Arquivos Notícias - Página 540 De 676 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Desemprego cresce 8,7% e atinge 14 milhões de pessoas

A taxa de desocupação no país foi estimada em 13,6% no trimestre móvel encerrado em abril, ficando 1 ponto percentual acima da taxa do trimestre imediatamente anterior (novembro a janeiro), quando havia fechado em 12,6%. Os dados foram divulgados hoje (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua – PNDA. Com a alta do último trimestre, a população desocupada em abril chegou a 14 milhões, uma alta de 8,7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Assim, houve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas no número de desempregados. Dados comparativos Na comparação com igual trimestre de 2016, o total de desocupados subiu 23,1%, o que significa um aumento de 2,6 milhões em um ano no número de desempregados. Quando a comparação se dá com o mesmo trimestre do ano passado (novembro de 2015/janeiro de 2016, quando a taxa de desemprego estava em 11,2%), houve crescimento de 2,4 pontos percentuais no desemprego. Já a população ocupada no trimestre encerrado em abril era de 89,2 milhões de pessoas, uma queda de 0,7%, quando comparada com o trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017 (89,9 milhões de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2016, quando o total de ocupados era de 90,6 milhões de pessoas, em janeiro deste ano o número de desempregados aumentou 1,4 milhão de pessoas – uma queda na taxa de desemprego de 1,5%. Carteira assinada Entre as 14 milhões de pessoas que perderam o emprego entre os trimestres encerrados em janeiro e em abril, 572 mil fazem parte do contingente com emprego formal, ou seja, com carteira de trabalho assinada. Os dados fazem parte da Pnad Contínua e indicam que havia em abril, quando do fechamento do trimestre, 33,3 milhões de pessoas com carteira assinada, uma queda de 1,7% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro, quando havia 33,9 milhões de pessoas com carteira assinada. Frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, a queda é de 3,6%, o que significa que em um ano aproximadamente 1,2 milhão de pessoas com carteira assinada perderam emprego. Rendimento médio real Apesar da alta taxa de desemprego, a maior da história do país, o rendimento médio real pago ao trabalhador brasileiro vem se mantendo estável, tanto em relação ao trimestre encerrado em janeiro quanto ao mesmo trimestre do ano passado. Os dados da Pnad Contínua indicam que o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos no trimestre fechado em abril era de R$ 2,107 mil; no trimestre móvel finalizado em janeiro o valor era de R$ 2,095 mil; e de R$ 2,052 mil em igual trimestre do ano passado. Também a massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos ficou estável no trimestre fechado em abril: R$ 183,3 bilhões; no semestre encerrado em janeiro era de R$ 183,5 bilhões; e frente ao mesmo trimestre do ano anterior, de R$ 181,2 bilhões. (Agência Brasil)

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Sobe para 24 o número de municípios em situação de emergência

Após receber relatos das defesas civis municipais de 13 municípios afetados pelas fortes chuvas do fim de semana, o Governo de Pernambuco decretou, no último domingo (28.05), Calamidade Pública nessas cidades. Equipes técnicas, da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros, foram enviadas para a avaliação do cenário e para a execução das primeiras medidas de assistência à população em cada uma dessas localidades. Com isso, constatou-se que não era necessário mais o estado de Calamidade, mas sim o estado de Emergência. A alteração na classificação não afeta a assistência aos municípios. Todo os municípios afetados terão acesso ao crédito, decorrentes de tragédias. Essa avaliação técnica também foi realizada em outros dez municípios impactados pelas chuvas, e um novo Decreto (nº 44.492) publicado no Diário Oficial do Estado elevou o número de cidades em Emergência de 13 para 24. Com o Decreto nº 44.492, também foi ampliado o período de situação excepcional para 180 dias - eram 120 dias antes -, o que permitirá, conforme a Legislação, uma ação prolongada do poder público nas áreas atingidas. Estão em estado de Emergência os municípios de Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamandaré, Xexéu, Belém de Maria, Gameleira, Palmares, Amaraji, Maraial, Ribeirão, Cortês, Barra de Guabiraba, São Benedito do Sul, Rio Formoso, Catende, Água Preta, Jaqueira e Barreiros. (Governo de Pernambuco)

