Arquivos Z_Exclusivas - Página 258 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Algomais é finalista no Prêmio FEAC de Jornalismo

A Revista Algomais é finalista do Prêmio da Fundação FEAC de Jornalismo. A reportagem que chegou na fase final da categoria impresso nacional foi "Os donos da rua", capa da edição de junho e assinada pelo repórter Rafael Dantas. A premiação, que movimentou mais de 400 jornalistas de todo o Brasil, aborda a temática ‘Organizações da Sociedade Civil: solidariedade, voluntariado e bem-estar social’. Os vencedores serão conhecidos em cerimônia que acontecerá no dia 5 de dezembro. A reportagem analisou como a sociedade civil organizada tem participado das decisões da cidade e promovido mudanças nos contextos locais, como as associações de bairro, ou com atuações temáticas, a exemplo da Ameciclo e do Movimento Olhe pelo Recife - Cidadania a pé. Leia a matéria na íntegra. A edição especial da Fundação FEAC celebra duas décadas de existência da maior premiação do interior do Estado de São Paulo, conta com 14 categorias em disputa. De caráter nacional são seis – Mídia Impressa, TV, Rádio, Jornalismo On-line, Cinegrafista e Fotojornalismo. A Algomais está na final ao lado do Diário de Pernambuco (‘Um por todos e todos por um", de Alice de Souza" e do Diário do Nordeste, do Ceará (reportagem "Doadores do tempo, de Antônio Melquíades Júnior). PREMIAÇÕES O ano de 2017 foi bastante especial para a Revista Algomais, que venceu o Prêmio Urbana-PE, na categoria impresso; recebeu a menção honrosa no Prêmio Fecomércio-PE, na categoria online; e ainda foi finalista do Prêmio Estácio de Jornalismo e do Prêmio Bradesco de Longevidade, ambos na categoria impresso.

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Prévia da confiança da indústria indica alta de 2,7 pontos

A prévia da Sondagem da Indústria relativa a novembro deste ano sinaliza uma alta de 2,7 pontos para o Índice de Confiança da Indústria (ICI) no fechamento de novembro, em comparação com outubro. Se confirmada a previsão, seria a quinta alta consecutiva e o índice avançaria para 98,1 pontos, o maior resultado desde fevereiro de 2014, quando o índice fechou em 98,3 pontos. Os dados da prévia da Sondagem da Indústria de Transformação foram, divulgados hoje (24), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Se confirmada, a alta refletiria “a melhora tanto das perspectivas com o futuro próximo quanto das avaliações sobre o momento presente”. Segundo as informações divulgadas, o Índice de Expectativas (IE) subiria 3,8 pontos, para 99 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) subiria 1,7 ponto, para 97,2 pontos. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), de acordo com o resultado preliminar de novembro, fecharia em queda de 0,5 ponto percentual, ficando em 73,8 pontos. No fechamento de outubro, o índice registrou alta de 0,4 ponto percentual. Para a prévia de novembro os técnicos da FGV consultaram 785 empresas entre os dias 1º e 21 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quinta-feira, dia 30. (Agência Brasil)

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Domicílios próprios já pagos são a maior parte no país

