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Arena de Beach Tenis da Natura Kaiak oferece acesso gratuito neste final de semana, em Boa Viagem

Nos próximos dias 13 e 14 de agosto, Natura Kaiak marca presença nas areias da Praia de Boa Viagem com uma intervenção que promete agitar o fim de semana: o espaço Natura é aberto ao público, tem acesso gratuito e foi criado para veicular e ativar a comunicação na orla das praias e impactar diretamente os frequentadores, banhistas, pedestres e ciclistas. O espaço conta com estrutura própria, onde a comunicação de Kaiak vai reforçar o cuidado da marca com o território aquático. Os visitantes poderão desfrutar da estrutura do local em partidas de Beach Tênis. No paralelo, promotores vão dialogar com o público sobre a marca e farão a distribuição de saquinhos personalizados para coleta de lixo consciente. As ativações no Nordeste fazem parte de uma estratégia nacional, que envolve veiculação filme para a TV - nas versões 30”, 15” e 6”, narrado por David, integrante da Família Schurmann e CEO da expedição Voz dos Oceanos. Entre imagens que destacam a beleza, a intensidade, o poder e o ambiente de inspiração e reverência da água, a narração manifesta a relação de amor, respeito e cuidado da marca Kaiak com o universo aquático. Ao final, a locução destaca “Sinta a potência do frescor de Kaiak, agora em nova embalagem. Feita com plástico retirado do litoral”. Também estão incluídas estratégia digital; peças em mídia OOH em shoppings, aeroportos e mobiliário urbano de diversas capitais brasileiras. Serviço Arena de Beach Tênis – Espaço Natura 13 e 14 de agosto: Praia de Boa Viagem, próximo à Rua Félix de Brito

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"Somos um plano de saúde e não um plano de doença"

Os constantes avanços da medicina (com a crescente incorporação de novas tecnologias e o surgimento de fármacos de última geração), o processo de oligopolização da área de saúde e o aumento do número de cirurgias eletivas que foram represadas no início da pandemia são alguns dos fatores que têm pressionado os custos dos planos de saúde. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o médico clínico, especialista em medicina do trabalho e diretor-presidente do Fisco-Saúde, Pablo Cavalcanti de Andrade Lima Brito, analisa a conjuntura atual do setor de saúde suplementar. Brito, que também é auditor tributário, diretor operacional da Febrafite-Saúde (Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais) e membro do Conselho Deliberativo da Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestões em Saúde), avalia ainda os desafios do segmento de autogestão. Ele defende o incentivo à prevenção e à atenção primária à saúde como soluções para reduzir os custos da saúde suplementar e preservar a qualidade de vida dos seus beneficiários. Qual é a participação da saúde suplementar na assistência à saúde prestada aos brasileiros? No Brasil, hoje, 75% da população brasileira depende do SUS (Sistema Único de Saúde), 25% utiliza a saúde suplementar, que é de caráter privado, o que equivale a aproximadamente 50 milhões de brasileiros. É importante ressaltar que esses números variam de região para região. No Norte e Nordeste, esse número cai para 10% a 15%, já nas regiões Sul e Sudeste, equivale a subir até 30%. Então, além de ser uma parcela pequena da população brasileira que tem acesso aos planos de saúde, ainda enfrentamos, como em qualquer outro aspecto da realidade brasileira, essas diversidades regionais. A saúde suplementar é normatizada e fiscalizada pela ANS (Agência Nacional de Saúde) e há vários modelos de atuação. Existem as cooperativas médicas, as medicinas de grupo, os grupos de filantropia, as seguradoras de saúde e as autogestões. Eu, por exemplo, sou presidente de uma autogestão, o Fisco Saúde Pernambuco, que é a caixa de assistência dos auditores tributários do Estado. Essas autogestões representam hoje cerca de 10% desse contingente de vidas que têm acesso à saúde suplementar, ou seja, 5 milhões de pessoas fazem parte de planos de saúde de autogestão, que são característicos do Brasil. Temos em torno de 150 planos de saúde de autogestão no País. Foi no Brasil que surgiu essa modalidade? É um modelo brasileiro e há poucas experiências no mundo neste sentido, por isso não temos como fazer uma análise comparativa com outros países. Quais os problemas enfrentados pela saúde suplementar no Brasil? A saúde suplementar como um todo enfrenta alguns desafios consideráveis. Em primeiro lugar, a velocidade com que a tecnologia avança na medicina faz com que novos procedimentos e novos medicamentos de alto custo sejam incorporados ao rol de cobertura obrigatória determinada pela ANS. Essa é uma questão bem significativa porque aumenta o custo operacional de todos os planos de saúde. Outra questão que enfrentamos no Brasil, atualmente, é o processo de oligopolização da saúde suplementar. Cada vez mais, há uma concentração maior em poucas mãos dos hospitais e laboratórios. Isso diminui a margem de negociação para buscar o melhor custo para o beneficiário, cria dificuldade de relacionamento e é prejudicial à concorrência que é extremamente saudável para qualquer atividade econômica. Além disso, se já há na economia um processo inflacionário importante, na medicina isso é bastante notado, sobretudo porque dependemos, muitas vezes, de medicamentos importados, de tecnologia de alto custo, de uma medicina cada vez mais desenvolvida, mas também mais cara. Nesse contexto econômico, a inflação médica passou a ser um ponto muito relevante no desequilíbrio do custo dos planos de saúde. Outro problema que os planos de saúde de maneira geral enfrentam é a judicialização. As questões médicas são muito judicializadas. Sempre defendemos que houvesse varas de direito médicos nos tribunais de Justiça para que essas ações fossem direcionadas para esse juiz que poderia, com olhar mais profundo, mais especializado, julgar. O que acontece hoje é que as liminares são dadas com muita facilidade, sem exame maior e isso acaba gerando custo para os planos de saúde. Leia a entrevista completa na edição 197.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Inscrições abertas para mentoria na ABA Global Education para concorrer a bolsas nos EUA

