Arquivos Notícias - Página 134 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Presença do Iperid na Fabrique de la Défense em Paris

La Fabrique de la Défense (literalmente a fabrica da defesa) é um evento Franco-Europeu cujo objetivo é de propor uma reflexão densa sobre todas as temáticas voltadas para a segurança e preparar os futuros profissionais da área para contextos cada vez mais densos e assimétricos. Este ano, o evento tinha um sabor especial, já que a França assumiu desde o 1º de Janeiro a Presidência do Conselho da União Européia. Várias mesas redondas, apresentações, trocas e demonstrações num lugar contendo mais de 130 stands com o objectivo de ilustrar a diversidade dos atores da defesa e tornar a defesa mais compreensível e acessível, oferecendo experiências inovadoras, imersivas e participativas. Este ano, 13 temas foram escolhidos por serem considerados como os pontos essenciais de reflexão para o setor da Defesa Internacional Franco-Européia : Dissuasão nuclear Aeroterreste Cyber Resiliência Inteligência Energia; clima e meio ambiente Aeromarítimo Inovação Aeroespacial Pesquisa e formação Europa Percurso jovem Suporte operacional Reconstituição histórica   Neste evento foram debatidos o presente e o futuro da Defesa Estratégica Européia e suas visões em um mundo pós-pandêmico com uma mutação multidimensional acelerada. Para nós do IPERID, estar presente se torna óbvio. Entender a visão que se desenha para estes profissionais, ver as dinâmicas entre instituições públicas, a academia, o setor privado e o ensino, refletir sobre o lugar do Brasil e do Nordeste neste panorama que se desenha. Tivemos ocasião de debater e encontrar o Philippe Verluise (Diretor de um dos sites referência em Geopolítica, Diploweb), reuniões de trabalho com o Think Tank Weera, o Instituto Talleyrand e com o centro Geode financiado pelo Ministério das Forças Armadas francesas (centro multidisciplinar de pesquisa e formação dedicado aos estudos dos desafios estratégicos e geopolíticos da revolução digital da Universidade Paris 8) financiado pelo Ministério das Forças Armadas francesas. Foram também muito instrutivas as trocas com empresas do setor como o Naval Group que constrói a próxima geração de submarinos brasileiros, assim como as demonstrações de simuladores, drones e as reconstituições históricas para entender as questões estratégicas correlatas O evento foi uma ótima oportunidade para apresentar o IPERID, nossos objetivos e iniciar a estabelecer conexões do Nordeste para o Mundo. *Por Marcos Alves, Fellow Iperid França

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Ministro do Turismo se reúne com empresários na FIEPE

