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Alimentos impulsionam inflação de 1,26% em junho

Impulsionada pela variação dos preços dos alimentos, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de junho com alta de 1,26%, a maior taxa para o mês desde os 2,26% de junho de 1995. Os dados relativos ao IPCA, a inflação oficial do país, foram divulgados nesta sexta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os 1,26% relativos ao IPCA de julho significam uma variação de preços 0,86 ponto percentual acima do 0,40% registrado em maio e é, segundo o IBGE, a primeira vez desde os 1,27% de janeiro de 2016 que o índice fica acima de 1,0%.Com o resultado de junho, o IPCA acumulado no ano passou a 2,60%, ficando acima dos 1,18% registrado em igual período do ano passado. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses subiu para 4,39%, contra os 2,86% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho do ano passado, a taxa fechou com deflação (inflação negativa) de 0,23%. Com índice de 2,03%, o grupo alimentação e bebidas, o que mais influenciou o resultado, foi responsável por 0,50 ponto percentual da composição da taxa no mês. As principais altas ficaram com o leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho) e o frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho). Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas vestuário, fechou o mês de junho com inflação negativa: 0,16%. O grupo comunicação fechou o mês com estabilidade de preços, com variação de 0,0%. Todos os outros fecharam com alta de preços em relação a maio, com destaque para habitação, cuja alta foi de 2,48% e transportes (1,58%). Juntos, alimentação e bebidas, habitação e transportes concentraram aproximadamente 60% das despesas das famílias e foram os que mais influenciaram o IPCA de junho, com 1,18 ponto percentual de impacto - cerca de 93% do IPCA de junho. Influência dos grupos O grupo alimentação e bebidas teve forte aceleração de preços de maio para junho, ao passar de 0,32% para 2,03%. Desde os 2,28% de janeiro de 2016, que o grupo não apresentava taxas acima de 2,0% e, para os meses de junho, desde os 2,11% de junho de 2008. Segundo o IBGE, a alta em junho “foi reflexo da paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final de maio, que também impactou o grupo transportes, que fechou em alta de 1,58%. O grupo de alimentos para consumo em domicílio subiu 3,09% após variar 0,36% em maio. As principais altas ficaram com a batata-inglesa (de 17,51% em maio para 17,16% em junho), o leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho), o frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho) e as carnes (de -0,38% em maio para 4,60% em junho). Também com alta expressiva em junho, o grupo habitação (2,48%), teve como destaque o item energia elétrica, com variação de preço que chegou a 7,93%, praticamente o dobro dos 3,53% de maio, e o maior impacto individual do mês (0,29 ponto percentual). A alta se deve ao fato de que, desde 1º de junho está em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 0,05 a cada kwh consumido. Contribuíram também para a alta das tarifas de energia, o gás encanado, com variação de 2,37%; o gás de botijão, com alta de 4,08% e 0,05 ponto percentual de contribuição; além da alta de 1,10% na taxa de água e esgoto. Nos transportes, contribuíram para a alta de 1,58% a gasolina com variação de 5,0%, contribuiu com 0,22 ponto percentual; e o etanol (com alta de 4,22% e contribuição de 0,04 ponto percentual. Regiões O maior índice regional do IPCA ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte, com alta de 1,86%; seguido de Curitiba, com 1,56%; Recife (1,47%); Porto Alegre (1,43%); Aracaju, (1,31%); São Luiz (1,30%); e Vitória, com 1,29% - todas com inflação superior à media nacional de 1,26%. Belém registrou a menor taxa do IPCA em junho, com variação de 0,60%. No Rio de Janeiro a taxa variou 1,20% e em São Paulo (1,11%). O IPCA é o índice que serve de parâmetro para o plano de balizamento de metas inflacionárias fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que este ano é de 4,5%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Da Agência Brasil

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Eliseu Padilha assume Ministério do Trabalho

