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A perda do que nunca tivemos

Tem um poema de Pablo Neruda que diz assim: “se cada dia cai dentro de cada noite, há um poço onde a claridade está presa. Há que pescar a luz caída com paciência”. O sol tem um efeito Neruda em mim. Os pensamentos fatalistas e a melancolia da noite fazem menos sentido de manhã. E de dia tem roupa na máquina, o varal tá pesado, o café tá frio. Quando mais nova, cansava meu pai perguntando a importância de fazer a cama. Se vai usá-la de noite, por que arrumá-la pela manhã? Defendia os pratos limpos não guardados, a cama pronta para mais tarde. Assim sobraria tempo para a vida. Ele fazia a retórica: “por que tomar banho se vai se sujar?”, “por que viver se vai morrer?”. É que a repetição é a ordem natural do mundo. A volta da Terra nela mesma. O sol, a lua. Acordar, dormir. Limpar, sujar. Viver, morrer. Limitados fisicamente, grita em nós o que há de mais mundano. A rotina tem um fim em si própria. Tia Angela, mãe de Isadora, disse que o tempo agora é medido em dias. Porque o futuro é algo deveras intangível. Os planos para mês que vem são ridículos. O vírus nos colocou diante do óbvio: nunca tivemos controle. A verdade é que toda pergunta que já sabemos a resposta é sempre falsa. Isabel Allende em “Paula” relata quando percebeu a grandeza do ato de beber de água, enquanto vivia o terror de cuidar de sua filha em coma: “O meu braço se levanta e pega o copo com a força e a velocidade exata. Bebo e sinto os movimentos da língua e dos lábios, o sabor fresco na boca. O líquido frio baixando na garganta. Nada disso pode fazer minha pobre filha”. Lembro dela quando ouso ser ingrata. Na medida do tempo diário, vivemos e morremos todo dia. A perda do que nunca tivemos - o futuro - nos causa medo. Aprendi, pois, que o oposto do medo não é coragem, é amor. Amor é olhar na cara do monstro bem pertinho. Reconhecê-lo em nós mesmos. Entendê-lo. A palavra monstro vem do latino monstrum, que significa “avisar, prevenir”. A criatura inventada por Mary Shelley em Frankenstein avisava aos mortais do perigo da ambição do homem. Quando o monstro entende que causa terror, lamenta: se não posso inspirar amor, causarei medo. A escritora alertou: "nada é mais dolorosa para a mente humana que uma grande e repentina surpresa”. A natureza, sem medo do amanhã, carece de pressa. Ela faz do caos sua fantasia, mas é, na verdade, a ordem esperando ser desvendada. Regina Gianetti observou uma lagarta que inventou de virar casulo na sua janela. A observadora desenhou cenários terríveis para sua inquilina. O vento vai derrubá-la. A faxineira, espaná-la. A chuva, matá-la. Enquanto preocupava-se, o casulo parecia inerte. Será que morreu? Eu matei? Algo ruim aconteceu? O devaneio durou semanas. Um dia, a danada virou borboleta. Invisível e incompreensível à percepção humana, a natureza ocupava-se do seu processo fantástico de transformação. Criou asas. Voou.  O perigo nunca foi o mundo, o amanhã, o vírus, mas a nossa ignorância sobre eles. O perigo é olharmos e não nos reconhecermos no monstro. A cada manhã, o mundo se recria. Quem sabe agora ele esteja se preparando para virar borboleta. E quando o pavor fizer morada, a roupa tá suja, o varal tá pesado, o café tá frio. Bebe um copo de água. O céu coloriu. Alaranjou. Vai cair mais uma vez dentro do poço. Agora, há que pescar a luz caída, enquanto enxergamos sentido nisso tudo, porque senão, pra que viver se vai morrer?

