Arquivos Z_Exclusivas - Página 239 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Z_Exclusivas

Projeto Ruas completas prioriza o pedestre

O crescimento da maioria das cidades brasileiras aconteceu com a supremacia do tráfego de carros. Engarrafamentos, marginalização do transporte público e invisibilidade dos pedestres e ciclistas fazem parte do retrato que é resultado desse modelo de desenvolvimento urbano, digamos, “carrocrata”. Em contraponto a esse cenário que representa a maioria das capitais do País, surgiu o projeto Ruas Completas. A iniciativa do WRI Brasil, organização sem fins lucrativos, em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos, propõe um ambiente urbano humanizado, orientado principalmente para a mobilidade ativa e de baixo carbono. O Recife será um dos 10 municípios do País que vivenciarão essa experiência a partir de uma série de intervenções que acontecerá na Rua da Hora, no Espinheiro. A aplicação dos princípios das Ruas Completas está sendo coordenado na capital pernambucana pelo Instituto Pelópidas Silveira (IPS). Após duas reuniões com moradores e comerciantes do bairro da Zona Norte e diversos debates técnicos, foram propostas várias modificações na via, como a supressão de uma das três faixas para carros, o alargamento das calçadas e a redução da velocidade máxima permitida de 50 km\h para 30 km\h. “O primeiro objetivo desse projeto é proporcionar um ambiente seguro e agradável para o convívio de todos os usuários da rua. Não apenas ser eficiente para quem se desloca de carro, mas também para os pedestres, ciclistas, usuários de transporte público. Além disso, reduzirá a emissão de poluentes e a quantidade de acidentes de trânsito”, projeta o diretor executivo de planejamento da mobilidade do IPS, Sidney Schreiner. Segundo levantamentos feitos pelo instituto, por hora transitam quase mil pedestres e menos de cem ciclistas pela rua. Entre as modificações previstas estão elevação dos trechos de travessia ao nível da calçada. A medida além de facilitar a mobilidade do cadeirante, obriga os carros a reduzirem a velocidade. Também está prevista a criação de uma ciclorrota nas faixas remanescentes de rolamento de forma compartilhada entre a bicicleta e o transporte motorizado. Com isso, as organizações envolvidas no projeto esperam até triplicar o fluxo de pessoas na região beneficiada. A requalificação das calçadas, que é por lei obrigação dos donos dos imóveis, será feita pela Prefeitura do Recife na extensão da rua, que tem quase um quilômetro. Schreiner explicou que a PCR está desenvolvendo um projeto de recuperação de 134 quilômetros de calçadas, por intermédio da URB (Autarquia de Urbanização do Recife), e que a Rua da Hora é uma das contempladas. Ele prospecta que a reforma do pavimento desse passeio público deverá ser entregue à população ainda no primeiro semestre de 2018. Morador e comerciante da rua, Fábio Cabral, dono da loja Passadisco, está empolgado com o projeto. “A diminuição da velocidade na via é um fator bastante interessante. E a requalificação das calçadas será muito positivo para melhorar a acessibilidade. Essa iniciativa tem tudo para tornar a rua mais viva o tempo todo”, comemora. Residindo há 27 anos no local, ele lembra com saudosismo do tempo em que as pessoas conviviam mais no espaço público. TRÂNSITO No ponto de encontro com a Avenida Rosa e Silva está prevista uma modificação no trânsito com a implantação de um semáforo no local para reduzir os engarrafamentos e garantir uma travessia mais segura para os pedestres. Moradora da via, Lidiane Cavalcanti, destacou a necessidade de a população enxergar o projeto de forma coletiva. “Penso que será bom para a cidade, porque haverá um fluxo maior de pessoas. As ruas mais movimentadas e mais iluminadas se tornam menos inseguras. Será bom também para o comércio local”, considera. Uma preocupação levantada nas reuniões com a população local é a necessidade de haver o acompanhamento pela população e pelo poder público após as intervenções do projeto. “As boas calçadas são muito usadas para trânsito proibido de motos ou ocupadas por carros para estacionamento. Além disso, sem a manutenção adequada, em pouco tempo tudo volta ao que era antes”, adverte o consultor Francisco Cunha, que trabalha no bairro. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) 

Projeto Ruas completas prioriza o pedestre Read More »

O ressurgimento do Náutico

*Por Houldine Nascimento Poucos imaginaram que o começo de temporada do Náutico seria tão bom. Num ano em que o clube voltaria a disputar a Série C nacional, a expectativa não era das melhores. No entanto, as coisas vêm dando certo para o time da Rosa e Silva. Classificado à quarta fase da Copa do Brasil, finalista do Campeonato Pernambucano e com chances de avançar às quartas da Copa do Nordeste, o Timbu ruma firme. O retorno ao estádio dos Aflitos também está próximo. Enquanto isso não acontece, o Náutico segue mandando suas partidas na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, onde era habitual uma presença diminuta de público, com menos de quatro mil pagantes por jogo. Mas a fase é tão boa que a torcida tem comparecido em peso para apoiar a equipe na reta final do Pernambucano. Nas quartas de final, na vitória por 1 a 0 sobre o Afogados, o Náutico teve o maior público do Estadual até então: 18.136 torcedores. No último domingo (25), quando eliminou o Salgueiro na semifinal ao vencer por 3 a 2, novo recorde (20.446 torcedores) na Arena de PE. Tudo isso só é possível mesmo pela entrega do elenco liderado pelo técnico Roberto Fernandes, torcedor assumido do Náutico e, portanto, muito identificado com o clube. Os jogadores compraram a ideia de resgatar o protagonismo alvirrubro. Em cada jogo da Copa do Brasil, após o apito final, por exemplo, a vibração é grande e os atletas sempre se ajoelham como se realmente tivessem acabado de ganhar uma batalha. Agora, o Náutico tem real chance de conquistar o Campeonato Pernambucano, algo que não acontece desde 2004. São 13 anos sem título e quebrar esse jejum é essencial para que o Timbu retome a posição de destaque entre os grandes clubes do estado. Para isso, terá de se impor diante do Central, que, com bravura, despachou o Sport e chegou à decisão. A tarefa é difícil, sem dúvida. Fato é que há muito não se via a torcida do Náutico tão vibrante nos jogos e no dia a dia. É sinal de que tudo vai caminhando do jeito certo para os alvirrubros. *Houldine Nascimento é jornalista

