Arquivos Notícias - Página 252 De 670 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Erudição da Orquestra Sinfônica do Recife em cartaz no Santa Isabel

Sopros, percussões e cordas estarão a serviço da erudição na programação musical do Recife nos próximos dias. Nestas terça e quarta-feira (19 e 20), a Orquestra Sinfônica do Recife se apresenta no Teatro Santa Isabel, com repertório composto por obras do compositor brasileiro Cesar Guerra-Peixe e do russo Tchaikovsky. As apresentações são realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira (19), a partir das 9h, o Projeto Santa Isabel em Cena recebe mais uma edição dos Concertos para Juventude, apresentação dos músicos da Orquestra Sinfônica do Recife dedicada a crianças, adolescentes e todos os públicos em busca de intimidade com a música erudita e com o teatro. Sob o comando do maestro Marlos Nobre, a apresentação terá tom informal e pedagógico, convidando a um passeio pelas histórias e sonoridades da música erudita. Na ocasião, os participantes também serão apresentados às instalações do Teatro de Santa Isabel, uma das mais antigas e majestosas casas de espetáculo do país. Na quarta-feira (20), a Orquestra Sinfônica, sob a regência de Marlos Nobre, apresenta mais um concerto oficial da temporada 2019, gratuito e aberto ao público, a partir das 20h, no mesmo Santa Isabel. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. No concerto deste mês, a Orquestra executará a peça Mourão, para orquestra de cordas, a mais célebre do compositor Cesar Guerra-Peixe. A música foi composta após a passagem de Guerra-Peixe pelo Recife e seu contato com a produção e a tradição musical pernambucana, que lhe revelou o maracatu e o frevo, mudando para sempre sua relação com a música. “Foi, no mínimo, muito curiosa a trajetória de Guerra Peixe como compositor. De jovem ferrenho defensor da técnica dodecafônica e crítico do nacionalismo musical, ele passou a entusiasta do maracatu e da música popular nordestina. E foi justamente nessa segunda e definitiva fase que ele conquistou reconhecimento”, conta o maestro Marlos Nobre. Do repertório de Tchaikovsky, o maestro escolheu a Sinfonia nº 6 em si menor, considerada pelo próprio compositor como a melhor de suas obras, e, sobretudo a mais sincera. “Amo-a como jamais amei qualquer outra de minhas criações musicais”, chegou a dizer certa feita, numa correspondência escrita em 1893 a seu sobrinho Vladimir Davidov. “Além de ser uma das melhores composições de Tchaikovsky e de todo o repertório erudito, foi também a sua derradeira: depois de ter regido, ele mesmo, a primeira execução da peça, Tchaikovsly foi vitimado pela cólera”, diz o maestro Marlos Nobre. Serviço Concertos para Juventude no Santa Isabel em Cena Data: Terça-feira, 19 de novembro Horário: 9h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Inscrições: 3355-3323 Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 20 de novembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel Entrada franca Informações: 3355-3322

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Museu Murillo La Greca lança edital de ocupação cultural

A cultura exerce papel fundamental na formação dos cidadãos e cidadãs, enriquece sua capacidade de refletir sobre o mundo que os cerca e a si mesmos. Ela é considerada, também, direito garantido pela Constituição Federal. Com o intuito de contribuir para a produção e difusão cultural do Estado, o Museu Murillo La Greca, equipamento mantido pela Prefeitura do Recife, lança convocatória para pessoas interessadas em apresentar propostas para a "Agenda La Greca", temporada 2020. As inscrições, gratuitas, estão abertas até o dia 11 de janeiro de 2020 e podem ser feitas via formulário online: http://bit.ly/3745Nwn . Podem se inscrever artistas, arte-educadores, coletivos, curadores e produtores, os quais terão propostas avaliadas por da comissão de seleção formada por profissionais atuantes nas artes visuais. Cada proponente poderá inscrever uma ou mais propostas. As atividades serão desenvolvidas no horário de funcionamento do museu: de segunda à sexta, de 9h às 12h e 14h às 17h; e, aos sábados, das 15h às 18h. Profissionais que precisarem de horário extra devem discriminar suas necessidades, as quais serão avaliadas pela comissão. Link para edital e anexos: http://bit.ly/2OmS2QX Informações e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail educativommlg@gmail.com e pelo telefone (81) 3355-3129. Sobre o Museu Murillo La Greca Inaugurado em 1985, o Museu Murillo La Greca tem como proposta o fomento de pesquisas, diálogos e formações voltadas para as artes visuais contemporâneas, relacionando as práticas do hoje com os processos de memória e patrimônio atrelados às construções museais. Ao desenvolver o compromisso em fortalecer discussões e ações no campo das artes, faz-se necessário a transdisciplinaridade com outras esferas como pensar o meio ambiente e as relações com a comunidade e vizinhança, sempre pautadas na presença ética e social. Portanto, numa política de respeito à pluralidade de grupos étnicos, de classes, de cultura e de gênero, não contendo assim nenhum conteúdo discriminatório e invisibilizador. --

