Arquivos Notícias - Página 103 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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luciana santos

Ministra assegura reajuste de bolsas de pesquisa ainda no 1º semestre

(Da Agência Brasil) A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, garantiu que o reajuste das bolsas de pesquisa científica ocorrerá ainda no primeiro semestre de 2023. Em discurso realizado no Rio de Janeiro, durante a 13º Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), ela disse que não poderia adiantar quais serão os novos valores. "Quem vai anunciar será o presidente Lula", justificou. As duas principais instituições responsáveis pelo fomento da pesquisa no país são o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), atrelado ao Ministério da Educação (MEC). Os valores das bolsas pagas por ambos não são atualizados desde 2013. O reajuste foi uma promessa de campanha de Lula. Há duas semanas, o ministro da Educação, Camilo Santana, chegou a dizer que o anúncio aconteceria ainda em janeiro, o que não se concretizou. Segundo Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), passados mais de nove anos da última atualização, houve perda de 75% do poder de compra. Para Luciana Santos, a situação se agravou com o menosprezo à ciência durante o governo de Jair Bolsonaro, cujo mandato se encerrou no ano passado. "Ocorreram drásticos cortes no financiamento da pesquisa do país. Mas o tempo da negação da ciência passou. A ciência voltou a ser uma prioridade nesse país", afirmou. Considerado o maior festival estudantil da América Latina, a Bienal da UNE conta com uma programação de atividades culturais e debates sobre arte, educação, política e ciência. Luciana Santos, participou de uma mesa conduzida pela ANPG, que é parceira da UNE na organização do evento. A ministra falou ainda que o governo irá enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para reverter a redução de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Ela também criticou a Medida Provisória 1.136 de 2022, assinada por Jair Bolsonaro no ano passado, que libera o contingenciamento de verba do FNDCT. Também está no horizonte do MCTI uma reformulação do edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) voltado para apoiar laboratórios na compra de equipamentos. Segundo Luciana Santos, a pasta irá atuar de forma a contribuir com o desenvolvimento nacional.

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Exposição de minicarros acontece neste final de semana no Recife

A Expo Mini, o maior encontro de colecionadores de carrinhos em miniaturas acontecerá nos dias 04 e 05 de fevereiro no Mall do Home Center Ferreira Costa localizado na Rua Cônego Barata, 275 - Tamarineira, Recife – PE. Para quem pretende frequentar o evento irá encontrar uma média de 2 a 3 mil miniaturas que pertencem a 15 colecionadores diferentes e alguns modelos estarão à venda a partir de R$14,99. O grupo que se intitula Pernambuco Diecast (Nome da liga metálica com a qual são feitas a maioria das miniaturas) agrega 12 clubes de colecionadores de 06 estados do Nordeste. Os perfis e focos são diferenciados, alguns colecionam por escala, sendo a 1:64 a mais comum; 1:43 como minis mais detalhados; as 1:24,1:18 e 1:6 são miniaturas maiores e com maiores detalhes (Essa numeração significa quanto a miniatura é menor em relação aos veículos reais). Mesmo dentro de cada escala, existem focos diferentes para cada colecionador. Uns colecionam por modelos, como: Ferraris, Porches, Fuscas e etc. Já outros, colecionam por ano ou até mesmo miniaturas temáticas de filmes e desenhos, mas, a grande maioria sempre começa colecionando carrinhos da Hot Wheels, da Marvel (a marca mais popular). Os encontros acontecem mensalmente, em alguns estados do Nordeste, sempre no primeiro sábado do mês. Essa periodicidade acontece desde que o Clube surgiu, em agosto de 2014, e já foram 69 encontros mensais ininterruptos. Apenas na época da pandemia que eles não aconteceram.