Da Fiepe A diretoria executiva da FIEPE recebeu, na tarde desta segunda-feira (31), na Casa da Indústria, a visita do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Na pauta do encontro, além de uma apresentação sobre a atuação da FIEPE, SESI, SENAI e IEL, foram discutidos os principais gargalos da indústria, investimentos estruturadores para o Estado – como a Escola de Sargento das Armas e a ferrovia Transnordestina – e algumas alternativas para a retomada do crescimento econômico local e nacional. Para o presidente, Ricardo Essinger, “esse tipo de encontro é fundamental, pois promove o diálogo do setor produtivo com o Governo Federal em prol da defesa do setor produtivo. Afinal, quando melhoramos a competitividade da indústria, assim como a dos demais setores, estamos fortalecendo a economia como um todo e teremos mais condições de gerar emprego e renda para a população do nosso estado e do país”, destacou. Temática que teve total convergência entre os empresários e o ministro foi a importância de proteger as indústrias de confecção do Agreste de uma concorrência internacional considerada desleal. Natural de Caruaru e conhecedor do polo de confecção do Agreste, Gilson Machado garantiu no encontro que o assunto já havia sido discutido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e “está completamente abortada qualquer inciativa de estímulo à importação de produtos acabados de países como Coréia do Sul, Indonésia e Vietnã ou qualquer outro, tranquilizou. Outra preocupação apresentada pelos industriais está relacionada à falta de matéria-prima para a produção industrial local. “Essa sim merece uma atenção especial quanto à possibilidade da redução de alíquotas para a importação, ainda que temporária. Desde o início da pandemia estamos com dificuldades para encontrar certos insumos ou esbarramos em preços proibitivos. O setor de plástico ou papel, por exemplo, tem sofrido com aumentos de 100% até 160% nos seus principais insumos”, destacou Essinger. Segundo dados da Sondagem Industrial, elaborada pelo Núcleo de Economia da FIEPE, esse é um problema que tem atingido mais da metade dos empresários entrevistados, chegando a 53,7%. Pauta sempre defendida pela diretoria da FIEPE junto aos deputados federais e autoridades públicas, a sensibilização para aprovação das reformas Tributária e Administrativa foram temáticas abordadas também na oportunidade. “A indústria de transformação acabou ficando com a maior fatia no pagamento dos impostos. Atualmente, a nossa carga tributária chega a 44,8% e só a reforma pode equalizar isso”, destacou o diretor-financeiro da FIEPE, Felipe Coêlho. Na oportunidade, o ministro antecipou ainda alguns dos investimentos previstos para o Estado, como o complexo de lazer e turismo “Porto Novo Recife”, que contará com hotel-marina e centro de convenções e está sendo construído no Recife antigo por um grupo privado com financiamento do BNB. Também atualizou os empresários sobre obras como a duplicação da PE-408, a operacionalização do aeroporto de Caruaru e a adutora do Agreste. Entre as pautas tratadas junto ao Governo Federal e apresentadas na ocasião, estão: um programa de REFIS com condições especiais para micro e pequenas empresas, o maior acesso a crédito nos bancos oficiais, mais incentivos para tecnologia e inovação do parque industrial, além da preocupação com as sucessivas altas do dólar, da inflação e dos derivados de petróleo.  

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"A literatura é um grito de dor"

