Arquivos Notícias - Página 164 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Projeções em São Paulo e Recife marcam o primeiro ano da morte do menino Miguel

Da Change.org Brasil “O resto da vida sem meu filho”. “Justiça por Miguel”. "Vidas negras importam". Quem passar pela Consolação, em São Paulo, ou pelo Recife Antigo, a partir das 18h, de amanhã, dia 1º, verá essas e outras frases projetadas em alguns dos prédios da região. A ação marca o primeiro ano da morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, que tinha apenas cinco anos de idade quando caiu do 9º andar de um prédio de luxo na área central de Recife, Pernambuco, no dia 2 de junho de 2020. A história chocou o país. A ação é organizada pela maior plataforma de abaixo-assinados online e webativismo do mundo, Change.org. A manifestação tem como objetivo que o caso não caia no esquecimento, além de ser também uma forma de pressionar a justiça a avançar no caso da morte de Miguel, que tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco e está permeado por irregularidades. A projeção em Recife terá a presença de Mirtes Renata Santana de Souza, mãe de Miguel. Fotos do menino também serão exibidas. “Esse primeiro ano está sendo bem difícil sem o Miguel, mas a gente vai levando, tentando sobreviver, ocupando a mente para não lembrar dos momentos ruins”, conta ela. “Esse ato vai ajudar a pressionar a justiça. O que está acontecendo no processo da morte do Miguel é um desrespeito à memória do meu filho”, lamenta Mirtes. Em Recife, a projeção acontecerá na Av. Rio Branco 162, no Recife Antigo. Em São Paulo, poderá ser visualizada na Rua da Consolação 753, na Consolação. Ambos, das 18h às 19h. "Esse um ano sem justiça sobre a morte do menino Miguel escancara o racismo e o abismo social em que vivemos. A dor de uma mãe e a vida de uma criança negra simplesmente não são consideradas pela Justiça”, ressaltou Monica Souza, diretora executiva da Change.org Brasil. "A petição foi criada na nossa plataforma um dia após a morte de Miguel e chegou à marca de 1 milhão de assinaturas em apenas um dia. Em 48 horas, já havia dobrado de tamanho. O abaixo-assinado é o maior já criado sobre um tema racial em toda a história da Change.org no Brasil. Mirtes Renata se tornou coautora do abaixo-assinado com o objetivo de intensificar a pressão nas autoridades para uma conclusão rápida e isenta do caso, com a adoção das medidas criminais, cíveis e trabalhistas cabíveis, bem como para protestar contra os injustificáveis meses de lentidão da Justiça”, disse Débora Pinho, coordenadora de campanhas na Change.org Brasil. A CHANGE.ORG A Change.org hospeda, desde junho do ano passado, um abaixo-assinado criado pela jovem Dani Brito e pela mãe de Miguel, Mirtes, pedindo justiça por Miguel: Change.org/JusticaPorMiguel. A petição tem mais de 2,8 milhões de assinaturas. A CHANGE.ORG A Change.org nasceu há 14 anos a partir do desejo de empoderar cidadãos para gerar mudanças a nível local e global. Desde então, as pessoas descobriram uma nova maneira de criar mobilizações, reunir apoiadores e convencer políticos e autoridades sobre a necessidade de transformar realidades na sociedade.

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Contra PE, RN e PR, Bolsonaro tenta vetar medidas de proteção no STF

Em um período dramático de aumento do número de casos da Covid-19 em Pernambuco, o presidente Jair Bolsonaro e o advogado-geral da União, André Mendonça, protocolaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade  (ADI) contra o Estado para tentar barrar as medidas de proteção definidas por Paulo Câmara. A ação atinge também os governadores do Rio Grande do Norte e do Paraná. Além da suspensão dos decretos de proteção contra o avanço do novo coronavírus, a ação do Governo tem por objetivo provocar que o Congresso Nacional e a Procuradoria Geral da República para que se pronunciem sobre o tema. Paulo Câmara já se pronunciou em suas redes sociais sobre o ataque do Governo Federal ao Estado. "Mais de um ano, desde o início da pandemia no Brasil, o quadro se agravou, frente a indícios de uma nova onda, e a postura do presidente também só piora. Resolveu dedicar seu tempo a processar governadores que trabalham para salvar vidas." Em outro twitter, o governador afirmou: "O país precisa de mais vacinas, ampliação da testagem, apoio financeiro para a população. Mas o presidente não combate o vírus, ao contrário, caminha na direção oposta, enquanto encena embates de baixo nível, para uma plateia cada vez menor".

