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Fenearte celebra 25 anos com investimento de R$ 15 milhões e homenagem a Jarbas Vasconcelos

Maior feira de artesanato da América Latina espera mais de 320 mil visitantes e movimentação de R$ 108 milhões. Foto: Miva Filho/Secom Com investimento de R$ 15 milhões do Governo de Pernambuco, a 25ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) foi oficialmente lançada nesta sexta-feira (20), no Centro de Convenções de Olinda. O evento, que acontece de 9 a 20 de julho, reunirá mais de 5 mil expositores do Brasil e do exterior, reforçando seu papel como a maior feira de artesanato da América Latina. Nesta edição histórica, a feira presta homenagem ao ex-governador Jarbas Vasconcelos, idealizador da iniciativa, além de destacar as origens populares do artesanato e sua conexão com as feiras livres. Com o tema “A Feira das Feiras”, a Fenearte marca 25 anos de valorização da cultura popular, saberes tradicionais e inclusão produtiva. Durante a cerimônia de lançamento, foram homenageadas personalidades que contribuíram para a primeira edição, como Geralda Farias e Célia Novaes. “O artesanato e os artistas de Pernambuco merecem respeito. A Fenearte é a maior expressão desse respeito por parte do Governo de Pernambuco aos seus artistas e artesãos”, afirmou a governadora Raquel Lyra, anunciando também o lançamento de um livro com as histórias de vida dos artesãos participantes. Em discurso emocionado, o deputado estadual Jarbas Filho destacou o legado deixado por seu pai: “A Fenearte foi um dos legados que meu pai, Jarbas Vasconcelos, deixou para a cultura de Pernambuco. Ele não aceitava que um intermediário explorasse o artesão...”. A feira, segundo a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), deverá superar os números do ano passado, com expectativa de movimentar mais de R$ 108 milhões e receber cerca de 320 mil visitantes. A estrutura contará com cerca de 700 estandes, sendo mais de 300 voltados exclusivamente para artesãos pernambucanos. A programação também inclui o retorno do Circuito Fenearte, com atividades em diferentes regiões do estado, e novidades como o Salão Pernambuco Faz Design e concursos inéditos voltados à sustentabilidade e à moda autoral. “O impacto na nossa cultura, turismo e para os artesãos pernambucanos é inestimável”, ressaltou André Teixeira, diretor-presidente da Adepe. Com foco em inclusão e acessibilidade, a Fenearte oferecerá transporte gratuito saindo de cinco shoppings da Região Metropolitana, visitas guiadas para pessoas com deficiência e atividades infantis. O evento também contará com o Palco Pernambuco Meu País, oficinas, exposições, aulas de gastronomia e lançamentos de livros. Serviço:25ª Fenearte📅 De 9 a 20 de julho de 2025📍 Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda🎟️ Mais de 5 mil expositores e atrações culturais🚌 Transporte gratuito saindo de cinco shoppings da RMR

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Fórum SindiEnergia 2025 debate futuro da energia e da mobilidade em Pernambuco

