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Nordeste pode ter segunda onda de Covid-19 nos próximos meses

A flexibilização das medidas de isolamento social e as eleições para renovação de Prefeituras e Câmaras municipais marcadas para novembro podem precipitar uma segunda onda de Covid-19 na região nos próximos meses. O fenômeno que já preocupa países da Europa como França, Espanha, Itália e Reino Unido pode ter uma influência no recrudescimento da pandemia no Nordeste em função do fluxo de turistas europeus que costumam vir para as praias nordestinas nas festas de fim de ano. “Há um risco real de que nos próximos meses tenhamos um fluxo de portadores do Sar-cov-2, até de cepas diferentes das que aqui prevalecem”, alerta Miguel Nicolelis, neurocientista e um dos coordenadores do Comitê Científico do Nordeste. Por essa razão, o Comitê Científico, no Boletim 12, publicado nesta sexta-feira, 23, recomenda a implantação, em todos os aeroportos, de estandes sanitários com equipes de saúde munidas de folhetos informativos, equipamentos de aferição de temperatura e kits de testagem rápida de passageiros provenientes do exterior. Além disso, orienta a adoção de quarentena de 14 dias para os turistas que não apresentarem atestados que comprovem a ausência de infecção pelo Sars-cov-2. “Já passamos por essa situação de ver os acontecimentos primeiro na Europa e depois se reproduzindo aqui. Temos uma oportunidade, desta vez, de não deixar isso se repetir”, reforça Nicolelis. O Boletim 12 mostra através de previsões matemáticas e dados das Secretarias de Saúde que a pandemia atingiu seu pico em todos os Estados do Nordeste. “Isso fez com que, em vários locais, as medidas de isolamento social fossem diminuídas além do necessário, resultando em alta probabilidade de uma possível segunda onda”, constata Sergio Rezende, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e, também, coordenador do Comitê Científico do Nordeste. Rezende frisa a “premência de se adotarem as medidas sugeridas pelo Comitê porque uma nova onda de Covid-19, obviamente, poderá trazer sérias consequências econômicas, sanitárias e sociais, complicando ainda mais o cenário delicado que já vimos enfrentando neste ano”. A campanha eleitoral que tem gerado aglomerações em todos os municípios pode contribuir para o aumento da reprodução do vírus. Em geral, as campanhas criam eventos “onde pessoas desprezam todas as normas sanitárias indicadas pela Organização Mundial de Saúde”, diz o boletim. Invariavelmente, nas aglomerações o risco desse tipo de contaminação aumenta consideravelmente, gerando a expectativa de que, no período pós-eleição, possa ocorrer uma segunda onda da epidemia. “Infelizmente, a maioria dos candidatos coloca sua eleição como prioridade, desconsiderando a vida de seus eleitores e as suas próprias”, criticam os cientistas. Com a redução dos números foi possível iniciar o relaxamento das normas de isolamento social. Esse processo deve se dar com cautela, como têm alertado os boletins anteriores do Comitê Científico. Com as reaberturas, redobram os cuidados individuais e coletivos com higiene, uso de máscaras e distanciamento para a prevenção à Covid-19. Há pessoas que acreditam que o uso de máscara é segurança total contra a transmissão do vírus. A máscara é uma barreira importante para evitar a transmissão virótica. Entretanto, o distanciamento entre pessoas é fundamental. Nas aglomerações as pessoas retiram as máscaras com muita frequência, o que potencializa o risco. “Um estudo publicado na revista Science indicou que o vírus pode permanecer no ar por algumas horas, ou seja, tirar a máscara em aglomerações é um grande risco”, alertam os cientistas. A íntegra do Boletim, que traz ainda o detalhamento dos números e tendências de casos, óbitos e hospitalizações e R(t) de cada Estado, está disponível no site: www.comitecientifico-ne.com.br/. Comitê Científico do Nordeste Coordenação: Miguel Nicolelis e Sergio Rezende. Membros: Adélia Carvalho de Melo Pinheiro (BA); José Noronha (PI); Luiz Cláudio Arraes de Alencar (PE); Sinval Brandão Filho (PE); Marco Aurélio Góes (SE); Marcos Pacheco (MA); Maurício Barreto (BA); Priscilla Karen de Oliveira Sá (PB); Roberto Badaró (BA); e Fábio Guedes Gomes (AL).

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Astronomia: estudante do NE vende empadas para comprar telescópio