Cinco anos após ter sido acometido por um AVC, depois de dois anos de pandemia e completando 75 anos em 2022, Raimundo Carrero segue produzindo e respirando literatura. A escrita e a leitura estão na sua rotina na sala de sua casa. Vários livros nas mesinhas ao lado da poltrona onde ele mergulha no seu universo ficcional, ao lado de quadros e lembranças da sua longa carreira. Com uma caminhada profissional assumindo os papéis de jornalista, professor, gestor público, autor de peças, contos e romances, ele retoma nos próximos dias a sua oficina de literatura, que é reconhecida nacionalmente. Foi nesse período de preparação dos encontros literários e da produção de um novo livro que ele conversou com Rafael Dantas sobre o momento cultural do País, sua trajetória e os planos que ainda fazem seus olhos brilhar. Entusiasmo, aliás, foi a palavra que ele, que é vencedor de alguns dos maiores prêmios da literatura brasileira, mais repetiu ao longo deste bate-papo sobre sua carreira, sobre o momento atual da literatura e sobre o projeto do que poderá ser seu último livro. No início da entrevista, entregamos para Carrero uma reprodução da sua primeira reportagem, de 24 de dezembro de 1969, no Diario de Pernambuco. Você lembra da sua primeira matéria assinada no Diario de Pernambuco? De cabeça é difícil. A primeira reportagem assinada foi essa aqui. Rapaz, onde é que você arrumou isso? Isso é muito importante para mim. Foi esta matéria que me fez entrar no Diario de Pernambuco. Dezembro de 1969. Eu estava estagiando. Você está me causando uma emoção incrível agora. Evaldo Costa (diretor do Arquivo Público de Pernambuco) lutou para localizar isso e não conseguiu. Quando você pensou em começar a escrever? Um dia eu decidi ser escritor. Eu já escrevia, mas decidi ser escritor. Quando eu era ainda adolescente, pensei: vou escrever contos. Mas o que é um conto? Fui na Companhia Editora Nacional, era a maior do Recife na época, na Rua Imperatriz. E me venderam Antes do Baile Verde, de Lygia Fagundes Telles. Eu comprei, fui para casa, comecei a ler, me entusiasmar e aquilo foi muito bom. Então, eu sempre fui muito ousado, quando comecei a ler mais e escrever. Como foi o seu começo no jornalismo? Um dia pensei: eu preciso trabalhar. Aí eu fiz um concurso na Companhia Brasileira de Vidros, era uma vaga especializada para contador e eu fui reprovado. Na ansiedade de entrar no mercado de trabalho, descobri que o Banorte periodicamente realizava uns concursos para atrair funcionários para o banco. Eu fiz e passei, mas no psicotécnico terminei reprovado. Na prova oral, a moça disse: “o senhor não tem espírito nenhum para bancário. Se o senhor quiser tentar, eu aprovo e o senhor entra. Mas…” Eu respondi que não queria um emprego para o resto da vida, mas para entrar no mercado de trabalho. Ela me disse para procurar outra coisa, deixou em aberto e perguntou: “Vá tentar a sua área de atividade. Qual é a sua área de atividade?”. Eu disse que gostava de escrever. Ela disse para eu procurar Ariano Suassuna, Hermilo Borba Filho… Daí comecei a achar que poderia ser jornalista. Como foram os primeiros passos no jornalismo? Eu me candidatei ao estágio no Jornal do Commercio. Era um estágio até bem-feito. Mas o JC estava entrando na primeira grande crise financeira da empresa e quase quebrou. Ainda assim, fiquei uns três meses. Quando terminou o período, estava aprovado, mas não tinha emprego. Desci a escada e fui ao Diario de Pernambuco. Também disseram que não tinha estágio. Mas mesmo assim, todos os dias eu ia para lá e ficava de meio-dia até umas 3 da tarde, conversando, ouvindo, sabendo como se fazia o jornal. E o Dr. Antônio Camelo chamou o chefe de reportagem, Ivancil Constantino, e mandou me dar uma pauta. Comecei a entrar em crise porque não conseguia trabalho, fazer estágio, nem escrever. Só publicavam umas coisinhas, bobagens. Eu pensei que estava ficando velho e não tinha feito nada, mas só tinha 20 anos. Mas na minha cabeça já era muito. Então apareceu a Santinha, em Alagoa Nova, uma criança que dizia que estava vendo Nossa Senhora. Como de candidato a estagiário você mergulhou nessa história? Na época, o Diário da Noite, que fazia umas matérias espetaculares, disse na manchete: Fanáticos sequestram a Santinha de Alagoa Nova. Aí o jornal começou a entrar em crise: vamos mandar alguém. Começou a ouvir os repórteres e ninguém quis. Daí me convidaram: “Você quer ir acompanhar essa história da santa? Não paga nada, não. Mas você abre o caminho”. Quando cheguei lá disseram que a Santinha não falava com ninguém. Fui na feira, comprei uma boneca bem grande e levei para ela. O jornal achou isso extraordinário. E foi manchete. Passei uma semana lá, uma semana fazendo matérias. A partir daí, eu já estava contratado, comecei a ser jornalista do Diário de Pernambuco. Cheguei no jornal em junho de 1969. E eu aproveitava e escrevia críticas literárias. Eu lia muito, na época, lia excessivamente para um rapaz que não tinha uma formação acadêmica, eu escrevia quatro a cinco artigos por semana. Geralmente as pessoas falam com o Carreiro escritor. Mas antes de falarmos de literatura, quem foi o Carrero jornalista? O Diario de Pernambuco se entusiasmava muito comigo porque apresentei uma massa de trabalho grande. Tinha uma disposição para o trabalho imensa, o que é uma coisa natural na minha vida. Eu sou entusiasmado e trabalhador. Não tinha nenhuma experiência de redação jornalística. Eu comprava na banca o Jornal do Brasil e a Última Hora, que eram os melhores jornais da época, acordava cedo no domingo, colocava os dois jornais na mesa e ia treinar. Ler o jornal, copiar o que eles faziam e criar como seria a minha redação. O jornal me pedia para fazer reportagens do dia a dia, o que se chama hoje Vida Urbana. Até que comecei a cobrir os setores de trânsito e telecomunicação. Isso em 1970. Às

