Arquivos Notícias - Página 147 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Consulado do Japão no Recife promove concurso de fotografia

O Consulado Geral do Japão no Recife promove o 1º Concurso de Fotografia, com o tema "Seu Japão no Nordeste". Podem concorrer fotos produzidas na região Nordeste que tenham alguma relação ou façam referência ao Japão. Os ganhadores receberão prêmios do país oriental. O período de inscrição será do dia 4 a 18 de outubro. Para participar do concurso é preciso seguir o perfil do Instagram do consulado (www.instagram.com/consuladogeraldojapao_recife), postar a foto no seu instagram com a descrição do local onde foi tirada. A imagem deve ser marcada com #concurso2021fotocjr. O Consulado do Japão pede que os concorrente deixam o seu instagram em modo público. Cada pessoa poderá concorrer com apenas uma foto por perfil e não serão aceitas fotos que tenham direitos autorais (Ex: Personagens de Mangá/Anime). O consulado poderá fazer o uso das fotos deste concurso no site ou Instagram.

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Feiras para PETs na cidade do Recife nesta semana

Duas feiras voltadas para o universo dos PETs acontecem nesta semana na cidade do Recife. Ontem (5) começou a I Love Pet, no Plaza Shopping, em Casa Forte, e amanhã (7) inaugura a Pets Bazar, no Shopping Riomar, no Pina. Em sua quarta edição, o I Love Pet tem a expertise das empresárias Daniela Rolim e Nathália Guedes com foco em cães e gatos. “Diferente de vários nichos de mercado, esse de produtos e de serviços passou longe da crise imposta pela pandemia fazendo com que os tutores investissem mais em seus animais já que todos estavam com mais tempo e, claro, atenção, em casa. Quem tinha um, quis ter outro e quem não tinha nenhum se solidarizou para adotar”, pontua Daniela. Em tempo, dados da Euromonitor International mostraram que o setor de acessórios e alimentos para pets cresceu 87% nos últimos cinco anos. Ainda de acordo com a Euromonitor Internacional, a expectativa é que até o final deste ano o Brasil deve subir um degrau e se consolidar como sexto maior mercado pet do mundo. O País já é o segundo mercado mundial de alimentos para cães (54,2 milhões em 2018, segundo o Pet Brasil) e terceiro de alimentos para pets, atrás de Estados Unidos e China. “A amenização da pandemia não deve mudar essa realidade, afinal o povo brasileiro tem um grande afeto por animais de estimação. Muitos chegam para completar o dia a dia da família reforçando os laços de amor com os solteiros, casais sem filhos ou mesmo daquelas famílias grandes que sempre têm espaço mais um”, ressalta Nathália. A feira Pets Bazar conta com entrada gratuita e terá mais de 120 expositores, além dos descontos e preços de bazar em produtos, serviços e acessórios para animais em geral. Outros destaques da feira serão ações como adoção de animais, para quem ainda não tem um pet, e vacinação gratuita para gatos e cachorros, em parceria com a Prefeitura do Recife. A feira chega num momento em que as famílias brasileiras cada vez mais adotam animais: o mercado PET nacional é o segundo maior do mundo e os números crescem ano a ano. Segundo dados da pesquisa Radar PET 2021, durante a pandemia e isolamento social a quantidade de animais presentes nos lares brasileiros aumentou mais de 30%. Isto num mercado que já vem crescendo todos os anos - para 2021 o faturamento bruto estimado do mercado é de R$ 31,8 bilhões, crescimento de 17,8% em relação a 2020: alimento completo industrializado (pet food) representa 76% da receita (R$ 24,3 bilhões); produtos veterinários (pet vet), 17% (R$ 5,3 bilhões) e produtos de higiene e bem-estar animal (pet care), 7% ou R$ 2,2 bilhões. A pesquisa também observou que houve um aumento de 31% e 28% nos gastos com medicamentos para cães e gatos, respectivamente, e 74% de aumento das compras online de remédios. De olho em todos esses dados, a organização do evento espera movimentar mais de R$ 500.000 em negócios ao longo dos próximos meses. Além dos produtos e serviços com até 70% de desconto, a organização da feira também promove ações de conteúdo, para o público que deseja aprender mais sobre o universo do evento: palestras e workshops com alunos de medicina veterinária da Uninassau serão disponibilizados gratuitamente. O evento ainda terá vacinação antirrábica, em parceria com a Prefeitura do Recife, campanha de adoção de animais, parceria com a ONG Anjinhos de 4 patas, desfiles e diversos sorteios. Entrada gratuita em todos os dias.

