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Parque da Macaxeira recebe show do Palhaço Chocolate neste sábado (22)

Atividade é promovida pelo Instituto de Gestão do Esporte e da Cultura Celebrar a infância e reunir os pequenos para uma manhã repleta de atividades. É com esse objetivo que o Instituto de Gestão do Esporte e da Cultura (IGEC), organização administrada por Eduardo Couceiro, promove o Dia das Crianças no Parque neste sábado (22). O evento, que acontece a partir das 8h30, será realizado no Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, e terá como atração principal o Palhaço Chocolate. Gratuito e aberto ao público, o Dia das Crianças no Parque também reunirá apresentações de balé infantil que prometem encantar a criançada. Além do evento, os pequenos poderão aproveitar a estrutura do Parque da Macaxeira para se divertir durante o sábado. Com dez hectares, o local oferece playground e espaços de convivência, quadras poliesportivas, campo de futebol e pista de skate. IGECQualificado como Organização Social (OS) pela Prefeitura do Recife, o Instituto de Gestão do Esporte e da Cultura é uma organização não governamental habilitada para atuar na execução de políticas públicas na área esportiva e cultural da capital pernambucana. Seu diretor executivo, Eduardo Couceiro, também atua como diretor presidente do Instituto Incentiva, responsável por eventos já consagrados no cenário esportivo estadual como a Meia Maratona Eu Amo Recife e o Hang Loose Pro Contest. SERVIÇOEvento: Dia das Crianças no Parque com show do Palhaço ChocolateData: 22/10Horário: 8h30Local: Parque da Macaxeira

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Crime Eleitoral

De olho no 2º turno: população pode ajudar a fiscalizar e denunciar crimes eleitorais

Canais de atendimento do TSE e MP Eleitoral recebem informações sobre condutas irregulares para abertura de investigação e penalidades Recebeu uma ligação de telemarketing fazendo propaganda de candidato? Ou ainda uma mensagem no WhatsApp, com uma fake news que prejudica a imagem de alguém que concorre aos cargos públicos? Pois saiba que esses são dois exemplos de crimes eleitorais e que podem ser denunciados por qualquer cidadão para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com as campanhas para o segundo turno das Eleições 2022 em andamento, é preciso ficar ainda mais de olho para coibir os abusos, e a população pode contribuir com essa fiscalização, garantindo a tranquilidade desse processo democrático. As irregularidades são apuradas pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral).  “Em tempos de redes sociais e internet, as autoridades competentes estão duplamente atentas a todo tipo de ação ou manifestação que possa infringir a lei, mas sem dúvida que a colaboração do cidadão, que em geral está mais próximo aos fatos no dia a dia, pode ajudar muito”, destaca Luís Henrique Bortolai, docente do curso de Direito da Wyden. “Atualmente, há diversos meios de denúncia, inclusive online, facilitando ainda mais esse tipo de registro”, acrescenta. O aplicativo para celular Pardal, criado pela Justiça Eleitoral, é um dos principais canais. Pode ser baixado tanto para Android como para IOS, e usado para encaminhar denúncias. Para quem tem acesso à internet, há também o portal. Segundo o TSE, somente de 16 a 23 de agosto já foram contabilizadas mais de 1.300 queixas. Outro canal, este disponibilizado pelo MP Eleitoral, é o cadastro no site. “Ao fazer a denúncia, é importante que a pessoa tente reunir o máximo de informações, incluindo prints, fotos e arquivos que ajudem a comprovar o ato ilícito”, recomenda Bortolai. “Local, data e horário também são importantes. Se houver indícios suficientes, o MP Eleitoral abrirá uma investigação e, comprovado o crime, os autores estarão sujeitos a multas, conforme o delito praticado”, diz o professor da Wyden. “O objetivo é garantir um processo eleitoral justo e correto, onde os eleitores possam exercer livremente seu direito e os candidatos, apresentar suas propostas e defender seus argumentos, de maneira clara e transparente”. Confira abaixo exemplos de medidas que são proibidas durante o período de campanha eleitoral, conforme o TSE Antes da eleição Instalar qualquer tipo de propaganda em bens e vias públicos (postes, viadutos, passarelas, paradas de ônibus, etc); Distribuir brindes como camisetas, chaveiros, bonés, canetas, cestas básicas e qualquer outro material que proporcionem alguma vantagem ao eleitor; Usar outdoors, tradicionais ou eletrônicos; Telemarketing do candidato em qualquer horário; Criar perfis falsos nas redes sociais para divulgação eleitoral; Disparos de conteúdo eleitoral em massa por qualquer ferramenta; Envio de e-mails, SMS ou WhatsApp mesmo depois que o eleitor já solicitou a remoção do seu endereço da lista de envio; Propagandas pagas no rádio ou na TV; Showmícios com artistas e eventos similares para promoção de candidato; Propagandas que contenham preconceitos de origem, etnia, raça, sexo, cor, idade, religiosidade, orientação sexual, identidade de gênero e quaisquer outras formas de discriminação, inclusive contra pessoa em razão de sua deficiência; Propagandas que implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza em troca do voto; Propagandas que busquem caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública; Propagandas que depreciem a condição de mulher ou estimule sua discriminação em razão do sexo feminino, ou em relação à sua cor, raça ou etnia. No dia da eleição Aglomeração de pessoas portando camisetas, bandeiras, broches e adesivos padronizados do candidato, caracterizando manifestação coletiva, até o término da votação; Uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata; Arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna Divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos, podendo ser mantida a propaganda que tenha sido divulgada na Internet antes do dia da eleição; Publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos na internet, podendo ser mantidos conteúdos publicados anteriormente; Derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição (derramamento de santinhos) – ou seja, nada de calçadas cobertas de papel! Distribuição de camisetas.