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Agreste vive pior momento da pandemia

Da Secretaria Estadual de Saúde Os últimos indicadores epidemiológicos apontam que o Agreste de Pernambuco vivencia, atualmente, o seu pior momento de toda a pandemia da Covid-19. Em análise dos indicadores epidemiológicos da última semana e dos 15 dias anteriores, divulgada nesta quinta-feira (27/05), a 2ª macrorregião de Saúde registrou um aumento de 35% em apenas uma semana e de 55% em 15 dias nas solicitações de vagas de UTI para pacientes suspeitos ou confirmados para a doença na região. O cenário na localidade já está repercutindo, inclusive, nas outras macrorregiões. Enquanto o Agreste registrou aumento de 35% e 55% nos pedidos de vagas de terapia intensiva na última semana e nos últimos 15 dias, o Estado inteiro notificou, no mesmo período, crescimento de 15% e 18% nas solicitações, respectivamente. “O Agreste vive, hoje, seu pior momento em toda pandemia, passando por uma situação de extrema gravidade. Nenhum sistema de saúde consegue suportar a velocidade de crescimento de demanda que observamos na região nesta última semana. A saturação da rede de saúde por lá já está repercutindo para as outras macrorregiões, gerando uma fila crescente na solicitação de vagas nos serviços”, alertou o secretário estadual, André Longo, durante coletiva de imprensa online na tarde de hoje. As análises epidemiológicas apontam, ainda, que, em relação aos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), Pernambuco teve um aumento de 17% nas notificações em uma semana e de 22,5% em 15 dias. No mesmo período, a 2ª macrorregião de Saúde registrou aumento de 20% e 48%, respectivamente. O secretário falou, ainda, que o Governo de Pernambuco também está atento à situação da Região Metropolitana e da Zona da Mata, já que a I Macrorregião de Saúde, em uma escala menor, também registrou dados preocupantes, com aumento de 9% nas solicitações de UTI em uma semana e de 9,8% em 15 dias. Além de crescimento de 15% e 16,7% nas notificações de SRAG em uma semana e 15 dias, respectivamente. Longo lembrou que, além de respeito às medidas restritivas, é preciso uma mudança de comportamento da população. “Infelizmente, não aprendemos a conviver bem com o vírus. Até “rave” foi registrada no final de semana. E é por atitudes irresponsáveis como estas que voltamos a ter aceleração da doença. Precisamos reverter esta situação, o que só será possível com o engajamento e conscientização de todos. O curso da pandemia está em nossas mãos. Vocês podem contar com o trabalho diuturno do Governo de Pernambuco para salvar o máximo de vidas possíveis. E não hesitaremos em ampliar as medidas restritivas, se necessário. Nossas atitudes serão determinantes para o futuro e o controle da pandemia”, alertou.

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Ponto Cidadão pode ser beneficiado com doações do IR