Da Agência Brasil ''Eu não estudo astronomia, eu vivo astronomia e cada dia aprendo uma coisa nova''. A declaração é de Arthur Felipe, estudante de 18 anos, morador da cidade de Martins, no interior do Rio Grande do Norte, medalha de ouro da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, em 2017. Apaixonado pelo céu desde criança, Arthur Felipe mira um futuro na carreira espacial e em estudos em agências internacionais. “Sou apaixonado pela ciência desde pequeno. Aos 15 anos, fiz o primeiro telescópio reciclado de canos e lentes; em 2017, fui medalha de ouro na OBA'', diz. Hoje, Arthur estuda astronomia de forma independente – a dedicação a essa ciência o coloca entre os astrônomos amadores, que fazem observações a partir de instrumentos em casa, por exemplo. E é pensando em comprar um telescópio ''de ponta'' que ele chegou a fazer uma vaquinha virtual e tem se dedicado à venda de empadas. “Eu vendo empadas para comprar um (telescópio) mais potente... Maior e mais potente. As empadas estão dando um dinheiro legal. Meu sonho é observar o céu profundo, nebulosas, planetas, além da Lua. Expandir o universo observável. A quantia em dinheiro servirá para o meu futuro, afirma. Apesar de os primeiros passos científicos de Arthur terem sido na escola municipal, ele lamenta não ter tido mais acesso a conteúdos sobre o universo ao longo dos anos. Para o professor do Observatório de Astronomia da Unesp, Rodolfo Langui, embora o currículo escolar no Brasil contemple a astronomia, o maior desafio ainda está na formação dos professores. ''Qual é o problema do nosso país? Por que a astronomia não é ensinada nas escolas? Há o problema para a formação dos professores. Não há ações para a formação de professores em relação à astronomia. E qual é a reação dos professores quando precisam ensinar em sala de aula? Pelo menos duas: Não ensinam porque não sabem ou procuram aprender, mas pela internet ou em livros didáticos que ainda contêm erros conceituais em astronomia. Então, o que temos é um problema de formação de professores.'', diz Langui. Langui, assim como Arthur que diz viver a astronomia, vê nessa ciência a possibilidade de ir além da física e da lógica. “Como é uma ciência muito antiga, tem uma interface sensacional com as outras disciplinas, inclusive com ciências não exatas como artes e até filosofia. Quando estudamos questões cosmológicas, buracos negros, origem do universo, motivo da nossa existência, então desperta mesmo as curiosidades existenciais. Essa ciência que tem mexido com minhas emoções até hoje. Fiquei emocionado.Sempre fico. Os astros tão distantes e que mexem com nosso íntimo.” Arthur está focado no futuro, quando cita a máxima: “A fórmula para conseguir sucesso é a soma de pequenos trabalhos para gerar um grande resultado e nunca desistir''. Langui, focado na ciência e de olho nas futuras gerações: “Imagina só o poder que tem uma simples visita a um observatório, um planetário, um museu de ciências. Uma criança que vê tanta coisa bonita sobre o universo, sobre ciência, que ele nunca mais vai esquecer esse dia. Pode ser preponderante para escolher sua carreira profissional.Então, a gente reconhece essa importância, do nosso trabalho de divulgação no observatório para despertar essa vontade.

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7 fotos da Rua Duque de Caxias Antigamente

Uma das principais vias comerciais do Bairro de Santo Antônio, a Rua Duque de Caxias, é o destaque da coluna Pernambuco Antigamente de hoje. Pelas fotos e postais do passado é possível notar que a vocação para o varejo do lugar já atravessa décadas. Nos registros antigos (um deles, inclusive, é da primeira década do século passado) expõe detalhes como a variedade típica do comércio de rua do Recife, as marcas dos trilhos no chão em memória às antigas linhas de transporte, as vestes elegantes de alguns caminhantes e a arquitetura que ainda pode ser reconhecida. Clique nas imagens para ampliar. . Comércio na Rua Duque de Caxias (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira) . Esquina entre as Ruas Primeiro de Março e Duque de Caxias, em 1911 (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira) . Rua Duque de Caxias, vista a partir de um dos edifícios da via (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira) . Cartão Postal da Rua Duque de Caxias (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira. Foto de Djalma Granja) . Registro da Rua Duque de Caxias, com vista para a Igreja Nossa Senhora do Livramento (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira. Foto de Djalma Granja) . Rua Duque de Caxias, antiga Rua do Queimado; Data compreendida entre 1900/1910 (Villa Digital, Fundaj, Acervo Benício Dias) . Rua Duque de Caxias em 1920 (Villa Digital, Fundaj, Acervo Benício Dias) . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Fundaj destina R$ 900 mil para projetos de Economia Criativa

