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Seminário de Olinda e a República de 1817 - Por Leonardo Dantas

Homem do século 16, bom cristão, temente à Deus, Duarte Coelho cedo preocupou-se com a fé do seu povo. Muito antes de sua partida para o Brasil, já contratara os serviços do Padre Mestre Pedro da Figueira, que viria a ser o primeiro vigário da igreja matriz do Salvador de Olinda, tendo este recebido o seu primeiro ordenado em 3 de junho de 1534; correspondente a um trimestre, 3$750, a razão de 15$000 ao ano. No âmbito da vila de Olinda foram logo construídas as igrejas de Nossa Senhora do Monte, já existente em 1537, a matriz do Salvador (1536) e a ermida de Nossa Senhora da Graça (1550), esta última erguida pelo próprio Duarte Coelho, sobre o outeiro mais alto da capital da Nova Lusitânia. Com a chegada dos jesuítas Manuel da Nóbrega e Antônio Pires à Olinda (1551), Duarte Coelho fez a doação da ermida de Nossa Senhora da Graça, com todas as terras ao seu redor, aos padres da Companhia de Jesus para que nela fosse fundado um colégio e iniciassem a catequização dos indígenas. Após diversos insucessos, conseguiram os jesuítas abrir o colégio de Olinda, que prestou seus bons serviços, embora não chegasse ao esplendor de outros colégios, nomeadamente o da Bahia. Pregaram missões populares na vila e pelos engenhos. Mas quanto aos índios pouco foi feito, apenas uma ou outra aldeia, durante todo século 1,6 no máximo chegando a quatro, incluída a Paraíba, com pessoal muito limitado, não obstante ser a capitania mais povoada do Brasil. As atividades do Real Colégio de Olinda, construído parcialmente com subsídios da Coroa, pagos em açúcar que era comercializado pelos padres jesuítas, só vieram ter início em 1568, como escola elementar, acrescentando-se dois anos mais tarde o curso de latim. Em 1576, na presença do Bispo D. Antônio Barreiros, 3º Bispo do Brasil (1576-1600), foi instalado o curso de Teologia Moral, “em vista ao elevado número de clérigos. Nessa época chegou a contar 92 alunos, dos quais 32 no curso de humanidades e 70 no elementar. Entre seus reitores destacaram-se o padre Rodrigo de Freitas (1568-1572) e o padre Luís da Grã (1577-1589), este último o mais capaz e benemérito dos superiores jesuítas de Pernambuco. Fora das lições de casos, não houve no Colégio de Olinda outros estudos de grau superior, devendo os alunos que os quisessem continuar ir à Bahia ou ao Reino” (Arlindo Rubert, A Igreja no Brasil. v. I. Santa Maria (RS): 1981. p. 61 e 158. p. 251). A antiga ermida construída pelo primeiro donatário foi logo substituída por outra maior. Ainda no século 16, entre 1584 e 1592, os padres da Companhia de Jesus levantaram a igreja atual, de frontispício sóbrio, frontão triangular, cobertura em duas águas e nave única. A capela-mor é ladeada por duas capelas reentrantes, sendo o traçado do templo inspirado na arquitetura da igreja de São Roque de Lisboa, no Bairro Alto. Já nos primeiros anos, os padres da Companhia de Jesus também instalaram no local um Horto Botânico, a fim de aclimatar as primeiras mudas de plantas trazidas de outros