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Comunidade dos Pequenos Profestas pede ajuda

A Comunidade dos Pequenos Profetas  (CPP) que realiza um trabalho social com população vulnerável da região Central do Recife,  teve que suspender as suas atividades. O intuito foi atender as orientações do Ministério da Saúde e Governo do Estado de Pernambuco suspendemos as nossas atividades na semana passada, a fim de resguardar às crianças beneficiadas pelo programa de um possível contágio pelo coronavírus. Mas a paralisação prejudicou a assistência essas pessoas que não podem mais contar durante a quarentena com projetos como o telhado produtivo, que consistia no plantio de hortaliças em cima de uma casarão antigo no bairro de São José, sede do CPP "Gostaríamos de contar dos nossos amigos e parceiros neste momento.Como não sabemos quando poderemos retornar as nossas atividades, queremos garantir que nosso público e seus familiares não fiquem desamparados", afirma o comunicado do grupo nas redes sociais.  O  intuito é distribuir cestas básicas e produtos de higiene para as mais de 200 famílias  atendidas pelo projeto. As doações, em qualquer valor, poderão ser realizadas na conta bancária: Banco Bradesco Agência 3208 Comunidade dos Pequenos Profetas Conta Corrente: 99453-7 CNPJ 12 861 514 0001 10  

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MP alerta municípios a darem assistência a quilombolas, indígenas e ciganos

Para informar e garantir a proteção à pandemia de coronavírus e a segurança alimentar das comunidades quilombolas, indígenas e ciganas, o Ministério Público de Pernambuco recomendou às autoridades públicas dos municípios de Sertânia, Passira, Garanhuns, Ipojuca e Águas Belas que implementem medidas sanitárias, de comunicação e alimentar para assegurar que essas comunidades de povos tradicionais sofram o menor impacto possível na época da pandemia. Assim, os gestores municipais devem distribuir entre as comunidades informações sobre como se prevenir de contaminação e quais as providências a serem adotadas em caso de alguém contrair o vírus. Devem ainda implementar ações de acesso à saúde, à assistência social, a itens de higienização, dentre outras necessidades identificadas. É ainda fundamental garantir o abastecimento de água nas localidades onde o abastecimento é inexistente ou irregular e recursos tais como a distribuição de cestas básicas e de kits que alimentação para os estudantes que têm, no momento, as aulas suspensas; e para que os responsáveis pelo Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar no município, caso exista, viabilizem as compras institucionais das famílias inscritas no Programa. Também é preciso viabilizar o acesso seguro dos membros das comunidades quilombolas, indígenas e ciganas, às agências bancárias, por vezes localizadas a quilômetros de distância dos seus territórios, para o saque do Bolsa Família, além da vacinação contra a gripe, conforme o calendário nacional, de forma eficiente e sem que estes sejam expostos à aglomerações em filas e transporte público. Muitas famílias das comunidades quilombolas, indígenas e ciganas vivem da renda gerada pela produção e venda de produtos agrícolas e, neste momento, encontram dificuldades para vender os alimentos produzidos devido à ausência de compradores nos mercados, bem como devido às dificuldades dos gestores municipais em viabilizar as habituais compras institucionais do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar neste momento de restrições à aglomeração de pessoas. Assim, devem ser convocados para propor e articular soluções os Conselhos de Direitos existentes no município, tais como o Conselho de Saúde, o Conselho da Assistência Social, o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, o Conselho de Alimentação Escolar e o Conselho de Desenvolvimento Rural, entre outros. As recomendações frisam que essas comunidades desenvolvem uma diversidade de modos e condições de vida, de acesso a serviços essenciais, como saúde, assistência social e saneamento básico, abastecimento de água, etc., e que, muitas vezes, para terem acesso a serviços de saúde e a bens essenciais faz-se necessário o deslocamento para municípios ou comunidades vizinhas.

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Simulador estima efeitos de medidas para enfrentar a Covid-19 em favelas

