Arquivos Notícias - Página 3 De 679 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Brasil deixa novamente o Mapa da Fome com apoio de políticas públicas integradas

Avanço foi impulsionado por programas como o Bolsa Família e a alimentação escolar, aponta relatório da ONU. Foto: Ângelo Miguel/MEC O Brasil está oficialmente fora do Mapa da Fome, conforme anúncio feito nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, na Etiópia. De acordo com o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025, o país registra menos de 2,5% da população em situação de subnutrição, resultado expressivo diante do cenário de 2022, quando mais de 33 milhões de brasileiros enfrentavam a fome. Essa reviravolta em apenas dois anos é atribuída à articulação de políticas públicas estruturantes de combate à pobreza e à insegurança alimentar, como o fortalecimento do Bolsa Família e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Responsável por garantir merenda para mais de 40 milhões de estudantes, o Pnae foi reforçado com reajustes de até 39% nos repasses e prioridade de compras da agricultura familiar, especialmente de grupos tradicionalmente marginalizados. Outras mudanças incluem a redução gradual de alimentos processados na merenda escolar e o estímulo à aquisição de produtos in natura ou minimamente processados. Em 2025, 80% dos recursos do programa deverão seguir esse critério, chegando a 85% em 2026. Já os ultraprocessados terão limite máximo de 15% em 2025 e 10% no ano seguinte. O investimento anual no Pnae ultrapassa R$ 5,5 bilhões, fortalecendo economias locais e promovendo hábitos saudáveis desde a infância. É a segunda vez que o Brasil sai do Mapa da Fome — a primeira foi em 2014. O novo resultado reforça a relevância da continuidade de políticas integradas entre educação, assistência social e desenvolvimento rural como ferramentas centrais para garantir segurança alimentar e o direito à educação com qualidade.

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Estudantes do Recife mergulham em vivências afro-indígenas e recontam a história do Brasil com novos olhos