continentes para o Brasil (coqueiros, bananeiras, etc.). Com o banimento da Companhia de Jesus de todo o Reino de Portugal, através de decreto do Marquês do Pombal, ministro de D. José I, em 3 de setembro de 1759, foram fechados os colégios jesuítas de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Belém, Paraíba, Olinda e Recife, além de numerosas residências e missões catequéticas junto aos indígenas. Esteve o colégio dos Jesuítas abandonado até 1796, quando o prédio e todos os seus pertences foram doados, por ordem do Príncipe Regente D. João, ao 12º Bispo de Pernambuco, D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho (1742-1821), para nele funcionar o Seminário Episcopal de Nossa Senhora da Graça, solenemente instalado em 16 de fevereiro de 1800. Desejava Azeredo Coutinho uma instituição de ensino não somente nos modelos recomendados pelo Concílio de Trento, em sua reunião de 15 de julho de 1546, mas um “colégio para se instruir a Mocidade da nossa Diocese no conhecimento das verdades da Religião, na prática dos bons costumes, e nos estudos das artes e ciências, que são necessárias para polir o homem e fazer Ministros dignos de serviram à Igreja, e ao Estado”; conforme acentua, em sua introdução, os Estatutos do Seminário Episcopal de N. Senhora da Graça da cidade de Olinda de Pernambuco. De logo, no dizer de Oliveira Lima, a obra de Azeredo Coutinho transformou-se no “melhor colégio de instrução secundária do Brasil. Os processos pedagógicos dos jesuítas, imbuídos da filosofia aristotélica, cederam aí o passo à renovação intelectual pelas doutrinas cartesianas, de que os padres do Oratório foram em Portugal os propugnados mais audazes, seguidos de perto por membros de outras ordens religiosas, que evolucionaram no terreno filosófico antes das reformas pombalinas de ensino, baseadas no Verdadeiro Método de Estudar, do padre Verney, crítica desapiedada ao sistema da Companhia, o qual sacrificava a inteligência à memória”. 1 Foi o Seminário de Olinda a grande instituição formadora de inteligências, com os nomes dos seus mestres e discípulos participando dos primeiros movimentos de caráter liberal em nosso País. Lentes e seminaristas se encarregaram, logo no início do século 19, a propagar entre nós os ensinamentos de Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu, juntamente com conceitos da Constituição dos Estados Unidos da América e da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, provocando assim verdadeira revolução cultural testemunhada por Henry Koster, apesar da “vexatória e ridícula inspeção” feita aos livros. (Travels in Brazil; Londres, 1816). Era o Seminário de Olinda, na opinião de Oliveira Lima, “a escola brasileira de boas maneiras e adiantamento político” enquanto “os sacerdotes formavam a classe mais instruída do país, e por este fato aninhara-se entre eles o mais veemente amor à liberdade. Verificando entre outros autores esta verdade, o inglês Koster refere-se designadamente a três padres de quem se honrava a ser amigo, e aos quais não poupa o seu caloroso elogio: os reverendos Almeida Fortuna [Pedro de] Souza