Em reta final para declaração do Imposto de Renda (IR), o Ponto Cidadão entra na campanha para receber doações provenientes do Fundo de Defesa da Criança e do Adolescente. Cada pessoa que declara seu IR tem o direito de repassar até 3% da sua declaração através da plataforma da Receita. Por isso, o Projeto social com foco em educação e direcionado a preparação de jovens ao mercado de trabalho, estará recebendo essa doação através do Fundo Municipal do município de Igarassu, onde fica a sede. Como fazer essa doação? Após preencher todos os dados tributáveis no site da Receita, o contribuinte deve clicar, nessa ordem: Resumo da Declaração, Cálculo do Imposto, Doação Diretamente na Declaração e Novo, ‘Municipal’ em ‘Tipo de Fundo’, ‘Pernambuco’ na opção (UF) e ‘Igarassu’ na opção Município. Logo depois, é essencial inserir o CNPJ do fundo municipal (02.574.503/0001-04) , em seguida preencher o campo com valor disponível para doação. Lembrando, que para confirmar a doação, é importante que seja enviado o comprovante de pagamento do DARF) para o e-mail do Ponto Cidadão (roberta@pontocidadao.org.br).

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Chamor Kombuchas chega ao mercado pernambucano

De olho no consumo dos pernambucanos da bebida milenar Kombucha, o empresário Breno Pessoa e a sua sócia, a psicóloga e neurofisiologista, Lis Normandia lançaram a marca de Chamor Kombuchas com cinco opções de sabores: tangerina; morango; maçã, hibisco, cravo e canela, limão com gengibre e de maracujá, manga e cúrcuma. De sabor parecido com uma cidra espumante de maçã, seu consumo traz benefícios para a saúde, segundo os empreendedores. De acordo com Breno Pessoa, a ideia de comercializar o produto surgiu depois de consumir durante algum tempo a kombucha e sentir seus benefícios no corpo e, então resolveu unir o útil ao agradável, investindo no negócio e se associando a Lis Normandia que elabora o produto de forma artesanal, há mais de 20 anos e garante os mais de setenta benefícios que a bebida proporciona. "Consumir Kombuchas é investir na sua saúde e bem-estar, principalmente nesse período de pandemia em que as pessoas precisam fortalecer o sistema imunológico e foi pensando nisso que resolvi investir no negócio", destacou o empresário e advogado, Breno Pessoa. Elaborada a partir do chá verde e das frutas, ela é adoçada com açúcar cristal, mas também pode ser adoçada com melaço de cana ou açúcar demerara. Sua forma de preparo é parecida com a do iogurte caseiro e do Kefir, mas é utilizado o chá verde ao invés do leite como ingrediente fundamental. Outras ervas e outras iguarias adicionais, como chás de hibisco, mate, suco de frutas e gengibre também podem ser utilizadas para chegar a um sabor mais agradável ao paladar.  

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Isolamento social aumenta cuidados com os ambientes em casa

Durante a pandemia, um dado preocupante foi verificado: o aumento dos acidentes domésticos. Crianças e idosos estão entre as principais vítimas. Segundo o Ministério da Saúde, 70% dos acidentes acontecem nas residências, no entanto, as quedas podem ser evitadas através de cuidado redobrado e algumas adaptações na arquitetura do ambiente familiar. A dica de Sosthenes Portela, gerente geral do Home Center, é o deixar o ambiente mais favorável para as crianças e os idosos. Redes ou grades, em todas as janelas. Produtos de limpeza e remédios precisam ser guardados fora do alcance das crianças, além de objetos de enfeites pontiagudos. Importante também ter cuidado com as estantes, principalmente para as crianças, que podem subir e cair. O gerente da Ferreira Costa alerta ainda que os tapetes e mesas de centro podem ser vilões das pessoas idosas, e aumentam o risco de acidentes. "As mesas de centro devem ficar próximas de alguma das paredes e os tapetes podem ganhar fixadores de silicone nas pontas". Nos banheiros, o cuidado também precisa ser redobrado. "As pessoas pensam que acessibilidade é ter apenas uma barra de apoio no banheiro, porém, envolve um conjunto de medidas preventivas para conseguir um bom resultado O grupo aconselha, se possível, deixar o box mais amplo, de modo que o vaso sanitário fique dentro dele. A divisão entre o assento e a área do chuveiro fica por conta de uma porta de vidro com dobradiças". Em portas de correr, como as que dão acesso a sacadas e varandas, o conselhode Sosthenes Portela é de instalar os trilhos embutidos no piso, de modo a evitar quedas. Os cuidados com o solo também incluem pisos antiderrapantes, que garantem maior aderência ao caminhar. A largura das portas muitas vezes torna-se um empecilho quando o idoso possui dificuldades de locomoção e precisa de andadores ou cadeira de rodas. Aumentar as proporções de portas para passagens de uma cadeira, por exemplo, já melhora a movimentação.

