Arquivos Notícias - Página 122 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Nacc será beneficiado com ação da Sapataria do Futuro

Valores dos serviços prestados ao público em ação no Plaza Shopping serão totalmente revertidos para a instituição Roupas e acessórios de couro são peças que não saem de moda e que podem ser usadas em várias estações do ano. Mas elas precisam receber os cuidados adequados para se manterem limpas e conservadas. Que tal fazer isso e ainda ajudar quem precisa? A Sapataria do Futuro do Plaza Shopping está promovendo a ação beneficente “Sapateiros pela família”. De 27 a 30 de junho, uma equipe de colaboradores do ateliê, especializado em serviços de sapataria, costura e relojoaria, montará um ponto de atendimento no Piso L2 (em frente à Pague Menos) para oferecer serviços rápidos de limpeza, hidratação, impermeabilização e engraxe de artigos de couro, como sapatos, vestuários, bolsas e outros acessórios, como cintos e pulseiras de relógios. O atendimento acontece das 9h às 21h. Os recursos arrecadados serão totalmente revertidos para o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). Todos os serviços oferecidos durante a ação beneficente serão feitos na hora e com 20% a 25% de desconto. Se for profissional de saúde ou bombeiro militar ou civil, recebe 50% de desconto. Os valores dos serviços variam de acordo com o tipo e tamanho da peça e custam, já com desconto, entre R$ 20 a R$ 120. A ação é uma parceria com a área de Responsabilidade Socioambiental do Plaza Shopping. A loja da Sapataria do Futuro fica situada no piso L1, do Plaza. Saiba mais no www.plazacasaforte.com.br ou no @plazacasaforte.