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IOS abre 100 vagas para cursos gratuitos de formação profissional em TI no Recife

O curso de Microsoft Office Essencial será presencial e as aulas acontecem no Porto Digital. Após formados, os alunos ainda podem ser indicados para oportunidades de emprego. Inscrições até 03 de março A unidade do Instituto da Oportunidade Social (IOS) no Recife acaba de abrir 100 vagas para o curso de formação profissional gratuitos de Microsoft Office Essencial, destinados a jovens de 15 a 29 anos, que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio na rede pública. As inscrições vão até 03 de março no site do IOS (https://ios.org.br/cursos-ios/). Os cursos não exigem conhecimentos prévios e incluem conceitos administrativos com aulas práticas em softwares de gestão, Português e Matemática, Empregabilidade, Cidadania e Comportamento (Soft Skills). Além disso, contemplam na grade curricular, conceitos e práticas de vivência corporativa, que ensinam o aluno elaborar e-mails, apresentações, participar de reuniões, ter visão do negócio e até mesmo desenvolver o briefing de um produto. O curso de Microsoft Office Essencial forma profissionais aptos a desenvolver tarefas que utilizem a informática como principal ferramenta, assim como terão conhecimento das metodologias ágeis e suas aplicações. Empregabilidade Ao final do curso, os alunos formados podem participar do Programa IOS de Oportunidades, que busca vagas de empregos principalmente entre as empresas parceiras da instituição, além de vagas para formação universitária, durante três anos após a formação. O IOS já formou mais de 42 mil profissionais para os setores de Tecnologia da Informação, Administração, RH e Atendimento ao Cliente, ampliando a renda dessas famílias em até 54%. Serviço: Curso gratuito de Microsoft Office Essencial Público: jovens de 15 a 29 anos Participantes devem estar cursando ou já concluído o ensino médio na rede pública Vagas: 100 vagas Duração: seis meses Inscrições: até 03 de março Link para se inscrever: https://ios.org.br/cursos-ios/ Central de Atendimento - ​WhatsApp: (81) 98147-7179.

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Quem tem medo do pensamento estratégico?

Lido diariamente com o planejamento desde que comecei a cursar Arquitetura e Urbanismo na UFPE em 1976. Portanto, já lá se vão quase 50 anos. Depois, quando iniciei na consultoria (há quase 40 anos), passei a me dedicar ao planejamento estratégico e à sua aplicação à realidade empresarial. Em meio a esta militância logo percebi que, muito mais importante do que planejamento propriamente dito, é o desenvolvimento do pensamento estratégico, do qual o planejamento é um caminho para alcançar. Ou seja, dito de outra maneira: o planejamento estratégico é uma ferramenta para o desenvolvimento e a prática do pensamento estratégico. E, outra descoberta: quanto mais gente numa organização desenvolver o pensamento estratégico melhor para ela. Todavia, tem gente (muito mais do que seria razoável), sobretudo nos escalões superiores da estrutura de gestão, que não acredita na importância da disseminação do pensamento estratégico pela organização toda. O argumento é que as pessoas não teriam capacidade de compreender os conteúdos estratégicos tratados… A prática, no entanto, tem demonstrado que o problema é mais de “tradução” do que de capacidade. Com os conteúdos estratégicos adequadamente “traduzidos”, é possível disseminá-los até mesmo ao que se convencionou chamar de “chão de fábrica”. Afinal de contas, com a concorrência a cada dia mais disseminada, com a informação cada vez mais massificada (para o bem e para o mal) e com o ambiente cada vez mais conturbado, quanto mais gente estiver sintonizada com os objetivos estratégicos da empresa e, mais do que isso, quanto mais gente tiver desenvolvido a capacidade de pensar estrategicamente, processando as informações captadas, selecionar as que são relevantes para o negócio, agregando formulações relevantes para a competitividade, mais “ancorada” do ponto de vista estratégico estará a organização. Para isso, necessário se faz desenvolver a capacidade coletiva de manter viva uma conversação estratégica, periodicamente estimulada pela ferramenta eficaz do planejamento estratégico. Se feita de forma competente, é importante não se deixar paralisar pelo medo e acionar a coragem de ir em frente e tentar. Afinal, como disse Nelson Mandela: “Aprendi que a coragem não é a ausência de medo mas o triunfo sobre ele”. Triunfemos, pois, sobre o medo do pensamento estratégico. Isso é essencial para a competitividade nos dias que correm!

