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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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Obras da Adutora do Agreste têm ritmo acelerado

A Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em execução no Brasil, ganha um novo ritmo. Os quatros consórcios envolvidos nas obras dos Lotes 1, 2, 3 e 4, além do início de mais uma frente de trabalho com o Lote 5, já começam a mobilizar equipamentos e profissionais para imprimir celeridade às intervenções. Isso será possível graças à retomada da liberação de recursos por parte do governo federal, que não estavam sendo repassados com a regularidade necessária para tocar o empreendimento. Com a liberação do último aporte de 2016, no valor de R$ 42 milhões, na terça-feira (27.12) passada, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) fechou o ano com o montante liberado de R$ 142 milhões. A expectativa é que Toritama seja a primeira cidade a receber água pela Adutora do Agreste, em maio deste ano, seguida por Santa Cruz do Capibaribe, no mês de setembro. Diante da necessidade urgente de levar água para os municípios do Agreste que sofrem com os efeitos do sexto ano consecutivo de seca, o governador Paulo Câmara solicitou à Compesa a realização de estudos e projetos para que fosse dada uma funcionalidade às tubulações da adutora já construídas. Na concepção original do projeto, a Adutora do Agreste seria alimentada pelo Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, quando fosse concluído o Ramal do Agreste, obra do governo federal que está prevista agora para ser finalizada só em 2022. "Estamos enfrentando a maior seca do século. O nosso corpo técnico apontou alternativas para antecipar o uso da adutora e a chegada da água nos 23 municípios mais castigados pela estiagem", contextualiza o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio Souza, informando que o saldo em caixa de R$ 80 milhões permitirá a retomada das obras da Adutora do Agreste. "Essa foi a segunda maior liberação de recursos desde o início do empreendimento em 2013. Com essa repactuação, e se for mantido o calendário financeiro de 2017, o repasse de recursos pode chegar a R$ 370 milhões, o que garantirá o avanço significativo do projeto", informa. De acordo com o diretor, uma das alternativas para antecipar a chegada da água será a Adutora do Moxotó, a primeira ligação da Transposição com as regiões do Sertão e Agreste de Pernambuco. A Compesa vai “puxar” a adutora, de 70 quilômetros de extensão, pela BR 232 até Arcoverde, e de lá seguir por um trecho de 130 quilômetros da Adutora do Agreste até Pesqueira, Belo Jardim e São Caetano. Essa engenharia vai tornar possível levar água da Transposição, captada na Barragem do Moxotó, situada no distrito de Rio da Barra (Custódia), no Sertão, até a cidade de São Caetano, no Agreste, com uma vazão de 450 litros por segundo. As obras das etapas 1 e 2 da Adutora do Moxotó também ganharão celeridade a partir deste mês, com cerca de 200 trabalhadores atuando em dez frentes de obras. A previsão para concluir o empreendimento é março de 2018, no entanto, a Compesa vai dedicar esforços para finalizar a Adutora do Moxotó antes do prazo, e entregar a obra em dezembro deste ano. Também está sendo estudado pela companhia a possibilidade de levar a água da Transposição a partir de captação na Barragem de Sertânia, adiantando a chegada para o próprio município de Sertânia. Além disso, os trechos da Adutora do Agreste que vão de Caruaru a Toritama, e de Toritama a Santa Cruz do Capibaribe, serão finalizados para começar a receber água do Sistema do Pirangi, a partir dos meses de maio e setembro de 2017, respectivamente. O Sistema do Pirangi já está na reta final de conclusão das obras e vai levar água do município de Catende, na Mata Sul do estado, para a Barragem do Prata, situada em Bonito, beneficiando dez cidades do Agreste. Outra obra que irá antecipar o uso da Adutora do Agreste será o sistema adutor executado a partir dos poços de Tupanatinga, composto de 20 poços - sendo quatro já perfurados. O edital para a perfuração das outras 16 unidades será publicado no dia10 de janeiro e irá contemplar também a construção de estrada de acesso, estações de bombeamento e uma adutora de cerca de 80 km de extensão. Vai atender os municípios de Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Aguas Belas e Iati. "A nossa expectativa é concluir o processo em dois meses, já que tudo será feito dentro do modelo de RDC (pregão), e executar a obra em 15 meses", revela Rômulo Aurélio. 15 frentes de trabalho simultâneas em 2017 A adutora será a redenção do Agreste, região que possui o pior balanço hídrico do Nordeste. Em janeiro, a obra voltará com força total em 15 frentes de trabalho situadas ao longo da BRs 232 e 104. Serão gerados mais de quatro mil empregos diretos e indiretos nos canteiros de obras localizados em Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Itaíba, Águas Belas e São Caetano. Em maio de 2017, está previsto o início das obras do Lote 5 que irão implantar um trecho de 40 quilômetros da adutora entre os municípios de Belo Jardim, São Bento do Una e Lajedo. No Lote 5, serão agregados cerca de 200 postos de trabalho. Hoje, dos 420 quilômetros da adutora (previstos para os quatros lotes), quase 300 já estão concluídos, o que corresponde a 70% da adutora - toda obra, que inclui um moderno sistema de bombeamento e uma estação de tratamento de água, está 45% finalizada. Em termos de investimentos, do total de R$ 1,4 bilhão orçados para o empreendimento, até o momento foram executados R$ 610 milhões. Ao final do projeto, a Adutora do Agreste irá consumir R$ 1,4 milhão e beneficiar mais de 2 milhões de pessoas em 68 municípios do Agreste, além de 80 localidades. Transposição - O cronograma de início da operação da Transposição do Rio São Francisco será antecipado em 30 dias, no começo de 2017, graças ao empréstimo de quatro conjuntos de motobombas feito por meio de um Termo de Cessão de Uso