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima que havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil em 2016. Desse total, 86% eram casas (59,6 milhões) e 13,7%, apartamentos (9,5 milhões). Os domicílios próprios já pagos representavam 68,2% (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas ainda estavam sendo pagos (4,1 milhões). Os domicílios alugados respondiam por 17,5% do total (12,1 milhões de domicílios), os cedidos representavam 8,2% (5,7 milhões de domicílios) e aqueles em outra condição, como, por exemplo, casos de invasão, 0,2% (143 mil domicílios). Serviços básicos Dos 69,2 milhões de domicílios em 2016, 97,2% (67,3 milhões) tinham água canalizada. Em 85,8% deles, a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Desse contingente, em 87,3%, a disponibilidade da rede geral era diária; em 5%, a frequência era de 4 a 6 vezes por semana; e de 1 a 3 vezes na semana, em 5,8% dos domicílios. Em 45,6 milhões de domicílios, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede, representando 65,9% do total. Em 29,7% (20,6 milhões de domicílios), o esgotamento sanitário era por meio de fossa não ligada à rede. Em 2016, o percentual de domicílios cujo lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza foi 82,6% (57,2 milhões de domicílios). Em 7,7% dos casos (5,4 milhões de domicílios), o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 5,7 milhões de domicílios (8,2%), era queimado na propriedade. O levantamento estimou que quase a totalidade dos domicílios (99,8%) tinha energia elétrica, seja fornecida pela rede geral, seja por fonte alternativa. Em 99,5% do total (68,9 milhões de domicílios), havia energia elétrica proveniente da rede geral e a disponibilidade era em tempo integral em 99,2% dos casos (68,3 milhões). Bens e serviços Em 2016, verificou-se que, em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador tinha telefone móvel celular, enquanto o telefone fixo convencional era encontrado em apenas 34,5%. A geladeira foi outro item encontrado na quase a totalidade dos domicílios, com um percentual de 98,1% no Brasil. Em 2016, 97,4% dos domicílios tinham televisão. O acesso à internet no domicílio, por parte de algum morador, chegou a 63,6%. Segundo o IBGE, 60,3% dos acessos foram por telefone celular, 40,1% por microcomputador, 12,1% por tablet, 7,7 pela televisão. A posse de máquina de lavar roupa apresentou diferenças entre as grandes regiões, com uma média nacional de 63%. O menor percentual foi obtido no Nordeste (33,5%), seguido da Tegião Norte (41,4%). As regiões com os maiores percentuais foram Sul (83,3%), Sudeste (76,8%) e Centro-Oeste (67,1%). No Brasil, 47,4% dos domicílios tinham carro, 21,8%, motocicleta e 10,4%, ambos. (Agência Brasil)

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Transporte aéreo de passageiros tem aumento de 7,8% em outubro, diz Anac

O transporte aéreo de passageiros voltou a crescer em outubro, segundo o relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras, divulgado ontem (22) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O levantamento mostra que, em termos de passageiros/quilômetros pagos transportados (RPK) nos voos domésticos, o número chegou a 7,8 milhões, um aumento de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo a Anac, o número representa a oitava alta seguida este ano. Na oferta de assentos/quilômetros ofertados (ASK), a agência informa que a expansão foi 2,5%. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a procura subiu 2,7% e a oferta cresceu 1%. Segundo o estudo da Anac, as empresas Gol e Latam lideram o mercado, com 35,9% e 33,3% de participação no RPK doméstico, respectivamente. A Azul vem em seguida com 16,7% e, logo depois, a Avianca, que registrou 13,6% Os dados da agência mostram ainda que a taxa de aproveitamento de assentos dos aviões no mercado doméstico foi de 83,3% em outubro. Uma expansão de 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. Segundo a Anac, esse é o terceiro aumento seguido e “o maior nível registrado para outubro na série histórica, iniciada em 2000”. O aproveitamento nos dez primeiros meses deste ano foi de 81,2%, com variação positiva de 1,7% em relação ao mesmo período de 2016. Transporte aéreo de carga No setor de transporte aéreo de carga paga e correio no mercado doméstico, a pesquisa da agência registra aumento de 5,7% em outubro, ou seja, as empresas aéreas transportaram mais de 37.800 toneladas, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2016. A terceira alta consecutiva do indicador. “Nos dez primeiros meses do ano houve um crescimento acumulado de 0,5%”, mostram os dados da Anac. Mercado internacional Na procura por voos internacionais, as companhias aéreas brasileiras acusaram em outubro crescimento de 6,2% em termos de RPK. “Este foi o 13º mês consecutivo de alta no indicador. No mesmo período, a oferta apresentou aumento de 8,2% em comparação com o ano passado, o que representou o 12º mês consecutivos de alta”. Segundo a Anac, no acumulado de janeiro a outubro de 2017, a procura por voos internacionais em companhias brasileiras subiu 12,8% e a oferta apresentou variação positiva de 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No total, foram transportados 707 mil passageiros, recorde para o mês de outubro na série histórica, iniciada em 2000. “A participação no mercado internacional em outubro, considerando apenas as empresas brasileiras, foi liderada pela Latam, com 71,1%, seguida pela Azul, 12,3%, Gol, 10,3% e Avianca, com 6,4%”. O indicador sobre a taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves apresentou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016, uma participação de 85,5% em outubro, o que representou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016. Esta foi a terceira baixa consecutiva do indicador.

