Arquivos Notícias - Página 157 De 679 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Notícias

Tour rural do engenho Sanhaçu é opção para férias de julho

O Engenho Sanhaçu, na Zona Rural de Chã Grande, município distante 15 km de Gravatá, no interior de Pernambuco, ampliou os dias de visitação neste período das férias de julho. A programação especial, que oferece tour rural, é voltada para toda família. No espaço, o visitante passa a conhecer a produção dos produtos orgânicos do grupo como cachaça, açúcar mascavo, rapadura e mel de engenho. O local dispõe de atrativos para o público infantil como balanços na área de proteção ambiental e amarelinha, uma das brincadeiras mais preferidas pelos pequenos. Quando se fala em doce, impossível não ter semelhança com as crianças, durante o passeio elas podem degustar rapadura e mel de engenho, por exemplo. Além dessas mesmas degustações, o público adulto pode degustar outros produtos. “A sanhaçu conta também com espaço pet friendly, onde crianças podem trazer seus pets e desfrutar de toda área rural, pois afinal os bichos adoram”, adianta Elk Barreto, diretora do grupo. Diante das restrições causadas pela pandemia, Elk reforça a importância do distanciamento social. “Para a visitação é necessário que os visitantes utilizem máscaras e respeitem as medidas de segurança estabelecidas pelas organizações sanitárias de saúde”, acrescenta. A rota, que já faz parte do turismo rural de Pernambuco, inclui tour rural e pedagógico, onde além de conhecer todas as etapas de fabricação dos produtos do Engenho, o visitante volta para casa com a degustação da Sanhaçu na lojinha, que dispõe mais de 30 produtos da marca com preço de fábrica. Para mais informações, agendamentos e dúvidas, a Sanhaçu atende pelo telefone: (81) 9 9226.6474. Criança de até 10 anos não paga. A adesão aos adultos é de R$17,00.

Tour rural do engenho Sanhaçu é opção para férias de julho Read More »

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) pode punir empresas e órgãos públicos a partir de agosto

A Lei Geral de Proteção de Dados pessoais (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018) foi aprovada em 2018 e entrou em vigor 2020, porém, sem penalizações. Depois de ser adiada três vezes, a expectativa agora é que elas aconteçam em agosto deste ano. Entre as punições previstas, a que mais preocupa empresas é a aplicação de multas, que podem chegar a R$ 50 milhões. A Lei, que representa uma inovação na área de tratamento de dados, funciona como um seguro, já que protegem a maneira como instituições coletam, armazenam e disponibilizam as informações de usuários. Sua importância é clara para a integridade e segurança dos conteúdos. “As punições podem ser de diversas formas, como simples advertência, multas diárias ou multas sobre o faturamento, com o valor máximo de 50 milhões de reais. Além disso a empresa pode ser suspensa de utilizar dados pessoais, que pode gerar até a pausa de funcionamento. A Agência Nacional de Dados pode tornar público esse descumprimento, que pode gerar um grande dano para o estabelecimento”, explicou a advogada especialista em LGPD Daniela Vasconcelos. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que será responsável pela fiscalização e aplicação de sanções, tem como alvos principais os bancos, e-commerces e empresas de telefonia, já que eles têm os maiores bancos de dados e precisam da segurança adequada. Empresas menores, porém, devem ficar atentas, seguindo o processo à risca. Com o mundo em constante tecnologia e a ameaça de exposição frequente, o ideal é que a lei seja cumprida devidamente. “A LGPD não é exclusiva para empresas. Todo profissional que exerça atividade com intuito de aferir vantagem financeira, ou seja, atividade comercial, deve se enquadrar à LGPD”, acrescentou o advogado especialista em LGPD Gabriel Vasconcelos. O cidadão que se sentir lesionado, porém, poderá entrar na justiça com ações, levando à formalização de possíveis processos. Essas instituições públicas também têm grandes riscos em relação ao vazamento de dados. “O princípio básico da LGPD é a transparência, as empresas precisam mostrar o que fazem com os dados dos clientes. Não se trata apenas de dados de internet, mas os dados colhidos presencialmente, tudo isso é protegido pela lei. Exemplo: quando vamos a uma farmácia, sempre solicitam um cadastro, com várias informações pessoais. Se a empresa não demonstrar ao cliente o que fará com esses dados, ela estará descumprindo a Lei. Se a empresa utilizar o dado sem autorização do cliente, ela pode ser penalizada”, acrescentou Gabriel. Com a maior proteção e segurança em compras online, contas em bancos, redes sociais e inscrições, a LGPD ajuda diferentes setores e serviços, e a esperança é de que as falhas de sistemas sejam corrigidos, além das aplicações de multas e o benefício do cidadão.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) pode punir empresas e órgãos públicos a partir de agosto Read More »

