Arquivos Notícias - Página 589 De 659 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Alunos estão mais autônomos

Enquanto as escolas não se transformam em espaços de aprendizagem, focadas no estudante e não no professor, os alunos tornam-se cada vez mais autônomos na construção do conhecimento. De acordo com dados da enquete Tic Kids Online Brasil, 68% das crianças e adolescentes brasileiros usam a internet para realizar pesquisas escolares. Esse fenômeno é explicado pela professora Patrícia Smith, da UFPE, como uma maneira de aprender fora da sala de aula. Uma prática que alcança estudantes de todos os níveis de ensino. “Tanto os alunos como os professores têm redes paralelas de aprendizado. Os estudantes assistem a uma determinada aula, depois vão aprender na vida, nas suas redes”, constata. O estudante Gustavo Aragão, do Colégio Madre de Deus, conta como faz para aprender quando está em casa. “Uso muito o YouTube. Se tem uma aula que não entendo, procuro o conteúdo em canais de maior confiabilidade. Se não aprendo com o primeiro que acessei, vou buscando outros, com diferentes pontos de vista até encontrar um com o qual me identifique melhor”. Ele sugere que no redesenho da escola, o docente passa a ter um outro papel. “As vezes é complicado entender o professor, mas acho que ele tende a ser cada vez mais um introdutor dos assuntos. E a aula vai sendo construída junto com os alunos”. O processo educacional, alerta Eduardo Carvalho, não pode se limitar apenas ao aprendizado de conteúdo. O mundo não destaca as pessoas pelo que elas sabem, mas pelo que elas fazem com o conhecimento adquirido e também como elas se comportam, se adaptam e atuam diante de desafios globais”. (R.D.) Leia a matéria: Escola deve focar na aprendizagem e não no ensino

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Mais de 90% dos brasileiros viverão em cidades

Mais de 90% da população brasileira viverá em cidades no ano de 2030, segundo previsão divulgada nesta segunda-feira (17) pela encarregada nacional do Programa da Organização das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) no Brasil, Rayne Ferretti. Ela lembrou que o Brasil está localizado no continente mais urbanizado do mundo, a América Latina, e se configura atualmente como o país mais urbanizado da região. Dados do último censo, realizado em 2010, indicam que 84,4% da população brasileira é urbana. A previsão é que, em 2030, esse índice chegue a 91,1% e que, em 2050, toda a América Latina seja 86% urbana. A encarregada da ONU disse que a urbanização, muitas vezes, é vista como uma oportunidade e uma espécie de motor para o desenvolvimento, mas que os desafios relacionados ao tema persistem. Na América Latina, especificamente, ela citou problemas de ordem econômica e ambiental, expansão desordenada, segregação socioeconômica e questões relacionadas à saúde, segurança e efeitos da mudança climática. “A gente identifica algumas necessidades muito especiais para as cidades latino-americanas e caribenhas. A gente fala muito dos três 'R' do redesenvolvimento urbano, que seriam a Regeneração, a Renovação e Reabilitação das nossas cidades. A América Latina é, ao mesmo tempo, o continente mais urbanizado e também o mais desigual do mundo e a gente não pode fechar os olhos para isso”, explicou Rayne. (Agência Brasil)

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Morre o secretário de turismo do Recife Camilo Simões

Aos 31 anos, o secretário de turismo do Recife, Camilo Simões, foi encontrado morto do apartamento da sua sogra na tarde deste domingo (16). De acordo com informações, ainda não confirmadas, ele teria sofrido morte súbita. Integrado à campanha para reeleição do prefeito Geraldo Julio, Camilo havia participado de uma caminhada ainda no sábado junto ao socialista. No domingo, ele era esperado em uma nova carreata da campanha. Formado em Publicidade e Propaganda, Camilo Simões atuou como executivo de contas em agências de publicidade. Foi chefe de gabinete do deputado estadual Waldermar Borges e coordenador da Juventude na campanha de Geraldo Julio, em 2012. Em janeiro de 2013, incorporou-se à equipe de Felipe Carreras, ocupando a Gerência-Geral de Lazer e Eventos e a Secretaria-Executiva, até assumir a pasta de turismo. Camilo deixa a esposa e dois filhos. NOTA A Algomais lamenta o falecimento precoce de Camilo Simões, que sempre foi muito simpático e atencioso com a revista, e deseja a família todo o conforto. Perde bastante também o poder público no Recife, pois, apesar de bastante jovem, Camilo demonstrou no seu período na Prefeitura do Recife uma excelente capacidade de gestão.