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Recife comemora o 30º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU

Amanhã (quarta-feira, 20), Recife comemora o 30º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que se trata do instrumento de direitos humanos mais aceito da história, ratificado por 196 países. A Prefeitura da Cidade preparou uma série de atividades, que se estendem até dezembro e que colocam a infância como prioridade nas comemorações e envolve ações lúdicas e também oficinas voltadas para os públicos infantil e adulto. As celebrações começam na quarta (20) a partir das 9h, quando cerca de 200 estudantes de educação infantil, professores, gestores e técnicos da Rede de Ensino Municipal, se reunião no Boulevard Rio Branco, a partir das 9h, onde serão recebidos pelos personagens da Turma da Escola e, às 9h30, assistem ao espetáculo musical com a Cigarra Kika. Ainda na quarta-feira, a partir das 8h30, a Secretaria de Saúde promoverá uma oficina de movimento livre pra bebês com Tetê Brandão na Policlínica Salomão Kelner, em Água Fria. Na quinta-feira (21), Centro de Saúde Ivo Rabelo, no Ibura, será palco de Oficinas de Primeiros Socorros para gestantes e famílias no Programa Mãe Coruja Recife, dentro do Programa Geração Afeto. Na sexta (22), às 14h, os estudantes da Escola Municipal Alto do Maracanã, em Dois Unidos, receberão uma oficina de Gravidez, Internet e Futuro (GIF), com abordagem sobre o Estatuto da Criança e Adolescente. A oficina se repetirá no dia 26 (terça-feira), às 14h, na Escola Municipal Severina Lira. Por fim, no dia 6 de dezembro (sexta-feira), de 8h às 12h, no Espaço a Ponte, no Cais do Apolo, haverá uma culminância para entrega de certificação a mães e familiares atendidas pelo Programa Mãe Coruja Recife que participam do Programa Geração Afeto. Outras informações podem ser obtidas pelo número (81) 3355.8218. A Convenção dos Direitos da Criança (CDC) - A CDC considera criança todo ser humano com menos de 18 anos de idade, entrou em vigor em 2 de setembro de 1990 possui 54 artigos que reúnem os direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de todas as crianças e, por sua vez, define as responsabilidades de pais, professores, médicos, etc. O item um do artigo dois da Convenção estabelece que os países signatários devem respeitar os direitos de cada criança em sua jurisdição, sem nenhum tipo de discriminação, independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional, étnica ou social, posição econômica, deficiência física, nascimento ou qualquer outra condição da criança, de seus pais ou de seus representantes legais. Para o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida, os artigos da Declaração são norteadores dos direitos da criança e visam garantir o melhor interesse dela. “A Prefeitura do Recife tem dado prioridade às questões da educação das crianças e adolescentes da cidade, proporcionando ensino de qualidade para 90 mil estudantes, desses, quase 4 mil alunos na educação especial. “Temos Programas como o Manuel Bandeira de Formação de Leitores (que alcança os 90 mil alunos da Rede), Robótica na Escola e Tablets na Escola. Além disso, seremos a primeira cidade brasileira a ter sustentabilidade e emergência climática na grade curricular da Rede de Ensino”. Para o secretário Executivo para a Primeira Infância do Recife, Rogério Morais, a celebração da data é uma forma de ratificar o compromisso da cidade com a população infantil. “Partimos para criar um Plano Municipal para a Primeira Infância, com duração de 10 anos, portanto mais um passo fundamental para a defesa e a proteção das gerações futuras. Um plano que pertencerá à cidade e, portanto, deverá ser produzido não só pela Prefeitura, mas também por todos os setores da sociedade e, principalmente, pelos protagonistas desta história, as crianças”, ponderou. Serviço: Comemoração do 30º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU Data: Quarta-feira(20/11), a partir das 9h, Boulevard Rio Branco – receptivo com os personagens da Turma da Escola e espetáculo musical com a Cigarra Kika. Data: quarta-feira (20/11), às 8h 30, oficina de movimento livre pra bebês com Tetê Brandão, na Policlínica Salomão Kelner, em Água Fria. Data: Quinta-feira (21/11), às 14h, na Cohab/Ibura, no Centro de Saúde Ivo Rabelo - Oficinas de Primeiros Socorros para gestantes e famílias no Programa Mãe Coruja Recife, dentro do Programa Geração Afeto. Dia 22, às 14h, na Escola Municipal Alto do Maracanã, Dois Unidos, haverá uma oficina de Gravidez, Internet e Futuro (GIF) abordando o Estatuto da Criança e Adolescente para os alunos da comunidade escolar. Dia 26, às 14h, na Escola Municipal Severina Lira, Tamarineira, haverá outra oficina de Gravidez, Internet e Futuro (GIF) com a mesma temática do Estatuto da Criança e Adolescente, também para os alunos da comunidade escolar. Dia 06/12, das 8h às 12h, no Espaço a Ponte, no Cais do Apolo, haverá uma culminância para entrega de certificação a mães e familiares atendidas pelo Programa Mãe Coruja Recife que participam do Programa Geração Afeto.

