Arquivos Notícias - Página 161 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Notícias

Recife investe R$ 1,1 milhão em nova central de armazenamento e distribuição de vacinas

Da Prefeitura do Recife O sistema de saúde público do Recife ganhou importante reforço para erradicar e manter sob controle doenças que sejam prevenidas por meio de vacinação. É que o prefeito João Campos inaugurou a nova sede do Programa Municipal de Imunizações na cidade. Na nova unidade, ficarão armazenadas as vacinas e é de onde acontecerá a distribuição de doses para as 150 salas de vacinação da Rede Municipal de Saúde. A nova central passa a funcionar na Madalena e recebeu investimentos da ordem de R$ 1,1 milhão. “Nessa nova estrutura a gente tem duas vezes mais capacidade do que a estrutura antiga, para poder armazenar todas as vacinas que são utilizadas na nossa cidade. Aqui, tem várias geladeiras específicas para armazenar vacinas e uma câmara fria. Com essa estrutura a gente garante que o Programa de Imunização da nossa cidade tenha uma unidade mais forte e sólida para garantir que todos os recifenses sejam imunizados”, declarou João Campos. “Lembrando que agora a gente está com a vacinação muito forte e intensa contra a covid-19, mas também temos várias campanhas de vacinação, que acontecem de maneira permanente na cidade. E vai ser aqui, nessa estrutura, que todas as vacinas serão armazenadas e a equipe que trabalha com isso também ficará. A cidade ganha esse importante ativo e eu tenho certeza que toda a equipe da Prefeitura, da Secretaria de Saúde, do Programa Municipal de Imunização, vai estar sempre à disposição para cuidar dos recifenses”, acrescentou o gestor no ato de inauguração da nova unidade. Com uma área total construída de 345,23 m², as novas instalações do Programa Municipal permitirão mais do que dobrar a capacidade de armazenamento, passando de 210 mil para 526 mil doses de vacinas. Além de ser peça fundamental no atual processo de vacinação contra a covid-19, solução principal para a superação da pandemia, a nova sede vai ter capacidade para acondicionar todas as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), como tríplice viral e outros 25 imunobiológicos. Além disso, o ambiente novo proporciona melhores condições de trabalho para os funcionários deste setor. A central conta com sala de armazenamento, composta por câmara fria de 55,80m³ e espaço destinado a 20 câmaras de conservação de vacinas de 280L; uma sala de distribuição e uma de inspeção, além de toda área administrativa que terá, entre outros ambientes, salas de reunião, apoio e técnica. A estrutura ainda contará com copa, recepção, banheiros acessíveis e um estacionamento com capacidade para oito vagas. Na ocasião, a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, celebrou a inauguração do novo equipamento e fez questão de lembrar aos recifenses que a campanha de vacinação contra a gripe segue ativa, em paralelo aos esforços para conter a covid-19. "Inaugurar hoje esse espaço da nova sede do Programa Municipal de Imunizações do Recife é um sonho realizado para nós. Entre as vacinas que a gente armazena, temos as do calendário de rotina, como a vacina da gripe, e também as vacinas da covid-19. É muito importante dizer que quem está no grupo prioritário da vacinação da gripe e da covid-19, podem procurar nossos postos de vacinação para tomar os imunizantes”, destacou a secretária. Atualmente, o PMI guarda 26 substâncias imunobiológicas. Na lista, estão as vacinas do calendário, como a BCG, que protege contra tuberculose; tríplice viral, que garante proteção contra sarampo, caxumba e rubéola; VIP e VOP, contra a poliomielite e HPV, que previne câncer do colo do útero; entre outras. Lá também são armazenados soros e imunoglobulinas antitetânicos e antirrábicos. Em época de campanhas de vacinação, como a de gripe, que está acontecendo desde o dia 12 de abril, o PMI chega a receber mais de 600 mil doses de vacina, mais que o dobro do recebido quando não há campanha. Também presente na inauguração da sede do Programa Municipal de Imunizações, a coordenadora municipal de Imunização, Elizabeth Azoubel, relembrou que desde a criação do Programa Nacional de Imunizações, em 1973, foram eliminadas ou são mantidas sob controle as doenças preveníveis por meio da vacinação. “Quando se começou o Programa de Imunização em 1973 eram só quatro vacinas. Hoje em dia, entre vacinas e soros, nós temos mais de 26. Dentre elas, as contra poliomielite, caxumba, rubéola, sarampo e tétano. Todas as vacinas que causam doenças que são imunopreveníveis a gente tem aqui no programa”, comemorou. “É tão importante para a cidade do Recife ter uma sede para o Programa de Imunização. Aqui, a gente vai garantir uma melhor qualidade às vacinas que vão sair dessa central, com a certeza de que não vai ter variação de temperatura que possa comprometer as vacinas ou alterar as potências delas. Apesar dos pais terem descuidado um pouco da vacinação, é importante a gente manter as crianças vacinadas e com altas coberturas para a gente evitar que algumas doenças como a poliomielite, e até mesmo o sarampo, voltem e tenham aquelas epidemias que a gente via há muitos anos. Quando a gente ama uma pessoa, a gente quer protegê-la. E a melhor forma da gente proteger, é vacinar. Quem ama, protege”, finalizou Azoubel.