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Live comemora o bicentenário da vanguarda pernambucana de 1821

Hoje, a partir das 19h, a Secretaria de Cultura de Pernambuco realiza a live "Pernambuco na vanguarda da independência do Brasil: Junta Governativa de Goiana". A exibição será no canal do Youtube da Secult PE e terá como palestrantes os historiadores George Cabral e Júlia Ribeiro. A mediação será feita pelo secretário de cultura Gilberto Freyre Neto. George Cabral é integrante do Instituto Artístico Histórico e Geográfico de Pernambuco e presidente do Instituto Histórico de Olinda. Júlia Ribeiro é professora de história e integrante do projeto História ao Ar Livre. Serviço: Exibição no Canal Secult PE: https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/SecultPE Horário: 5 de outubro, às 19h Amanhã (6), também, o Instituto Histórico Arqueológico de Goiana promoverá uma Live. Será a 12ª palestra  do ciclo bicentenário das independências. Sob o título de "A correspondência dos primeiros exilados políticos de 1817", a palestra será proferida por Gonçalo Melo Mourão, associado ao IAHGP, IHGB e ao IHAGGO.

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"Urbanismo tático ajudou a reduzir sinistros com vítimas no Recife"

O Relatório Preliminar de Vítimas Fatais – Recife 2020 mostrou que entre 2015 e 2020 houve uma redução nos sinistros de trânsito de que resultaram em óbitos de 65% na capital pernambucana. Quando comparado 2019 a 2020, a redução foi de 8,5%. O número de mortos em 2020 no Recife chegou a 6,47 por 100 mil habitantes, metade da média nacional que foi de 14,25. Várias foram as ações que permitiram a boa performance, em especial as intervenções realizadas na estratégia do urbanismo tático. Nesta conversa com Cláudia Santos, o secretário de Política Urbana e Licenciamento do Recife Leonardo Bacelar detalha essa e outras ações que visam a priorizar o pedestre e o ciclista, as partes mais frágeis do trânsito. Apesar da redução de acidentes, Bacelar afirma que há um limite para o resultado dessas ações e que todos devem agir de forma responsável ao trafegar pela cidade. Ele também faz um apelo para que os moradores do Recife respondam a pesquisa origem-destino para que se possa conhecer as mudanças de hábitos provocadas pela pandemia e, assim, planejar melhor a mobilidade. O trânsito no Recife tem apresentado uma redução no número de vítimas fatais. Quais as causas dessa redução? Esse trabalho vem sendo realizado, junto com a CTTU (Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano de Recife), desde a gestão anterior e é focado na segurança viária principalmente para evitar o sinistro com vítima. Tentamos reduzir ao máximo esse tipo de sinistro, em especial os que envolvem vítimas fatais. A parte desse trabalho é mais visível nas ações de urbanismo tático, em que fazemos o mapeamento dos locais onde se tem o maior índice de acidentes e trabalhamos com resultados. Vou dar um exemplo: o binário, saindo do aeroporto. Ali, há um cruzamento onde aconteciam muitos acidentes e implantamos o urbanismo tático, colocando aquele cruzado amarelo no chão. Isso, por si só, faz com que o motorista veja a sinalização de forma mais intensa e ele, instintivamente, diminui a velocidade. Essa ação ajudou a diminuir o sinistro, principalmente com vítima. A velocidade é um fator importante na causa desses sinistros, principalmente, com óbitos. Recife já conseguiu uma grande marca. O Relatório Preliminar de Vítimas Fatais – Recife 2020 mostrou que entre 2015 e 2020 houve uma redução nesses sinistros de 65%. Quando comparado 2019 a 2020, a redução foi de 8,5%. O número de mortos em 