Arquivos Notícias - Página 598 De 677 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Programação do 18º FRTV prossegue nesta quinta e sexta

O Festival Recife do Teatro Nacional continua com uma programação diversificada para o público recifense nestas quinta (24) e sexta-feira (25). São espetáculos locais e nacionais que ocuparão os palcos dos teatros Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Junior e Luiz Mendonça, com ingressos ao preço de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). O 18º FRTN é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na quinta (24), às 19h, o público confere a produção pernambucana Saudosiar, A noite insone de um palhaço, no Teatro Apolo. A montagem é um espetáculo musical e poético com o multiartista Walmir Chagas vivendo um velho palhaço insone que, em seu quarto de dormir, medita e delira sobre sua vida e solidão, lembrando durante toda uma longa madrugada fatos tristes e felizes, amores, sonhos, venturas e desventuras artísticas empreendidas em sua carreira mambembe. Quem perdeu a primeira apresentação do espetáculo O Pão e a Pedra, da Cia Latão (SP), pode conferir a montagem também na quinta, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Ainda neste dia, o Grupo Galpão reapresenta o espetáculo Nós, no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, às 20h30. A sexta-feira (25) traz nova oportunidade de assistir O Pão e a Pedra, da Cia Latão (SP), no Teatro Hermilo Borba Filho, às 19h. Na zona sul do Recife, o Teatro Barreto Junior recebe o espetáculo Dois idiotas sentados cada qual em seu barril, da Borbolina Produções (SP), às 20h. Trata-se de uma comédia onde dois personagens, os palhaços Teimosinho e Mandão são combatentes de guerra, servindo em exércitos distintos, e carregam cada qual um barril cheio de pólvora. Egoístas e autoritários, não conseguem dialogar pacificamente. Mas, ao acenderem uma vela, o que pensavam ser um trunfo pode se voltar contra eles mesmos. A obra é de Ruth Rocha, com dramaturgia de Mario Uzan e direção e concepção de Stella Tobr.

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BC lançará moeda comemorativa de Olinda

O Banco Central lançará a moeda comemorativa da cidade de Olinda (PE) no dia 25/11, às 10h do horário local (11h de Brasília), em cerimônia no Palácio dos Governadores, sede da Prefeitura de Olinda. Além das autoridades locais, o evento contará com a presença do diretor de Administração, Luiz Edson Feltrim, e do chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney de Figueiredo Filho. A moeda, cunhada em prata e com valor de face de R$5, encerra a série numismática “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil” de moedas comemorativas, que já homenageou Brasília, Ouro Preto, Goiás, Diamantina, São Luis e Salvador, todas agraciadas com o título da Unesco. O preço para aquisição da moeda será de R$ 200.

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MotorShow Pernambuco vai mostrar lançamentos em carros e motos

Algumas das novidades do mercado de carros e motos no Brasil estarão presentes no MotorShow Pernambuco 2016, que acontece de oito a 18 de dezembro, no mall do Shopping RioMar. Voltado para o varejo, o evento será uma oportunidade para fechar negócios e conhecer lançamentos que prometem encantar o público. Entre as marcas que já confirmaram presença estão a Jeep, Fiat, Hyundai Caoa, BMW, Ford, Volkswagen, Yamaha Motos, e Imbra Blindados. As empresas interessadas, ainda podem participar do evento. O MotorShow Pernambuco vai contar com mais de 40 veículos, alguns deles lançamentos. Será um salão com foco no varejo, realizado no melhor shopping da cidade, no período mais quente de vendas do ano e em um ambiente confortável e seguro. Algumas das marcas expositoras estarão disponibilizando test drive, no estacionamento D7 do RioMar. E o melhor: o cliente terá a chance de agendar o test-drive, para o horário e dia que achar mais conveniente. A expectativa dos organizadores é que mais de três mil pessoas visitem o evento por dia. O MotorShow Pernambuco tem promoção e organização da Libre Produções, dos empresários André Cavalcanti e Elias Cabus. “Quem visitar o evento, que acontece em um dos melhores shoppings do Brasil, vai encontrar sofisticação, conforto e os principais lançamentos de 2017, além de condições imperdíveis para adquirir seu carro ou moto nas revendas das marcas ali expostas”, diz André Cavalcanti. As empresas interessadas em expor no evento devem entrar em contato pelo telefone (81) 3035003 ou pelo e-mail: contato@librepromo.com.br