Recife investe R$ 1,1 milhão em nova central de armazenamento e distribuição de vacinas Read More »

"Corremos o risco de um novo apagão"

T roca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, banhos mais rápidos e o desligamento de aparelhos eletroeletrônicos. Quem vivenciou, em 2001, o apagão no País, certamente recorda-se de ter tomado medidas como essas para reduzir o consumo de eletricidade em 20%. Caso contrário, sofreria aumento na conta de luz. Passados 20 anos, eis que estamos novamente numa situação de risco iminente de corte de energia elétrica em todo o País. Para saber sobre os motivos que levaram, mais uma vez, o Brasil a essa situação, Cláudia Santos conversou com Ricardo Baitelo, coordenador de projetos do Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente). Baitelo aponta gargalos como a falta de planejamento, a necessidade de ampliação do sistema de transmissão de eletricidade e a não realização de leilões de energia nos últimos dois anos. Mas o especialista reconhece avanços ocorridos nessas últimas duas décadas como a diversificação da matriz energética com fontes renováveis e destaca que o Nordeste passou de importador para fornecedor de energia para a região Sudeste. Ele adverte, porém, que a MP da privatização da Eletrobras, que tramita no Congresso, concede uma reserva de mercado às usinas termoelétricas, o que pode pesar no bolso dos consumidores na hora de pagar a tarifa, além de elevar em 25% a emissão de gases de efeito estufa do setor de energia. Confira a entrevista a seguir. Como chegamos a essa situação de crise hidrológica e energética? Temos enfrentado, nos últimos anos, um risco de racionamento em maior ou menor grau por uma série de fatores, como uma variação do regime hidrológico – menos chuvas, um nível menor dos reservatórios das hidrelétricas – e, principalmente, de planejamento. Depois do racionamento em 2001, podemos dizer que o sistema elétrico e as decisões governamentais se aprimoraram para evitar que aquela situação acontecesse de novo. O racionamento provocou esse trauma político e, a partir de então, procurou-se mudar o planejamento, diversificar a matriz energética e melhorar o sistema de transmissão de eletricidade. Nesse sentido, o Brasil está em vantagem, não existe outro país continental com um sistema interligado como o nosso. Apesar disso, ainda existem gargalos. Nos últimos anos, houve novamente um gap de planejamento. O reflexo disso é que, durante os dois últimos anos, o governo optou por não fazer leilões de energia porque a demanda estava baixa, em razão da crise econômica e da pandemia. Então se considerou, naquela época, que o sistema estava folgado e que não era necessário fazer leilões, pelo menos até a demanda se recuperar. Mas a questão é que os leilões contratam empreendimentos que vão ficar prontos depois de três, quatro, cinco anos, é um planejamento para o futuro. Os setores de energia renováveis – eólica e solar – pediram para que esses leilões acontecessem mas o governo resolveu pausar durante esses dois anos. Se esses leilões tivessem acontecido, teríamos um parque maior de eólica e solar que poderia atender o sistema. Como não aconteceram, continuamos usando as usinas térmicas cada vez mais nesses cenários emergenciais, inclusive importando energia da Argentina e do Uruguai. Somado a isso, é que agora temos uma matriz elétrica que é o dobro daquela de 20 anos atrás, mas temos novos gargalos de transmissão de eletricidade. Existem muitos empreendimentos, principalmente de energia solar, que querem ser contratados no mercado livre e estão tendo que esperar porque é necessário um reforço da transmissão. É possível resolver essa problemática, mas não dá para resolver para amanhã. Corremos o risco de um novo apagão? Sim, corremos o risco. Apesar de o governo afastar o risco