Arquivos Notícias - Página 470 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Madá: comida, diversão e arte

Em meio à profusão de food parks que se espalham pelo Recife, o Madá tem se diferenciado com uma proposta que mistura boa gastronomia e entretenimento. Inaugurado, há pouco mais de dois meses, no bairro da Madalena, pelas sócias Camila Wiedemann e Lilia Carvalho, o local vem conquistando o público da Zona Norte com suas inovações. Em julho, por exemplo, o parque surpreendeu ao promover, de forma pioneira, o inusitado open bar de batata frita, oferecendo 80 kg do petisco durante cinco horas de evento. A promoção atraiu cerca de mil pessoas dos arredores e de outras regiões da cidade que foram conferir a novidade. As sócias adiantam que, neste mês, haverá outro open bar, mas de outro produto. “Ainda é cedo para revelar, mas o público pode ficar ligado”, instiga Lilia. Além de ser uma vitrine para os food trucks, o Madá também é palco para as artes. Com o costume de nas terças divulgar a programação de quarta a domingo (dias de funcionamento), o parque traz atrações diversificadas para todos os gostos. Para quem gosta de se reunir com os amigos e curtir um happy hour cantante, nas quartas-feiras tem o madaokê e na quinta atrações culturais com cinema e teatro. Na sexta-feira, as sócias batizaram o dia como noite latina, na qual, dançarinos e coreógrafos promovem um aulão de salsa e bachata (dança típica da República Dominicana), além de DJ e bebidas típicas, como mojito. Aos sábados acontecem eventos musicais, como rodas de samba, jazz e bandas de rock (tributos e covers). Aos domingos a programação é direcionada também para o público infanto-juvenil com contações de histórias. “Apesar dos dias da semana terem uma programação específica, sempre procuramos oferecer novidades. Nos fins de semana buscamos trazer conteúdos mais ecléticos. Mas uma coisa é certa: o entretenimento é garantido”, assegura Lilia Carvalho. “Já trouxemos o filme Os guardas-chuvas do amor, em parceria com a Aliança Francesa, tivemos também mostra de curtas pernambucanos e a performance cênica Desobediência civil, do coletivo La Sangre Mamute, contação de historinhas infantis e teatro de marionetes”, elenca a sócia. Um dos atrativos do Madá é o tamanho da área: são 12 mil m² a céu aberto e uma parte coberta, com capacidade média de 500 pessoas e onde se distribuem nove trailers com opções gastronônicas diferentes. “Os clientes ficam impressionados com o espaço. Dizem que parece que estão nos Estados Unidos, associam logo a um parque de diversão”, ressalta Lilia. Para a empresária, as pessoas estão cansadas de comer em ambientes fechados. “Cada vez mais elas procuram lugares ao ar livre”, constata a sócia, que é formada em gastronomia e pioneira no mercado de food trucks. No cardápio, o Madá oferece opções que vão desde petiscos, passando por hambúrgueres artesanais e pratos diversificados. A média de preço fica entre R$ 8 e R$ 28. Para quem procura novos sabores, por exemplo, a alternativa é conhecer a culinária italiana do Cozo, a partir dos sanduíches feitos com piadina, pão típico italiano de massa leve e artesanal com várias opções de recheio, como queijo provolone e presunto. Mas os que não dispensam a boa comida brasileira, a opção é o Caldinho da Manu. No Vics Hot Dog a pedida é cachorro quente gourmetizado. Para quem gosta de burguers artesanais e massas não deve deixar de experimentar o Kombinóide. O parque oferece ainda outras alternativas como açaí, sorvete, tapiocas distribuídas nas bikes e trucks pelo parque. No bar exclusivo do Madá são vendidas cervejas de marcas, como Babylon, Capunga, além dos produtos da Ingá Vinhos. Entre as opções de comida, uma das mais procuradas pelo púbico é o hambúrguer artesanal, como o confit de cogumelo Le Chef (R$ 26), do truck Kombinoide, que vem com 180 gramas de blend Angus, confit de shitake (cogumelo comestível) emmental (queijo suíço), alface americana, servido no brioche. Um dos diferenciais do Madá é que os food trucks não são fixos e podem mudar a cada três meses. “Tudo vai depender do que o cliente busca. Avaliamos o posicionamento de cada empresa, como é a forma de produção do alimento, a criatividade e a gestão. Todos esses pontos têm que estar alinhados com a visão e missão do Madá”, justifica Camila. Embora no momento funcione mais no período noturno, o espaço também vai abrir durante o dia. “O Madá é um negócio pensado para ser diurno. Por isso, oferecemos um sistema de hidráulica, que possui um borrifador de água, que consegue reduzir 2 graus da temperatura ambiente da área para ficar mais agradável”, ressalta Lilia. Em setembro, o empreendimento passou a ser o primeiro no ramo de food park em Pernambuco a ter licença da Vigilância Sanitária. “Essa regulamentação passou a ser exigida recentemente aos food trucks e nós fomos os pioneiros na sua obtenção o que traz um diferencial a mais ao espaço”, destaca Lilia. (P.R.M.) Serviço: Madá Food Park, Rua Dr. Batista de Carvalho, 45 - Madalena, Recife.Horário: Quarta-feira a sexta-feira – 17h às 23h; sábado – 17h às 0h; domingo – 17h às 22h.