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Antônio Nóbrega homenageia Ariano Suassuna em espetáculo na Caixa Cultural

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 19 a 21 de dezembro de 2019, Antonio Nóbrega com o espetáculo Recital para Ariano, em homenagem ao dramaturgo, poeta, romancista, ensaísta e um dos grandes pensadores da sociedade brasileira Ariano Suassuna. Inédita na capital pernambucana, a montagem é composta por romances, poemas, martelos agalopados e toques instrumentais, uma diversidade característica das performances de Nóbrega. "Lá se vão mais de 40 anos desde o momento em que Ariano convidou-me para integrar o Quinteto Armorial. Dessa ocasião até praticamente a sua morte, além da boa convivência e amizade que sempre cuidamos em manter, estabelecemos também um vínculo artístico que se materializou em algumas peças musicais. Essas músicas foram tanto diretamente referenciadas em suas obras literárias – particularmente na Pedra do Reino – quanto, de modo indireto, inspiradas nas prazerosas conversas que tivemos ao longo dos anos. Não é por outra razão que o espetáculo também se constitui numa espécie de recital sentimental”, afirma o artista pernambucano. Nóbrega realiza uma viagem musical que passa pelos romances A Nau Catarineta e A Filha do Imperador do Brasil, pelas canções O Rei e o Palhaço e Canudos e pelas peças instrumentais Rasga e Ponteio Acutilado. Ele estará acompanhado dos músicos Edmilson Capelupi (violão 7 cordas, viola e cavaquinho), Edson Alves (baixo e violão), Cleber Almeida (pandeiro, percussão e bateria), Olívio Filho (acordeão) e Zé Pitoco (sax alto, clarinete e zabumba). Palestra: No dia 18 de dezembro (quarta-feira), véspera do início da temporada do espetáculo, o artista apresenta a palestra A Cultura Popular e a Educação, às 19h. No encontro, Nóbrega procura mostrar como a prática das representações simbólicas do mundo popular podem fornecer táticas para o desenvolvimento e aprimoramento da habilidade cognitiva. Por meio de passos de dança, formas estróficas, células rítmicas, convida o público a uma imersão por esse universo. Sobre Antonio Nóbrega: Recifense, nasce em 1952 e, aos 8 anos, começa a estudar violino. Em 1971, Ariano Suassuna convida-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir desse momento, passa a estudar o universo da cultura popular e posteriormente a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Estão entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus e Rima, que ele lança neste mês de novembro. Antonio recebeu inúmeros prêmios: Shell de Teatro, Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo etc. Foi agraciado por duas vezes com a Comenda do Mérito Cultural. Com seus espetáculos, tem viajado por inúmeros países. Tem 13 álbuns gravados e três DVDs. Em 1992 fundou, juntamente com Rosane Almeida, atriz, bailarina e sua mulher, o Teatro-Escola Brincante em São Paulo. Serviço: [Música] Antônio Nóbrega em “Recital para Ariano” Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Data: 19 a 21 de dezembro de 2019 (quinta-feira a sábado) Horário: 20h Informações: (81) 3425-1915 Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada para professores, pessoas acima de 60 anos e funcionários e clientes CAIXA) Bilheteria: a partir das 9h do dia 18 de novembro de 2019 Duração: 60 minutos Classificação: 10 anos Capacidade: 84 lugares Patrocínio: CAIXA e Governo Federal Palestra “A Cultura Popular e a Educação” Data: 18 de dezembro de 2019 (quarta-feira) Horário: 19h Público-alvo: interessados em geral, maiores de 14 anos Vagas: 75 Ingressos: gratuito, com distribuição de senhas a partir das 18h