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Imóveis: Confira qual o bairro recifense que o metro quadrado custa quase R$ 9 mil

O preço nominal médio do m² para venda em Recife (PE) atingiu R$ 6.228,00 em abril de 2017, valorização nominal de 3,79%em comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 6.000,00). Pina (R$ 8.929,00) foi o bairro mais caro para se comprar imóveis e está 43,36% acima da média da cidade. O levantamento realizado pelo VivaReal demonstra que em relação a março deste ano (R$ 6.207,00), a valorização foi 0,34%. O preço nominal médio do m² para aluguel em Recife (PE) atingiu R$ 25,71 em abril de 2017, valorização nominal de 5,19%em comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 24,44). Pina (R$ 36,18) também foi o bairro mais caro para se alugar imóveis e está 40,72% acima da média da cidade Em relação a março deste ano (R$ 25,71), o preço manteve-se estável. O DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) contempla uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considera mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa sobre Recife relativa a abril de 2017. Ranking dos bairros de Recife mais caros para venda em abril de 2017 Pina - R$ 8.929 Jaqueira - R$ 7.353 Graças - R$ 7.217 Tamarineira - R$ 6.853 Rosarinho - R$ 6.542 Poço - R$ 6.519 Boa Viagem - R$ 6.436 Casa Forte - R$ 6.394 Torreão - R$ 6.364 Madalena - R$ 6.281 Ranking dos bairros de Recife mais caros para aluguel em abril de 2017 Pina - R$ 36,18 Boa Viagem - R$ 32,07 Graças - R$ 26,67 Rosarinho - R$ 26,15 Casa Amarela - R$ 25,79 Encruzilhada - R$ 25,69 Parnamirim - R$ 24,45 Casa Forte - R$ 24,29 Madalena - R$ 23,61 Torre - R$ 22,47 Sobre o DMI O DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) é um relatório setorial do mercado imobiliário, realizado pelo VivaReal desde 2013. O objetivo do levantamento é oferecer informações sobre preço, oferta e demanda de imóveis para consumidores e profissionais do setor, tornando mais transparente o processo de aquisição e locação de imóveis.

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3 perguntas para Roberto Montezuma sobre urbanismo sustentável