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Nossas dicas de cerveja com rolha para brindar 2017 (por Rivaldo Neto)

Estamos na porta de 2017, que tal brindarmos com uma cerveja de rolha? Sendo uma bebida fermentada como o vinho, existe hoje no mercado vários tipos de cerveja com esse tipo de lacre e que não só preservam a integridade do líquido, como também dão uma certa elegância e glamour. Uma curiosidade é que são precisos 25 anos em média para que um tronco de sobreiro (árvore que dá a cortiça) comece a produzir cortiça para a elaboração de rolhas. Cada tronco do sobreiro tem que atingir em média um perímetro de 70 cm a 1,5 metro do chão. A partir de então, a sua exploração durará mais de 130 anos. Vamos sugerir três rótulos para dar uma toque diferente ao seu réveillon: Primeiro a Galoise Blonde, com 6,3%Vol e uma bela cor dourada, turva e bem carbonatada tem uma espuma bem cremosa e fina. Muito aroma de frutados característicos dos lúpulos florais que carrega. Tem um discreto amargor e bastante refrescante possuindo um retrogosto muito interessante. Indo para uma cerveja tripel estilo que se adiciona três vezes mais malte do que em uma cerveja “comum”. Possui aroma e sabores complexos, macios e com forte presença de frutas o que, às vezes, pode lhe conferir um paladar adocicado. Excelente equilíbrio entre o lúpulo e a cevada. A Tripel da La Trappe, contém todas essas características acima, ma com uma presença marcante de lúpulo. Sua espuma é densa e com uma boa carbonatação. Com 8,0%Vol é intensa e deliciosa. E pra finalizar a belga e ímpar Blanche de Namur, uma witbier realmente diferenciada, considerada uma das melhores Wits do mundo com vários prêmios no currículo a Blanche é suave e refrescante. Tem uma coloração turva e amarelada, espuma espessa e densa e muito aromática, uma verdadeira explosão de frutados com notas cítricas e especiarias, amargor muito discreto, quase que imperceptível, com seus equilibrados 4,5%Vol. Vale muito a pena! Que venha 2017 com mais descobertas nesse maravilhoso mundo das cervejas! Feliz ano novo! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Pernambuco ampliou em 7% número de transplantes