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Nomeado o 5º ministro pernambucano

Foi publicada hoje (22) no Diário Oficial da União (22) a nomeação do deputado Roberto Freire (PPS-SP) para o cargo de ministro da Cultura. Ele assume a pasta no lugar de Marcelo Calero. A exoneração do ex-ministro também foi publicada no DOU. A posse de Freire será amanhã (23), às 12h, no Palácio do Planalto. O primeiro cargo eletivo de Roberto Freire foi o de deputado estadual, em 1974, pelo MDB, em Pernambuco. Posteriormente foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos, passando por partidos como PMDB e PCB, até filiar-se ao PPS em 1992. Em 1994 e 2002, foi eleito senador. Atualmente está em seu quinto mandato como deputado federal. Foi também líder de governo durante o mandato de Itamar Franco, assumido após o impeachment de Fernando Collor. Roberto Freire ocupa o cargo de ministro após Marcelo Calero ter pedido uma exoneração que, a princípio, teria sido por “motivos pessoais”. Posteriormente, em entrevista publicada no dia 18 pelo jornal Folha de S.Paulo, Calero apresentou outra justificativa: supostas pressões feitas pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para intervir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a fim de liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador. O empreendimento não foi autorizado pelo Iphan e por outros órgãos por ferir o gabarito da região, que fica em área tombada. Também em entrevista à Folha, Geddel admitiu ter conversado com Calero sobre a obra, mas negou tê-lo pressionado e disse estar preocupado com a criação e a manutenção de empregos. O caso é debatido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que decidiu ontem abrir processo para apurar se Geddel violou o código de conduta federal ou a Lei de Conflito de Interesses (Lei nº 12813) ao procurar Calero para tratar de um assunto de seu interesse pessoal.

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Indústria perde R$ 130 bilhões com a violência

Todos os anos, R$ 130 bilhões deixam de ser investidos na produção industrial em função da violência no país, de acordo com estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse é o volume que a indústria de transformação brasileira gasta anualmente com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo de carga e vandalismo, segundo o estudo Deficiência na segurança pública reduz competitividade do Brasil, elaborado pela Confederação. Para fazer a estimativa, a CNI considerou dado do Banco Mundial que diz que 4,2% do faturamento anual das empresas brasileiras é comprometido com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo e vandalismo. O dado é de 2009, mas, supondo que o percentual se manteve constante, a Confederação atualizou o volume considerando a receita bruta da indústria de transformação levantada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é provável que o percentual tenha se elevado nos últimos anos em função da crise econômica que assola o país, destaca o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "Com a crise, mais pessoas perderam o emprego e passaram para o mercado informal, que muitas vezes é alimentado por produtos piratas ou oriundos de roubo de carga, o que ajuda a estimular a violência. A violência é mais um dos fatores que afetam a competitividade brasileira". O documento mostra que o número de ocorrências de roubo e furto de carga aumentou 64% entre 2010 e 2015, chegando a 20.803 no ano passado. Para se proteger, as empresas desviaram recursos para manter a segurança do canteiro de obras e evitar que haja roubo dentro das instalações, por exemplo. O estudo da CNI mostra que houve aumento da demanda por esses serviços. Entre 2004 e 2014, o emprego no setor de serviços de segurança cresceu, em média, 7,2% ao ano. Além de reduzir investimentos, a falta de segurança pública impacta a competitividade do país ao diminuir a produtividade dos trabalhadores, uma vez que ficam mais estressados e inseguros. Menos produtivas e com gastos maiores em segurança, as empresas acabam repassando os custos para seus produtos, impactando o preço que chega aos consumidores. CUSTO DA VIOLÊNCIA - O Brasil está entre os países cujas empresas têm os maiores custos com crime e violência. Desde 2006, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial, o país está entre os 25% com pior desempenho no ranking mundial do indicador, em uma análise de, em média, 138 nações. Em 2015, em uma escala que vai de 1 a 7, em que quanto mais próximo de 7, melhor é a posição do país, o Brasil ficou com 2,87. A nota fica abaixo da média da América Latina (3,22) e atrás de países como Haiti, República Dominicana e Argentina. (Confederação Nacional da Indústria)