Durante visitas ao Quilombo Catucá e à Aldeia Multietnica Jaguarana Kaetés, alunos da rede municipal vivenciaram saberes ancestrais e refletiram sobre identidade, pertencimento e protagonismo histórico Entre cantos que atravessam gerações e o silêncio sagrado da mata, mais de 100 estudantes da rede pública do Recife viveram uma jornada que vai além dos livros escolares. Foi no encontro com os guardiões da memória — indígenas e quilombolas — que esses alunos começaram a reescrever a história do Brasil sob uma nova luz: a da ancestralidade viva, que pulsa em cada gesto, cada palavra e cada território visitado. Na terça (22), os passos se voltaram ao Centro Cultural Quilombo Catucá, em Camaragibe. Lá, o tempo ganhou outro ritmo. Os estudantes foram acolhidos por lideranças quilombolas e imersos em histórias de resistência e força coletiva. Entre batuques, saberes compartilhados e o contato com as tradições afro-brasileiras, descobriram que o Brasil que habitam foi erguido também por mãos negras. O Quilombo Catucá tornou-se sala de aula viva, onde o passado e o presente dialogam com dignidade e orgulho. Na quarta (23), a trilha seguiu para a Reserva de Floresta Urbana Mata de Jaguarana, no município de Paulista. Ali, entre os 332 hectares de Mata Atlântica em regeneração, nasceu um espaço de retomada da cultura e dos saberes ancestrais: a Aldeia Multietnica Jaguarana Kaetés. Os estudantes foram recebidos por indígenas em contexto urbano que, com firmeza e ternura, ensinaram sobre espiritualidade, cosmovisão, medicina ancestral e a força da oralidade como ferramenta de preservação. A vivência foi uma aula de pertencimento, conexão com a natureza e respeito às origens dos povos que habitam este território desde muito antes da colonização. As duas imersões fazem parte do projeto “Era Uma Vez… Brasil”, que está em sua 9ª edição e propõe uma reconstrução da narrativa histórica brasileira sob o tema: “Quem conta a nossa história? A participação indígena e afro-brasileira na formação do Brasil”. A etapa do Recife integra um processo mais amplo, que inclui a produção de histórias em quadrinhos e curtas-metragens criados pelos próprios estudantes — obras que poderão levá-los a um intercâmbio cultural em Portugal, em novembro. Para Marici Vila, diretora executiva da Origem Produções, idealizadora do projeto, a proposta é devolver a esses jovens o direito de contar sua própria história. “A vivência no Quilombo Catucá e na Aldeia Jaguarana não é apenas uma visita: é um encontro com as raízes que sustentam o Brasil, mas que historicamente foram apagadas ou silenciadas. Queremos que esses jovens se reconheçam como narradores das suas próprias trajetórias e que percebam o quanto suas identidades estão conectadas com a construção do país”, afirma. “Quando um estudante pisa em um território ancestral e escuta uma liderança indígena ou quilombola, ele entende que a história não é algo distante. Ela está viva, presente, pulsando nele. E é essa consciência que transforma. O projeto é sobre memória, sim, mas também sobre futuro”. Para os estudantes, os dois dias foram intensos em aprendizado e emoção. Julia Ferreira, de 14 anos, disse que nunca havia estado em um quilombo antes e saiu da experiência com um novo olhar sobre sua própria origem. “Eu sempre vi a história dos livros como algo distante, mas ouvir as histórias ali, de verdade, me fez perceber que a gente também faz parte disso tudo. Que o povo negro resistiu e resiste, e que eu carrego isso em mim. Me senti mais forte”, relata. Já Igor Matheus, de 15 anos, se emocionou durante o ritual de abertura da Aldeia Jaguarana e destacou a importância do contato com a natureza e com os povos originários. “Foi muito forte escutar os indígenas falando sobre como eles veem o mundo, como cuidam da terra, do corpo e do espírito. Isso me fez pensar no quanto a gente se desconectou dessas coisas. Eu saí de lá querendo aprender mais, me reconectar também. Foi uma lição de respeito e humanidade”, conta. Além do Recife, o projeto também acontece em outras 15 cidades, em 4 estados brasileiros, levando formação e inspiração para centenas de adolescentes em Salvador, Belo Jardim, Lençóis Paulista, Paranaguá e outras localidades.

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Tech Woman realiza sua terceira edição no Recife com foco em protagonismo feminino na tecnologia

Evento neste sábado (26) deve reunir duas mil mulheres com trilhas sobre carreira, habilidades técnicas e emocionais. Iniciativa também aposta em inclusão social e mentoria individualizada. O Recife será palco, neste sábado (26), da terceira edição do Tech Woman, um dos maiores encontros de tecnologia voltados exclusivamente para mulheres. Com expectativa de público de até duas mil participantes, o evento acontecerá das 9h às 18h no Recife Expo Center, no bairro de Santa Rita, e contará com trilhas simultâneas de carreira, técnica, soft skills e empreendedorismo, além de espaço para mentoria, networking e inclusão. As inscrições seguem abertas no site oficial, com ingressos a partir de R$80. Entre as novidades desta edição, está a inclusão da Trilha de Soft Skills, dedicada ao desenvolvimento emocional e comportamental das participantes. “Percebemos, ao longo dos anos, uma carência enorme nas mulheres de nossa comunidade no campo das habilidades comportamentais, inteligência emocional, síndrome da impostora gritando, falta de um propósito, falta de conhecimento pessoal e por aí vai. Essa trilha é o início de um movimento com o intuito de dar ferramentas e suporte para nossas mulheres conseguirem usar seu potencial para seu próprio bem”, destaca Laís Xavier, fundadora do Tech Woman. A programação inclui nomes de peso como Sonia Guimarães (ITA), Elaine Machado (EDS), Amanda Oliveira (Nação Valquírias), Paola Accioly (UFPE), Virginia e Natália Heimann (B3/Neurotech), entre outras especialistas do setor. “Mulheres chegando nesses espaços podem mudar a realidade de altos cargos que são predominantemente ocupados por homens. As duas primeiras edições foram um sucesso e queremos continuar com esse estímulo e empoderamento profissional porque acreditamos que é possível, sim”, afirma Kássia Alcântara, também fundadora da iniciativa. Para ampliar o acesso, o evento contará com transporte gratuito saindo de cidades como Garanhuns, Caruaru, Igarassu e Ipojuca, além de disponibilizar entradas sociais e vouchers de alimentação para mulheres em situação de vulnerabilidade. Mães também poderão contar com uma área kids no local, o que reforça o compromisso do Tech Woman em ser um espaço seguro, acolhedor e transformador. Serviço📌 O quê: Terceira edição do Tech Woman📆 Quando: Sábado, 26 de julho de 2025, das 9h às 18h📍 Onde: Recife Expo Center – Bairro de Santa Rita (Recife/PE)🎯 Proposta: Evento de tecnologia exclusivo para quem se reconhece como mulher, com trilhas de carreira, técnica, soft skills e empreendedorismo🎟️ Ingressos: A partir de R$80 pelo site techwoman.rec.br, com opção de ingresso madrinha e para grupos📲 Informações: @techwoman.rec🤝 Realização: Combogó Eventos, Assespro PE/PB e Softex Pernambuco