Evento será realizado no dia 17 de julho, reunindo especialistas para discutir eletromobilidade, redes elétricas e novos marcos regulatórios O Fórum SindiEnergia 2025 acontece no próximo dia 17 de julho, no auditório do Riomar 5, reunindo especialistas, autoridades e representantes de grandes empresas para discutir os rumos da energia, mobilidade urbana e sustentabilidade em Pernambuco. A programação inclui sete painéis temáticos, com destaque para os avanços na eletromobilidade, ampliação da infraestrutura elétrica e os impactos da reforma tributária no setor. A abertura contará com Bruno Câmara (Sindienergia-PE) e Rudinei Miranda (Aperenováveis-PE), dando início ao painel sobre o crescimento da eletromobilidade em Pernambuco. Participarão Marcela Campos, superintendente da CBTU, que falará sobre os novos VLTs do Recife e de Suape; Jonathan Valença, diretor de planejamento do Consórcio Grande Recife, que abordará a descarbonização da frota com tecnologias como biogás, hidrogênio verde e energia elétrica; além do consórcio WEG-Mercedes-Caio-Eletra, trazendo alternativas brasileiras para a eletrificação da frota de ônibus e VLTs. A BYD apresentará suas expectativas para a expansão dos sistemas de mobilidade urbana eletrificados no Grande Recife. O painel será mediado por Bruno Câmara. No segundo painel, o secretário executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Sá, apresentará o Plano Pernambucano para atração de datacenters e cargas eletrointensivas, destacando a importância do setor energético para o crescimento econômico do estado. A ampliação da rede básica de energia será discutida no terceiro painel, com a presença de Alécio Fernandes, CEO da Carpe Vie, Methodio Varejão (UPE – Eletrobras) e Reive Barros, CEO da Acrópolis Energia, que também mediará o debate junto com o diretor de estudos da EPE, Reinaldo da Cruz. Tiago Prado, da EPE, também está confirmado para contribuir com o painel. Após o almoço, o quarto painel será dedicado aos sistemas híbridos e ao armazenamento de energia, com José Bione (IFPE – Eletrobras), Adalberto (Baterias Moura), representantes da WEG e Phillip (SENAI), que mediará a discussão. O quinto painel tratará da reforma tributária no setor elétrico brasileiro, com a participação de Décio Padilha, ex-secretário da Fazenda e ex-presidente do CONSEFAZ, que abordará os impactos das mudanças tributárias no setor energético. No período da tarde, após um coffee break, o sexto painel abordará o direito empresarial, com foco em regulação, tributação e recuperação de créditos de carbono. Participam os escritórios Martorelli Advogados, Severien Andrade Advogados e HTS Advogados, com mediação de Anna Manuela. O encontro, que é uma promoção do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado de Pernambuco (SindiEnergia) será uma oportunidade para alinhar o setor energético às demandas de desenvolvimento econômico e sustentabilidade do estado, reforçando o papel de Pernambuco na transição para uma matriz energética mais limpa e eficiente.

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"Vamos Paulistar" no São João, mas sem artistas do Paulista", por Ricardo Andrade

O projeto "Vamos Paulistar" foi criado durante a gestão do prefeito Ademir Cunha em Paulista, Pernambuco, nos anos 90. O evento se tornou um símbolo cultural da cidade, especialmente durante as festas de São João, e chegou a ser um dos maiores eventos de São João de Pernambuco, com grande público e atrações como Wesley Safadão e Calcinha Preta. O nome "Paulistar" é um neologismo criado na época. A Banda Quinteto Violado, até gravou um jingle pra divulgar o slogan, que fez muito sucesso, tanto que, os Prefeitos posteriores continuaram com essa "chamada", nos eventos dos anos seguintes. No fim da década de 1980 o então vereador Maurílio Cavalcante(PMDB) conseguiu aprovar uma lei, que determinava que no mínimo, 50% das contratações nas festividades, fosse de artistas locais. Até hoje essa lei nunca foi respeitada, mas agora piorou. O problema é que a atual gestão, mesmo adotando o slogan "Vamos Paulistar", não colocou artistas locais na programação de São João deste ano. Daí as pessoas pelas ruas, estão questionando: como assim? "Vamos Paulistar", mas sem artistas de Paulista? Se a marca "Vamos Paulistar" traz um apelo de pertencimento e identidade local, como fazer isso sem referências e artistas do município do Paulista? O anúncio da Prefeitura, ao menos traz uma boa notícia, que é uma área de acessibilidade, mas quem deveria ter acessibilidade em primeiro lugar, são os artistas da cidade. Já não bastasse a descaracterização de nossas tradições juninas, até mesmo em grandes centros culturais (Caruaru, Campina Grande etc), com ritmos e artistas "alienígenas", produto da grande mídia e da indústria cultural, além do hiperfaturamento dos cachês, agora os artistas locais são excluídos de participar dos palcos do nosso São João. Que nossos gestores entendam, que os festejos juninos, não se reduz à palcos e atrações, à "pão e circo", mas representam o simbolismo e o universo de nossa memória afetiva/ coletiva, das genuínas tradições nordestinas. *Ricardo Andrade é Mestre em Gestão Pública, Historiador, músico, cantor/compositor.