Pernambucano será técnico do Brasil em Tóquio

Íntimo do atletismo desde os seus 16 anos, quando era atleta e participava de competições estaduais e regionais, o pernambucano Ismael Marques, que tem em sua bagagem mais de 21 anos no esporte, foi convocado para ser treinador da Seleção Brasileira de Paratletismo nas Paralimpíadas de Tóquio, que tem início em 24 de agosto. Embora hoje tenha sido chamado para Tóquio, essa não é a primeira experiência internacional de Ismael. Ele já participou dos Jogos Parapanamericanos de Lima, em 2019, como técnico da Seleção Brasileira. Tendo passado pelas funções de atleta, apoio técnico, em 2001, e estagiário no NEFD, da UFPE (Núcleo de Educação Física e Desportos - Universidade Federal de Pernambuco), Marques mudou de lado em relação à modalidade e resolveu não ser mais atleta. Há 6 anos virou treinador após se formar noUniFBV, na época FBV, em Educação Física. E foi logo após se formar, em 2014, que Ismael começou a treinar uma paratleta que foi campeã brasileira no primeiro ano de parceria e bronze nos 100 metros rasos no mundial do Catar. Dois anos depois, em 2016, ela participou da sua primeira paralimpíada, no Rio 2016. “Nesse período, a Ana Claudia Silva bateu diversos recordes nas Américas e hoje se mantém entre as duas melhores do mundo, revezando entre primeiro e segundo lugar. Ismael carrega vários anos sendo treinador de campeões em disputas do Norte e Nordeste. O NEFD, núcleo onde Marques iniciou sua carreira e é treinador, está entre os cinco melhores clubes do Brasil e conta com treinamento de PCD (Pessoas com Deficiência). “O projeto paratleta da UFPE atende a comunidade estudantil e seus arredores oferecendo várias modalidades esportivas adaptadas desde 2002”, comenta. O treinador cita como destaque dos jogos um atletas com destaque especial: é o mais rápido do mundo no paratletismo. “O destaque paralímpico da seleção brasileira é o Petrucio Ferreira, da Paraíba. Ele vem como destaque para arrebentar e quebrar recordes”, comemora. No dia 5 de setembro conheceremos todos os medalhistas da competição. Ismael Marques está confiante em relação aos atletas. “Estamos na expectativa para trazer muitas medalhas e bater recordes de boas colocações. Temos a certeza que daremos nosso melhor”, termina.

Pernambucano será técnico do Brasil em Tóquio Read More »