No período de fim de ano, a solidariedade é um dos atos mais comentados e que pode ser efetivado de várias formas. Além de ajudar o próximo com alimentos e insumos pessoais, a população também pode aproveitar o período para pensar em um ato de solidariedade que salva vidas: a doação de órgãos e tecidos. De acordo com a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), esse é um tema que precisa ser tratado em vida, já que no Brasil a doação só pode ser efetivada com a autorização de um parente de até segundo grau. “Quando um ente querido demonstra a vontade de doar órgãos, na hora da morte, o familiar entende que aquele é seu último desejo e tende a atendê-lo. Por isso a importância de conversamos sobre o assunto, tirarmos as dúvidas. Esse é um ato que pode salvar muitas vidas. Uma única pessoa pode tirar até sete pessoas da fila de espera”, afirma a coordenadora de Descentralização da CT-PE, Domany Cavalcanti. Ela ainda lembra que, entre agosto e outubro deste ano, entre 50% e 60% das potenciais doações não foram efetivadas por causa da recusa familiar, principal entrave para ampliar o número de doações. Entre janeiro e novembro deste ano, a CT-PE efetivou 1.308 transplantes. O número é 7% maior que o registrado no mesmo período de 2015, com 1.222 transplantes. Apesar do aumento no número total, a CT-PE ressalta que houve uma queda no número de transplantes de órgãos sólidos (rim, rim/pâncreas, fígado e coração). “Os pacientes em fila de espera por um rim ainda tem a hemodiálise para substituir as funções vitais do órgão. Já no caso do coração e do fígado, o transplante é urgente para que os pacientes possam continuar a viver”, ressalta Domany. DADOS – Entre janeiro e novembro de 2016, foram realizados 1.308 transplantes, sendo 34 de coração, 104 de fígado, 254 de rim, 6 de rim/pâncreas, 726 de córnea, 178 de medula óssea e 6 de válvula cardíaca. Durante todo o ano de 2015, foram 1.348 procedimentos. Já em fila de espera, são 1.188 pacientes, sendo 797 de rim, 283 de córnea, 81 de fígado, 13 de medula óssea, 12 de coração e 2 de rim/pâncreas. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Pesquisa aponta que pequenas e médias empresas estão otimistas para 2017

Ao que tudo indica 2017 será um ano de recuperação para nosso país. O otimismo parece estar novamente em alta, e embora não se preveja crescimento, já se observa o fim da queda e a estabilização econômica. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela Omiexperience, empresa desenvolvedora do ERP Omie, sobre as perspectivas para 2017 no mercado PME. De acordo com os dados coletados com 1141 empresas, será um ano de retomada da confiança perdida, cheio de cautela, porém crente no potencial de equilíbrio. Os dados foram coletados com o intuito de mostrar os pontos principais para onde a economia aponta em 2017. Após um 2016 de crise era de se esperar que o otimismo estivesse em baixa, porém a parcela de empresas que acreditam que o ano novo será excelente ou bom chega a 53%, contra 10% que acreditam que o ano será ruim. Sendo essa uma crise, principalmente, de confiança, é de se esperar que esses números reflitam uma postura que incentiva o crescimento. A pesquisa aponta que não haverá crescimento já para o próximo ano, apenas fim da queda e retomada de posturas que permitiram investimentos futuros. Esse resultado dialoga diretamente com os dados passados pelo Ministério da Fazenda que preveem um PIB crescente de 1%. Bem diferente dos 3,4% que ele encolheu em 2016. De acordo com o a consultoria Deloitte a parcela de empresas que registraram queda em 2016 foi de 26%, em 2017 esse número será de apenas 6%. Os principais desafios apontados pelos empresários ouvidos pela Omie serão a busca de como reduzir custos (59%), manter a organização interna (43%) e conquistar novos clientes (72%). Apesar do foco nas vendas, para onde a maior parte dos esforços será direcionada, há uma crescente preocupação com a melhoria dos serviços e processos empresariais. O planejamento engloba investimentos em infraestrutura interna e equipe, atingindo cerca de 40% cada nas intenções entre entrevistados. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda também informou que o governo baixou de 4,8% para 4,7% a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Outro fator que mostra que aos poucos estamos voltando aos trilhos. É importante manter os ânimos. Em crises de confiança, a retomada vem através do esforço coletivo em movimentar a economia. Com uma postura positiva é possível regenerar o país e as empresas. Tratar os negócios de forma otimista, incentivando o movimento do capital, permite preparar o terreno para um 2018 mais próspero.

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Mendonça quer pressa na reforma do ensino médio