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Sua dieta é rica em magnésio?

O magnésio é um mineral pouco conhecido, porém essencial para inúmeras funções orgânicas. Responsável, entre outras coisas, pela regulação do cálcio, produção de energia e o equilíbrio das funções celulares, sua deficiência pode desencadear sintomas que vão desde cãibras até hipertensão, má circulação e problemas cardíacos. Para atingir o aporte ideal desse nutriente é essencial reforçar o cardápio com alimentos ricos neste mineral e, em alguns casos, apostar na suplementação, uma vez que sua absorção é impactada por diversos fatores. Figurando entre os quatro sais minerais mais importantes para a saúde humana, o magnésio é considerado o maestro dos minerais por ser cofator na reação de mais de 300 enzimas, ou seja, é indispensável em diversos processos do organismo. De ampla atuação, uma das principais funções do nutriente é gerar o ATP – molécula básica da produção de energia, logo, sua presença é fundamental para o vigor. Também está relacionado ao bom funcionamento dos nervos e dos músculos, desempenhando papel relevante sob a contração e relaxamento muscular. Associado até mesmo à saúde cardiovascular, estudos apontam que o mineral seria capaz de regular o ritmo cardíaco e atuar como fator de prevenção de diversos males. Além disso, sua oferta é essencial para o equilíbrio nutricional – de acordo com a nutricionista Sinara Menezes: “Além de melhorar a absorção da vitamina D, o magnésio auxilia na regulação do cálcio no organismo e sua devida fixação nos ossos” – logo, conforme explica a profissional da Nature Center, o nutriente também é essencial para quem busca fortalecer a saúde óssea, sendo que sua presença é essencial até mesmo para formação dos dentes. Justamente por isso, dores e cãibras são alguns dos sinais que podem indicar a carência de magnésio. Contudo, sua deficiência pode ser muito mais impactante e gerar complicações mais sérias, resultantes do desequilíbrio das funções dependentes do magnésio. Alimentos que contêm o mineral Vegetais: Espinafre, brócolis, berinjela, coentro e cebolinha são vegetais que podem incrementar uma dieta rica em magnésio. Os vegetais folhosos e hortaliças de coloração verde escura são, em geral, ótimas fontes do mineral. Sementes e oleaginosas: castanha do Pará, amêndoas e sementes em geral. “A semente de girassol é riquíssima em magnésio, uma porção de 100 gramas, possui aproximadamente 325mg do nutriente”, diz Sinara. Porém, isso não significa que se deva ingerir uma alta quantidade de oleaginosas, a nutricionista alerta que esses alimentos possuem alto valor calórico, portanto devem ser consumidos com moderação. Cereais e grãos integrais: Grão de bico, linhaça, chia, aveia e o clássico feijão com arroz são boas fontes do nutriente, especialmente suas versões integrais. “Este prato, além de tradicional, é muito saudável: 100 gramas de feijão carioca contêm cerca de 176 mg de magnésio, enquanto o arroz integral concentra cerca de 43mg do nutriente. ” Frutas: Banana, abacate, coco (inclusive sua água) e até mesmo o cacau são boas fontes do mineral. Isso significa que é possível aumentar a oferta de magnésio através de um saboroso chocolate? Sim, contudo “assim como no caso das oleaginosas, é preciso cautela no consumo para não levar ao ganho de peso, o recomendável é consumir ocasionalmente e não ultrapassar as 30gr, dando preferência as versões com alta concentração de cacau. ”

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Cerveja com churrasco: o que já é bom fica ótimo! (Por Rivaldo Neto)