O Nordeste é, por excelência, uma usina geradora de ideias produtivas. Dos artesãos aos desenvolvedores de games e softwares. A fim de impulsionar a geração de empregos, renda e a diversidade cultural, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança o Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa. No dia 28, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o presidente da Fundaj, Antônio Campos, participam da cerimônia realizada na Sala Calouste Gulbenkian, campus Casa Forte da Fundaj. O evento é restrito a 40 convidados, seguindo as normas de prevenção ao coronavírus (Covid-19). Proposto pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, serão distribuídos R$ 900 mil, do orçamento da Instituição Federal, aos nove estados do Nordeste. Com isso, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Piauí e Maranhão contarão com R$ 100 mil para projetos de caráter criativo e inovador. Os critérios de premiação levarão em conta, principalmente, o baixo custo e a quantidade de beneficiados. A estimativa é de que, no mínimo, sejam contempladas 90 iniciativas. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas via formulário, disponível no site fundaj.gov.br, até 9 de novembro. Após fornecer todas as informações e documentos solicitados, é necessário selecionar um segmento. É facultado inscrever quantos projetos desejar. No entanto, apenas um será contemplado. Para concorrer como Pessoa Física, o candidato deve ser maior de 18 anos, brasileiro nato ou naturalizado. Enquanto para Pessoa Jurídica, a única restrição é para a natureza governamental, sendo possível que desde instituições privadas a ONGs participem. Confira, na íntegra, o edital do I Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa https://n9.cl/c5pch Além dos artesãos, artistas e coletivos de cultura, o Edital contemplará diversos outros segmentos da Economia Criativa. Audiovisual, produtos tecnológicos de interesse cultural, espetáculos de arte, iniciativas relacionadas ao patrimônio material e ematerial estão entre as categorias contempladas. Discriminadas no texto geral, ações de apoio a manifestações culturais, sejam elas pesquisas ou atividades de acesso à cultura, também estão entre as ações pertinentes a concorrer ao certame, assim como obras de gênero: cinema, fotografia, ilustração, instalações artísticas e intervenções urbanas. “A concessão de um prêmio como este representa um duplo reconhecimento: o primeiro, de que o destino do nordestino está em suas próprias mãos; e, outro consequente, de que é por meio da criatividade e da inovação que se pode enfrentar as mais difíceis crises e superá-las”, reflete o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “O mundo foi tomado de surpresa com a crise sanitária que aprendemos a administrar dia após dia. O setor cultural e todos seus atores precisam mais do que nunca de apoio para atravessar esse momento, ao que somos solidários.” “O Prêmio Delmiro Gouveia é um dos itens de um trabalho mais amplo, que inclui a formação de um núcleo de estudos em permanente atualização, seminários e publicações”, explica o diretor da Dimeca, Mario Helio Gomes, a respeito da criação de um Núcleo de Economia Criativa na Instituição sediada em Pernambuco, em formato de observatório. “Não somente para pesquisar e estudar os problemas do Nordeste, mas para encontrar a solução deles. Solução que muitas vezes está, literalmente, nas mãos de uma rendeira, de um oleiro, virtuoses de artesanato tanto quanto é um programador de computadores na invenção de um aplicativo.” Cursos de Economia Criativa e Empreendedorismo Cultural também estão previstos no escopo do Prêmio, para potencializar os resultados da ação. A divulgação do resultado final do Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa será publicada no Diário Oficial da União e no site e canais da Instituição e do Ministério da Educação, no dia 4 de dezembro. Os vencedores terão do dia 8 a 31 de dezembro para a emissão do empenho. Homenageado Visionário, o industrial Delmiro Gouveia (1863—1917) modernizou o Sertão do Nordeste ao inaugurar a primeira usina hidrelétrica da região brasileira em Paulo Afonso, na Bahia, em 1913, e a primeira fábrica têxtil no estado de Alagoas, em 1914. Embora fosse natural do Ceará, foi em Pernambuco que iniciou sua trajetória como empreendedor, ligando o interior do Estado ao Exterior, com o comércio de peles de cabras e ovelhas. Em 1899, ainda no Século XIX, construiu o primeiro shopping center do Brasil, o Mercado-modelo do Derby, no Recife. Serviço Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa Cerimônia de lançamento Data: quarta-feira, 28 de outubro Horário: 15h Local: Sala Calouste Gulbenkian. Sede Fundaj (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife - PE) Restrito a 40 convidados

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Marcas de olho no universo dos games