Roberto Montezuma é presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Pernambuco (CAU/PE). O que é a Nova Agenda Urbana da ONU e qual a sua importância para a transformação das cidades? A Nova Agenda Urbana uma visão compartilhada sobre o desenvolvimento sustentável das nossas cidades. Trata-se de um documento consolidado pela UN-Habitat e assinado em 2016 por centenas de países e instituições, inclusive o Brasil. Ela é uma diretriz mundial que reverbera aqui na nossa realidade, com objetivos que se adaptam perfeitamente às demandas e desafios brasileiros. O documento aponta desafios concretos, metas e ações a serem perseguidos por gestores públicos, sociedade civil organizada e demais stakeholders da transformação urbana nos próximos 20 anos. No que tange especificamente às cidades, a ONU propõe, por meio de campanha de pensadores urbanos, objetivos ainda mais específicos, como a cidade inovadora, resiliente, sustentável, criativa. A ONU coloca a cidade no centro do debate. Nesse contexto, o que chama atenção para a realidade brasileira é o alinhamento com a ideia de planejamento de longo prazo que o CAU/PE tanto defende. A cidade precisa ser tratada como o complexo e estratégico sistema que é, caso contrário, sofreremos as consequências de soluções pontuais desconectadas, que formam um verdadeiro Frankenstein e não a cidade que precisamos e merecemos. Uma cidade não se planeja em quatro anos, mas em 15, 20, 30 anos. Por isso, se queremos transformar as cidades, temos uma ordem a seguir. Precisamos partir de uma visão macro, que responda à pergunta “qual é a cidade que precisamos?”. Só então partimos para a espacialização desses anseios, traduzidos em planos e projetos que dão a concretude a essa visão. A partir disso podemos pensar em legislação, que deve estar em alinhamento com o planejado. Por fim, chegamos à etapa do financiamento que permitirá que tiremos os planos do papel. Essa perspectiva diagonal do planejamento de longo prazo precisa ser repetida como um mantra em todos os espaços de discussão sobre as cidades. Como você vê o protagonismo cidadão na busca por uma cidade mais sustentável? Como lembra a ONU em movimentos como o da Agenda Urbana e o Urban Thinkers Campus: nós somos a mudança. Isso é a mais pura verdade: nós somos a cidade, nós somos o trânsito, nós produzimos o lixo, a energia. Portanto, nós somos ao mesmo tempo o problema e a solução. A partir do momento em que eu sou sustentável, eu estou fazendo uma cidade mais saudável. Não tem outra saída. Por isso, o empoderamento cidadão é tão urgente e é uma das metas do CAU enquanto instituição que endossa a Nova Agenda Urbana. Em Pernambuco, iniciativas do Conselho como o projeto Cadernos de Arquitetura e Urbanismo vão ao encontro dessa demanda por mais conteúdo para formar um olhar crítico que leve a atitudes transformadoras. O empoderamento parte da consciência, da observação teórica que se traduz em construção prática de outra realidade possível bem como no monitoramento. Ao se apropriar do conceito de cidade, o cidadão passa a monitorar a transformação, blindando o planejamento de governo contra de qualquer desvio da visão macro e cobrando o planejamento de estado que vai garantir sustentabilidade ao desenvolvimento. Como tem sido a atuação do CAU-PE na defesa de um urbanismo sustentável para as cidades pernambucanas e especialmente em relação ao projeto Parque Capibaribe? Ao nos alinharmos à Nova Agenda Urbana, defendemos a importância de pensar global e agir local. Nesse sentindo, todos os movimentos que estão surgindo dentro da proposta positiva de transformação urbana têm seu lugar estratégico na construção de cidades mais sustentáveis. Além de projetos como os cadernos e da interlocução com o poder público em espaços como o Conselho das Cidades, o Conselho de Desenvolvimento Urbano e a Comissão de Controle Urbano, o CAU/PE tem se articulado a redes locais, nacionais e internacionais de iniciativas que fazem a diferença para as cidades brasileiras. São muitos os movimentos já em curso em torno da temática urbana, mas falta a visão sistêmica, traço marcante na formação de arquitetos e urbanistas e que tem pautado nossa atuação em espaços como a #RedeRecife500anos e a #RedeBrasilUrbano, por exemplo. Juntos e articulados temos mais força tanto para pautar o poder público como para construir junto com a sociedade a visão do todo indispensável à transformação das nossas cidades. As 20 iniciativas que integram a #RedeRecife500anos – o próprio Conselho, as Universidades Federal e Católica de Pernambuco, o Parque Capibaribe, o Movimento Olhe pelo Recife, a Ameciclo, o FabLab, a agência ARIES, entre outros – costuram essa visão macro do Recife que precisamos, do Recife que tem alma, anseios e potencialidades únicos, o Recife com uma forte relação com as águas que precisa ser resgatada por um futuro sustentável.

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Batistas ajudam vítimas das chuvas na Mata Sul

Os Batistas pernambucanos estão mobilizados para ajudar as vítimas das chuvas em nosso Estado, em especial na Região Mata Sul, fortemente atingida pelas precipitações. Cerca de 40 igrejas e municípios carecem de nossa ajuda. Desde domingo, a Convenção Batista de Pernambuco, a Associação Batista de Ação Social (Abas) e demais organizações, estão mobilizadas na ajuda aos desabrigados. Estamos arrecadando água mineral, leite em pó, feijão, arroz, óleo de cozinha e roupas e sapatos em bom estado, cobertores, toalhas, colchões, fraldas descartáveis para crianças e adultos. Também é possível doar via depósito bancário: Banco Bradesco AG. 0286-0 / conta corrente 120929-9 / Convenção Batista de Pernambuco. CNPJ 11.531.548/0001-84. A Sede da CBPE fica na Rua Dom Bosco, 1308, Boa Vista, Recife, dentro do estacionamento do Colégio Americano Batista. Informações pelo telefone: 81.3301.7890. Sede da Abas – Rua Padre Inglês, 243, Boa Vista, Recife, dentro do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB).