de racionamento, a sua comunicação está sugerindo que as pessoas não consumam tanta energia nos horários de pico. Se o risco não estivesse aí, a comunicação não seria dessa forma, porque o governo é o primeiro interessado em que essa situação não aconteça porque tem impacto sobre a sociedade e a economia. É a restrição do uso de energia impedindo a retomada econômica que o Brasil precisa. Hoje há algumas medidas paliativas que podem ser adotadas. Dá para contratar mais térmicas, que são mais caras e têm um impacto direto na tarifa do consumidor, não mais na bandeira vermelha, mas bandeira vermelha patamar 2, que é ainda mais cara. Também é possível implantar a eficiência energética que é o último ponto a ser usado. Seria a adoção de um conjunto de medidas de uso racional, como a substituição de equipamentos, consciência de uso etc., que passam também pelo gerenciamento da demanda. Tem bastante gordura para evitar mas historicamente se lança muito pouco mão dessa alternativa. Como o sistema é interligado, todo o País sofreria o apagão. Mas existe uma diferença em relação ao racionamento de 2001. O Nordeste naquela época era um notório importador de energia e hoje, ao contrário, a região apresenta uma geração bem grande de eólica com a missão de destinar energia para os estados mas, também, enviá-la para o Sudeste, que é o grande polo de consumo. Mas há que se prestar atenção nos gargalos que mencionei, na dinâmica do sistema, porque a eólica e a solar são fontes flexíveis, que têm que despachar energia quando ela está sendo gerada pelo sol e pelo vento (elas não podem ser armazenadas), diferente das despacháveis, como as hidrelétricas com reservatório e as térmicas. Essa dinâmica também tende a afetar o cenário de racionamento. Para citar um exemplo, está sendo discutida agora pela MP da Eletrobras, a contratação de térmicas que operam o tempo todo e não de forma emergencial. Isso também tende a afetar de maneira negativa a eólica e a solar. Estamos num paradoxo no qual temos o risco de falta de energia mas desperdiçamos energia eólica e solar. Então, voltamos à questão da transmissão que precisa ser reforçada. Você poderia explicar melhor esse gargalo na transmissão? A questão é bastante técnica mas o foco é que a prioridade tem quer ser dada para essas fontes flexíveis. Quando há sol e vento, elas têm que escoar a energia para o sistema. E a gente vem de um sistema que foi durante

"Corremos o risco de um novo apagão" Read More »

Covid-19: Brasil passa de 500 mil mortes e pode ultrapassar EUA em 2021

No último sábado (19) o Brasil superou a triste marca de 500 mil óbitos por Covid-19. A alta média de mortes e de infecções diárias sinaliza que o País poderá superar no segundo semestre o número de óbitos dos Estados Unidos, que liderava esse doloroso ranking com muita distância. Com o avanço acelerado da vacinação em território americano e com as medidas proteção e de isolamento social que foram adotadas até algumas semanas atrás, os Estados Unidos reduziram muito o número de mortes diárias, enquanto a pandemia seguiu fora do controle no Brasil. Para se ter ideia da aproximação do Brasil da liderança desse ranking, quando Joe Biden tomou posse da Casa Branca, no dia 20 de janeiro, os Estados Unidos registravam 200 mil mortes a mais que o Brasil. Cinco meses depois, a diferença hoje é de 100 mil mortes. E caindo diariamente. Apesar de ser uma distância ainda muito expressiva, o Brasil tem uma média de novos óbitos que circula em torno de 2 mil pessoas por dia. Nos Estados Unidos, a média de mortes diárias é entre 300 a 400 pessoas por dia nas últimas semanas, apesar de ter uma população bem superior a brasileira. Enquanto o número projetado de habitantes dos EUA supera 331 milhões, no Brasil temos 212 milhões, nos dados apresentados pela Our World in Data.