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Renata Escobar Tom Cabral Divulgacao

Fim do regime de Residente Não Habitual em Portugal é tema de debate com especialistas em tributação internacional

Advogada Renata Escobar participa de live promovida pelo IBDESC sobre as mudanças fiscais que impactam imigrantes e profissionais estrangeiros em Portugal Uma mudança relevante no cenário tributário de Portugal e de forte impacto aos imigrantes brasileiros será debatida nesta quarta-feira (23), em uma live promovida pelo Instituto Brasileiro de Direito Estrangeiro e Comparado (IBDESC). Trata-se do fim do regime de Residente Não Habitual (RNH) e também da criação do novo Incentivo Fiscal à Ciência e Inovação (IFCI). O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do IBDESC no YouTube e reunirá especialistas em tributação internacional para analisar os impactos da nova política fiscal sobre profissionais liberais, empreendedores, investidores e imigrantes que vivem ou planejam viver em Portugal. Entre as palestrantes convidadas está a advogada Renata Escobar, sócia do Escobar Advocacia, escritório com atuação no Recife e em Lisboa, e membro da Comissão de Direito Tributário Internacional do IBDESC. Com experiência em planejamento tributário global, Renata trará reflexões sobre como as recentes mudanças legislativas afetam brasileiros que buscam residência fiscal no país europeu. “O fim do RNH marca o encerramento de uma fase importante da política de atração de talentos e capitais para Portugal. O novo modelo, representado pelo IFCI, aponta para um redirecionamento do foco: da captação ampla para uma seletividade baseada em ciência, inovação e pesquisa. Isso exige uma análise mais técnica e estratégica, especialmente para quem está em transição ou considerando investir no país”, afirma. O debate abordará temas como os critérios de elegibilidade para o novo regime, diferenças entre o RNH e o IFCI, vantagens e limitações da nova política e os impactos sobre o planejamento fiscal de estrangeiros. A live contará ainda com a participação da consultora em fiscalidade e imigração Arine Galvão, também membro do IBDESC, e será mediada pela presidente da Comissão de Direito Tributário Internacional, a advogada tributarista Thyani Puppio. SERVIÇO IFCI e o Fim do Residente Não Habitual em Portugal: Impactos Tributários para Imigrantes Data: 23 de julho (quarta-feira) Horário: 14h (horário de Brasília)Canal: youtube.com/@DireitoComparado

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Renato Janine foto Diego Galba Ascom MCTI

"As pessoas precisam se mobilizar contra o PL da Devastação Ambiental para conseguir o veto presidencial"