Uma das parcerias mais gratificantes de quando estamos saboreando aquela cerveja é o churrasco. Nos finais de semana, volta e meia estamos a beira de uma churrasqueira  preparando cortes especiais, que vão de uma deliciosa picanha, a uma suculenta costelinha de porco. Que tipo de cerveja devemos experimentar para deixar ainda mais gratificantes esses momentos? A princípio, nós cervejeiros, achamos que as combinações tendem a ser as mais simples, mas podemos entrar em conceitos mais complexos  propiciando que essa experiência fique ainda melhor. Como sabemos o preparo do churrasco envolve outros ingredientes que vai dos molhos, saladas, vinagretes até aquele pãozinho de alho. O ideal é que o start seja dado com rótulos mais leves, menos complexos e intensos como as Pilsens e as Lagers, daí vamos chegando aos mais fortes, estes estilos  equilibram o índice alcoólico da bebida com o teor de gordura do prato. Existem estilos que combinam muito bem carnes assadas na brasa como as Vienna Lager, American Pale Ale, American Amber Ale, Irish Red Ale e Flanders Red Ale. Cortes como maminha, fraldinha e alcatra a harmonização é muitos simples, uma cerveja muito interessante para dar conta do recado perfeitamente é a Camila Camila, da cervejaria Bamberg. Ela é dourada, com o excelente lúpulo Saaz que é floral e condimentado, bem malteada, com 5,0% Vol e tem um final caramelizado e refrescante. Mas se quer ousar mais temos a Burgman Red Ale do estilo Flanders Red Ale, cerveja que se caracteriza por ser azeda (mais ácida que o normal) produzida maioritariamente na Bélgica. Apesar de dividir um ancestral comum com a cerveja Porter, sendo a Flanders bem mais clara.   Tem a coloração avermelhada, com 5,5% Vol e também com aroma de caramelo no final. O caramelo presente nestes estilos de cerveja harmoniza por afinidade com as proteínas e os açúcares caramelizados da carne devido ao fogo da churrasqueira. Como sempre afirmamos que cerveja se harmoniza por aproximação. Uma costela de porco defumada, com uma cerveja com as características a seguir é uma boa pedida.. Pois bem, a dica é a Aecht Schlenkerla Rauchbier. Essa é para quem gosta de sabores complexos. Se trata de um estilo alemão muito tradicional que nasceu na região de Bamberg. No processo de malteação os grãos são secos em fornos a lenha. A fumaça produzida pela madeira “tempera o malte” com as notas defumadas. O sabor do defumado invade a boca dando uma sensação extremamente interessante. É vermelha bem escura, com 5,1%Vol, sem muito amargor, justamente pelo defumo do líquido para não mascarar sua principal característica. Para as linguiças de porco ou frango, principalmente as de porco, o ideal é uma cerveja forte, uma Strong Ale, por exemplo. Se quiser uma experiência verdadeiramente marcante experimente  uma Delirium Tremens, belga, considerada por muitos uma das melhores cervejas do mundo, a famosa cerveja do elefante rosa. Ela é complexa, muito rica em aromas, brilhante, frutada e cítrica, com seus imponentes 8,5%Vol, um verdadeiro deleite para os amantes desse estilo. Chegando na estrela do churrasco, o destaque das carnes vermelhas, a picanha é o corte preferido pela maioria pela sua maciez e seu marcante traço de gordura lateral. Experimente uma cerveja aos estilo Brown Ale. A americana Anchor Brekle's Brown, com 6,0%Vol, avermelhada, espuma bege de boa duração. Aroma de lúpulo cítrico boa dose de malte, refrescante, de corpo leve, com final suave. Boa carbonatação e ótima drinkability. Em um churrasco, as possibilidades de carnes são muitas. Assim como os tipos de cervejas, brevemente voltamos ao assunto para dar outras dicas de como nossos sábado e domingos podem ficar ainda mais divertidos! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Sue Ramos faz show de lançamento

Sue, é uma atriz e cantora pernambucana que permeia entre atividades de música, teatro e cultura popular. Depois de algumas vivências musicais marcantes em sua vida, como participação em coros, a atuação com backing pra o cantador Adiel Luna, para o etnomusicólogo Carlos Sandroni e o querido mestre Naná Vasconcelos, Sue Ramos, dá início a carreira solo lançando o seu primeiro EP. O EP contém faixas, sendo 4, músicas de compositores pernambucanos como : Edinho Queirós, Mazo Melo , Tiago Humaitá e Luis Fernandes Moury. A quinta faixa é um texto do poeta Allan Sales. Toda atmosfera musical do EP, está sobre os embalos do soul music, os batuque da africanidade e a doçura da música popular brasileira. O show de lançamento está datado para domingo dia 16/10, às 19:00h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Com ingressos no valor único de R$ 10,00. O show de lançamento será feito com banda completa: Zeck Silva na bateria, Juca Júnior na percussão, Bruno Lopes no Baixo e Guilherme Eira nas guitarras, este, também atua como o atual produtor musical da cantora. Com a duração de uma hora, o show proporcionará ao público uma viagem da influência negra na música, desde ao som ao texto cantado. E ainda, apresenta outras possíveis músicas quem entrarão no futuro CD da cantora.