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Valorização dos quadrinhos no lançamento do selo Cepe HQ

Não é de hoje que Pernambuco abriga uma legião de quadrinistas e fãs de histórias em quadrinhos, o Estado já carrega uma tradição na nona arte e é referência nesse tipo de  literatura. Acompanhando o crescimento da produção local no setor e abrindo espaço para os autores lançarem suas obras, a Companhia Editora de Pernambuco lança novo selo, o Cepe HQ, e torna-se a primeira editora pernambucana especializada em quadrinhos. O lançamento será hoje, na Casa do Derby, às 19h, seguido de um bate-papo entre o editor da companhia, Diogo Guedes, roteiristas e ilustradores de dois álbuns de estreia: O obscuro fichário dos artistas mundanos e Polinização. O encontro será mediado pelo jornalista Paulo Floro, mestre em comunicação e culturas midiáticas, especialista em quadrinhos. “É muito importante essa iniciativa da Cepe, ter os artistas lançando seus trabalhos em Pernambuco com mais estrutura. Até então, os artistas lançavam de forma independente ou por editoras do Rio de Janeiro e São Paulo”, enfatiza Floro. De acordo com o diretor de produção e edição da Cepe, Ricardo Melo, Pernambuco está diante de um verdadeiro polo de produção de quadrinhos. “Este é um campo editorial grande, que tem se intensificado e o catálogo da Cepe, que é muito abrangente em termos de gênero, decidiu investir nesse segmento para atender a uma demanda ampla. Temos dado apoio a muitos projetos em HQ, agora resolvemos bancar e fazer com que essa produção ganhe espaço nacional”, salienta. O selo estreia com dois álbuns: Polinização, uma parceria de pai e filho, Cavani Rosas e Júlio Cavani, a ser lançado no dia 30; e O Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, roteiro de Clarice Hoffmann e Abel Alencar, com ilustrações de Maurício Castro, Greg, Paulo do Amparo e Clara Moreira. Personagens inspirados em homens e mulheres fichados pela Delegacia de Ordem Política e Social (Dops) deram vida a quatro narrativas. O lançamento será no próximo dia 21, às 19h, no Armazém do Campo. Há 15 anos, durante um trabalho de pesquisa para a realização de outro projeto, a produtora cultural Clarice Hoffmann precisou consultar os arquivos do Dops, cujo acesso não era permitido. Ao contar à funcionária do Arquivo Público Jordão Emerenciano que a avó materna, Guta Gamer, judia de origem russa, havia sido fichada por ser artista de teatro, a arquivista mostrou a Clarice prontuários de várias pessoas como sua avó. Após a Lei de Acesso à Informação ter sido sancionada, em 2012, Clarice voltou ao Departamento de Ordem Política e Social, que havia deixado o status de delegacia, e começou a sistematizar as informações sobre a cena de artes e entretenimento do Brasil dos anos 1930 e 1940. De acordo com a produtora, 60% do arquivo era composto por mulheres, 40% de estrangeiros, sendo a maioria em trânsito, nomadismo que incomodava a polícia da Era Vargas. Foram cerca de três anos de trabalho, reunindo elementos para produzir O obscuro fichário, que inscreveu no Funcultura e no Itaú Cultural. Mesmo com o financiamento público e privado, o projeto só tinha fôlego para cerca de 64 páginas em preto e branco. Com o apoio da Cepe, o grupo pôde fazer um projeto mais robusto, colorido e com 116 páginas. Ao ler os prontuários enxergou ali um material perfeito para a produção de uma HQ, com muitos ingredientes para um bom álbum de aventura. O obscuro fichário rendeu quatro histórias, ambientadas nos anos de 1934 a 1958: A perseguição aos vermelhos, Josephine Strike – A mulher sem ossos, Grande Hotel, e Os cossacos e o tabu. Em algumas delas, os roteiristas escolheram transcrever textualmente parte dos documentos. Na história de Josephine esses trechos estão em balões e colagens, um recurso que conduz a narrativa de forma tão verdadeira, embora com personagens fictícios. A publicação é inspirada no projeto de pesquisa O obscuro fichário dos artistas mundanos, realizado entre os anos de 2014 e 2017. Os resultados do projeto de pesquisa, que inspirou a obra, estão no endereço eletrônico obscurofichario.com.br. São indícios da vida de mulheres e homens, brasileiros e estrangeiros, protagonistas de uma movimentação ocorrida no campo da arte e do entretenimento da cidade do Recife, entre as décadas de 1930 e 1950, que lançam luz sobre uma potente história cultural e política do estado e do país. Um mundo habitado por bailarinas acrobatas e sapateadores excêntricos, cantores de rádio e cossacos russos, pugilistas e ilusionistas, artistas teatrais e enciclopédicos. Para a polícia de Vargas todos que estivessem de alguma forma ligados à cena do entretenimento eram considerados artistas e, portanto, fichados com prontuário na Delegacia de Ordem Política e Social. Nesse rolo entravam prostitutas, pugilistas e até espaços suspeitos, por serem lugares onde havia muita rotatividade a exemplo de hoteis, pensões, teatros, cabarés, agremiações carnavalescas, vigiados pela polícia. “O que queremos mostrar é a perseguição de governos autoritários aos artistas. Nossa memória referencia muito a ditadura militar e esquece que teve ditadura civil, a do Governo Vargas. Antes do Golpe de 1964, os prontuários já existiam, muita gente havia sido fichada, muitas famílias”, diz Clarice.