Realizada no Recife, em pleno clima de tensão provocado pela ameaça dos EUA de aumento de tarifas e pela aprovação do Projeto de Lei 2159 no Congresso, a reunião anual da SBPC foi palco de manifestações contrárias às duas iniciativas. Nesta entrevista, o presidente da entidade, Renato Janine, ressalta a importância da preservação ambiental e também aborda os desafios da educação e da produção científica no País. Desde há muito tempo, incluindo o período da ditadura militar no Brasil, que a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) vai além da apresentação de palestras com cientistas e tem sido também palco de manifestações em defesa da democracia, da produção científica e da educação no País.  No evento realizado no Recife, que terminou no último sábado (19), não foi diferente.  O presidente da entidade, Renato Janine Riberio, abriu a reunião com um duro discurso contra a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar as tarifas de importação do Brasil em 50%.  A SBPC também divulgou um manifesto contra o projeto de lei aprovado no Congresso que altera as regras de licenciamento ambiental no País. O tema foi abordado por Janine nesta entrevista a Cláudia Santos. Ex-ministro da Educação, professor de filosofia e cientista político, ele também analisou os desafios da ciência diante das fake news e dos problemas de financiamento, defendeu mais verbas para o setor educacional e fez um balanço da sua gestão à frente da SBPC que teve seu término na última quinta-feira. Durante a SBPC houve a manifestação contra o PL 2159, que enfraquece as regras para o licenciamento ambiental. De que forma o desmonte das políticas de preservação do meio ambiente atinge a educação e a ciência? Atinge, antes de mais nada, a vida. O fato de ter uma maioria no Congresso que está contra a preservação do meio ambiente e que escolhe políticas que, sabidamente, vão causar mal à humanidade, é assustador e queremos alertar a população para isso. Porque é a população que elege o Congresso, então ela tem que cobrar isso dos seus representantes e deixar claro que não é aceitável colocar em risco o futuro da humanidade.  Não é o futuro do planeta que está em perigo, se a humanidade desaparecer, ele se regenera rapidamente sem nós, porque somos o principal agente poluente e devastador da Terra. Agora, nossa vida e a dos nossos filhos estão em jogo. A humanidade conseguiu, graças à ciência, dobrar a expectativa de vida, pessoas que morreriam aos 40 anos têm hoje uma expectativa de viver até os 80, é uma grande conquista do Século 20, sobretudo. Por que depois de que se consegue isso se vai exterminar o nosso futuro?  Doze horas depois da votação desse projeto infame, nós já fomos à rua gritar contra ele. É bom o povo saber disso e as pessoas precisam se mobilizar contra o PL da Devastação Ambiental para conseguir o veto presidencial e depois garantir que o veto seja mantido no Congresso porque, infelizmente, vimos que um grande número de deputados não tem compromisso com o futuro do País. Nós precisamos exigir deles que o tenham. A universidade enfrenta vários problemas, inclusive financeiros. A UFPE, por exemplo, anunciou um corte de gastos porque ela está amargando um déficit de 23,9 milhões. Quais seriam as soluções possíveis na sua opinião? Não vejo alternativa a não ser a Reforma Tributária. O Brasil está há quase 10 anos numa crise grande que só se agravou com o impeachment da Dilma – sem crime – e com a eleição de Bolsonaro. O Brasil precisa constantemente de investimentos em áreas como a saúde, a educação, a ciência mas, também, a cultura, o meio ambiente. Vi no Recife inúmeros imóveis antigos, lindos, mas que necessitam de cuidados e manutenção. É claro que não pode ser o poder público que vai manter tudo, mas ele tem que ter um papel de liderança e mesmo de cuidar dos principais imóveis que fazem parte do patrimônio histórico.  O que a vemos é uma espécie de destruição do que temos. Por exemplo, esse PL da devastação ambiental coloca em risco florestas, matas, produção de água, de alimentos de maneira sustentável, tudo isso é muito grave. Precisamos de mais dinheiro para isso, não é desperdício, é investimento e esse investimento só pode vir de uma cobrança dos mais ricos, porque os mais pobres já pagam mais percentualmente sobre sua renda do que os mais ricos.  Temos que nos alinhar com os países desenvolvidos que tributam mais os mais ricos e aceitar os desafios novos colocados para a economia. Um século e pouco atrás, a principal fonte de receita de muitos governos eram os impostos alfandegários, importação e exportação. A globalização mostrou que é melhor para as economias tributarem pouco a importação e, desde o começo do Século 20, os impostos sobre a renda adquiriram uma grande importância.  Precisamos ter impostos progressivos sobre a renda, o que o Brasil praticamente renunciou a fazer na década de 1980. Precisamos ter impostos progressivos sobre patrimônio, que é algo que está sendo proposto pelos economistas mais avançados mundo a fora. Não faz sentido ter pessoas com patrimônio de bilhões e bilhões de dólares, para não dizer trilhões, e que tenham um poder político desmedido a partir disso.  E como é que o senhor avalia a posição de algumas alas da sociedade, como o próprio Congresso, que defendem como solução o corte de gastos por parte do governo? Toda vez que ouvimos falar de corte de gastos, sabemos que é cortar aquilo que melhora a vida dos mais pobres. É cortar o Bolsa Família, os investimentos na preservação do verde, na educação. Imagine, por exemplo, a necessidade que temos de formar mais médicos, isso requer criar faculdades de medicina. No primeiro ano você precisa ter um prédio, laboratórios, professores. No segundo ano, você precisa de mais dinheiro, porque dobrou o número de alunos, no terceiro, outro aumento e assim sucessivamente durante uns bons 10 anos – seis anos do