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RLO 9

Compaz recebe principal prêmio da ONU para políticas públicas

(Da Prefeitura do Recife - Fotos: Rodolfo Loepert / PCR.) Equipamento da Prefeitura do Recife levou o Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas 2022, na categoria "Aprimorar a eficácia das instituições públicas para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)" A Rede Compaz ganhou o Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas, que melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e excelência no serviço público. Os equipamentos municipais foram avaliados por critérios da ONU como iniciativa de relevância e qualidade, servindo de referência internacional no atendimento à população. O prefeito do Recife João Campos esteve reunido com a equipe que faz as experiências do equipamento se tornarem realidade e pessoas beneficiadas, nesta quarta-feira (22), no Compaz Dom Hélder Câmara, na Ilha de Joana Bezerra, para acompanhar o anúncio da ONU. “A Rede Compaz ganhou um Prêmio da ONU, um reconhecimento destes equipamentos do Recife como uma ação pública efetiva para enfrentamento da desigualdade e geração de oportunidade. Quero agradecer ao ex-prefeito Geraldo Julio que foi o grande responsável por iniciar essa rede no Recife e hoje ela é uma realidade”, comentou João Campos, ao lado da vice-prefeita Isabella de Roldão. “Isso é muito relevante. É o maior prêmio que existe no mundo para serviços públicos e o Compaz recebe. Esse é o primeiro prêmio que a cidade do Recife recebe da ONU e eu tenho certeza que será o primeiro de muitos. Representa que uma política pública construída no Recife é referência não só na cidade e no Brasil, mas agora ela tem um reconhecimento mundial. Uma ação que é carimbada, é validada, pela ONU pode inspirar tantas outras cidades, estados e países a fazer como o Compaz. Aqui é uma fábrica da cidadania”, acrescentou Campos. O ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, também participou da premiação e ressaltou a importância do equipamento. “A ONU reconhece o combate à desigualdade do Compaz como a política mais eficiente. E o diferencial do Compaz é que ele é feito por gente que gosta de gente, com amor e cuidando de quem mais precisa nesta cidade ”, disse o ex-prefeito Geraldo Julio. O reconhecimento internacional também se enquadra nos requisitos da Agenda 2030 da ONU, que é um plano de ação global das Nações Unidas, que reúne 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas, criados para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações. “Ganhar esse prêmio pelos serviços prestado pelos Compaz é um reconhecimento dessa iniciativa da Prefeitura do Recife inovadora no Brasil, que quebrou, primeiro, com essa lógica perversa de fazer coisa pobre para quem é pobre; segundo, de integrar a cidade formal com a cidade informal e, terceiro, de levar serviços públicos de altíssima qualidade para quem mais precisa. Então, esse prêmio é um reconhecimento de todo esse esforço da Prefeitura do Recife”, avaliou o Secretário de Segurança Cidadã do Recife e diretor da Rede Compaz, Murilo Cavalcanti. Já o professor de Artes Marciais Vicente Morcego, que atua no Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, compartilhou o que representam essas atividades na vida dos alunos. “As artes marciais são instrumentos para a cultura de paz. O nosso objetivo, no Compaz, não é formar atletas, mas sim formar cidadãos. Para trabalhar no Compaz é preciso gostar de gente”, explicou ele. O evento deu início às celebrações do Dia do Serviço Público, que é oficialmente celebrado no dia 23 de junho. O tema da premiação deste ano foi “Reconstruindo melhor depois da covid-19: aprimorando parcerias inovadoras para atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. A auxiliar de serviços gerais Simone Gomes, 38 anos, mora no bairro Linha do Tiro e conta que ela e os três filhos usufruem do Compaz Eduardo Campos desde que foi fundado. “Atualmente, o meu filho faz jiu-jitsu e as minhas duas filhas fazem balé. Pérola tem quatro anos, Safira tem sete anos e Marcelo tem 12 anos. Meu filho também faz robótica. Sem o Compaz as crianças ficavam dispersas, sem ter com o que se ocupar. O Compaz traz cultura e vai ajudar até eles terem uma profissão no futuro”, disse ela. Os irmãos gêmeos Wermenson e Wandresson Alves, de 17 anos, moram no Alto de Santa Terezinha e também frequentam o Compaz Eduardo Campos desde que tinham 10 anos de idade. De acordo com Wemerson, a Rede Compaz faz a diferença na vida de crianças e adultos que moram no entorno de cada unidade. “O Compaz mudou muito a minha vida, já fiz muitas atividades lá, hoje eu estou estudando muito, frequento a biblioteca de lá e também estou estagiando no Compaz. Já fiz judô, capoeira, luta olímpica, informática, natação, curso de inglês”, reconheceu. O reconhecimento das políticas do Compaz ocorreu por causa da correlação entre a localização das unidades Compaz e a redução das taxas de criminalidade nessas áreas. Os beneficiários diretos e indiretos das quatro unidades do Compaz em operação hoje são residentes em um raio de 3 km de cada equipamento, e correspondem a 30,3% da população do Recife. Duas unidades foram avaliadas. No Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, a média móvel mensal de crimes violentos e letais dolosos revelou uma queda de -5,8% dois anos após o lançamento do equipamento. No Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, a queda foi ainda mais expressiva: -13,8%. FÁBRICA DE CIDADANIA - O Recife possui quatro Centros Comunitários da Paz (COMPAZ). Cada unidade está localizada em uma área periférica da cidade, identificada com alto índice de violência. São eles: o Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), o Compaz Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), O Compaz Governador Miguel Arraes (Praça da Caxangá) e o Compaz Dom Hélder Câmara, no Coque.   Os equipamentos oferecem práticas esportivas, culturais e educacionais em primorosas obras arquitetônicas. É um espaço de convivência para todas as idades. Os Compaz são um celeiro de cidadania, onde se pratica a cultura de paz e não violência, através da oferta de várias atividades e serviços. Procon, CRAS, Mediação de Conflitos, Junta Militar, artesanato, futebol, basquete, vôlei e programação ativa nas bibliotecas de cada um são algumas das

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Forro no Mercado de Gravata Chico de Andrade

Destinos turísticos têm expectativa de ocupação hoteleira acima de 90% no São João

(Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) O São João da Retomada em Pernambuco promete: entre as dez cidades com maior índice de ocupação, a taxa média esperada é de 90,71% e a permanência média de três dias. Os dados são da pesquisa de expectativa hoteleira realizada pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco. O fluxo total de visitantes deverá repetir os números de 2019, quando o Estado registrou mais de 880 mil visitantes e fechou a receita turística em R$ 433 milhões. O gasto médio individual diário foi de R$ 150. O levantamento da Setur-PE indica que os quatro principais polos de festejos juninos deste ano deverão apresentar excelentes índices de ocupação: Caruaru (91,04%), Petrolina (90%), Gravatá (84,17%) e Arcoverde (74,31%). Outros destinos também devem se destacar, como Taquaritinga do Norte (100%), Bezerros (95%) e Bonito (95%). Para aqueles que buscam o sol e mar, Fernando de Noronha aparece com 86,56% e Ipojuca com 90,33%. Os principais destinos emissores são: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia, Alagoas e Estados da Região Sul, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Como no último festejo junino, os pernambucanos também aparecem circulando bastante por todo o Estado. Em 2019, 71% dos turistas e excursionistas moravam em Pernambuco; 11% eram da Bahia; 4,5% de Alagoas; 4% da Paraíba e 2,5% de São Paulo. Entre os emissores internacionais, os argentinos corresponderam a 20%, na liderança, tendo Alemanha, Espanha, França, Portugal e Uruguai na sequência, respondendo por 10%, cada. Para conhecer mais profundamente o perfil do turista no São João 2022, será realizada ainda a Pesquisa de Contagem de Fluxo Turístico nos desembarques do Aeroporto Internacional do Recife – Gilberto Freyre e no Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Embora não realize a festa este ano, a capital pernambucana será estudada por ser a principal porta de entrada de visitantes. “É muito importante sabermos exatamente o perfil do turista que procura o Estado para as festividades juninas, por isso fazemos anualmente esta pesquisa; para ter a ideia da origem deles, do tempo de permanência e de quanto gastam no destino, por exemplo. Neste São João da Retomada, apostamos muito na vinda do público de cidades vizinhas e na circulação dos pernambucanos pelos principais polos de animação”, afirma a secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale. A coleta será realizada também nos quatro principais destinos indutores com festividades juninas: Caruaru, Arcoverde, Gravatá e Petrolina. O levantamento terá uma amostra mínima de 2,5 mil pessoas e irá informar a origem, o destino, o motivo da viagem, a permanência e o gasto médio individual diário dos visitantes. “O São João é uma das principais festividades do nosso calendário do turismo e em 2022 está muito aguardado por todos pelo hiato de dois anos sem os festejos. Nossa expectativa é a de que a comemoração volte a estimular a interiorização do turismo”, comenta o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista. De 23 a 26 de junho, a equipe da Empetur estará em Caruaru, entrevistando o público no Alto do Moura e no Pátio de Eventos. Em Petrolina, no mesmo período, a coleta de informações acontecerá no Pátio de Eventos e no Bodódromo. Em Arcoverde e Gravatá, a pesquisa acontecerá entre os dias 23 e 25 de junho. Na primeira cidade, o público será entrevistado no Pátio de Eventos e no Alto do Cruzeiro. Já em Gravatá, a ação será no Pátio de Eventos, no Polo Moveleiro e no Mercado Público.

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CREA PE

"População que mora em área de risco pode ser realocada ao longo do Metrô"