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Piu Piu, um olhar poético sobre um dos mais antigos transformistas do Recife

“Quando a cortina se abria, sob um universo colorido de plumas e paetês, ela surgia no palco, serpenteando movimentos lascivos, ao som de uma rumba ou de um merengue” (Leda Rivas, Diario de Pernambuco, 1986). Piu Piu, como era conhecido o ator, cenógrafo e figurinista Elpídio Lima foi, talvez, um dos primeiros transformistas do Recife. O personagem recebeu uma homenagem em documentário dirigido por Alexandre Figueirôa, com sessão marcada para a próxima quinta-feira (21), às 19h, na programação da sétima edição do Recifest, no Cinema São Luiz, no Recife. Nos anos 1950 e 1960, ele atuou na Companhia Barreto Junior, nos palcos dos teatros Almare e Marrocos, onde imitava as cantoras e atrizes Sarita Montiel e Carmem Miranda. Foi também um dos criadores da Companhia Tra-la-lá, de teatro rebolado. “Descobri a existência de Piu Piu a partir de uma matéria publicada, em fevereiro de 1986, no caderno Viver, do Diario de Pernambuco, de autoria da jornalista Leda Rivas. Nela, Elpidio Lima, já com 65 anos, aposentado e vivendo de maneira modesta como costureiro numa pensão na Rua da Glória, contava, em entrevista, um pouco de sua vida nos palcos iniciada ainda muito jovem, com apenas oito anos de idade, num internato em São José da Laje, Alagoas”, conta o diretor Alexandre Figueirôa. O filme tem como principal intenção homenagear esse artista, cujos vestígios de sua carreira, com exceção da matéria de Leda Rivas, são apenas algumas poucas fotos e notas publicadas nos jornais do Recife nos anos 50 e início da década de 1960. Piu Piu segue também o caminho de outros trabalhos audiovisuais que Figueirôa tem realizado – “Eternamente Elza” (2013) e “Kibe Lanches” (2017) – no sentido de trazer aos dias de hoje, personagens que, bem antes das conquistas dos movimentos LGBTQI+, assumiram de alguma forma, uma atitude pioneira e libertária, diante da forte discriminação e opressão aos homossexuais. Piu Piu não é, todavia, um documentário biográfico dentro dos padrões clássicos do gênero. É um docudrama poético cujas imagens evocam o espírito de um artista vivenciando um Recife do passado e do presente, ou seja, um personagem real que vagueia por um tempo não determinado e que, apesar de estar mergulhado numa sociedade conservadora, expressou seus desejos através da arte. “A realização deste curta foi um trabalho prazeroso de descoberta de um personagem e de revisitação a uma época em que a moral e os costumes conservadores vigentes eram subvertidos pelos artistas de teatro das comédias populares, revistas e chanchadas”, explica o diretor. E ele se concretizou graças à dedicação de uma equipe pequena que abraçou a brincadeira com muita garra e alegria: Alexandre Figueirôa, na direção; Túlio Vasconcelos, na produção; Sérgio Dantas e Jonatan Oliveira, na direção e assistência de fotografia; Chico Lacerda, na montagem; e principalmente, o ator Julio César no papel de Piu Piu, cujo desempenho mostra como ele encarnou pra valer esse personagem que não conhecemos em vida, mas merece toda nossa admiração e respeito. Também assinalamos nossa reverência aos entrevistados Luís Maranhão e Valdi Coutinho, cujos testemunhos foram fundamentais para a composição da narrativa. Nossos agradecimentos vão ainda a Fernando de Albuquerque, Cleberson Rafael, Duda Correia, Cristiano Arthur da Silva, Fred Nascimento, Lau Veríssimo, Marcos André F. de Albuquerque, Cícero Belmar, João Batista de Lima, Eliú, Luiz Carlos Ferreira, Paulo D’Arce, Taína Veríssimo e Yeda Bezerra de Melo Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=TvdP4IU4rDU