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Maria Eduarda

"O conservadorismo ficou ainda mais em evidência em 2022"

O cenário de primeiro turno das eleições no Brasil e em Pernambuco revelou alguns fenômenos sobre pensamento político brasileiro ao mesmo tempo que deixou muitas dúvidas para o próximo pleito eleitoral. Maria Eduarda Dourado, mestre em Relações Internacionais pela UEPB, com estudos na área das ciências políticas, analisa os resultados das urnas e aponta algumas projeções para o Governo do Estado e do País. A partir do resultado das urnas no primeiro turno no Brasil, podemos identificar o avanço do conservadorismo? Que perspectiva para futuro esse fenômeno pode trazer ao Brasil? As eleições de primeiro turno deste ano reforçaram uma tendência que já havia sido forte nas eleições de 2018, as eleições de figuras conservadoras para os diversos cargos eleitorais é um exemplo disso. No caso do Congresso Federal o conservadorismo ficou ainda mais em evidência. O Partido Liberal (PL), partido do presidente Jair Bolsonaro possui a maior bancada, com 99 parlamentares e 14 senadores. É uma composição predominantemente de centro-direita, com pautas bastante conservadoras. Porém, entendo que o comportamento conservador dos parlamentares eleitos estará diretamente ligado a quem se tornar o chefe do executivo. Ou seja, se o presidente Bolsonaro for reeleito, poderemos sim observar uma guinada conservadora no parlamento. Caso o candidato Lula seja eleito, ainda não se pode confirmar que os partidos de centro-direita farão uma oposição sistemática ao novo executivo. Em resumo, embora os partidos conservadores tenham angariado grande maioria das cadeiras do congresso e do senado, não podemos afirmar que haverá uma oposição forte caso o ex-presidente Lula vença as eleições. Sendo assim, a guinada conservadora do legislativo brasileiro dependerá de quem ocupar o novo cargo no poder executivo. A pauta moral/ideológica tomou o protagonismo da economia na decisão do voto dos brasileiros? Acredito que sim. Podemos observar isso por meio dos debates políticos que ocorreram na TV e também nas propagandas eleitorais. Partidos ligados ao do presidente Bolsonaro reforçaram elementos ideológicos e morais, apontando que a eleição do ex-presidente Lula ameaçava os valores morais da sociedade brasileira. A narrativa bolsonarista reforça que o governo do PT traria consigo pautas como legalização do aborto, do consumo de maconha e também uma suposta ameaça a religião católica e protestante. Em compensação, noto que a pauta econômica ganhou força neste segundo turno. O presidente Bolsonaro tem reforçado os resultados positivos na economia e o Auxilio Brasil em seus discursos. Além de uma forte pressão para que o candidato Lula revele o nome de quem ocupará o Ministério da Economia caso ele seja eleito. A gestão da Pandemia foi desconsiderada na decisão do voto? Havia uma expectativa que os erros na gestão trariam grande dificuldade aos representantes do Governo Bolsonaro, mas não vimos isso nas urnas. De fato, podemos indicar que sim, a gestão da Pandemia foi desconsiderada. A questão dos erros da gerencia do executivo durante a pandemia ficaram em segundo plano. Isso ficou bastante evidente no resultado das urnas em cidades do norte do país onde o presidente Bolsonaro obteve maior numero de votos, como é o caso de Manaus (AM). Na qual Bolsonaro conquistou o primeiro lugar nas urnas. Vale ressaltar que foi em Manaus onde houve a crise de oxigênio em janeiro de 2021, onde mais de 60 pessoas morreram por falta de oxigênio em todo o estado do Amazonas. Após 16 anos, o PSB não estará no governo de Pernambuco a partir de 2023. Quais as principais razões poderíamos apontar para explicar o fim desse ciclo? O ciclo do PSB em Pernambuco já estava mostrando desvantagem nas pesquisas anteriores ao primeiro turno, o que se concretizou no dia 2 de outubro. O primeiro elemento que podemos identificar é o movimento do voto útil dos pernambucanos em Raquel Lyra (PSDB), para evitar um segundo turno com Miguel Coelho e Anderson Ferreira, ambos bolsonaristas. Em Pernambuco o bolsonarismo não venceu no primeiro turno. A gestão do governador Paulo Câmara e do ex-prefeito Geraldo Júlio (principal nome a sucessão de Paulo Câmara) fez com que o próprio PSB sofresse com a alta taxa de rejeição entre os pernambucanos, foram operações da polícia federal durante a Pandemia que contribuíram para que Geraldo Júlio tivesse sua boa imagem minada por esses escândalos, o levando a uma rejeição de 60%. O voto útil agregou para o resultado do primeiro turno nesse cenário. As plataformas de governo de Raquel Lyra e Marília Arraes indicam alguma prioridade de gestão que nos permitam refletir sobre o que a vitória de uma ou de outra poderia impactar o Estado nos próximos anos? Uma das principais bandeiras levantada pela campanha da Raquel Lyra foi o combate a violência. Quando prefeita de Caruaru, Raquel angariou bons resultados na diminuição da violência, tanto no espaço rural quanto no espaço urbano de Caruaru.Já as bandeiras levantadas por Marília Arraes, são o espaço da periferia, o combate a pobreza e a desigualdade. Quanto ao impacto em Pernambuco, entendo que Marília Arraes, que já declarou apoio ao candidato Lula para presidência não terá dificuldades de diálogo caso o ex-presidente vença as eleições. Porém, caso haja a reeleição do presidente Bolsonaro, acredito que o diálogo entre Pernambuco e o governo Federal seja um desafio, visto que Marília representa uma forte oposição aos representantes bolsonaristas. Já no caso da Raquel Lyra, que até agora permaneceu neutra em relação ao segundo turno da presidência, acredito que o tom será diferente, uma vez que ela conta com apoio de Miguel Coelho, que declarou apoio ao presidente Bolsonaro. Acredito que um diálogo entre Raquel Lyra com quem vencer o segundo turno presidencial será menos desafiador. No eventual Governo Lula, o que seria diferente dos seus governos anteriores, visto que hoje vemos praticamente uma composição de frente ampla e não mais apenas de esquerda na disputa? Um novo governo Lula irá definitivamente enfrentar grandes desafios para dialogar com o poder legislativo, pois após as ultimas eleições se tornou predominantemente de uma oposição bolsonarista. Lula terá que dialogar com os partidos de centro, e possivelmente indicar representantes destes partidos para compor seus ministérios. O primeiro