Sempre ouvi uns caboclos falarem que jogo é coisa para a criança, para menino pequeno, que é só brincadeira, pois ‘minha veia’, ‘meu véi’, isso é conversa para ‘boi dormir’. Para você ter noção que o negócio é sério, nos anos 1990, duas marcas travaram uma batalha da ‘gota serena’, parecia a briga de Davi e Golias, falo das desenvolvedoras Nintendo e a Sega que na época se digladiaram para ser aquela que estaria no ‘top of mind’, eita expressão ‘danada’, traduzindo, qual delas estaria na mente dos jogadores como melhor marca de jogo. Menino, menina, não tivemos uma versão do Mortal Kombat entre Mario e Sonic, mas a estratégia de marketing do Espinhoso Azulado (Sonic) ‘deu um caldo’ no famoso encanador (Mario Bros), que a Nintendo teve que rever seus conceitos. Se você quiser conferir a história desse ‘fight emblemático’, leia ‘A Guerra dos Consoles’, de Blake J. Harris. Mas também, você pode assistir ao episódio 4 (É guerra!) da série GLDK (High Score em inglês) da Netflix, que mostra os bastidores e um resumo de como foi essa ‘peleja’!   Mas, voltando ao nosso assunto, outras marcas que não produziam efetivamente jogos ou equipamentos para esse tipo de entretenimento, há uns 10 anos, tem ficado de ‘butuca’ no mercado de jogos, que já sabemos, rende dinheiro que só a ‘murrinha’. A cada ano as marcas tentam estratégias para se comunicar com o público, mas num mundo onde ninguém fica assistindo propaganda, a garotada vive no YouTube, né, nem  sabe o que é TV aberta, ‘num é!’. Fica difícil usar os meios ‘tradicionais’, apenas banners e anúncios estáticos ou conteúdo audiovisual para chamar a atenção dessa galera, e até dos ‘marmanjos’. Então muitas marcas têm adotado estratégias de comunicação que promovam interação, literalmente, e assim estabelecer uma conexão, ‘um dedo de prosa’ com seu público-alvo. E qual mídia é melhor para fazer isso, senão os games? Pois ‘repare’ nos exemplos que vou te mostrar. Para começar, estamos vivenciando uma corrida de marcas que criaram canais de  degustação e compra de jogos dos mais variados tipos e gêneros e que você pode jogar diretamente na sua televisão, sem a necessidade de investir uma grana da ‘gota serena’ para comprar a nova geração dos consoles da Playstation, Xbox, o Nintendo Switch ou mesmo um PC Gamer. Temos como exemplos a Apple, com a Apple Arcade, a Google com Stadia, e a Amazon com o Prime Gaming, todas elas apostando na diversidade de jogos da atualidade e exclusivos de cada uma, permitindo às pessoas poderem jogar a qualquer hora e lugar, só precisando de um controle (algumas já produzindo isso) e estar com a assinatura em dia. Mas para você ter ideia, desde 2007, a empresa de telecomunicações TIM, na Itália, criou o TIMGames, um serviço bem parecido com os apresentados acima, incluindo games, o aparelho e o controle para jogar, tu acredita?!! É entrar numa loja para ver seu aparelho de celular e sair com o pacote de internet, TV e ir jogando Cyberpunk 2077!! As coisas estão mudando demais, que bom para nós!!!   Não é só marcas da área de telecomunicações e software que estão nesse páreo, a empresa Mercedes-Benz tem investido nos games. A gigante automobilística anunciou seu primeiro torneio intitulado Mercedes-Benz Challenge que abriu as inscrições em setembro deste ano para uma competição de eSport com a ‘pegada’ de corrida, bem estilo Need for Speed e Gran Turismo. Será disputado dentro da plataforma iRacing, em oito etapas, numa infinidade de pistas emblemáticas, como Interlagos, Monza, Nurburgring, Silverstone, Spa-Francorchamps, Brands Hatchs e Le Mans. A competição online irá ocorrer entre novembro e dezembro deste ano. Dá uma olhada no site: www.e-mbchallenge.com.br.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por e-Mercedes-Benz Challenge (@embchallenge) em 18 de Out, 2020 às 11:56 PDT Nessa pegada de eSport, uma empresa vem investindo pesado na associação de sua marca com universo dos jogos, falo da Vivo, companhia de telecomunicações que em 2014 criou e vem patrocinando o Clube Vivo Keyd, um dos QG mais importantes no cenário sul-americano dos esportes eletrônicos. Além de patrocinar algumas equipes, atua na formação de jogadores para os campeonatos nacionais e internacionais.     Ver essa foto no Instagram   O primeiro dia da #LBFF foi insano né tropa? Pra matar a saudade, vamos rever o nosso BOOYAH! Nossos guerreiros não param de treinar, e nesse fim de semana tem mais ? #LBFF #freefire #GoVK Uma publicação compartilhada por Vivo Keyd (@vivokeyd) em 25 de Ago, 2020 às 12:08 PDT   A ‘danada’ Vivo renovou contrato com seu clube até 2022 em um momento em que muitas marcas não têm patrocinado eventos em todo o País, tais vendo?! Imagine seu filho ou filha nadando no ‘dindin’ porque é um dos melhores jogadores do mundo, tu já pensou nisso?!. Outro exemplo dessa Jornada das Marcas Mundo dos Jogos é a Hot Wheels, aquela empresa dos carrinhos de miniatura, tais ligado? Não é que a empresa está de frente em um jogo de batalha de tanques de guerra (World of Tanks), mundo 3D em que você tem que ganhar dos seus adversários, correndo o mais rápido com seu tanque e bombardeando os inimigos enlouquecidamente, é muita doideira?!!!. Tudo isso para manter uma conexão, um ‘dedo de prosa’ com seu público. O jogo existe desde 2009, tem cerca de 110 milhões de fãs e você pode jogar, gratuitamente a versão 2020 com novos mapas e desafios.   Uma marca que não produz nada de jogo, nem console, nem é de tecnologia, estou falando da Fanta, meu velho, minha velha, aquele refrigerante. No ano passado, a Fanta investiu numa estratégia de inserir sua marca no gênero Battle Royale, pegando a onda do sucesso do Fortnite. A Fanta criou um mapa exclusivo para interações com os jogadores. A estratégia deu tão certo -  como ela diz,  Lanchou! -  que a empreitada está na sua segunda versão que começou no dia 11 deste mês.   Os jogadores podem acessar

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Delegada Patrícia estará na live O Recife que Precisamos nesta quinta-feirra

Nesta quinta-feira (dia 22) será realizada mais uma live com um candidato à Prefeitura da capital pernambucana para debater as propostas do projeto O Recife que Precisamos 2021. Desta vez, a entrevistada será a Delegada Patrícia. O evento digital é promovido pela Revista Algomais, Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Rede Gestão (que congrega mais de 30 empresas e organizações), e o Observatório do Recife e será transmitido no Facebook e no canal do Youtube da Algomais, das 18h30 às 20h. Serão debatidos os seguintes eixos temáticos: O Futuro, que inclui o planejamento de longo prazo da cidade, para além do período de mandato do próximo prefeito, A Cidade, abrangendo o controle e o ordenamento urbano, O Caminho, que engloba a mobilidade sustentável (a pé, de bicicleta e por transporte público) e ordenamento do transporte motorizado. Também serão discutidos: A História, preservação dos bens e marcos históricos e culturais da capital mais antiga do Brasil, primeira a completar 500 anos em 2037, sobretudo no que diz respeito à recuperação do Centro da cidade, O Rio, preservação e aproveitamento do Rio Capibaribe como principal ativo ambiental da cidade e rearticulador do território urbano e O Mundo, que abrange as oportunidades que se apresentam para o Recife no âmbito das relações internacionais e diplomacia, como maior hub consular do Nordeste (43 consulados), nos campos educacional, cultural, do empreendedorismo digital, das relações políticas e dos investimentos. A ancoragem do debate será feita em conjunto pelo presidente do Iperid Rainier Michael e pelo coordenador da Rede Gestão e diretor executivo da Algomais Ricardo de Almeida. A live contará ainda com a apresentação da proposta de O Recife que Precisamos realizada por Francisco Cunha, integrante do Observatório do Recife, e com a participação do repórter da Algomais Rafael Dantas.