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Novo sequenciamento aponta aceleração da Ômicron em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu mais uma rodada de sequenciamentos genéticos de amostras biológicas de pacientes que tiveram a Covid-19. De acordo com a análise, realizada pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM - Fiocruz-PE), das 96 amostras estudadas, 94 (98%) tinham a presença da variante Ômicron, ratificando a sua forte aceleração no território pernambucano. As coletas são de pacientes de 9 municípios e foram realizadas entre os dias 05 e 13 deste mês de janeiro. Além disso, duas amostras (2%), de pacientes de Recife e Triunfo, foram identificadas com a linhagem Delta . Na última rodada, divulgada na sexta-feira passada (21.01), a Ômicron havia sido identificada em 91,8% dos genomas analisados. “Diante da forte aceleração da variante Ômicron, pedimos atenção especial à necessidade de respeito aos protocolos e de reforço nos cuidados, com o uso correto da máscara, a lavagem das mãos e o ato de evitar aglomerações. Estas são ações que ajudam a diminuir a aceleração viral e demonstram nosso respeito à vida. Destaco também a importância da vacinação, porque mesmo que a vacina não nos deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito pior, podendo significar hospitalização e morte. Os relatos dos profissionais que estão na linha de frente são de que a maior parte dos pacientes com quadros graves provocados pela variante Ômicron são pessoas que não estão em dia com a vacinação. Portanto, contra esta variante, não estar em dia com todas as doses é o mesmo de estar desprotegido e em risco.”, reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo. O gestor ainda destaca que esse trabalho de sequenciamento vem sendo feito de forma permanente. "A partir do trabalho da Fiocruz PE, estamos conseguindo identificar as variantes da Covid-19 em circulação e a prevalência. Semanalmente, o Lacen-PE envia as amostras biológicas para análise pelo Instituto, que tem cumprido com êxito seu papel nesta parceria de suma importância para a sociedade pernambucana e para a gestão pública, que consegue entender melhor o cenário epidemiológico a partir desses achados", frisa Longo. Os casos da Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes de todas as regiões do Estado, das cidades de Barreiros (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Fernando de Noronha (14), Garanhuns (1), Igarassu (1), Itacuruba (1), Olinda (1), Recife (73), Santa Cruz do Capibaribe (1).

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Fisioterapeuta e ergonomista dá dicas de como escolher a melhor mochila escolar

É muito comum que a mochila, item fundamental do material escolar, acabe sendo escolhida pela beleza estética, pelo preço ou porque traz a imagem do personagem favorito da criança. No entanto, ao escolher a mochila com a qual, provavelmente, seu filho ou filha passará o ano letivo, a fisioterapeuta e ergonomista do SESI-PE Marília Menezes adverte sobre a importância de se preocupar com fatores como: o tipo de mochila, ergonomia e o peso transportado, para que a criança não desenvolva, ao longo do tempo, problemas de saúde, principalmente de coluna. “Existem dois tipos recomendados: as bolsas escolares de carrinho, opção para quem não quer carregar nas costas, e a mochila de costas. Para esta última, a grande preocupação é com relação ao peso e às alças, que devem ter regulagem para que se possa fazer o ajuste conforme a criança que vai utilizar. O ideal é que a bolsa preencha toda a coluna. Não tem uma altura padrão. Mas se a alça for ficar muito lá embaixo, a bolsa acaba não ficando encostada nas costas. É preciso que preencha todo o tronco”, explica Marília Menezes. Além disso, a fisioterapeuta do SESI-PE orienta que as alças sejam acolchoadas e largas, pois as muito finas acabam marcando a circulação, e devem ser apoiadas nos dois ombros. “Muita gente quer comprar bolsas assimétricas, que ficam cruzadas no corpo, apoiadas em apenas um ombro, mas elas não são recomendadas. Embora sejam bonitas, nem sempre a beleza é a principal recomendação. É preciso ser funcional”, complementa. A profissional explica ainda que existe um limite seguro para o peso da mochila. “O peso máximo para se carregar é de 10% do peso da pessoa. Se uma criança tem 40 quilos, o peso que ela deve carregar na mochila é de 4 quilos”, exemplifica. Sobre isso, ela faz um alerta aos pais e responsáveis sobre a real necessidade de levar uma grande quantidade de material dentro da bolsa. “Se hoje a criança só tem três matérias no dia, por que levar mais do que esses três livros? Até porque, sabemos, às vezes, temos que carregar um item extra, como um guarda-chuva, um tênis ou uma roupa. É importante estar atento a isso”. Se utilizar a mochila de modo errado virar padrão, Marília explica que a criança pode começar a sentir um desvio de coluna que acabará favorecendo a escoliose, característica bem intensa nesses casos, ou um aumento nas tensões musculares, uma vez que o músculo estará sobrecarregado. “Não podemos dizer que, a partir desses incômodos, há, necessariamente, uma doença como consequência, mas há uma probabilidade de desenvolver desvios posturais e, principalmente esse dolorimento por lesões musculares”, esclarece a fisioterapeuta. Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SESI – que proporciona serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral – conta ainda com a FIEPE, o SENAI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Com o SENAI-PE, além de formação profissional, são oferecidos os serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