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Chuva aumenta nível de reservatórios, mas região mais seca não é beneficiada

O grande volume de chuvas que caiu em Pernambuco no fim de semana, que causou enchentes e transtornos em mais de 20 municípios, afetou também o sistema de abastecimento de água do estado. Por um lado, reservatórios que estavam baixos tiveram suas reservas aumentadas, enquanto panes provocaram o desabastecimento em grandes regiões. Apesar disso, a área mais afetada pela crise hídrica, o Agreste Central, não foi beneficiada pelos temporais. Apesar do aumento registrado no volume de diversos reservatórios do estado, na região mais afetada pela crise hídrica, o Agreste Central, o quadro permanece o mesmo. A principal barragem, de Jucazinho, continua em colapso (totalmente seca), já que a chuva não atingiu a bacia do rio Capibaribe, que abastece o reservatório. “No Agreste Meridional – nas barragens de Cajueiro, Mundaú, de Unas, realmente a gente está numa situação bastante feliz com a chuva que está caindo. No entanto, no Agreste Central, onde temos a menor disponibilidade hídrica de Pernambuco, não apresentou resultado”, compara o gerente de Controle Operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Daniel Genuníno. Com capacidade de 327 milhões de metros cúbicos de água, Jucazinho está seca desde setembro de 2016. O sistema abastece os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Toritama, Caruaru, Bezerros e Gravatá, além de diversos distritos e povoados dos 15 municípios que fazem parte do sistema integrado. Melhora nos níveis Uma das barragens mais impactada pelas chuvas foi a do Prata, que abastece seis municípios do Agreste pernambucano: Caruaru, Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Ibirajuba, Altinho e Cachoeirinha. De acordo com a Compesa, na última sexta-feira (26) o reservatório estava com 9,8% de sua capacidade, volume considerado baixo. No domingo, já registrava 44,79%, e hoje (30) alcançou 52,41%. Em condições normais, as cidades abastecidas pela barragem sofrem com a estiagem. Em Caruaru, que tem 350 mil habitantes, há um rodízio de abastecimento de cinco dias com água na torneira e 20 dias sem uma gota. Em Santa Cruz do Capibaribe, são dois dias com e 28 dias sem água. O sistema, no entanto, teve uma pane elétrica por causa da chuva e ainda retorna aos poucos à normalidade. Em alguns bairros de Caruaru a água já voltou às torneiras, mas com pouca pressão. Já o sistema de Pirangi, que é integrado à Barragem do Prata para compensar o baixo volume do reservatório, só deve voltar a funcionar no próximo fim de semana. De acordo com a Compesa, só será possível recalcular o sistema de rodízio – ou mesmo saber se ele ainda será necessário – quando tudo voltar a operar normalmente. Já a barragem de Taquara, que estava em colapso, registrou 31% no volume do reservatório após as chuvas, o que corresponde a cerca de 400 mil metros cúbicos de água, segundo a Compesa. Na região metropolitana do Recife, o principal reservatório, a barragem de Pirapama, com capacidade de 61 milhões de metros cúbicos, saltou de 59,39% para 83,39% nos últimos três dias. Ela atende cerca de 2 milhões de pessoas e é responsável por cerca de 60% do abastecimento da capital pernambucana, além do município de Jaboatão dos Guararapes, um dos maiores do estado. Desabastecimento Pirapama também sofreu pane no fim de semana, mas o gerente de Controle da Compesa informou que o problema já foi resolvido. Na Zona da Mata Sul, onde muitos municípios sofreram grandes prejuízos com a chuva, sistemas isolados também foram afetados e, segundo o gerente, o abastecimento volta ao normal gradualmente. Já em locais específicos da região metropolitana do Recife a população ainda não tem água na torneira. Um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil, Porto de Galinhas ainda aguarda diagnóstico para que, se tudo der certo, conforme Genuíno, a água retorne às torneiras na quinta-feira. “O rio está muito alto e não conseguimos chegar e elaborar plano de recuperação”, afirma. (Agência Brasil)