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Projeto Tô na Feira, de Suape, vence prêmio nacional de responsabilidade socioambiental

Iniciativa de inclusão produtiva com agricultores e artesãos conquista 1º lugar no Prêmio Portos e Navios e movimenta R$ 240 mil por ano no território de Suape O Complexo Industrial Portuário de Suape celebrou, nesta quarta-feira (18), o reconhecimento nacional do projeto Tô na Feira, vencedor do 1º lugar no Prêmio Portos e Navios de Responsabilidade Socioambiental. O anúncio foi feito durante o Ecobrasil 2025 – Seminário Nacional sobre a Indústria Marítima e Meio Ambiente, realizado no Rio de Janeiro. A iniciativa concorreu com 34 projetos de instituições de todo o país, incluindo setores portuário, naval, offshore, ferroviário e poder público. Criado em 2017, o Tô na Feira promove a comercialização de produtos agroecológicos e artesanais de 32 famílias que vivem em 14 comunidades do território de Suape. O faturamento anual do projeto gira em torno de R$ 240 mil, com edições mensais organizadas não apenas no centro administrativo da estatal, mas também em empresas parceiras como Refinaria Abreu e Lima, Seara, Transpetro, Conenge e CPL Construtora. “Estamos muito felizes com esse reconhecimento. O Tô na Feira é um case de sucesso, uma ação que cria oportunidade de negócios e de geração de renda para os artesãos e agricultores que participam do projeto”, destacou o diretor-presidente da estatal portuária, Armando Monteiro Bisneto, que também agradeceu o apoio das empresas parceiras e o empenho da equipe da estatal. A feira itinerante reúne uma diversidade de itens como frutas, legumes, hortaliças, sabonetes ecológicos, artesanato, roupas de cama e artigos em tecido. Ao longo dos anos, o projeto já levou seus participantes a eventos de grande porte, como quatro edições da Fenearte, reforçando sua importância como ferramenta de inclusão produtiva e valorização da cultura local. “É muito gratificante desenvolver um projeto como este e perceber o quanto a iniciativa mudou a vida de tantas famílias”, afirmou o coordenador Paulo Teixeira. Serviço:Projeto Tô na Feira – Suape📍 Realizado mensalmente no Centro Administrativo de Suape e em empresas parceiras no território do complexo industrial👨‍🌾 Participação de 32 famílias de comunidades locais💰 Faturamento anual: R$ 240 mil

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Imposto sobre doação de imóveis e outros bens poderá ser pago com mais de 80% de desconto em Pernambuco

O Projeto de Lei Complementar 3005/25 foi aprovado na Alepe e aguarda publicação no Diário Oficial para entrar em vigor. Alíquota do ICD cairá para 1% e 2%, benefício temporariamente válido até 30 de dezembro. Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários e sócio do escritório Tizei Mendonça Advogados Associados, analisa a mudança na lei. Foto: Gerinaldo Neto O Governo de Pernambuco lançou um novo pacote fiscal para estimular a regularização de bens, como imóveis, com a redução temporária do ICD - o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos. O Projeto de Lei Complementar 3005/2025 foi aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última segunda-feira (16) e aguarda publicação no Diário Oficial do Estado para entrar em vigor. De acordo com o texto aprovado na Alepe, o imposto estadual sobre bens transferidos e avaliados em até R$ 317.412,45 será de 1%. Para valores acima disso, a alíquota estipulada é de 2%. O contribuinte poderá optar por pagar o imposto à vista com desconto adicional de 10% ou em até 10 parcelas mensais e sucessivas. “O ICD, também denominado ITCMD, costuma ser um entrave financeiro significativo em processos de inventário ou doações. Com a redução temporária das alíquotas e a possibilidade de parcelamento, há uma janela estratégica para famílias e herdeiros colocarem sua situação fiscal em dia”, explica o advogado Amadeu Mendonça, especialista em Negócios Imobiliários e sócio do escritório Tizei Mendonça Advogados Associados. Até o momento, bens avaliados entre R$ 300 mil e R$ 400 mil estão condicionados à alíquota de 6%. Acima deste valor, no entanto, são tributados em 8% - limite máximo fixado pelo Senado Federal através da Resolução nº 9/1992. “A redução do ICD é uma oportunidade bastante vantajosa. Com esse benefício, há possibilidade de se regularizar a situação do bem com um desconto que pode ultrapassar os 80%”, complementa Amadeu. Um imóvel avaliado em R$ 800 mil, por exemplo, pagaria R$ 64 mil de ICD em Pernambuco, por conta da alíquota de 8%. Com o benefício, esse custo cairá para 16 mil (2%), uma economia efetiva de R$ 48 mil. PACOTE INCLUI OUTROS TRIBUTOS A proposta do governo estadual integra uma nova edição do Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários (PERC), que também prevê benefícios para devedores do ICMS e do IPVA, com isenção ou redução de multas e juros. A última edição do programa foi em 2023, com efeitos até o primeiro quadrimestre de 2024. A adesão ao benefício está condicionada à solicitação do lançamento do imposto junto à Secretaria da Fazenda de Pernambuco até 30 de dezembro de 2025. Em caso de descumprimento dos prazos, voltam a valer as alíquotas regulares previstas na legislação estadual. Os critérios e procedimentos para adesão ao programa, no entanto, serão detalhados por meio de regulamentação complementar, a ser publicada pela Secretaria da Fazenda após a sanção da lei. O QUE É O ICD? O ICD ou o ITCMD é um imposto estadual devido por toda pessoa física ou jurídica que receber bens (móveis ou imóveis) ou direitos como herança (em virtude da morte do antigo proprietário) ou como doação. Além de imóveis, estão sujeitos à tributação outros bens, como veículos, embarcações, animais, objetos de arte, jóias, contas bancárias e aplicações financeiras, assim como cotas de sociedade e ações.