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6 registros da Rua da Aurora de antigamente

A Rua da Aurora é um dos endereços mais emblemáticos da paisagem do Recife. Prédios históricos como o edifício da Assembleia Legislativa de Pernambuco e do Ginásio Pernambucano e todo um casario bastante charmoso de frente para o Rio Capibaribe compõe esse quadro que é pintado na memória dos recifenses e dos seus visitantes. Abaixo trazemos 5 fotografias do acervo da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) que contam um pouco da história da mais famosa via da capital pernambucana. De acordo com Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj (site da Fundaj), o local foi aterrado e, em 1806, nascia a rua da Aurora. "Deram-lhe o nome de rua Visconde do Rio Branco, mas o nome que ficou mesmo foi o de cais da Aurora ou rua da Aurora. É assim chamada porque voltada para o leste é a primeira a receber os raios do sol (aurora)." A pesquisadora indica que nos seus sobrados residiam as famílias pernambucanas mais tradicionais e conhecidas. 1915 - Vista para o Cais da Rua da Aurora e para a Assembleia Legislativa 1915 - Sobrados do Bairro da Boa Vista 1915 - Ponte Santa Isabel e esquina com a Rua do Riachuelo 1943 - Edifício da Tribuna 1941 - Sobrados da Rua da Aurora e a construção de uma de suas pontes 1940 - Rua da Aurora e as embarcações do Rio Capibaribe   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais **As imagens fazem parte do Acervo Benício Dias, da Fundaj, disponibilizado pela Villa Digital  

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Por um Pernambuco Polo Cervejeiro! (por Rivaldo Neto)

O Brasil é terceiro maior produtor de cervejas do mundo e segundo dados de 2015 do Instituto da Cerveja, o país produz uma volume anual em torno de 138,6 milhões de hectolitros. Uma posição de destaque no aquecido mercado global de cervejas. E por incrível que pareça grandes cervejarias como é o caso da Ambev, registrou queda no setor de aproximadamente 1,3% das suas cervejas do segmento “mainstream”(que envolve as marcas mais populares). Já as cervejas denominadas “Premium” registraram crescimento e isso não se dá por acaso. Mesmo que esse número possa parecer discreto, isso mostra a mudança de comportamento dos consumidores. E uma coisa interessante é que em um passado muito recente, tínhamos uma variedade extremamente limitada de marcas de cervejas que encontrávamos nas prateleiras. A mudança é grande. Hoje vemos inúmeras marcas da bebida com uma variedade bastante diversificada. E isso é só o começo. Principalmente se tratando especificamente no mercado de cervejas artesanais no Brasil. Tal fatia alcança apenas 0,7% de todo o mercado. E isso basicamente se tratando do eixo Sul/Sudeste. Com esse comportamento, as cervejas artesanais, mesmo com uma forte crise política e econômica, dão passos largos e robustos mostrando ser uma aposta bastante promissora para o futuro. Com uma atenção especial ao mercado nordestino, que tem um potencial enorme ainda a ser explorado. E Pernambuco, como não podia deixar de ser devido a sua tradição cervejeira, já começou a dar sinais claros que seu papel é de protagonismo no Nordeste isso é demonstrado na grande movimentação que ocorre no setor. O Estado já conta com 18 cervejarias operando normalmente com todas as licenças. Com isso também outros segmentos estão se movimentando e assim abrindo possibilidades de negócios em torno desse mercado. Os números são realmente animadores. Com esse pensamento, Pernambuco já se articula para a consolidação do polo com a criação da Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais). Trata-se de uma importante iniciativa que dá um caráter ainda mais profissional ao setor, fazendo com que a ideia de criar um Polo Cervejeiro no Estado esteja mais acesa que nunca. O caminho já está sendo traçado para que aqui seja implantado o maior do mundo. Pois é, pernambucano é assim! Mundo Cervejeiro Debron Bier lança nova cerveja em parceria com rede de Hotéis Íbis A cervejaria Debron Bier, dos sócios Eduardo Farias, Thomé Calmon e Raimundo Dantas, fecham parceria com a Rede de Hotéis Ibis. A marca lançou um novo rótulo chamado Ibis Beer. Agora as cervejas da marca serão disponibilizadas em 20 hotéis espalhados pelas regiões Norte e Nordeste. “Nossa Ibis Beer é uma cerveja leve com alto drunkability, ideal para as pessoas que passam o dia no trabalho ou passeando com a família e amigos e precisam de um momento de descontração e relaxamento”, afirma o sócio da Debron Bier, Thomé Calmon. A cerveja tem um aroma suave e floral de lúpulo, harmonizando muito bem com frituras, sanduíches e grelhados. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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Cine Aspades no Cinema São Luiz e Mercado de HQs no Brasil são destaques do último final de semana da Bienal