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Túlio Velho Barreto: "Poucos legisladores criam canais mais próximos com a população"

O baixo interesse dos brasileiros pela política é uma realidade que se torna ainda mais contundente quando se fala na decisão dos representantes que irão compor as casas legislativas. O repórter Rafael Dantas conversou com o cientista político e pesquisador ds Fundaj Túlio Velho Barreto sobre esse fenômeno da apatia do comportamento do eleitor na escolha dos vereadores. O especialista apontou algumas das raízes desse problema e indicou caminhos para aumentar o engajamento da população na vida política. . Algumas pesquisas indicam que uma parcela significativa da população sequer lembra de quem votou para vereador na última eleição. O que pode explicar o desinteresse e a falta de motivação da população nas eleições municipais proporcionais? TÚLIO VELHO BARRETO - Esse fenômeno é comum igualmente nas eleições proporcionais estaduais e nacionais, ou seja, para os cargos de deputados nas assembleias legislativas e na Câmara Federal. Não se configurando em algo específico das eleições municipais. E resulta menos no desinteresse da população e mais do fato de os vereadores, deputados estaduais e federais terem pouca ou nenhuma relação mais próxima com os eleitores e eleitoras. Se os candidatos e candidatas praticamente só aparecem nas comunidades, só vão às ruas a cada quatro anos para pedir voto é difícil mesmo que a população lembre em que votou. Sem essa ligação mais estreita, e diante da enorme quantidade de partidos, em sua maioria apenas cartorial, e de postulantes aos cargos proporcionais, é quase impossível registrar o nome de quem você votou, a não ser aquele voto mais fiel e ou ideológico. Na sua avaliação, como a Pandemia atrapalha a escolha dos vereadores? Há algum impacto esperado no resultado das eleições com as restrições impostas pela Pandemia? TÚLIO VELHO BARRETO - Provavelmente, nessas eleições teremos menos o corpo a corpo nas ruas e comunidades, em diversos locais por causas das restrições impostas pela pandemia. Pelo menos, é o que se espera diante do quadro severo de circulação do covid-19 que ainda temos. E isso tende a atrapalhar o corpo a corpo com os eleitores e eleitoras, algo bastante comum em outros anos. Talvez isso provoque uma abstenção maior, embora devamos esperar mais para afirmar isso categoricamente. Sem essa opção, o jeito vai ser recorrer mais à propaganda eleitoral obrigatória no rádio, sobretudo, e na TV, em que o tempo para os proporcionais é pequeno. Tais veículos ganham novo fôlego nessas eleições porque as pessoas tendem a estar mais em casa. Agora, pelo menos inicialmente, os candidatos e candidatas tenderão a recorrer mais também às redes sociais, mas aí se esbarra no fato de que nem todo mundo tem acesso à internet ou se tem é de forma precária. Então, há impacto, sim, colocado no horizonte em decorrência da pandemia. . A dificuldade em saber e acompanhar a atividade parlamentar é um dos fatores que implica no desinteresse por uma escolha mais criteriosa? O que poderia ser feito para facilitar o acompanhamento do trabalho do legislativo municipal? TÚLIO VELHO BARRETO -  Sim, há grande dificuldade de se acompanhar as atividades parlamentares e mesmo saber o que acontece nas câmaras municipais, o que fazem os vereadores e vereadoras no dia a dia do legislativo. É mais fácil acompanhar o que ocorre, por exemplo, na Câmara Federal, embora também haja muita desinformação quanto às atividades dos deputados estaduais nas assembleias. E isso tem a ver a forma como a mídia institucional e a grande mídia tratam de suas respectivas atividades. Ou os vereadores e vereadoras, em sua grande maioria, não fazem nada ou fazem muito pouca coisa de interesse das populações, ou tais mídias as ignoram completamente, porque quase nada chega aos eleitores e eleitoras. Por outro lado, são poucos os legisladores e legisladoras que têm interesse ou a iniciativa de criar canais mais próximos com a população, sejam estes pessoais e ou virtuais. Se os e as legisladoras fossem realmente representantes da população isso seria minimizado no contato periódico e sistemático junto aos eleitores e eleitoras. E a mídia institucional e a grande mídia podiam, aliás, deviam criar espaços específicos para divulgar suas atividades. . Com as últimas mudanças na regra do jogo das eleições, como o resultado do pleito deste ano pode ser influenciado? TÚLIO VELHO BARRETO -  Bem, se você se refere às duas principais e recentes mudanças na legislação eleitoral, que são, na minha avaliação, a proibição de financiamento das campanhas por parte das pessoas jurídicas, isto é, das empresas, e à proibição de coligações nas eleições proporcionais, acho que têm ou deveriam ter impactos positivos. Embora acredite que, quanto ao primeiro aspecto, alguns partidos e políticos sempre vão buscar formas de burlar a legislação. Lembro que na eleição presidencial ficou evidente o pagamento ilegal por parte de empresas de disparos de mensagens através de robôs nas redes sociais, algo que contribuiu para o resultado eleitoral. Digo isso porque fazer o chamado “caixa 2”, ou seja, pagamento irregular para financiar campanhas, apesar de proibido era prática recorrente no passado próximo. Em relação ao segundo aspecto, a proibição de coligação nas eleições proporcionais, isso tende a contribuir para uma maior definição ideológica das candidaturas e será uma forma de medir mais claramente a força dos partidos. E talvez aproxime mais a população dos partidos e crie uma identidade maior com os eleitos e eleitas. . Nas eleições majoritários há uma expectativa de haver uma influência da polarização nacional no debate e nos resultados. Há alguma possibilidade disso influenciar também a formação das casas legislativas? TÚLIO VELHO BARRETO - Avalio que isso é possível, embora talvez essa eleição não vá ter necessariamente um caráter plebiscitário em relação ao governo Jair Bolsonaro/Hamilton Mourão. O que não significa dizer que a disputa não seja nacionalizada. Isso vai depender de muitos fatores, inclusive relacionados à pandemia e a forma irresponsável e inconsequente com que o governo federal tem tratado esse tema, se opondo a muitos governadores e prefeitos. No entanto, essa polarização tende mesmo a ser mais provável na disputa majoritária, e menos nas eleições para as casas legislativas municipais.