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internacional paradiplomacia

Eleições 2022: Federalismo, paradiplomacia e desafios em Pernambuco e no Brasil

*Por Tiago Lima Carvalho da Silva O avanço internacional dos entes federados brasileiros evidencia a necessidade de uma melhor compreensão desse fenômeno. Embora nas décadas de 1990 e 2000 a internacionalização das cidades tenha se consolidado e se tornado uma prática mais comum, os estados federados também têm recebido atenção por suas incursões no mundo exterior. Nesse sentido, a literatura vem desenvolvendo métodos para entender em que medida tais atividades afetam os processos decisórios, inclusive a própria política externa brasileira. A política externa pode ser entendida como uma série de ações e decisões tomadas por um determinado ator (não necessariamente um estado) em relação com outros estados ou atores externos influenciados por influências domésticas e/ou internacionais. Tradicionalmente, tem sido entendido como uma "política nacional" atuar em áreas sensíveis como a integridade territorial e a soberania nacional. No entanto, a política externa de um país deve representar uma síntese de interesses diferentes e muitas vezes conflitantes. Esse caráter constitutivo da política externa a torna propensa a mudar de acordo com o governo da época e a estar vinculada a outras esferas de governo e até mesmo à sociedade. No Brasil, o Itamaraty considera que a política externa tem uma tradição histórica relativamente contínua, que remonta à época do Barão Rio Branco. No entanto, a presidência de Jair Bolsonaro abandonou essa tradição. Em 2019, várias declarações polêmicas do governo federal foram alarmantes e responsáveis pela erosão da imagem internacional do Brasil. As ações diplomáticas realizadas por Ernesto Araújo parecem seguir o que Lima e Albuquerque (2019) chamam de “estratégia do caos”. O objetivo das atividades de política externa é manter a lealdade e a agitação do eleitorado do atual presidente. No entanto, em um contexto de questionamento da validade da agenda de política externa proposta pelo governo Bolsonaro, as ações e atividades internacionais de entes federativos sugerem caminhos para atingir determinados objetivos. Destaca-se, assim, um possível ponto de virada na paradiplomacia do Brasil, que em particular tem se mostrado complementar à política externa do país, pelo menos desde a redemocratização. Partimos da hipótese de que um tom menos conciliador e progressivamente radical adicionado à agenda utilizada na chamada “nova política externa brasileira” entre janeiro de 2019 e março de 2021 exacerbaria os desequilíbrios federais e prejudicaria os governos locais, portanto, as eleições de 2022 são de fundamental importância para a futura formulação da política externa do país. 2. A PARADIPLOMACIA NO BRASIL A paradiplomacia, também conhecida como diplomacia paralela, é um termo que teve sua origem e desenvolvimento através do acadêmico Panayotis Soldatos (1990) para designar a relação de entes subnacionais – no caso brasileiro, estados e municípios – no ambiente internacional, visando a promoção de seus interesses. Originalmente, a paradiplomacia foi estudada em países norte-americanos e europeus, a partir de uma perspectiva fenomenológica (KUZNETSOV, 2015). Os estudos nos países norte-americanos estavam fortemente influenciados pelo “neofederalismo”, que marcou o processo de internacionalização dos Estados canadenses e norte-americanos, consequentemente, isso levou a maiores aprofundamentos sobre a organização federal e, bem como, aos mecanismos institucionais desenvolvidos para lidar com a nova complexidade das relações internacionais. De forma semelhante, o processo de integração europeia produziu um maior protagonismo nas regiões e cidades, que passaram a procurar por representações a partir de uma estrutura supranacional, ou seja, sem a ação direta de um primeiro-ministro. No Brasil, tal proposta de uma política externa descentralizada apenas surgiu na década de 1990, com a Análise da Política Externa do Brasil (APE). Nesse sentido, em meio ao debate sobre a descentralização da política externa, o modelo de segregação democrática passou a ser questionado, tal modelo havia, em outros momentos, caracterizado o processo decisório das relações exteriores do Brasil. Cabe destacar o importante papel de autores como Mónica Salomón (2011), Tullo Vigevani (2006) e Manoela Miklos (2010), dentre outros, nos estudos de APE, que contribuíram para a definição dos campos de atuação dos estados e municípios, na política externa do país. Ao nos aprofundar na temática da paradiplomacia é importante perceber o debate central que emerge da literatura, tanto brasileira, quanto estrangeira, em torno da dualidade risco-oportunidade na política externa de uma nação. De acordo com Duchacek (1990) e Soldatos (1990), um dos maiores riscos desse processo está na fragmentação da voz externa de uma nação e, consequentemente, os danos que isso pode trazer às ações estratégicas. Esse fenômeno marcaria o debate em torno do fenômeno da paradiplomacia e caracterizaria a tensão permanente na relação entre os governos centrais e os governos locais nas relações exteriores. Para Álvaro Branco (2011), o Brasil tem observado a paradiplomacia nas questões estruturais do próprio sistema federativo, visto que, a concentração de recursos federais tem levado a “guerras fiscais” de estados e municípios em busca de receitas. Por sua vez, o que Ironildes Bueno (2010) chamou de “ativismo internacional dos governadores” tornou-se uma prática institucionalizada no Brasil a partir da década de 1980, primeiro no Rio de Janeiro (1983) e no Rio Grande do Sul (1987) e, posteriormente, estendida a outros estados. Em seu início a paradiplomacia foi vista como um desafio ao então vigente modelo de segregação burocrática que deu os fundamentos da política externa, especialmente no âmbito federal, pois era responsabilidade da União realizar todas as atividades diplomáticas. Isso se refletiu na criação da Secretaria Especial de Assuntos Internacionais do Estado do Rio Grande do Sul (1987), que trouxe um forte foco institucional ao Ministério das Relações Exteriores e marcou a agenda internacional (NUNES, 2005). Nesse cenário, a apreensão do Itamaraty marcou os primeiros anos da paradiplomacia no Brasil, em decorrência dos riscos de contradições nas relações internacionais do país. A partir da criação da Assessoria de Relações Federais (1997) a postura de apreensão deu lugar a valorização e aceitação das ações internacionais perpetradas pelos estados e municípios, o que ampliou a legitimidade política das práticas locais. Desde então, foi desenvolvida uma política nacional de acompanhamento e incentivo à diplomacia nos níveis estadual e municipal dentro da linha geral da política externa nacional. No governo de Fernando Henrique Cardoso a premissa foi