A partir de uma demanda do movimento Favelas contra o Coronavírus, iniciativa de coletivos de comunicação comunitária, pesquisadores brasileiros da área de Dinâmica de Sistemas desenvolveram um simulador para analisar o impacto de diferentes medidas na disponibilidade hospitalar e no número de vidas salvas em populações de baixa renda das favelas brasileiras, no contexto da pandemia do novo Coronavírus. O objetivo é contribuir com o debate público acerca do combate à pandemia. A ação, atrelada ao empreendedorismo social, é voluntária, orgânica e orientada por uma equipe multidisciplinar, que realizou desde o levantamento de dados até a modelagem e a construção do simulador, intitulado de "Favelas contra o Coronavírus". O time, coordenado por Igor Oliveira, pesquisador do grupo Dinâmica de Sistemas Brasil, conta com a participação de Ellen Aquino, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Vinícius Picanço Rodrigues, mestre e graduado em Engenharia de Produção, também pela Universidade, e atualmente professor de operações do Insper. De acordo com Aquino, o intuito da ferramenta é disseminar informações para dialogar com o poder público e contribuir com o debate sobre a disseminação e possíveis formas de enfrentamento da Covid-19 no País. "Em tempos desafiadores como o que vivemos, sabemos que pessoas de baixa renda que estão organizadas em comunidades ou favelas enfrentam uma maior volatilidade na renda, o que diminui a adoção de medidas preventivas à Covid-19 justamente por falta de recursos. Além disso, o acesso dessas pessoas aos serviços de saúde tende a ser menor do que a média", pontua Aquino. Segundo a pesquisadora, esses fatos levaram a equipe a enxergar a importância e a necessidade de levar em conta, nos modelos matemáticos e de simulação, elementos específicos da população de baixa renda. "Entendemos que a Ciência está a favor da sociedade, e assim, unimos esforços de pesquisadores para conseguir dimensionar esse cenário e traduzir as simulações gráficas em estratégias às favelas", relata. O simulador foi modelado com foco específico em sete dimensões: remoção temporária de moradores de favela para espaços públicos; remoção temporária de moradores de favela para hotelaria; subsídio a insumos de higiene; renda básica para compra de produtos de higiene; estruturas emergenciais de saneamento; expansão da disponibilidade de Unidade Terapia Intensiva (UTI); e uso de máscaras de proteção facial. "Por meio dessas dimensões, o usuário pode simular a quantidade de vidas que poderiam ser salvas e de leitos de UTI disponíveis - em cenários otimista e pessimista -, de acordo com os conjuntos de estratégias que podem ser adotadas, em maior ou menor grau", sintetiza Aquino. Para criar a ferramenta, os pesquisadores adaptaram o modelo epidemiológico Covid-19 da empresa americana Isee Systems. Também se apoiaram na modelagem da capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio de Janeiro, com dados disponibilizados pelo próprio SUS, e realizaram o estudo dos mecanismos causais envolvendo adensamento urbano excessivo e condições de higiene. A perspectiva é que o projeto se expanda com dados também de outras cidades, já que a ferramenta permite que qualquer usuário insira números de seu Estado ou município, para que assim tenha as informações sobre a sua realidade. Fazem parte da equipe Cláudia Viviane Viegas e Gisele Chaves, integrantes do grupo Dinâmica de Sistemas Brasil, e Rodrigo Bertamé Ribeiro, do movimento Favelas contra o Coronavírus. O simulador pode ser acessado em www.favelascontracorona.com.br.

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Passeio virtual pelo Jardim Botânico

Os portões do Jardim Botânico do Recife (JBR) estão fechados para visitação devido à pandemia do Coronavírus (Covid-19), mas isso não significa que a riqueza que o espaço abriga não possa ser apreciada. Pela tela do celular, é possível fazer uma visita ao espaço por meio de um aplicativo, criado por alunos da Universidade Federal Rural de Pernambuco, disponível para download no Google Play. O aplicativo, que leva o mesmo nome do Jardim Botânico do Recife, guia o usuário em uma visita virtual com o auxílio de textos, áudios, mapa, localização e imagens. O JBR é um equipamento ambiental ligado à Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Esse período de isolamento pode ser aproveitado para entrar em contato com a natureza mesmo que de maneira indireta e o passeio virtual do aplicativo possibilita isso. O Jardim Botânico do Recife vai além da apresentação de plantas e é considerado um museu vivo. A área protegida de Mata Atlântica conta com coleções científicas, sete jardins temáticos e caminhadas ambientais. Além disso, o JBR está entre os cinco melhores do Brasil, classificação dada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2015 que reconhece a importância do acervo e do trabalho desenvolvido no local visando à preservação da flora brasileira. O passeio pode ser feito pelos jardins temáticos e trilhas do espaço. O aplicativo também contém uma galeria de fotos de várias espécies de flores, frutas e animais presentes no local, além de um compilado com todas as notícias publicadas. Todas as trilhas são guiadas e o usuário pode usar como auxílio um mapa interno com todos os pontos do jardim.