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Eliseu Padilha, vai assumir interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura. Padilha vai acumular os dois cargos. Em edição extra do Diário Oficial da União, publicado na quinta-feira (5), o presidente Michel Temer exonerou Yomura e nomeou Padilha.Em nota à imprensa, o Palácio do Planalto informou que Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho. "O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta", diz a nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF), o ministro Helton Yomura prestou depoimento na superintendência do órgão, em Brasília, acompanhado por seu advogado, e depôs por cerca de uma hora. Em nota, o advogado do ministro, César Caputo Guimarães, confirmou que, em função das investigações, Yomura foi suspenso de suas funções no ministério e afirmou que todas as medidas jurídicas cabíveis seriam adotadas para reverter tal medida, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A PF informou que o objetivo da terceira fase da Operação Registro Espúrio foi aprofundar as investigações sobre uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar a concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho. Da Agência Brasil

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Fenearte promove hoje palestras e oficinas

O segundo-dia de feira da Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato) segue com programação intensa. Duas palestras movimentam o Espaço Interferência Janete Costa: “Artesanato de Raiz & Mercado”, às 14h, com Sonia Quintella, presidente do conselho Artesol SP e “A Gente Transforma”, às 18h, com Marcelo Rosenbaum, designer paulista. No mezanino, serão realizadas oficinas de Cavalo Marinho, Rabeca, bordados de caboclo de lança, modelagem de mamulengos com material reciclado e amigurumis, tapeçaria, crochê, tricô e customização. No palco principal, a música ficará por conta do Maracambuco às 18h, com Edmilson do Coco às 19h e com Dona Glorinha do Coco, às 20h. No mezanino infantil, a diversão fica por conta das “Histórias Fantásticas”, com a CIA AGORA EU ERA, às 17h A feira foi aberta, oficialmente, ontem (4), no Centro de Convenções de Olinda. Com uma grande homenagem ao Mestre Salustiano, o evento, que segue até o próximo dia 15, recebeu um grande público de cerca de 10 mil pessoas em seu primeiro dia de realização. Quem passou por lá se surpreendeu com as novidades deste ano, entre elas o polo gastronômico que abriga 15 marcas de cervejas locais, o consagrado Bar do Seu Luna e o espaço Legado Mestre Salu, uma mostra com exibição de figurinos do Maracatu Piaba de Ouro, estandartes e peças do acervo da família Salustiano. O Governador Paulo Câmara e a primeira dama, Ana Luiza, realizaram a abertura oficial da Fenearte, percorreram corredores da feira e cumprimentaram os artesãos pernambucanos que representam cerca de 80% do total de expositores do evento. Com investimento de R$ 5 milhões e expectativa de movimentação financeira próxima de R$ 43 milhões, a feira espera atrair um público de 300 mil pessoas. São mais de 800 estandes que reúnem uma rica produção artesanal local de todos os estados da Federação Brasileira e mais 22 países, numa área de 30 mil m². Logo no primeiro dia da feira, o público foi recepcionado por bonecos gigantes, estandartes e pelo Maracatu Piaba de Ouro. No palco da Praça de Alimentação, os shows ficaram por conta do Cavalo Marinho Boi da Luz, Coco do Pneu e Geração Salu - Espetáculo Trupecada.

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O primeiro teste da seleção brasileira na Copa