Estudantes de escolas públicas de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará que pretendem se candidatar a universidades americanas podem se inscrever para a edição especial do Global Education Prep (GEPrep), um programa de mentoria para a graduação direcionado a pessoas, comprovadamente, de baixa renda. Trata-se de uma iniciativa do Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife, em parceria com a ABA Global Education e a EducationUSA, a rede oficial de ensino dos Estados Unidos. O programa é apresentado em aulas virtuais onde o aluno pode desenvolver aspectos de liderança, empatia, organização e ação comunitária, e ainda se informar sobre o sistema de ensino dos Estados Unidos para concorrer a bolsas de universidades americanas. No final do programa, os estudantes irão submeter um projeto final para solucionar um dos problemas de suas comunidades. As inscrições vão até o próximo dia 17 de agosto e podem se inscrever alunos a partir do 9º ano do Ensino Fundamental até o segundo ano do Ensino Médio, com prioridades para os que estão no primeiro ano do Ensino Médio.  Mais informações e inscrições no link do Formulário de Inscrição

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Meia Maratona Eu Amo Recife disponibiliza lote promocional

Chegando a sua 9º edição, a Meia Maratona Eu Amo Recife voltará a movimentar o centro da capital pernambucana neste ano. A prova, que ressalta os pontos turísticos do Recife, contará com percursos de 21, 10 e 5 km e já está com suas inscrições abertas, com valor promocional para o primeiro lote. Para auxiliar na promoção do turismo esportivo na cidade, o Instituto Incentiva, que conta com a direção de Eduardo Couceiro, inseriu a modalidade de 21 km na prova. “O objetivo é atrair turistas de todo Brasil que passarão a conhecer o Recife com um olhar diferente, através de um evento rico em cultura e atrações”, afirmou Eduardo. Neste ano, a prova acontecerá no dia 12 de novembro, às 17h30, tendo como ponto de partida o Recife Antigo. Em 2021, o evento contou com a participação de nove atrações culturais distribuídas durante o percurso, incluindo DJ’s e orquestras de frevo. Nesta edição, a organização da Eu Amo Recife deverá aumentar esse número, incluindo mais atrações culturais. Quem se interessar pelo evento esportivo, que auxilia a promover o orgulho e a estima dos recifenses pela sua cidade, deverá se inscrever pela internet por meio do portal soucorredor.com.br. No total, serão disponibilizadas 5 mil vagas para os corredores. SERVIÇOMeia Maratona Eu Amo RecifeData: 12/11/2022Largada: 17h30Local: Recife AntigoPercurso: 21, 10 e 5 kmInscrições: www.soucorredor.com.brRealizador: Instituto Incentiva

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Luciana Schenk: "A cidade também é natureza"