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Feira Futuro Black e Maratona impulsionam afroempreendedorismo no Recife Antigo

Evento celebra o Dia da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha com negócios de impacto e soluções circulares. Foto: Jady Raiene No próximo sábado (26), o Recife Antigo será palco de um encontro entre cultura, inovação e protagonismo negro. Das 9h às 18h, a Feira de Empreendedores da Futuro Black retorna com uma edição especial que celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha (25 de julho). Com 15 expositores selecionados, o evento destaca o afroempreendedorismo como força econômica e criativa, reunindo produtos e serviços que valorizam a ancestralidade, a sustentabilidade e o propósito social. A edição deste ano ganha ainda mais potência ao se integrar à Maratona de Inovação Colaborativa RECORTE Recife. Juntas, as iniciativas formarão um espaço dinâmico de trocas e construção coletiva, estimulando soluções inovadoras e sustentáveis com foco na economia circular. “A Feira Futuro Black é uma forma de reivindicar espaços, de nos identificarmos com o trabalho daqueles que são nossos e de fortalecer a economia preta. Mais do que um evento, é a expressão de uma causa, um verdadeiro movimento de revolução. É uma maneira de gritar: não naturalize as nossas ausências!”, afirma Dayse Rodrigues, diretora de diversidade da Futuro Black. Com foco na moda consciente, a Maratona RECORTE é promovida pela Cabrochas Moda Sustentável e pelo programa Liderando o Amanhã (LIDA), e propõe a reflexão sobre o impacto dos resíduos têxteis na cidade. A sinergia com a feira é evidente, já que muitos dos empreendimentos participantes atuam com brechós, upcycling e reciclagem. A maratona pretende reunir propostas práticas que respondam à pergunta central do encontro: “O que fazer com o resíduo e descarte têxtil da cidade do Recife?”. Dados do Sebrae revelam a relevância do empreendedorismo negro no país: dos 29,3 milhões de pequenos negócios no Brasil, 52% pertencem a pessoas negras, totalizando cerca de 15,2 milhões de empreendedores pretos e pardos. Atenta a esse cenário, a Futuro Black atua como uma plataforma de fortalecimento da economia preta, oferecendo cursos, consultorias, eventos e um banco de talentos voltado à inclusão produtiva e à valorização da diversidade. ServiçoFeira Futuro Black + Maratona RECORTE Recife📍 Bairro do Recife – 26 de julho (sábado), das 9h às 18h📝 Inscrições para expositores (até 22/07): https://docs.google.com/forms/d/1X6ZHDNxGHP_zzcSc3Le7VC1yOtvwFzvcI6KP10Sp0Ns/edit📝 Cadastro na plataforma: https://futuroblack.com.br🧵 Inscrição na Maratona RECORTE (até 17/07): https://forms.gle/dUXR1syGMHEvGjBw9