Por Houldine Nascimento A seleção brasileira terá na próxima sexta-feira (6), em Kazan, na Rússia, uma prova de fogo na Copa do Mundo. O adversário da vez é a Bélgica. Com jogadores experientes e qualificados, os diabos vermelhos – como são conhecidos os europeus – mostraram poder de reação nas oitavas de final, quando enfrentaram o Japão, na última segunda (2). Após os japoneses abrirem 2 a 0 no começo do segundo tempo, os belgas foram atrás e viraram o placar. Nos segundos finais, uma verdadeira aula de contra-ataque culminou no gol de Nacer Chadli. Ao mesmo tempo, o displicente comportamento belga na partida liga o alerta para o duelo contra o Brasil pelas quartas de final. Para chegar à vitória, houve uma insistência no jogo aéreo, com intermináveis bolas levantadas no meio da pequena zaga japonesa. Espera-se uma atitude diferente dos europeus no próximo confronto. Apontada como a geração de ouro da Bélgica, esta seleção se notabilizou pelo bom futebol. Além disso, são atletas cascudos e a maioria deles disputou a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Do goleiro Thibaut Courtois ao centroavante Romelu Lukaku, passando pelo veterano Kompany, Vertonghen, Alderweireld e Vermaelen; Witsel, Fellaini, De Bruyne, Dembélé, Chadli; Eden Hazard, Mertens e Janujaj, além dos goleiros suplentes Mignolet e Casteels. A expectativa é grande. Seu camisa 10, Hazard, do Chelsea, é o maior driblador do futebol europeu em 2018. A Bélgica também tem o vice-artilheiro da Copa na Rússia: Lukaku, que atua no Manchester United, possui talento de sobra e uma história de vida comovente. Carismático, o atacante promete dar trabalho à boa defesa brasileira. Por outro lado, De Bruyne ainda não apresentou o que pode. Neste Mundial, o meia do Manchester City tem sido escalado como volante, fora de sua posição habitual, mais avançado. O técnico Roberto Martínez deve promover uma mudança e utilizá-lo à semelhança de Guardiola no time inglês. Brasil e Bélgica se encontraram apenas uma vez na Copa do Mundo. Em 2002, pelas oitavas, a seleção brasileira venceu por 2 a 0, gols de Rivaldo e Ronaldo, e avançou até o pentacampeonato. Desde então, os belgas têm os brasileiros atravessados na garganta, sobretudo por um lance: ainda no primeiro tempo, quando o placar estava zerado, os belgas marcaram em cabeçada de Marc Wilmots, que foi indevidamente anulada pela arbitragem. Sorte do Brasil. *Houldine Nascimento é jornalista

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Cinema da Fundação exibe terror brasileiro “As Boas Maneiras”

A francesa Cahiers du Cinéma, umas das mais respeitadas publicações sobre cinema do mundo o chamou de “bela surpresa brasileira”. Ganhou o prêmio especial do júri no 70º Festival de Locarno, na Suíça, e cinco no Festival do Rio, entre eles, os de melhor longa de ficção segundo júri e crítica. O filme em questão é o excelente As Boas Maneiras, da dupla Juliana Rojas e Marco Dutra, obra que chega esta semana ao Cinema da Fundação. Na história, Clara, uma enfermeira da periferia é contratada por Ana para ser babá de seu filho, ainda por nascer. A relação, antes apenas profissional, transforma-se em romance. Mas a vida de Clara não será mais a mesma quando se encontrar com o bebê de características bem peculiares.     Ao ver As Boas Maneiras é difícil não lembrar de alguns clássicos do gênero como Um Lobisomem Americano em Londres, de John Lands, principalmente nas cenas em que o protagonista Joel (Miguel Lobo) se transforma na fera. As empresas francesas Atelier 69 e Mikros Image foram as responsáveis pelos efeitos mecânicos do bebê lobisomem e os digitais. Outra técnica de efeitos visuais encontrada no longa é a que junta imagem filmada e pintada, conhecida como matte painting. Ela foi muito utilizada em clássicos do passado, como Os Pássaros, de Alfred Hitchcock e Mary Poppins, da Disney. Franquias mais recentes de grande sucesso também recorreram à técnica, como O Senhor dos Anéis e Star Wars. As Boas Maneiras também tem atuações marcantes. Marjorie Estiano convence ao encarnar Ana, trazendo um misto de sensualidade e mistério, necessários à trama. A paranaense ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival do Rio por sua atuação. A atriz portuguesa Isabél Zuaa interpreta Clara. Sua personagem começa tímida, mas ganha força e destaque a partir da segunda parte do filme. O Cinema da Fundação exibe As Boas Maneiras nesta terça (03) e na quarta (04), às 17h40 e 19h40, respectivamente.   http://cinemadafundacao.com.br/filmes/as-boas-maneiras/