2020 no Recife chegou a 6,47 por 100 mil habitantes, metade da média nacional que foi de 14,25. A orientação do prefeito João Campos é focar ainda mais na redução do sinistro com vítima e na mobilidade urbana. Designamos uma diretoria da CTTU para isso, que engloba ciclovias, pedestrianização (devolver o acesso às ruas aos pedestres), sempre focando no mais frágil do sistema viário que são os que andam a pé ou de bicicleta. Um dado muito interessante é o perfil de quem se acidenta: 80% são homens, pedestres (46%) e motociclistas (40%) e em idade economicamente ativa, 20 a 39 anos. Além das perdas das vidas, que é algo muito grave, quais as outras repercussões disso? Uma perda econômica para a sociedade porque são jovens economicamente ativos, e o aumento dos custos nos sistemas de saúde e previdenciário. Normalmente, quando não vêm a falecer, ficam com alguma sequela, entram no benefício, além da questão psicológica da pessoa, que deixa de estar empregada, desestabiliza a família e acaba afetando seu emocional. O senhor mencionou o urbanismo tático. Quais as vantagens que proporciona? Para fazer o urbanismo tático, primeiro verificamos os locais onde é possível fazer uma intervenção, sempre visando à melhoria do sistema viário, priorizando o pedestre e o ciclista, com foco sempre no mais frágil. Temos vários exemplos de sucesso, o último mais conhecido foi o da Rua da Palma, no bairro de São José. Conversamos com a Câmara de Diretores Lojistas sobre o projeto. Normalmente há uma restrição muito grande por parte dos comerciantes em razão da perda de vagas de estacionamento. É sempre uma luta desmistificar isso e a rua da Palma serviu de exemplo. Antes, 40% da via era dedicada ao pedestre e 60% para carros, hoje o trecho onde trabalhamos transformou-se no oposto: 60% para o pedestre e 40% para os carros. A vaga de estacionamento permaneceu, mas foi reduzida. O resultado foi tão bom que a parte da rua que não foi contemplada está pressionado para fazermos as mudanças lá também. É um bom sinal, acho que acertamos. Eles disseram que melhorou até o faturamento das lojas e houve melhoras em termos logísticos. Eles conseguem, agora, fazer carga e descarga com mais facilidade. A sensação de segurança também melhorou porque a rua fica mais ampla para o pedestre, o campo de visão dele fica maior. Os cadeirantes estão andando na rua com mais tranquilidade. Urbanismo tático tem uma grande vantagem porque a gente consegue desfazer a ação, por utilizar apenas tinta. Nós projetamos as intervenções e se a vida real mostrar que erramos, tem como voltar atrás. Mas até agora a gente não fez nenhuma reversão. A pandemia impactou a mobilidade na cidade? A gente tem um sentimento de que houve uma mudança, sim, mas para conhecer as reais mudanças que aconteceram, estamos fazendo a pesquisa de Origem-Destino. Lançamos a pesquisa na Semana da Mobilidade. Para respondê-la, basta entrar no portal da CTTU (cttu.recife.pe.gov.br) ou no aplicativo Conecta Recife. Quanto maior a quantidade de questionários respondidos, estatisticamente a pesquisa fica com a confiabilidade maior. Temos também a oportunidade de ajudar no planejamento futuro da cidade, entender como as pessoas se comportam e as questões relativas a mudanças de hábitos, de horários; muita gente saiu do transporte público e passou a usar a bicicleta. Muita gente está no home office, o trabalho que deixou de ser 100% físico. E há quem trabalhe uma parte da semana remoto, outra parte na empresa.. A pesquisa é rápida de ser respondida e agradecemos muito o apoio de quem respondê-la, porque vai nos ajudar muito a estudar e a entender melhor os hábitos pós-pandemia.