Fernando de Noronha é o primeiro lugar em Pernambuco a vacinar 100% dos adultos

Do Governo de Pernambuco Terá início hoje (14) uma nova fase do estudo “Incidência e Prevalência da COVID-19 no arquipélago de Fernando de Noronha”. A nova etapa visa avaliar a imunidade humoral (anticorpos ) e celular ( linfócitos ) de defesa do organismo contra a Covid-19. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento imunológico dos moradores após a vacinação em massa. Noronha foi o primeiro lugar em Pernambuco a vacinar 100% das pessoas acima de 18 anos com a primeira dose. Essa nova etapa da pesquisa no arquipélago foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde. Para Guilherme Rocha, administrador da ilha, a realização desse tipo de estudo em Noronha é uma forma de garantir que tanto a população quanto os turistas que visitam Noronha tenham mais tranquilidade, sabendo que estão em um local onde a doença está controlada. “Desde o início da pandemia, com todas as medidas que tomamos de prevenção para combater o coronavírus, a nossa preocupação sempre foi com a saúde e a vida das pessoas. Agora, depois de conseguir vacinar toda a população, continuamos com o mesmo pensamento de proteção ao ilhéu e também aos turistas, porque a pandemia ainda não acabou. O estudo além de proporcionar respostas científicas importantes nos possibilitará novas perspectivas para o acompanhamento das atividades turísticas, o funcionamento das atividades econômicas e para o dia a dia dos noronhenses, além de sermos exemplos para outros lugares que estão no combate à pandemia”. O exame será através de coleta de sangue com análise do IgG por sorologia (de sangue) com medição quantitativa dos anticorpos contra o domínio de ligação ao receptor ( RBD) da proteína spike do SARS-COV-2. Este estudo, com toda população vacinada, irá acontecer em três etapas. A primeira se inicia nesta quarta. A segunda coleta ocorrerá em setembro, 28 dias após a segunda dose da vacina. A última vai ser em fevereiro de 2022, seis meses após a segunda dose. “É uma população que nós chamamos de comunidade fechada e a única ilha oceânica brasileira, mas que também tem um nível de exposição alto por conta da sua principal atividade econômica que é o turismo, contando sempre com pessoas de várias partes do país e do mundo. Então esse novo estudo é uma oportunidade ímpar para podermos avaliar o impacto dessa vacinação em massa do ponto de vista da imunologia humoral e celular. Será importante para sabermos se houve algum caso de adoecimento (casos graves ou leves) ou não, mesmo após a vacina, e comparar com os níveis e os índices da presença dos anticorpos e da imunidade nas pessoas”, diz Mozart Sales, especialista da Secretaria Estadual de Saúde e coordenador do Termo de Cooperação entre a Secretaria e a Organização Pan-Americana da Saúde. Mozart reforça que os testes dessa nova fase serão ainda mais completos, porque vão incorporar também a imunidade celular . “A partir desse acompanhamento casado entre imunologia e epidemiologia populacional será possível ter com mais precisão a verificação do adoecimento por Covid mesmo depois da aplicação da vacina e as condições em que isso se deu , percebendo se os anticorpos caem ou não ao longo do tempo e com isso tentarmos entender o que deve ser feito do ponto de vista da prevenção ao risco de adoecimento em pessoas vacinadas. Podemos dar respostas para o Brasil e o mundo acerca do comportamento da Covid e quais as medidas sanitárias que têm que ser adotadas. Talvez entrar no debate sobre a questão da terceira dose ou dose de reforço da vacina, qual o momento e mesmo se será necessária. Esse estudo em Noronha é muito importante para a tomada de decisão da gestão de saúde em Pernambuco e em todo o país. Agradecemos o compromisso do IMIP , OPAS , Secretaria de saúde de Pernambuco e administração da Ilha de Fernando de Noronha em criar as condições para a realização da pesquisa e a sensibilidade da CONEP em realizar a análise e aprovação.” Fernando Magalhães, superintendente de Saúde da ilha, diz que além de ser um tipo de teste moderno e de difícil acesso em laboratórios particulares, por conta justamente da medição da imunidade humoral e celular, vai garantir a possibilidade da população noronhense verificar o atendimento do protocolo de entrada com o teste de IgG. “A participação da população no estudo é importantíssima. Como vão ser três fases, esse período de extensão vai dar praticamente essa comprovação sobre a titulação do IgG para a população até meados de março do próximo ano, evitando que toda vez que o morador saia para o continente, tenha que fazer o teste RT-PCR. O nosso protocolo vai passar por algumas alterações de entrada na ilha. Mas, para quem tem o IgG, vai permanecer a mesma coisa”, destaca o superintendente. O material colhido em Noronha será enviado para processamento na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), no Recife. Os kits para a realização dos testes foram disponibilizados pela Fiocruz e estão aguardando apenas a coleta do sangue da população para a pesquisa começar a ser, de fato, realizada. Para fazer parte do estudo, o morador acima de 18 anos deve comparecer ao hospital de campanha do arquipélago, localizado no Bairro da Floresta Velha (ao lado da Escola Arquipélago), fazer o cadastro e, em seguida, a coleta do sangue. O atendimento, que vai durar dez dias, será das 9h às 12h e 14h às 17h, durante a semana, e das 8h às 14h no sábado. Os novecentos participantes do estudo epidemiológico realizado ao longo de 2020, que encerrou em maio passado, vão continuar também nesta nova pesquisa. Terá início nesta quarta-feira (14) uma nova fase do estudo “Incidência e Prevalência da COVID-19 no arquipélago de Fernando de Noronha”. A nova etapa visa avaliar a imunidade humoral (anticorpos ) e celular ( linfócitos ) de defesa do organismo contra a Covid-19. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento imunológico dos moradores após a vacinação em massa. Noronha foi o primeiro lugar em Pernambuco a