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"Jurassic World: Reino Ameaçado": franquia retorna com carga maior de terror

Em 2015, Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros marcou a retomada da franquia de sucesso idealizada por Spielberg lá no começo da década de 90. O longa, dirigido por Colin Trevorrow, trouxe de volta o clima e a empolgação do primeiro filme, Jurassic Park (1993), recebendo elogios de público e crítica. Após três anos de hiato, estreará no dia 21 de Junho, Jurassic World: Reino Ameaçado, mais um capítulo dessa história que vem lotando salas de exibição há mais de duas décadas. Trevorrow dá lugar na direção ao espanhol Juan Antonio Bayona. O diretor tem no currículo o terror O Orfanato e o sombrio e belo Sete Minutos Depois da Meia-Noite. Bayona traz para Jurassic World: Reino Ameaçado essa carga de terror, fazendo deste o filme mais tenso da franquia. A história mostra o retorno de Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) à Ilha Nublar. A dupla seguirá com uma equipe para resgatar os dinossauros do lugar, que está para ser engolido pela lava de um vulcão em erupção. Mas por trás da missão há uma trama sinistra que poderá mudar drasticamente o destino desses animais e da humanidade.     Jurassic World: Reino Ameaçado retoma sequências clássicas das produções anteriores: quem não lembra da corridinha básica ao lado dos répteis gigantes? Desta vez a fuga é instigada pelo calor da lava do vulcão. A perseguição resulta em um resgate dentro do mar envolvendo a famosa esfera motorizada - uma das cenas mais tensas do longa. Surgem novos personagens: a representante do núcleo infantil, a doce Maisie Lockwood (Isabella Sermon), Zia Rodriguez ( Daniella Pineda), ativista e paleo-veterinária e Franklin Webb (Justice Smith), analista de sistemas do Grupo de Proteção aos Dinossauros, pivô dos momentos mais engraçados do filme. Sem soltar spoilers, adianto que a sequência final aponta para uma nova fase, abrindo um leque de novas possibilidades para a franquia. Não poderia ser diferente. Se conseguirá sustentar-se por mais tempo, só o tempo e o interesse do público poderão responder.  

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"Deadpool 2" chega aos cinemas com o desafio de superar números do primeiro

Com jeito desbocado e senso de humor ácido, Deadpool conquistou plateias em 2016, ano em que estreou na tela grande. Seu primeiro longa chamou a atenção da crítica especializada e do grande público ao apresentar uma proposta ousada, carregada de violência e referências a outros filmes, bem diferente das produções do gênero realizadas até então. Deadpool custou US$ 58 milhões a Fox e arrecadou mais de US$ 783 milhões em todo o mundo. Todo esse sucesso empurra agora para Deadpool 2 a (ingrata) responsabilidade de tentar superar em criatividade e bilheterias o primeiro filme. A sinopse hilária divulgada pela Fox em novembro de 2017 já revelava qual seria o tom do novo longa: Depois de sobreviver a um ataque bovino quase fatal, um chefe de cafeteria desfigurado (Wade Wilson) luta para alcançar seu sonho de se tornar o barman mais quente de Mayberry, enquanto também aprende a lidar com sua perda de paladar. Procurando reencontrar seu gosto pela vida, junto com um capacitor de fluxo, Wade precisa lutar contra ninjas, Yakuza, e uma alcateia de caninos sexualmente agressivos, enquanto faz uma jornada pelo mundo para descobrir a importância da família, amizade e sabor – encontrando um novo gosto para a aventura e ganhando o cobiçado título de Melhor Amante do Mundo em sua caneca de café. Na história, Deadpool (Ryan Reynolds) terá que proteger um jovem mutante chamado Russel (Julian Dennison). Ele está sendo procurado por Cable (Josh Brolin), um soldado que veio do futuro com a missão de eliminar o garoto. O mais louco é notar que a trama se desenvolve em função das piadas, não o contrário. Em uma das cenas, toda uma equipe de heróis é formada, a X-Force, para logo em seguida ser descartada pelo roteiro, apenas com o intuito de concluir uma sequência cômica. Nem tudo é ruim em Deadpool 2. Alguns personagens conseguem se destacar, como o vilão, Cable, em mais uma boa interpretação de Josh Brolin e a novata Dominó (Zazie Beetz), que tem como superpoder (acreditem!) a sorte. A personagem está nas melhores cenas de ação do filme, ora saltando de paraquedas, ora dirigindo um enorme caminhão desgovernado.   Ironicamente, o senso de humor que fez do primeiro filme um grande sucesso torna Deadpool 2, em alguns momentos, repetitivo. O que antes era inovador, aqui tem cara de formulaico. Algumas piadas relacionadas aos universos Marvel e DC agradarão aos já familiarizados com o assunto. Por outro lado, podem não conseguir arrancar risadas daqueles que não sabem muito do tema. Há rumores de que ao menos mais dois longas com o herói serão lançados: Deadpool 3 e X-Force. Mais que fazer piadas de cunho sexual ou ridicularizar a concorrência, chegou a hora dos roteiristas focarem numa boa história. Resta saber se a franquia terá fôlego para tantos projetos.  