O ministro da Educação, Mendonça Filho, aproveitou o anúncio da inclusão de escolas de Pernambuco no Programa de Fomento à implementação da Escola em Tempo Integral para rebater críticas à reforma do ensino médio, criada pela Medida Provisória (MP) 746/2016, em tramitação no Senado. Segundo Mendonça Filho, apesar de ter sido proposta por MP, a reforma já vinha sendo discutida com participação da sociedade. “A reforma do ensino médio repousa no Congresso Nacional há cinco anos. Apesar de todo esse tempo – 20 anos de discussão e cinco anos de tramitação – ainda tem quem diga que precisa de mais tempo para debate e discussão", criticou. “Um milhão de jovens com 17 anos não estão cursando o ensino médio. O desempenho em português e matemática hoje é pior do que há 20 anos. Mesmo num quadro dramático como esse, ainda se tem coragem de afirmar que não tem que ter pressa para reformar o ensino médio”, argumentou o ministro em discurso para uma plateia de políticos e profissionais da educação, em evento no Palácio do Campos das Princesas, sede do governo pernambucano, no Recife. Além de setores da sociedade e da área educacional contrários à reforma do ensino médio – incluindo estudantes que ocuparam escolas em todo o país -, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, questionou a constitucionalidade da MP 746/2016 por considerar que o assunto não tem requisitos de urgência que justifiquem a edição de uma medida provisória. Mendonça Filho, no entanto, disse que não se referia a Janot ao defender a MP em seu discurso durante o evento. “Até porque o procurador não criticou especificamente, ele se posicionou em relação à constitucionalidade. [A resposta] é mais especificamente a grupos políticos que se utilizam da educação como plataforma de embate político. E eu acho que a educação tem que estar acima das divergências políticas e ideológicas.” Recursos para Pernambuco Durante o evento, Mendonça Filho anunciou a liberação de R$ 243 milhões para Pernambuco, dos quais R$ 79 milhões são para a política de educação em tempo integral; R$ 32 milhões para o ensino médio técnico e R$ 41 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para convênios com 113 prefeituras e o estado para creches, ônibus escolares e outras projetos da área educacional. O restante dos recursos deve atender a universidades federais e fortalecer o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Antecipação do Fundeb No Recife, o ministro disse que R$ 1,25 bilhão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para nove estados “já estão na conta”. O repasse foi adiantado pela União para complementar o salário de professores nesses estados. (Da Agência Brasil)

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Mostra de cinema Canavial contempla 8 cidades da Zona da Mata

A Mostra Canavial de Cinema chega a sua sexta edição e contempla oito cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Condado, Goiana, Tracunhaém, Lagoa do Carro, Nazaré da Mata, Vicência, Aliança e São Vicente Ferrer receberão, entre os dias 10 e 29 de janeiro, o festival. Com uma ampla programação gratuita, além das exibições alinhadas com a temática "Cinema e Guerrilha", a Mostra expande as atividades e leva aos municípios, oficinas, debates e apresentações musicais. O Festival é realizada pelo Núcleo de Produção Engenho Digital (NPED), com apoio do SESC e incentivo do Governo de Pernambuco através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura).

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Cervejas Escocesas, tão boas quanto o whisky! (Por Rivaldo Neto)

A Escócia, Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte são os países que compõe o Reino Unido. Mas em se tratando da Escócia, terra do lendário monstro no lago Ness, curiosamente possui apenas 10% dos Pubs das ilhas britânicas. Isso é até compreensível por ser o menos populoso dos quatro. Por ter um clima mais nortenho e frio, tem a tradição de produzir Ales muito encorpadas, com cores bem mais escuras e muito maltadas. Tal gosto não é a toa, é cultural o gosto por bebidas mais fortes a mesma cultura que da tradição em produzir os melhores whiskys do mundo. Mas a Escócia também produz cervejas menos intensas também. Na verdade, para cada Bitter inglesa existe uma similar escocesa (mesmo sendo mais fracas, são mais fortes que as Bitters). São as chamadas Scottish Ales. Apesar do berço escocês, não existem muitos exemplares desse estilo na própria escócia. Nos EUA e no Canadá a oferta é maior, e até com outras denominações como a Strong Ale ou a Wee Heavy. Tais bebidas têm a característica de cervejas fortes, escuras, maltadas (como dito acima) e que, usualmente, variam entre 6.5 a 8.5% Vol, podendo ir um pouco além. Têm a particularidade de serem fermentadas a temperaturas mais baixas do que a maior parte das Ales e, para além disso, possuem sabor de malte mais acentuado e com pouca presença de lúpulo. Reservei três rótulos que valem muito a pena: Uma é a Cerveja Tennent´s Strong Scotch, típica Scottish Ale, produzida em Glasgow. As cervejas da Tennent’s são feitas em Glasgow, Escócia. Produzidas desde 1885 em Wellpark, sendo a marca de cerveja mais vendida do país. A sua Scottish Ale tem uma alta graduação, 9,0%Vol, mas é frutada também, e ao mesmo tempo contém aromas bem complexos. Têm sutis toques de lúpulo e um final caramelizado assim como uma bela cor avermelhada. Passando agora para uma Belhaven Scottsh Ale, uma das mais tradicionais do mundo, um pouco mais leve, com seus 6,5%Vol, possui coloração avermelhada. É uma cerveja límpida, bem maltada, com caramelo na receita e um pouco defumada. Tem um aroma sutilmente herbal e refrescante, clássicos dos lúpulos ingleses. No início, o dulçor equilibrando com o amargor. Por outro lado também é na Escócia que se encotra a BrewDog, uma das minhas cervejarias favoritas em se tratando de suas fórmulas inovadoras e ousadas. Ela produz a San Diego Scotch Ale, apenas um pouco de cuidado nesse rótulo, mesmo sendo maravilhoso, não é para qualquer paladar, trata-se de uma cerveja com personalidade fortíssima, onde até as Imperial Ipas, ficam mais amenas quando colocadas lado ao seu lado. Primeiro pela sua graduação pelos imponentes 11,9%Vol (isso mesmo!) que ela carrega no seu corpo. Para não deixar a tradição escocesa do lado é envelhecida em barris de whisky e o toque final, e surpreendentemente bom é que dentro do barris são postas passas californianas embebidas em Rum Ballast Point por 9 meses segundo o fabricante. Com uma cor marrom escura, um retrogosto fantástico e com muito aroma. É certamente uma das melhores que já provei. Na terra de monstro “Nessie” as boas cervejas não são só lenda, elas são realidade, é procurar e experimentar, vale muito a pena! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Perspectivas da Arte Plural Galeria para 2017