Fernando de Noronha é o primeiro lugar em Pernambuco a vacinar 100% dos adultos Read More »

Parque Estadual de Dois Irmãos começa a receber novos animais

O Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, anunciou que está com novos moradores no zoológico. A instituição conservacionista, administrada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas/PE), recebeu oito répteis, sendo duas Iguanas e seis serpentes. Os animais – nativos dos biomas Mata Atlântica e Caatinga – vieram do Projeto Selva Viva, em São Paulo, e passam por período de quarentena. Segundo o secretário de Meio Ambiente, José Bertotti, a chegada desses animais já atende ao novo Plano Diretor do zoo que foca na preservação da biodiversidade local. “Estamos começando a colocar em prática o plano de populações do zoológico, que muda o perfil de animais abrigados aqui e potencializa os instrumentos disponíveis para proteger a riqueza natural do nosso estado da extinção. São ações que visam à conservação da fauna da Caatinga, Mata Atlântica e das zonas de transição da Mata Atlântica”, disse Bertotti. Das serpentes recebidas, quatro são jibóias naturais da Mata Atlântica. Já as outras são salamantas da Caatinga. Todos os novos moradores do zoológico do Recife passaram, sem sucesso, por processos de reabilitação no Projeto Selva Viva, que apoio órgãos ambientais nesta área. Esses animais foram resgatados em criadouros ilegais e apresentaram comportamentos incompatíveis para a soltura na natureza, pois se acostumaram com a presença e a manipulação feita por humanos. Despedida – Também em continuidade ao plano diretor, o Zoológico do Recife se despediu de oito animais exóticos. De forma parceira, foram transferidas duas cobras píton, originárias da Ásia, e seis Tartarugas-da-Amazônia, para o Projeto Selva Viva. As espécies silvestres seguiram em caixas apropriadas ao transporte para a sede da instituição em Taubaté, São Paulo. A entidade é devidamente regularizada e capaz de fornecer igual condição de bem-estar aos bichos. População selvagem – Com o plano de populações do zoológico do Recife, o perfil de animais abrigados muda, ocorrendo a saída de algumas espécies e a chegada de outras. A perspectiva é que permaneçam no espaço apenas os indivíduos nativos da Caatinga, Mata Atlântica e zonas de transição da Mata Atlântica. O plano divide os animais em quatro categorias: Adoção (a serem transferidos para outras instituições, integrando programas de adoção); Acolhimento (apenas manutenção); Embaixador (reprodução conforme necessidade dos programas de conservação); e Foco (integrantes dos programas de revigoramento populacional).

Parque Estadual de Dois Irmãos começa a receber novos animais Read More »

A Pós-Graduação Brasileira é Necessária?