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SESI-PE oferece 300 vagas para cursos gratuitos de qualificação profissional

Os cursos “Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho” e “A Importância do Feedback” são realizados a distância e conferem certificado aos estudantes (Do Sesi PE) Para quem quer se tornar competitivo no mercado de trabalho, o SESI-PE está oferecendo 300 vagas para dois cursos gratuitos e online, sendo 150 vagas para “Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho” e as outras 150 para “A Importância do Feedback”. As inscrições vão de 1º a 15 de fevereiro ou até as vagas serem preenchidas. Os interessados devem ter a partir de 16 anos, noções básicas de internet e acesso à internet e e-mail. Após a matrícula, o estudante terá até 30 dias para acompanhar os conteúdos e concluir o curso escolhido. Com uma carga horária de 12 horas, o curso “Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho” tem como principal objetivo a reflexão sobre a importância das relações visando um ambiente laboral mais saudável. Entre os conteúdos que serão estudados, estão “O ambiente de trabalho e as relações”; “Inteligência interpessoal”; “Percepção: eu e o outro”; “Comunicação”; “Escuta”; “Assertividade”; “Empatia”; “Cordialidade”; “Ética”; e “Gestão de Conflitos”. Já em “A Importância do Feedback”, o aluno passará a compreender o conceito do feedback e a importância dessa ferramenta nas relações de trabalho. Nas 8 horas de curso, serão abordados temas como “Definição de Feedback”; “Segredo para uma boa liderança”; “Por que a maioria das pessoas tem dificuldade em receber feedback?”; “Por que é tão difícil dar um feedback?”; “Quando dar feedback?”; “O que falar para o funcionário?”; e “Feedback como um espaço aberto”. Depois de concluir o curso, os estudantes irão realizar uma avaliação na plataforma educacional e, ao após atingir 70 pontos ou mais no exame, receberão o Certificado de Conclusão. Para tirar dúvidas ou obter outras informações, basta entrar em contato pelo WhatsApp (81) 98151-8375 ou pelo e-mail educacao.distancia@pe.sesi.org.br.

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Sexto ninho de tartaruga marinha é registrado em Paulista 

O animal é da espécie pente e desovou na Praia de Enseadinha, no Janga (Da Prefeitura de Paulista) O sexto ninho de tartaruga marinha da temporada de 2023 foi avistado nesta terça-feira (31), em Paulista. O animal é da espécie pente, nome científico (Eretmochelys imbricata) desovou na madrugada de hoje na praia de Enseadinha, no Janga. O fato foi presenciado e registrado em vídeo pelo morador e parceiro voluntário do Projeto de Monitoramento e Conservação das Tartarugas Marinhas em Paulista, Jaime Costa.  “A tartaruga chegou por volta da meia-noite e meia e foi em direção ao local na areia da praia para cavar o ninho e desovar. Após acompanhar e registrar o acontecimento liguei para a equipe de servidores e pesquisadores da Secretaria Executiva de Meio Ambiente da Prefeitura do Paulista (SEMA) para adotar as medidas de praxe. O ninho que tinha 120 ovos, estava abaixo da linha da maré, e precisou ser transferido para um local próximo, mais seguro e mais alto. Segundo as analistas ambientais da SEMA e pesquisadoras responsáveis pelo Projeto de Monitoramento e Conservação das Tartarugas Marinhas, em Paulista, Bruna Maldonado, Jocelane Cavalcante e Geanne Santos, esse tipo de procedimento só é realizado em último caso, quando o ninho, realmente, está em risco por causa da influência da maré.  "A translocação de ninho de tartaruga é um processo bastante delicado que tem tempo para ser realizado. O trabalho exige técnica, atenção, experiência e paciência e deve ser feito somente por especialistas treinados pelo Centro TAMAR do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio e pela Fundação Projeto TAMAR, e com o aval do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade SISBIO, instituído pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA),  como no caso nós da Prefeitura do Paulista”, frisou a analista ambiental, Bruna Maldonado. No total já são 6 ninhos identificados, sinalizados e com o isolamento dos locais com placas e cercas de advertência, que são monitorados constantemente pela equipe de analistas e técnicos da prefeitura no litoral da cidade. São três na Praia de Maria Farinha e três na Praia de Enseadinha, no Janga. Referente a desova de tartarugas, além de entrar em contato pelos canais descritos, deve-se manter distância de, no mínimo 30 metros, não tocar e se o avistamento for à noite não usar lanterna ou flash de câmera com luz branca nos olhos do animal. Para o caso da população notar a presença de animais silvestres ou marinhos precisando de resgate ou ou mortos, ou presenciar alguma tartaruga marinha desovando na costa do litoral do município, o procedimento é de, imediatamente, entrar em contato com a Secretaria Executiva de Meio Ambiente, por meio do número/WhatsApp: (81) 99836-9947, ou por meio dos canais oficiais da Prefeitura do Paulista, pelo site: www.paulista.pe.gov.br, no endereço de Instagram: @prefeiturapaulistape, ou pelos endereços auxiliares: @sema_paulista, @sedurtma, @paulista.tartarugasmarinhas. O público também pode ligar para o fone 153, da Guarda Municipal. CRIME - É importante informar que nas placas de sinalização dos ninhos está descrita a lei de número 9605 e seu artigo 29. A legislação esclarece que vandalismos e violações aos ninhos, ou captura de filhotes, ou comercialização dos mesmos são um crime ambiental com multas que vão de R$ 500 a 5 mil, e seis meses a um ano de prisão.