Covid-19: Brasil passa de 500 mil mortes e pode ultrapassar EUA em 2021 Read More »

Evento online debate sustentabilidade e tecnologia sem papel nas empresas brasileiras

Celebrando o Mês do Meio Ambiente, a Green - Soluções sem Papel, em parceria com a MV, empresa líder em desenvolvimento de softwares para gestão de saúde, promove o evento “Como as inovações tecnológicas aceleram a era paperless”, na próxima segunda-feira (21/06). Gratuito, o encontro online debaterá diversos temas relacionados ao impacto ambiental deixado pelas empresas, e como elas podem contribuir para um futuro sustentável sem o uso de papel. Inscrições pelo site https://materiais.greensolucoes.com.br/sustentabilidade-e-tecnologia. O evento reunirá especialistas da área de tecnologia, debatendo como a inovação pode diminuir a utilização de papel, e assim reduzir os impactos negativos no meio-ambiente. Entre os temas abordados estão questões atuais, como “A influência positiva da tecnologia para empresas que visam a sustentabilidade”; “Carbono Zero: a jornada tecnológica para alcançar sustentabilidade”, um workshop de “Como implementar uma cultura sustentável na sua equipe” e “Como descomplicar a gestão por processos”. “Trazer tecnologias e automações para o ambiente empresarial não só otimiza o trabalho, mas também tem impacto positivo no meio ambiente com menos uso do papel. Queremos debater sobre esse tema e ressaltar a urgência de colocar em prática tais ações em prol da natureza e do nosso futuro”, ressalta Luiz Miguel, diretor de Gestão Inteligente de Faturamento da Green. Entre os convidados estão Erick Choueri, gerente TI do Hospital IGESP, Octavio Cazonato Neto, CIO da Transmontano Saúde, Alceu Alves, vice-presidente da MV e Glauber de Bortoli, Coordenador de TI na Unimed Chapecó, que falarão sobre como as soluções digitais têm contribuído para tornar as empresas sustentáveis no campo da saúde. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas no https://materiais.greensolucoes.com.br/sustentabilidade-e-tecnologia.

Evento online debate sustentabilidade e tecnologia sem papel nas empresas brasileiras Read More »

Rádio Clube será Patrimônio Cultural Imaterial do Recife

A Câmara Municipal do Recife aprovou o Projeto de Lei que torna a Rádio Clube um Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. O PL 141/2019 é de autoria do vereador Chico Kiko (PP) e agora segue para a sanção do prefeito João Campos (PSB). Considerada a primeira Rádio do Brasil, a Clube AM 720 do Recife, idealizada e comandada pelo radiotelegrafista Antônio Joaquim Pereira realizou a primeira transmissão em um estúdio improvisado na Ponte d’Uchoa, no dia 6 de abril de 1919. Em 1920, sob a direção de Oscar Moreira Pinto, ganhou uma sede oficial na Avenida Cruz Cabugá, no Bairro de Santo Amaro. Em fevereiro de 1923, aumentou a abrangência para toda a cidade do Recife. O maestro Nelson Ferreira assumiu a direção da rádio em 1934. E em 1950, foi inaugurado o primeiro auditório com capacidade para 200 pessoas. Na Câmara Municipal, o projeto de lei que declara a Rádio Clube Patrimônio Cultural Imaterial do Recife recebeu pareceres pela aprovação das Comissões de Educação, Cultura, Turismo e Esportes e Legislação e Justiça e votos favoráveis de todos os vereadores da casa. Em 2019, a Rádio Clube completou cem anos.