Para os que pensam que paisagem é apenas uma bela vista e que a natureza é o oposto do mundo urbano, a presidente da ABAP (Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas) Luciana Schenk apresenta um pensamento que faz reconsiderar esses conceitos. Na palestra realizada durante o lançamento da coleção de livros Recife 500 Anos, no último dia 15 de julho, na capital pernambucana, Luciana afirmou que a paisagem urbana é uma construção cultural que expressa a relação entre a humanidade e a natureza. Nesta entrevista a Rafael Dantas, a arquiteta defende que as alterações que realizamos no meio ambiente podem ser mitigadas por meio de um sistema de ruas arborizadas, praças verdejadas e parques que permitiria às áreas urbanas se adaptarem às mudanças: “se chover pouco, ou se chover muito, esses espaços verdes nos ajudam a umidificar ou drenar a cidade”. Ela também observa que as injustiças ambiental e social são interligadas e elogia os projetos de cidades parques, como o Parque Capibaribe, no Recife, e do Guaíba, em Porto Alegre. O que é planejar as cidades com a paisagem e porque a senhora defende essa abordagem no planejamento público? A paisagem é comumente compreendida como o que se vê e, mais, com aquilo que o senso comum chama de bela paisagem mas o termo, e seu significado, tem uma dimensão bem mais complexa. Muitos são os campos profissionais e disciplinares que têm a paisagem como tema ou pauta: geógrafos, biólogos, ecólogos tomam a paisagem como parte de suas investigações, bem como artistas, literatos, historiadores, sociólogos e filósofos, todos esses campos do conhecimento podem ter na paisagem importante referência ou questão. O mais importante de reter aqui é que a paisagem não é apenas o que se vê, mas um meio, uma construção cultural que expressa a relação entre a humanidade e a natureza. Por isso normalmente pensamos em paisagem como aquilo que se vê mas essa relação que se expressa de diversas formas – nas descrições literárias de Guimarães Rosa ou Euclides da Cunha, nas telas de Van Gogh ou nas fotografias de Sebastião Salgado – pode também ser um trecho do território sobre o qual se empreende uma pesquisa ou investigação. A paisagem se presta a diversas abordagens porque sua natureza é complexa, ela reúne dimensões físicas e metafísicas: dela participa a natureza física, relevo, vegetação, corpos de água, mas também o uso e as alterações que a humanidade realizou e todos os significados que nascem dessa alteração. No processo de crescimento urbano, as cidades deram às costas para seus ativos ambientais, como rios e florestas urbanas, e até ao patrimônio arquitetônico. Essa tendência se inverteu ou pelo menos está se transformando? A história do desenvolvimento humano parece guardar essa contradição: alteramos o meio físico, promovemos a adaptação dele, suprimimos a vegetação e nos esquecemos de questões básicas que não podem ser suprimidas como, por exemplo, o ciclo da água que não deve ser interrompido porque a água limpa é fundamental para a sobrevivência. Menciono a água porque ela costuma ser lembrada quando falta ou se apresenta em excesso nas enchentes, e isso se liga ao ciclo que mencionei. As civilizações ancestrais mantiveram sabedoria em relação ao uso e armazenamento da água, ou não sobreviveriam para serem chamadas ancestrais. Nossa fé na técnica nos levou a uma falsa crença de que tudo é possível resolver e são muitos os autores que fazem esse tipo de crítica que, aliás, é possível referendar olhando as cidades brasileiras. Canalizamos, poluímos e tamponamos nossos córregos e rios. Contemporaneamente, uma ciência atenta à ideia de sistema vem desenvolvendo técnicas e tecnologias que não apenas procuram observar o ciclo da água, mas o relacionam com outros ciclos, da flora e fauna, de modo que uma nova paisagem possa nascer desse esforço sistêmico. Qual a importância da preservação ou mesmo reconstrução dos espaços verdes para a qualidade de vida urbana? A principal questão que tratei em minha palestra foi a de que os impactos causados pelas alterações que realizamos no meio ambiente físico podem ser mitigados por meio de um planejamento que pense em um sistema de espaços livres (SEL), que diminua, atenue, os danos causados. Em outras palavras, o sistema de ruas arborizadas, praças verdejadas e parques são, acima de tudo, um poderoso meio criador de resiliência, cuja tradução seria: capacidade de se adaptar às mudanças: se chover pouco, ou se chover muito, esses espaços verdes nos ajudam a umidificar ou drenar a cidade. Essa função, que sem dúvida é de infraestrutura urbana, vem sendo chamada desde o final do século passado de infraestrutura verde. O que eu também procurei mostrar em minha apresentação é que essa perspectiva sempre esteve presente dentro do campo disciplinar do qual participo, a arquitetura da paisagem. Essas funções, ou objetivos, estão presentes desde sua fundação no Século 19, mas não apenas elas: à infraestrutura sempre foi associada uma dimensão social e cultural. Já em finais do Século 19, planos e projetos foram realizados e defendidos não como luxo, mas como necessidade: uma cidade precisa de um sistema de espaços livres, verdejados, pensados sistemicamente, essa perspectiva associa infraestrutura, lazer, descanso, saúde e educação. Na palestra de lançamento dos livros do Recife 500 Anos a senhora mencionou algumas experiências de cidades que mantêm um cinturão de produção de alimentos nas proximidades. Isso já é uma demanda da sociedade? Essa perspectiva aparece no urbanismo como parte do planejamento de cidades ou rede de cidades desde a virada do Século 19 para o 20. Como exemplo seria possível mencionar a experiência e os escritos que tratam do modelo cidade-jardim formulado por Ebenezer Howard e que teve muitos desdobramentos a partir de suas primeiras ideias. O que antes aparecia naturalmente, plantar o que se come nas franjas das cidades, passou a ser compreendido como uma necessidade que merecia planejamento, em especial porque, depois da Revolução Industrial, o fenômeno urbano se qualificou com novas informações. Cidades densas e insalubres serão objeto de debates e proposições, e o abastecimento seria uma dimensão desse debate. Atualmente