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Governadores debatem situação dos estados em Brasília

Dezoito governadores estão reunidos em Brasília, participando de mais uma reunião do Fórum Permanente de Governadores. No total, vinte e dois estados estão representados no encontro, que discute a situação fiscal dos estados e formas de retomar o crescimento econômico. A conversa é preparatória para a reunião que o grupo de governadores terá com o presidente Michel Temer e com membros da equipe econômica de governo, na tarde de hoje (22). Coordenada pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o grupo discute propostas para a redistribuição de parte dos recursos arrecadados com a Lei da Repatriação de Capitais (Lei 13.254/2016); a renegociação da dívida dos estados e os efeitos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 55), que visa a estipular um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Ontem (21), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Rollemberg destacou que um dos principais pleitos do Fórum Permanente de Governadores diz respeito à distribuição aos estados dos recursos das multas do programa de repatriação do governo federal. Os governadores argumentaram que a Lei de Repatriação prejudica as finanças estaduais ao concentrar parte do valor arrecadado nos cofres federais, deixando de transferir aos estados a multa sobre a alíquota do Imposto de Renda que incide sobre os recursos repatriados ao Fundo de Participação dos Estados (FPE). Na semana passada, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar a 23 estados e mais o Distrito Federal para que a União deposite em juízo os valores correspondentes do Fundo de Participação dos Estados (FPE), questionados por essas unidades. Os valores são correspondentes à multa prevista na Lei 13.254/2016 (Lei da Repatriação). Estão reunidos na residência oficial do Governo do Distrito Federal os governadores do Acre, Tião Viana; Amazonas, José Melo de Oliveira; Ceará, Camilo Santana; Goiás, Marconi Perillo; do Mato Grosso, Pedro Taques; de Minas Gerais, Fernando Pimentel; e do Pará, Simão Jatene. Também participam do encontro os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara; do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori; de Roraima, Suely Campos e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, além dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin Sergipe, Jackson Barreto; de Tocantins, Marcelo Miranda; da Paraíba, Ricardo Coutinho e do Piauí, Wellington Dias. Amapá, Maranhão e Mato Grosso do Sul estão representados por seus vice-governadores, Papaléo Paes, Carlos Brandão e Rose Modesto, respectivamente. Já o Espírito Santo enviou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Ferreira.

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Caboclinho pode se tornar Patrimônio Cultural do Brasil