A XI Bienal Internacional do Livro em Pernambuco se aproxima de sua reta final, mas ainda cheia de programação nas plataformas do evento. Nesta sexta-feira (13), data supersticiosa, haverá atividades relacionadas ao tema, como às 11h, no stand Multimídia Fundaj/MEC, sobre “Sexta-feira 13 e Assombrações”, com o ator Adriano Cabral, e às 17h, a poeta Cida Pedrosa fala sobre a presença das mulheres em suas obras. Na Plataforma Geek, a partir das 14h30 haverá quiz sobre terror, e palestras sobre o gênero no cinema e na literatura, assim como adaptações de livros para o cinema. No Auditório Círculo das Ideias, o “I Seminário de Escrita Criativa em Pernambuco” segue o intercâmbio literário de produção com nomes do Rio Grande do Sul e o precursor do curso de escrita criativa, Luiz Antônio de Assis Brasil fala sobre o tema. Na Bienalzinha, as crianças poderão acompanhar atividades e oficinas durante o dia, e no Palco Além das Letras, o sobrinho de Luiz Gonzaga, Luiz Dantas, faz uma aula show sobre o “Dicionário Gonzagueano”. No sábado (14), o Seminário de Escrita Criativa segue no Auditório Círculo das Ideias com a oficina “Grupo de Estudos em Escrita Criativa”, com Patrícia Tenório (PUC/RS), às 10h, e no mesmo horário, no Auditório Fundaj/ MEC, haverá “Doação de Livros para Professores”. Às 11h, a “Hora do Conto” relembra o “Bicentenário da Revolução de 1817”, com Adriano Cabral e companhia. Já no Teatro Beberibe, a partir das 14h, acontece o “Seminário Paulus de Educação”, que segue até às 18h horas com temáticas sobre ensino e educação, com encerramento feito pelo autor Celso Antunes, que também autografa seus livros no stand da editora. Já a Plataforma Geek dedica o dia ao bruxo mais adorado da literatura infanto-juvenil com o Encontro Potterhead a partir das 14h, com programação durante a tarde e desfile de cosplay sobre Harry Potter, das 18h30 às 20h. O público geek vai conhecer detalhes sobre a produção de quadrinhos no país com a mesa “Mercado de Quadrinhos no Brasil”, às 16h, com Carol Pimentel, editora da Marvel Comics, Thony Silas e Eron Villar, da UEON Productions, e João Janguiê Diniz, colecionador de quadrinhos e empresário. Na Cozinha Show, serão feitos snacks de grão-de-bico, cinnamonroll e ensino de técnicas da confeitaria vegana a partir das 11h, com degustação após o preparo dos pratos. Pelo Circuito Bienal, acontece no Cinema São Luiz, às 16h, o “Cine Aspades”, com exibição gratuita do filme “Ivan, o Terrível”, de Serguei Eisenstein, em cópia rara, de 35mm. A sessão é mediada pelo curador do evento, Schneider Carpeggiani, que conversa com um dos Homenageados desta edição, o escritor Fernando Monteiro, em celebração aos 20 anos de seu primeiro romance, “Aspades, ETs Etc”. Após a sessão, o escritor fará o lançamento do livro “Contos Estrangeiros”, do gênero da narrativa curta. No último dia de evento, o domingo (15), o “Seminário de Escrita Criativa em Pernambuco” realiza, às 10h, uma “Oficina de Escrita Criativa – Poesia”, com Alexandra Lopes (PUC/RS), Cida Pedrosa (PE) e Carlos Enrique Sierra Mejía (Colômbia), e às 19h, “Quem tem medo da Literatura Fanstástica?”, com o pernambucano André Balaio como um dos palestrantes. Na Plataforma