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Centro universitário oferece mais de 40 cursos gratuitos de férias com certificação

UniFBV Wyden disponibiliza formações nas áreas de saúde, tecnologia, direito, entre outras De hoje (dia 22) até o dia 31 de julho, o Centro Universitário UniFBV Wyden realiza mais uma edição dos Cursos de Férias, iniciativa gratuita que oferece mais de 40 capacitações com certificação, voltadas ao aperfeiçoamento profissional e atualização de conhecimentos em diversas áreas. As atividades são abertas ao público e as inscrições já estão disponíveis pelo link: https://forms.gle/hUGuYjLduM9Gaunb8. As vagas são limitadas. Com foco no desenvolvimento de habilidades práticas e teóricas, os cursos abrangem áreas como Tecnologia da Informação, Engenharias, Direito, Psicologia, Saúde, Arquitetura e Urbanismo, entre outras. As aulas serão ministradas por profissionais qualificados, com experiência de mercado e atuação acadêmica. Voltada a estudantes, profissionais e interessados em novas habilidades, a programação representa uma oportunidade estratégica para aproveitar o período de recesso sem deixar o conhecimento adormecido. “Capacitações como essas são essenciais para quem deseja se destacar no mercado de trabalho, acompanhar tendências da área de atuação ou iniciar um novo caminho profissional. Ao investir algumas horas nas férias em formação, o participante enriquece o currículo e amplia seu repertório técnico e teórico com conteúdos atualizados e aplicáveis”, afirma o professor Pedro Alves, coordenador dos cursos de Educação Física, Nutrição e Fisioterapia do Centro Universitário UniFBV Wyden. “Além de fomentar a aprendizagem e a troca de experiências entre os participantes, os Cursos de Férias UniFBV Wyden contribuem para a construção de um currículo mais competitivo, ampliando as oportunidades de inserção e crescimento no mercado de trabalho”, finaliza o coordenador. Confira a programação dos cursos disponíveis: Engenharias, Arquitetura e Tecnologia Psicologia e Educação Direito Saúde, Biomedicina, Odontologia e Estética Sustentabilidade e Sociedade Serviço Cursos de Férias UniFBV Wyden - Gratuitos, com certificação Data: 22 a 31 de julho Local: Centro Universitário UniFBV Wyden  Endereço: R. Jean Emile Favre, 422 - Imbiribeira, Recife Inscrições: https://forms.gle/hUGuYjLduM9Gaunb8  Vagas limitadas

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Sandra de Sa Credito Lucas Santos de Carvalho