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Prefeitura do Recife firma acordo com BNDES para estudar concessão para construir 44 creches

Da Prefeitura do Recife A Educação tem sido uma prioridade no Recife e a Primeira Infância vem recebendo um olhar especial do prefeito João Campos. Pensando em ampliar o número de creches municipais e de vagas para crianças, a Prefeitura do Recife e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram, nesta terça-feira (25), um contrato pioneiro na área educacional para a realização de estudos técnicos visando a construção e manutenção de 44 novas unidades nos próximos anos. Com essa iniciativa, a expectativa é que sejam criadas pelo menos 5.000 novas vagas na cidade, medida que auxiliará diretamente para garantir um maior atendimento em creches. Os números de novos equipamentos e de vagas disponíveis serão definidos com o resultado dos estudos - estimados em R$ 2,75 milhões. Esse trabalho será custeado pelo BNDES e se inicia em 30 dias. A conclusão deve ser conhecida ainda no segundo semestre deste ano. Atualmente a rede possui 91 creches e oferta sete mil vagas para a Educação Infantil, sendo mil destas abertas apenas no último ano. “Nós temos um grande problema no Brasil que é uma enorme falta de acesso às vagas em creches, são mais de dois milhões o número desse déficit quando a gente olha para o país; e isso repercute nas grandes cidades. No Recife, a gente olha um problema, a gente enfrenta e busca solução. Por isso, nós temos um plano para duplicar o número de vagas em creches em dois anos na nossa cidade. A gente está nesse momento expandindo mais de dez creches já existentes, construindo mais salas, mais banheiros, mais refeitórios, para receber mais crianças. E de maneira concomitante, a gente também assina um contrato para modelagem da Parcerias Público-Privada (PPP) de 44 novas unidades na cidade. Assim como o edital para poder contratar unidades privadas, que fecharam devido à pandemia, pra gente poder reabri-las em caráter e função pública”, declarou o prefeito do Recife, João Campos. “O que a gente tem que ter como compromisso fundamental é que o local da criança é dentro de uma escola, é dentro de uma sala de aula. Então, com essa assinatura de contrato hoje para modelar a PPP, a gente tem a garantia de que 44 unidades novas de creche escola poderão ser construídas junto com a iniciativa privada. Isso vai gerar mais de 5.200 mil vagas no Recife”, acrescentou o gestor municipal. A medida integra um dos eixos do Programa Infância na Creche, que prevê abrir 7 mil novas vagas na etapa de creche (crianças de 0 a 3 anos) até 2024. O Programa também está contribuindo para a ampliação de vagas na etapa de pré-escola (crianças de 4 e 5 anos). Com o acordo assinado, o BNDES vai contratar uma consultoria e especialistas para elaborar estudos técnicos necessários para a elaboração de uma concessão administrativa voltada para construção e manutenção de 44 novas creches. Essas unidades serão erguidas por uma empresa concessionária, que também ficará responsável pela conservação predial dos futuros equipamentos, durante a vigência do contrato. Esse projeto se limita apenas à disponibilização da infraestrutura necessária para expansão da rede de Primeira Infância, cabendo à Prefeitura do Recife a competência para estruturar e coordenar todo o projeto pedagógico, bem como contratação de profissionais de Educação. Uma parceria pioneira na área da educação que vai operar para ampliar o número de vagas em creches no Recife, é como conceitua o superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES, Pedro Bruno Barros. “O BNDES hoje celebra mais uma parceria com a Prefeitura do Recife, dessa vez para apoiar o projeto da Educação Infantil. Acreditamos muito nessa agenda de parceria para melhorar os serviços ofertados à população. Um projeto como esse, junto com o Recife, é um projeto de vanguarda que traz práticas inovadoras de uma parceria, que vai contribuir para elevar a oferta de vagas para a cidade. Isso vai permitir que mais crianças venham para a escola e que pais e mães possam tocar seus empregos e fomentar a economia local”, destacou. Com o edital de licitação estruturado, a Prefeitura do Recife pagará à empresa concessionária contraprestações mensais. O valor da remuneração ao ente privado será estipulado no resultado dos estudos técnicos, assim como o período de vigência do contrato. Os levantamentos serão divididos em quatro blocos temáticos: Planejamento e Gestão; Jurídico-Institucional; Técnico-Operacional; e Econômico-Financeiro. O diferencial desta modalidade de acordo é que a elaboração dos estudos técnicos não vão gerar ônus e/ou despesas aos cofres públicos do Recife. No entanto, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) e da Secretaria Executiva de Parcerias Estratégicas (Sepe), estará lado a lado com o time de consultores e especialistas, coordenando os levantamentos, gerenciando as atividades e fornecendo informações complementares aos especialistas e à consultoria. A empresa concessionária que vencer a licitação ficará responsável por ressarcir todo o valor dos estudos ao BNDES. “Queremos ampliar o número de vagas em creches e para isso estamos com quatro grandes linhas de atuação: construção de novas unidades, ampliação de unidades já existentes, convênio com creches e a formalização de Parcerias Público-Privada (PPP) para construção de novas unidades de creches, que é o que estamos fazendo hoje. Esse é um caminho para ofertarmos mais vagas, expandir e atender essa demanda da população do Recife”, destacou o secretário municipal de Educação, Fred Amancio. VANTAGENS DO MODELO DE CONCESSÃO - Esse modelo de concessão vai oferecer uma série de vantagens à Prefeitura do Recife, visando maior agilidade na construção das novas creches, mais eficiência na prestação de serviços públicos, redução de custos, com a manutenção da titularidade da gestão pedagógica de todas as novas creches com a Secretaria de Educação. Entre os benefícios está a centralização da manutenção das unidades de ensino em um único contrato, para garantir a conservação dos equipamentos. Com isso, em vez de a gestão municipal celebrar contratos com diversos prestadores - limpeza, conservação, manutenção, entre outros -, por meio de um único