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Cooperativa de Mulheres do Catimbau é inaugurada com foco em bioeconomia e saberes tradicionais da Caatinga

Iniciativa integra projeto nacional e reforça protagonismo feminino no Semiárido a partir do uso sustentável do licuri, ou ouricuri, como é conhecido em Pernambuco. A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, acaba de ganhar mais um importante marco em sua trajetória de valorização e uso sustentável: a inauguração da Cooperativa de Mulheres do Catimbau, no município de Buíque (PE), ocorrida no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. A nova cooperativa é resultado de esforços conjuntos do projeto “Fomento ao processamento e comercialização do licuri como estratégia de geração de renda para mulheres extrativistas e desenvolvimento sustentável no vale do Catimbau em Pernambuco’’ financiado pela Facepe e coordenado pelo professor Pedro Israel Cabral de Lira do Departamento de nutrição/UFPE e do projeto “Cadeia Produtiva do Licuri – Inovação Sustentável para a Bioeconomia da Caatinga-Fase2” financiado pela Finep e coordenado pela professora Maria Tereza dos Santos Correia do Departamento de Bioquímica/UFPE. A cooperativa recém-criada integra uma cadeia produtiva que tem como eixo o aproveitamento integral do licuri, palmeira nativa da Caatinga. Por meio do projeto, estão sendo desenvolvidas pesquisas com o óleo da amêndoa e o resíduo do fruto, com foco na geração de novos produtos e maior valor agregado. Além disso, as ações envolvem a capacitação de moradores locais e o fortalecimento de boas práticas de manejo, promovendo uma alternativa concreta de desenvolvimento sustentável para as comunidades do Semiárido. O licuri é uma das espécies nativas da Caatinga que vem sendo mapeada com potencial para inovação sustentável para Bioeconomia do Semiárido pelo Núcleo de Bioprospecção da Caatinga- Nbiocaat, coordenado pelas professoras Maria Tereza dos santos Correia e Márcia Vanusa da Silva do departamento de Bioquímica/UFPE que desde 20213 atuam diretamente com validações científicas a partir do conhecimento de comunidades tradicionais, fortalecendo o protagonismo local e promovendo inclusão produtiva, especialmente entre mulheres. Espera-se que os resultados científicos obtidos desde a criação do Núcleo também contribuam para o estabelecimento de políticas de desenvolvimento científico e de inovação tecnológica, a partir do potencial florístico do Semiárido Brasileiro. A criação da cooperativa é um dos frutos de mais de uma década de atuação do NBIOCAAT tem desenvolvido ações de extensão, mapeamento etnobotânico e formação científica em escolas públicas. Ao longo desse período, foram coletados saberes de mais de 50 comunidades do Semiárido e realizados projetos como o “Ciência na Caatinga”, que despertou a curiosidade científica de mais de 5 mil estudantes sobre o potencial da flora local. O esforço coletivo fortalece a conexão entre universidade e território, conhecimento e transformação social. LICURI - Conhecido como “ouro do Semiárido”, o licuri (Syagrus coronata) é uma palmeira nativa da Caatinga que desempenha um papel fundamental na cultura, na alimentação e na economia das comunidades tradicionais do Nordeste. Suas amêndoas são altamente nutritivas e seu óleo possui propriedades terapêuticas e cosméticas, sendo cada vez mais valorizado em pesquisas científicas e no mercado de produtos naturais. Além disso, o licuri representa uma alternativa sustentável ao extrativismo predatório, já que seu aproveitamento pode gerar renda sem comprometer a regeneração da planta nem o equilíbrio ecológico do bioma. O fortalecimento da cadeia produtiva do licuri, portanto, une preservação ambiental, inovação tecnológica e inclusão social.