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Projeto “Nos pés do Baobá” celebra semana da consciência negra no bairro de Santo Amaro

Uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, o Baobá chega a alcançar incríveis 25 metros de altura e de sete a 11 metros de largura. Além do formato grandioso e exuberante, o Baobá é considerado a árvore da vida e um dos símbolos da luta dos negros, já que é sinônimo de resistência e força. Para marcar a semana da consciência negra. o Coletivo Mojubá e o Sesc Pernambuco realizam o projeto “Nos pés do Baobá”, nesta quinta (21) e sábado (23), na praça do Campo Santo, em Santo Amaro, no Recife. O lugar não foi escolhido à toa. No meio da praça, localizada em frente ao cemitério de Santo Amaro, existe uma espécie da árvore, que foi replantada em 2006. Ao redor do baobá, inúmeras atividades culturais, como contação de histórias e mesas de debate, serão promovidas para resgatar a ancestralidade por meio do contato direto com a árvore, e também destacar a importância como um ícone de afirmação da identidade cultural, histórica e religiosa do povo negro. O primeiro dia do projeto, na quinta-feira (21), será dedicado à contação de histórias. A pedagoga e especialista em literatura infanto-juvenil, Luciana Moura, faz a leitura do livro “O Baobá que veio de lá”, que apresenta a força da ancestralidade de uma avó que conta muitas narrativas para sua neta Lulu. De mudança para uma nova cidade, Lulu encontra um lindo baobá e muitas aventuras de encantar. O projeto ainda conta com apresentação do espetáculo “Dança para Iansã”, do Balé Afro Raízes. A exibição acontece no teatro Marco Camarotti, que fica no Sesc Santo Amaro. “Dança para Iansã” nasceu nos terreiros do candomblé, ritmada ao som de instrumentos musicais de percussão afro-brasileiro. Já no sábado (23), segundo e último dia do projeto, acontece a formação da mesa de discussão para discutir como o baobá é ícone da identidade cultural do povo negro. Participam da discussão o mestre em antropologia, Fernando Batista, o historiador Luís Paulo Pinto e a a pesquisadora e fundadora do Movimento Negro de Pernambuco, Inaldete Pinheiro. Inaldete tem se dedicado a pesquisas sobre a herança africana em nossa formação. PROJETO “NOS PÉS DO BAOBÁ” Quando: dias 21 e 23 de novembro Onde: Praça do Campo Santo, Santo Amaro e Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro Evento gratuito PROGRAMAÇÃO: DIA 21 (Quinta-feira) PRAÇA DO CAMPO SANTO 9H30 - Início das atividades 10H - Contação do livro “O baobá que veio de lá”, de Luciana Moura 11H às 14H - Intervalo 15H - Contação do livro “O baobá que veio de lá”, de Luciana Moura TEATRO MARCO CAMAROTTI, SESC SANTO AMARO 20H - Espetáculo Dança para Iansã, do Balé Afro Raízes DIA 23 (Sábado) PRAÇA DO CAMPO SANTO 14H - Início das atividades 14H30 - Formação da mesa de discussão com o tema: O baobá como um ícone no resgate, afirmação e reafirmação da identidade cultural, histórica e religiosa do povo negro. Palestrantes: Inaldete Pinheiro, fundadora do Movimento Negro de Pernambuco; Fernando Batista, mestre em antropologia; e Luís Paulo Pinto, historiador; 16H30 - Apresentação cultural com as Yabás da Xambá 17h30 - Espetáculo “Dança para Iansã”, do Balé Afro Raízes 18H - Cortejo até o Baobá e encerramento do evento