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OCDE formaliza convite para início da adesão do Brasil à organização

Da Agência Brasil O governo brasileiro recebeu a carta-convite do conselho da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que formaliza o início do processo de adesão do país ao grupo. O anúncio foi feito durante declaração à imprensa, no Palácio do Planalto, que contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira; do ministro das Relações Exteriores, Carlos França; e do ministro da Economia, Paulo Guedes. O início do processo de adesão foi aprovado por unanimidade pelos embaixadores dos 37 países que compõem o grupo. "O secretário-geral da OCDE, senhor Mathias Cormann, já enviou ao presidente da República a carta-convite que abre as portas, para o nosso país, do início das discussões orientadas à acessão do nosso país como membro pleno ao grupo das economias mais avançadas do mundo. A decisão reflete o compartilhamento, pelo nosso país, dos valores fundamentais da OCDE: a defesa da democracia, das liberdades, da economia de mercado, da proteção do meio ambiente, dos direitos humanos, sendo prioridade número um do nosso país e da organização", afirmou Ciro Nogueira. Não há prazo definido para a conclusão do processo, mas ele deve demorar pelo menos mais uns três anos a partir de agora. Além do Brasil, a OCDE formalizou o mesmo convite a outros cinco países: Argentina, Peru, Romênia, Bulgária e Croácia. Criada em 1961, e com sede em Paris, a OCDE é uma organização internacional formada atualmente por 37 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. É vista como um “clube dos ricos”, mas também tem entre seus membros economias emergentes latino-americanas, como México, Chile e Colômbia. O Brasil manifestou formalmente o interesse em tornar-se membro pleno da organização em 2017, durante o governo de Michel Temer. Desde então, tem buscado aderir mais rapidamente às normas da organização. Até agora, ao longo de mais de três décadas, o Brasil aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos da OCDE, sendo 37 desses dispositivos formalizados ao longo dos últimos três anos, durante o atual governo. "A ideia de que nós podemos participar desse fórum que trará, a nós aqui, aderência às melhores práticas de governança, de combate à corrupção, de melhoria de políticas públicas e trará muitos benefícios à economia", destacou o chanceler Carlos França. Segundo ele, o Itamaraty vai criar uma unidade exclusivamente dedicada às relações com a OCDE, com a formação de novos quadros na área de diplomacia econômica, além da formação de uma comissão de negociadores para tratar do processo de adesão de agora em diante. Próximos passos A próxima etapa do processo, depois da carta-convite, é a preparação de roteiros individuais de avaliação de cada um dos países candidatos, que devem confirmar sua adesão aos valores, à visão e às prioridades da organização, com destaque para temas como a defesa a democracia, o estado de direito e a proteção dos direitos humanos. Para o ministro Paulo Guedes, a formalização do convite é um reconhecimento aos esforços do país no que ele chamou de modernização, como as reformas de liberalização econômica em discussão nos últimos anos. "Essa trilha, esse processo de acesso à OCDE exige do Brasil justamente essa convergência na reforma tributária, na liberalização financeira, nos acordos internacionais de serviços. Tudo o que nós já estávamos fazendo. Então, é o reconhecimento, pela nossa agenda, e um reforço, um compromisso de seguirmos nessas reformas de modernização", disse