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Educação pode perder R$ 24 bi anuais com a PEC 241

Cerca de R$ 24 bilhões poderão deixar de ser investidos por ano em educação, a partir da vigência da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de acordo com a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados. A estimativa, a qual a Agência Brasil teve acesso, está em fase final de elaboração na Casa. O número – R$ 24 bilhões – considera os orçamentos destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) e ao Ministério da Educação (MEC). Atualmente, a União deve investir pelo menos 18% dos impostos em educação. Com a PEC, essa obrigatoriedade cai e o mínimo que deve ser investido passa a ser, a partir de 2018, o valor do ano anterior corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Procurado para responder a respeito do tema, o ministro da Educação, Mendonça Filho, diz, por meio de nota, que o estudo da Câmara parte de pressupostos equivocados, porque leva em consideração a manutenção do quadro econômico atual, “que é muito ruim, mas poderá ficar ainda pior se não houver equilíbrio das contas públicas”. Os R$ 24 bilhões correspondem à diferença do mínimo constitucional para 2017, de 18% dos impostos arrecadados pela União, fixados pelo Projeto de Lei Orçamentária, e as aplicações totais previstas, observadas as regras impostas pela PEC 241/2016. Em 2017, a previsão é que o governo invista além do limite constitucional. De acordo com os cálculos da consultoria, cerca de R$ 24 bilhões representam o investimento extra, que fica descoberto com as regras da PEC. Esse investimento a mais não é obrigatório para a União e seguirá sendo opcional com a aprovação da PEC. Com a PEC 241/2016, o investimento total "vai depender de governo a governo, que poderá investir mais do que o mínimo", explica o consultor Cláudio Riyudi Tanno, responsável pela elaboração de estudo técnico que analisa os impactos do novo regime fiscal constante na PEC nas políticas educacionais. Embora educação e saúde tenham sido liberadas de um teto específico, há um teto global de gastos do governo e é esse teto que preocupa as entidades do setor. Tanno avalia que esse teto fará com que as despesas obrigatórias acabem tomando grande espaço e, com isso, os novos investimentos fiquem de lado. "Tem a possibilidade de aumentar [o investimento em educação], mas no cenário de compressão de despesas é difícil imaginar o crescimento em educação, que terá que ser em detrimento de outras áreas", afirmou. Segundo Tanno, os R$ 24 bilhões descobertos calculados a partir do Projeto de Lei Orçamentária Anual são uma referência para os próximos 20 anos porque 2017 é a base para a correção das despesas em educação. Equilíbrio fiscal Principal estratégia do governo de Michel Temer para segurar o avanço da crise econômica no Brasil, a PEC 241/2016 fixa um teto para as despesas primárias do governo para os próximos 20 anos. A proposta limita os gastos de todos os Poderes ao Orçamento do ano anterior, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo período de 20 anos, podendo ser alterado no 10º ano de vigência da regra. Apenas no primeiro ano (2017) desse ajuste, o limite será corrigido por 7,2%. Se órgãos e poderes não cumprirem a regra ficarão proibidos de conceder aumentos salariais, reajuste de benefícios e de realizarem concurso. O diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, assegura que o ajuste fiscal é inevitável. “A gente criou a ilusão, pós-Constituição de 1988, que o Estado tem condições de dar tudo para a sociedade. Agora, a gente vai ter que priorizar. Se educação e saúde são prioridades, vamos tirar de outro lugar. Todas as áreas têm um teto e saúde e educação têm um piso, um mínimo. Quer gastar mais com isto? Basta gastar menos em outros”, disse em entrevista à Agência Brasil . Para áreas prioritárias, as regras são diferentes e valem como piso, mínimo de gastos. No caso da saúde, o mínimo a ser gasto em 2017 será equivalente a 15% da receita corrente líquida do exercício corrente e, na educação, 18% dos impostos. A partir de 2018 esses pisos serão calculados com base também no IPCA. Segundo Volpe, mantida a atual trajetória, o país chegará ao ponto de desconfiança do ponto de vista do mercado, que pode deixar de comprar títulos públicos, usado para rolagem da dívida, ou vai querer comprar com valor muito baixo. “O que significa que terá de aumentar a taxa de juros. Não conseguindo financiar suas despesas, a União deixará de pagar mesmo e terá de emitir moedas para pagar seus compromissos, a inflação vai subir e os salários serão congelados”, projetou. A saída, de acordo com o técnico legislativo, será a busca por maior eficiência dos gastos. “O Estado brasileiro gasta muito e gasta mal. O Estado terá de buscar eficiência". Especificamente sobre os gastos em educação, o técnico legislativo diz que o Estado gastou "uma montanha de dinheiro a mais. Gastou 4% a mais que o PIB [Produto Interno Bruto] nos últimos anos e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] não sai do lugar. Nem sempre dar dinheiro a mais resolve o problema. Você tem de buscar qualidade, profissionalismo”. Segundo o ministro Mendonça Filho, o teto proposto pela PEC 241 é global e reforça o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas, além de garantir a governabilidade econômica. "O que retira dinheiro da educação é o Brasil em recessão, quebrado, sem espaço para crescimento e aumento de receita”. A nota acrescenta que o equilíbrio fiscal possibilita a retomada do crescimento, a geração de empregos e aumenta a arrecadação, inclusive o investimento em educação. O ministro defende que, sem a PEC, “o governo quebra e inviabiliza todas as áreas, inclusive a educação”. De acordo com o Ministério da Educação, em 2016, a pasta conta com R$ 129,96 bilhões previstos para custear despesas e programas. No PLOA 2017, esse valor chega a R$ 138,97 bilhões, um