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Plataforma propõe despolarizar a política, enfrentar mudanças climáticas e reduzir desigualdades no Recife

Intrinsecamente relacionados ao aquecimento global, as inundações, ressacas, deslizamentos, pandemias e doenças virais, são eventos cada vez mais recorrentes. Apontada pelo Painel de Mudanças Climáticas Brasileiro (PBMC, 2014) como a 16ª cidade do mundo mais vulnerável às mudanças do clima, Recife ganhará nestas eleições, uma plataforma para formular soluções para problemas socioambientais. Intitulada Política Pelo Clima, a ferramenta colaborativa será lançada hoje (21), em uma reunião virtual, às 17h, via Youtube do Sinspire Hub e Zoom. O projeto tem como objetivo acompanhar a implementação de políticas públicas que reduzam os índices de pobreza e desigualdade da capital pernambucana, que podem ficar ainda mais críticos se não forem considerados os riscos climáticos que, além de gerar prejuízos estruturais (destruição de infraestrutura urbana e patrimônios públicos e privados), trazem impactos devastadores sobre os mais pobres. O Política Pelo Clima é uma plataforma suprapartidária para a construção transparente de compromissos, indicadores e monitoramento público de políticas municipais socioecológicas. O movimento visa despolarizar o ambiente político, agregar ideias e unir esforços, formulando soluções para atenuar as mudanças climáticas, fortalecer a resiliência socioambiental urbana, desenvolver uma economia limpa e acelerar a redução de desigualdades. O projeto é coordenado pelo Instituto InterCidadania (IC), com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e busca formar uma grande rede de parceiros. As principais iniciativas do Pelo Clima contemplam uma Carta de Compromissos com o meio ambiente, a ser assinada por candidatos(as) a prefeito(a) e a vereador(a), com recomendações associadas a indicadores, que serão medidos e monitorados de forma transparente por diversas instituições. O objetivo é despertar atenções para problemas urgentes, sensibilizar políticos de todos os partidos e ampliar o compromisso da sociedade com a implementação de soluções práticas, com visão sistêmica e espírito colaborativo. Os indicadores consideram os desafios mais emergenciais, interligando dimensões sociais, econômicas e ambientais e foram baseados em diagnósticos e estudos já disponíveis. Serão destacadas metas mensuráveis para Habitação (solucionar palafitas e moradias em locais de alto risco); Mobilidade (valorizar bicicletas, reduzir combustíveis fósseis e criar soluções de transportes públicos compartilhados e conectados); Educação (conhecimento climático na rede pública e formação profissional para cadeias produtivas sustentáveis); Incentivos a Negócios Verdes (impulsionar empreendimentos e empregos na economia circular); Arborização (regenerar ecossistemas e ampliar áreas verdes); EcoPlanejamento Urbano (ampliar a resiliência ambiental e reduzir riscos para a população); Energia (ampliar geração e uso de energia renovável); Resíduos (reduzir geração de lixo, aumentar processos de reciclagem e fomentar oportunidades de emprego e renda). “Cada indicador será acompanhado por um conjunto de entidades especializadas, que também ajudarão a formular inovações para catalisar resultados. Ou seja, se no âmbito da política não bastam promessas - é preciso fazer acontecer; no âmbito da sociedade organizada, também não basta cobrar - é fundamental ajudar a inventar e a implantar soluções práticas e rápidas. Este é o pacto que o Política Pelo Clima busca promover”, explica Sérgio Xavier, coordenador geral do projeto e ex-secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco. Todas as informações e compromissos do projeto, podem ser acessadas no site www.politicapeloclima.org.br. A plataforma conta com a coordenação geral de Sérgio Xavier, ex-secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, coordenação de relações institucionais de Patricia Ferraz, presidente do Instituto InterCidadania; a coordenação técnica de Walber Santana, professor da UFRPE e ex-diretor da CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco e a coordenação de comunicação da jornalista Luciana Nunes, criadora do SinsPire - Hub de Cultura, inovação e sustentabilidade do Recife. Esta experiência em Recife visa criar um modelo inovador de formulação de soluções e monitoramento de resultados, que poderá ser replicado em outras cidades. A capital foi escolhida por ter grandes desafios sociais e ambientais, por ter um alto nível de debate político, mas, também por já possuir um conjunto de políticas e instrumentos de gestão de riscos climáticos que devem ser consolidados e aprimorados, como patrimônio da cidade e não apenas de governos. Serviço: Lançamento digital de Plataforma Política Pelo Clima Hoje (21), a partir das 17h Ferramenta de Transmissão: Canal Youtube Sinspire Hub (https://www.youtube.com/watch?v=H7MVSyFlfXY) e através da ferramenta Zoom