Geek, as atrações se voltam para o “Painel Quadrinhos: O Cenário Regional”, às 16h, com Eron Villar, Thony Silas, Fábio Paiva e Bruno Alves, e às 18h, o painel “Coming Soon 2018”, com Rafaela Melo (Nerd Café), Pedro Oliveira (Potterando) e Getúlio Bispo (Nerd Café) debatem as tendências para o próximo ano. No auditório Fundaj/MEC, a pauta é encerrada com o debate às 19h sobre “Culturas Transversais hoje no Brasil: do queer ao brega”, com os professores Denilson Lopes (UFRJ) e Thiago Soares (UFPE). SOBRE A BIENAL - A XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, com o tema “Literatura, Democracia & Liberdade”, homenageia os escritores Fernando Monteiro e Lima Barreto (in memoriam). A Bienal é realizada pela Cia. de Eventos e a Ideação, com os apoios da CBL – Câmara Brasileira do Livro, MEC – Ministério da Educação, FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, MinC – Ministério da Cultura, Iphan, Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de PE, PUC-RS, Rede Globo (Diretoria de Responsabilidade Social), Colégio Saber Viver, Faculdade Santa Helena, Instituto JCPM, Secretaria de Segurança Urbana do Recife/COMPAZ, Pitú, da UBE – União Brasileira de Escritores, entre outros. Programação: 13 de Outubro / Sexta-feira Auditório Círculo das ideias I Seminário Nacional em Escrita Criativa de Pernambuco 10h: Oficina/workshop: “Mercado editorial e Autopublicação” Daniel Gruber (PUCRS) - Coordenador/Palestrante: “Autopublicação: um caminho possível” Daniel Perroni Ratto (Ceará) – Palestrante: “Mercado editorial” Cida Pedrosa (Pernambuco) – Palestrante: “Mercado editorial” 15h: Oficina/workshop: “Estimulando a leitura através da Escrita Criativa” Gustavo Melo Czekster (PUCRS) – Coordenador/Palestrante: “Leitura e Escrita Criativa” Fernando de Mendonça (professor UFS) – Palestrante: “Experiência de Criação Literária: da sala de aula ao Clube de Leitura Criadora” Igor Gadioli (UFS) – Palestrante: “Leitura de Prosa e Poesia: Alimentando a Escrita Criativa” Lourival Holanda (UFPE) – Palestrante: “Leitura e Escrita Criativa” 19h: Mesa: “A importância de um ambiente estimulante na Criação Artística” Luís Roberto Amabile (PUCRS) – Coordenador/Palestrante: “Será Porto Alegre uma festa?” Patrícia Gonçalves Tenório (PUCRS) – Coordenadora/Palestrante: “Vida: uma experiência criativa” Luiz Antônio de Assis Brasil (professor PUCRS) – Palestrante: “A Escrita Criativa no Brasil” Valesca de Assis (Rio Grande do Sul) – Palestrante: “A mulher e o chamado da Literatura” Sidney Nicéas (Pernambuco) – Palestrante: “Inspiração e ação: os gatilhos da Criatividade na Escrita e o sentir e o agir no Texto Literário” Raimundo Carreiro (Pernambuco) – Palestrante: “A Escrita Criativa no Brasil” Lançamento: Sobre a escrita criativa. Diversos autores. Organização: Patricia Gonçalves Tenório. Prefácio: Luiz Antonio de Assis Brasil. Recife, PE: Editora Raio de Sol, 2017. AuditórioFundaj/MEC 11h - Hora do conto “Sexta-feira 13 e Assombrações”, com o ator Adriano Cabral e companhia 14h - Quiz interativo do MEC 17h - Vivência feminista na poesia – A escritora Cida Pedrosa promove uma masterclass para discutir a questão feminina que marca sua carreira literária