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Ônibus biblioteca chega em Pernambuco com apoio da BRK

O ato da leitura é de grande importância para a aprendizagem de todas as idades. Tendo isso em vista, a BRK trouxe o projeto “Livros nas Praças” para a RMR, a biblioteca sobre rodas esteve estacionada no Espaço Bidu Krause, bairro do Totó, até o dia 30 de julho e a partir de hoje está no Bairro de Barra de Jangade, em frente à ETE local. Fazendo a alegria da criançada, os visitantes estão apreciando vários títulos, podendo até fazer empréstimos para ler em casa e devolver enquanto o ônibus está estacionado na comunidade, desenhando e participando também de brincadeiras com os recreadores do espaço. O acervo é de 2 mil livros destinados a crianças, jovens e adultos. Além de um acervo em braile e com fonte ampliada para pessoas com deficiência visual. Quem tiver interesse em doar livros, o ônibus biblioteca recebe todos os gêneros literários, basta levar o título diretamente no local. O objetivo da ação é contribuir para a formação de leitores, conscientizando sobre a importância da leitura e fomentando o senso crítico da população. PRÓXIMA PARADA DO ÔNIBUS É EM BARRA DE JANGADA: Quando: 01 a 05 de agosto Onde: Em frente à ETE de Barra de Jangada (Avenida Criciúma, S/N)Horário: 10h às 16h

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Operação Resgate II: MPT resgata empregada doméstica no Agreste de Pernambuco