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Marco Alves: "Pernambuco peca em política externa"

Especialista em direito internacional e fellow do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia) analisa o impacto de uma recessão global e da guerra na Ucrânia e as perspectivas do Brasil no cenário internacional. Num mundo a caminho de uma recessão global, que vive o acirramento da disputa entre China e Estados Unidos pela hegemonia econômica mundial e o impacto da guerra na Ucrânia, o fortalecimento dos Brics e do Mercosul é um fator positivo para o Brasil, segundo Marco Alves. Mestre em Ciências Políticas, em Direito Internacional e Europeu e em Relações e Negócios Internacionais, Alves afirma que esses agrupamentos evitam a dependência econômica com outros países e cria novas oportunidades, como a possibilidade de os Brics formarem uma área de livre comércio. “Já pensou uma zona comercial de 3,2 bilhões de habitantes? Seria simplesmente a maior zona de livre comércio do mundo, com duas superpotências, líderes mundiais em matérias-primas e hidrocarbonetos e um dos celeiros do mundo”. Com a experiência de ter atuado em 27 países (incluindo o Brasil, onde trabalhou para o Governo de Pernambuco), Marco Alves é fellow do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), mora na França e atua no continente africano como especialista na retomada econômica em zonas complexas para organizações humanitárias. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele analisou a redução da influência política e econômica da Europa, como consequência da guerra na Ucrânia, ressaltou a importância do presidente Lula para a inserção do Brasil no cenário internacional e lamentou que Pernambuco não aproveite a rede consular de que dispõe, como estratégia para se destacar no mercado externo. O mundo caminha para uma recessão global? Quais seus reflexos no Brasil e em Pernambuco? Muitas das agências internacionais anunciam o risco de recessão para boa parte do mundo. O Banco Central Europeu já fala [que pode atingir] metade dos países da Zona do Euro, incluindo Alemanha e Itália, duas principais potências industriais do conjunto. Nos Estados Unidos, esforços do Banco Central estão reduzindo o aumento da inflação, mas terá impactos na atividade econômica do país pela limitação do acesso ao crédito. Eles só vão se segurar graças a uma economia extremamente subvencionada em detrimento do resto do mundo. A União Europeia está disposta a ir pelo mesmo caminho e aceitar que empresas fechem e o desemprego suba para controlar a inflação. A grande diferença é que na Europa vamos pagar mais caro a energia do que os EUA e vamos importar o gás deles. Na China, vamos ver como o país se recupera da crise da Covid e a abertura total de todas as restrições, o que impactará a economia mundial. Ou seja, vamos todos pagar a conta dessa crise que é de vários níveis (econômica, energética, geopolítica), alguns mais do que outros. Penso no continente africano dependente das compras chinesas de matéria-prima e das ajudas internacionais ocidentais. No Burkina Faso, país que conheço bem, a inflação atingiu mais de 20% este ano, e teve falta de gasolina (tal como em outros países vizinhos). Isso, cumulado às situações de ataques terroristas, dois milhões de deslocados no território, secas e insegurança alimentar agregam dificuldades a uma situação já extremamente complicada. O Brasil vai sentir os impactos, mas, como é