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Uso na frota das sucroalcooleiras pode substituir cerca de 3 milhões de litros de diesel no Brasil

A utilização do etanol apenas nas frotas de veículos (caminhões, carros, tratores etc.) das usinas sucroalcooleiras brasileiras pode evitar que cerca de 3 milhões de litros de diesel sejam usados a cada ano pela agroindústria. As vantagens seriam a economia para as usinas de cana-de-açúcar, já que passariam a utilizar o combustível que elas próprias produzem, e a redução significativa dos impactos ambientais, inclusive da poluição do ar, provocados pelo diesel. O tema estará em debate no IV Seminário Sobre Etanol Eficiente, que será realizado no Tech Center Mahle (Rodovia Anhanguera, sentido interior-capital, KM 49,7), no dia 25 de outubro, das 8h30 às 17h. O evento é organizado pelo INEE – Instituto Nacional de Eficiência Energética. As discussões são do interesse da agroindústria da cana, dos fabricantes de automóveis, dos investidores institucionais, das agências reguladoras, licenciadoras e financiadoras dos governos federal, estadual e municipal relacionadas aos temas de energia e meio ambiente e dos centros de ensino e pesquisa. O evento é patrocinado pela Mahle e pela Copersucar e conta com o apoio da Sociedade dos Engenheiros Automotivos. O Seminário sobre Etanol Eficiente também propõe a avaliação das questões tecnológicas, das principais barreiras e das perspectivas de uso do CRE - Certificado de Redução de Emissões - a ser criado pelo programa RenovaBio. As inscrições podem ser feitas no site www.inee.org.br, onde também pode ser encontrado o programa completo do Seminário. Vantagens do etanol “O uso do etanol sempre foi reconhecido pela sua vantagem ambiental, mas era muito questionado pela autonomia dos carros com a gasolina. Usando motor a etanol apropriado, no entanto, testes comprovaram que motores a etanol já conseguem alcançar eficiências bem mais elevadas, que permitem competir com os combustíveis fósseis”, explica o diretor geral do INEE, Jayme Buarque de Hollanda. Recentes desenvolvimentos de motores a etanol indicam que, além das vantagens ambientais, são mais compactos e podem inclusive competir com motores a diesel diretamente ou em sistemas híbrido-elétricos. Além das usinas, o etanol também poderia substituir o diesel nas frotas dos veículos de transporte coletivo das grandes cidades nas quais os índices de poluição do ar já são alarmantes. O INEE defende a necessidade de o Brasil produzir veículos com motores próprios para uso do etanol. “O etanol não pode ser mais visto como um combustível alternativo. Ao contrário do que acontece hoje, o correto é que o etanol seja o combustível principal dos motores que, eventualmente, poderiam usar outros combustíveis como alternativos”, diz Jayme Buarque de Hollanda. Solução global O uso eficiente do etanol, além dos impactos ambientais e sociais favoráveis, afeta positivamente a economia dos consumidores e dos agentes na sua cadeia de produção. Os avanços tecnológicos nessa matéria têm mais chance de se efetivarem no Brasil, mas pode interessar agentes nos Estados Unidos e, de forma crescente, em diversos países, como a Suécia e a França, onde o uso do etanol tem aumentado. Veículos a etanol também oferecem à indústria a oportunidade de atender um crescente nicho de mercado para os interessados na economia de baixo carbono. “Os motores próprios para o uso do etanol são uma solução que concilia emissões locais e globais e que pode resolver os problemas constatados em diversos carros a diesel que subestimam as emissões locais. Sob este aspecto, eles são, ainda, melhores que os motores elétricos a bateria, já que a energia elétrica na maioria dos países é gerada com combustíveis fósseis”, acrescenta Jayme Buarque de Hollanda. De acordo com ele, algumas empresas já iniciaram trabalhos no Brasil e no exterior para o uso do etanol nos motores a diesel. E um avanço importante nesta discussão deve acontecer com os sistemas híbridos, com o acionamento de rodas por motores elétricos alimentados por energia elétrica gerada por etanol. Essa tecnologia permite que o motor a etanol opere em condições ideais e com maior eficiência. “Existem condições e tecnologia para avançar neste processo de substituição. A discussão no Seminário deve contribuir para saber como viabilizá-lo, aproveitando as vantagens econômicas e ambientais”, garante o diretor do INEE.

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4 clássicos da literatura para crianças

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e divulgada em 2016, mostrou que 56% dos brasileiros dizem ler com frequência (pelo menos 1 livro em partes ou inteiro nos últimos três meses), um número recorde no país. Segundo a mesma pesquisa, o brasileiro lê 4,96 livros por ano, do total 2,43 foram terminados e 2,53 foram lidos apenas em partes. Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, os números tendem a ser ainda mais positivos com o inventivo a leitura desde a infância. De acordo com a especialista, a leitura traz benefícios importantes para o aprendizado e desenvolvimento dos pequenos. “Ler e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura as crianças não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta. Não sabe por onde começar essa aventura com os seus filhos? A especialista separou quatro clássicos que vão tem ajudar nesta tarefa. Fábulas de Monteiro Lobato – É um livro de 1922, que traz as mais variadas histórias, que, além de divertir, sempre tem uma lição moral para as crianças. Monteiro Lobato usa os bichos como personagens que falam, pensam e interagem com o homem. São contos que unem o lúdico e trazem lições importantes sobre a vida e nosso cotidiano. Menino Maluquinho – Clássico lançado em 1980 por Ziraldo, é uma referência mundial da literatura infantil. Versos e desenhos contam as aventuras e traquinagens de um menino e sua turma. Ele é quem alegra todas as casas, o menino que todos sonhamos ter sido. É a aventura contagiante de uma menino feliz. Meu Pé de Laranja Lima – Lançado em 1968 e escrito por José Mauro de Vasconcelos, foi traduzido para mais de 52 línguas e publicado em 19 países, além de adaptado para o cinema, a televisão e o rádio. O livro conta a história de Zezé, um menino de cinco anos de uma família pobre e numerosa, criativo e extrovertido, sua amizade com Portuga e sua relação com um pé de laranja lima. Pequeno Príncipe – É um clássico francês do escritor Antonie de Saint-Exurpéry, um dos livro mais com mais traduções no mundo, 220 idiomas e dialetos. Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. A psicopedagoga lembra ainda, que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito da leitura, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, e continuar incentivando esse hábito durante seu crescimento trará inúmeros benefícios para seu aprendizado e desenvolvimento como ser humano”, completa Ana Regina.