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"Vamos impedir que ocorra um prejuízo histórico ao Nordeste"

O presidente da Fundaj, Antônio Campos, se movimentou nos últimos meses para dialogar com parlamentares e evitar a aprovação do PL 1427/21, que propõe uma mudança legislativa que traria um grande risco ao acervo da instituição. A proposição do deputado Christino Áureo defendia que qualquer município, por meio de autoridade competente, poderia requerer algum ítem do acervo da Fundaj que tivesse alguma relação com a sua origem. As ações em defesa do acervo da fundação foram o tema da última capa da Revista Algomais. Publicamos hoje a íntegra da entrevista com Antônio Campos. Quais os prejuízos que a Fundaj terá caso a PL1427/21 seja aprovada? É preciso fazer um registro histórico. Em 1977, o Museu do Açúcar foi transferido para o então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais (IJNPS), atual Fundação Joaquim Nabuco. Então todo o seu patrimônio passou a fazer parte do IJNPS. Em 1979, a Fundaj foi instituída a partir da transformação do IJNPS e, na ocasião, houve a fusão do Museu de Antropologia, do Museu de Arte Popular e do Museu do Açúcar, que juntos formaram o Museu do Homem do Nordeste. Então é necessário deixar claro que caminhamos para os 44 anos cuidando muito bem de todo esse acervo e legado histórico. Há décadas, por meio do Museu do Homem do Nordeste, a Fundação é responsável por salvaguardar uma parte relevante da história do Nordeste e do Brasil. É uma instituição reconhecida por seu trabalho de preservação histórica e artística e por, a partir dessa preservação, dar segmento à nossa história. Temos a confiança de que o projeto não será aprovado, por inconsistência técnica do Projeto que pretende alterar uma Lei já revogada pela que transformou o Instituto em Fundação, ou pelo mérito do Projeto que é equivocado. Qual foi a motivação do deputado Christino Áureo ao lançar esse projeto de lei?  Estive com o deputado Christino Áureo em seu gabinete, em Brasília. Mostrou-se aberto ao diálogo. Prometeu enviar um representante para conhecer a Fundação e todo o seu acervo. O Deputado foi secretário de agricultura e essa demanda surgiu de uma base eleitoral sua ligada ao setor sucoalcoléiro que também existe no Rio de Janeiro. Importante que venha e veja como o acervo é bem preservado. Essa é uma agenda do Governo Federal ou é algo mais segmentado do deputado? Definitivamente, o objetivo do projeto de lei não é uma agenda do Governo Federal. Muito pelo contrário. A Fundaj faz parte do Governo Federal. Recebemos aqui ministros da Cidadania, do Turismo. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pasta da qual a Fundaj faz parte, é um grande aliado nosso no desenvolvimento de novos projetos. Esteve aqui recentemente, em agosto passado, reabrindo o Museu do Homem do Nordeste. Temos no Governo Federal como incentivador na continuidade do trabalho de qualidade que fazemos na defesa do legado histórico do Nordeste e do Brasil. Quais as ações que o Sr tem feito para proteger o acervo da Fundaj desse projeto de lei? Quais as possíveis soluções que a Fundaj tem planejado para evitar esse problema? Como já citado, estive em Brasília no dia 21 de setembro e me reuni com o autor do projeto, o deputado Christino Áureo, e com o relator, o deputado pernambucano Tadeu Alencar. Foi uma conversa importante, bastante produtiva, onde pude fazer uma defesa elaborada do trabalho da Fundaj. Tadeu Alencar já vem se pronunciando sobre o assunto e afirmando que, enquanto relator, vai se posicionar pela rejeição do projeto. Ele compreende que se trata de um retrocesso e um verdadeiro ataque à memória do Nordeste e do Brasil. Assim que retornei de Brasília, realizamos na Fundação uma reunião do nosso Conselho Diretor, reafirmando a nossa posição por meio da aprovação de uma nota técnica contra o Projeto de Lei 1427/21. Enviamos nota técnica sobre o Projeto de Lei a todos os deputados da Comissão de Cultura do Congresso. O risco do projeto de lei ser aprovado é alto ou o Sr. acredita que a articulação em curso conseguirá evitar? Diante de toda a mobilização que está havendo, estou extremamente confiante que vamos impedir que ocorra esse prejuízo histórico ao Nordeste. É preciso ressaltar que esse projeto não geraria apenas um prejuízo à Fundação Joaquim Nabuco e ao Museu do Homem do Nordeste, mas sim aos registros históricos de uma região e, claro, do Brasil. A história nordestina alicerça a história brasileira, desmontar o acervo da Fundaj, mesmo que seja com a retirada de uma única peça, mas fere um princípio e significa um ato no sentido de desmontar a história de um País. Portanto, tenho convicção de que esse retrocesso não terá continuidade. Como a Fundaj trabalhou nesse período de pandemia? E quais os planos ou ações de retomada neste semestre? A Fundaj respeitou todos os protocolos sanitários estabelecidos e, sempre dentro das regras vigentes em cada momento, atuou com muito foco para seguir sua missão de disseminação de conhecimentos. Desde o início da pandemia, por meio de atividades realizadas remotamente, demos continuidade aos nossos projetos, com adaptações, claro, mas sem qualquer prejuízo à sociedade. A partir de agosto, seguindo o cronograma do Poder Público, começamos a reabertura dos nossos equipamentos, entre eles a Pinacoteca, o Museu do Homem do Nordeste e a Cinemateca Pernambucana, devolvendo à população a possibilidade de voltar a usufruir da Fundaj presencialmente. Com o avanço da vacinação e, consequentemente, dos protocolos sanitários, creio que estaremos cada vez mais perto da realidade pós-pandemia, mas, claro, com a manutenção de todos os cuidados aos nossos servidores, prestadores de serviço, estagiários e ao nosso público.