Rádio Clube será Patrimônio Cultural Imaterial do Recife Read More »

Covid-19: Fernando de Noronha alcança 90% de vacinação da primeira dose

Fernando de Noronha atingiu o índice de 90% da população adulta imunizada com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Durante quatro dias de imunização em massa na Ilha, foram aplicadas 1.613 doses em moradores de 18 a 49 anos. A segunda dose para quem foi vacinado durante esse período será aplicada em setembro, em um novo esquema de vacinação em massa, que será posteriormente divulgado. Pernambuco já aplicou 3.624.315 doses da vacina contra a Covid-19, chegando a 2.612.701 pernambucanos já vacinados com a primeira dose. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 293.703 trabalhadores de saúde; 26.073 povos indígenas aldeados; 43.182 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 646.214 idosos de 60 a 69 anos; 398.072 idosos de 70 a 79 anos; 202.632 idosos de 80 anos e mais; 1.554 pessoas com deficiência institucionalizadas; 17.960 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 369.231 pessoas com comorbidades; 25.245 pessoas com deficiência permanente; 48.552 gestantes e puérperas; 49.312 pessoas de 40 a 49 anos; 262.819 pessoas de 50 a 59 anos; 794 pessoas em situação de rua, 598 pessoas privadas de liberdade; além de 219.060 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 216.852 trabalhadores de saúde; 25.702 povos indígenas aldeados; 2.142 em comunidades quilombolas; 5.723 idosos institucionalizados; 279.392 idosos de 60 a 69 anos; 322.903 idosos de 70 a 79 anos; 152.422 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas e 5.297 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 1.011.614 que já finalizaram o esquema vacinal.

Covid-19: Fernando de Noronha alcança 90% de vacinação da primeira dose Read More »

Última praça do leilão da Caixa em PE tem imóveis com até 64% de desconto

O atual leilão da Caixa Econômica Federal em Pernambuco chegou em sua segunda praça, ampliando ainda mais os valores de descontos de 20 imóveis localizados no estado - que podem chegar até a 64%. Os lances podem ser realizados até 29 de junho (uma terça-feira), às 11h. Realizado pela Gracie Leilões (gracieleiloes.com.br), através do leiloeiro oficial Renato Gracie, o leilão reúne casas, apartamentos, sobrados e terrenos localizados nos seguintes municípios: Recife, Olinda, Ilha de Itamaracá, Paulista, Caruaru, Gravatá, Petrolina, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e Jupi. Os interessados devem se cadastrar para dar lances no site da Gracie Leilões, onde também está disponível o edital completo. Além disso, alguns lotes poderão ser adquiridos através do financiamento da Caixa de até 95% do valor, mediante aprovação. Ainda é possível utilizar o saldo do FGTS (aprovação prévia pela agência da Caixa). Poderão participar da presente licitação pessoas físicas ou jurídicas, conforme condições estabelecidas no edital. O cadastro é simples: para pessoas físicas, o processo exige cédula de identidade, CPF, comprovante de endereço e procuração com firma do outorgante reconhecida por tabelião (se for o caso). Para pessoas jurídicas, é necessário CNPJ, ato constitutivo e devidas alterações, CPF e identidade do representante e também a procuração com firma do outorgante reconhecida por tabelião. Confira alguns destaques do leilão: Imóvel 3: Apartamento de 43,18m2 em Caruaru, com 29% de desconto (por R$ 68 mil) Imóvel 5: Terreno de 698,37m2 em Gravatá, com 41% de desconto (por R$ 67.700) Imóvel 13: Apartamento de 39,25m2 em Olinda, com 64% de desconto (por R$ 49,900) Imóvel 16: Apartamento de 76,4m2 em Petrolina, com 43% de desconto (por R$ 89,200) Imóvel 18: Casa de 112,75 m2 em Serra Talhada, com 45% de desconto (por R$ 63.900)

Última praça do leilão da Caixa em PE tem imóveis com até 64% de desconto Read More »