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"A Rnest vai duplicar a movimentação de Suape e a Transertaneja vai triplicá-la"

No ano passado, Algomais entrevistou Roberto Gusmão, o presidente do Complexo de Suape que estava cheio de planos e enfrentando muitos desafios. Alguns foram concretizados e superados, como a Transertaneja, que será a primeira integração ferroviária do porto. Foi uma solução gerada num esforço conjunto de políticos e empresários, para o problema da Transnordestina cujas obras estavam inconclusas há anos. Mas outros obstáculos persistem, como a dificuldade em retomar a autonomia de Suape, cuja gestão hoje é federalizada. Apesar disso, o saldo tem sido positivo para o complexo portuário e industrial que teve um aumento no faturamento no ano passado de 14%, chegando a R$ 300 milhões. E as perspectivas também são promissoras com a aprovação do projeto BR do Mar que incentiva a cabotagem, a retomada das obras da refinaria e a implantação de um terminal de regaseificação, que vai permitir o aumento da concorrência no fornecimento de gás. A área industrial do complexo também promete investimentos estratégicos com a instalação de plantas de produção de hidrogênio verde. Os planos de Gusmão são ambiciosos: “Não queremos ser apenas um exportador de hidrogênio verde para combustível, queremos produzir aqui ingredientes para a atração da indústria verde no Complexo Industrial de Suape”. Confira a entrevista: O projeto da nova ferrovia ligando Piauí a Suape vai aproveitar algum trecho já construído da Transnordestina? Ela terá recursos públicos? Existia um projeto de lei no Senado, o PLS 261 (que trata de novos instrumentos de outorga para ferrovias em regime privado). Havia também uma medida provisória tratando do mesmo assunto. O Ministério da Infraestrutura, o Governo de Pernambuco e outros governos pressionaram para que o ministro Tarcísio de Freitas não aguardasse apenas a aprovação da lei. Por isso, foi feita uma medida provisória em praticamente igual teor ao do projeto de lei. Tanto o PL como a MP não limitam que os atores envolvidos possam conversar e, se for o caso, aproveitar trechos em compartilhamentos de qualquer empreendimento. O que a gente espera com o desfecho que conseguimos estabelecer — com muita ajuda do ministro da Infraestrutura, da grande mobilização que foi feita da bancada federal pernambucana e dos empresários — é que haja um entendimento que possa facilitar o tempo de execução da obra. Acontece o seguinte: o que define é a carga, não é o governo, não é o terminal. E a carga (no caso, a empresa Bemisa que construirá a ferrovia) colocou bem claro que Suape tem melhor condição de fazer esse escoamento. Achamos importante que a Transnordestina cumpra o que está no contrato que é terminar o trecho até Pecém (CE) e que tenhamos uma competição entre os portos de outras cargas envolvidas. Grande parte do trecho de Curral Novo (PI) até Salgueiro está pronto e se houver um entendimento seria interessante. Mas, de toda forma vai dar certo. Os recursos para a construção da ferrovia são 100% privados. Essa é a diferença do que é uma concessão pública e o que é uma autorização de outorga. A empresa vai construir a ferrovia independentemente da Transnordestina – que foi o que a gente batalhou sempre: sair desse imbróglio da Transnordestina. Trata-se de um projeto verticalizado da Bemisa que tem a mina de minério de ferro, a ferrovia e o terminal de minérios na Ilha de Cocaia. O ministro Tarcísio deu início ao processo de consulta pública para que a Ilha de Cocaia seja retirada da área do Porto Organizado de Suape, tornando viável