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O interior demarcou minha formação

A paixão pela sétima arte sempre permeou a vida de Camilo Cavalcante. Quando morava no Rio de Janeiro, aos 10 anos, ele a pegava um ônibus sozinho com intuito de assitir uma sessão de cinema. Para acalmar a aflição da mãe, o garoto ligava dos orelhões de ficha informando que chegara são e salvo. A paixão tornou-se ofício e hoje ele é um cineasta premiado. Nesta conversa com Cláudia Santos e Rafael Dantas, Camilo lamenta o fechamento das salas de exibição no País, fala da sua infância vivida em várias cidades do interior e de planos futuros. Como foi sua infância? Nasci no Recife, meus pais eram médicos da saúde pública e eram transferidos com frequência. Começaram a carreira no interior do Piauí em Butiri dos Lopes. Moramos depois em Floriano, onde fui alfabetizado, depois tivemos uma passagem em São Paulo, quando meus pais foram fazer uma especialização, em seguida fomos para Parnaíba (Piauí). Moramos depois em Areia (PB), Rio de Janeiro, e em seguida voltei para o Recife, quando tinha uns 11 anos. A maior parte da infancia foi no interior, e isso é bem demarcador na formação do meu imaginário, que não é só calcado numa única cultura ou situação social econômica. Em alguns desses lugares você foi fisgado pelo cinema? Gosto de cinema desde pequeno. No Rio, aos 10 anos já ia para o cinema sozinho, minha mãe ficava louca. Era a época do orelhão de ficha, eu ligava pra o trabalho dela e dizia: mamãe eu pego o ônibus, sei onde desço. Depois avisava: cheguei na frente do cinema, vou assistir à sessão. Em seguida ligava de novo: terminou a sessão, mamãe, estou indo pra casa. Não tinha muitos amigos na cidade e o cinema era uma forma de preencher o tempo e de visitar outro mundo. Você estudou jornalismo? Sim, na Federal. Antes de jornalismo fiz um curso de técnico de segurança no trabalho. E aí naquela época você terminava o terceiro ano e fazia o vestibular. Fiz jornalismo porque era o próximo que havia do cinema. Fiz estágio na Compesa como técnico de segurança. Fazia relatórios pedindo equipamentos de proteção individual para os funcionários que não vinham nunca. Os caras entravam na fossa na base da vodca, essa era a verdade. Só que apareceu a oportunidade de fazer um estágio no Misp (Museu de Imagem e Som de Pernambuco) e abandonei a Compesa. Eu era um assessor de imprensa. Toda semana, na época, havia o Cine Ribeira, no Centro de Convenções, onde passava filmes de arte. Eu fazia a divulgação na imprensa do filme, em fax ainda, ao mesmo tempo, criava e editava o comercial para a TV com o apoio da Center Produtora, e distribuia as fitas –matic betacam- nas emissoras. Era um um misto de divulgação, criação, office-boy (risos), mas que foi bem interesse o aprendizado. Foi assim que trabalhei na Center, viabilizei meus primeiros curtas, através desses conhecimentos. Como você compara a estrutura que havia na época para produzir filmes e agora? Tudo melhorou. Era a época do Governo Collor que acabou com a Embrafilme e com qualquer forma de financiamento para produção de filmes. Só que naquele momento também surgiram as câmeras de vídeo VHS e Super VHS, VHS compacta, high eight, que possibilitavam filmar com pouco recurso. Com isso muita gente começou a experimentar e usar sua câmera para fazer seus filmes, suas experiências: Kleber Mendonça, Antonio Luiz Carrilho, Grilo, o pessoal do Telefone Colorido, Tarciano Oliveira. O audiovisual na época era isso. Hoje a gente está com o edital do Governo do Estado, muito forte, que tem se mantido e isso fortalece toda uma cadeia econômica de produção. Um filme dá emprego a muita gente. É algo muito interessante o que a gente vive hoje que é uma profissionalização, naquele momento tinha-se muito o desejo de fazer e as pessoas faziam como podiam. A publicidade era o que podia prover os técnicos. Trabalhei muitos anos com comerciais institucionais para pagar as contas. É também uma forma de você exercitar a relação com as pessoas no set e trabalhar coletivamente, o que você só aprende na prática. Na sua época não havia curso de cinema. Como você se formou cineasta? Acho que eu já estava me formando em Parnaíba, quando via os filmes de Jerry Lewis, na Sessão da Tarde, ou d’Os Trapalhões no cinema. Na universidade paralelamente comecei a experimentar com essas câmeras caseiras. Calice foi meu primeiro curta sobre um suicídio ocorrido na Casa do Estudante. Com ele participei de festivais e aí você vê que não está só no mundo, outras pessoas estão na mesma batalha, isso, de certa forma, te fortalece. Fui a Cuba em 1996 estudar roteiro, uma experiência muito rica para minha formação. Não pelo curso em si, mas pela escola, que tinha uma videoteca riquíssima, pude ver muita produção latino-americana que naquela época não havia internet, não tinha como você ter acesso. Todo dia havia uma sessão de cinema de clássicos. Fiz meu segundo filme lá, Hombre a Hombre. Foi também bem experimental, com duas pessoas que estadavam lá que atuaram. Minha formação foi também muito lendo, vendo filmes. A logomarca da sua produtora, a Aurora, remente a Deus e o Diabo na Terra do Sol. Qual a influência do Cinema Novo na sua produção e por que o Sertão fascina tanto os cineastas? O Sertão me fascina pela vivência que tive no interior do Nordeste, da forma como se dá relação interpessoal nessas cidades, como é viver em vizinhança, em casa e na rua, quase sem diferença social. O filho do dono do fiteiro estudava na mesma escola do filho do médico. E o cinema Novo teve influência na produção do imaginário do Sertão, de como registrar o Sertão. Mas acho que História da Eternidade não faz muita referência ao Cinema Novo, nem em termos narrativos nem em termos estéticos, mas o movimento influencia de forma insconsciente. Gláuber Rocha tem influência nem só pelos filmes e temáticas, mas muito mais

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Mamam abre as portas para mais uma edição do evento Antena Paraurora