Cuidados necessários nas edificações antes que cheguem as chuvas

Estamos entrando no período de chuvas no Nordeste. É tempo de verificar se já foram feitas, nos edifícios, as inspeções dos sistemas que mais sofrem com os efeitos da água e entender que alguns estão mais susceptíveis a estes problemas do que outros, a exemplo dos sistemas de coberta e o de vedações verticais externas. Lembrando que cada sistema pode ter mais de um subsistema (impermeabilização, revestimento externo, esquadrias), que pode falhar individualmente ou em conjunto. De acordo com João Ribeiro, gestor da equipe de laudos da Tecomat Engenharia, o sistema de cobertas é um dos que podem apresentar problemas devido às chuvas em edificações onde há a falta de manutenção no revestimento final da coberta, que pode ser a manta asfáltica aluminizada, por exemplo. Falha na impermeabilização que pode levar às infiltrações. Ainda sobre as cobertas, deve-se lembrar da importância de se inspecionar as calhas e os grelhas dos ralos da edificação antes de começar o período de chuvas. Afinal, o acúmulo de sujeira nos mesmos dificulta o escoamento correto das águas para a rede, podendo promover empoçamento da água e, em casos mais severos, infiltrações. Quando se fala em vedações verticais externas, muitos pensam primeiramente em paredes de periferia. As esquadrias (janelas), entretanto, também fazem parte do sistema de vedação. Por isso, deve-se utilizar silicone com o revestimento, que ajuda na estanqueidade das janelas contra a entrada da água no apartamento. Manchas, por exemplo, podem demonstrar a falta de manutenção deste produto trazendo consequências para os moradores. “É importante lembrar que a Inspeção não é e nunca será gasto de dinheiro, mas, sim, investimento, já que ajudará o morador, o síndico ou a construtora a entender como está a “saúde” da edificação durante toda a sua vida útil”, afirma João Ribeiro, engenheiro e gestor do setor de laudos.

Cuidados necessários nas edificações antes que cheguem as chuvas Read More »

"Quando retornarmos à normalidade, a universidade vai voltar diferente"