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"A Transnordestina seria muito útil para o transporte de frutas"

A pandemia não arrefeceu o mercado de frutas. Pelo contrário, no primeiro quadrimestre deste ano o volume de mangas exportadas cresceu 24%, quando comparado com o mesmo período de 2020, e o de uvas, nada menos que 93%, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O consumidor, em meio à crise sanitária, passou a adotar hábitos mais saudáveis, como incluir frutas na sua dieta diária. Ressalte-se que 90% da uva de todo o Brasil que é comercializada para o mundo sai do Vale do São Francisco, e 93% da manga também. Para falar sobre este bom momento da fruticultura, Cláudia Santos conversou com o presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados) Guilherme Coelho. Esse bom desempenho não significa que os fruticultores do Vale estão colhendo apenas boas notícias em seus negócios. Eles enfrentam alguns gargalos como a infraestrutura do escoamento da produção, que poderia ser mais fácil e com menor custo se fosse realizada pelo modal ferroviário. Confira a seguir a entrevista. Quais as consequências que a pandemia trouxe para setor de fruticultura? Graças a Deus, a pandemia não afetou diretamente o setor de fruticultura do Brasil, nós continuamos trabalhando, porque o agro não pode parar, fornecendo alimentos para o Brasil e o mundo. Como está a exportação de frutas? A perspectiva deste ano é muito boa, nós estamos muito animados. Essa semana saiu um dado da Conab/Mapa (Ministério da Agricultura), que diz que no primeiro quadrimestre deste ano, nós crescemos cerca de 22% o volume de frutas exportadas e 32% em volume em dólar no Brasil. Neste mesmo período, foram 44 mil toneladas de manga e 12 mil toneladas de uvas exportadas, sendo que 90% da uva de todo o país que é comercializada para o mundo sai do Vale do São Francisco, e 93% da manga também. Então, estamos muito animados, entendendo que o mundo está  consciente de que a fruta é um alimento muito saudável e o consumo de fruta continua aumentando cada vez mais. Além da manga e da uva, quais são as outras frutas com potencial de grande produção e comercialização no Vale do São Francisco? Aqui se destacam a manga, como a fruta mais exportada, e a uva, que passou por grandes transformações nos últimos cinco anos no que diz respeito às novas variedades – uva branca, uva negra, uva vermelha – que têm despontado muito bem lá fora. O que tem crescido bastante aqui, no Vale do São Francisco, é o melão, hoje são 1.5000 hectares dessa fruta, que não é exportada, é vendida no mercado interno. Mas também tem crescido o mercado da acerola, da goiaba, do coco. Como tem sido o processo de produção para seguir os protocolos de segurança? É muito importante dizer que, para uma fazenda exportar fruta, ela tem que ter vários certificados internacionais. Então, é o certificado social para saber quem são os trabalhadores rurais, como eles trabalham, se usam EPI (que é o equipamento de proteção individual), se têm carteira assinada, se existem bons tratos para com essas pessoas, se há transporte adequado e tudo mais. Temos também certificações que tratam do manuseio do alimento, da fruta. Temos ainda certificados que falam da sustentabilidade. Então, em relação a isso, os consumidores no Brasil e no mundo podem ficar tranquilos, porque nós temos todos os certificados e as frutas são produzidas em ambientes sustentáveis. Como estão as vendas para o mercado interno? Nós somos o terceiro maior produtor de frutas do mundo e temos um mercado interno muito forte. A Organização Mundial de Saúde sugere que cada habitante do mundo coma cerca de 150 quilos de fruta por ano. No Brasil, o consumo é de 50 quilos de frutas/habitante ano, e precisamos cada vez mais melhorar. Com a pandemia e a conscientização de que a fruta é um alimento saudável, eu acredito que está crescendo a cada dia o consumo. Como vai a indústria de sucos de frutas no Vale? Em relação a essa indústria, temos várias empresas aqui de suco de uva, que é um suco fantástico, muito aceito no Brasil inteiro e no exterior, e eu creio que vem sempre crescendo. Existem também muitas indústrias de polpa de frutas, produzidas por agricultores familiares e pequenos agricultores, e de envasamento de água de coco que gera muito emprego e renda. Como está a infraestrutura de escoamento das frutas? Logo no começo da pandemia, houve uma paralisação dos aviões de passageiros para o exterior, principalmente para a Europa, e é muito importante dizer que a grande quantidade de fruta exportada por via aérea vai nos porões nos aviões de passageiros. Mas isso logo normalizou, essas frutas não foram perdidas, foram transferidas tanto para o mercado interno, como também enviadas de navio. Então, isso não houve nenhum prejuízo em relação a essa questão. O que a gente sofre bastante – e o Ministério da Agricultura tem trabalhado neste sentido – é quantidade insuficiente de fiscais agropecuários nos portos e aeroportos. A gente efetivamente precisa de mais fiscais porque, muitas vezes, existe uma demanda de contêiner para embarcar em tal porto e essa fiscalização não ocorre na rapidez e eficiência que a gente precisa. Mas o governo está tomando essas providências. Quais os gargalos que o setor enfrenta para crescer ainda mais? Um dos gargalos é o fato de algumas regiões do Brasil ainda não estarem livres da mosca da fruta [praga que ataca as plantações de fruticultura]. E isso impede algumas exportações, principalmente para os Estados Unidos, sendo necessário algum tratamento. Aqui, no Vale do São Francisco, o tratamento hidrotérmico da manga tem um custo maior e a fruta não sai com a qualidade que nós esperávamos. Mas, o governo brasileiro, através do gabinete de Segurança Institucional, está trabalhando bastante em irradiação de frutas, que é como se fosse um escâner que passa pelo palete onde está a fruta e, com isso, resolve-se qualquer dificuldade que tenha em relação a uma larva de mosca da fruta e também de outras