O ressurgimento do Náutico Read More »

Mercado da Encruzilhada está “bombando”

Quem tem o hábito de passar pela Encruzilhada, próximo ao histórico mercado público do bairro, pôde notar que ele está de cara nova. Além da fachada, que foi pintada, o espaço passou por uma série de mudança externas e internas com a proposta de movimentar o centro comercial e manter a tradição que vem desde 1824. O mercado é o primeiro da capital pernambucana a receber o projeto de requalificação da Prefeitura do Recife, que este ano pretende dar continuidade à ação em outros centros comerciais da região metropolitana. Já há algum tempo, o Mercado da Encruzilhada apresentava sinais de desgaste. A reforma, concluída em novembro, teve o intuito de aproveitar melhor os espaços. As 217 lojas foram reagrupadas por afinidades, dentro de uma área de 3.961 metros², como a seção de peixes e carnes, que ficaram num único corredor. Já o espaço gastronômico Coreia foi pintado e o banheiro externo restaurado. Entretanto, as grandes atrações do projeto são os quatros boxes: Meu Muquifo Pães e Pizzas, Beberibe Bar & Comedoria, Reinado Pastelaria, que fazem parte da nova área gourmet do mercado, e a Reciclo Bike, que antes servia de depósito e ganhou uma repaginada. Para a presidente da Csurb (Companhia de Serviços urbanos do Recife), Berenice Andrade Lima, é importante valorizar esses espaços públicos, inovando, mas mantendo a tradição. “Procuramos trazer produtos novos para atender um público diferente e suprir uma demanda”, justifica. No Meu Muquifo Pães e Pizzas, por exemplo, é possível encontrar no cardápio produtos com um toque mais sofisticado. No boxe, o cliente encontra opções para as três refeições, como no café da manhã (pães, croissants e sanduíches) e no almoço, (pratos de risoto, filé à parmegiana e estrogonofe). Já à noite, a casa faz jus ao nome e oferece diversas opções de pizzas. Os preços podem variar de R$ 5,50 a quase R$ 45. No Beberibe Bar & Comedoria, o espaço já chama a atenção pela ambientação. Pendurados no teto, vários copos compõem uma ambientação criativa e nas paredes uma ilustração com o linguajar tipicamente nordestino completam o visual do boxe. Mas os sotaques não estão apenas nas paredes, o cardápio também brinca com as palavras, como no caso do filé com fritas que ganha o nome de Peitica; do camarão ao molho de tomate, chamado de Vuco-Vuco; e o estrogonofe de filé, conhecido como Arengueiro. No cardápio ainda estão petiscos e almoços, como escondidinho de macaxeira com camarão, jerimum com charque e batata doce com rabada. A faixa de preço fica entre R$ 17,50 e R$ 27,90. O bar, que já possui uma câmara frigorífica, vai, futuramente, oferecer cervejas artesanais. “Fugimos das opções de pratos regionais e tradicionais, porque são oferecidos em outras praças de alimentação. Então oferecemos comidas levemente diferenciadas para que o público se interesse em conhecer”, explica Lúcia Correia, uma das sócias do bar. No caso do Reinado Pastelaria, o boxe oferece 11 opções de pastéis entre doces e salgados, além de bolinho de feijoada, cone de coxinha e de batata-frita, croquetas de rabada, camarão e charque. Ainda para quem procura uma “gelada”, pode contar com opções de chopes e cervejas. A faixa de preço varia de R$ 6 a R$ 18. MÚSICA O agito do mercado fica por conta das arquitetas Patrícia Quintella e Maria Escorel, donas do Reciclo Bikes, marca de customização e confecção de bicicletas, que existe há 5 anos, inicialmente no Recife Antigo, depois no Espinheiro e atualmente no mercado. No espaço, o cliente encontra serviços de instalação de peças, lavagem, revisão, pintura, além da venda dos materiais e a possibilidade de montar sua própria bike. Mas elas não se limitam ao mundo das “magrelas”. Duas vezes por mês o espaço sedia o evento Radiola no Mercado, dentro do projeto Vintage Culture, do DJ Paulo Costa. A festa começa a partir das 14h e vai até às 20h, com músicas tocadas em vinil dos anos 60,70 e 80. Outra opção de lazer é a Feira Livre do Poço que acontece na área externa do mercado uma vez por mês. Na ocasião, cerca de 70 barracas comercializam produtos variados, como queijos, temperos e bolos. Já para quem prefere ouvir um samba de raiz e MPB, os proprietários dos novos boxes se organizaram para trazer aos domingos, a partir das 14h, o Sambão. “A proposta é trazer um grupo musical para animar o espaço, movimentarmos o mercado e trazer mais clientes para os nossos negócios”, conta Edinário Lins, à frente da Reinado Pastelaria. Os proprietários da nova área contam que com essa requalificação o público aumentou nos fins de semana.“Esperamos que esses eventos possam trazer visibilidade para esta nova área e melhorar o movimento também durante a semana”, realtou Paulo Carvalho, um dos sócios da Meu Muquifo. Os frequentadores aprovaram as mudanças. O empresário Marcos Morais, 60, conta que desde criança frequenta o mercado. “Morei pela região na minha infância e vinha com a minha mãe fazer compras”, lembra. Ele acredita que a requalificação ajudou a melhorar alguns aspectos do centro comercial. “Antes os corredores tinham um visual sujo e era bagunçado, mas com essa reorganização, percebo que pelo menos a parte que passou pela reforma está mais limpa e melhor de circular”, observa Morais. Para o aposentado Francisco Ramos, 56, o mercado o faz lembrar as suas origens do interior de Pernambuco. “Os produtos que os boxes vendem, como a carne de sol, galinha de capoeira, feijão verde me trazem essa lembrança”, conta. Frequentador assíduo, Ramos sente que a requalificação sofisticou o espaço e rejuvenesceu o mercado. “O local estava precisando dessa novidade. Só porque ele é antigo, as pessoas acham que podem deixá-lo de qualquer jeito. Mas é legal quando tem um projeto como esse e traz mais opções para o dia a dia”, destaca. Ainda esse ano o projeto de requalificação chegará aos Mercados da Madalena, com ajustes nos banheiros e reorganização da área dos passarinhos, e da Boa Vista, com reparo no telhado e pintura na parte externa. Por enquanto, a reforma nesses dois