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Palco em Casa: artistas do Brasil e Portugal fazem live nesta quinta

Em mais uma edição a partir desta quinta-feira (9), o Festival Palco em Casa reforça a conexão musical, dessa vez unindo Recife, Olinda, Lisboa e Porto, em Portugal, com artistas que doam seu tempo, neste período de quarentena, para alegrar o público em casa. O projeto, idealizado pelo cantor pernambucano André Rio e com apoio da Secretaria de Turismo do Estado e da Empetur, é apresentado no canal oficial do Turismo do Estado no Instagram, o @descubrapernambuco. Nomes como Pedro e Roberto Menescal participam desta edição. O Palco em Casa não tem fins lucrativos e a Empetur auxilia na logística da realização do evento. “É uma atitude de cidadania, levando alegria aos corações tão angustiados diante da pandemia Covid-19”, conclui André Rio. A cada fim de semana, até que essa fase de tantas incertezas passe, novos nomes da cena musical local e nacional ocuparão o @descubrapernambuco. “Estamos muito felizes com o sucesso do projeto Palco em Casa. O público tem curtido muito as apresentações como uma forma de se divertir em casa, com toda a família. Artistas pernambucanos e da cena nacional apresentam seus maiores sucessos para alegrar esses dias de isolamento. Nossa cultura é um dos atrativos turísticos importantes do Estado e dessa forma mantemos a curiosidade e desejo das pessoas conhecerem Pernambuco tão logo a situação volte à normalidade”, comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. PROGRAMAÇÃO Com uma voz doce que encanta quem ouve, Thiago Kehrle é a aposta da música pernambucana e abre a primeira noite do Festival, na quinta-feira (9), a partir das 19h. Ele recebe Renato Bandeira, violonista e guitarrista, que atua na cena musical pernambucana com largo espaço na cena nacional, e claro, no frevo, com a inclusão da guitarra, executando seu jeito próprio de tocar o ritmo pernambucano, ao lado ainda da cantora Marina Duarte. Kehrle tem um repertório diversificado, interpretando canções autorais e de grandes nomes, como Geraldo Azevedo, Vander Lee e João Bosco. Em seguida, às 20h30, Silvério Pessoa traz toda sua pernambucanidade com músicas próprias, além de canções de mestres do cancioneiro nordestino com Jackson do Pandeiro. Às 22h, é a vez de mais uma participação do instrumentista e compositor Luciano Magno, que tem a honra de receber o cantor Zé Renato (RJ). Com mais de 40 anos de carreira, Zé Renato iniciou sua trajetória com o Grupo Cantares, ao lado de Juca Filho e Marcos Ariel, fundando, na sequência, o quarteto vocal e instrumental Boca Livre, em 1978, com o qual ganhou projeção nacional e gravou diversos discos. Já na sexta-feira (10), as apresentações têm início às 17h30, com o forró do Mestre Gennaro, que fez parte do Trio Nordestino na década de 1980, tendo se apresentado ao lado de Luiz Gonzaga. Em seguida, o público vai embarcar por uma viagem a Portugal, com Jorge Fernando e Fábia Rebordão trazendo um pouco do legítimo Fado. Jorge é um dos compositores mais cantados da música portuguesa. Na sequência, às 20h30, o carioca Pedro Luís, músico brasileiro, notório por seu trabalho com as bandas Pedro Luís e A Parede e Monobloco, brinda a audiência do @descubrapernambuco com suas criações. A noite se encerra às 22h com o cantor oficial do Maior Bloco do Mundo, O Galo da Madrugada, Gustavo Travassos, garantindo uma sexta também com muito frevo. Mais uma vez, o sábado (11) se inicia com programação infantil com show da Tia Mini, às 17h30. Em seguida, às 19h, o sanfoneiro Novinho da Paraíba canta seus sucessos. Às 20h30, o anfitrião André Rio recebe o parceiro Roberto Menescal, para relembrar alguns sucessos do álbum MPBossa, reunindo o melhor da MPB com a Bossa Nova com canções como O Barquinho, Infinito Ato, Chega de Saudade e Samba Magno. A noite se encerra com a sambista Karynna Spinelli apresentando canções do show Cabeça Feita, seu novo trabalho. No Domingo de Páscoa, a brincadeira para os pequenos conta com a banda ImaginaSom, a partir das 16h. A proposta do grupo é estimular a imaginação da garotada, misturando a musicalidade com outros elementos que fazem parte do dia a dia das crianças, presentes nas atividades escolares e brincadeiras. Para os adultos, o domingo terá muito forró, a partir das 17h30. O afinado Beto Hortis vem com seu acordeon para tirar todo mundo do sofá. O artista recebe o cantor Edinho Queirós. Às 19h, haverá o encontro com a dupla de músicos pernambucanos radicados em Portugal, Lilian Raquel e Cláudio César Ribeiro. Em Pernambuco, Lilian foi vocalista de André Rio, Naná Vasconcelos e Jorge de Altinho, em duas edições do Canta Nordeste. Cláudio César Ribeiro, que acompanha o cantor Ivan Lins pela Europa, é mais conhecido no Estado como Cláudio Munheca. Gravou com vários artistas locais, tocou com André Rio, integrou o primeiro grupo instrumental do maestro Spok e integrou o grupo Má Companhia, na formação com Lula Côrtes. A terceira semana do Festival Palco em Casa encerra com a multi-instrumentista Bia Villa-Chan, às 20h30. Conhecida por ser uma artista eclética e de sensível percepção musical, Bia é bandolinista desde os oito anos de idade, interpretando canções brasileiras e internacionais, além de obras clássicas e populares. Ela recebe o cantor, compositor, arranjador, produtor musical, poeta e ator Charles Theone. Confira a programação Quinta- feira (9/04) 19h- Thiago Kehrle convida Renato Bandeira e Marina Duarte 20h30- Silvério Pessoa 22h- Luciano Magno convida Zé Renato (Boca livre – RJ) Sexta -feira (10/04) 17h30- Mestre Gennaro 19h- Jorge Fernando e Fábia Rebordão (Portugal) 20h30 - Pedro Luís (RJ) 22h- Gustavo Travassos Sábado (11/04) 17h30- Tia Mini (atração infantil) 19h- Novinho da Paraíba 20h30 - André Rio convida Roberto Menescal 22h- Karynna Spinelli Domingo (12/04) 16h - Banda ImaginaSom ( atração infantil) 17h30- Beto Hortis convida Edinho Queirós 19h- Lilian Raquel e Cláudio César Ribeiro (Portugal) 20h30- Bia Villa-Chan convida Charles Theone