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Pesquisa da PwC identifica os avanços em gestão de pessoas durante a pandemia

Quando 2020 começou ninguém imaginava que as pessoas passariam a maior parte do ano em distanciamento social, com as residências tornando-se o centro social e profissional. Em meio ao processo de adaptação, uma das consequências da pandemia da Covid-19 foi a paralisação da atividade econômica em escala mundial. Assim como em outros países, no Brasil surgia uma dúvida: Como reagir à crise? Foi esta a pergunta feita pela PwC, em uma pesquisa realizada em julho, a 134 representantes de diferentes indústrias em todo o país. Entre as prioridades, foram identificadas ações em prol do bem-estar dos colaboradores: logo no início da crise, 85,1% das empresas criaram um comitê específico para administrar os casos de Covid-19. Houve também outras iniciativas, como a manutenção da força de trabalho, a adoção de processos automatizados e o amadurecimento do trabalho e da experiência digital. “A pandemia e a crise econômica pegaram a todos de surpresa”, afirma Flávia Fernandes, sócia da PwC Brasil. “Mas aos poucos o mercado percebeu que não era possível parar por vários meses, e era necessário reagir. Porém de que forma? O que tentamos descobrir foi como as empresas estavam trabalhando para enfrentar este cenário”, explica. Identificado o principal problema a ser enfrentado - a Covid-19 - era necessário, em seguida, pensar em como proteger a empresa: 60,4% afirmaram ter postergado os recolhimentos sobre FGTS e INSS. 50% também utilizaram o saldo de banco de horas a fim de que os empregados pudessem ficar em casa, enquanto 37% fizeram uso de créditos tributários/previdenciários (além de empréstimos bancários) a fim de proteger o fluxo de caixa. Na etapa seguinte, 99,3% das empresas adotaram o trabalho remoto. 70,1% também disponibilizaram equipamentos em regime de comodato, para que os profissionais pudessem ter seus instrumentos de trabalho em casa, e 52,2% adotaram um sistema de rodízio nos escritórios. Pensando no futuro e no retorno às atividades presenciais, 67,0% das empresas adotaram o controle de acesso das pessoas ao ambiente de trabalho, 52,2% implantaram um sistema de rodízio de profissionais e outros 15,7% afirmaram estudar reembolsar despesas com internet e telefone em decorrência do trabalho remoto. Para além dos números, as respostas demonstram as necessidades das empresas de se adaptar à nova realidade, bem como as tendências que daí surgiram – como a adaptação imediata ao trabalho remoto, investimentos em tecnologia e novos procedimentos de segurança, a fim de que as atividades primárias das empresas não fossem interrompidas. Nesse processo, muitas das mudanças que inicialmente aparentavam ser passageiras tornaram-se definitivas – incluindo estratégias de desenvolvimento e crescimento das empresas, como a redefinição do pacote de remuneração em alinhamento com a estratégia e a adoção de novas possibilidades de readequação e redistribuição da força de trabalho, agora espalhada por outras cidades ou até mesmo países. Embora a adaptação tenha sido repentina para todos, as empresas não podem deixar de observar as regras trabalhistas, fiscais e previdenciárias. “Existem vários fatores a serem observados pelos empregadores, desde o fornecimento de condições apropriadas para a execução das atividades laborais até o ajuste das políticas e processos internos, incluindo os procedimentos para preservação da segurança e saúde dos trabalhadores”, diz Flávia Fernandes. Cada regra que não seja observada pode gerar consequências financeiras às empresas – de custos adicionados à folha de pagamento a imposição de penalidades. Muitas empresas também se viram forçadas a fazerem adaptações em suas dependências ou mesmo reforçarem o fluxo de caixa, no intuito de não paralisar as operações. Mesmo em tempos de pandemia, é necessária a correta captação de recursos ou postergação de recolhimentos autorizada pelo Governo. “As empresas têm retomado projetos de apuração e compensação de créditos tributários e previdenciários como forma de monetização imediata, para poder viabilizar os investimentos necessários. Desta maneira, elas buscam evitar que as ações de caráter emergencial adotadas durante a pandemia se tornem um outro problema", conclui Flávia.