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Em formato híbrido, começa hoje a 13ª Bienal PE

A XIII edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, o maior evento literário do Nordeste, começa hoje (1º) e segue até o dia 12 de outubro, no Centro de Convenções, localizado em Olinda. Entre os convidados já anunciados, com participação presencial ou virtual, nomes como Mia Couto, André Dahmer, Christian Dunker, Ronaldo Correia de Brito, Heloisa Starling, Kleber Mendonça Filho, Jesse de Souza, Fabrício Carpinejar, Sri Prem Baba, Claudia Costin e Clarice Freire. Ao longo de 12 dias a Bienal PE promoverá aproximadamente 120 horas de programação, com atividades diversas. Estão previstas 20 oficinas presenciais, mais de 60 lançamentos literários, 50 palestras presenciais e outras 30 virtuais, apresentações artísticas e muito mais, totalizando 220 atividades (presenciais e virtuais). Além disso, na feira, o público poderá conferir mais de 320 estandes distribuídos em 9 mil m² do pavilhão interno do Cecon, uma área maior do que a da última edição. A previsão é movimentar mais de R$ 12 milhões em negócios durante os 12 dias de atividades ininterruptas. E há mais nomes confirmados na programação. São eles: Itamar Vieira Junior, Lourival Holanda, Silviano Santiago, Zoara Failla, Lucia Santaella, Renan Quianalha, Josélia Aguiar, Rodrigo Casarin, Rogério Pereira, Mariana Enriquez, Lavínia Rocha, Breno Perrucho, Cida Pedrosa e Marcelo Batalha. A participação de 89 livrarias e editoras também foi anunciada. Rogério Robalinho, produtor da Bienal PE ao lado de Guilherme Robalinho e Sidney Nicéas, adianta que a expectativa de público desta edição é de 350 mil pessoas, com 150 mil participando do evento de forma presencial e mais 200 mil acompanhando a programação remotamente, através da plataforma digital e-Bienal (www.ebienal.com). A curadoria do evento é assinada pelo jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani. Como de costume, duas grandes personalidades serão homenageadas pela Bienal PE. Uma delas é o educador pernambucano Paulo Freire (in memoriam), que em 2021 completaria 100 anos de idade, e a poetisa sertaneja Cida Pedrosa, vencedora do Prêmio Jabuti de Livro em 2020, na categoria Poesia. Edson Nery da Fonseca é homenageado da Fundaj na Bienal do Livro de Pernambuco Em vida, o bibliotecário e escritor Edson Nery da Fonseca (1921—2014) foi um dos mais notáveis conhecedores de histórias. Muitas lidas ou partilhadas dentro dos círculos distintos que frequentou. E boa parte vivida. Considerado o papa da biblioteconomia no Brasil, o pernambucano do Recife teve papel imprescindível na criação dos primeiros cursos universitários da especialidade, colaborou com a modernização das bibliotecas no Século XX, sempre ao lado de grandes nomes. Na 13ª Bienal do Livro de Pernambuco, Nery da Fonseca é homenageado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A abertura oficial do estande da Fundaj será no sábado (2), às 17h. Na ocasião, a Orquestra dos Meninos de São Caetano entoará músicas em celebração ao homenageado, o qual tinha grande apreço por músicas eruditas e músicas pernambucanas. Ao todo, serão apresentadas 17 canções, entre elas a composição “No Jardim de um Mosteiro”, de Albert Ketèlbey e “Suíte Nordestina”, de José Ursicino da Silva. “Nery da Fonseca está entre os grandes nomes que marcam a história desta Fundação. Nos Anos 1980, exerceu funções de prestígio e importância à sua altura, como superintendente do Instituto de Documentação, como coordenador de Assuntos Internacionais e como assessor da presidência desta Casa”, recorda o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “A homenagem antecipa o centenário de nascimento do escritor, a completar-se em dezembro deste ano. Livros dele, sobre ele e filmes começam a chamar a atenção para a importância de sua obra”, completa o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), Mario Helio. Na profissão pela qual é reconhecido até os dias atuais, o pernambucano registra marcos como a criação da Biblioteca Central, da Universidade de Brasília (UnB), onde formatou também o curso de Biblioteconomia. Colaboradora do Programa Memória do Mundo, da Unesco, a socióloga Gilda Verri lembra que foi convidada para cursar o mestrado na UnB por sugestão de Nery. “A partir do convívio com ele minha admiração por seu trabalho com bibliografia (disciplina de Ciência da Informação) cresceu. Ele trouxe para o país questões bibliográficas no campo das Ciências e das Humanidades”, destaca Verri, que também é formada em Biblioteconomia. No Distrito Federal, Nery da Fonseca tem sua assinatura também no acervo da biblioteca do Palácio da Alvorada. O projeto foi confiado a Antônio Houaiss e Francisco de Assis Barbosa, mas coube a ele a compra, tombamento e catalogação dos exemplares. Na cidade natal Recife, ele fundou o primeiro curso de Biblioteconomia do Nordeste e reformou as bibliotecas da Faculdade de Direito e da Escola de Engenharia. Autor de “Introdução à Biblioteconomia” (Briquet de Lemos, 2007), o bibliotecário foi um forte defensor da informatização dos acervos, ainda que muitos colegas o criticassem por acreditar que a modernização acabaria com o valor do livro. Em “Literatura e Vida Literária: diário de confissões”, o crítico literário Álvaro Lins sublinhou: “Edson Nery da Fonseca, então jovem escritor, tornou-se a nossa maior competência e autoridade em biblioteconomia e bibliografia, presentemente, em sentido nacional e internacional”. No curso da história, assistiria nos bastidores as mudanças do Brasil. Foi professor sob a reitoria do intelectual baiano Anísio Teixeira, na UnB. Recebeu do próprio antropólogo Darcy Ribeiro, quando então ministro da Educação de João Goulart, o convite para montar a Biblioteca Central. Em Brasília, Edson foi também assessor do então presidente José Sarney. Dentre os seus orgulhos, estava o título de maior especialista da obra do sociólogo e escritor Gilberto Freyre. Nery da Fonseca foi também amigo pessoal do autor de “Casa Grande & Senzala” e idealizador da Fundaj. Pela Editora Massangana, da Casa, ele lançou os títulos “Um livro completa meio século” (1983), um ensaio sobre o maior clássico freyriano, e “Em torno de Gilberto Freyre” (2007), publicado 20 anos após a morte do mestre de Apipucos. Ao todo, dedicou 135 ensaios à obra de Gilberto Freyre. Mas também foi amigo de Manuel Bandeira, cujos versos ele sabia de cor e salteado. Era dado a “falar” seus versos. Detestava o termo “recitar”.