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Galeria Janete Costa estreia hoje (31) exposição de Renato Valle

A Galeria Janete Costa, equipamento da Prefeitura do Recife, localizada no Parque Dona Lindu, inaugura hoje (dia 31 de maio) a exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle. A mostra do artista plástico recifense pretende discutir a relação entre arte, religiosidade e política, tema que vem aprofundando em sua produção desde 2002. Com curadoria de Valquíria Farias, a exposição contará ao todo com 30 obras, entre desenhos, objetos e instalações, do acervo do MAMAM e de coleções particulares, que serão distribuídas pelo salão principal e mezanino da galeria. Sua concepção parte, inicialmente, da série de cinco mil desenhos produzida por Renato Valle entre 2003 e 2005, intitulada Diários de Votos e Ex-votos. Marcando um momento crucial da produção do artista, os desenhos dessa série foram exaustivamente elaborados como um exercício existencial de busca de liberdade. "Ao mesmo tempo em que enfatizam a espiritualidade dele, os desenhos são com uma escritura leve de pequenas engrenagens, ligando partes do corpo humano, minuciosamente construídas em cima de certos valores religiosos que incomodam Renato", pontua a curadora da mostra, Valquíria Farias. O emblemático álbum de gravuras Cristos Anônimos, que ajudou Renato Valle a retomar e, de certa maneira, esgotar o tema da religiosidade que ele iniciou com os Diários de Votos e Ex-votos, é outro conjunto de obras que orienta a concepção da exposição. Composta por nove impressões digitais do mais conhecido símbolo cristão, a série redesenha, reproduz e resignifica a cruz, na visão inquietante do artista e tendo como referência milhares de brasileiros anônimos, que Renato Valle define como pequenos cristos anônimos depositários de alguma esperança. “Gosto de usar a imagem de Cristo fora da cruz, livre do sofrimento, porque prefiro pensar na religião como comunhão. A essência do cristianismo não é a penitência, mas a fraternidade. É muito urgente que a humanidade pare para pensar na convivência pacífica como uma ação política coletiva”, disse o artista. A partir da subjetividade contida nesses dois conjuntos de trabalhos, a curadoria relaciona as outras obras da exposição, enfatizando-as como construções mais realistas do sentido de religiosidade. Citem-se os desenhos em grafite sobre lona, de grandes formatos, alguns produzidos a quatro mãos, que são resultado de diálogos estéticos experimentados pelo artista em residências artísticas. Há também os objetos e instalações de parede feitos em resina, durante uma residência no CAC (Centro de Artes e Comunicação) da UFPE, que são discutidos e apresentados na exposição como obras que trazem novos questionamentos à poética de Renato Valle. Na galeria, a disposição espacial das obras não é pautada pela cronologia, mas pela relação e identidade que os trabalhados carregam entre si. A expografia e coordenação de montagem é assinada por Diogo Todë. A produção da mostra ficou a cargo de Carol Chaves Madureira. BIOGRAFIA - Nascido no Recife, em 1958, Renato Valle começou como autodidata em 1976 e em 1979 passou a se dedicar exclusivamente às artes visuais. Participou de cursos de desenho, pintura, gravura e história da arte; com Andrea Moreira, Flávio Gadelha, Gil Vicente e Laura Buarque, fundou o jornal mensal Edição de Arte (1988-1990); foi diretor técnico da Oficina Guaianases de Gravura (1993 -1995). Realizou várias exposições individuais e coletivas em museus, institutos e galerias de arte; foi contemplado em salões e editais de artes visuais com premiações, projetos de exposições, oficinas, residências artísticas, pesquisas e publicações, por instituições e programas como o Funcultura (Fundo estadual de cultura), SIC (Sistema de Incentivo à Cultura), Programa BNB de Cultura, Funarte, SPA das Artes e CCSP (Centro Cultural São Paulo). SERVIÇO Exposição Religiosidade e Política na Obra de Renato Valle Abertura: 31 de maio, às 19h Local: Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu Visitação: 1º de junho a 23 de julho Horário de visitação: Quarta a sexta, das 12h às 20h, e sábados e domingos, das 14h às 20h Entrada gratuita Informações: 3355-9825