Neste sábado (8), das 14h às 20h, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), equipamento cultural da Prefeitura do Recife, abre suas portas para mais uma edição do evento Antena Paraurora. Desta vez, o evento traz como tema o Barulho no Museu, em paradoxo ao imperativo do silêncio requerido nos espaços de exposição. “Quando a gente pensa em museus, galerias, imaginamos uma atmosfera de cochichos, sussurros, como se o barulho fosse incompatível e até desrespeitoso com as obras. No evento, tentamos debater a arte a partir de suas novas roupagens e horizontalidades, onde o barulho não está excluído, pelo contrário, é bem-vindo”, afirma Victor Hugo Borges, educador responsável por esta edição do evento. O projeto, realizado desde 2012 pelo setor Educativo do museu, tem como objetivo ainda dar visibilidade a jovens artistas e atrair a população para usufruir do equipamento, oferecendo lazer, ações artísticas, serviços e muita música. Ao longo de todo o dia, haverá feirinha de arte, além de venda de comidas veganas e não veganas, drinks e bebidas. Até cortes de cabelo a preços acessíveis serão oferecidos. O projeto abrirá também um espaço para conversas sobre processos criativos com Wilson Freire, diretor do filme Encruzilhada dos Trilhos, e com a produtora Marília de Matos, do projeto Passatempo da Viagem, que constrói narrativas documentais sobre jovens artistas pernambucanos. A trilha sonora ficará por conta do som experimental de Centurion da Mata & Felipe Ferraz e do DJ Bené, o Bessa. Haverá ainda um tributo à banda australiana Tame Impala. O artista visual Carlos Aquino assina os vídeos que serão projetados ao longo da programação. Em paralelo ao evento, o museu estará com as exposições Onde estão as minhas obras?, de Bruno Faria, e Sugar and Speed, com curadoria de Stefanie Hessler, abertas ao público. Serviço Antena Paraurora: edição Barulho no Museu Quando: Sábado (8) Horário: 14h às 20h Local: Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Mamam, Rua da União, 88, Boa Vista, Recife Informações: 3355-6871 Entrada franca Obs: A partir das 17h a entrada para o Antena Paraurora será pela Rua da União

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FG sedia Festival Latino-Americano de Software Livre

Considerado o maior evento da América Latina de divulgação do setor, o Flisol é gratuito e acontecerá no campus Boa Vista. Programação envolve palestras, workshops, apresentação de projetos e o Install Fest, momento de instalação em massa dos sistemas operacionais livres A Faculdade dos Guararapes (FG) – integrante da rede internacional de universidades Laureate – sedia o Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (Flisol), considerado o maior evento da América Latina de divulgação de sistemas operacionais livres. Aberto ao público e gratuito, o encontro acontece hoje (08) e envolve palestras, workshops, apresentação de projetos e o Install Fest, um momento de instalação em massa coordenado por uma equipe com experiência no manuseio de softwares com códigos abertos. A intenção é mostrar ao público os benefícios, abrangência e avanços dos sistemas livres. De acordo com organizadores, será um evento onde o público poderá realizar instalações de sistemas operacionais de computador, principalmente o sistema operacional Linux e outros softwares de código aberto. Confira a programação completa no link: http://evenbox.com.br/flisolrecife Serviço: O quê: Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (Flisol), considerado o maior evento da América Latina de divulgação de Software Livre. Quando: sábado, dia 08 Onde: campus Boa Vista da Faculdade dos Guararapes (FG), Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 110, Derby Horário: 9h às 17h Quanto: Gratuito

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Na Itália, Raul Henry prospecta negócios para Pernambuco

Em viagem de cunho pessoal à Itália, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Raul Henry, aproveitou a estada em Milão para realizar encontros empresariais. A ideia foi apresentar o Estado naquele país, para possíveis oportunidades de negócios. Ele visitou a Prysmian, empresa especializada na produção de cabos para aplicações em energia e telecomunicações.  E também se reuniu com integrantes da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria Delegação Pernambuco e Paraíba. Entre os participantes, representantes de empresas de energia eólica, estradas, aeroportos, saneamento, gás, meio ambiente e indústria de defesa. O vice-governador comemorou a receptividade dos italianos, ao final dos dois encontros. “Percebi a volta da confiança no Brasil e o interesse real das empresas italianas de investir no Brasil”, afirmou. Segundo Raul, ficou acertado que a coordenação da Câmara Ítalo-Brasileira irá organizar missões para as empresas que se mostraram interessadas virem conhecer Pernambuco, e avaliarem a possibilidade concreta de estender seus negócios para o Estado. (Do site da Sdec)