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Ajude a doar equipamentos de proteção para profissionais de saúde

Um grupo de voluntários criou o  Projeto Jaleco Solidário com o objetivo de doar para os profissionais de saúde jalecos impermeáveis em TNT (material descartável semelhante a um tecido) que serão distribuídos em unidades de saúde onde se verifique a necessidade ou a falta desses aventais. Inicialmente, eles conseguiram doações de materiais e dinheiro para a compra de mais materiais. Em seguida várias pessoas se mobilizaram para cortar as peças. "Num momento seguinte,  muitas costureiras se colocaram a nossa disposição e começaram a produção", relata Wagner Cordeiro, enfermeiro integrante do projeto. Os cortadores amadores não estavam dando conta de suprir o volume de material que as costureiras podiam produzir. As pessoas se mobilizaram e conseguiram um cortador profissional que possui maquinário, mas precisava de mesa grande pra cortar. "O dono de uma gráfica doou uma mesa grande, mas não tínhamos como transportar. Foi então que o dono de uma empresa de ar condicionado nos emprestou uma pick-up para usarmos pelo tempo que precisarmos", conta Wagner. Uma escola cedeu o espaço para que fosse montada a mesa.  Assim a rede do jaleco solidário está crescendo. Quem quiser ajudar doado materiais ou recursos para comprar os produtos entre em contato: Symone Braga - enfermeira COREN-PE: 48632 Fone: (81) 99905-8476 Wagner Cordeiro - enfermeiro e advogado COREN-PE: 109019 OAB-PE: 53201 Fone: (81) 99850-7771  

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Castelo Rá-Tim-Bum: série infantil de sucesso disponível no Youtube

"Que som? Que som é esse? Quem sabe o nome dele?" Se você era criança no início da década de 90 deve lembrar muito bem dessa frase, ou melhor, do trecho da canção. Se não havia nascido ainda, saiba que assim dizia o refrão da música de abertura de uma das séries infantis mais famosas da época no Brasil, o Castelo Rá-Tim-Bum. O programa, criado por Flávio de Souza e Cao Hamburger, estreou em 1994, conquistando muitos fãs e também prêmios como o de Melhor Programa Infantil da Associação Paulista de Críticos de Artes, um dos mais importantes do país, e a medalha de prata no Festival de Televisão de Nova York.     A boa notícia é que hoje é possível assistir sem custo a todos os episódios. A TV Cultura disponibilizou já há algum tempo todos eles no YouTube. Se você é fã do Nino, Dr. Victor, Morgana, Zeca, Biba e Pedro, ou se deseja conhecer melhor essa turma, é só clicar: "Plift Ploft Still, a porta se abriu!!"