Sandra Sá abre 4ª Expo Preta RioMar com show especial no Recife

Evento celebra o afroempreendedorismo criativo com música, humor e feira de negócios liderados por mulheres negras. Foto: Lucas Santos de Carvalho A 4ª edição da Expo Preta RioMar terá início em grande estilo no dia 14 de agosto, com apresentação da cantora Sandra Sá no Teatro RioMar, localizado no piso L4 do RioMar Recife. Ícone da MPB e símbolo da diversidade na música brasileira, a artista revisita mais de 40 anos de carreira em um show que atravessa gêneros como soul, samba, funk e música popular. A programação tem início às 17h, e os ingressos já estão à venda no app do RioMar Recife e na bilheteria do teatro, por R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira). Além do show de Sandra Sá, a abertura do evento contará com pocket show da artista recifense Gabi do Carmo, criadora do projeto Terreira da Bênção. Ela também participa do painel “Afroempreendedorismo Criativo” ao lado do artista visual Ronaldo Cruz e da pesquisadora e ativista Carol Figueiredo. A noite será marcada ainda por uma esquete de humor com Mara Drag, ampliando as expressões artísticas que promovem a cultura negra em suas múltiplas linguagens. Feira reúne marcas lideradas por mulheres negras Entre os dias 14 e 17 de agosto, a feira de afroempreendedorismo será realizada na Praça de Eventos 2 (Piso L1), reunindo cerca de 20 marcas da Região Metropolitana do Recife. Os empreendimentos atuam nas áreas de beleza, moda e arte, com destaque para o protagonismo feminino e a longevidade das iniciativas. “A maior parte das marcas é idealizada e gerida por mulheres negras. Além disso, mais de 80% dos negócios que participarão da feira prosperam há mais de cinco anos, um diferencial em relação à realidade brasileira", destaca a gerente de Sustentabilidade do Grupo JCPM. Desde sua criação em 2022, a Expo Preta se consolidou como referência no incentivo ao afroempreendedorismo e na valorização da cultura negra. Premiada com o Troféu Ouro do Prêmio Abrasce na categoria Sustentabilidade, a iniciativa do RioMar Recife em parceria com o Instituto JCPM amplia sua visibilidade a cada edição, fortalecendo redes de negócios e projetos de impacto social. ServiçoAbertura da 4ª Expo Preta RioMar📅 14 de agosto, a partir das 17h📍 Teatro RioMar (Piso L4 do RioMar Recife)🎟️ Ingressos: R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira), à venda no app do RioMar Recife e na bilheteria do teatro

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Desigualdade no recesso escolar aprofunda abismo educacional no Brasil

Estudo mostra que crianças de alta renda acumulam até 2.232 horas extras de aprendizado nas férias, enquanto as de baixa renda seguem sem acesso a atividades estruturadas Com a chegada das férias escolares, aumenta a disparidade no acesso de crianças e adolescentes a atividades educativas, culturais e esportivas. De acordo com o estudo “Cada Hora Importa”, realizado pelo Itaú Social em parceria com o Plano CDE, crianças de famílias com maior renda podem somar até 2.232 horas adicionais de aprendizado apenas durante o recesso escolar — número que salta para mais de 7 mil horas ao longo de todo o Ensino Fundamental, em comparação às que vivem em situação de vulnerabilidade. O levantamento mostra que esse tempo fora da sala de aula, quando bem aproveitado, contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo e emocional. No entanto, o acesso a cursos, viagens, colônias de férias e programações culturais ainda é privilégio de quem tem maior poder aquisitivo. Já entre as famílias de baixa renda, o recesso escolar costuma ser marcado por limitações de tempo, recursos e acesso a atividades gratuitas. “O tempo fora da escola representa uma oportunidade valiosa para que crianças e adolescentes pratiquem atividades esportivas, musicais e literárias... No entanto, o acesso a essas atividades ainda é marcado por desigualdades”, afirma Juliana Yade, coordenadora de Educação Infantil do Itaú Social. Iniciativas locais vêm tentando diminuir essa lacuna. Em Coruripe (AL), o projeto Farol da Cidadania oferece gratuitamente oficinas de capoeira, danças afro-brasileiras e contação de histórias durante todo o ano. “Em cada ciclo do projeto, buscamos contribuir para que crianças e adolescentes permaneçam na escola”, explica Elytânya Vasconcelos, psicóloga da Avic, entidade responsável pela ação. Já em Santa Cruz do Capibaribe (PE), a Associação Comunitária Olavo Bilac promove cursos de informática e oficinas de geração de renda, como a de pirulitos de chocolate, voltadas a estudantes e suas famílias. “Estamos programando uma capacitação de design de sobrancelhas para as mães e um curso de informática para crianças”, conta Joana Darc, coordenadora do projeto. No município paraense de Afuá, onde há escassez de espaços de lazer como cinemas e parques, o projeto “Infância de Valor: Caminhos para a Educação” transforma o Complexo de Atividades Emily Galdino em um espaço lúdico para crianças em situação de vulnerabilidade. “Teremos um cinema montado aqui mesmo, com direito a pipoca, filme especial e aquele clima divertido que as crianças adoram”, afirma Priscila Rodrigues, representante da organização. Essas ações se alinham ao conceito de educação integral, previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que reconhece a importância de práticas esportivas e artísticas para o desenvolvimento humano. Estudos do Itaú Social com a Universidade de Cambridge indicam que a música, a dança e as artes plásticas favorecem habilidades como raciocínio, autoconfiança e empatia. Ainda que pontuais, essas iniciativas comunitárias são fundamentais para reduzir desigualdades e garantir oportunidades a quem mais precisa.