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Forte das Cinco Pontas candidato ao título de Patrimônio Cultural Mundial

Um equipamento histórico administrado pela Prefeitura do Recife está pleiteando, junto à Unesco,o título de Patrimônio Cultural Mundial. O pleito o coloca em um grupo de 19 fortes brasileiros e equipamentos históricos prioritários do país, que o Iphan classificou como Conjunto de Fortificações do Brasil. Trata-se do Forte das Cinco Pontas, que também está sediando, da última segunda até esta sexta-feira (7), o Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial: estudos para análise de modelos de gestão e valoração turístico-cultural, promovido pelo Iphan. O prefeito participa do encerramento do evento nesta sexta (7), onde também assina a Carta do Recife, documento que reforça a candidatura dos 19 fortes brasileiros e que estabelece diretrizes para o estabelecimento de parcerias público-privadas e para a certificação de destinos patrimoniais, visando acordos específicos para cada fortificação. Além do Forte das Cinco Pontas, outros dois equipamentos pernambucanos estão nessa lista: o Forte do Brum, também localizado no Recife e o Forte Orange, da Ilha de Itamaracá.O grupo também é formado por fortes localizados no Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Todos, de acordo com o Iphan, são produtos da ocupação marítima portuguesa e holandesa, representando com a máxima fidelidade as construções defensivas implantadas àquela altura nos pontos que serviram para definir as fronteiras marítimas e fluviais do Brasil, que mais tarde viria a ser considerado o maior país da América Latina.

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Novo entreposto aduaneiro no Porto de Suape

O Tecon Suape, maior terminal alfandegado de contêineres do Porto de Suape, recebeu o credenciamento da Receita Federal do Brasil para operar em regime especial de entreposto aduaneiro na armazenagem de importação e exportação. Nesse regime, há a suspensão do pagamento de impostos por 1 ano até a nacionalização da carga. Na prática, o serviço de entrepostagem oferece ao importador a possibilidade de nacionalizar a carga em partes, permitindo o fracionamento do pagamento de impostos para grandes lotes. O terminal utilizará parte da estrutura de armazéns e pátios já existente para o novo regime de entreposto aduaneiro, que será operacionalizado pelo sistema SARA. O novo serviço disponibilizará uma vasta gama de oportunidades para os importadores na entrepostagem de carga, dando-lhes a chance de maximizar e otimizar as suas operações com o Tecon no conceito de que é mais rápido e seguro, além de reforçar o conceito de um terminal one stop shop (tudo num só lugar). “Estamos identificando a possibilidade de criação de novas linhas regulares de navegação que passem por Suape, aumentando ainda mais nossa movimentação de contêineres. Além disso, celebramos um convênio de colaboração com o Porto de Las Palmas, na Espanha, para aprimorar as relações de negócios e incrementar a movimentação de cargas entre os portos nos próximos anos”, comentou Marcos Baptista, presidente de Suape. O Porto de Suape é o maior movimentador de contêineres do Norte/Nordeste. Em 2016, houve o crescimento de 4% no volume da movimentação de contêineres em relação a 2015, somando 4.732.203 toneladas, contra 4.537.162 toneladas no ano anterior. O Tecon é a quarta empresa em Suape a operar no regime de entreposto aduaneiro. Além dele, os recintos alfandegados LocalFrio, Wilson Sons e JSL oferecem esse tipo de operação. TECON SUAPE – Localizado na zona primária do Porto de Suape, o terminal alfandegado de contêineres Tecon Suape possui área de 380 mil m2, com capacidade para movimentar, anualmente, 700 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Em 2016, de acordo com a Antaq, 390.508 TEUs foram movimentados pelo terminal. SUAPE - Com 38 anos de existência, o Complexo Industrial Portuário de Suape conta com mais de 100 empresas instaladas e em processo de implantação em seu território de 13,5 mil hectares. Esses empreendimentos somam mais de R$ 50 bilhões em investimentos privados, empregando um total de 18 mil trabalhadores diretamente. Suape está conectado aos principais portos do mundo. Em 2016, bateu o recorde de movimentação de cargas com 22,7 milhões de toneladas, um crescimento de 15% em relação a 2015. (Governo do Estado)