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Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou a redução do preço da gasolina em 3,2% em suas refinarias, a partir da zero hora do sábado, dia 15. Também haverá redução de 2,7% no preço do diesel. Os reajustes são reflexo de uma nova política de preços aprovada na última quinta-feira (13) pela empresa. A redução é para o combustível vendido no atacado para postos de gasolina. O impacto dessas reduções no bolso do consumidor dependerá das estratégias de cada posto. Mas, se o repasse da redução no preço na refinaria for feito integralmente para o preço ao consumidor, as reduções serão de 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel. A nova política terá preço de paridade internacional (PPI), margem para remuneração de riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado. A empresa estabeleceu, entre outras coisas, que nunca terá preços abaixo da paridade internacional. A política de preço de paridade internacional (PPI) inclui os custos com frete de navios, custos internos de transportes e taxas portuárias. Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês. Eles podem ser reduzidos, aumentados ou mantidos.

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Me interesso mais por literatura do que por pintura

Todos os dias, nos mesmos horários, João Câmara labuta no seu ateliê. Ele brinca dizendo que a rotina de expediente de trabalho é um hábito herdado do pai, funcionário público. Talvez isso explique o volume de sua produção tão grande quanto o tamanho dos painéis que caracterizam sua obra. Quadros, aliás, que podem ser apreciados e adquiridos no casarão nas Graças que pertenceu a José Antonio Gonsalves de Mello (autor do clássico No tempo dos Flamengos). Lá o artista recebeu a equipe da Algomais para uma conversa sobre suas influências artísticas, o mercado de arte e a paixão por textos “pedreiras”, como os de James Joyce. Você nasceu na Paraíba e veio para o Recife. Conte um pouco dessa trajetória. Nasci em João Pessoa, em 1944. Quando era menino ainda, nos mudamos para o Rio. Meu pai trabalhava nos Correios e foi transferido para lá. Passamos dois anos e meio no Rio, depois meu pai foi retransferido para o Recife, em 1957. Meu pai é pernambucano e minha mãe, paraibana. Estudei no Salesiano, Nóbrega e fiz Faculdade Católica para psicologia. Por que o interesse pela psicologia? Não sei. Ia fazer medicina, mas achava que requeria muita matemática. Terminei fazendo psicologia, mas nunca exerci porque nesse meio tempo eu também fazia curso livre de belas artes. A medicina escapou de mim (risos). Essa inclinação pela artes plásticas veio desde a infância? Eu desenhava um pouquinho melhor que os outros meninos, mas não exageradamente bem. No Salesiano havia um colega que desenhava bem direitinho e disse que ia fazer o curso na Escola de Belas Artes. Ele perguntou se eu não queria fazer também. Fui, sem muita pretensão. Fiz o exame para desenhar modelos de gesso e fiquei lá três anos. Como eu tinha outras atividades, não dava para cumprir os horários. Fiz algumas cadeiras: paisagem, natureza morta, figura e história da arte. Você faz arte por dois motivos: uma vocação irresistível (porque ninguém é obrigado a fazer isso), ou porque você quer se profissionalizar. Comecei a fazer pintura porque achava bonitinho e depois me profissionalizei. Minha única atividade é a de artista plástico. Algum artista o influenciou? Na época da Escola de Belas Artes convivi muito com Vicente do Rego Monteiro. Fui aluno dele durante pouco tempo na cadeira que ele regia de natureza morta. Mas Vicente viajava muito