Mercado da Encruzilhada está “bombando” Read More »

K-POP: a febre sul-coreana chega ao Recife

De imediato, o visual e a música podem parecer estranhos ou no mínimo peculiares. Cabelos coloridos, roupas personalizadas, coreografias com uma pegada pop e um idioma pouco escutado por esse lado do continente – quer dizer, até certo tempo. Isso porque, pelo menos nos últimos cinco anos a música pop coreana, conhecida como K-POP, vem contagiando uma legião de fãs no mundo inteiro com as girls e boys groups. No Brasil não foi diferente. O negócio é tão sério que feiras, campeonatos e grupos covers vem sendo criados para legitimar esse sucesso que aos poucos está se consolidando no País. Desde o fenômeno do filme High School Musical, em 2006, não houve outra manifestação artística forte que chamasse a atenção pela dança, música e performance. Até mesmo o conceito americano de boyband e group mudou com o passar do tempo e o que se viu foi um investimento maior na qualidade sonora, e, consequentemente, com performances que não exigiam tantos passos. Nesse momento, o que antes girava em torno dos Backstreet Boys, das britânicas Spice Girls ou até mesmo de musicais jovens, ganhou uma conotação asiática. O K-pop conseguiu romper a fronteira ocidental e driblar a indústria fonográfica americana, como o grupo Bangtan Boys, popularmente conhecido como BTS, um dos nomes de maior sucesso do gênero. Além da técnica da dança, os grupos sul-coreanos destacam-se pela coreografia bastante elaborada e de um figurino padronizado entre os integrantes da equipe. Nos seus clipes é possível ver que existem referências americanas, assim como nas canções que misturam letras em coreano e inglês, como forma de aproximar outras culturas ao estilo musical, mas sem perder traços da cultura hallyu (nome dado a cultura pop sul coreana). No Brasil, foram formados grupos covers de diversas bandas, que se vestem semelhante aos ídolos e fazem coreografias inspiradas nas boys e girls bands coreanas. O desenvolvedor de sistemas Wellton Ferreira, 27, conta que uma das coisas que o fez acompanhar o gênero foi a misancene dos grupos. “Geralmente eles apresentam uma performance muito bem amarrada que chama atenção de quem curte a combinação de dança e música, além da diversidade musical, porque no mesmo gênero é possível escutar uma canção agitada para balada e ouvir outra mais calma”, explica. Em 2011, após assistir o primeiro concurso de dança de k-pop no Recife, no evento de cultura geek chamado Omakê, o desenvolvedor de sistema se interessou pelas apresentações e resolveu procurar por alguns grupos no Youtube. “Até então, eu gostava da cultura japonesa, por causa dos animes, mas não conhecia músicas coreanas. Foi quando passei a acompanhar um grupo chamado Infinite”, relata Ferreira. De lá para cá, ele foi mergulhando na cultura asiática e a partir do momento que começou a febre dos concursos covers de k-pop em Pernambuco resolveu encarar o palco e se apresentar na categoria solo no evento de cultura pop Super-Con. Após ter ficado em segundo lugar, ele foi convidado para entrar no K-Hyung Max, primeiro grupo pernambucano formado por cinco meninos, no qual se apresenta até hoje em vários concursos no Estado – que, geralmente, acontecem no Centro de Convenções da UFPE e no Classic Hall –, e por várias capitais brasileiras, como Natal, Maceió, São Paulo e Brasília. “Normalmente, os ensaios acontecem em uma academia que alugamos, uma vez por semana”, conta Ferreira. Quando precisam realizar ensaios extras para as apresentações, eles recorrem a espaços públicos, como nos parques da Jaqueira e Dona Lindú. Outro que compartilha dessa paixão pelo k-pop é o estudante de medicina, Esdras Andrade, 26, conhecido pelos amigos como Frajola. Atualmente no grupo cover do BTS e do Infinite, chamado Faster- Z, ele teve o primeiro contato com o mundo pop sul-coreano em 2011 por meio dos amigos que fazem cosplayers. “Eu me vestia de personagens de anime, então eles me apresentaram o k-pop e gostei”, narra. Assim como Welton Ferreira, ele participou do primeiro campeonato de dança coreana no Estado com o grupo K-Hyung. Segundo Frajola, o motivo que o atraiu para o universo sul-coreano foi a liberdade de poder ser quem quiser. “Bem menos preconceituoso em relação a sexualidade, porte físico, cor do cabelo e roupas”, justifica. Atualmente existem cerca de 40 grupos de dança no Estado disputando premiações que chegam a valer R$ 4 mil para o primeiro colocado, dependendo do formato do evento. Entre os principais encontros de k-pop em Pernambuco estão o Anima Recife, Super-Con e o Festival da Coreia. A universitária Carolina Alencar vem pesquisando a cultura sul-coreana em Pernambuco para o projeto de conclusão de curso O fenômeno hallyu e o impacto na vida dos jovens e observa que o crescimento desse gênero foi gradativo. “Prova disso é que alguns festivais como o da Coreia, que surgiu em 2014, tinham um público pequeno de frequentadores que não passava de mil. No ano passado chegou a quase 10 mil pessoas”. Ela acompanha o estilo musical asiático desde 2011, quando foi apresentada por meio de uma amiga que gostava de animes, e conta que o escolheu como tema do seu projeto de conclusão de curso por sua afinidade com o assunto. “Já visitei a Coreia, fui colaboradora de site e rádios nacionalmente, participo de grupos da cultura coreana. É algo que eu amo e não me importo em passar mais seis meses estudando e me aprofundando sobre o k-pop”, justifica. Ela acredita que um dos fatores fundamentais para a divulgação desse fenômeno asiático no Estado foram os concursos de danças dos festivais de cultura japonesa. “O gênero virou uma atração desses eventos, alguns deles, inclusive, oferecem um espaço chamado de k-pop stage, como se fosse uma arena voltada para os apreciadores da cultura hallyu”, relata Carolina. Já o integrante do grupo vencedor do Anima Recife 2018, Ace Dance Group, Tulio Feitosa, 21, aponta a internet como uma das grandes responsáveis pelo crescimento dessa febre coreana. “O Youtube é o maior captador de audiência, os clipes possuem milhões de visualizações, e as redes sociais ajudam na divulgação dos trabalhos dos artistas”, ressalta.