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Árabes e africanos buscam negócios em Pernambuco

Uma missão comercial com representantes de 24 países árabes e africanos desembarca na capital pernambucana no dia 18 em busca de parceiros comerciais brasileiros. A comitiva fica até o dia 20 em Recife e têm em sua programação reuniões com autoridades, visitas técnicas e rodadas de negociações com empresários locais. A missão é organizada pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, pelo Governo de Pernambuco e pelo Itamaraty. Após a chegada em Recife, na noite do dia 18, a missão terá no dia 19, às 10 horas, uma audiência com o governador pernambucano, Paulo Câmara, e com o prefeito, Geraldo Júlio, no Palácio do Campo das Princesas (Praça da República, S/N). A audiência será seguida de uma coletiva de imprensa. Na sequência, a comitiva fará uma visita ao C.E.S.A.R, um instituto privado de inovação tecnológica, e ao Porto Digital, iniciativa do governo local para o desenvolvimento de novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Após a visita, a tarde é reservada para rodadas de negócios (matchmakings) com potenciais parceiros brasileiros previamente identificados pela Câmara Árabe, intermediadas por tradutores e especialistas em mercados da entidade se necessário. "O objetivo é iniciar um diálogo sobre interesses comuns que pode resultar futuramente em negócios para os dois lados e mais intercâmbio comercial entre o Brasil e as nações da missão", diz o presidente da Câmara Árabe, Rubens Hannun. No dia 20, a missão fará uma visita ao Complexo Industrial Portuário de Suape, que conta com mais de 100 empresas instaladas em polos de desenvolvimentos nos arredores do porto. Entre elas, a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape, os estaleiros Atlântico Sul e Vard Promar, a Mossi & Ghisolfi, a Bunge, a Moinho Alimentos, as empresas do setor eólico GRI Towers, GRI Flanges e LM Wind Power, além da Termopernambuco e Suape Energia. O complexo gera mais de 20 mil empregos diretos e já recebeu R$ 50 bilhões em investimentos. A corrente de comércio entre Pernambuco e os países árabes foi de US$ 449,5 milhões no ano de 2016. Naquele ano, as exportações do estado aos árabes registraram um salto de 88,96% em comparação com 2015 e totalizaram US$ 88,2 milhões. A pauta de exportações era composta de produtos como açúcar, combustíveis, frutas, peixes e calçados. Dos árabes, os pernambucanos compraram principalmente combustíveis, químicos, plásticos, fertilizantes e chumbo. Sobre a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira representa 22 países árabes, foi fundada em 1952 e tem como missão aproximar comercialmente o Brasil dos países árabes, incrementando intercâmbios culturais e turísticos entre árabes e brasileiros. A entidade oferece diversos serviços de apoio ao comércio bilateral, como certificação de documentos, informações sobre mercados, traduções, eventos e workshops. Disponibiliza, também, o Espaço do Conhecimento Comercial, um centro de referência para pesquisas das relações entre o Brasil e os países árabes. Mais informações:

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Dia Mundial de Combate à Dor, 10 informações que você precisa saber