O Caboclinho pernambucano pode se tornar Patrimônio Cultura do Brasil. O pedido de registro como patrimônio e o resultado da pesquisa e documentação sobre essa manifestação cultural serão analisados pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido em Brasília, na próxima quinta-feira ( dia 24). O pedido de Registro para o Caboclinho ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi apresentado pela Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, com a anuência dos representantes e membros da comunidade desse bem cultural. A manifestação cultural dos grupos de Caboclos, ou Caboclinho – conhecida principalmente por suas atividades no Carnaval pernambucano – e datada desde o final do século 19, simboliza a memória do encontro cultural e da resistência sobretudo das populações indígenas e também dos povos africanos escravizados, que reverberam profundamente na história do Nordeste rural brasileiro. As estruturas dramáticas em sua performance artística, que reúnem elementos de dança e música, reelaboram narrativas de guerreiros e heróis, sendo capazes de conectar a vida cotidiana ao elemento mítico do caboclo brasileiro. A prática marcada por uma forte presença religiosa afro-indígena-brasileiras está ancorada principalmente no culto à Jurema, com entidades espirituais denominadas Caboclos. Os instrumentos musicais são outra singularidade da expressão cultural, sendo o Caracaxá e a Preaca, por exemplo, exclusivos dos Caboclinhos. A geografia do Caboclinho compreende uma área que vai de Pernambuco ao Rio Grande do Norte. A ocorrência dos Caboclinhos se estende pelos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, ficando como referência para proposta de Registro a Região Metropolitana de Recife e a Zona da Mata Norte de Pernambuco. Como entre tantas expressões da cultura popular, a transmissão de saberes no Caboclinho está atrelada à observação e à prática, orientada pela transmissão oral de conhecimentos dos mais antigos na manifestação para os mais jovens. A performance dos caboclinhos ocorre geralmente nas ruas com indumentária específica e sendo composta por dança e música características e singulares e, em alguns grupos, um recitativo ou drama, podendo essa estrutura variar a partir do tipo de apresentação – no desfile carnavalesco, nos ensaios, ou nos palcos e apresentações públicas. A dança, cujo movimento básico se denomina "manobra", é executada pelos participantes, que se apresentam, geralmente, em duas filas, cada um deles portando uma preaca (adereço/instrumento musical, em forma de arco e flecha), também denominado brecha ou flecha. A música apresenta uma sonoridade singular, tanto pelos instrumentos empregados – alguns exclusivos do Caboclinho – quanto pelos aspectos musicais (ritmos, melodias etc), propriamente ditos. A indumentária e os adereços dos caboclinhos são emplumados e ornamentados com muito brilho. O aspecto religioso dos Caboclinhos está muito vinculado aos fundamentos do culto da Jurema, e sua identidade associada às entidades espirituais dos "caboclos". Para a Superintendente do Iphan em Pernambuco, Renata Duarte Borba, os grupos de Caboclinhos integram um importante conjunto de formas de expressão características da Zona da Mata de Pernambuco, juntamente com o Frevo, o Maracatu Nação, o Maracatu de Baque Solto e o Cavalo-Marinho – estes já registrados como Patrimônio Cultural do Brasil. Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

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Governo revê projeção do PIB 2016 e 2017

O governo anunciou redução da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) em 2017, de 1,6% para 1%. Para 2016, a projeção, que era queda de 3%, piorou, passando para uma contração de 3,5% da economia. As informações foram divulgada pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fábio Kanczuk. O governo também revisou as estimativas da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelas novas previsões, o IPCA acumulado em 2017 ficará em 4,7%, ante 4,8% estimado em agosto. Para 2016, a projeção para a inflação caiu de 7,2% para 6,8%, segundo a equipe econômica. Spread Em agosto, o governo havia chegado a rever para cima a previsão do PIB para 2017, de 1,2% para 1,6%. Segundo Fábio Kanczuk, a revisão atual tem relação com o quadro de endividamento das empresas e o aumento da percepção de risco pelo mercado. De acordo com ele, o spread (diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra para emprestá-lo) está subindo, o que sinaliza um crédito mais caro e maior risco atribuído pelo setor bancário às empresas. “ [O efeito] era totalmente esperado, mas a dimensão dele só está se tornando clara agora. Isso [risco] está puxando os spreads para cima. A gente continua falando de recuperação econômica, mas tem um pouco de atraso para que haja essa digestão do aumento da dívida sobre o lucro [das empresas]”, disse. Meta fiscal Kanczuk afirmou ainda que, independentemente da revisão do PIB, o governo está comprometido com a meta fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência). Para 2016, a meta é déficit de R$ 170,5 bilhões. Para 2017, é déficit de R$ 139 bilhões. O secretário admitiu que o PIB menor pode levar a queda das receitas do governo, o que dificultaria o cumprimento da meta fiscal neste ano e no próximo. No entanto, ele não deu uma estimativa do possível impacto e disse que "outros fatores" poderiam influenciar positivamente a arrecadação. “Se nenhuma outra projeção for alterada, a projeção de receita cai. Mas tem um monte de outros fatores acontecendo ao mesmo tempo. A projeção de receita também é [feita] em função de câmbio, de massa salarial. Há outras coisas para apurar com cuidado e ver o que vai acontecer”, disse o secretário. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já havia adiantado na semana passada, durante viagem a Nova York, que o governo revisaria a estimativa de crescimento do PIB para o ano que vem. Pela manhã, o boletim Focus, pesquisa semanal que reúne projeções de diversas instituições financeiras para e economia, reduziu de 1,13% para 1% a previsão de alta do PIB em 2017. Para 2016, as instituições financeiras elevaram a estimativa de queda do PIB, de 3,37% para 3,4%. (Da Agência Brasil)