a instalação de um terminal privado de minério de ferro. A ferrovia vai se chamar Transertaneja e será a primeira integração ferroviária em Suape, o que vai ser muito importante para Pernambuco, um empreendimento que promoverá uma mudança econômica, talvez maior que a instalação de Suape há 43 anos. As obras da segunda etapa da Refinaria Abreu e Lima serão retomadas. Qual o impacto disso para Suape e para o Estado? A refinaria foi projetada para processar 230 mil barris diários e só estava operando a 115 mil barris/dia. O investimento da Petrobrás é de quase US$ 1 bilhão e é extremamente importante porque dobra a movimentação de Suape e a Transertaneja vai triplicá-la, saindo de 25 milhões de toneladas por ano para 75 milhões a 80 milhões de toneladas/ano no médio a longo prazo. Então, consolidamos Suape como hub e como um dos três principais portos do Brasil. Como estão as negociações com a Qair para instalar a planta de hidrogênio verde em Suape? Temos um protocolo assinado não só com a Qair, mas também com seis outras empresas interessadas no hidrogênio verde. O Nordeste brasileiro e a Austrália são qualificados como regiões foco desse novo mercado. A Qair já tinha feito os projetos básicos para poder implantar parte da planta até 2026. Mas não queremos ser apenas um exportador de hidrogênio verde para combustível, queremos produzir aqui ingredientes para a atração da indústria verde no Complexo Industrial de Suape. A produção do hidrogênio se dá por meio da tecnologia da eletrólise da molécula de água separando o hidrogênio do oxigênio. A faísca da energia elétrica que produz a quebra da molécula pode vir do gás, originando o hidrogênio azul, ou do carvão (hidrogênio cinza). No caso do hidrogênio verde, a eletricidade pode ser originária de três fontes: solar, eólica ou hídrica, que é o que temos aqui no Nordeste, principalmente solar e eólica. O processo de eletrólise existe há mais de 80 anos, e pode produzir o hidrogênio, mas também o oxigênio. Temos aqui a fábrica da White Martins que produz esse gás, então poderemos ter uma oferta de oxigênio. Nós vimos a importância dele agora na pandemia. Quando ocorre a mistura do hidrogênio com o nitrogênio, tem-se a amônia. Somos importadores desse insumo, principalmente na parte de fertilizantes. Isso pode agregar valor não só à agricultura, mas também à indústria, já que a amônia é insumo na fabricação de produtos como biscoitos e lácteos. A chamada nova indústria verde, de emissão de carbono zero, é a que queremos atrair. Grande parte das empresas

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9 fotos de engenhos e cachoeiras para ter vontade de conhecer Escada

O Turismo Rural de Escada tem um conjunto de atrativos que convidam para um mergulho na história e nas cachoeiras preservadas da região. Idealizado e organizado pelo escadense Álex Antony, os passeios pelo município da Mata Sul de Pernambuco são divididos em cinco rotas temáticas, com destaque para a rota Caminhos das Águas (passeio pelas cachoeiras, bicas, corredeiras, quedas d’água e piscinas naturais) e para a Rota dos Barões (que leva os visitantes para antigos engenhos e ruínas da casas-grandes). Mais informações no Instagram @turismoescada e no telefone 81 99115-6667. As fotos abaixo foram enviadas por Álex Antony e ilustram um pouco do que o turista pode conferir na região. Cachoeria do Engenho Cachoeira Tapada Cachoeria do Engenho Matapiruma Cachoeria do Engenho Pé de Serra Engenho Frexeiras Velha Engenho Barra Engenho Canto Escuro Engenho Refresco Engenho Jundiá Engenho Limoeiro Velho

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