K-POP: a febre sul-coreana chega ao Recife Read More »

104 milhões de pessoas devem realizar compras para a Páscoa

Uma data comemorativa muito importante para grande parte dos brasileiros, a Páscoa deve movimentar o comércio no final do primeiro trimestre do ano. Uma estimativa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que cerca de 103,9 milhões de brasileiros devem realizar compras para a ocasião. De acordo com a sondagem, 69% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes e chocolates para a Páscoa de 2018 – percentual acima da intenção de compras relatada em 2017 (57%). Apenas 12% não pretendem ir às compras este ano. Entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, a maior parte (41%) relata a intenção de gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 36% vão gastar menos e 15% garantem que gastarão mais. Dentre estes, as justificativas incluem o desejo de comprar mais produtos (57%), o fato de achar que os preços estão mais altos (37%) e acreditar que os produtos estão com um preço muito bom e vale a pena aproveitar (29%). Já aqueles que vão gastar menos justificam sua decisão dizendo que pretendem economizar (48%), que os preços subiram demais e a renda mensal não acompanhou o aumento (46%) e porque não querem fazer dívidas (31%). O levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 44% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos que na Páscoa de 2017, 31% pretendem comprar mais produtos e 14% comprar menos. A média de compras esperada é de cinco produtos e o gasto total médio, R$ 135,03. Para 41%, preços estão mais caros. 91% farão pesquisa de preços. Barras de chocolate já são opção para 48% dos consumidores O levantamento revela ainda que 41% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2017 – percentual que era 56% na sondagem do último ano. Para 31%, os valores estão na mesma faixa e apenas 9% acreditam em preços menores. A pesquisa também mostrou que maioria (91%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos serão os supermercados (76%), os sites (52%), as lojas em shoppings (38%) e as lojas de rua (34%). Seis em cada dez consumidores pretendem comprar ovos de chocolate (61%), enquanto 51% preferem os bombons e 48% as barras de chocolate. Entre estes últimos, os principais motivos da preferência são por considerar que a celebração é mais importante do que a forma do chocolate (50%) e por achar que as barras e bombons são mais baratos (39%). Já entre os que pretendem comprar chocolates caseiros, os principais motivos são considerar que sejam mais personalizados (30%), considerar que a qualidade do chocolate é melhor (22%) e ajudar as pessoas que vendem informalmente (19%). “O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos ovos de páscoa é enorme e pode ficar próxima a 100% em algumas cidades, de acordo com o Procon. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave. O ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos. Por fim, é válido refletir: é necessário mesmo comprar ovos, ou este é apenas mais um símbolo de consumo? Muitas vezes o chocolate em outros formatos, como a barra, por exemplo, sai muito mais barato para o consumidor. Mas, em todo caso, se a pessoa fizer questão, pode buscar ovos artesanais ou caseiros, que saem mais em conta e também podem ser ótimos presentes”. – avalia a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Assim como no ano passado, os principais destinatários dos presentes serão os filhos (59%), seguidos do cônjuge (42%), das mães (37%) e de si mesmo (35%). Maioria deve pagar em dinheiro. 50% pretendem ir às compras na semana anterior da Páscoa O pagamento à vista será a forma de pagamento mais usada na Páscoa deste ano, seja em dinheiro (63%) ou no débito (38%). Outros 25% pagarão no cartão de crédito em parcela única, enquanto 22% preferem o cartão de crédito parcelado. Dentre os que vão optar pelo parcelamento, a média será de 3,5 prestações. No momento de ir às compras, os fatores que pesam na escolha do brasileiro não são diferentes daqueles utilizados na maioria das situações de consumo. Basicamente, ao optar pelo local de compras, as pessoas estão em busca de preço (53%), qualidade dos produtos (52%), promoções e descontos (45%) e diversidade de produtos (36%). Entre os principais locais pretendidos para as compras são supermercados (73%), diretamente com pessoas que fazem os ovos e chocolates em casa (25%) e em shoppings centers (25%). Apesar de já saberem onde farão suas compras, a maior parte das pessoas não parece estar disposta a agir com antecedência: 50% pretendem fazer as compras na semana anterior à Páscoa e 31% terão feito até a terceira semana de março. Considerando o local de celebração, observa-se seu caráter familiar e 54% pretendem passar a Páscoa em casa, 13% na casa de parentes e 13% na casa dos pais. A pesquisa ainda indica que oito em cada dez consumidores pretendem comprar peixe para a ocasião (80%). 30% devem participar de “amigo-secreto” na Páscoa Uma prática que vem se tornando comum nos últimos anos é o “amigo-chocolate”. Este ano, 30% das pessoas ouvidas pretendem participar, aumentando para 41% entre os mais jovens, principalmente por gostar de eventos sociais (15%) e por ser uma boa maneira de poder presentear gastando menos dinheiro (9%). Em contrapartida, 48% não pretendem participar, sobretudo por não gostar da brincadeira (35%) e porque estão sem dinheiro no momento (13%). Dentre os que pretendem participar de amigo-chocolate de Páscoa, a média é de 3 participações. Considerando o ambiente e as pessoas com as quais a brincadeira será feita, 56% realizarão o amigo-chocolate em família, 49% entre amigos e 45% entre colegas de trabalho. Quatro em cada