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"Estamos entrando no mercado de franquias de seguros e iniciamos uma fusão"

Ao assumir a Usina do Seguro, o atual CEO da empresa, Ricardo Rodrigues, acreditava não ter aptidão para vendas, que é a principal atividade do setor. Ele investiu em conhecimento, consultorias e psicoterapia. Hoje a corretora apresenta um crescimento consistente, baseado numa gestão arrojada, que incorpora estratégias pouco usuais no mercado, como investir em franchising e iniciar um processo de fusão. Desde 2008, quando Ricardo Rodrigues passou a ser o CEO da corretora Usina do Seguro, a empresa familiar não para de crescer. Dois anos após assumir os negócios, o crescimento passou a ser de dois dígitos. Até 2018, esse percentual ficou entre 10 e 15% ao ano e, em 2020, 30%. No ano passado o faturamento alcançou os R$ 18 milhões, 8% a mais do que em 2023, performance que prevê repetir em 2025.  O número de clientes saltou de uma média de 500 para 3 mil e o de funcionários de 6 para 46. Antes a sede da empresa era alugada e hoje conta com duas unidades próprias. Para ampliar ainda mais o desempenho dos negócios, Ricardo Rodrigues resolveu inovar: entrou no mercado de franquias de seguro e iniciou uma fusão com outra corretora do mercado pernambucano. O mais surpreendente é ele afirmar que não tinha aptidão para vendas, uma atividade essencial no setor de seguros. “Comecei a estudar, a ler muitos livros sobre comportamento, empreendedorismo, gestão, pessoas. Contratei consultorias de RH. Entrei em psicoterapia. Por isso, viramos referência no mercado”, revela o empreendedor que, nesta entrevista a Cláudia Santos, aborda em detalhes a história dessa virada no comando da corretora.   Conte um pouco sobre trajetória da Usina do Seguro. Como surgiu a empresa? É uma longa história.  Nós temos 45 anos de história e resumidamente ela nasce lá em 1979 com minha mãe, Adeilda Júlia, vendendo plano de saúde. Nessa época eu tinha 2 anos. Entre os anos de 1983 e 1984, ela formaliza a empresa. Na época, chamava-se Nordeste Comercial e representava o plano de saúde Golden Cross. Então, ela e meu padrasto, Cícero, a quem chamo de pai, abrem a corretora e começam uma jornada para empreender de forma organizada, com CNPJ, contratando colaboradores, angariando vendedores.  Estudei administração de empresas, fiz cursos de pós-graduação e, em 2008, assumi a corretora. Em 2002, abri a corretora Usina do Seguro porque meu interesse era trabalhar com seguros de vida, de carro e residencial. Hoje, vendemos todos os tipos de seguro, mas os em que somos especialistas e estão entre os que mais vendemos são: plano de saúde, odontológico, seguro de automóvel, seguro residencial, seguro de vida e seguro de consórcio.  Em 2014, abri uma filial em Petrolina. Nossa empresa é familiar mas nenhum irmão quis tocar o negócio, então o processo de sucessão foi tranquilo, uma sucessão bem planejada. Hoje, o jurídico está a cargo do meu irmão. Nesse processo de sucessão, ele veio para dentro da empresa. Em relação à gestão, tenho uma tia que é supervisora de vendas, mas também já tivemos que desligar alguns familiares. Não é porque é uma empresa familiar que deixa de ser um negócio.  Na gestão da filial do Recife, meus pais não participam. Aqui e acolá, peço um conselho para eles, porque não vou desperdiçar essa sabedoria. Hoje eles comandam a filial de Petrolina desde 2018.  Em relação à gestão, quais competências o senhor teve que desenvolver para estar à frente da empresa?  A minha maior dificuldade é que minhas habilidades comportamentais eram muito voltadas para a parte financeira. Amo uma planilha, dados, e, de repente, fiquei à frente de uma corretora de seguros que tem que vender, uma empresa majoritariamente de venda. Precisei desenvolver outras habilidades comportamentais.  Em 2015 me foi sugerido procurar uma coach para desenvolvimento pessoal. Confesso que eu era resistente, mas fui. Fiz os testes e saiu o resultado de 72% inapto ao cargo de diretor de uma empresa de vendas. Fui um tanto quanto arrogante com a moça, confesso. Eu disse: “a empresa só vem crescendo, imagina se eu fosse apto”. Ela respondeu: “imagine, se você fosse apto, você poderia crescer e desperdiçaria menos energia, você poderia estar num patamar melhor”. Ela falou uns cinco minutos eu fiquei olhando e disse, “está contratada”.  Aí comecei um processo em novembro de 2015 que dura até hoje. Comecei a estudar diferente, a ler muitos livros, não mais sobre matemática, sobre física, mas sobre comportamento, empreendedorismo, gestão, sobre pessoas. Contratei consultorias de RH para a empresa, para desenvolver todas as pessoas, todas as lideranças. Com isso, comecei a dar uma virada em como me comportar como gestor. Entrei em psicoterapia e isso explodiu minha cabeça não só enquanto gestor, mas enquanto pessoa, cidadão, porque comecei a cuidar das pessoas de maneira natural.  Por isso, viramos referência no mercado e não planejei isso.  Hoje vários colegas e concorrentes me procuram para entender como transformei essa energia, esse clima da empresa e dou orientação sobre como eles também podem melhorar seus processos, suas relações humanas nas suas empresas. Acredito muito em pessoas, na educação, em Deus, acredito na fé.  Isso se reverte nos negócios? A empresa vem crescendo ao investir em gestão e cuidado com as pessoas?  Sim. O segredo do negócio é cuidar das pessoas, continuar estudando, buscando conhecimento e buscar Deus com todos os seus preceitos, valores e premissas. Quando assumi a empresa, em 2008, não estávamos num bom momento. O mercado estava bom, mas a corretora, não. Naquela época meu pai tinha uma operadora de saúde que estava faturando e a corretora passou a não ser mais o negócio principal da família, foi quando eu entrei. Ali, não vínhamos crescendo e, sim, diminuindo.  Dois anos após eu assumir, voltamos a crescer dois dígitos por ano. Até 2018, mantivemos um crescimento entre 10 e 15% ao ano. Em 2020, crescemos 30% ao ano. Em relação às pessoas, saímos de 6 funcionários, em 2008, e hoje estamos com 46. Tínhamos uma média de 400 novos clientes por mês, hoje essa média é de 3 mil novos clientes