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goiana mapa 1

Desafios ambientais de Goiana e as experiências da Stellantis na região

*Por Rafael Dantas A chegada de um grande polo industrial em geral cria preocupações acerca do impacto ambiental da instalação e operação das fábricas. Após inúmeros casos ao longo das últimas décadas da formação de clusters, com passivos de poluição e destruição ambiental, muitos dos novos investimentos do século 21 já nascem com uma proposta ambiental mais responsável. Embora, isso não seja uma regra ainda. Na análise do pesquisador e professor do IFPE, Anselmo Bezerra, a chegada do polo automotivo de goiana não trouxe nenhuma mudança significativa na questão ambiental da região. “A fábrica da Jeep não trouxe um impacto ambiental significativo, como aumento de poluição e resíduos, até por ser uma multinacional que tem uma política muito rígida na área ambiental, com certificações que a impede de ser poluidora”. Os desafios ambientais da cidade e da região onde se instalou o pólo, porém, não são pequenos. Anselmo destaca que há um cenário herdado de séculos, cuja origem dos principais problemas está na questão fundiária, especialmente pela produção de cana de açúcar, além do histórico processo de desmatamento e fragmentação da mata atlântica da região. “A partir dos anos 90 houve uma série de medidas para reduzir o impacto e controlar mais esse processo, além da maior visibilidade da questão ambiental pela população. Esse processo histórico de desmatamento vai sendo reduzido. Mas, mesmo com redução, não têm o fim desse processo. Tem pequenas áreas sendo desmatadas, por atividades extrativistas, como a coleta de lenha, caça e a agricultura não sustentável. Goiana tem pouco ainda do que restou da Mata Atlântica”. Outra preocupação levantada pelo pesquisador é acerca dos recursos hídricos e dos manguezais. “Em sua maioria, eles sofrem com a poluição de dejetos, principalmente domésticos. A falta de saneamento faz com que esgotos se comuniquem com o manguezal, que é um berçário de várias espécies marinhas, com impacto na diminuição dos pescados. O uso de agrotóxicos na agricultura, que ainda abrange uma área extensa no município, acaba por prejudicar o solo e os cursos d’água da região". EXPERIÊNCIA AMBIENTAL DA STELLANTIS Com o pólo automotivo tendo sido contruído sobre uma região de plantação de cana de açúcar, não houve na instalação das fábricas a redução dos resquícios de mata atlântica da região. A empresa, na verdade, criou um viveiro, com espécieis nativas e está promovendo o plantio dessa vegetação como uma das ações de responsabilidade socioambiental. "Estamos trazendo de volta para Goiana parte do bioma que já não existia quando o pólo foi construido. Hoje são 295 espécieis diferentes que nascem no nosso viveiro. Mais que um projeto de paisagismo, quisemos trabalhar com espécieis nativas. Em 2014 e 2015 fizemos um trabalho de pesquisa técnica e histórica, com a UFPE e a UFRPE, da área para entender o que se tinha aqui. A partir disso tivemos um inventário dessas espécieis. Como a área que planejamos o replantio era grande e precisaríamos de muitas mudas, contruímos esse vivveiro. Hoje toda a nossa produção vai para os jardins, as vias, as rotatórias. Conseguimos abastecer toda nossa área, além das parcerias que a gente desenvolveu ao longo do tempo, com prefeituras, com outras empresas", explica a analista ambiental da Stellantis, Danúbia Lima. Danúbia explica que no terreno da fábrica há um pequeno remanescente de mata atlântica que está recebendo as mudas ao seu redor para formar um corredor ecológico. "Isso está facilitando o fluxo de espécieis que ainda existem. Já fotografamos a fauna voltando, como jaguatiricas, raposas, preguiças, tamanduás, entre outros animais. Conseguimos sentir o resultado porque estamos vendo a fauna voltando. Nosso objetivo é até 2024 chegar nos 304 hectares de área verde replantados". Além desse esforço para recomposição de parte da mata atlântica, a política ambiental da empresa contempla também o controle rigoroso dos resíduos. Danúbia explica que desde outubro de 2015 a Stellantis não envia nada para aterros sanitários. A prioridade é não gerar resíduos, mas o que é gerado segue para o reuso, reciclagem e, no último caso, para o co-processamento, que é o uso na geração de energia por uma outra empresa. "O caminho rumo à sustentabilidade requer várias estratégias. Temos várias práticas e projetos que somam os resultados que temos hoje. Trabalhamos muito no foco de subir na pirâmide dos 5 R's, com a meta de reduzir cada vez mais a geração do resíduos. Todo o nosso material que não é possível de ser reciclado é enviado para o co-processamento, que é uma destinação com custo mais elevado, mas é ambientalmente mais correta. Está servindo de energia para um novo processo". Parte dos resíduos do Pólo Automotivo de Goiana são destinados também para confecção de produtos da Roda, um projeto de economia circular que usa como matéria prima couro, borrachas, cintos de segurança e até airbags para a criação de mochilas, bolsas, sandálias, entre muitos outros itens. Acerca dos resíduos líquidos, o pólo possui uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que promove o reúso da maioria da água das fábricas. "Nossa ETE é a mais moderna do Grupo Stellantis, recuperando para o reciclo 99,5% da água. Praticamente a gente eliminou o uso de água potável para produção do veículo, que usamos praticamente apenas para consumo humano. Hoje nossa água de reúso tem, inclusive, uma qualidade superior de potabilidade do que a enviada pela concessionária", exlica Sayonara Tavares, coordenadora de meio ambiente da Stellantis. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) LEIA TAMBÉM Essa matéria faz parte da série “Goiana: Uma década da chegada do polo automotivo” . O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ).