104 milhões de pessoas devem realizar compras para a Páscoa Read More »

Academia para quem não gosta de academia

Quando as contas apertam, um dos primeiros itens a ser cortado do orçamento é a academia. Uma pesquisa do SPC Brasil, no auge da crise, revelou que 26% dos brasileiros deixaram de malhar para economizar. Esse efeito passou longe da Unic Espaço de Metas, que atravessou os anos da recessão brasileira crescendo em faturamento numa média de 12% a 13% ao ano. Só em 2017, o desempenho superou em 14,5% o resultado do ano anterior. Para continuar ganhando novos alunos, a empresa inaugura em 2018 uma unidade no Paço Alfândega, com a proposta de unir o cuidado com a saúde e o lazer. Para fechar 2017 com mais de 1,7 mil alunos, o grande segredo da empresa é atuar numa segmentação de público. “Nossa estratégia é nos posicionarmos à margem do mercado de academias. A maioria tem sua imagem atrelada ao fisiculturismo ou alto rendimento. Isso exclui pessoas que estão em busca simplesmente de resultados mais saudáveis para o seu corpo”, afirmou o sócio Gabriel Perrusi. O público-alvo da Unic não são os jovens. Atualmente, 73% dos frequentadores das suas unidades estão na faixa entre 35 e 55 anos. “Nossa meta é, até 2020, ter esse mesmo percentual para um público de 40 a 60 anos”, afirma. Uma das vantagens da Unic em trabalhar com esse público, segundo o sócio da empresa, é a maior fidelidade. Diversas pesquisas nesse universo apontam que a média de retenção de alunos no Brasil está entre 30% e 35% ao mês. Ou seja, a cada 100 alunos, mais de 60 desistem nos três primeiros meses. Um fenômeno que é perceptível no público mais jovem. Enquanto o público mais maduro, em geral, segundo Perrusi, é menos suscetível a desistir do cuidado com o corpo ou abandonar a academia por questões econômicas. Para atingir esse target, a Unic investe numa ambientação em atendimento bem diferentes dos espaços tradicionais para malhar. Seu cliente, por exemplo, não ouve o bate-estaca da música eletrônica enquanto malha, a trilha sonora é no estilo da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. “Nosso espaço físico também é menor que o das academias tradicionais. Privilegiamos mais a área para convivência. Além disso, algumas alas são adaptadas para grupos específicos, como idosos, pessoas com problemas ósseos, mulheres com problemas na região pélvica. São segmentos dentro do nosso negócio”, declara Perrusi. A personalização da malhação é outra proposta da empresa. Cada profissional atende no máximo seis pessoas. “Abrimos mão da margem de lucro para realizar um atendimento diferente e oferecer para cada pessoa o treinamento que ela precisa. A ficha de treino é escrita à mão pelo professor”, explica. Com o limite de alunos por professor, cada unidade atende no máximo 500 pessoas. A empresa nasceu em 2007, no bairro do Parnamirim, abrindo a primeira filial três anos depois, em Casa Forte. Em 2012 a empresa abriu um espaço corporativo, a Unic Celpe, atendendo os funcionários do grupo Celpe Neoenergia. Para crescer a clientela e chegar no público da Zona Sul, há 4 anos, no início da crise, foi inaugurada uma Unic no Pina. A filial foi a que mais cresceu no ano passado, com aumento no faturamento de 18,5% e de alunos em 12%. O próximo passo de expansão será a abertura de uma unidade no Paço Alfândega. Além de seguir com os princípios do atendimento personalizado que levaram à consolidação das suas primeiras sedes, a Unic pretende inovar trazendo para a academia o conceito fit for fun. Com a ideia de conquistar o público mais jovem, composto de profissionais que atuam nas empresas do Porto Digital, o novo espaço deverá incrementar diversão ao exercício físico. “As pessoas entram nas academias em busca de emagrecimento, performance ou por doença. Queremos abrir a porta da diversão para os que trabalham o dia inteiro na ilha terem um horário para associar diversão e o cuidado com a saúde. É uma proposta bem inovadora”. A filial será a maior do grupo, tendo capacidade de atender até mil clientes. O novo espaço deve empregar 35 novos profissionais. Com a abertura da Unic Paço Alfândega, a empresa projeta terminar o ano de 2018 com 2.300 alunos. A meta é ousada: ampliar o número de clientes em mais de 30%. A recuperação econômica do País e o crescente interesse da população num estilo de vida fitness são dois fatores que contribuem para as boas perspectivas da academia. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