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Fiepe realiza ação do Dia sem Impostos

O brasileiro já pagou R$ 1, 9 trilhão em tributos este ano e vai precisar trabalhar 153 dias para pagar os encargos. Apesar de os dados do impostômetro da Associação Comercial de São Paulo e do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) serem alarmantes, na prática, os brasileiros ainda desconhecem o peso da carga tributária no dia a dia. Com intuito de chamar atenção para a questão, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realiza a 2ª edição do Dia Sem Imposto, amanhã, dia 23 (quinta-feira). De acordo com o coordenador do Comitê de Jovens Empresários (CJE) da FIEPE, Rodrigo Veloso, o objetivo do evento é alertar e conscientizar o cidadão para a quantidade de impostos que ele paga toda vez que finaliza uma compra. “Além disso, é mostrar que, apesar de tantos impostos, as pessoas não têm retorno disso em qualidade de vida”, afirma. O Brasil está na lista dos 30 países com maior tributação do mundo, que inclui também Alemanha, França e Noruega. Para mostrar como essa realidade pesa no bolso dos consumidores, os visitantes vão ter a oportunidade de sentir como é consumir determinado produto sem tributos. Cervejas e lanches sem impostos serão vendidos em food park montado no estacionamento da Casa da Indústria. Ao todo, 42 empresas estarão envolvidas no evento. O food truck MôVéi Hambúrguer, que topou retirar a carga tributária dos sanduíches em prol deste dia, vai vender três opções 15% mais baratas. Vai ser possível encontrar uma das ofertas por R$ 13,50. No caso das bebidas, as cervejarias pernambucanas Capunga, Babylon, Ekaut e Debron também vão estar envolvidas nesse dia de consciência tributária e prometem comercializar a cerveja artesanal por R$ 4. Para se ter ideia, no mercado, o valor das bebidas chega a ser de R$ 12. Em função do sucesso do ano passado, se repetirá nesta edição a venda de dois smartphones e de um notebook de última geração sem taxação. No caso dos dois Iphones 7, o preço vai cair de R$ 2.879,10 para R$ 1.472,96. A diferença entre os valores corresponde a 48,83% de carga tributária. Já quem quiser adquirir o notebook sem imposto vai ter que desembolsar R$ 1.838,60, 14,88% a menos que o valor de mercado do eletrônico. Para adquirir os celulares e o notebook, os interessados terão que participar de um sorteio prévio. Haverá ainda exposição de alguns produtos sem taxação. A America Ford vai expor três modelos de veículos com isenção em mais de 30% dos tributos. O preço do Ford Ka, por exemplo, sai de R$ 44,030 mil para R$ 29,060 mil sem impostos. Mas não é só isso. Gôndolas serão montadas para expor produtos como molho de tomate, calçados feminino, calça jeans, pallets e ketchup tradicional com e sem impostos, simulando um supermercado. Esses, especialmente, não serão comercializados. Vão servir para conscientizar a população sobre o impacto da carga tributária no valor final dos produtos. Assim como em 2016, o Dia Sem Imposto será realizado no estacionamento da Casa da Indústria com uma série de ações, que incluem o içamento de um carro com um superbanner, um telão com atualização dinâmica do impostômetro e palestras. Serviço: 10h às 21h: Exposição de produtos sem impostos 17h: Palestra do diretor regional do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), Carlos Alberto Pinto. 18h: Início do funcionamento do Food park, com vendas de alguns itens sem impostos 21h: Encerramento

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Falhas em hospitais são a segunda causa de morte no país