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Caixa Cultural recebe a caravana hip hop - Porto

A CAIXA Cultural Recife recebe, de 20 e 23 de novembro de 2019, o projeto Caravana Hip Hop – Porto, um campeonato de breakdance entre coletivos com vasta programação paralela que incluir shows, palestra, workshops e oficinas. A atividade tem como proposta valorizar os artistas que atuam nos segmentos do hip hop e premiará os melhores grupos com R$ 1.500,00 (1º lugar) e R$ 500 (2º lugar). “Queremos criar um espaço para o fomento da cultura urbana e mostrar os talentos locais, fortalecendo as suas linguagens, além de inspirar novas gerações” explica o idealizador do evento, Charles Nascimento. A competição terá 16 coletivos, com 4 integrantes cada, disputando os prêmios. A comissão julgadora será formada pelos bboys Pivet (SP), Training (AP) e pela bgirl Karyn (AL), que também se revezam em apresentações no palco. Os MC’s Rivas Força Tarefa (DF), Dom Pablo (PE) – acompanhado da banda Viruz – e Weedja (PE), e os DJ’s Alex Freeze (PA) e Spider Luna (PE) também integram o evento. Na quarta-feira (20), as 16 crews serão apresentadas em um show de abertura do evento. As seletivas ocorrem na quinta-feira (21) e na sexta (22), onde os 4 melhores de cada noite se classificam para participar do campeonato no sábado (23). Todas as noites, a programação começa às 19h. Para competir, é necessário ser maior de idade. As inscrições são coletivas (grupos de 4 pessoas), gratuitas e poderão ser feitas pelo site www.caravanahiphop.com, onde está disponível o regulamento da competição. Para assistir à competição, basta retirar o ingresso gratuitamente uma hora antes do evento na bilheteria da CAIXA Cultural Recife. Depois de Recife, a Caravana Hip Hop – Porto ocorre em Goiânia (GO), no dia 30 de novembro (sábado). Diferentemente da etapa pernambucana, cuja premiação será em dinheiro para dois grupos, o evento em Goiânia premiará um vencedor com o acesso para evento na cidade do Porto (Portugal) e passagem de ida e volta. Programação paralela: A Caravana Hip Hop – Porto oferecerá duas oficinas – Breakdance e Desenho Livre e Grafismo – cada uma com duas turmas, sendo uma de 20 a 21 de novembro (quarta e quinta) e outra de 22 a 23 (sexta e sábado). A oficina de Breakdance é voltada para jovens a partir de 12 anos e terá carga horária de 8 h/a. A oficina de Desenho Livre e Grafismo é direcionada para crianças de 6 a 12 anos, acompanhadas de um responsável, com carga horária de 6 h/a. No dia 20 de novembro (quarta-feira), às 17h, o público vai poder participar da palestra Como Abrir Seu Próprio Negócio que será ministrada pela representante do Sebrae Lab, Vilani Batista. A atividade é voltada para jovens, adultos, profissionais liberais, empreendedores e estudantes. “A ideia é orientar os participantes sobre as vantagens e os procedimentos de abertura do próprio negócio” diz a palestrante. Ainda dentro da programação do evento, os participantes também contarão com workshops. As aulas sobre Produção de Currículos Eficientes acontecem também no dia 20 de novembro (quarta-feira), em dois horários, de 14h às 15h e de 15h30 às 16h30, e tem como objetivo auxiliar os jovens no acesso ao primeiro emprego e na reinserção dos adultos no mercado de trabalho. Já o workshop de Criação de Portfólios Artísticos acontece no dia 22 de novembro (sexta-feira), das 17h às 18h e será ministrado por Charles Nascimento, com foco na classe artística. “No circuito das artes existe muita dificuldade de encontrar portfólios aptos à disputa de vagas em projetos, bolsas e editais de cultura. Por isso, apresentaremos maneiras práticas e fáceis de organizar e criar portfólios básicos, usando como exemplo materiais gráficos de profissionais de dança” afirma o facilitador. Toda a programação da Caravana Hip Hop é gratuita, e as inscrições para as atividades podem ser feitas pelo site www.caravanahiphop.com. Serviço: [DANÇA] Caravana Hip Hop – Porto – Campeonato de Breakdance Local: CAIXA Cultural Recife- Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Data: 20 a 23 de novembro de 2019 (quarta-feira a sábado) Horário: consultar programação no site www.caravanahiphop.com Inscrições: Gratuitas pelo site www.caravanahiphop.com Classificação: Livre Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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O desenho como prática de observação e experimentação