Academia para quem não gosta de academia Read More »

Retomada econômica que vem do campo

No campo está em andamento uma retomada mais acelerada do crescimento econômico de Pernambuco. Os números do PIB do setor agropecuário, acumulados dos três primeiros trimestres do de 2017, registraram um aumento de 16,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo foi puxado principalmente pela produção do segmento sucroenergético e da fruticultura irrigada. Essa performance está sendo analisada pelo projeto Empresas & Empresários, coordenado pela TGI e INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco. “Influenciado pelo setor agropecuário e pela retomada dos serviços, o PIB de Pernambuco deve fechar 2017 com um patamar entre 2% e 2,5%”, avalia o economista e sócio da CEDES, Ecio Costa. O especialista lembra que a produção do campo corresponde a aproximadamente 10% da economia pernambucana, que é predominantemente alavancada pelos serviços (em torno de 70%). Somente na produção de lavouras temporárias, como a cana-de-açúcar, mandioca e feijão, houve um aumento no desempenho de 62,6%. “O principal produto foi a cana, que registrou a reabertura de três usinas de produção de álcool e açúcar”, analisa Ecio. O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, porém, ressalta que o ano foi difícil para o setor, devido aos preços baixos do açúcar e a estagnação econômica. “O crescimento da oferta global de açúcar, com expansão da produção na Europa, assim como maiores volumes oriundos da Índia e Tailândia, e Brasil, são fatores da economia açucareira global que aumentaram a oferta, diminuindo o valor do mercado livre mundial”. Ele revela que o preço do açúcar caiu 29%, enquanto que a queda do valor do etanol anidro foi de 6% e do hidratado de até 3%. Para a safra 2019/2020, ele afirma que os estudos sinalizam uma recuperação da produção em mais de 12%. O setor aguarda também a concretização do programa Renovabio que é uma política pública específica para incentivar os biocombustíveis. Apesar de nos últimos anos a pauta de exportação de Pernambuco ter se diversificado, em 2017 o açúcar ainda representou 7,5% do total exportado pelo Estado, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Um volume que rendeu US$ 147,5 milhões, representando uma alta de 11% em relação a 2016. As lavouras permanentes, a exemplo da uva, tiveram pouca modificação, com o acréscimo de apenas 0,8% no acumulado dos três trimestres. Mas o Polo Frutivinicultor do Vale do São Francisco, que tem nas mangas e uvas o seu carro-chefe de produção, também comemorou em 2017. De acordo com José Gualberto, presidente da Valexport, houve aumento no faturamento e na produção. “Atualmente, um terço do que produzimos é escoado para o mercado externo, que teve uma recuperação forte do câmbio nos últimos dois anos. Além disso, o mercado interno tem crescido, mesmo com a crise”, destacou. As mangas que foram para o mercado exterior representaram 3,9% de toda a exportação pernambucana em 2017 (US$ 76,7 milhões). O desempenho no comércio internacional representou um crescimento de 24,2%, segundo números do MDIC. A uva, com 3,5% de participação nessa pauta, registrou crescimento de 47,7% no valor exportado (US$ 68,2 milhões). Além dos seus produtos mais conhecidos, Gualberto destacou o avanço da participação da produção de coco no bom desempenho do setor de fruticultura. “Hoje ela tem uma expressão econômica interessante, graças ao desenvolvimento tecnológico recente que facilitou a conservação de água de coco natural”. O resultado é o surgimento de várias agroindústrias, de grande, pequeno e médio portes na região. O setor tem boas perspectivas de crescimento para 2018, garante Gualberto. O otimismo está ancorado no incremento de novas áreas irrigadas em Petrolina, por meio de investimentos da Codevasf. “Há 20 anos não tínhamos um novo perímetro irrigado na região”. De acordo com informações do órgão, mais de dois mil hectares estão sendo disponibilizados para agricultores no Projeto Público de Irrigação Pontal. Ele destaca também o avanço das pesquisas da Embrapa para produção de novas frutas, como pera e caqui. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco, Malaquias de Oliveira, destacou que os cooperados que atuam no segmento agropecuário também cresceram no ano de 2017. “De maneira geral, eles seguiram o crescimento nacional do setor. Mas os que não estão nos perímetros irrigados sofreram bastante com a seca”, afirmou. Malaquias explica que em Pernambuco há dois tipos de cooperativas agropecuárias: aquelas que atuam em regiões irrigadas, que estão nas margens do Rio São Francisco; e as que desenvolvem suas produções em áreas de sequeiro. “As cooperativas de Petrolina não tiveram problemas com a seca, embora tenha havido diminuição da oferta de água para irrigação. Mas aquelas que estão fora dessa região têm trabalhado, em sua maioria, para subsistência com produções de leite, milho, feijão, além de carne de caprinos e ovinos”, diz.