Adriano Lucena, Presidente do Crea-PE, fala sobre o posicionamento da instituição de voltar-se mais para os problemas que afetam a sociedade, como os prejuízos causados pelas enchentes, a questão habitacional, os congestionamentos no trânsito, o transporte público e a seca no semiárido. R uas alagadas em dias de chuva, trânsito congestionado, agravamento das secas prejudicando a agricultura no semiárido, engarrafamentos na BR-101. As soluções para todos esses problemas envolvem a engenharia. Foi pensando no papel social dos engenheiros que a nova direção do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) decidiu voltar-se mais para a sociedade. Nesta conversa com Cláudia Santos, o presidente Adriano Lucena detalhou esse posicionamento e abordou problemas, como as enchentes, o sucateamento do Metrô Recife e a não conclusão das obras da Transnordestina. Ele também afirmou que há alternativas para realocar as pessoas residentes em áreas de risco, que correm perigo nas chuvas intensas. Elas poderiam ser transferidas para terrenos ao longo da via férrea do Metrô ou na Agamenon Magalhães, próximo ao Shopping Tacaruna. Confira a entrevista: Com as catástrofes ocorridas em razão das chuvas intensas, identificou-se que um dos problemas chaves é a moradia da população residente nos morros e nas margens dos rios. Como o Crea-PE analisa esse problema e qual a solução? Por muito tempo, o Crea vem desempenhando um papel muito voltado para dentro da casa e de sua burocracia. Talvez isso tenha sido um grande erro, porque a sociedade espera muito mais do Crea. Por que temos um dos piores trânsitos do mundo, não temos moradia digna, o escoamento da água não é feito de forma correta? Todas as soluções para essas situações passam pela engenharia. Ao longo do tempo o Crea não debateu com a sociedade, agora queremos implantar esse debate que obrigatoriamente envolve as políticas públicas que precisam estar voltadas para promover o bem-estar da população. Precisamos, por exemplo, cobrar o Plano Diretor de Drenagem que está pronto desde 2016. A partir do plano chegou-se à conclusão de que essas obras gerariam um impacto financeiro na casa de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão. Não dá para implantar o plano em um ano, mas dá para fazer em 15. Qual é o cronograma das obras ao longo desses 15 anos? Precisamos cobrar e ser fiscal dessas intervenções para saber se elas foram feitas. Quanto à questão da moradia, não estou com o número exato da área e de quantas pessoas foram atingidas pelas chuvas, mas sabemos que somos 1,5 milhão de habitantes com 1/3 morando em áreas de risco. Então temos aproximadamente 500 mil pessoas morando nos morros. Cabem 500 mil nos morros? Não cabem. Mas talvez caibam 150 mil de forma digna. E onde a vamos colocar essas 350 mil pessoas? Podemos criar algumas alternativas. Essa população que mora em área de risco pode ser realocada ao longo da via férrea do metrô. Elas poderão se deslocar por meio desse transporte e nessa área há espaço onde podem ser construídas moradias para absorver parte dessa população. Existem também algumas a área na Agamenon Magalhães, nas proximidades do Tacaruna, em Santo Amaro, na Ilha de Joaneiro. Conseguimos ter algumas construções mais verticalizadas? Talvez sim. Se não conseguirmos verticalizar a moradia com 20 andares, conseguimos com três a quatro andares. Mas essa realocação não deve ser feita como nos anos 1980, quando colocaram pessoas em áreas muito distantes da cidade, como Muribeca e Maranguape. Naquela época havia uma dificuldade de deslocamento nessas áreas. Ao realocar as pessoas ao longo da via férrea do Metrô, elas poderão se deslocar por meio desse transporte e nessa área de Santo Amaro elas morariam próximo a um shopping, do centro, de padarias, de supermercados e com opção de transporte. Mas essas pessoas têm hábitos, costumes de não morar num espaço que é socializado. Ao residirem em edificações verticalizadas, elas precisam mudar a sua cultura. Como é que fica a questão do condomínio, de dividir o espaço, do pagamento de contas que não é só do indivíduo, mas que passa a ser coletiva? Então, mesmo que se encontre espaço para colocar as pessoas, tem que haver um monitoramento ao longo do tempo para adaptar essa mudança de cultura. Qual a viabilidade dessa proposta, como ter acesso a essas áreas, elas são valorizadas? São áreas que não são tão valorizadas quanto outras que tenham transporte fácil. A primeira coisa a fazer é identificar esses terrenos, segundo saber quais são os custos de investimentos. O que eu posso garantir é que hoje, economicamente, eles oferecem um custo menor do que colocar essas pessoas em outras áreas dentro da cidade que estão extremamente adensadas. Ao longo da linha férrea no mínimo 80% dos bairros podem ser voltados para essa realocação. Basta você olhar no Google ou pegar o metrô para identificar que não há área verticalizada, existem muitos espaços não ocupados, ou edificações ocupadas de forma desordenada. Então é a oportunidade para ocupar de forma organizada e planejada. O Crea tem atuado no debate sobre a privatização do Metrô do Recife. Qual o posicionamento da entidade e como resolver o crescente sucateamento desse importante meio de transporte? Parece que tudo virou uma questão simples que o setor privado resolve. O setor privado resolve problemas relativos à iniciativa privada, mas existem situações que pertencem ao setor público. Quando o Metrô recebia recursos, tínhamos um dos melhores metrôs do País, em termos de prestação de serviço. Mas houve a política de retirar recursos e prestar esse serviço com a mesma qualidade tornou-se impossível. Identificamos que precisávamos fazer um fórum permanente de discussão sobre o Metrô que envolve não só a sua não privatização, mas criar alternativas de investimento e também para a sua ampliação. Apenas uma parte da população é atendida por esse transporte. Fizemos um investimento no Metrô em 1985 e só viemos fazer novamente próximo do ano 2000. De lá para cá, não fizemos mais nada. O Metrô gera déficit do ponto de vista financeiro em qualquer lugar do mundo. Qual o empresário