Ao romper com a tradição de que só deveria ser usado como elemento estruturador de outro projeto, os desenhos passaram a se apresentar como obras autônomas. Explorar a versatilidade e as possibilidades do desenho, seja como estudo para outros projetos, seja como criação efetiva, é a proposta da oficina 'Experimentando o Desenho', que será ministrada pelo artista Renato Vale, na Arte Plural Galeria, nos dias 20 e 21 de novembro. Voltada para pessoas com ou sem experiência, a oficina irá desenvolver a prática do desenho por meio da educação do olhar e da experimentação de diferentes materiais, como grafite, caneta e pastel óleo. Conhecido pelo cuidado com os detalhes e acabamento em todas as suas obras, ao longo dos dois dias de oficina, Renato irá compartilhar conceitos e técnicas, de forma teórica e prática. Além de aprender sobre desenho, a oficina é uma oportunidade de conferir a mostra 'A revisão da Pintura'. A exposição, que encerra o calendário da galeria neste ano e segue aberta ao público até 21 de dezembro, reúne um total de 19 obras a óleo. Realizadas especialmente para esta exposição, as peças trazem temáticas e técnicas consagradas dentro da linha de trabalho do artista, que celebrou no ano passado 40 anos de carreira. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes.

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O Grande Encontro traz Alceu, Elba e Geraldo ao Teatro Guararapes

Um dos espetáculos mais aclamados da música brasileira, O Grande Encontro volta ao Recife para única apresentação, dia 29 de novembro, no Teatro Guararapes. Desde 2016, quando se reencontraram para gravar um CD/DVD comemorativo aos 20 anos do projeto, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença seguem juntos. Após animar o Réveillon da Praia de Copacabana em 2017, percorrer as principais capitais do país e realizar um show antológico no Rock in Rio 2017, o espetáculo continuou a tour em 2018, passando por várias cidades, inclusive o Recife. Sucesso de público e crítica, chegou a Portugal. Em 2019, o fenômeno continua. O Grande Encontro apresenta novidades na edição de 20 anos. Se o show original possuía um formato acústico, com versões que recriavam a mística do cancioneiro com intimismo e delicadeza, o novo espetáculo incorpora uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem perder a ternura. No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, os clássicos que todo mundo quer ouvir: “Anunciação”, “Banho de Cheiro”, “Dia Branco”, “Tropicana”, “Moça Bonita”, “Caravana”, “Belle de Jour”, “Canção da Despedida”, “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Bicho de Sete Cabeças” e tantas mais. Entre as surpresas, duas joias vintage: "Papagaio do Futuro" (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 1972) e "Me Dá um Beijo", parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, na voz de seus companheiros. Geraldo Azevedo celebra: “Vinícius de Moraes dizia que 'a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida'. Há sempre um grande amor entre nós quatro. Elba e eu temos um projeto lindo chamado Um Encontro Inesquecível, que se transformou agora neste novo Grande Encontro. Existe uma relação muito forte que sempre vai nos unir. Somos parceiros da vida toda". Elba diz que “A grandeza estava na simplicidade e na força de cada um individualmente. Quando juntava, era explosão! Aprendemos uns com os outros e mostramos uma fatia poderosa da nossa cultura. O Nordeste é potência máxima em música e nós mostrávamos toda a sua diversidade”. Alceu Valença garante: “Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala de reboco ou de visitas. Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga querida, companheira de geração e de arte. Somos da mesma região, o agreste e o sertão de Pernambuco e da Paraíba, e juntos criamos uma identidade orgânica. Nossa força está na maneira fiel e absoluta com que vivenciamos esta identidade”. Alceu, Elba e Geraldo cantam ao lado de Marcos Arcanjo, Paulo Rafael (violões e guitarras), Ney Conceição (baixo), Meninão (sanfona), César Michiles (flauta), Anjo Caldas (percussão) e Cássio Cunha (bateria), com direção de André Brasileiro. SERVIÇO O Grande Encontro Dia 29 de novembro (sexta), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia: R$ 200 e R$ 100 (meia) Balcão: R$ 180 e R$ 90 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, Tacaruna, RioMar, Boa Vista) e www.eventim.com.br.

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