costume, um pouco depois dos demais. Não está garantido que haja crescimento para 2023, segundo dados oficiais. A inflação continua presente, apesar de a taxa Selic ter aumentado umas setes vezes (se não estou enganado). O País priorizou vender commodities – em detrimento de um desenvolvimento industrial consolidado – mas como vendê-las se a maioria dos compradores está limitando seus gastos? Qual vai ser a variação do valor das commodities neste contexto internacional? Qual será o valor do barril de petróleo que terá um impacto tremendo no custo das exportações e importações brasileiras? Como equilibrar os desafios externos e internos? São perguntas essenciais e tenho a sensação de que, devido à campanha presidencial, não estão em pauta ainda, mas têm que vir logo. A vantagem que o Brasil tem em relação a outros países é sua capacidade de resiliência e sua reatividade em termos macroeconômicos. Ē um país que reage muito rápido às políticas instauradas. Veremos rapidamente se o que será executado funciona ou não. Em relação a Pernambuco, o Estado tem uma vantagem geográfica tremenda que continua mal aproveitada. Existe, no meu ver, um déficit estratégico por parte do Governo Federal que não soube valorizar o território, mesmo com os investimentos recentes. Existe também uma falta de coerência entre Estados do Nordeste, cada um puxando para seu lado para se tornar hub regional, quando um ponto focal forte traria mais resultado e poderia se espalhar para os demais. E último ponto: Pernambuco peca em política externa, aliás, não há política externa. Nada é coordenado para atuar como um pivô comercial no panorama internacional. Quantos acordos firmados e efetivos temos com outros portos do mundo? Quantas rotas marítimas diretas estão em funcionamento? Acredito que poderíamos ter feito mais, apesar de ter reduzido um pouco essa desvantagem. Acho que os dirigentes sucessivos não dimensionam o quão importante seria colocar Pernambuco no mapa, de fato. Temos uma das maiores redes consulares do País e não sabemos fazer diplomacia econômica. Vamos ter que aprender e fazer. Nesse cenário global, como fica a polarização entre China e EUA pela hegemonia econômica mundial? A guerra na Ucrânia permitiu aos EUA revitalizar a Otan, que estava parada, e fazer com que a Europa queira estar submissa à defesa americana em detrimento de construir uma Europa da Defesa. O segundo impacto da guerra é e será a perda de força da Alemanha. Ela construiu seu modelo econômico com o gás russo barato, agora vai tentar manter sua indústria comprando um gás americano quatro vezes mais caro e sem real possibilidade de reatar com os antigos parceiros, se a situação geopolítica o permitisse, porque foram sabotados os dois gasodutos Nord Stream 1 e 2. Os vencedores deste conflito, do ponto de vista político e econômico, são os

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Aneel mantém bandeira tarifária verde para fevereiro

(Da Agência Brasil) O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em fevereiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses. Bandeiras Tarifárias Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh. O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

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Antonio Henrique Wanderley Miecio Uchoa Cavalcanti Renato Rocha e Jose Henrique Wanderley

Escritório Wanderley Monteiro Rocha faz homenagem em memória de Antonio Carlos Monteiro