E m maio do ano passado, ainda na primeira onda da Covid-19, Marcelo Carneiro Leão foi eleito reitor da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). De lá pra cá, tem enfrentado muitas dificuldades. A principal delas originada do corte de 21% no orçamento da instituição e sobre esse valor cortado há ainda 13,8% bloqueado pelo MEC. Neste período, o reitor tem presenciado também aceleradas transformações no ambiente acadêmico provocadas pela introdução repentina do ensino remoto. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o reitor da UFRPE fala sobre as mobilizações que as universidades públicas têm realizado junto ao Congresso Nacional e à sociedade para a recomposição orçamentária das instituições. Conhecido por sua grande interatividade nas mídias sociais, Marcelo Carneiro Leão também comenta os desafios para implantar o blended learning, ou ensino híbrido de qualidade no País. Esse é um caminho sem volta, segundo Carneiro Leão, que é pós-doutor no uso das tecnologias da informação e comunicação no ensino de ciências pela Universitat de Barcelona. “Quem esteve no dia 15 de março de 2020 aqui na Rural, vivenciou um dia histórico: o último dia em que a Universidade Federal Rural de Pernambuco funcionou naquele formato. Isso serve para todas as instituições superior de ensino. Teremos uma nova universidade, o impacto que a pandemia causou não permite retornar da mesma forma que antes”, vaticina o reitor. Quais as consequências desses cortes no orçamento da universidade? Já vínhamos sofrendo, desde 2015, um decréscimo orçamentário que se agravou nos últimos dois anos e, principalmente, neste ano. Comparativamente – vou informar os números específicos da Rural – tivemos um corte de 21% no orçamento em relação ao ano anterior e sobre esse orçamento cortado ainda tem 13,8% bloqueado pelo MEC. Nosso orçamento é dividido em duas grandes áreas: investimento e custeio. No investimento, estamos zerados, tínhamos R$ 16,6 milhões, hoje temos um recurso de R$ 42 mil que é para a acessibilidade, já vem carimbado, e duas emendas, uma para o Instituto Menino Miguel, R$ 250 mil, e R$ 150 mil para Parnamirim (Estação de Agricultura Irrigada de Parnamirim, um campus avançado). Ou seja, não tenho nada para fazer de investimento este ano se não for recomposto o orçamento. Isso é grave, mas ainda mais grave é a situação do custeio que inclui pagamentos de água, luz, bolsa, terceirizados etc. Tivemos que cortar vários postos de terceirizados nas áreas de limpeza, transporte, recepção, só não cortamos em segurança. Fizemos um corte grande. Mantivemos as bolsas dos alunos e vamos reavaliar daqui a dois meses porque esperamos que alguma coisa seja recomposta desses 21%, caso contrário, ficaremos sem condição. Com toda certeza, se hoje estivéssemos com aulas presenciais, talvez não chegássemos no próximo mês com condições de manter a universidade funcionando, com o restaurante universitário aberto, aumento de energia etc. Sem isso, ganhamos um fôlego de dois a três meses. Mas, se não houver recomposição, vai ser bem problemático. Que ações as universidades públicas têm feito para reverter essa situação? A única forma de reversão é no Congresso Nacional na forma de um projeto de lei. A Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) está mobilizada. Estamos mobilizando nossos senadores e deputados, conversando com eles sobre a possibilidade de uma recomposição orçamentaria por meio de um projeto de lei. Já fizemos o que preventivamente como gestor teríamos que fazer que são esses cortes para ganhar um certo fôlego. Estamos fazendo ações também junto à sociedade. Estamos participando de divulgações, de entrevistas, de mobilizações, para que a própria sociedade perceba a importância das universidades no seu cotidiano, no enfrentamento da pandemia e pressione os parlamentares para a recomposição orçamentária. Qual tem sido a receptividade dos deputados e senadores? Os parlamentares independentes e oposicionistas absorvem a ideia e estão participando e colaborando. Infelizmente, existe uma base negacionista muito complexa mas acreditamos que possa haver algum movimento favorável numa parte dessa base. É aquela base de políticos que, ao perceber que a sociedade está se mobilizando para um lado, eles vão junto. Então, estamos mobilizando a sociedade e as entidades para ver se eles se sentem pressionados e, como vai ter uma eleição ano que vem, talvez isso mude um pouco o pensamento deles sobre essa questão orçamentária. O senhor acha que as universidades deveriam estar mais próximas da população, inclusive para ela entender a importância dessas instituições? Com certeza. Essa é uma das questões que a gente tem sempre que pensar e as universidades têm que fazer um mea culpa. Nós passamos muito tempo sem nos comunicarmos bem com a sociedade e parte dela acha que a universidade é algo isolado, uma ilha, não percebe a importância da formação dos profissionais, da pesquisa que é desenvolvida e da extensão. E isso permitiu que pessoas inescrupulosas começassem a passar a visão de que aqui na universidade só havia balbúrdia, sexo, drogas, e que aqui ninguém fazia nada. Uma parte da sociedade se apropriou dessa informação de forma equivocada por culpa também da universidade. Hoje, temos trabalhado a necessidade de melhorar o nosso diálogo, nossa comunicação com a sociedade. Há uma cultura que precisa ser vencida nas universidades – que existe até pela questão de financiamento – que é se preocupar em publicar papers etc. e não ir, por exemplo, para as periferias. O que é que as periferias das cidades sabem da universidade? Como os projetos de extensão podem impactá-las? Então, isso está servindo como um subproduto bom da pandemia, dessa crise orçamentária, que é a necessidade de repensarmos essa relação sociedade/universidade. Leia a entrevista completa na edição 183.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

"Quando retornarmos à normalidade, a universidade vai voltar diferente" Read More »

Novo presidente do Porto do Recife toma posse

Foi empossado pelo Conselho de Administração do Porto do Recife o novo diretor-presidente do ancoradouro recifense, José Lindoso de Albuquerque Filho. O engenheiro civil ocupa a vaga deixada por Marconi Muzzio, que saiu para assumir a Secretaria da Controladoria Geral do Estado. José Lindoso é aposentado da Caixa Econômica Federal e chegou a ocupar o cargo de diretor comercial da instituição, durante todo o mandato do presidente Itamar Franco. Também foi Secretário Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, em 2019. No currículo, o técnico carrega uma vasta experiência em gestão pública, reestruturação de empresas e em transições de empresas públicas para privadas, função que desempenhou quando foi diretor-presidente do extinto BANDEPE, da CILPE (Companhia Industrial de Leite de Pernambuco) e da FERROBAN (Ferrovias Bandeirantes S.A.).

Novo presidente do Porto do Recife toma posse Read More »