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Sesc realiza passeio Morangos de Serra Negra, em Bezerros

Excursão “Morangos de Serra Negra” será sábado (22/10). Pacotes de viagem já estão disponíveis na Central de Relacionamento da unidade (Do Sesc-PE) Um dia para desfrutar de novas vivências, lazer e cultura. Esse é o objetivo do passeio “Morangos de Serra Negra”, que o Sesc Arcoverde realiza, no dia 22 de outubro. O destino é Serra Negra, no município de Bezerros, Agreste de Pernambuco. O pacote de viagem já está à venda na Central de Relacionamento do Sesc, ao preço individual de R$ 239; trabalhadores do comércio e dependentes, com a Credencial Sesc em dia, têm desconto e pagam R$ 189. O passeio começa às 5h30, do dia 22, com saída do Sesc Arcoverde. A primeira parada é em Tacaimbó, para o café da manhã (não incluso). A previsão de chegada a Bezerros é às 10h. O grupo vai direto para a propriedade Morangos de Serra Negra, onde vai conhecer o processo de produção da fruta e pode optar pela experiência “Colha e Pague”, fazer compras de produtos locais e apreciar as belezas naturais do local. O ingresso (não incluso) custa R$ 6; crianças de 2 a 12 anos pagam R$ 3; entrada + Colha e Pague custa R$ 28. Na sequência do passeio, os turistas vão conhecer outros atrativos da comunidade, como o Anfiteatro Serra Negra, a Trilha do Parque Ecológico, o Mirante da Carambola, o Mirante do Gravatá, o Pau Santo Casamenteiro e a Gruta do Amor. O almoço será na Norte Bolos (não incluso no pacote). À tarde, tem visita ao ateliê do xilogravurista Jota Borges (entrada R$ 2 – não inclusa) e à Estação Cultural Museu do Papangu, no Centro de Bezerros (entrada gratuita.) O retorno a Arcoverde será às 18h, com previsão de chegada ao Sesc às 20h. O pacote de viagem inclui transporte em ônibus padrão turismo, seguro viagem, guia e transporte em veículo de tração 4x4, em Serra Negra. Os preços do passeio podem ser divididos em até 10 vezes nos cartões de crédito. Serviço: Passeio “Morangos da Serra Negra”Realização: Sesc ArcoverdeData: sábado, 22 de outubroSaída: 5h30, do Sesc ArcoverdePacotes de viagem na Central de Relacionamento da unidade: Av. Cap. Arlindo Pacheco de Albuquerque, 364 – CentroPreços: R$ 189 (trabalhadores do comércio e dependentes) e R$ 239 (público geral)*valores podem ser divididos em 10x nos cartões de créditoInformações: (87) 3821-0864 e (87) 99151-5961 (Whatsapp)

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geek

Polo Geek desembarca na Unicap, na 20ª Semana de Integração

Até o dia 21, o Polo Geek é um dos destaques da 20ª Semana de Integração da Unicap. A programação do evento contempla Torneio de Counter-Strike, oficina de Papercraft: Arte Com Papel, Jogos de tabuleiro para todos os públicos, Desfile Cosplay Lovers, entre outros. Mais informações no perfil https://www.instagram.com/pologeek.unicap/ Inscrições nas atividades pelo link: https://bit.ly/m/POLOGEEKSIUCS