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Governo intensifica restrições para conter aceleração da Covid-19

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco O Governo de Pernambuco anunciou novas medidas restritivas para diferentes regiões do Estado. Na Macrorregião 1, que contempla a Região Metropolitana do Recife e cidades da Zona da Mata, apenas atividades permitidas poderão funcionar nos finais de semana. Durante a semana, permanece o esquema atual, com fechamento às 20h. Da próxima quarta-feira (26.05) até o dia 6 de junho, os 53 municípios das Gerências Regionais (Geres) IV e V – que têm como cidades polo Caruaru e Garanhuns – no Agreste, e mais 12 cidades da Geres II, com sede em Limoeiro, entrarão em quarentena rígida também nos dias de semana. Nas Macrorregiões 3 e 4 – ambas no Sertão do Estado – permanece o funcionamento das atividades em geral até 20h, de segunda a sexta, e até 18h nos finais de semana. De acordo com o governador Paulo Câmara, a aceleração exponencial da contaminação pela Covid-19 no Agreste do Estado resultou em um aumento de ocupação em todo o sistema de saúde nas últimas semanas. “A consequência direta disso é mais tempo entre a solicitação de um leito de UTI e a transferência dos pacientes para uma vaga de terapia intensiva”, explicou. Segundo o governador, além dessas iniciativas, uma série de providências será tomada para manter o Estado entre os quatro do Brasil com menor mortalidade na pandemia. Paulo Câmara anunciou ainda que solicitou ao Ministério da Saúde mais testes de antígeno, concentradores de oxigênio e uma investigação sobre as novas variantes da Covid-19 nas amostras coletadas no Agreste. OUTRAS AÇÕES PARA CONTER A COVID-19 O governador informou que mais 30 leitos de UTI serão abertos nesta semana, nos municípios de Caruaru, Bezerros e Garanhuns, todos no Agreste. Adiantou ainda que haverá uma reunião com prefeitos do interior do Estado para solicitar a abertura de novas vagas de retaguarda nos serviços municipais de saúde. Além de manter o diálogo com os prefeitos e prefeitas, Paulo Câmara assegurou a distribuição de 100 concentradores de oxigênio para incrementar a capacidade de atendimento nas unidades locais de pronto-atendimento do Agreste. Haverá ainda a entrega, para todo o Estado, a partir desta terça (25.05), de um novo lote com 200 mil máscaras, e serão repassados R$ 4 milhões para ações de assistência social. Por fim, o governador anunciou a ampliação das ações de fiscalização da Polícia Militar (PMPE) e do Procon-PE. As 12 cidades da Geres II que entrarão em quarentena rígida: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, Surubim e Vertente do Lério. Cidades da V Geres: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçados, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhus, Iati, Itaíba, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmerina, Paranatama, Saloá, São João, Terezinha. Cidades da IV Geres: Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim , Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Caruaru, Cupira, Frei Miguelinho, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Uma, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertentes.