A Arte Plural Galeria (APG) entra 2017 com muitas ações: já em janeiro recebe exposição em homenagem aos 200 anos da Revolução de 1817 em Pernambuco,  com obras de 12 artistas pernambucanos sobre esse marco histórico. A mostra é uma iniciativa da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), que agendou o vernissage para o dia 10 de janeiro. Entre os artistas que participam está Roberto Ploeg, Renato Vale, Rinaldo Silva, Plínio Palhano, entre outros. Em março está confirmado o retorno do olindense Tiago Amorim à APG. Ele fez a abertura da galeria em 2005 e, com seu estilo único, trará novos trabalhos em cerâmica e tela, como a réplica do premiado mural “Paraíso do Caos”, de 7x 2 m, e a série “Mata, Agreste e Sertão”. Em junho, Montez Magno apresenta “Mondrian”, uma série de pinturas e colagens produzidas entre 1986 e 1994, em homenagem ao artista modernista Piet Mondrian. A APG segue com outros projetos levando mais cultura e conhecimento ao público do Recife. Em 2017, manterá o Gerações Musicais, que reúne músicos de diferentes gerações e estilos, uma vez por mês, para um descontraído bate-papo sobre suas histórias, realizações e novos projetos. Com 23 edições já realizadas e um público cativo, é um sucesso. “Seguimos acreditando na força da cultura como elemento de transformação da sociedade, mantendo nosso compromisso de incentivar as múltiplas manifestações artísticas”, diz Fernando Neves, galerista da APG.

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Porto de Suape bate recorde de movimentação, com destaque para importação e exportação de veículos