No próximo dia 17 de outubro (Dia Mundial de Combate à Dor), diversos serviços de saúde chamam atenção para um problema recorrente e que atinge pessoas de todas as idades em diversas fases da vida: a dor. Sentir dor é uma experiência desagradável e que pode acometer qualquer indivíduo, podendo ser sintoma de uma doença ou mesmo, em casos crônicos, se tornar a própria doença, impactando na qualidade de vida e comprometendo funções de trabalho e de vida pessoal. De tão relevante, a dor interfere até mesmo na economia de um país, tanto pelo absenteísmo e baixa produtividade no trabalho quanto pelos gastos para seu tratamento. Estudos internacionais já estimaram mais de 80 bilhões de dólares gastos direta e indiretamente por ano nos EUA com a dor. Tendo como princípio básico para a melhor qualidade de vida a informação sobre o tema, o neurocirurgião especialista em dor pela UNIFESP, Dr. Claudio Corrêa, reuniu 10 tópicos que podem ajudar médicos e demais profissionais, e os próprios pacientes a   na condução de tratamentos. 1 – A dor, por si só, é um sinal vital que nos avisa de que algo no organismo não está bem, nos dando condição de procurar por ajuda profissional. Esta condição é importante para o rápido atendimento de um infarto do coração, derrame, cólica renal, apendicite, pancreatite, entre outros. 2- Há dois tipos de dor: crônica e aguda. A dor aguda pode ter duração de até três meses, sendo sintoma de alguma doença que pode ser tratada. A dor crônica é aquela que tem duração de mais de três meses e pode não ser curta, geralmente se tornando uma enfermidade. 3- A dor física, quando crônica, pode desenvolver componentes emocionais que a agrava, como ansiedade e depressão, que também precisam ser tratados. 4- A dor é difícil de ser quantificada, especialmente se considerarmos pessoas de percepções e expressões diferentes. Mas, é possível medir a sua intensidade por meio de alguns elementos simbólicos de escala, como faixas que sinalizam números de 0 a 10, cores que vão da mais clara para a mais escura, de rostos que vão da felicidade a grande tristeza, e assim por diante.  Palidez, sudorese, alteração da pressão arterial também podem se manifestar durante crises mais fortes. 5- O tratamento da dor é mais efetivo quando é multidisciplinar, ou seja, envolvendo profissionais de diversas especialidades, como médicos, fisioterapeutas e psicólogos, que integram diferentes terapias complementares para o melhor atendimento das necessidades de cada paciente. 6- Existem pessoas que não sentem dor e, embora pareça algo bom, na verdade não é. Trata-se de uma doença chamada de “analgesia congênita” e que pode acarretar em consequências graves, já que o individuo não tem a capacidade de percepção da dor diante de machucados graves, como quebraduras ou queimaduras, que sem tratamento, podem evoluir com quadros inflamatórios e infecciosos fatais. 7- A dor pode sofrer interferências de mudança de clima, especialmente em quedas de temperaturas quentes para muito frias. As crises também podem ser desencadeadas com traumas emocionais. 8- A automedicação, além de mascarar e dificultar o diagnóstico de doenças, ainda pode gerar o efeito rebote da dor, em que a pessoa precisa de doses cada vez mais intensas para sair da crise. 9 – Atividades físicas bem orientadas e a manutenção das atividades intelectuais ajudam o indivíduo a enfrentar melhor os quadros dolorosos e manter uma vida com mais qualidade. 10 – O tratamento da dor inerente a qualquer doença é um direito do paciente. Sentir dor pode ser comum, mas não é normal, por isso é importante pedir ajuda.

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Prefeitura do Recife promove Colóquios de Pesquisa e Inovação em Educação

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, realizará dois Colóquios de Pesquisa e Inovação em Educação em outubro. O primeiro, que acontecerá dia 18, é fruto de uma parceria da Prefeitura com a Rede Internacional e Interdisciplinar para os Desafios e Usos das Tecnologias da Informação e Comunicação (EUTIC) , evento internacional realizado pela primeira vez na América Latina. Já o segundo vai ser realizado dentro da programação da Semana Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT), no dia 23. As inscrições para ambos os colóquios são gratuitas e abertas ao público, que devem fazer suas inscrições prévias pela Internet (Vide Serviço). O primeiro encontro será promovido, dia 18, das 14h às 18h30, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, e oferecerá ao público duas palestras; uma com o tema “Les cultures numériques et les dimensions du réel: voyages entre rationnel et symbolique” (Culturas numéricas e as dimensões do Real: Viagens entre racional e simbólico), ministrada pela professora Lise Vieira, da Université Bordeaux Montaigne e a outra “Instrumentos e estratégias digitais para melhorar competências de leitura: projeto Voluntários de Leitura em Portugal e no Brasil”, ministrada pelo professor Carlos Correia, da Universidade Nova de Lisboa. O segundo Colóquio será realizado no dia 23, das 15h às 16h30, no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)/ Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para este encontro o tema da palestra vai ser “Tecnologia e Sustentabilidade”, ministrada por Francisco Luiz dos Santos, diretor executivo de Tecnologia na Educação da Secretaria de Educação do Recife e pelos professores Álfio Mascaro, Gestor da Escola Ambiental Águas do Capibaribe, da Secretaria de Educação do Recife, e Zenaide Nunes, Gestora do Jardim Botânico. Os colóquios têm como objetivo incentivar e orientar professores a desenvolverem pesquisas acadêmicas em Tecnologia na Educação, com vistas à inovação da prática pedagógica na escola, fomentar a produção científica na Rede de Educação do Recife, além de proporcionar debate com professores; estudantes de graduação e pós- graduação e público geral, sobre temas relacionados à educação. EUTIC - Em sua primeira edição no Brasil, o 13º EUTIC tem como tema “Cultura Digital e Aprendizagens Cruzadas” e levantará a questão das intersecções, travessias e interconexões favorecidas pelo desenvolvimento das utilizações da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que ajudam a conectar pessoas, sistemas e otimizar o acesso a recursos de informação e comunicação ao reduzir significativamente as restrições de tempo e espaço. Serviço: Secretaria de Educação promove dois Colóquios em Outubro. EUTIC acontecerá pela primeira vez na América Latina As inscrições para os colóquios são gratuitas, abertas ao público e devem ser feitas previamente pela Internet (vide abaixo) Dia 18 – Rede Internacional e Interdisciplinar para os desafios e usos das Tecnologias da Informação e Comunicação (EUTIC), Horário 14h às 18h30 Local - Teatro Luiz Mendonça/ Parque Dona Lindu – Boa Viagem Palestra 1- “Les cultures numériques et les dimensions du réel: voyages entre rationnel et symbolique” – Lise Vieira/ Université Bordeaux Montaigne Palestra 2 - “Instrumentos e estratégias digitais para melhorar competências de leitura: projeto Voluntários de Leitura em Portugal e no Brasil” - Carlos Correia, da Universidade Nova de Lisboa. Para se inscrever - https://goo.gl/forms/Zq89WEVEp0Smh8kE3