Na foto: Antonio Henrique Wanderley, Miécio Uchôa Cavalcanti, Renato Rocha e José Henrique Wanderley O escritório Wanderley Monteiro Rocha – ADC Advogados homenageou a memória do sócio fundador Antonio Carlos Monteiro, referência nacional na área fiscal e que foi secretário da Receita Federal do Brasil, secretário estadual da Fazenda de Pernambuco e secretário de Finanças do Recife. Na sala de reuniões e videoconferências que leva o nome do advogado, falecido em 2019, foi afixado retrato de Monteirinho, como era conhecido, pintado pelo artista plástico Roberto Ploeg. O evento reuniu os sócios fundadores, sócios, advogados associados e funcionários do escritório, além de amigos e familiares do homenageado na sede do escritório, no bairro do Torreão, no Recife. Antonio Carlos Monteiro nasceu no Recife em 22 de maio de 1945, formou-se na Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) em 1968 e teve extensa carreira na área fiscal. Somente na Secretaria Estadual da Fazenda de Pernambuco, começou como oficial de gabinete, ainda em 1964, alcançando posto de Diretor Geral da Receita Estadual (1975/1978) e o de titular da pasta, em 1986 a 1987. Foi secretário de Finanças da Prefeitura da Cidade do Recife (1979/1983) e secretário da Receita Federal (1992/1993), além de procurador do Estado, presidente da associação da carreira, a APPE, e professor da Universidade de Pernambuco. Advogado especialista em matéria tributária, Monteirinho fundou, em 1991 o escritório “Wanderley, Monteiro, Rocha e Uchôa Cavalcanti – Advogados e Consultores”, em conjunto com José Henrique Wanderley Filho, Antônio Henrique Wanderley, Renato Rocha e Miécio Uchôa Cavalcanti, parceiros de longa data. Em 2019, o escritório incorporou o “Monteiro, Vilaça, Accioly e Wanderley Campos Advogados”; o “Wanderley, Monteiro, Rocha e Medicis Pinto – Advogados e Consultores” e o “Tavares & Teixeira – Advocacia e Consultoria Jurídica”, resultando na criação do Wanderley Monteiro Rocha – ADC Advogados. O retrato de Antonio Carlos Monteiro é de autoria de Roberto Ploeg, artista plástico holandês radicado em Pernambuco conhecido por imprimir traços do imaginário afetivo na representatividade dos personagens que retrata. “Esta é uma homenagem dos sócios a meu pai, que teve muitas reuniões de trabalho nesta sala. Em 2018, recebeu aqui a equipe que gravava um documentário sobre os 50 anos da Receita Federal do Brasil e foi fotografado enquanto falava sobre sua experiência à frente da instituição, entre 1992 e 1993. Essas foram suas últimas imagens trabalhando. O retrato capta um desses momentos e transmite não só a imagem, mas a grandeza da essência dele”, disse a advogada Gisela Monteiro, filha do homenageado e sócia do escritório. Ao lado da mãe, Margarida Monteiro, dos irmãos, filhas e sobrinhos, Gisela agradeceu aos sócios fundadores José Henrique Wanderley e Antônio Henrique Wanderley por idealizaram e se empenharem na concretização da iniciativa. “Dr. Monteiro é lembrado todos os dias neste escritório e não só por mim, que sou uma filha apaixonada, mas por cada um que faz parte da família ADC. Queríamos fazer uma homenagem à altura dele”, contou. José Henrique Wanderley falou do amigo com quem conviveu por 58 anos. “Nos conhecemos em 1961, eu com 14 anos e ele com 15, quando chegamos no Colégio Nóbrega. Desde então não nos despregamos mais. Juntos terminamos o colégio, cursamos cinco anos na Faculdade de Direito do Recife, ingressamos na Secretaria da Fazenda, fomos secretários do Estado e secretários municipais, tornamo-nos procuradores do Estado, casamos quase na mesma época, temos filhas com mesmo nome e finalmente fundamos a ADC, com queridos sócios que ao longo do tempo fizeram da ADC o que ela é hoje. Monteiro participou com muita intensidade de tudo isso e é uma referência para todos nós”, destacou o advogado, em discurso emocionado.