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Feira de Empreendedores da Futuro Black se junta a Maratona Recorte Recife

O evento acontece no dia 26 de julho (sábado), no Recife Antigo, e as inscrições para participação vão até a próxima terca-feira (22) Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latina-Americana e Caribenha (25/7), o Recife Antigo se transformará em um vibrante palco de cultura, inovação e representatividade no dia 26 de julho (sábado), das 9h às 18h. A nova edição da Feira de Empreendedores, promovida pela empresa social Futuro Black, chega para destacar o talento e a potência do afroempreendedorismo, reunindo produtos e serviços que combinam propósito, sustentabilidade e ancestralidade. Nesta ocasião especial, o evento se une à Maratona de Inovação Colaborativa RECORTE Recife, criando um espaço pulsante de conexões, soluções criativas e economia circular. Para se inscrever e se tornar um expositor, é necessário ser uma pessoa negra alinhada à pauta sustentável e estar cadastrada na plataforma: https://futuroblack.com.br/. Serão escolhidos 15 empreendedores para apresentar seus negócios e as inscrições vão até a próxima terça-feira (22). Os interessados podem se inscrever para a Feira no link: https://docs.google.com/forms/d/1X6ZHDNxGHP_zzcSc3Le7VC1yOtvwFzvcI6KP10Sp0Ns/edit “A Feira Futuro Black é uma forma de reivindicar espaços, de nos identificarmos com o trabalho daqueles que são nossos e de fortalecer a economia preta. Mais do que um evento, é a expressão de uma causa, um verdadeiro movimento de revolução. É uma maneira de gritar: não naturalize as nossas ausências!”, conta Dayse Rodrigues, diretora de diversidade da Futuro Black. Moda consciente Já a Maratona RECORTE Recife, uma iniciativa da Cabrochas Moda Sustentável e o Liderando o Amanhã (LIDA), é um espaço de co-criação e troca de saberes para a construção de soluções coletivas que circulem sobre a pergunta-chave "O que fazer com o resíduo e descarte têxtil da cidade do Recife?". O diálogo com a Feira de Empreendedores é natural, visto que a maioria dos negócios já inscritos atuam no universo da moda consciente, com iniciativas como brechós, upcycling e reciclagem têxtil. Empreendedorismo negro 52% dos donos de negócios no Brasil são negros, revela estudo realizado pelo Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do terceiro trimestre de 2023. O levantamento identifica que dos 29,3 milhões de donos de pequenos negócios do país, formalizados ou não, cerca de 15,2 milhões se autodeclaram preto e pardos. Entendendo a potência do empreendedorismo negro e a importância de promover espaços antirracistas, a Futuro Black tem como missão dar oportunidades a esses profissionais a partir da formação de um banco de talentos e da promoção de cursos, eventos e consultorias.

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