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Posse TRF5

Oito desembargadores federais do TRF5, em Pernambuco, são empossados

Governador Paulo Câmara e a primeira-dama e juíza Ana Luiza Câmara estiveram presentes O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), com sede em Pernambuco, realizou nesta segunda-feira (17.10) a posse festiva dos oito novos desembargadores federais nomeados para compor o Colegiado da Corte. A solenidade contou com as presenças do governador Paulo Câmara e da primeira-dama e juíza Ana Luiza Câmara, além de autoridades estaduais e de todo o país. Com a posse dos novos desembargadores federais, o TRF5 colocou em prática as alterações que a Emenda Regimental nº 4/2022 implantou no Regimento Interno da Corte. As mudanças, feitas para adequar a estrutura do TRF5 à sua nova composição, ampliada de 15 para 24 integrantes, consistem no aumento do número de turmas de quatro para sete, na criação de seções e em mudanças na competência do Plenário. O ocupante da última vaga, que será destinada a um representante do MPF, pelo quinto constitucional, ainda não foi definido. “Para Pernambuco e os demais estados sob a jurisdição do TRF da 5ª Região, a posse dos novos oito desembargadores representa ainda mais celeridade e eficiência ao serviço imprescindível do Poder Judiciário Federal. Sinto-me honrado também de prestigiar a histórica posse das primeiras magistradas de carreira a compor este egrégio Tribunal. Sem dúvida, abrirão caminho para futuras magistradas na 2ª instância desta Corte”, ressaltou o governador Paulo Câmara. Foram empossados os desembargadores federais Francisco Alves, Sebastião Vasques, Germana Moraes, Joana Carolina, Leonardo Resende, Frederico Dantas, Leonardo Coutinho e Rodrigo Tenório. Na mesa de honra da solenidade, o governador esteve ao lado do presidente do TRF5, desembargador Edilson Nobre.

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cesar assombracao recife

"Queremos tornar o Bairro do Recife a Disneylândia da Assombração"

César William Costa, integrante do Recife Mal-Assombrado fala do projeto que divulga a história e a cultura da cidade por meio de divertidos passeios em que atores interpretam apavorantes lendas recifenses. Para manter o clima de mistério, ele não revela sua identidade e se mostra ao público como o personagem Mestre Devas. I magine caminhar pelas ruas escuras do Bairro do Recife e, de repente, se deparar com ninguém menos que o temível Papa-Figo? Essa é a proposta assustadoramente lúdica do Recife Mal-Assombrado. O projeto promove excursões pela cidade, nas quais atores, na figura de apavorantes lendas recifenses, surgem entre os caminhantes. Eles também podem se defrontar com um fantasma de algum personagem da história local, a exemplo de Maurício de Nassau ou Frei Caneca. Além de provocar sustos, o projeto, segundo um dos seus integrantes, César William Costa, visa a divulgar a história do Recife, seus locais históricos e sua arquitetura, de uma maneira muito divertida. Para não quebrar a magia apavorante da proposta, nenhum dos atores do Recife Mal-Assombrado mostra seu rosto. Por isso, César, concedeu esta entrevista a Cláudia Santos, com o figurino do personagem sacerdote Devas C. William Costa, mestre de uma ordem hermética. Com sua roupa negra e seu imenso capuz, “Mestre Devas” falou à Algomais no deslumbrante Palácio do Comércio, no Marco Zero, com sua bela escadaria, magníficos vitrais e cercado de símbolos da maçonaria. Um cenário que compôs um clima a mais de mistério. Segundo o “sacerdote” mais de 22 mil espectadores já se divertiram e se assustaram com o tour assombrado, cujo roteiro é inspirado nas obras de Gilberto Freyre, Roberto Beltrão, Carneiro Vilela e até em notícias de jornal. O que é o projeto Recife Mal-Assombrado? O Recife Mal-Assombrado já fez sete anos e tem inspiração em autores da literatura fantástica. Ele é um misto de espetáculo místico, turístico e cultural. Nós convidamos o turista e o público local a se encontrarem conosco em determinado local, geralmente na