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Pernambuco receberá investimento de R$ 110 milhões com novo Data Center

A capital pernambucana receberá um aportr de mais de R$ 110 milhões (US$ 20 milhões) para instalação de um novo Data Center na cidade. A estrutura atenderá sete estados do Nordeste e terá capacidade de aproximar grandes players do setor de Tecnologias da Informação e Comunicação ara o Estado.  As obras serão iniciadas em maio do próximo ano, com perspectiva de iniciar as operações em janeiro de 2022. O investimento contemplará a construção do novo Data Center (Tier 3 com 400 racks), além de uma landing station para o cabo submarino anunciado em 2019 pelo Governo do Estado será realizado pelo consórcio de investidores Recife Co., em parceria tecnológica com a Seaborn Networks, empresa sediada em Boston, Massachusetts (EUA). A atração do Data Center é o segundo passo do consórcio de investidores após o anúncio do cabo submarino, que vai conectar Pernambuco à internet global de alta performance e, consequentemente, reduzir o custo pela contratação de conexão de baixa latência (maior velocidade). “São investimentos volumosos, que vão ao encontro do que a gente acredita dentro da economia do conhecimento e da melhoria da infraestrutura da rede de dados de Pernambuco. Vamos dotar o Estado de condições cada vez melhores para estarmos dentro de um contexto mundial de economia do conhecimento, economia criativa e muita geração de emprego e renda na área da tecnologia da informação”, reforçou o governador Paulo Câmara. A expectativa do grupo de investidores é que o projeto, quando atingir sua maturidade, fature até R$ 320 milhões por ano. O centro de tratamento de dados será acoplado às instalações da Estação de Aterrissagem (CLS - Cable Landing Station) da derivação do cabo submarino do SeaBras-1, projeto que exigiu tratativas por mais de dois anos entre o governo estadual, Prefeitura do Recife e empresários. O investimento de US$ 20 milhões vai complementar os US$ 40 milhões que serão aportados na construção do cabo, a partir de agosto de 2021 - empreitada também bancada pela Recife Co., em parceria com a Seaborn Networks. “Este é um empreendimento importante que muda a qualidade, a velocidade e a estabilidade da internet na nossa cidade. Melhora para quem investe na área de tecnologia, para as empresas da área e também para todo mundo na sua vida cotidiana. A internet está cada vez mais no dia a dia e nos negócios em nossa sociedade”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. Fazendo a conversão em real (com a cotação do dólar a R$ 5,562), a iniciativa significará a injeção de mais de R$ 330 milhões em infraestrutura de ponta centralizada na capital pernambucana. “Esse é um relevante investimento em Infraestrutura para a economia do século 21. Contar com um centro de processamento de dados com essa capacidade, inédito ainda no Estado, vai conferir produtividade não apenas para as empresas, mas para o setor público, a Academia, instituições de ensino de todos os portes e também para a população em geral. Dispor de alta conectividade a baixo custo é indispensável para o desenvolvimento das habilidades exigidas no novo mercado de trabalho global”, destaca o secretário Bruno Schwambach. Para Halim Nagem, um dos empresários que integra o consórcio, o investimento melhorará ainda mais o ranking de Pernambuco e da cidade do Recife como opções para novos negócios para grandes corporações nacionais e internacionais. “A oferta de tráfego de dados em alta velocidade e com segurança é um dos primeiros critérios a serem observados pelos investidores. Mas mesmo os pequenos negócios e pessoas físicas também irão tirar proveito dessa operação”, observa. “A tecnologia estará disponível para todos. Já somos um polo logístico e tecnológico e, com esse aporte, daremos um salto ainda mais qualitativo”, complementa. O empreendimento também deve funcionar como fator de atração para grandes players de tecnologia aportarem no Porto Digital, parque tecnológico de classe internacional que em 2019 abrigava mais de 339 empresas, gerando mais de 11,6 mil empregos diretos. O faturamento do Porto, no ano passado, foi de R$ 2,35 bilhões. Para se ter uma ideia, o polo pernambucano de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é o terceiro maior contribuinte de ISS (Imposto Sobre Serviços) do Recife, atrás de saúde e educação. “Sem dúvida alguma, a chegada desses dois ativos a Pernambuco irá proporcionar um incremento nos negócios do Porto Digital, ajudando a atrair novas empresas e startups que para o nosso parque tecnológico, o que vai gerar um aumento significativo de empregos e faturamento no ecossistema da tecnologia da informação e da economia criativa no Recife e em todo o Estado”, reforça o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. ENTENDA O PROJETO O Data Center da Recife Co. atraído para Pernambuco funcionará como um complexo de três pisos, dividido da seguinte forma: no térreo, haverá uma área dedicada ao desembarque do cabo submarino SeaBras-1, estrutura de 500 quilômetros que colocará o Recife em conexão direta com São Paulo e Nova York, duas das maiores capitais financeiras das Américas. A conexão que chegará à capital pernambucana fará uma “ponte” com a já existente estrutura de 10,5 mil Km de cabos do SeaBras-1, que começa em NY e vai até Praia Grande (SP) pelo fundo do mar. Este piso abrigará uma parte do complexo denominada “Cable Landing Station”. No mesmo nível ficarão as construções para os equipamentos da subestação, moto gerador, sistema de energia ininterrupto, central condicionadora de ar e equipamentos de energia para o cabo submarino. Além disso, a sala de Telecom para entrada e saída de cabos de fibras óticas, escritórios, salas de reunião, recepção, depósito e construções auxiliares. O primeiro e segundo andares, por sua vez, serão compostos de “data halls” (salas para abrigar os servidores das empresas contratantes). Eles serão preenchidos em quatro fases, cada uma com 100 “racks” para servidores e cada rack com potência média permitida de 10KW cada um. Com a ocupação plena com todos os “data halls”, o consumo de energia será 5MW. De acordo com a Recife Co., a infraestrutura do centro de processamento de dados será suprida por duas linhas independentes de energia elétrica de

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