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Avanço da desertificação no Matopiba acende alerta sobre degradação ambiental no Nordeste

Estudo da Sudene revela que mais de 90% do território de alguns municípios já está severamente desertificado A desertificação avança de forma preocupante sobre áreas produtivas do Matopiba, especialmente nos estados do Piauí e da Bahia. Um levantamento inédito da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) identificou os 100 municípios nordestinos com maior percentual de solo severamente degradado. Em algumas localidades, mais de 90% do território já apresenta condições críticas, colocando em risco a segurança hídrica e os meios de subsistência da população. Diante desse cenário, a Sudene firmou uma nova parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O acordo tem como foco estruturar ações estratégicas voltadas ao desenvolvimento regional, à modernização da gestão pública e à atração de investimentos. A cooperação técnica permitirá que a Sudene utilize a experiência da ONU na execução de projetos com mais agilidade e eficácia. “Nosso objetivo é sempre a melhoria das condições de vida da população. A economia é um meio para alcançar esse fim, mas o foco é um desenvolvimento inclusivo, que ofereça oportunidades para todos”, afirmou Danilo Cabral, superintendente da Sudene. A parceria se insere em um esforço contínuo da instituição para fortalecer a governança regional e consolidar políticas públicas baseadas em evidências, como já demonstrado em projetos como o PRDNE e os estudos sobre polos produtivos da Região. Além do enfrentamento à desertificação, a nova fase da cooperação prevê a criação de plataformas integradas com dados econômicos, sociais e ambientais, além do fomento à inovação tecnológica e à inclusão socioprodutiva. Ações voltadas à segurança hídrica e alimentar, à transição energética e ao fortalecimento da bioeconomia também serão contempladas. O apoio a cooperativas e pequenos produtores é outro eixo estratégico da iniciativa. Uma das inovações do acordo é o modelo de captação de recursos junto a instituições privadas interessadas no desenvolvimento sustentável do Nordeste. Bancos, fundações e entidades poderão apoiar projetos por meio do PNUD, que será responsável pela gestão dos recursos. “Este acordo nos permite construir uma plataforma sólida para impulsionar a sustentabilidade na região”, destacou Claudio Providas, representante residente do PNUD Brasil.