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Netflix: filme de super-herói coreano é a nova aposta do serviço de streaming

Em 2016, o diretor sul-coreano, Yeon Sang-ho, chamou a atenção da crítica especializada ao ter seu filme, o terror "Invasão Zumbi", exibido no Festival de Cannes. O longa de Sang-ho agradou não apenas a crítica que compareceu ao festival francês, mas também ao grande público dos países por onde passou. Na Coreia do Sul, levou mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas só na primeira semana de exibição. De olho em todo esse sucesso, a Netflix não perdeu tempo e produziu o novo trabalho do diretor Sul-coreano, o (quase que impronunciável) filme Psychokinesis. Bem diferente de Invazão Zumbi, a nova empreitada de Sang-ho é um misto de clichês, comédia pastelão e efeitos especiais bem ruins. Já no início da história somos a presentados Roo-mi (Shim Eun-kyung), uma jovem que, ao lado da mãe, administra um pequeno restaurante em um centro comercial. O lugar se torna objeto de desejo de uma construtora, que tenta a todo custo despejar os comerciantes através da ação violenta de capangas. Numa dessas ações, a mãe de Roo-mi é gravemente ferida e morre no hospital. É quando entra na trama Seok-heon (Ryu Seung-ryong), pai de Roo-mi. Ele ajudará a filha e os outros comerciantes a resistirem às intimidações da construtora. Seok-heon tem o poder de levitar objetos, desde um pequeno cinzeiro a um grande veículo. Ele adquiriu esta habilidade ao beber uma água contaminada por um líquido proveniente de um meteoro que caiu na Terra. (Existe algo mais clichê que isso?). Seok-heon exibindo sua habilidade de telecinese.   Todo filme de super-herói merece bons efeitos especiais, vide as últimas produções da Marvel. Psychokinesis peca sem constrangimento algum nesse quesito. Alguns efeitos são tão ruins, que perdem para muitas séries do próprio serviço de streaming, como Stranger Things e Perdidos no Espaço. Eu poderia listar aqui diversos pontos negativos do filme, mas quero destacar só mais um: os personagens. Caricatos e unidimensionais ao extremo, não conseguem provocar no espectador o mínimo de empatia e identificação. Essa observação diz respeito, inclusive, ao protagonista. Psychokinesis não agradará aos mais exigentes, nem aos que não curtem ver mais do mesmo nas novas produções. Pena que o novo trabalho de Yeon Sang-ho é justamente isso.  

