Local, que estava fechado desde 2013, está sendo reformada e começa a voltar a celebrar missas em sua construção original
Testemunha do desenvolvimento de uma das áreas mais históricas do Recife e de celebrações de gerações de famílias, a Igreja de São José, no bairro de mesmo nome, já tem data para retomar os trabalhos na sua casa original. Será em 16 de dezembro, às 11h, com a presença do Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.
O momento marca a retomada gradual das atividades na construção do século 19, que estava fechada desde 2013 diante dos problemas estruturais do lugar. “Tínhamos o comprometimento da fachada, da sacristia, além de rachaduras e infiltrações nas paredes, forro e teto, que resultavam em um perigo para toda a nossa comunidade”, comenta o Padre César, responsável pela igreja.
Assim, para evitar risco de acidentes, as celebrações da Igreja foram transferidas para a Capela da Santíssima Trindade, na Avenida Dantas Barreto, também no Centro do Recife. No início de 2020, o Consórcio Novo Recife, formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão, iniciou estudo e investimento de R$ 4 milhões na reforma do equipamento religioso.
“Ela é parte de nossa memória, da riqueza cultural sagrada e turística. É um patrimônio de valor histórico, leva o nome do Bairro, casa de todos os fiéis das proximidades que perderam seu local sagrado há vários anos e, por isso, o Consórcio Novo Recife decidiu priorizar essa ação”, explica Eduardo Moura, diretor da Moura Dubeux.
O Consórcio Novo Recife contratou o Instituto de Desenvolvimento Humano, que é especializado em restauração de igrejas, para a execução do serviço. Neste momento, o trabalho em andamento é o de recuperação da fachada. Toda a obra será concluída no primeiro trimestre de 2023, antes da tradicional Festa de São José, realizada em março.
Ainda neste ano, com a finalização das intervenções internas, após a missa presidida pelo Arcebispo, vão retornar à igreja matriz as celebrações, as atividades sociais e pastorais. “É um momento importante na nossa trajetória porque endossa a relação do recifense com nossa igreja, que é de muito respeito e carinho”, conta Padre César.