praça do Arsenal e, de lá, fazemos uma viagem ao passado, percorrendo os lugares reais das lendas antigas. E, no meio do passeio, eles se deparam com aquelas personalidades que, tempos atrás, assombraram os habitantes do Recife. Os mais variados espectros são encontrados no meio da rua. Mais do que somente um passeio de susto, o projeto traz a nossa cultura e traz também – até fisicamente – o que nossos antepassados viam e percebiam nas ruas do Recife naquele tempo. Dessa forma, consolida as lendas, os milagres, os fantasmas, as assombrações de outrora. Nesses sete anos, já tivemos uns 22 mil espectadores. Você poderia dar um exemplo de um desses roteiros? Temos dezenas deles, mas vamos falar dos principais: Fazemos a Caminhada Assombrada pelo Bairro do Recife, que geralmente sai às sextas-feiras, fazemos uma caminhada que dura uma hora e meia e durante o caminho, nas ruas mais vazias, mais soturnas, mais escuras, de repente, se materializa uma assombração. Pode ser o Seu Amorim, que é o Papa-Figo, pode ser uma Feiticeira, Antônia Maria ou Felícia Turim da nossa história, pode ser uma pisadeira, ou um cocheiro mencionado por Gilberto Freyre em seu livro. São mais de 120 personagens. O público nunca sabe quem aparece. Já o passeio de ônibus tem quatro horas de duração. Pegamos o nosso ônibus assombrado e visitamos, durante a noite, quatro a cinco locais assombrados, onde viviam as lendas. Temos um roteiro destinado só para os bairros mais antigos: Bairro do Recife, São José, Santo Antônio, Boa Vista, às vezes Santo Amaro, e outro que vai até a casa de Gilberto Freyre. Passa pelas Graças, Casa Forte, Parnamirim, Poço da Panela até Apipucos. A proposta é explorar mesmo. Pode ser um casarão, um museu, pode ser um teatro, um palácio. Podemos estar às 22h no Palácio do Governo, ou, nos casos mais extremos, como agora em outubro, quando há Halloween, podemos estar às 23h no Cemitério dos Ingleses. Nesses passeios não há luz, no máximo velas. Então, quando entramos no Forte de Cinco Pontas ou do Brum, por exemplo, só com as luzes de velas, pode surgir, de repente, um soldado que conta sua história, porque ele está ali sofrendo, preso naquele local. Fatalmente ele fala como era aquele lugar antigamente. O público começa a se surpreender: “puxa! Não havia prédios e o mar batia no muro do forte? Isso aqui foi aterrado?”. O passeio abrange muita coisa, de arquitetura à história e os ingressos podem ser adquiridos no site www.recifemalassombrado.com. Como são as reações do público? Ah, são as mais variadas. Imagine você ter crescido ouvindo as histórias do Papa Figo, da Loira do Banheiro, da Mulher do Algodão, da Comadre Fulozinha e, eles aparecem, de supetão, na sua frente? Aí, é um misto de alegria, de susto, de medo. Tem gente que corre, tem gente que cai na gargalhada nervosa, tem de tudo. Qual a importância de se resgatar e preservar essas assombrações do Recife? Raízes. Precisamos ter em mente quem somos, de onde viemos. Temos um problema no Brasil de ausência de laço ancestral, geralmente não sabemos nem o nome de nossos avós. Se tivéssemos uma ligação maior com essa ancestralidade, principalmente com a ancestralidade do Recife, teríamos mais amor à cidade. É isso que o Recife Mal-Assombrado propõe: que tenhamos mais amor pela cidade, que percebamos mais a sua cultura, seus aspectos arquitetônicos, históricos e culturais. Isso vai criando um link e sem perceber as pessoas vão tendo esse conhecimento, vão construindo esse amor e daqui a pouco estão envolvidas na preservação de um local histórico. Você precisa ver os olhos brilhando de quem faz o Recife Mal-Assombrado. Eles não se atentam somente para a assombração, mas ao contexto da assombração na sua época, na sua cidade. Essas assombrações podem ser históricas. De repente na caminhada pode aparecer o espectro de Domingo José Martins, Frei Caneca, Maurício de Nassau, e darem a versão deles sobre os fatos da época. Leia a entrevista completa na ediçãp 199.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Lar do Nenen necessita de ajuda