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Senac oferta 60 vagas em cursos gratuitos na área de Tecnologia

O segmento de Tecnologia da Informação (TI) é uma das áreas que mais requisita profissionais no estado de Pernambuco. De acordo com dados divulgados pelo Porto Digital, o déficit de mão de obra, até dezembro do ano passado, era de 3 mil profissionais no polo tecnológico. Atento ao cenário, o Senac Pernambuco lançou edital com 60 vagas para cursos de qualificação e aperfeiçoamento na área de Tecnologia via Programa Senac de Gratuidade (PSG). Entre as oportunidades, estão Administrador de Redes, Administrador de Banco de Dados, Business Intelligence com Excel e Programador de Sistemas. Os três primeiros cursos são para o Recife, enquanto o último acontece na unidade do Paulista. Para concorrer a uma das vagas, os alunos deverão comprovar que se encaixam nos pré-requisitos do PSG. Entre eles, estão o de ter renda familiar per capita (por pessoa) de até dois salários mínimos. Também é necessário atender aos pré-requisitos do curso escolhido, que podem ser consultados no edital. Após a divulgação dos resultados, as aulas terão início durante o mês de outubro e duração aproximada de dois meses a três meses, de acordo com a opção selecionada. Os cursos terão carga-horária que varia entre 44h e 200h. Todas as turmas acontecem presencialmente, com protocolos de distanciamento e biossegurança, em observância aos decretos estaduais de combate à pandemia. Calendário – As inscrições já começam e seguem até o próximo domingo (3). O resultado dos aprovados será divulgado na segunda-feira (4), e as matrículas poderão ser realizadas na própria segunda (4) e na terça (5), na Central de Atendimento Senac (CAS), na Avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, das 8h às 20h, para os cursos do Recife, e na unidade do Senac em Paulista, localizada na Av. Prefeito Severino Cunha Primo, 30, Jardim Paulista, para o curso disponível para o município. Inscrições e informações – As inscrições para a oferta podem ser realizadas no site do Senac Pernambuco, pelo endereço www.pe.senac.br/psg, pela aba “Consulta de Vagas”. Mais informações sobre a seleção podem ser obtidas pelos telefones 0800.081.1688, 3413.6728/6729/6730 ou pelo edital. Serviço: Programa Senac de Gratuidade (PSG) | Edital 2021.14 Calendário: - Inscrições: 29 de setembro a 3 de outubro - Divulgação dos aprovados: 4 de outubro - Matrículas: 4 e 5 de outubro Inscrições: www.pe.senac.br/psg - Aba “Consulta de Vagas” Locais de matrícula: - Recife: Central de Atendimento Senac (CAS), na Avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, das 8h às 20h; - Paulista: Av. Prefeito Severino Cunha Primo, 30, Jardim Paulista; Informações: telefones 0800.081.1688, 3413.6728/6729/6730 ou pelo edital; Lista de cursos disponíveis na oferta: Administrador de Redes – Recife – 200h Período: de 7 de outubro a 21 de dezembro Horário: de segunda a sexta, das 13h às 17h Administrador de Banco de Dados – Recife – 200h Período: de 7 de outubro a 22 de dezembro Horário: de segunda a sexta, das 13h às 17h Business Intelligence com Excel – Recife – 44h Período: de 25 de outubro a 19 de novembro Horário: segundas, quartas e sextas, das 8h às 12h Programador de Sistemas – Paulista – 200h Período: de 20 de outubro a 13 de janeiro Horário: de segunda a sexta, das 18h às 22h

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Na era da informação, o cidadão não consegue acompanhar a política