Falhas banais como erros de dosagem ou de medicamento, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar mataram 302.610 pessoas nos hospitais públicos e privados brasileiros em 2016. Foram, em média, 829 mortes por dia, uma a cada minuto e meio. Dentro das instituições de saúde, as chamadas mortes por “eventos adversos” ficam atrás daquelas provocadas por problemas no coração. A conclusão faz parte do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O número diário supera as 129 pessoas que morrem em decorrência de acidentes de trânsito no país, 164 mortes provocadas pela violência e cerca de 500 registros de mortos por câncer, e fica atrás das 950 vítimas de doenças cardiovasculares. Além das mortes, os eventos adversos impactam cerca de 1,4 milhão de pacientes todo ano com sequelas que comprometem as atividades rotineiras e provocam sofrimento psíquico. Esse efeitos também elevam os custos da atividade assistencial. O Anuário estima que os eventos adversos resultaram em gastos adicionais de R$ 10,9 bilhões em 2016. O problema está no radar da Organização Mundial de Saúde. Estudos mostram que anualmente morrem 42,7 milhões de pessoas em razão de eventos adversos no mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a situação não é muito diferente da brasileira. Com população aproximada de 325 milhões de pessoas, o país registra 400 mil mortes por eventos adversos ao ano, 1.096 por dia, ou 16% menos que nos hospitais brasileiros. A diferença para o Brasil diz respeito as mortes hospitalares que são a terceira do ranking americano, atrás de doentes cardíacos e de câncer. "Não existe sistema de saúde que seja infalível. Mesmo os mais avançados também sofrem com eventos adversos. A diferença é que, no caso brasileiro, apesar dos esforços, há pouca transparência sobre essas informações e, sem termos clareza sobre o tamanho do problema, fica muito difícil começar a enfrentá-lo", afirma Renato Couto, professor da UFMG, um dos responsáveis pelo Anuário. Quanto à transparência, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, diz que hoje, no Brasil, quando um hospital é escolhido, a decisão é baseada numa percepção de qualidade ou por recomendação de amigos os médicos. Mas o leigo não tem como avaliar a qualificação daquela instituição. “Não há como saber quantas infecções hospitalares foram registradas no último ano, qual é a média de óbitos por diagnóstico, e de reinternações e por aí afora", critica Carneiro. “Precisamos estabelecer um debate nacional sobre a qualidade dos serviços prestados na saúde a partir da mensuração de desempenho dos prestadores e, assim, prover o paciente com o máximo possível de informações para escolher a quem vai confiar os cuidados com sua vida,” disse.

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Juros pagos pelas famílias brasileiras aumentaram 36% entre 2013 e 2016