(Do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco) Uma empregada doméstica foi resgatada em situação análoga à escravidão, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O resgate ocorreu no último dia 18 de julho e fez parte da Operação Resgate II. A ação, que teve início no último dia 4 de julho e segue em andamento, resgatou 337 trabalhadores nas cinco regiões do país e arrecadou R$ 3,8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Cerca de 50 equipes de fiscalização estiveram diretamente envolvidas nas inspeções realizadas em 22 estados e no Distrito Federal. A empregada doméstica resgatada em Pernambuco tem 49 anos e foi dada, pela mãe, à família com, apenas, 10 anos de idade. Desde a infância, ela cuidava dos dois filhos deficientes da dona da casa, além de ser responsável pelos afazeres domésticos, sem nunca receber qualquer remuneração pelo trabalho ou ter gozado de férias. Ela também nunca frequentou a escola, não saia de residência sem alguém da família, nem tinha contato com parentes desde que foi entregue. O MPT em Pernmabuco firmou Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a família empregadora, que pagou um valor de R$ 123.720, referente à verba rescisória da empregada doméstica e aos danos morais individuais. A trabalhadora recebeu, ainda, três parcelas do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado. Casos de trabalho escravo doméstico ganharam visibilidade nos últimos dois meses em função da projeção do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, que conta a história de Margarida Bonetti e do marido Renê Bonneti, acusados de por manter uma empregada doméstica, por 20 anos, em situação análoga à de escravidão, nos Estados Unidos. Em junho e julho deste ano foram registradas cinco denúncias desta natureza em Pernambuco. De janeiro de 2021 a maio de 2022, só havia registro de uma denúncia relativa ao tema. “As pessoas estão cada vez mais atentas ao trabalho escravo doméstico. As empregadas domésticas mantidas em situações análogas à escravidão refletem o perfil da típica mucama da época da escravidão oficial. São pessoas que não têm o traço da violência física, estão inseridas no núcleo familiar, mas nunca receberam salário”, explicou a procuradora do Trabalho e coordenadora regional de combate a erradicação do trabalho escravo e enfrentamento ao tráfico de pessoas (Conaete), Débora Tito. COMO IDENTIFICAR Existem várias formas de identificar o trabalho escravo doméstico. Jornada de trabalho exaustivas, a qualquer hora do dia ou da noite, sem direito a folgas ou pagamento de hora extra; oferta de moradia em cômodo com péssimas condições de higiene e conforto; restringir alimentação ou acesso a serviços públicos e de assistência à saúde; proibir saída do ambiente de trabalho em função de dívidas, com retenção de documentos; e não receber salário ou ter acesso a direitos por ser considerada “da família” são alguns indícios. OPERAÇÃO RESGATE II É a maior ação conjunta no país com a finalidade de combater o trabalho análogo ao de escravo e o tráfico de pessoas, integrada pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Participaram ativamente do resgate das vítimas mais de 100 auditoras e auditores fiscais do Trabalho, 150 policiais federais, 80 policiais rodoviários federais, 44 procuradoras e procuradores do Trabalho, 12 defensoras e defensores públicos federais e 10 procuradoras e procuradores da República. OPERAÇÃO RESGATE I Em 2021, a Operação Resgate efetuou 128 fiscalizações distribuídas em 22 estados brasileiros e no DF. Na ocasião, foram resgatados de condições análogas às de escravo 136 trabalhadores, sendo cinco imigrantes e oito crianças e adolescentes. DENÚNCIAS As denúncias ao MPT em Pernambuco podem ser feitas aqui, através do site do órgão ministerial, ou pelo aplicativo Pardal, disponível para sistemas Android e IOS. O denunciante pode optar pelo anonimato no momento do registro.

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Instituto Pernambuco-Porto inaugura sede em Portugal

Evento da instituição, que visa a integrar a comunidade pernambucana residente em Portugal e os cidadãos portugueses, contou com a presença do governador Paulo Câmara PORTO - O Instituto Pernambuco-Porto inaugurou a sede da entidade, nesta quinta-feira (28.07). Localizado na cidade do Porto, em Portugal, foi desenvolvido para oferecer um espaço de integração entre a comunidade pernambucana residente naquele país e os portugueses que buscam conexão com o Brasil. O governador Paulo Câmara e a primeira-dama Ana Luiza prestigiaram o evento. Na abertura, foi lançada a exposição “Uma viagem pelo artesanato de Pernambuco - do litoral ao sertão”, desenvolvida pela designer Carla Gama e pela arquiteta Roberta Borsoi, além da série “Danças Brasileiras Populares de Carnaval”, de Abelardo da Hora. O evento contou ainda com a apresentação do Maestro Spok. "Tive a satisfação de participar desse evento que marcou o início do intercâmbio cultural, acadêmico e econômico promovido pelo Instituto e que, certamente, trará muitos frutos para Pernambuco. Parafraseando Fernando Pessoa: 'Deus quer, o homem sonha, a obra nasce'. Parabéns a todos que fazem o Instituto Pernambuco-Porto! Um orgulho para todos nós", afirmou o governador, durante solenidade de abertura. O edifício conta com três pavimentos e 2,3 mil metros quadrados. Foi implantado em um terreno com 7,8 mil metros quadrados cedido pela Universidade do Porto, junto às Faculdades de Ciências, Arquitetura, Letras e do Centro Desportivo. A estrutura dispõe de anfiteatro, área de exposição e eventos, bibliotecas com estações de estudo individualizadas e uma sala de convenções multiuso. Para o vice-presidente do instituto, Zeferino Filho, a instalação da sede física é um sonho de 24 anos que se tornou realidade. SOBRE O INSTITUTO - Criado em 1996, o Instituto Pernambuco-Porto é uma associação sem fins lucrativos constituída pela Universidade do Porto, Câmara Municipal do Porto, Universidade de Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco, juntamente com os empresários Zeferino Ferreira da Costa e Artur da Silva Valente.