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Revista Algomais capa195.3

À flor da pele: Covid-19, chuvas intensas e eleições aumentam a ansiedade da população

*Por Rafael Dantas Os transtornos relacionados à ansiedade cresceram 25,6% no planeta, em 2020, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. O isolamento social, a perda de entes queridos pela Covid-19 e toda desordem econômica que a pandemia deixou estão entre as raízes desse mal que está ainda longe de ser enfrentado de forma efetiva. Neste ano, ao menos no Brasil e no Estado, há novos fatores nessa conta. Toda a tensão envolvendo as eleições que acontecerão em outubro e, no caso pernambucano, os traumas deixados pelas chuvas que inundaram a Região Metropolitana e parte da Zona da Mata, também contribuem para esse contexto de pressão sobre a saúde mental da população. Rosa (nome fictício), 38 anos, não conseguiu lidar bem com o aumento do volume de trabalho no home office em meio à pandemia, o medo acerca do futuro profissional em um mercado em crise e o afastamento da interação social. Ela não havia percebido que as preocupações se tornaram tão excessivas que já prejudicavam sua saúde. Até que começou a ter crises. “Eu comecei a me angustiar até com problemas pequenos, pensamentos recorrentes, que se juntavam com tristezas do passado. Ao mesmo tempo em que não conseguia parar de me preocupar com o futuro, perdia também minha concentração no trabalho e a minha produtividade foi caindo. Isso me deixava cada vez mais angustiada”, afirma a profissional, que procurava trabalhar cada vez mais como uma forma de escape das suas preocupações. Sem horários definidos de quando começar ou terminar o expediente, ela passou a reduzir o cuidado com ela mesma, gerando um ciclo que comprometia gradativamente a saúde. “Quando estava ficando insuportável, eu dormia e não sabia que tinha dormido. A mente estava o tempo todo acelerada, mesmo com coisas bestas. Foi quando caiu a ficha que isso não era normal e que era preciso fazer alguma terapia para sair dessa crise. A psicóloga me ajudou a driblar um pouco esse contexto e ficar mais no presente do que na ansiedade do futuro e nos problemas do passado”.