Retomada econômica que vem do campo Read More »

Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 3,63%

O mercado financeiro reduziu pela sétima semana seguida a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,67% para 3,63%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está em 4,20%, um pouco abaixo do centro da meta: 4,25%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 em 6,50% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Para as instituições financeiras, o Copom deve reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual na reunião deste mês. Atividade econômica A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país este ano, caiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,87% para 2,83%. Para 2019, a projeção segue em 3%. (Agência Brasil)

Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 3,63% Read More »

5 concursos e seleções públicas com salários de até R$ 10 mil

Cinco concursos e seleções publicas estão com inscrições abertas em Pernambuco. As novidades da semana são os processos seletivos para as prefeitura de Camaragibe e de Buíque e para a UFRPE. Seguem abertas as inscrições para as prefeituras de Tacaratu e do Altinho. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: UFRPE Vagas: 30 Oportunidades: Assistente social,  analista de tecnologia da informação, médico, engenheiro, pedagogo, psicólogo, técnico de laboratório, técnico de tecnologia da informação, técnico em contabilidade, técnico em assuntos educacionais, músico, químico, engenheiro agrônomo, operador de rádio de telecomunicação, revisor de texto braile, técnico em agropecuária, tecnólogo formação segurança pública e zootecnista. Inscrições: Até o dia 15 de abril, no site: https://www.sugep2018.com.br/login.php/ Salários: Até R$ 4.180,66 Confira os editais: Concurso para a UFRPE Prefeitura de Buíque Oportunidades: Assistente social, analista de programas, enfermeiro, médico clínico geral, farmacêutico, psicólogo, fonoaudiólogo, educador social, arte educador, monitor de creche, professor, entre outros. Inscrições: Até o dia 6 de abril, no Salão de Reunião da Secretaria Municipal de Educação (Avenida José Emílio de Melo, nº 342, Centro de Buíque). Salários: Entre R$ 954 e R$ 4.500 Confira os editais: Prefeitura de Buíque Prefeitura de Tacaratu Vagas: 294 Oportunidades: Assistente Social; Biomédico; Enfermeiro; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Médico Clínico Geral; Nutricionista; Odontólogo; Professor de educação infantil; Professor do 1º ao 5º ano; Professor de Ciências; Professor de Educação Física; Professor de Geografia; Professor de História; Professor de Matemática; Professor de Português; Psicólogo; Psicopedagogo; e Veterinário, entre outros. Inscrições: Podem ser efetuadas até o dia 30 de abril no site: www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 954 e R$ 10 mil Confira o edital: Seleção pública de Tacaratu Prefeitura de Camaragibe Vagas: 9 Oportunidades: Operador de Retroescavadeira, Operador de Motoniveladores e Motoristas de Caminhão Caçamba Inscrições: Até o dia 28 de março e de 2 a 6 de abril na Secretaria Serviços Públicos e Infraestrutura de Camaragibe (no Edifício Sede da prefeitura municipal de Camaragibe, Av. Dr. Belmino correia, 3038 – Timbi). Salários: R$ 2.368 Confira os editais: Prefeitura de Camaragibe Prefeitura de Altinho Vagas: 89 Oportunidades: Motorista Categoria "D", professor de educação infantil e fundamental, professor fundamental (matemática, ciências e educação física), auxiliar de serviços gerais e vigia. Inscrições: Apenas no período de 12 a 23 de março, no Ginásio Poliesportivo Edvanilson de Barros Melo (Rua Inácio de Arruda, s/n, Bairro Cohab). Salários: Entre R$ 954 e R$ 1.725 Confira o edital: Prefeitura de Altinho LEIA TAMBÉM

5 concursos e seleções públicas com salários de até R$ 10 mil Read More »