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Paulo Freire rumo ao centenário: presente na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

*Por Maria do Carmo F. Soares, Chiara Natércia Franca Araújo e Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão A live Paulo Freire e seu centenário: O Recife - sua cidade natal - e as experiências fundantes, a ser realizada nesta quarta (25), no âmbito das celebrações rumo aos 70 anos da SBPC Regional de Pernambuco, homenageia Paulo Freire (1921-1997). As palestrantes serão Silke Weber e Maria Eliete Santiago e o debatedor José Batista Neto. Silke Weber é sócia ativa da SBPC, fazendo parte de diversas comissões desta sociedade. Eliete Santiago e Batista Neto são membros da Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco. A mesa de diálogo será mediada por Maria do Carmo Soares, Secretária da SBPC Regional de Pernambuco. A SBPC-PE ao escolher as palestrantes e o momento (ano do centenário do nascimento de Paulo Freire) pensou em resgatar algumas memórias sobre o educador, por meio de pessoas que tiveram vivências diretas com o mesmo. O mundo tem se voltado para render-lhe homenagens em função do seu legado humanista, dialógico, filosófico e de suas “andarilhagens”, sempre apoiado numa educação emancipadora. Paulo Freire, um pernambucano, nascido no Recife, em 19 de setembro de 1921, educador universal foi além da criação de um método de alfabetização, pois construiu uma teoria e prática que dialogam com o educando enquanto sujeito social, crítico, político e ativo na construção de saberes coletivos. Uma das experiências fundantes aconteceu no ano de 1963, em Angicos no Rio Grande do Norte, por meio do Serviço de Extensão Cultura (SEC), criado na então Universidade do Recife. A experiência de alfabetização popular realizada com sua equipe foi bem sucedida ao alfabetizar, em apenas 45 dias, 300 trabalhadores rurais, uma população excluída dos direitos sociais. Torna-se conhecido a partir desta ação e foi convidado pelo então governo brasileiro de João Goulart para multiplicar essa experiência, por meio do Ministério da Educação e Cultura, concebendo assim o Programa Nacional de Alfabetização, que meses depois de criado por decreto foi interrompido, pois veio o golpe civil-militar de 1964 extinguindo-o. Paulo Freire chegou a ser preso e depois partiu para o exílio permanecendo 15 anos ausente do seu país. Freire regressou ao Brasil em 1979 com a anistia, porém durante os anos no exílio manteve-se fiel as suas ideias e foi acolhido nos principais centros de alfabetização do mundo. Refugiou-se inicialmente na Bolívia, depois foi para o Chile, onde ficou até 1969. Chegou a lecionar como professor convidado na Universidade de Harvard, durante um ano. Depois mudou-se para Genebra, onde atuou como consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas. Morando em Genebra e por meio deste Conselho, contribuiu com suas ideias e propostas político-educacionais para África, Ásia, Oceania e América Latina. Entre as suas obras, a mais conhecida é Pedagogia do Oprimido, publicada inicialmente em inglês no ano de 1970. Destacam-se outras publicações: Educação como prática da liberdade; Cartas à Guiné-Bissau; Educação e mudança; A importância do ato de ler em três artigos que se completam; Pedagogia da esperança; Política e educação; À sombra desta mangueira, dentre outras. Neste