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costa dourada

Feira de Artesanato reúne artistas da Associação Cabense de Artesão no mês de junho

Durante todo o mês de junho, o Shopping Costa Dourada recebe 24 artistas populares em uma Feira de Artesanato. No local, os artistas, que fazem parte da Associação Cabense de Artesão - ACA, estarão expondo e comercializando itens com temática junina, como artigos de decoração e adereços diversos, além de licores e doces artesanais. Há itens a partir de R$ 5,00. A feira vai até o dia 30 e tem entrada gratuita. “Temos a oportunidade de expressar toda a nossa regionalidade e cultura através de cada peça confeccionada com nossas mãos”, afirma a presidente da ACA, Genilda Santana. Mais do que isso, conclui ela, “o espaço movimenta a economia local e dos pequenos produtores que se organizam em nossa associação”. Além da Feira, a programação de junho do Costa Dourada inclui um grande parque inflável, com escorregador, bolinhas e área temática de animais. Os ingressos custam R$ 10 para dez minutos de diversão e R$ 20 para meia-hora. Na doação de 1kg de alimento não perecível, a criança poderá aproveitar a brincadeira por mais cinco minutos.

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sandro prado

Sandro Prado: "Estados do Nordeste sofrerão muito com a PEC dos Combustíveis"

Ir ao supermercado, pagar a conta de luz ou abastecer o carro são ações cotidianas que se tornaram cada vez mais penosas para o bolso da classe média, que ainda faz verdadeiros malabarismos para pagar o colégio dos filhos e o plano de saúde. Para as populações pobres, a situação é ainda mais complicada com o desemprego e o alto preço de produtos básicos como gás de cozinha e alimentação. Para entender por que a inflação persiste em índices altos, Cláudia Santos conversou com o economista, conselheiro do Corecon (Conselho Regional de Economia de Pernambuco) Sandro Prado. Um dos pontos destacados pelo especialista é o descontrole dos preços monitorados pelo Governo Federal. Prado, porém, não acredita que a solução esteja na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) proposta pelo presidente Bolsonaro para conter a alta dos combustíveis. Quais os fatores que impulsionam o aumento da inflação? Um dos itens que tem contribuído muito são os preços monitorados pelo Governo Federal, como o dos combustíveis. O óleo diesel subiu cerca de 47% só no ano de 2022. Esse aumento passa para o frete, o que acaba impactando em vários produtos, já que são transportados pelo modal rodoviário. Isso tem um efeito multiplicador por toda a economia. Também faz uma pressão nos transportes, aumentando o preço de passagens aéreas, passagens de ônibus, de aplicativos, como o Uber, dos deliveries. Ocorre então um aumento nos custos, vivenciamos uma inflação de custos e um dos responsáveis é a política de preços da Petrobras. Outra questão, que aqui em Pernambuco é forte, foi o aumento da energia elétrica, muito além da inflação, de cerca de 19%, o que também aumenta os custos. O mesmo ocorreu com os preços dos planos de saúde, monitorados pelo governo, que também foram reajustados acima da taxa da inflação. E os alimentos tiveram uma alta muito grande, puxada por algumas commodities, como a carne bovina, de frango, suína, ou seja, proteína animal subiu bem acima da inflação, assim como o arroz, o trigo, o feijão, o óleo de soja. Cada um por motivos diferentes. Não somos, por exemplo, autossuficientes na produção de trigo, que importamos da Argentina, cuja safra não foi boa. A guerra na Ucrânia também influencia, já que o país é um grande produtor. Todos são produtos da cesta básica, ou