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Raul Jungmann debate crise da segurança pública em evento do projeto Pernambuco em Perspectiva

Ex-ministro da Defesa será o palestrante de junho da iniciativa que discute estratégias de desenvolvimento para Pernambuco; evento tem patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. O ex-ministro da Segurança Pública e da Defesa, Raul Jungmann, será o convidado da edição de junho do projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo. Ele ministrará a palestra com o tema "O Grave Problema da Segurança Pública no País e nos Estados tem jeito?", contribuindo com a reflexão sobre um dos desafios mais urgentes do Brasil contemporâneo. O evento acontece nesta terça-feira (17), com recepção às 18h30 e conta com o patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. A iniciativa é realizada pela revista Algomais, em parceria com a Rede Gestão, e visa discutir caminhos para um novo modelo de desenvolvimento para Pernambuco. A cada edição, especialistas em economia, desenvolvimento sustentável, gestão pública e inovação se reúnem com empresários, gestores e formadores de opinião. As palestras seguem os pilares do projeto: educação de alta qualidade; sustentabilidade ambiental e climática; gestão pública eficaz; ciência, tecnologia e inovação; empreendedorismo dinâmico; e infraestrutura adequada. O projeto conta com a coordenação de Ricardo de Almeida, Francisco Cunha e Fábio Menezes, sócios da TGI Consultoria. A edição será realizada no auditório do novo Empresarial RioMar 05 e as vagas são limitadas. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível no link: https://pernambuco.algomais.com/

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Pães e Delícias vive auge junino com novo cardápio que une tradição e inovação

Com cardápio completo, casa aposta no São João para atrair turistas e moradores com receitas regionais e opções saudáveis A Pães e Delícias, tradicional padaria de Caruaru, está vivendo um de seus melhores momentos do ano com a chegada do São João. "É o segundo melhor momento do ano, quase igual ao Natal. Muito forte", afirma Elijames Laureano, diretor da casa. O movimento junino aquece as vendas de delícias típicas como bolo de milho, fubá, mandioca, Souza Leão, engorda-marido e, claro, o pé de moleque artesanal, feito sem farinha de trigo nem corante — sua cor característica vem do açúcar mascavo. Além dos moradores, a Pães e Delícias se consolidou como parada obrigatória para turistas que chegam a Caruaru, especialmente durante o São João, quando a cidade se transforma no principal polo de festas juninas do país. “Hoje, se alguém chega em Caruaru, o morador já traz para a Pães. Muitos visitantes passam por aqui”, afirma Elijames Laureano. A combinação de comidas típicas feitas com ingredientes regionais e ambiente acolhedor faz da padaria uma referência para quem busca viver uma experiência gastronômica. A Pães e Delícias tem conquistado público também para sua linha de produtos zero açúcar, pensada especialmente para quem tem restrições alimentares ou busca uma alimentação mais equilibrada, sem abrir mão do sabor. Entre os destaques estão o tradicional pé de moleque e o bolo de macaxeira, ambos em versões sem adição de açúcar, que mantêm o sabor autêntico das receitas juninas. MATURIDADE DA UNIDADE MAURÍCIO DE NASSAU Ao inaugurar sua nova loja, há quatro anos, a proposta inicial era priorizar o serviço à la carte. No entanto, os clientes esperavam reencontrar o tradicional self service. “Poucas horas depois de abrir, percebemos que o cliente queria o que sempre encontrou na casa”, explica Elijames. O resultado foi um modelo híbrido, que respeita os hábitos dos frequentadores e introduz novidades com cautela e escuta ativa. Nos últimos anos, vários produtos foram sendo agregados ao cardápio para atender a pedida dos consumidores e a proposta da nova casa. Nessa fase de conclusão do cardápio, a Pães e Delícias acaba de lançar novos pratos à la carte, como salmão e filé mignon, além de opções regionais como cuscuz com camarão à nata e carne de sol à nata. Sanduíches reforçados com proteínas — como cupim, rosbife, charque e frango — também foram incorporados, atendendo à proposta de oferecer refeições completas em forma prática. "A ideia é que sete pessoas entrem na loja e cada uma consiga achar algo do seu interesse, com variedade suficiente", conclui o empresário. O cardápio inclui ainda sucos funcionais com até 75% de fruta in natura.

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