*Por Amanda Ribeiro, especial para Algomais Como acompanhar a política? Após eleger os governantes, os cidadãos se deparam com notícias que entristecem, desde os grandes escândalos como o Mensalão e as descobertas da Lava Jato, até gestos que nem sempre ganham tantos holofotes, como deslocamentos da Câmara para destinos turísticos que, em um ano, custaram R$ 3,9 milhões. Periodicamente os brasileiros descobrem gastos exagerados e atitudes aparentemente duvidosas vindas de políticos e não conseguem acompanhar o que de fato ocorreu após o vazamento do escândalo. A fiscalização política e a participação cidadã nos acontecimentos do País são determinantes para a democracia. Na realidade, são importantes diagnósticos sobre a situação democrática da sociedade. Quando o cidadão não tem acesso às informações corretas, não pode exercer o seu direito de voto com plena consciência. Em meio ao cenário de notícias falsas e muitas informações advindas de variadas fontes, como acompanhar o político e entender se as ações que ele toma de fato estão coesas com as promessas do período pré-eleitoral? A grande problemática das Fake News afeta a democracia O fenômeno específico das notícias falsas ou Fake News é mais debatido atualmente no mundo inteiro por abranger uma quantidade de conteúdos noticiosos falsos disseminados em larga escala, normalmente em plataformas digitais. Apesar da própria desinformação ou intencional disseminação de boatos serem ações antigas historicamente, como refere Ivan Moraes (vereador do Recife pelo PSOL) em entrevista, o fenômeno tem tomado cada vez maior atenção no Brasil. “Notícias falsas nunca foram novidade na história da humanidade. Há 'boatos' clássicos que fizeram história inclusive na mídia tradicional (...) A diferença agora é que, com a multiplicação das mídias sociais e a facilidade de fazer com que mentiras possam ser contadas em plataformas que se assemelham muito a notícias verídicas - some isso com nossa lacuna histórica de educação para a mídia - o resultado pode ser desastroso. Como está sendo”, afirmou o vereador. Recentemente, inclusive, foi instaurada em território brasileiro a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News para investigar a intensa propagação de notícias falsas durante as eleições de 2018. Posteriormente, em 2020, a CPMI das Fake News passou a focar também nas questões da pandemia, de forma que, em agosto deste ano, a CPI da Pandemia passará a ter a colaboração da CPMI das Fake News para investigar uma possível rede de disseminação de desinformação sobre a COVID-19, como a deslegitimação da eficácia das vacinas e a alegação da existência de “tratamentos precoces”. Ivan Moraes informa que, no seu mandato, as Fake News são mais sentidas no Whatsapp, dificultando a retificação da mensagem e facilitando a grande disseminação da notícia falsa. O vereador acrescenta que as Fake News atrapalham o seu trabalho e a situação se tornou “mais difícil ainda” em período de pandemia. “É lamentável que isso muitas vezes nos obrigue a utilizar nosso tempo de trabalho para dar conta de retificar mentiras que se multiplicam numa velocidade muito grande. No ano passado, por exemplo, houve uma votação na Câmara Municipal sobre a criação de uma comissão para fazer o mesmo que duas outras comissões que já existiam faziam. Votei contra, como a maioria, e a comissão não foi criada. Por conta disso, foram espalhados “cards” dizendo que nós havíamos votado “contra a fiscalização da prefeitura”, o que é uma mentira escandalosa que nós tivemos que responder por muitos meses, porque ela foi muito “requentada” até o período eleitoral”, relatou Ivan Moraes. Esse não é um problema só do Brasil, mas de abrangência mundial, como esclarece o deputado da Assembleia da República portuguesa Luís Monteiro, do partido Bloco de Esquerda. Em entrevista, o político afirma que tem existido “uma pressão cada vez maior e progressiva daquilo que é a necessidade do espaço político e do espaço da sociedade civil em combater a produção de Fake News”. E cita situações vividas pelo próprio partido: “O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, por várias vezes, precisou desmentir principalmente notícias difamatórias em relação a nós: ou que éramos consumidores de drogas, ou que tínhamos patrimônios imobiliários e na verdade não tínhamos. Muitas das vezes não vêm dos órgãos de comunicação tradicionais, mas eles acabam por reproduzir essas notícias falsas. Portanto já houve, em alguns momentos, a necessidade de nós não só combatermos notícias que apareciam em páginas de Facebook ou páginas que se passam por órgãos de comunicação social - e isso já aconteceu várias vezes - como também tivemos que desmentir alguns órgãos de comunicação creditados.” Mesmo paralelamente, Ivan Moraes e Luís Monteiro concordam que há uma crise na confiança da população nos meios tradicionais de mídia. Também é perceptível que o cenário português e brasileiro apresentam outra semelhança: a dificuldade de fazer chegar as informações sobre o que em Portugal chama-se autarquias locais e no Brasil nomeia-se governos municipais. Ambos apontam para a mesma causa aparente: Ivan Moraes afirma que “a cobertura jornalística em particular sobre o legislativo municipal é fraquíssima” e Luís Monteiro diz, em síntese, que “a própria fiscalização democrática do ponto de vista noticioso e informativo é muito menor sobre o poder local” em comparação ao governo central. Como driblar as Fake News e conseguir entender o cenário político? Embora a tecnologia seja a principal ferramenta para a disseminação de Fake News, também é uma grande ferramenta para que o cidadão consiga acompanhar o que está acontecendo na política brasileira e mundial. A utilização das redes sociais para o acompanhamento do político A relação entre as redes sociais e a política de compartilhamento precisa estar mais equilibrada com o próprio funcionamento do Estado. Ivan Moraes sugere ao cidadão “procurar acompanhar diretamente a ação de quem a gente elege, seja pelas redes oficiais das Câmaras, seja pelas redes sociais dos mandatos”. Luís Monteiro confirma que, apesar de não querer fazer das redes sociais “o alfa e o ômega” do seu trabalho, “as redes sociais são uma interface importante de dar a conhecer as propostas do partido, de dar a conhecer o trabalho desenvolvido na Assembleia da República e

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Estudantes pernambucanas da rede pública são destaque em programa internacional