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Ensino x Aprendizagem

*Por Armando Vasconcelos, diretor do Colégio Equipe No decorrer do segundo semestre um grande contingente de pais preocupados com a escola em que os filhos vão estudar no próximo ano letivo visitam as instituições identificadas previamente como boas e buscam informações sobre a proposta pedagógica, a qualificação dos professores, os resultados... Em síntese: a qualidade do ensino. Em recente conversa com um grupo de pais iniciei perguntando qual seria o diferencial para escolha da escola. As seguintes percepções foram mencionadas: qualidade do ensino, resultados no Enem, formação integral, boas informações dos alunos, acolhida na escola, que o educando aprenda a gostar de estudar, identificação dos estudantes pelo nome, o aluno ser tratado como pessoa e o número controlado de discentes em sala. Das percepções mencionadas faço as seguintes inferências. Antes de tudo, o que me parece crucial: a qualidade de ensino. É uma constante o foco ser o ensino. Ensino remete a professor. Focar em resultados hoje é muitas vezes um critério para matricular o filho na escola. Poucas pessoas se referem à aprendizagem. Proponho aos leitores e aos interessados no assunto que o foco seja a aprendizagem. A literatura educacional é rica em pressupostos e dados sobre a aprendizagem entendida como “Uma nova cultura de aprendizagem”. Os pesquisadores Douglas Thomas e John Seely Brown são os autores de um livro com este título. Focar na aprendizagem exige do professor postura de reconhecimento da autonomia e da liberdade dos estudantes em explorar sem limites. Nessa perspectiva Fernando Valenzuela, CEO da National Geographic Learning para a América Latina se refere ao professor como curador. A prestigiada revista The Economist, na edição de 11 de junho de 2016, publicou uma matéria sobre “Como formar um bom professor”. No texto lemos que “bons professores traçam objetivos claros, reforçando altos padrões de comportamento e gerenciando o tempo da sala de aula sabiamente. Eles usam técnicas instrucionais já testadas e praticadas para garantir que todos os cérebros estejam trabalhando o tempo todo, por exemplo, fazendo perguntas em sala de aula de maneira inesperada ao invés de se acomodar naqueles alunos que estão sempre levantando a mão para contribuir”. É animador constatar que as pesquisas em educação explicitam duas assertivas na perspectiva da formação do professor: bons professores não nascem prontos e as habilidades a serem conquistadas podem ser ensinadas. Os professores são os principais protagonistas da educação. As atitudes docentes precisam estar impregnadas de norteadores como o respeito à autonomia dos alunos, a mediação das aprendizagens e a criação de ambientes onde o conhecimento pode ser produzido, explorado e conectado. A conectividade implica necessariamente a existência de uma cultura digital na escola. O relatório da Unesco sobre educação para o século 21 – Um tesouro a descobrir – propõe que a educação deve se estruturar em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. A missão da escola é, portanto, envidar esforços para o desenvolvimento humano entendido como a evolução da “capacidade de raciocinar e imaginar, da capacidade de discernir, do sentido das responsabilidades”. Eis um bom paradigma para iluminar a escolha da escola para nossos filhos. *Todas as segundas-feiras estaremos publicando artigos sobre as transformações e tendências da educação Leia também: Educação Cidadã De olho na escola do futuro Escola deve focar na aprendizagem e não no ensino Alunos estão mais autônomos