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Entenda os principais cuidados e atenções na fase dos dentes de leite

Entre as milhares de preocupações dos pais com os filhos, também está o tempo da troca dos dentes de leite das crianças. Os dentes decíduos, conhecidos como dentes de leite, preparam o caminho e influenciam diretamente no crescimento dos permanentes. Além disso, ajudam a manter o equilíbrio da estrutura da face, proporcionam uma melhor mastigação dos alimentos e contribui para o aumento da autoestima da criança. A formação do dente de leite acontece no primeiro trimestre da gravidez. Por isso, desde a gestação, é importante que a mãe tenha cuidado com a saúde e mantenha uma dieta adequada. Os incisivos centrais inferiores são os primeiros dentinhos que aparecem, por volta dos seis meses de idade. Aos dois anos, a arcada dentária já estará completa e o pequeno deve ter 20 dentes na boca. De acordo com a Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, com o início da dentição, os pais devem prestar muita atenção na higiene bucal do filho. “É preciso escovar os dentinhos com uma escova de cabeça pequena e cerdas macias após cada refeição, ingestão de açúcar e antes de dormir. Este é o principal horário para a higienização bucal, pois durante o sono a salivação diminui, o que propicia a proliferação das bactérias.” O que fazer quando surgem as cáries? A especialista alerta que a partir do momento em que o dente erupciona na boca do bebê, ele já está sujeito a sofrer uma lesão de cárie. “O grande problema é que, nesse caso, alguns pais optam por não buscar um tratamento adequado, pois pensam que não há necessidade, já que o dente será substituído por outro”. Porém, segundo Rosane, se lesão de cárie não é tratada, as bactérias presentes podem atingir o canal do dente de leite e contaminar o germe do dente permanente, que está logo abaixo. “Isso pode vir a causar uma lesão infecciosa, além de prejudicar a microflora que futuramente recepcionará os dentes permanentes”, alerta. Os tratamentos realizados em dentes decíduos com cáries vão depender de cada situação específica e ser avaliada pelo especialista. Podem ser feitas restaurações com materiais próprios para esses dentes, tratamentos endodônticos (de canal) com remoção do nervo do dente ou extração. Queda dos dentes de leite Segundo a dentista, aos seis anos os dentes de leite começam a cair. “Em hipótese alguma, os pais devem recorrer a métodos caseiros para forçar a queda. É importante também tranquilizar os pequenos de que é um processo fisiológico e que eles não precisam ficar assustados e nem envergonhados com as famosas “janelinhas”’, explica. Algumas vezes, antes do dente cair, o substituto pode começar a nascer na posição errada, encavalando um no outro. “Quando isso acontece, o necessário é realizar a remoção. Ainda é indicado visitas semestrais ao consultório para acompanhamento do crescimento ósseo e posição do novo dentinho”, orienta. O que fazer se os dentes demorarem a cair? Por fim, a especialista destaca que, no caso de atraso dessa troca dos dentes de leite, a primeira atitude a ser tomada é levar o pequeno ao dentista. Por mais que não seja um problema tão sério, a retenção prolongada pode causar desconforto e até inflamação na região. Segundo ela, o profissional fará uma radiografia panorâmica para identificar os motivos da retenção. “Gengiva muito fibrosa, falta de espaço, perda do caminho da erupção pelo dente permanente e inexistência do dente permanente estão entre os principais fatores que podem prolongar a queda dos decíduos”, conclui Rosane, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

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