Os efeitos da crise econômica foram fortemente sentidos pelo mercado de crédito. Entre 2013 e 2016, o saldo das operações de crédito com recursos livres para pessoa física (PF) recuou 13% em termos reais, ao passar de R$ 943 bilhões para R$ 820,3 bilhões, ou seja, uma perda de R$ 123 bilhões em apenas três anos. Embora o volume de empréstimos tenha caído nesse período, a taxa média efetiva de juros cobrada cresceu mais de 16 pontos porcentuais (p.p.), ao passar de 42,9% em 2013 para 59,2% em 2016. Como consequência, o valor pago pelas famílias anualmente apenas a título de juros passou de R$ 212 bilhões em 2013 para mais de R$ 288 bilhões em 2016, um aumento de 36% em termos reais, e que corresponde a um dispêndio extra de R$ 76,3 bilhões. Com juros elevados e menor oferta de crédito, as famílias brasileiras viram sua capacidade de consumo diminuir drasticamente. É o que mostra o estudo "Juros e Inadimplência no Brasil 2014-2016", realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Banco Central contemplando apenas as operações formais de empréstimo e desconsiderando operações lastreadas em recursos direcionados. O volume de juros pagos pelas famílias em 2014 foi de R$ 251,2 bilhões, alcançando seu maior valor em 2015 (R$ 293,2 bilhões) e apresentando leve recuo em 2016, atingindo R$ 288,3 bilhões, o que representa 4,46% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 9,2% da renda anual das famílias. Isso significa que o pagamento de juros, em termos individuais, representou um dos maiores itens de despesa das famílias, superando o dispêndio total por ano com grupos de itens como os de saúde, educação e vestuário. Mesmo diante dessas circunstâncias, as famílias brasileiras mostraram forte disposição para cortar gastos e controlar sua inadimplência no período. A taxa de inadimplência das famílias inicialmente apresentou comportamento de crescimento, saltando de 5,3% em dezembro de 2014 para 6,2% no fim de 2015 e praticamente se estabilizando em dezembro de 2016 (6,1%). Em termos de valores em atraso, nota-se claramente um forte ajuste por parte das famílias, que conseguiram reduzir em 8% o volume real das dívidas com mais de 90 dias de atraso, cujo montante caiu de R$ 53,9 bilhões em dezembro de 2013 para R$ 49,6 bilhões no fim de 2016, retração de R$ 4,3 bilhões no período. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, embora a inadimplência das pessoas físicas seja uma das questões mais preocupantes nos tempos atuais, isso se dá muito mais em decorrência da sua alta disseminação em termos do grande conjunto de famílias inadimplentes do que propriamente de seu volume agregado. Para a Federação, o custo elevado do crédito no Brasil é decorrente, obviamente, das altas taxas de juros praticadas no País, consequência direta do descontrole das contas públicas, que se refletem em uma dívida gigantesca que, em meio a crescente perda de confiança dos agentes econômicos, necessita ser financiada diariamente no mercado, com juros elevados pelo risco de descontrole. Isso também torna o setor público o maior tomador de crédito, de acordo com a Entidade, no qual os recursos são escassos, colaborando para fixação de um piso elevado para todos os demais tomadores. Em junho de 2017, a dívida pública bruta atingiu R$ 4,7 trilhões, correspondentes a 73% do PIB. Em apenas três anos e meio, essa dívida cresceu quase 70%, acrescentando quase R$ 2 trilhões ao montante do início de 2014, sendo que R$ 747 bilhões foram gerados nos últimos 18 meses, período em que a sua taxa em relação ao PIB saltou de 65% para os atuais 73%. Nesse ritmo, e com os imensos déficits públicos estimados para os próximos meses, o passivo público deve atingir, antes do fim de 2018, o delicado patamar de 80% do PIB. Para a Federação, fica evidente a pressão que uma dívida pública dessa dimensão exerce na fixação dos juros na economia. Na avaliação da FecomercioSP, seria lógico supor que com uma dívida significativamente menor, a taxa de juros necessária para seu financiamento também seria proporcionalmente inferior ao dos patamares atuais.

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Ministério das Cidades promete recursos do FGTS para financiar mobilidade

O Ministério das Cidades, que até poucos dias era dirigido pelo pernambucano Bruno Araújo, anunciou uma linha de crédito para financiar projetos da iniciativa privada para melhorar a infraestrutura de mobilidade. O alto custo das obras para qualificar as cidades, como sistemas de transporte sobre trilhos ou corredores de ônibus, inviabiliza diversos projetos, que permanecem anos na gaveta. A novidade, anunciada hoje pelo Governo Federal, é que serão disponibilizados recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pelo programa Avançar Cidades - o PAC do Governo Temer - para a instalação de BRTs, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), terminais rodoviário, pontos de ônibus e até mesmo aplicativos como GPS e sistema de informação para os usuários do transporte público. Só podem solicitar esses recursos operadoras de serviços de transporte público coletivo urbano ou empresas que já tenham projetos na área de mobilidade urbana. O Portal Brasil indica que as empresas interessadas em apresentar projetos precisam preencher uma carta-consulta que está disponível no página do Ministério das Cidades e enviá-la para a Caixa Econômica Federal. Essa é uma medida do programa Pró-Transporte, do Ministério das Cidades, que teve sua publicação ontem no Diário Oficial da União. A Instrução Normativa N.º 47 diz que o objetivo do programa é "melhorar a qualidade da prestação dos serviços de transporte público coletivo nos ambientes urbanos e a circulação de pessoas por intermédio do financiamento ao setor privado dos investimentos de implantação, ampliação, adequação ou modernização de sistemas de transporte público coletivo urbano e/ou transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano, além de ações voltadas à qualificação viária, ao transporte não motorizado (transporte ativo) e à elaboração de projetos de mobilidade urbana." Investir em transporte público é um caminho para desafogar as cidades, travadas pelos congestionamentos diários. O incentivo ao transporte ativo (não motorizado) é uma bola acertada do programa. A espera da iniciativa privada para o lançamentos dos projetos é um ponto que parece estranho. Os projetos de mobilidade deveriam estar integrados à planos maiores inclusive que às cidades, mas atendendo os interesses metropolitanos. O Ministério das Cidades afirmou em seu site apenas que o "programa contará com participação do poder público local – Estados e municípios - que será responsável pela autorização dos projetos, atestando que os mesmos atendem às legislações e requisitos locais".