*Por Dante Augusto Couto Barone (coordenador do Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação da UFRGS) e Maria do Carmo F. Soares (Secretária Regional da SBPC-PE/UFRPE) No atual contexto onde o obvio precisa ser reafirmado será importante lembrar que a pós-graduação brasileira é necessária, afinal como se faz ciência? Será que dá para fazer ciência sem a pós-graduação? É importante destacar ainda onde se tem programas de pós-graduação, pois eles existem particularmente e, em maior número, nas universidades públicas brasileiras. O sistema de pós-graduação e pesquisa foi sendo construído e consolidando-se ao longo do tempo. Após a segunda guerra mundial, em meados do século XX, ficou evidente que qualquer estado soberano precisaria investir e dar peso maior ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. SCHWARTZMAN (2001), em seu livro Um espaço para ciência: a formação da comunidade científica no Brasil, citou a lenda de Sísifo (personagem da mitologia grega) como a metáfora apropriada para a história da ciência moderna no Brasil. Temos tido avanços e retrocessos sucessivos, principalmente no que diz respeito ao financiamento. O contingenciamento dos fundos destinados à CT&I, como por exemplo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), oriundo dos nossos impostos, é real. As agências de fomento como a CAPES, o CNPq e a FINEP, têm missões distintas e papéis importantes no sistema de financiamento da pós-graduação e estão sob ataques com cortes de recursos na atual conjuntura. A incompreensão do papel da ciência, da tecnologia e da educação no país é algo estruturante. Trata-se de problema persistente. Atualmente, estamos no período pós-conclusão da validade do Plano Nacional de Pós- Graduação (PNPG) que teve vigência de 2011 a 2020. Os programas de pós-graduação em todo país, cerca de 4.062, estão em fase adiantada de elaboração, demandando alta carga de trabalho a coordenadores, orientadores e secretários de cursos. O Sistema Nacional de Pós-Graduação no Brasil está consolidado há várias décadas e se constitui em exemplo do sucesso na formação de recursos humanos ao nível de pós-graduação. Evidentemente, a robustez do sistema decorre de investimentos consistentes, os quais estão desde 2015 em declínio. As bolsas de Mestrado e Doutorado estão com seus valores congelados há cerca de 8 anos, tornando a atratividade nas carreiras científica e acadêmica prejudicadas. Continuamos ainda, com forte assimetria geográfica inter-regional e intra-regional na distribuição dos programas de pós-graduação. Isto é problema histórico e questão importante para ser avaliada. A qualidade da pós-graduação no Brasil se dá muito pela importante participação da comunidade científica na elaboração de novos rumos e no trabalho criterioso como membros de comissões de avaliação. Nesse aspecto, deve-se mencionar o papel da atual Comissão Especial de Acompanhamento do PNPG (Plano Nacional de Pós-Graduação), que em 2017-2018 apontou importantes modificações nos critérios desta avaliação, tornando a dimensão qualitativa tão importante quanto a meramente quantitativa, cumprida pelos programas e presentes nos últimos 6 planos de avaliação. Espera-se que a cultura do “publish or perish” dê lugar a discussão e a busca das soluções para os problemas da sociedade, especialmente a brasileira, e sejam considerados como prioritários. O aprimoramento do sistema de avaliação perpassa por contribuições e propostas de setores e entidades que enxergam a necessidade de mudanças no modelo atual de avaliação da PG (stricto sensu) e num total de 14 entidades: ABC, ANDIFES, ABRUEM, ABRUC, CNE, CONFAP, CONSECTI, CNPq, CTC-ES, FINEP, FOPROP, MCTIC, MIDIC e SBPC apresentaram propostas por meio dos seus grupos de trabalho. A comunidade científica valoriza o processo avaliativo da CAPES e reconhece seus méritos, mas também posiciona-se criticamente sobre o mesmo visando repensar o modelo vigente. Dentre as propostas de aprimoramento aprovadas no Conselho Superior da CAPES em 2018, encontram-se: auto avaliação institucional; impacto no desenvolvimento econômico e social, regional e nacional; modelo único de avaliação (multifuncional); produções indicadas mais relevantes; relevância social; acompanhamento de egressos (formação RH-qualificados); balanço entre indicadores quantitativos e qualitativos; mudanças no Qualis; internacionalização e inovação. Diante da situação atual parece ser consenso da comissão que o próximo ciclo não poderá iniciar em 2021, encontrando-se a mesma focada no relatório do PNPG 2011-2020, para ampla divulgação e apropriação pelas diversas áreas e programas. Será fundamental o debate, inclusive encontrar o contraditório para que o novo surja e a própria sociedade externa também possa ser envolvida no processo avaliativo, afinal a pós-graduação é ação coletiva em todos os níveis. Recentemente, com a pandemia do vírus Sars-Cov 2 grassando em todo planeta, e atacando fortemente o Brasil, onde mais de 520.000 vidas foram ceifadas, a sociedade constatou não só a grande importância da ciência e da indústria nacional, do SUS, do Butantan e da Fiocruz enquanto instituições públicas que se anteciparam na aquisição das vacinas e do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para produzir doses da coronavac, imunizante do Laboratório Sinovac em parceria com o Butantan. Evidentemente, não se pode falar do desenvolvimento adequado da ciência para salvar vidas, se as condições para os pesquisadores em solo nacional estão cada vez mais difíceis. Vive-se movimento de fuga de cérebros, justamente quando pessoas bem formadas e capacitadas tornam-se cada vez mais necessárias para o enfrentamento dos graves problemas pelos quais passamos, muitos deles agravados pela pandemia e seu enfrentamento, longe do ideal, pelo governo brasileiro. O negacionismo da ciência se transformou numa característica de política de estado, além do ataque da autonomia da pesquisa e das universidades. E então, voltamos a considerar a importância da alocação de recursos públicos na formação de pessoas capacitadas. Estudo recente constatou que as universidades paulistas (portadoras de mais recursos para a investigação científica no país) têm dispêndio médio de 50.000 dólares americanos por ano, enquanto nas universidades de ponta nos Estados Unidos e Reino Unido o dispêndio é cerca de 8 a 12 vezes superior. Assim vemos que as exigências sobre o Sistema Nacional de Pós-Graduação, cada vez mais crescentes, embora apontando caminhos interessantes como maior internacionalização, maior interdisciplinaridade e maior especificidade de acordo com as características únicas de cada programa, necessitam de investimentos cada vez mais robustos, continuados e persistentes. Afinal, como bem afirmou a infectologista Luana Araújo,