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Diego Acioli

30 de janeiro é o Dia da Saudade: Uma celebração à memória

Todo mundo sente saudade de alguém ou de algo que foi muito importante. Uma viagem, os amigos de antigamente, um pet, um emprego que já não existe mais, momentos marcantes e, especialmente, de pessoas especiais que já não estão mais por aqui. E o dia 30 de janeiro é dedicado a essa memória, quando celebramos o Dia da Saudade, que traz recordações de parentes e amigos falecidos, como também as lembranças de tempos bons vividos. De acordo com a psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, Simône Lira, esse sentimento, que pode trazer tanto conforto como tristeza, vem da sensação de ausência de alguém que foi muito importante para nós ou de uma experiência marcante. “Quando a gente fala sobre a perda de um ente querido, não podemos esquecer da história e do vínculo que foi rompido diante da morte, além da impossibilidade de reviver tudo de forma concreta. Como sentir aquele abraço e aquele cheiro novamente, ficando apenas as lembranças dos momentos vividos ", observa. Apesar de ser um sentimento natural, a intensidade do sentir saudade e o modo como isso se articula na vida das pessoas podem ser sinalizadores de possíveis problemas. Quando a saudade paralisa e mantém o outro aprisionado nas memórias e na dor que evoca quando a saudade vem, é fundamental cuidar desses sentimentos e talvez buscar ajuda profissional para melhor compreendê-los. Para que esse sentimento não se torne prejudicial para a vida dos enlutados, cada um deve encontrar formas de amenizar a saudade, pois não há como mudar a situação de morte. “Diante da saudade o que a pessoa sente que amenizaria ou que poderia ser um afago? Tem pessoas que quando a saudade aperta fazem coisas que faziam com o ente querido que partiu. Já outras buscam a espiritualidade neste momento. Não dá para a gente ter uma receita em relação a isso. Buscar maneiras de amenizar a saudade é um caminho para que ela seja saudável”, destaca Simône Lira. Produzir um livro para homenagear a memória do seu irmão Raphael, que partiu em janeiro de 2021, foi a maneira encontrada pelo delegado Diego Acioli (na foto), para amenizar a saudade. “Convidei parentes, amigos próximos e profissionais da sua área profissional para escreverem histórias vividas ao lado dele. Nas belas memórias afetivas, os autores dividiram as lembranças de momentos felizes, emocionantes e engraçados. Uma verdadeira viagem no tempo que mostra o pequeno Raphael e suas peripécias na escola, o adolescente que se já comunicava com desenvoltura diante de todos e o jornalista brilhante que foi”, conta. Acioli diz que a ideia do livro surgiu no dia do velório, quando naturalmente surgiram várias histórias das pessoas. “Uma história foi puxando a outra e diante de tantas que escutamos naquele momento, imaginei que daria um livro”, fala. “Recordar do que vivenciamos ao lado de Raphael é um modo de ele se fazer sempre presente junto à família e os amigos. O sentimento que tivemos com o livro pronto foi de que realmente fizemos uma bela homenagem e que onde ele estivesse, estaria vendo e compartilhando conosco aquele momento de alegria e emoção na leitura das histórias”, salienta o delegado. Chá da Saudade O Morada da Paz, uma empresa do Grupo Morada com atuação nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, oferece aos seus clientes o serviço Chá da Saudade, que tem o objetivo de ajudar aos enlutados a compartilhar as experiências, dores e superações, refletir e redescobrir a importância da vida. A iniciativa busca acolher, escutar e orientar as pessoas a vivenciar o processo de luto da melhor maneira possível e é realizado pela Psicologia do Luto do Morada da Paz de forma gratuita aos clientes. Segundo a psicóloga especialista em luto Simône Lira, o encontro é um espaço de apoio e escuta, onde as pessoas podem compartilhar suas vidas, sua perda e saudade. Para participar é preciso fazer a inscrição no site do Morada da Paz. Em seguida, é realizada uma triagem pelas psicólogas especialistas em luto da empresa, para verificar se o mais recomendado é que o cliente participe dos encontros ou seja encaminhado para uma psicoterapia. O enlutado participa conforme a sua necessidade, não existindo a obrigatoriedade de ir. Simône Lira explica que é através do acolhimento e amparo dos profissionais, que o projeto permite que o enlutado não se sinta sozinho em sua dor. “O feedback que recebemos dos clientes é que eles nos têm como referência, segurança e uma rede de apoio. A iniciativa do Morada da Paz com o Chá da Saudade ajuda as pessoas a construírem um sentido para a dor que estão sentindo, por isso é tão importante termos esse espaço de escuta e acolhimento para eles”, ressalta a psicóloga. Para mais informações, basta acessar: www.moradadapaz.com.br/cha-da-saudade

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