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Síndrome de Burnout - Por Sylvia Lemos Hinrichsen

Independentemente da profissão, o estresse faz parte da vida das pessoas, em qualquer lugar do mundo, que a cada dia é mais exigente, competitivo e repleto de movimentos. As atividades profissionais/laborais não permitem, muitas vezes, que se tenha tempo de lazer, hobbies e atividades físicas. Um estudo americano da Right Management revelou que 67% das pessoas gastam mais tempo no trabalho, e que está cada vez mais difícil se desvencilhar deste, seja para pequenas pausas diárias e ou conciliar férias integrais. Isso leva às situações de angústias, estresse, desmotivação, adoecimentos e baixa qualidade de vida. No mundo atual, são grandes as cobranças de performance profissional, sejam relacionadas aos aspectos técnicos individuais, à capacidade de gerenciar crises, inteligência emocional e liderança junto às equipes. Essas situações podem estar relacionadas: 1. ao excesso de trabalho e à falta de recursos estruturais e pessoais para responder às demandas laborais; 2. às relações tensas e ou conflituosas com os companheiros/colegas/usuários/clientes, assim como políticas/valores da organização; 3. ao impedimento de gestores (stakeholders) e ou superior hierárquico para que o empregado/profissional exerça a sua atividade laboral; 4. à impossibilidade de progredir ou ascender no trabalho; e, 5. o alto nível de exigência para se aumentar a produtividade, diminuir custos e atingir metas, muitas vezes, impossíveis de serem alcançadas. Nesse contexto, surge o conceito da Síndrome do Burnout (“queimar por completo, exterior”), descrito em 1974 pelo médico americano Freudenberger, e reconhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional (Brasil, Ministério do Trabalho, 1999). Como o próprio nome já sugere, é um conjunto de sinais e sintomas relacionados a um desgaste físico e mental que afetam a vida das pessoas. Pode ter consequências desastrosas, como estados de depressão e suicídios. Estes considerados como um problema de saúde pública pela OMS (Organização Mundial de Saúde), com taxas de 11,4% de mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, estando o Brasil em oitavo lugar do mundo em número de suicídios. A Síndrome do Burnout, em geral, atinge principalmente, os profissionais que lidam direta e intensamente com pessoas e influenciam suas vidas, como no caso de profissionais das áreas de educação, assistência social, saúde, recursos humanos, bombeiros, policiais, agentes penitenciários, advogados, jornalistas, bancários, recepcionistas, gerentes, atendentes de telemarketing, motoristas de ônibus dentre outras. O  Burnout,  é, portanto, a resposta a um estado prolongado de estresse. Ocorre pela cronificação deste quando o indivíduo tenta se adaptar a uma situação claramente desconfortável no trabalho, relacionado com suas atividades profissionais, que estão desgastadas e sendo causa de desmotivação para trabalhar. São diversos os sintomas, que, em fase inicial, até se confundem com estados clínicos depressivos, sendo, portanto, necessário um diagnóstico mais detalhado, para evidenciar a presença de esgotamento físico e emocional que pode estar refletido através de comportamentos diferentes, como agressividade, isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, falha da memória, ansiedade, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, sentimentos negativos, medos, desconfiança paranoia e constantes ausências no trabalho. Clinicamente, observam-se queixas de dores de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares, e, em mulheres alterações no ciclo menstrual. Assim, para que a Síndrome do Burnout seja prevenida, é fundamental a implementação e a priorização de estratégias: individuais (assertividade e gestão do tempo); grupais (apoio externo); e organizacionais (clima). Sylvia Lemos Hinrichsen é médica infectologista e professora universitária  

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