seja, do prato do brasileiro, o que é um grande problema, seja se você come em casa, compra uma quentinha para almoçar ou faz alimentação em restaurantes. Esse aumento ocorreu por causa do custo da produção como o frete, a energia e os fertilizantes. É um absurdo, mas o Brasil não é autossuficiente na produção de fertilizantes e eles subiram de preço também porque a maioria dos minérios aumentaram por causa da guerra na Ucrânia. Tivemos aumentos também nos gastos domésticos em geral, de moradia, despesas com educação. Na verdade, tudo subiu. A inflação do ano de 2021 foi 10,06%, mas a acumulada hoje é 11,73%. Caminhamos para o segundo ano consecutivo com uma inflação acima dos 10%. Isso nunca aconteceu desde o Plano Real O mercado, que é superconservador, prevê quase 9%, o último Boletim Focus apontou 8,89%, mas falamos, desde o começo do ano, que a inflação seria superior a 10%. Qual o impacto da PEC anunciada pelo Governo Bolsonaro para reduzir os preços dos combustíveis? A PEC dos Combustíveis é uma das ideias mais estapafúrdias e eleitoreiras que vi nos últimos tempos. O Governo Federal zeraria as alíquotas do PIS e o Cofins sobre os combustíveis, que são tributos federais que correspondem a R$ 0,60 no litro de gasolina. Para que o governo tire essa tributação, os governadores dos Estados terão um limite de cobrança de ICMS dos combustíveis, mas também de energia, telecomunicações e transportes, de 17%. Mas acontece que hoje a base da arrecadação de muitos Estados advém da tributação sobre energia elétrica e sobre o combustível. Existem Estados cuja arrecadação chega a ser cerca de 25% a 30% proveniente dessas cobranças. Então, não se pode reduzir essa tributação de uma forma abrupta, sem que seja feita de uma maneira gradativa, porque muitos Estados terão uma redução significativa no orçamento, o que significa menos investimentos em educação, em saúde, em transporte público e outros serviços básicos. Os Estados do Nordeste e do Norte sofrerão muito com essa medida caso ela seja aprovada. Ainda há uma outra ideia de que os governadores poderiam zerar a alíquota de ICMS e essa diferença do zero a 17% a União repassaria para os estados. Ou seja, a PEC deixaria os estados na mão do Governo Federal, daria um rombo enorme nas contas públicas, além de ser uma medida paliativa já que vigora até o fim deste ano. Portanto só tem motivação eleitoreira. É uma política que contraria a lógica tributária, a lógica do orçamento dos estados. Pior: caso alguém se oponha a essa ideia vai ser taxado como inimigo do povo e aí obviamente também deputados estaduais e senadores, ou seja candidatos, se valerão disso nas eleições de 2022. O aumento dos juros pode conter a inflação? Estamos numa inflação de custo. O aumento da taxa de juros funciona bem para inflação de demanda, ou seja, a taxa Selic inibe o consumo os brasileiros. Para você ter uma ideia, 77% das famílias brasileiras se autodeclaram endividadas, em Pernambuco esse número chega a 83%. É normal para o brasileiro se endividar, é raro alguém comprar um televisor, uma geladeira, um carro à vista. É um comportamento cultural: a gente não ganha para comprar, a gente gasta antes de ganhar. O número de inadimplentes também é alto: quase 25%. Quando a taxa de juros aumenta, inibe o consumo, porque aumenta os juros do cartão de crédito, cheque especial, do crediário. Só que essa cartilha ortodoxa de economia monetária liberal não funciona muito bem no momento porque, na verdade, o principal vilão da inflação é próprio Governo Federal que tem deixado aumentar os preços das coisas básicas, como os combustíveis, o que provoca um aumento generalizado. Leia a