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Cooperação entre portos de Suape e Koper está mais perto de ser assinada

Delegações diplomáticas do Brasil e da Eslovênia trataram do estreitamento das relações entre os portos de Koper e Suape na II Reunião da Comissão Mista de Cooperação Econômica. O encontro, aconteceu em Liubliana, capital do país europeu, na ocasião da celebração do 25º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os países. De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, as delegações de ambos os países trataram de temas referentes ao comércio e investimento e também sobre cooperação em ciência e tecnologia. Os embaixadores Santiago Mourão e Alenka Suhadolnik (foto abaixo) assinaram uma declaração conjunto que aponta as perspectivas de incremento na área econômica e comercial entre Brasil e Eslovênia. Essa aproximação dos portos do Estado e da Eslovênia é fruto de um trabalho de fomento do cônsul da Eslovênia em Pernambuco, Rainier Michael. A atuação do consulado tem como objetivo tornar Suape um hub da Europa para a região e ao mesmo tempo deixar a porta aberta do porto esloveno para os players locais alcançarem os mercados da Europa Central. “A Europa Central é uma nova fronteira comercial importante para Pernambuco. Um memorando de entendimento, ou de cooperação, está em discussão entre ambos os portos. É um documento de aproximação para troca de informações e tecnologias, que reforça essa conversa que está existindo estamos com a expectativa de ser assinada em breve, ainda este ano”, afirma Rainier.

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Pernambuco ocupa o terceiro lugar na geração de empregos no Brasil

Pernambuco segue no ranking dos três Estados que mais geraram empregos no Brasil. Em outubro, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nacional referente ao mês de outubro. Pernambuco teve 36.056 admitidos com um saldo de 8.718 novos empregos formais (um crescimento de 0,70%). Esse resultado confirma a tendência de recuperação do mercado de trabalho local iniciada em junho deste ano. Os setores de maior demanda foram a indústria da transformação (+ 3.665), agropecuária (+ 3.219), sob a influência da agroindústria canavieira, serviços (+ 891) e comércio (+764). O Estado ficou atrás apenas de Alagoas e São Paulo, que tiveram, respectivamente, 16.393 e 11.349 novos postos de trabalho. Em Pernambuco, os municípios que mais geraram novos postos de trabalho em números percentuais foram Ribeirão com 371 novos postos de trabalho, seguido por Água Preta (+ 99), Barreiros (+239), Sirinhaém (+522) e Moreno (+356). Quem estiver procurando emprego, pode se dirigir a uma das 29 unidades de atendimento da Agência do Trabalho mantidas em todo o Estado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação do Governo de Pernambuco. A Agência do Trabalho segue as diretrizes do Sistema Nacional de Emprego - SINE, de forma integrada em todas as unidades, mediante aprovação de suas ações pela Comissão Estadual de Emprego (CEE-PE). Além disso, diariamente são divulgadas vagas de emprego no site www.sempetq.pe.gov.br A Agência oferece à população serviços que proporcionam sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, contemplando desde a emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, ao encaminhamento a vagas de emprego e à habilitação ao Seguro Desemprego. Serviços: Intermediação a vagas de Emprego; Habilitação ao Seguro Desemprego; Emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); Orientação Profissional (Governo do Estado de Pernambuco)

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