A Pós-Graduação Brasileira é Necessária? Read More »

LATAM inaugura e amplia voos em Pernambuco em julho

Em julho, a LATAM Brasil vai voar ainda mais para Pernambuco em comparação com junho. Neste mês, a companhia começa a operar as rotas Recife-Congonhas (com 10 voos semanais) e Recife-Galeão (com 12 voos semanais), além de ampliar as rotas Recife-Brasília (de 12 para 16 voos semanais) e Recife-Guarulhos (de 30 para 35 voos semanais).  

LATAM inaugura e amplia voos em Pernambuco em julho Read More »

Comida di Buteco promove concurso com foco no delivery e em reservas

O concurso Comida di Buteco, que teve quatro adiamentos no ano passado devido à pandemia, vai realizar o evento este ano, entre os dias 30 de julho e 22 de agosto, focado no delivery, por segurança sanitária, e na reserva de mesas, para evitar aglomeração. Neste momento desafiante quanto à continuidade dos bares, a missão do concurso - “Transformar vidas através da cozinha de raiz – buteco extensão de sua casa” - se faz mais necessária do que nunca. E, por isso, o Comida di Buteco também criou o movimento “Salve os Butecos”. Em sua 21ª edição, o Comida di Buteco é um projeto de inclusão socioeconômica de pequenos negócios familiares através do reconhecimento do público e dos jurados, que votam e elegem o melhor buteco. Eles são avaliados em quatro quesitos: petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida. Na Região Metropolitana do Recife participam 21 estabelecimentos. O tema da competição é “Raízes”. Os petiscos concorrentes elaboraram pratos com alguma raiz ou tubérculo na receita ­­– e, se possível, farão uma apresentação relacionada às “raízes” do bar; isto é, à história do estabelecimento. Pensando na segurança do público e dos botecos, a organização do evento firmou parceria com a empresa de reservas online Tagme, que permite o agendamento de mesas e a digitalização dos cardápios para que os butequeiros possam planejar com segurança sua ida ao buteco. O recurso está acessível pelo site www.comidadibuteco.com.br, localizando o buteco que quer visitar em cada cidade e clicando no botão Tagme. Desta maneira, naquele horário, a mesa reservada estará disponível de acordo com os critérios estabelecidos nas reservas. A ideia principal é estimular que as pessoas peçam os petiscos concorrentes em casa, gerando receita para os bares e minimizando riscos sanitários. No entanto, o tradicional voto popular, que define os vencedores, continuará sendo presencial. Ou seja, para experimentar e votar, ainda será preciso ir ao bar. COMO FUNCIONA Na primeira etapa do concurso, em cada uma das cidades participantes, os butecos pré-selecionados apresentam os petiscos criados especialmente para a competição. O público e um corpo de jurados visita, vota e elege o campeão, avaliando quatro quesitos: petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida. O petisco tem 70% do peso da nota e os demais itens, 10% cada. Os votos do público e os dos jurados têm peso igual: 50%. Na segunda etapa, uma nova comissão de jurados visitará os campeões de cada cidade avaliando suas performances nos mesmos quesitos. Elege-se o "Melhor Buteco do Brasil", que será conhecido e premiado em outubro. SALVE OS BUTECOS O movimento “Salve os Butecos” é um grande financiamento coletivo nacional cuja meta é arrecadar R$ 3 milhões em dinheiro, insumos e equipamentos para serem repartidos igualmente com os butecos participantes. Se a preocupação em preservar e evoluir os pequenos negócios familiares, chamados butecos, já era o propósito do concurso, com a pandemia tornou-se urgente. O segmento de bares e restaurantes está entre os que mais sofreram com a pandemia, pois foi um dos primeiros a terem medidas restritivas de funcionamento e que se farão necessárias ainda por um bom tempo. Para se ter ideia, 30% dos butecos participantes do concurso em todo o Brasil tiveram suas portas fechadas No site www.comidadibuteco.com.br há um butecômetro, que acompanha o volume de doações. Qualquer pessoa pode ajudar com qualquer quantia. A conta para doações é a seguinte: Banco Santander 033 Agência: 1595 Conta número: 130023050 Comida di Buteco Produções Gastronômicas LTDA CNPJ: 06.204.569/0001-55