Duas alunas que até 2020 estavam na Escola Municipal Olindina Monteiro de Oliveira França, da rede municipal do Recife,  e hoje são estudantes da rede estadual em Pernambuco foram destaque no programa “Jóvenes Promesas Menores de 30 Internacional”, que é organizado pelo Colégio de Pós-graduados em Administração da Republica Mexicana. O objetivo dessa iniciativa é conceder reconhecimentos no sentido de divulgar, incentivar e auxiliar no desenvolvimento de jovens promissores em todas as áreas da ciência. Entre as representantes brasileiras estavam Vitorya Rebeca Edyvam Cavalcanti e Ana Grazielly Da Silva. Além das brasileiras, participaram do programa estudantes da Colombia, Panamá, Peru, Porto Rico e Paraguai. As estudantes foram reconhecidas por pesquisas realizadas na escola e que continuaram mesmo durante o difícil período da pandemia. "Participar de evento como esse é surreal. A gente batalha pensando grande e quando acontece não conseguimos acreditar. Estou muito feliz, nunca imaginei chegar tão longe e ainda mais sendo aluna de rede pública. É muito importante para todos nós, só consigo agradecer a Deus por ter nos ajudado a chegar onde chegamos, sou muito grata ao meu professor Edson Gomes por ter insistido no nosso projeto e todo apoio dos familiares e amigos da escola. Fico muito feliz por isso. Ser reconhecida pelo Jóvenes Promesas é surreal para qualquer aluno e eu sou um deles", afirma Vitorya, de 15 anos, atualmente no Ginásio Pernambucano. Quem também celebrou o reconhecimento foi Ana Grazielly Da Silva, 18 anos. "O Jovens Promessas me ensinou que é super importante acreditar no que sou capaz de conquistar, pois não levo comigo apenas o fato de ser uma jovem sonhadora, mas uma jovem negra, lésbica e sonhadora, o que para muitos é difícil de ver essa realidade. Viver em um mundo onde a mulheres só tem o direito de pilotar o fogão é complicado. Até aqui a caminhada foi tensa. Ainda não cheguei onde quero chegar de fato com esse projeto. Quero ganhar o mundo e mostrar que cada palavra maldosa direcionada a mim e meus companheiros nos fortaleceu e deu mais força para não perdermos o foco!", afirmou. Ela atualmente estuda na Escola Pedro Celso, em Beberibe. Para dar continuidade às suas pesquisas. as alunas receberam apoio também do Instituto Ailton Santos, no bairro de Beberibe, que as convidou para serem monitoras de alunos do 6º ao 9º ano, também com o professor Edson Gomes. De acordo com o presidente da COLPARMEX, o professor Francisco Moyado, o processo de seleção é realizado com base em parâmetros de classe mundial e com processos transparentes até chegar aos estudantes homenageados. "Tudo isso consolida o caráter de classe mundial deste programa". . . LEIA TAMBÉM Alunos da rede municipal desenvolvem projetos inovadores

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Promulgada emenda constitucional da reforma eleitoral

Da Agência Senado O Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 111, de 2021, que traz mudanças nas regras eleitorais. As alterações aprovadas pelos parlamentares têm origem na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 28/2021. Essas mudanças precisavam ser promulgadas até 2 de outubro para ter validade nas eleições de 2022. De acordo com a emenda, os votos dados a mulheres e pessoas negras serão contados em dobro para efeito da distribuição dos recursos dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022 a 2030. O texto traz ainda a mudança do dia da posse do presidente da República (para 5 de janeiro) e dos governadores (para 6 de janeiro). Atualmente as posses do presidente e dos governadores ocorrem no dia 1º de janeiro. Essa regra só valerá a partir de janeiro de 2027. A emenda também constitucionaliza a fidelidade partidária: deputados federais, estaduais e distritais e vereadores que saírem do partido pelo qual tenham sido eleitos só não perderão o mandato se a legenda concordar com a saída. Outra mudança se refere à incorporação de partidos: a legenda que incorpora outras siglas não será responsabilizada pelas punições aplicadas aos órgãos partidários regionais e municipais incorporados e aos antigos dirigentes do partido incorporado, inclusive as relativas à prestação de contas. Além disso, a emenda determina a realização de consultas populares sobre questões locais junto com as eleições municipais. Essas consultas terão que ser aprovadas pelas câmaras municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral em até 90 dias antes da data das eleições. As manifestações dos candidatos sobre essas questões não poderão ser exibidas durante a propaganda gratuita no rádio e na televisão. Princípio democrático Durante a cerimônia de assinatura da emenda, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse esperar que a nova regra constitucional estimule a participação de populações minoritárias e afaste o risco das chamadas candidaturas laranjas. — As candidaturas das mulheres com a segurança da contagem em dobro para fins de fundo eleitoral e fundo partidário será fundamental para a ampliação dos espaços de poder da mulher brasileira — avaliou. O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, acrescentou que a reforma política contida na emenda é “enxuta”, mas efetiva. — Seus preceitos contribuem para o equilíbrio da atividade política brasileira, com efetivação de princípios tão relevantes para o Estado de Direito como a isonomia e o princípio democrático. Aproximamo-nos desse modo, em nosso entendimento, de uma representação política mais justa e equilibrada — declarou. A PEC que deu origem a essa emenda constitucional foi aprovada na Câmara dos Deputados em agosto (na forma da PEC 125/2011). Em 22 de setembro, o texto foi aprovado pelo Senado (na forma da PEC 28/2021), com 70 votos favoráveis e 3 contrários na votação em primeiro turno, e 66 favoráveis e 3 contrários na votação em segundo turno. Várias mudanças feitas na PEC pelos deputados federais acabaram sendo rejeitadas no Senado, como a volta das coligações partidárias.

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