ONG realiza campanha para arrecadar recursos necessários à manutenção da casa O Lar do Nenen, organização não governamental que acolhe crianças de 0 a 4 anos em situação de abandono ou risco, está realizando uma campanha para arrecadar recursos financeiros para custear a manutenção da casa. “Neste momento, nossa maior necessidade é o pagamento do salário dos colaboradores. Desde o mês de abril as despesas com saúde aumentaram em decorrência da contratação de cuidadoras para acompanhamento das crianças hospitalizadas com problemas respiratórios. Mais uma vez precisamos da ajuda de toda a sociedade”, ressalta a presidente Tuti Moury Fernandes. Na realidade, desde o início da pandemia, o Lar do Nenen está enfrentando dificuldades financeiras para dar continuidade aos serviços de amparo, proteção familiar e comunitária às crianças. Além disso, há outros itens importantes de necessidade constante do Lar do Nenen: leite, fraldas, alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal. Os interessados em colaborar podem fazer as doações financeiras através do Banco do Brasil, Ag: 1833-3 e CC: 29.348-2. Já quem puder doar leite, fraldas, alimentos e material de limpeza e higiene pessoal podem ser dirigir à sede da instituição, localizada na Rua Menezes Drummond, número 284, bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. O Lar do Nenen sobrevive de doações e possui 29 funcionários. Uma pediatra voluntária vai à ONG uma vez por semana para avaliar a saúde das crianças. Na instituição, as crianças recebem toda a assistência necessária ao cuidado dos bebês, como higiene, alimentação, puericultura (cuidados do desenvolvimento infantil), acompanhamento psicossocial e recreação. Mais informações através dos fones (81) 3227.2762 e 3228.0123.

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