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IBGE lança novo concurso para 15 mil vagas de recenseador

Há vagas ainda não preenchidas em diversos municípios do país (Da Agência Brasil) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu novo concurso para trabalhadores temporários para o Censo 2022. O edital deste processo seletivo complementar com 15.075 vagas foi publicado ontem (28) no Diário Oficial da União. Segundo o IBGE, trata-se de um processo complementar, que oferece vagas ainda não preenchidas em diversos municípios do país. A previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado, com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo Demográfico 2022 e na disponibilidade de recursos orçamentários. Inscrições As inscrições para o certame são gratuitas e poderão ser efetuadas de hoje até dia 1º de agosto. Clique para acessar a versão completa do edital n.º 14/2022. A jornada de trabalho recomendável para a função de recenseador é de, no mínimo, 25 horas semanais, além da participação integral e obrigatória no treinamento. A remuneração será por produção, calculada por setor censitário, conforme taxa fixada e de conhecimento prévio pelo recenseador, de unidades recenseadas (domicílios urbanos e/ou rurais), tipo de questionário (ampliado ou simplificado) pessoas recenseadas e registro no controle da coleta de dados.

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Recife sediará maior competição de basquete das Américas

FIBA AmeriCup será realizada em setembro e terá o Geraldão como palco das partidas das 12 seleções escaladas (Foto: Edson Holanda / PCR) O Recife vai sediar a FIBA AmeriCup, torneio de seleções de basquete mais importante das Américas, entre os dias 2 e 11 de setembro de 2022. O prefeito do Recife, João Campos, participou do lançamento oficial da competição, ontem (27), no auditório do Museu Cais do Sertão, junto a representantes da Federação Internacional de Basketball (FIBA) e da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). O prefeito destacou os diferenciais da capital pernambucana para receber eventos de tão grande porte e exaltou o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), que será o palco das partidas disputadas entre 12 países. “Esse evento é um grande acontecimento para a cidade e vai marcar um novo ciclo de eventos de ordem nacional e internacional. A gente tem o Geraldão, completamente requalificado, que vai poder acolher essa que é a maior competição de basquete das Américas. Aqui estarão 12 países representados, jogadores que atuam de maneira titular na NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos, que é a maior do mundo, e que vão jogar aqui no Recife. A gente já tem várias outras captações sendo feitas, de eventos nacionais e internacionais, de cultura e de esportes, para serem promovidos aqui no Recife”, declarou João Campos. O secretário de Esportes do Recife, Rodrigo Coutinho, destacou que a FIBA AmeriCup vai ser o primeiro grande evento esportivo a ser recebido pelo novo Geraldão. “A gente está trazendo esse evento e fomentando o basquete, e projetos sociais que temos aqui de grande sucesso, que fazem com que a meninada se empolgue em ver uma competição de alto nível sendo disputada aqui no Recife. É o primeiro evento de grande porte que o Geraldão recebe na área esportiva. Então a gente está muito animado em ter esse evento no Recife. A FIBA é uma Federação extremamente competente, grande, e isso representa a grandiosidade desse evento que vai acontecer aqui na cidade”, comentou. De acordo com o secretário geral da CBB, Carlos Fontenelle, a realização da competição no Recife vai ajudar o Brasil na disputa por medalha por várias razões. “É uma honra muito grande, depois de 38 anos, a gente voltar a organizar a Copa América aqui no Brasil. É o maior evento das Américas em termos de basquete. Não tem nenhum do mesmo tamanho. Só para lembrar, na Copa América de 1984, ainda jogavam o Oscar e o Marcelo, nossos grandes atletas do período. Sem o apoio do Governo de Pernambuco e da Prefeitura do Recife, a gente não conseguiria estar organizando esse evento. Trazer para Pernambuco, aqui no Recife, para o clima quente do Nordeste e para o povo que adora basquete, vai nos ajudar a estar brigando por medalha aqui”, enfatizou. Além do Brasil, outras 11 seleções estarão presentes no maior torneio de basquete das Américas: Argentina (atual vice-campeã do mundo), Canadá (recheada de atletas da NBA), Colômbia, Estados Unidos (a maior potência da modalidade), Ilhas Virgens, México, Panamá, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. A fase de grupos acontece do dia 02 ao dia 06. As semifinais acontecem no dia 10. No dia 11, será a grande decisão. O Grupo A conta com o Brasil, Uruguai, Colômbia e Canadá. O B tem Ilhas Virgens, Porto Rico, República Dominicana e Argentina. No C, México, Venezuela, Panamá e Estados Unidos. Os ingressos já começaram a ser vendidos nesta quarta (27) no site bilheteriadigital.com. Em breve, as vendas também serão realizadas em pontos físicos.

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