O Porto de Suape chega ao final de 2016 com muitos motivos para comemorar. Com um incremento de 14,93% na movimentação geral de cargas no acumulado de janeiro a novembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2015, o atracadouro mantém a curva de crescimento e avança no cenário nacional. A perspectiva é que Suape feche o ano conquistando um novo recorde, atingindo a marca de 22 milhões de toneladas movimentadas. O bom desempenho fez com que Suape alcançasse, entre janeiro e novembro, a 5º posição no ranking nacional de movimentação geral dos portos públicos, subindo uma posição em relação a 2015 e ultrapassando, até o momento, o Porto de Itaqui (MA). Além disso, de acordo com dados da Secretaria de Portos, o Porto pernambucano apresentou a maior taxa de crescimento entre os primeiros 10 portos públicos brasileiros, no comparativo até o último mês de outubro. Os dados anuais de todos os portos nacionais serão consolidados na primeira quinzena de janeiro. Ainda no cenário nacional, Suape se manteve na liderança na movimentação de cargas por cabotagem entre os portos públicos do País de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq. Num comparativo dos últimos 10 anos, o Porto pernambucano evoluiu em mais de 400% neste tipo de movimentação, passando de 2,8 milhões de toneladas (2005) para 14,2 milhões de toneladas (até novembro de 2016) de cargas transportadas entre os portos nacionais. Em relação a 2015, os números alcançados este ano registram um aumento de 18,09%, no comparativo do período de janeiro a novembro. Este ano, os embarques somaram 5,31 milhões de toneladas de cargas, enquanto os desembarques, 8,98 milhões de toneladas de cargas. As operações de desembarque de mercadorias para os centros de distribuição da Bosch e da Bic, instalados na região este ano, contribuíram para esse resultado. Os principais estados de origem foram Bahia, São Paulo e Rio Grande do Norte. Como destino, os principais estados foram Ceará e Amazonas. PRINCIPAIS CARGAS - Desde a implantação da Refinaria Abreu e Lima - Rnest, no fim de 2014, o Porto de Suape vem se consolidando como movimentador de granéis líquidos (óleo diesel, gasolina, querosene de aviação, óleo bruto de petróleo, etc.) e chega ao final do ano mantendo a liderança nacional na movimentação desse perfil de carga. Até novembro deste ano, os granéis líquidos aumentaram 21,6% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2015, alcançando a marca de 15,81 milhões de toneladas. A chegada de óleo bruto de petróleo para ser processado pela Rnest teve um aumento de 67% de janeiro a novembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2015. Foram 4,24 milhões de toneladas em 2016 ante 2,54 milhões no ano passado. A mercadoria chega por navegação de cabotagem com origem dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santos. Outro destaque do Porto neste ano foi o grande crescimento de importação e exportação de veículos. Até novembro, Suape enviou e recebeu 46.690 carros, sendo 13.860 importados e 32.830 exportados. As montadoras do grupo FCA (FIAT e Jeep) foram responsáveis por 71,8% do total de veículos, seguidas por Toyota, com 175, e por último, a GM, com 11,2%. Os principais países de origem e destino foram Argentina e México. O total de veículos deve chegar a 54.639 no fim de dezembro, o que representará cerca de 147% de aumento em relação a 2015, quando foram movimentados 22.124 carros. Com relação aos outros perfis de carga, as conteinerizadas devem encerrar o ano com aumento de 4% na tonelagem, algo próximo a 4,72 milhões de toneladas. Até novembro, Suape movimentou 4,33 milhões de toneladas de cargas conteinerizadas ou, em TEUs, 357,05 mil. No mês de outubro, o Porto de Suape alcançou a melhor marca na movimentação de contêineres do ano, registrando 37,9 mil TEUs, um crescimento de 18,5% em relação a outubro de 2015. Esses números colocam Suape em 4º lugar no ranking de movimentação de contêiner, atrás dos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). A carga geral solta (que não vem em contêiner) acumulou 188,9 mil toneladas (de janeiro a novembro) e os granéis sólidos, 373,1 mil toneladas. No mesmo período, a exportação cresceu 78,4%, atingindo a marca de 1,63 milhões de toneladas de cargas que saíram do Porto de Suape e tiveram como principais destinos os países Singapura, EUA e Holanda. Em 2015, os produtos exportados somaram 917,8 mil toneladas de janeiro a novembro. Por outro lado, a importação sofreu uma queda de 4,4%, registrando 4,77 milhões de toneladas de cargas em 2016, contra 5,01 milhões de toneladas em 2015 (jan/nov). NOVOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕES DIVERSIFICADAS Na contramão da crise que atinge vários setores do País, o Porto de Suape comemora o anúncio de grandes investimentos que vão chegar em 2017 e a instalação de novos empreendimentos estruturadores. A instalação e o início das operações do novo Terminal de Açúcar da Agrovia Odebrecht Transport é o principal deles. Com capacidade para movimentar 750 mil toneladas por ano, o novo Terminal tem a expectativa de movimentar 100 mil toneladas de açúcar refinado ensacado em seu primeiro ano de operação, atendendo uma parte da safra 2016/2017 das usinas da Mata Sul pernambucana. O Governo de Pernambuco anunciou, em dezembro, um dos maiores investimentos dos últimos 10 anos em recursos privados, com a assinatura de um acordo que assegura a instalação da Aché Laboratórios Farmacêuticos no Complexo Industrial Portuário de Suape. O acordo garante a implantação de uma planta industrial e uma central de distribuição do grupo em Suape, com investimentos na ordem de R$ 500 milhões, gerando até 500 empregos diretos e 2,5 mil empregos indiretos. Além da instalação de novos empreendimentos, houve também um reforço naqueles que já estão presentes em Suape, como é o caso da americana Bemis, líder mundial de embalagens, que inaugurou a ampliação de sua fábrica no Complexo Industrial Portuário de Suape. Com a expansão de 8 mil metros quadrados de área construída, a empresa gerou mais de 140 postos

Porto de Suape bate recorde de movimentação, com destaque para importação e exportação de veículos Read More »