Comida di Buteco promove concurso com foco no delivery e em reservas Read More »

Startup pernambucana Acelere no ENEM já possui alunos em todos os estados

A pandemia provocada pela COVID-19 impactou diversas áreas, uma delas é a educação. Sem aulas presenciais, milhões de estudantes de todo o país se viram desesperançosos com relação ao futuro. Foi desta forma que surgiu, em Pernambuco, a startup Acelere no ENEM, que promove a preparação jovens, de forma inteiramente gratuita, para o vestibular, oferecendo aulões ao vivo, monitorias, simulados e acompanhamento pedagógico. Agora, o Acelere no ENEM comemora um novo feito: alunos de todos os 26 estados brasileiros e do Distrito Federal participam da iniciativa. Na prática, significa dizer que em cada ponta do país tem estudantes sendo preparados por uma iniciativa genuinamente pernambucana. "No primeiro ano do projeto, mais de 84 mil pernambucanos estiveram conectadas à iniciativa. O nosso objetivo, para 2021, é ir ainda mais além, levando oportunidade para quem não tem oportunidade", conta Rhayann Vasconcelos, idealizador do preparatório. "Dentro do Acelere, no ecossistema que criamos, o estudante inscrito participa de uma grande maratona de preparação. As possibilidades oferecidas são inúmeras. A partir disso, milhares depositaram confiança na iniciativa, fazendo com que chegássemos em todos os estados do Brasil. Responsabilidade imensa", conclui Rhayann. Inscrições - Interessados no Acelere no ENEM devem realizar inscrição através do site www.acelerenoenem.com.br.

Startup pernambucana Acelere no ENEM já possui alunos em todos os estados Read More »

Por que as empresas devem investir em programas de apoio à Primeira Infância?