Atividades de Educação Ambiental movimentarão a Semana da Água

Encenações teatrais e contação de histórias, teatro ambiental, exibição de vídeo, aula prática em uma Unidade de Conservação, soltura de animais silvestres, oficina para produção de mudas, jogos e atividades de Educação Ambiental (EA), aula-passeio com estudantes no Catamarã e uma trilha nas margens do Rio Una. Estas são algumas das atividades que serão realizadas nesta semana, de segunda (19) a sábado (24), no Recife e mais quatro municípios da Região Metropolitana, além de Barreiros, na Mata Sul, dentro de uma programação dedicada à Semana da Água. Para o secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos Cavalcanti, “as ações de sensibilização envolvendo estudantes, gestores públicos, ONGs e a sociedade em geral ressaltam o compromisso do Governo do Estado em cuidar do recurso natural mais precioso que temos no planeta: a água. Um exemplo disto é a construção da nossa Política Estadual de Educação Ambiental, que está sendo elaborada de forma participativa, envolvendo todas as regiões de desenvolvimento, do litoral ao sertão”, ressaltou. A programação será desenvolvida em conjunto pela Semas, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI). Focadas no uso responsável dos recursos ambientais, as atividades serão realizadas em parceria com prefeituras municipais, por meio das redes de ensino. “Os eventos são diversificados para atender a diferentes públicos. Buscamos promover espaços de diálogos e de promoção de informações, inclusive sobre nossas ações de fiscalização, monitoramento e licenciamento na área de recursos hídricos”, destacou o presidente da CPRH, Eduardo Elvino. Este ano, a Semana da Água também marcará o lançamento do livro “Quem vai salvar o rio?”, da CPRH, e dos projetos Chuá – com ações de Educação Ambiental no município de Moreno, viabilizado por meio de um Termo de Compromisso assinado pela Ondunorte com a CPRH –, e O Sertão Vai Virar Mar, com produção de material audiovisual que resgata tradições culturais e folclóricas de regiões por onde passa o Rio São Francisco. Haverá, ainda, um seminário para a construção da Política de Educação Ambiental de Pernambuco e o início da nova edição do projeto Água no Meu Caminho, voltado para a comunidade escolar e que terá seu fechamento em junho, no Mês do Meio Ambiente. SEMANA DA ÁGUA – PROGRAMAÇÃO SEGUNDA (19/03) 8h30 – Seminário para construção da Política de Educação Ambiental de Pernambuco (PEAPE) Local – Fundação Joaquim Nabuco – Avenida 17 de Agosto, 2187 – Casa Forte, Recife 14h30 – Lançamento do Projeto Chuá, com lançamento do livro “Água! E eu com isso?”; narração da história “Quem vai salvar o rio?” e a atividade Pescaria Pesque e Pense (jogo de Educação Ambiental) Local – Auditório da Escola Estadual Dom Jaime - Moreno TERÇA (20/03) 9h30 – Projeto Chuá - “Quem vai salvar o rio?” e Pescaria Pesque e Pense Local – Escola Municipal Jornalista Édson Régis – Moreno 14h30 – Projeto Chuá - “Quem vai salvar o rio?” e Pescaria Pesque e Pense Local – Escola Estadual Sofrônio Portela – Moreno QUARTA (21/03) 9h – Reunião do Conselho Gestor da Esec Caetés e plantio de mudas da Mata Atlântica Local – Fábrica Frisabor – Av. Doutor Rinaldo de Pinho Alves, 60 – Paratibe - Paulista 9h30 – Projeto Chuá - “Quem vai salvar o rio?” e Pescaria Pesque e Pense Local – Colégio Municipal Baltazar Moreno – Moreno 10h30 e 16h30 – Preservar para não ficar só na memória: jogo com temática sobre água (atividade com alunos) Local – Colégio Estadual Dom Bosco – Casa Amarela - Recife 13h – V Conferência Infantojuvenil de Meio Ambiente, da EREM Professor Arnaldo Carneiro Leão – Palestrantes: Andreza Félix (CPRH), Francisco Machado, Amélia Tavares, Mozart Machado, Roberto Cavalcanti (EREM) e Severino Ramos (líder comunitário). Local – Faculdade Joaquim Nabuco (Bloco B) – Paulista 14h - Projeto Chuá - “Quem vai salvar o rio?” e soltura de animais silvestres Local – Escola Municipal Engenho Jardim – Moreno QUINTA (22/03) 9h30 – Projeto Chuá - “Água! E eu com isso?” Local – Escola Estadual Artur Mendonça - Moreno 10h – Projeto Chuá – “Quem vai salvar o rio?” - Água e pontes do rio Capibaribe – aula-passeio no Catamarã, com adolescentes atendidos pela Organização do Auxílio Fraterno (OAF) – Recife 10h – Lançamentos da mostra Água no Meu Caminho e do projeto O Sertão Vai Virar Mar – exposição fotográfica e mostra cultural Local – Espaço Cultural SinsPire – Rua da Guia, nº 234 – Praça do Arsenal – Recife 10h – Aula-prática – Aprendendo sobre Recursos Hídricos em uma Unidade de Conservação – com alunos do 4º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Maria Augusta Dutra, de Jaboatão dos Guararapes. Local: Sede do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Gurjaú, no Cabo de Santo Agostinho 15h – Oficina de mudas Local - Espaço Cultural SinsPire – Rua da Guia, nº 234 – Praça do Arsenal – Recife 16h - Exibição do Curta O Sertão Vai Virar Mar * Local - Espaço Cultural SinsPire – Rua da Guia, nº 234 – Praça do Arsenal – Recife (* de 22 a 31 de março) SEXTA (23/03) 9h às 12h – Preservar para não ficar só na memória: jogo com temática sobre água Local: Espaço Ciência – Olinda 10h – Projeto Chuá – Palestra sobre rios de Pernambuco – monitoramento, fiscalização e licenciamento – Palestrantes: Sonali Pereira, Graça Cruz, Rodrigo Martins – Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras/CPRH Local – Moreno SÁBADO (24/03) 14h – Preservar para não ficar só na memória: jogo com temática sobre água e trilha nas margens do Rio Una, nas imediações da Reserva Eduardo Campos, em Barreiros. (Governo do Estado de Pernambuco)

Atividades de Educação Ambiental movimentarão a Semana da Água Read More »