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HC realiza 30 cirurgias pediátricas no 2º Mutirão da Rede Ebserh

Trinta cirurgias pediátricas de correção de hérnias umbilical e inguinal (na região da virilha) e para tratamento de fimose (postectomia) serão realizadas no Hospital das Clínicas da UFPE, nesta quarta-feira (31), como parte das ações do 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh. Os atendimentos começam às 8h e serão realizados no Bloco de Cirurgias Ambulatoriais, no térreo. O HC-UFPE é filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “Essas cirurgias são de média complexidade e acabam ficando na fila por causa de casos mais urgentes e pela grande demanda em que recebemos até crianças do Sertão de Pernambuco. Com o mutirão, vamos dar celeridade à fila e alívio aos pacientes e seus familiares”, explica o chefe da Cirurgia Pediátrica, Luiz Alberto Araújo, abordando os principais objetivos do 2º Mutirão Nacional. Além dessas 30 cirurgias pediátricas, a ação no HC-UFPE realizará 20 colonoscopias (exame recomendado para maiores de 50 anos e que detecta o câncer de cólon e reto) e 28 cirurgias plásticas para retirada de câncer de pele. Também haverá ação educativa sobre a prevenção ao câncer de pele para os pacientes da Clínica Dermatológica e seus acompanhantes. O 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh vai integrar os 39 hospitais universitários administrados pela estatal e tem como previsão realizar cerca de 8 mil procedimentos nas unidades espalhadas nas cinco regiões do país. Esse número é quase o dobro do que foi realizado na primeira edição em novembro de 2016. Naquela oportunidade, o HC realizou duas ações: uma para diagnosticar bebês com microcefalia, feita em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES); e outra com cirurgias oncológicas ginecológicas. Sobre a Ebserh Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

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UFPE sedia Fórum Abratur 2017 de 7 a 9 de junho

O Fórum Abratur 2017 será sediado pelo Departamento de Hotelaria e Turismo (DHT), no Campus Recife da UFPE, de 7 a 9 de junho. As inscrições para participar do fórum vão até o dia 31 deste mês e podem ser feitas on-line. O evento vai contar com discussões sobre a internacionalização da pesquisa brasileira em turismo, além da publicação de artigos em periódicos parceiros nacionais e internacionais. A programação do primeiro dia do fórum (7) será no Recife Antigo, com passeio a pé pelo bairro, das 14h às 16h, seguido de visita guiada pelo museu Paço do Frevo, das 16h às 17h, e da cerimônia de abertura, no próprio museu, às 17h. A última atividade do dia será um jantar em restaurante próximo ao Marco Zero. As atividades dos demais dias de evento serão todas realizadas no Departamento de Hotelaria e Turismo da UFPE. Haverá apresentação de palestras e momentos intitulados de café com prosa. Pesquisadores da UFPE, de outras universidades brasileiras e de universidades da Austrália, Inglaterra e Estados Unidos ministrarão as palestras. A programação completa pode ser conferida no site do evento . A Associação Internacional para o Desenvolvimento da Pesquisa em Turismo no Brasil, Abratur, promove o evento desde 2015. A primeira edição aconteceu na Universidade de São Paulo (USP). Mais informações DHT - UFPE (81) 2126.8751

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Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

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