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porto recife ufpe

Alunos da UFPE aprimoram tecnologia portuária em parceria com o Porto do Recife

Estudantes de Engenharia Naval da UFPE estão desenvolvendo código computacional para o cálculo das forças atuantes na amarração de navios e defensas portuárias (Do Porto do Recife) Seguindo com a parceria de pesquisa e desenvolvimento, o Porto do Recife recebeu alunos do curso de Engenharia Naval da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para uma visita técnica à faixa de cais do ancoradouro. A visita é fruto de um Projeto de Extensão Tecnológica (PET) da Universidade com o tema "Código Computacional para Cálculo das Forças Atuantes na Amarração de Navios e Defensas Portuárias''. Na ocasião, os alunos acompanharam o momento em que o navio cargueiro TBC Prestige, que descarregou 5 mil toneladas de fertilizante no ancoradouro, desatracou do berço 3. Os alunos integram a segunda turma do projeto e estão na primeira fase do PET que consiste em um curso de capacitação em engenharia naval e tecnologia aplicada às operações portuárias. O objetivo da parceria Porto-UFPE é contribuir com o aperfeiçoamento da operação de atracação de navios e a formação de recursos humanos na área de tecnologia portuária. Após a primeira fase, os alunos darão continuidade com a elaboração de um código computacional para cálculo dos esforços nas linhas de amarração dos navios, cabeços e defensas do Porto do Recife. “A primeira turma do projeto de extensão já desenvolveu o código computacional para calcular os esforços atuantes nas defensas. E, no fim desse mês, eles devem apresentar o que foi elaborado para que a segunda turma prossiga com o projeto. A ideia é que a gente realmente use o código como ferramenta para auxiliar nas operações”, explicou Nabila Harmes, Coordenadora de Gestão Ambiental, Segurança e Saúde no Trabalho. Apesar de o código já estar pronto, alguns ajustes ainda são necessários. A expectativa é que a segunda turma continue aperfeiçoando o projeto, otimizando a interface do usuário para que o manuseio se torne mais prático. O estudante de Engenharia Naval, Victor Veloso, viu nesse projeto uma oportunidade de se desenvolver mais na área de software. ”Eu gosto muito da área então o projeto foi uma oportunidade de me aprimorar nesse tema. E o melhor foi poder alinhar isso com tecnologia portuária. Está sendo uma oportunidade única de conhecer o porto, ver navios de perto e trabalhar no desenvolvimento desse projeto”, contou.

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Governo de Pernambuco isenta tarifa da Compesa para mais de 80 mil famílias prejudicadas pelas chuvas

Governador autorizou a isenção da taxa cobrada pela companhia de água e saneamento por 90 dias O governador Paulo Câmara autorizou, ontem (07.06), a isenção da tarifa cobrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para as famílias diretamente atingidas pelas fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Zona da Mata. Serão beneficiadas cerca de 82 mil famílias, a partir dos critérios estabelecidos pelo Governo do Estado, como o cadastro no CadÚnico e a inscrição no Auxílio Pernambuco. A iniciativa terá validade de 90 dias, contemplando os meses de maio, junho e julho. “Estamos vivenciando um momento delicado, em que precisamos minimizar os efeitos e os danos causados pelas chuvas. Essa ação se soma aos esforços que já vêm sendo realizados nesse sentido para mitigar a situação de milhares de famílias que estão desabrigadas, desalojadas ou perderam bens em consequência dos deslizamentos de barreiras e alagamentos”, afirmou Paulo Câmara. Na noite da última sexta-feira (03.06), seguiram para apreciação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dois projetos de lei que vão promover assistência social às vítimas. O Auxílio Pernambuco prevê um investimento de R$ 124 milhões da gestão estadual, concedendo R$ 1,5 mil em parcela única às famílias em situação de extrema pobreza, que sofreram algum tipo de prejuízo decorrente das chuvas. Além disso, os dependentes de pessoas falecidas em consequência dos temporais terão direito a uma pensão vitalícia no valor de um salário mínimo.

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SOUQ

SOUQ inaugura a maior loja da rede em Recife

A SOUQ, marca brasileira referência em lifestyle, inaugurou sua maior loja no shopping RioMar Recife e, para celebrar o novo espaço, Traudi Guida, fundadora da marca, recebe convidadas com um coquetel no espaço, dia 08 de junho, às 19h. Com design renovado, focado em aprimorar a experiência de compra do cliente, o novo espaço promove a integração de produtos de forma atrativa, deixando em destaque peças exclusivas, criadas pelos designers da marca e também as peças especiais garimpadas em várias partes do mundo.A nova loja, com 290 metros quadrados, no Piso L2 do mall, abriga objetos de decoração, papelaria, roupas, acessórios e louças que estarão expostos de maneiras especiais, distribuídos por corners, contando as histórias por trás da inspiração da criação das peças. com objetivo de trazer conforto e inspirar os clientes. A moda também ganhou destaque nesse novo formato, com foco para as peças de linho colorido e estampado da coleção de Inverno 2022, além da linha Home, que traz itens exclusivos e cheios de bossa.

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