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OMS alerta sobre depressão

A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7). A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia. Para o diretor executivo e professor do Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, Ciências Humanas e Sociais, João Nolasco, falar sobe depressão, conforme recomenda fortemente a própria OMS, deve ser o primeiro e mais importante passo não apenas para que fique claro que há tratamento para a doença – figura também como uma estratégia essencial para garantir o diagnóstico precoce, evitar o agravamento do quadro e, consequentemente, reduzir o número de casos crônicos do transtorno. “A distimia ou depressão leve é uma doença silenciosa. Hoje, entretanto, 6% da população mundial são acometidos por esse quadro. O indivíduo sofre calado e é comumente caracterizado como uma pessoa rabugenta ou mal-humorada. Atualmente, sabe-se que não se trata só de uma característica de humor ou temperamento. A pessoa está sempre triste, tudo é ruim, nada está bom. É alguém que não sente prazer ao realizar suas atividades rotineiras, mas consegue conviver, não se prostra”, explicou. Números em ascensão O número de pessoas que vivem com depressão, segundo a OMS, está aumentando – 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo. O órgão alertou ainda que a depressão figura como a principal causa de incapacidade laboral no planeta. “A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, ela pode se tornar um sério problema de saúde”, destacou a organização. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem anualmente em razão de suicídio. Depressão no Brasil De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos. O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%. Falhas no acesso ao tratamento A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico. “O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros. (Agência Brasil)  

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Receita libera consulta a lote de restituição do Imposto de Renda

A Receita Federal abre hoje (7), a partir das 9h, consulta ao lote multiexercício de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) referente aos exercícios de 2008 a 2016. O crédito bancário para 104.963 contribuintes será feito no próximo dia 17, totalizando R$ 216,9 milhões. Desse total, R$ 84,2 milhões são contribuintes que têm prioridade para receber: 19.043 idosos e 1.812 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Os valores da restituição são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistência de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita a consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com o aplicativo, é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, poderá fazer um requerimento pela internet, no Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (Agência Brasil)

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Três em cada 10 consumidores fecharam março "no vermelho", mostra pesquisa

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, em março, três em cada dez consumidores afirmaram que fecharam o mês “no vermelho”, sem condições de pagar todas as contas. Conforme o levantamento, que analisou a propensão ao consumo em 12 capitais do país, apenas 15% dos entrevistados tiveram sobra de dinheiro no mês passado. A pesquisa ouviu 800 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais nas capitais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Conforme o levantamento, 46% dos entrevistados disseram ter fechado o mês de março no “zero a zero”, ou seja, sem falta, mas também sem sobra de dinheiro. Dos 15% que encerraram o terceiro mês de 2017 “no azul”, 12% afirmaram ter a intenção de poupar a sobra e 4% pretendem gastar o dinheiro extra. Segundo o Indicador de Uso de Crédito e de Propensão ao Consumo, 63% dos consumidores ouvidos disseram que têm planos de cortar os gastos este mês. A intenção de redução do gastos afeta compras no supermercado, água, luz, telefone, transporte, roupas e lazer. Dos consumidores que pretendem cortar gastos em abril, 23% deram como justificativa a tentativa de fazer economias, 18% apontaram a alta dos preços e 14% porque tiveram redução da renda ou dos ganhos. De acoddo com o levantamento do SPC Brasil e da CDL, 28% afirmaram que pretendem manter o mesmo nível de gastos em abril, enquanto 7% dos entrevistados manifestaram a intenção de aumentar as despesas. “Apesar da recuperação gradativa da economia, indicada pela queda da inflação, entre outros fatores, a educação financeira se torna necessária no momento de crise. O consumidor deve evitar os gastos supérfluos e investir na criação de uma reserva até que a economia realmente se recupere”, disse, em nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Cartão de crédito A pesquisa analisou ainda a utilização das principais modalidades de crédito pelos consumidores no mês anterior à pesquisa. Das pessoas ouvidas, 37% disseram ter utilizado algum tipo de crédito em fevereiro, sendo que o cartão foi a modalidade mais utilizada pela maioria (31%, com gasto médio de R$ 902,74). Em seguida estão o cartão de loja, o crediário (14%, com gasto médio de R$ 354,50) e o cheque especial (7%). (Agência Brasil)

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