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Muita destruição em novo filme arrasa-quarteirão com Dwayne Johnson

Quando se fala em filme de ação dos anos 80, é difícil não lembrar dele: Arnold Schwarzenegger. O gigante austríaco dominava as produções do gênero, fazendo muito sucesso como Conan, O Bárbaro ou protagonizando a franquia Exterminador do Futuro. Mas seu "reinado" foi perdendo força, dando lugar a outros nomes, entre eles, o do ex-jogador de futebol americano, Dwayne "The Rock" Johnson. O grandalhão, de características bem parecidas com as de Arnold (pouca expressão e muita testosterona) conquistou de vez seu espaço. Seu mais novo filme, Rampage: Destruição Total, é uma prova disso. Na história, Dwayne Johnson interpreta Davis Okoye, um primatologista que cuida e tem como grande amigo um gorila albino chamado George. A rotina de Okoye é violentamente sacudida quando um experimento genético que havia sido realizado no espaço cai na Terra, contaminando alguns animais, entre eles, George. O contato com a substância desconhecida acelera o crescimento do animal e altera seu comportamento, tornando-o violento. Dá-se início, então, à principal proposta do longa, como o próprio título já revela: trazer à tela grande muito barulho e destruição.   Rampage: Destruição Total mais parece uma reciclagem de filmes clássicos de monstros como King Kong e Godzilla. A diferença, claro, está na qualidade dos efeitos especiais que, aliada a boa edição de som, proporciona ao espectador uma impressionante imersão na história, com direito a momentos de tensão e muitos sustos. O roteiro é bem confuso. Alguns personagens surgem e logo somem da história sem muita explicação, como os dois jovens auxiliares de Okoye no zoológico. O elenco também é ruim, tanto que (acredite!) apenas Dwayne Johnson se salva, talvez porque não arrisca muito nas expressões (rsrs). A dupla de vilões é, sem dúvida, a pior coisa do filme. A atriz sueca Malin Maria Åkerman e o americano Jake Lacy, que interpretam os irmãos Claire e Brett, proprietários do laboratório responsável pela pesquisa que resultou em toda a confusão, são fortes candidatos a figurar na próxima edição do Framboesa de Ouro. Completam o elenco Naomi Harris e Jeffrey Dean Morgan. Apesar dos pontos negativos, Rampage: Destruição Total deve agradar aos fãs do gênero. E Dwayne Johnson seguirá honrando o legado deixado pelos clássicos arrasa-quarteirões do passado.  

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“Um Lugar Silencioso” prova que ainda é possível inovar no terror

Com tantos filmes de terror ruins e genéricos chegando aos cinemas todo ano, não tinha como não desconfiar de mais um, ainda mais se tiver o nome de Michael Bay na produção, figura responsável pela barulhenta e sem noção franquia Transformers. "Um Lugar Silencioso" provou quão desnecessária fora minha desconfiança. Na história, uma família é perseguida por criaturas extraterrestres cegas, mas de audição bem aguçada. Para se protegerem, essas pessoas terão que viver em silêncio total. Além disso, serão assombradas por um trauma fruto de uma tragédia do passado, que marcou profundamente suas vidas. A luta pela sobrevivência frente a ameaça alienígena norteia o desenrolar da trama, mas o filme vai além dos sustos e cenas de perseguição característicos ao gênero.   Um Lugar Silencioso segue fielmente a cartilha de filmes como Tubarão, explorando a ideia de trabalhar o suspense sem mostrar muito, apenas sugerindo o perigo. O longa consegue prender a atenção do espectador com sua narrativa engenhosa, ainda que fugindo do convencional, com silêncio quase que absoluto durante boa parte da exibição. A ausência de som serve de prenúncio para grandes sustos. Parte do sucesso da produção está relacionada ao bom elenco. John Krasinski e Emily Blunt (casados na vida real) esbanjam boa química e carisma no papel do casal de protagonistas, Lee e Evelyn. John também é responsável pela direção, mostrando ter segurança e grande talento na função. Outra que se destaca é Millicent Simmonds, que interpreta Regan, filha do casal. Este é o segundo filme da atriz de apenas 15 anos, que já atuou também ao lado de Juliane Moore no filme Sem Fôlego. Krasinski, responsável também pelo roteiro, mostra ser possível inovar, trazer novas propostas até para gêneros que já se mostram bem saturados. Um Lugar Silencioso está, sem dúvida, entre as boas surpresas do cinema em 2018.

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