para a Europa. Com ele teve uma coisa muito boa: os alunos mais jovens levavam as obras para ele dar a sua opinião, era uma espécie de aula informal. Depois tive um bom professor que era Laerte Baldini, um iberoargentino. Conhecia muito a arte e com ele aprendi muita coisa de cultura. Minha formação foi mais ou menos essa. Então o que aprendi foi vendo, olhando, fazendo, experimentando, errando. As pessoas ocupam um espaço privilegiado no seus quadros. A única coisa que sei fazer é figura. Quando eu era estudante de Belas Artes a voga era a pintura abstrata por causa das bienais nos anos 60 e de artistas como Pollock. Todos nós, jovens da Escola de Belas Artes, queríamos ser mais modernos do que o que era ensinado lá. Uma vez peguei uma tela muito grande e gastei uma fortuna das minhas pobres tintas para fazer um quadro abstrato, que resultou num desastre (risos). O professor Baldini quando viu disse: “volta a fazer suas figuras porque você não é muito bom na arte abstrata”. O homem era sensato (risos). Você é conhecido por suas séries de pinturas. Uma delas é Cenas da Vida Brasileira, em que você se inspira na Era Vargas. Por que Vargas? A partir dos anos 70 comecei a trabalhar em conjuntos mais fechados que são séries. A mais volumosa foi a Cenas da Vida Brasileira, que começou em 1974 e concluí em 1976. São 10 painéis de pintura muito grandes que estão no Mamam e 100 litografias. Vargas porque, quando eu era menino, em 1954, estava no Rio quando ele se suicidou. Tenho uma lembrança infantil do acontecimento. É uma série com personagens e eventos políticos, tentei fazer uma espécie de rememoração da minha infância política. Nessa época o País estava sob ditadura. Ainda estava. Era 1974, mas estava em curva descendente, porque aí veio o Geisel e a abertura. Tive alguns problemas, com obras apreendidas, a exposição de Cenas da Vida Brasileira foi monitorada pelo Dops, foi filmada, fotografavam quem ia visitar. Essas coisas. Mas nada muito heroico, viu? E a série Dez Casos de Amor? Enquanto a série sobre Vargas é um discurso visual sobre o estado político e da rememoração, Dez Casos de Amor é uma espécie de teorema em quarto fechado, porque são temas amorosos, sobre a pintura tomada como uma relação amorosa. Depois passei 14 anos desenvolvendo uma série chamada As Duas Cidades, onde retratei o ambiente externo de novo, mas dessa vez, quase sem figuras. São paisagens, o ambiente, os emblemas das cidades de Olinda e Recife. Como é a sua relação com as duas cidades? Tive um ateliê em Olinda em 1965, depois, quando me casei em 1971 comprei uma casa lá. Depois fiz a reforma da casa que virou também um ateliê. Em seguida comprei outra que virou só residência. Esta casa (Casarão que pertenceu a Gonsalves de Mello) veio depois porque estava ficando muito incômodo mostrar minhas obras. Olinda é uma cidade que tem muito turismo. É um aborrecimento, as pessoas batem na porta pra ver os quadros. Transferi as obras para cá para poder ficar mais trancado dentro das minhas coisas. Qual a importância da Oficina Guaianases de Gravura? A experiência na Oficina Guaianases foi importante para nós - um grupo de artistas de diversas orientações estéticas - exercermos a administração e a gerência do trabalho coletivo, darmos perfil profissional e negocial à editora de gravura, trabalhar de forma cooperativa com impressores e colaboradores não artistas. (Conheça a história da oficina Guaianases no site da Algomais http://migre.me/vcrVH) Você publicou livros e tem um texto interessante. Você gosta de literatura? Eu me interesso mais por literatura do

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