texto buscou-se resgatar a memória de registros sobre Paulo Freire a partir de dados da revista Ciência e Cultura, refazendo os caminhos relacionados às ações da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em interação com a vida e obra deste educador. Informações obtidas a partir da pesquisa documental com o objetivo de identificar Paulo Freire no referido periódico, ou seja, situar temas e períodos em que o autor foi citado, destacando-se notícias e fatos. Foram elucidadas outras ações e homenagens promovidas pela SBPC ao patrono da Educação brasileira. A pesquisa possibilitou constatar nesta trajetória a caminho dos 73 anos da SBPC, enquanto sociedade voltada à defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil e, tendo entre os seus valores, a liberdade de pesquisa, reconhecer em Paulo Freire, um estudioso coerente com os princípios desta instituição. Entre as ações da sociedade, imphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam-se como metas a edição da revista Ciência e Cultura, a partir de 1949 e a realização das Reuniões Anuais (RA), de forma multidisciplinar. Essas reuniões se tornaram o local mais democrático, expressivo e abrangente do país para a livre manifestação, principalmente para a apresentação de pautas avessas ao regime militar, como fim da censura, concessão de anistia aos condenados por “crimes” políticos e instalação de uma assembleia nacional constituinte (FERREIRA, 2019). Quando do seu retorno ao Brasil, após a anistia, é numa dessas reuniões que Paulo Freire circula (32ª Reunião Anual da SBPC realizada no Rio de Janeiro, de 6 a 12 de julho de 1980). Vale ressaltar que a revista Ciência e Cultura foi criada em 1949, um ano depois da fundação da SBPC, enquanto um veículo de divulgação científica. Sua linha editorial visa contribuir para o debate dos grandes temas científicos da atualidade, mas também guarda boa parte da história da SBPC documentada em suas páginas. Graças a uma parceria da SBPC com a Hemeroteca Digital Brasileira, da Biblioteca Nacional, toda a coleção da revista desde seu primeiro número, publicado em 1949, está digitalizada e, encontra-se disponível para consulta. No processo de sistematização dos dados, foram localizadas pelo indexador “Paulo Freire“ na Hemeroteca Digital Brasileira, 84 ocorrências, entretanto, identificaram-se dentre as registradas algumas não consistentes (inexistência ou repetição). Foram encontradas 64 ocorrências válidas. Fez-se uma distribuição de frequência relacionando o indexador com as principais seções da revista (Editorial; Artigos; Ponto de vista; Comunicações, Notícia e comentário, Personalidades e instituições; Livros e revistas). A revista sofreu uma reformulação de suas seções a partir de 2002, quando passou a ser publicada pelo LABJOR/Unicamp (Núcleo temático; Artigos e ensaios; Notícias e Expressões culturais-tendências). A maior frequência do nome Paulo Freire ocorreu nas seções Artigos (31,25%) e Resumos1 (26,56%), embora seu nome tenha sido encontrado nas várias seções. Entre 1976-1979, foram encontradas 20 citações incluindo o nome de Freire, embora neste período, ele ainda estivesse no exílio. A edição 30(12) de dezembro1978, destaca uma das novidades anunciadas pelos organizadores do I Seminário de

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Parque de Dois Irmãos lamenta morte de urso Zé Colmeia