Crianças vivem uma explosão de desenvolvimento até os seis anos de idade. É o auge da atividade cerebral, com um milhão de conexões por segundo e potencial gigantesco para o aprendizado. Além de essa fase ser crucial no crescimento de meninas e meninos, o investimento na chamada primeira infância é, também, uma missão da empresa. São elas, afinal, as responsáveis por criar um bom ambiente de trabalho para mães e pais em seus quadros — e, assim, ajudar a transformar a sociedade. No dia a dia, é uma preocupação que se revela positiva não apenas para funcionários e sociedade em geral, mas também para as próprias empresas, que se tornam mais atraentes na hora de recrutar talentos e têm a reputação elevada no mercado. Segundo o diretor executivo do Primeira Infância Plantar Amor (PIPA) Rogério Morais, já que o governo não tem condições de arcar com toda a responsabilidade da educação infantil. O setor privado precisa assumir protagonismo nessa área, especialmente na promoção de boas condições sociais para que as famílias possam oferecer atenção e cuidado para as crianças. “Basta observar que as práticas empresariais têm impacto positivo, mas são insuficientes para levar a mudanças sociais efetivas". Ele defende que as empresas se engajem em campanhas, por vezes simples, mas de grande impacto. Do ponto de vista econômico, afirma o vencedor do Nobel de Economia, o norte-americano James Heckman, o apoio à primeira infância gera um retorno de 7 a 10% ao ano por reduzir gastos com os sistemas educacional, de saúde e penal - o que pode significar a quebra do ciclo de pobreza e consequente diminuição da desigualdade. Para as empresas que implantam programas voltados ao tema, as vantagens são muitas. Colaboradores que sabem que seus filhos estão sendo bem cuidados se concentram mais no serviço, atesta uma pesquisa da organização empresarial americana ReadyNation. E o impacto não se resume apenas ao aumento da produtividade. A retenção de talentos é outra consequência de uma agenda pró-cuidados com a primeira infância. E ela afeta diretamente a saúde econômica do negócio, diminuindo o custo da rotatividade, que varia entre 50 e 200% do salário anual de um funcionário com gastos que envolvem a busca de novos profissionais, seu treinamento e a perda de produtividade durante o período de adaptação. No Porto Digital A implantação de políticas para a Primeira Infância também é uma forma de ampliar atenção à mulher. A proposta foi viabilizada pela Viana & Moura Construções, que apresenta na plataforma “PIPA - Primeira Infância, Plantar Amor”, uma série de medidas para atender a demanda de cuidadores primários por suporte social e educacional para crianças de zero a seis anos. Para se aproximar ainda mais do entendimento dessas dores, o aplicativo conta com um time majoritariamente feminino na sua construção. A plataforma é desenvolvida em parceria com a Joy Street do Porto Digital. “Criamos um ambiente tecnológico formativo no desenvolvimento de habilidades e competências para cuidadores de crianças na primeira infância”, comenta o CEO da Joy Street, Fred Vasconcelos. “O PIPA oferece uma mecânica de narrativa que cria motivação intrínseca para a realização de trilha. Nessa jornada o usuário é confrontado com escolhas pragmáticas ao longo de trilhas de aprendizagem e tudo isso em função de cumprir a missão e desafios propostos em seu percurso”, completou. O conceito integra os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca a construção de negócios que contribuam com um sistema econômico mais igualitário e inclusivo para o planeta. “A ideia é trazer ao público um pouco do que são essas mulheres, quais são as suas dores, com acolhimento a partir do olhar feminino para essas dificuldades. É um aplicativo que tem uma função social, por ser voltado para cuidadores da primeira infância, e que atua no trabalho de estimular essas crianças a desenvolverem habilidades que estejam integradas à comunidade e alinhadas aos conceitos sustentáveis da ONU. Em paralelo, também apresenta um caminho de transformação e de equilíbrio para o mercado no recorte de gênero”, disse a coordenadora de Inovação e Tecnologia do PIPA, Juliana Perazzo. O PIPA foi concebido em Caruaru (PE), no ano de 2018, como um projeto de visitação domiciliar para apoio ao desenvolvimento infantil aos filhos de colaboradores com idade de zero a 6 anos. No geral, o programa contribui na busca por solução de problemas pautados no desenvolvimento infantil, por acreditar que crianças felizes e saudáveis são protagonistas para a evolução da humanidade e da transformação para um mundo melhor. “O que vale ressaltar é que o planejamento da viabilidade econômica do negócio pode ser um exemplo de que há a possibilidade de se criar uma operação que equilibra o propósito e o lucro, pelo mercado que ele possui e pelo impacto que pode causar a clientes, fornecedores, comunidade e ao meio ambiente”, reforçou Juliana Perazzo.

Por que as empresas devem investir em programas de apoio à Primeira Infância? Read More »