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Aparelho criado na UFPE monitora casos com suspeita de Covid-19

Um grupo de pesquisadores, entre professores e estudantes vinculados ao Grupo de Pesquisas de Engenharia Biomédica do Departamento de Eletrônica e Sistemas da UFPE, desenvolveu um aparelho capaz de medir o nível de oxigênio, a temperatura e o batimento cardíaco de pacientes, indicadores esses que possibilitam o diagnóstico do Covid-19. O equipamento, que consiste em um clip e um software, atende a uma demanda da Secretaria Estadual de Saúde e foi produzido em dez dias. O Sistema de Monitoramento em Saúde, concebido sob coordenação do professor Marco Aurélio Benedetti, detecta os sinais a partir de um clip afixado ao dedo do paciente e esses dados são enviados a um terminal para alimentar um mapa georreferenciado. A partir da análise das informações, o médico especialista pode identificar o estado e localização de quem está sendo monitorado. “O aparelho, que favorece a triagem de paciente a partir dos sinais vitais, também emite alarmes indicando o agravamento do quadro da doença”, destaca Benedetti. O projeto, que conta com parceria de professores do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE e do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco, da UFRPE, está em fase requisição de patente e os profissionais envolvidos estão em busca de parcerias para viabilizar sua produção em grande escala. Segundo Benedetti, o equipamento possibilita que o paciente com sintomas leves que podem ser confundidos com provocados pelo Covid-19 seja monitorado a distância o que libera as unidades de saúde e seus profissionais para focarem nos casos confirmados da pandemia. Na prática, o Sistema de Monitoramento em Saúde vai ser aplicado da seguinte maneira, segundo o professor Marco Aurélio Benedetti: “Após o atendimento médico na unidade de saúde, se o paciente não apresentar quadro evidente de contaminação pelo Covid-19 ele recebe o equipamento que é acoplado ao seu celular e é liberado para casa, de onde seus dados passam a ser monitorados a distância; em caso de os sintomas se agravarem, o especialistas é alertado e o paciente é chamado de volta ao hospital”. Outra facilidade que o sistema propicia é o fato de o mapa georreferenciado poder evidenciar as áreas onde a contaminação aumenta ou cede e, assim, viabilizar ações focadas pelo poder público", acrescenta o professor.

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UPE Garanhuns oferece atendimento psicológico a distância

Com o intuito de promover acolhimento à população durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o projeto Saúde Mental na Rede está realizando atendimentos psicológicos à distância gratuitamente. A ação, desenvolvida pela Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Universidade de Pernambuco (UPE), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Garanhuns e o Serviço de Atenção Psicológica Professora Lindair Ferreira de Araujo (SAP/UPE), conta com profissionais de Psicologia, Fisioterapia, Enfermagem e demais áreas. De acordo com a organização do projeto, em uma semana cerca de 60 pessoas já foram atendidas. As modalidades de cuidado que são oferecidas online, por meio de videoconferência, ligação telefônica, Telegram ou WhatsApp, pelo projeto Saúde Mental na Rede, são: atendimento multiprofissional em Saúde Mental; Grupo de Cuidado em Saúde Mental; Plantão Psicológico; Dica do Dia e informações sobre a pandemia da Covid-19. O projeto tem a preceptoria das Professoras Doutoras Suely Emilia, Wanessa Gomes e Rosângela Falcão. A secretária de Saúde, Nilva Mendes, agradeceu e ressaltou a importância da parceria. “Nós estamos disponibilizando profissionais da Secretaria para dar apoio a este projeto, que é mais uma ação de benefício à população em um momento tão difícil como este. Ganhamos muito com a parceria, pois o atendimento online garante a continuidade dos serviços, mesmo com a crise do novo coronavírus”, pontua a titular da pasta. A população interessada em receber acolhimento ou obter outras informações a respeito do fluxo, deve entrar em contato com os números: (87) 98120-5433; (87) 99646- 9123; (87) 98149-2652. O projeto Saúde Mental na Rede também está presente no Instagram, por meio do link: https://www.instagram.com/smnarede/.

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