de arte, oficinas inéditas, palestras, desfiles de moda, shows, mostra de decoração e apresentações culturais relacionadas com o legado de Salu. Nesta edição a organização da fenearte também proporciona ao público acesso ampliado para melhorar a circulação dos visitantes na entrada do evento. Além disso, o caminho para o translado mudou de lugar, ao invés de ser na saída da feira, será logo na entrada. "A mudança foi feita para diminuir possíveis transtornos no deslocamento dos visitantes", explica Thiago Ângelo, Coordenador do evento, Para quem deseja deixar o carro no estacionamento dos shoppings, o ponto de partida do micro-ônibus continua o mesmo, saindo do Tacaruna e Expresso FenearteRioMar. No momento de Copa do Mundo, os ávidos torcedores poderão acompanhar todo jogo no telão montado no espaço da feira. Já quem deseja aprender técnicas artesanais poderá participar de oficinas inéditas que vão compor a programação de atividades que foram pensadas para consagrar as multifaces do Mestre Salustiano. Entre elas estão à dança popular, bordados de gola de maracatu e a produção de uma rabeca. As oficinas são gratuitas e serão realizadas no mezanino, mesmo local das inscrições. Neste ano, mais de cinco mil participantes entre artistas e expositores estarão na Fenearte. A expectativa é gerar até o fim da feira mais de R$ 43 milhões de negócios e receber a visita de mais de 300 mil pessoas. Outra novidade também é a venda dos ingressos online pelo aplicativo da feira, disponível em aparelhos Android, IOS e Windos Phone no endereço m.app.vc/fenearte ou pelo site do ticketfolia.com. O valor continua o mesmo, de segunda a sexta-feira R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia); sábado e domingo R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Para ficar por dentro de todo conteúdo da feira acesse: http://www.fenearte.pe.gov.br/

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