O Parque Estadual de Dois Irmãos teve um final de semana mais triste com a partida do urso-pardo (Ursus arctos) Zé Colmeia. Com 22 anos, ele era um dos mais antigos moradores do zoo, apresentou dificuldades respiratórias na última quinta (20), quando foi medicado e passou a ser monitorado por uma junta de veterinários e biólogos especialistas em animais silvestres do próprio zoológico. Ele chegou a apresentar melhora na manhã da sexta (22), mas infelizmente não resistiu. Segundo o médico veterinário e gestor técnico do parque, Márcio Silva, o tratador notou o urso um pouco apático e sem querer se alimentar na quinta e prontamente acionou os técnicos do equipamento. “Como forma de proporcionar bem-estar, ofertamos parte da alimentação deles em locais diferentes no recinto. É uma forma de estimular o animal a interagir dentro do ambiente. Nesse dia, o tratador estranhou Zé Colmeia não sair do cambiamento, uma área separada do recinto que o público não vê. Então, alertou os veterinários que seguiram junto com a bióloga para avaliar o animal”, explica. Três veterinários examinaram Zé Colmeia que apresentava uma respiração ofegante e falta de apetite. A partir daí, foi iniciado tratamento com antibiótico, anti-inflamatório e analgésico, além de se estabelecer um grupo de especialistas para acompanhar o caso. Zé Colmeia teve uma melhora na sexta, mas a situação mudou rapidamente. “Ele amanheceu melhor, ficou de pé, andou, se alimentou e bebeu água. Mas, à tarde, foi algo muito súbito. Quando os veterinários foram aplicar uma nova dosagem do medicamento, já encontraram o animal sem reação”, conta Márcio com a voz embargada. Em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), foi realizada, ainda na noite da última sexta, a necropsia do bicho para identificar a causa da morte. Até o momento, sabe-se que Zé Colmeia faleceu em decorrência de uma síndrome respiratória aguda grave. Mas, aguarda-se os resultados dos exames laboratoriais que devem apontar os fatores que levaram o animal a desenvolver esse quadro. “Importante dizer que não se deve fazer associações apressadas. Várias hipóteses estão sendo estudadas. Mesmo assim, devido ao cenário de pandemia, as autoridades sanitárias e a Associação Brasileira de Zoológico e Aquários foram informadas do ocorrido”, relata o gestor. Os especialistas do Zoológico do Recife agora se dedicam a acompanhar de perto a ursa-parda Úrsula que convivia com Zé Colmeia no mesmo recinto. Até o momento, ela não apresenta alterações clínicas nem comportamentais. Apenas foi identificado certa tristeza atribuída neste caso à perda do companheiro. “É um momento de muita tristeza para toda a nossa equipe, pois nos dedicamos com muito afinco, de coração, aos cuidados com cada animal. Sentimos essa partida profundamente. E por isso mesmo, seguimos com a atenção redobrada com Úrsula, que até o momento segue bem de saúde”, disse Márcio Silva. Zé Colmeia era muito querido pelos visitantes Considerado um dos animais mais queridos pelo público, o urso-pardo Zé Colmeia chegou ao Parque Estadual de Dois Irmãos em abril de 2003, juntamente com a fêmea Úrsula. Os dois são irmãos e nasceram em cativeiro, no zoológico de Goiânia. O macho é o mais velho, nasceu no dia 15 de junho de 1998. De pelagem marrom muito vistosa, o casal é famoso entre os visitantes do equipamento por passarem a maior parte do dia brincando na areia ou na água, despertando – assim – empatia de todos e ajudando as ações de educação ambiental do parque em prol da preservação da vida selvagem. Esses grandões sempre esbanjaram muita saúde e energia, sendo acompanhados diretamente por três veterinários, dois biólogos e dois tratadores. Zé Colmeia tinha uma preferência alimentar muito específica. Quanto às frutas, sua preferida era a maçã, mas também gostava de goiaba e melancia. A dieta dele era composta ainda por carne bovina, peixe e frango, mel de abelha ou melaço, além de ração e suplementos vitamínicos. Seguindo diretrizes internacionais, a alimentação era servida de duas a três vezes por dia, totalizando 7.500 Kcal/dia.  

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