Arquivos Notícias - Página 660 De 676 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Dor da chikungunya tem tratamento

Combater a dor. Esse é o principal desejo dos pacientes com suspeita de chikungunya que chegam diariamente aos serviços de urgência ou aos consultórios. Os analgésicos mais receitados pelos médicos, como dipirona ou paracetamol, na maioria dos casos, passam longe de aliviar o desconforto. Como a doença tornou-se um grave problema na saúde pública – até o início de maio havia quase 17 mil casos suspeitos e 371 confirmados – e alcança parcela significativa da população, surge neste momento uma série de indicações populares do que fazer para amenizar os sintomas. Cada um dá um pitaco. Entre os médicos, no entanto, foi desenvolvido um protocolo para orientar esse tratamento. Apesar do sofrimento que os pacientes passam nos primeiros dias da chikungunya, na sua fase inicial, há algumas restrições para o uso de medicamentos. “Não são recomendados os anti-inflamatórios nessa primeira etapa, pois caso esse paciente tenha dengue, e não a febre chikungunya, o uso desses medicamentos poderá desencadear uma reação hemorrágica. Os sintomas dessas duas doenças são bem semelhantes”, alerta o infectologista do Hospital Esperança, Moacir Jucá. Essa fase aguda dura de dois dias até duas semana. Leia mais: Pacientes com chikungunya procuram fisioterapia Enquanto as dores da dengue são consideradas leves e os sintomas da zika são classificados como de leves a moderados, a gravidade das sensações provenientes da febre chikungunya estariam entre moderadas e intensas, segundo os especialistas. Uma característica que acomete os pacientes desse quadro mais agravado é que a maioria segue para a fase subaguda da doença. “Cerca de 80% dos pacientes entram nessa fase, em que há uma piora das dores articulares, em geral nas mesmas regiões já acometidas no primeiro momento, apesar de não haver mais febre. Os pacientes que continuam por mais de três meses entram numa fase classificada como crônica da doença”, diz Moacir Jucá. De acordo com informações do Ministério da Saúde, os sintomas dessa última fase podem durar até três anos. A partir da fase subaguda e da fase crônica – já com um diagnóstico e um quadro clínico mais preciso da doença – são iniciados tratamentos com o uso de anti-inflamatórios esteroides ou não esteroides (estes últimos são conhecidos como corticoides). Aos pacientes que chegam à última fase é necessário acompanhamento de um reumatologista. Recentemente foi desenvolvido pela Secretaria de Saúde do Recife o protocolo "Manejo de Dor na Chikungunya", que designa qual o tipo de tratamento a partir da escala de dor do paciente, que é medida de 0 a 10. De acordo com a especialista em reumatologia e tutora de medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Zelina Barbosa, que integrou a equipe de elaboração do protocolo, o nível da sensação dolorosa é medido durante as consultas médicas a partir de entrevistas com o paciente. “Identificamos algumas pessoas com graus 9 ou até 10. São casos mais intensos, que precisam de um acompanhamento de um especialista, pois pode haver a necessidade inclusive de usar derivados de morfina no tratamento”, afirma. Para as crianças, que também são vítimas frequentes da doença, o protocolo de tratamento é semelhante ao dos adultos, apenas considerando a ressalva das medicações que não são recomendadas para a fase infantil. “O quadro clínico dos pequenos é bem semelhante ao do adulto. Muitas manifestações cutâneas, além das dores nas articulares são muito presentes nas crianças. O tratamento também é muito parecido, respeitando drogas que têm restrições na infância. Buscamos os analgésicos, anti-inflamatórios e corticoides que são indicados para a idade”, ressalva Zelina. Com o desenvolver da doença alguns pacientes correm o risco de perder massa muscular ou até chegar a quadros de incapacidade funcional, de acordo com a médica. Nesses casos é possível fazer indicações de tratamentos alternativos com fisioterapia e até acupuntura. As indicações alimentares que têm sido propagadas pelas redes sociais, como o uso de sucos com inhame, não têm comprovação científica na literatura médica. RISCOS De acordo com a reumatologista do Real Instituto de Oncologia do Hospital Português e do Imip, Renata Menezes, os pacientes com maior risco de entrar na fase crônica, com comprometimento das articulações são as pessoas acima de 45 anos, portadoras de doenças articulares preexistentes. "O sintoma mais comum nessa fase é o acometimento articular persistente e semelhante à artrite reumatóide. Nessa fase podem ainda estar presentes a fadiga, rigidez matinal, artrite, tenossinovite e sintomas neurológicos", declara. Ela alerta que muitos pacientes estão se automedicando com corticóides, o que nem sempre é aconselhado, devido os riscos e contraindicações, além da volta dos sintomas após a suspensão da medicação (efeito rebote), que deve acontecer de forma moderada. Na fase crônica da artrite por chikungunya deve-se considerar, além dos corticóides, a possibilidade de uso de drogas usadas no tratamento da artrite reumatóide. (Rafael Dantas)

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Por causa da rádio me arranjei por toda a vida

Consagrado pelo talento musical, o maestro Clóvis Pereira deixou seu nome marcado na história das rádios, clubes, universidades e conservatórios de Pernambuco e de outros Estados do Nordeste. Nesta entrevista à Revista Algomais ele lembra dos seus primeiros passos, quando ainda tocava gaita e revela bastidores do Movimento Armorial e do seu tempo de estudante na Berklee College of Music, na cidade de Boston. O amor pela música vem da infância? Eu sou natural de Caruaru. Meu pai era músico da Sociedade Musical Nova Euterpe, uma banda. E minha mãe era cantora de um bloco, nos anos 20, quando era jovem. Meu pai nessa época tocava violão. Depois que ele casou, ele melhorou o gosto pela música, se aproximou da banda musical e passou a tocar clarinete. Eu sempre o acompanhava desde que eu tinha uns 9 anos. Até que de uma hora para outra ele saiu da banda e conseguiu um trabalho muito bom no Cine Caruaru. Passou a ser operador dos projetores cinematográficos e também pintava os cartazes, pois ele também era pintor. A partir daí passei a acompanhá-lo no cinema. Essa aproximação com a sétima arte aguçou seu interesse pela cultura? Uns dois anos após a inauguração do cinema, eu já estava com uns 13 anos e passei a trabalhar com ele como ajudante de operador. Por força de obrigação assistia também aos filmes musicais naquela época, nos anos 40. Aí aumentei o meu gosto pela música. Algum filme marcante da época? Um dia apareceu o filme A noite sonhamos, que relatava a vida de Frederic Chopin, compositor polonês. Fiquei impressionado não só pela música, mas com o processo de aprendizado e o progresso dele. E menos de um mês depois disse: papai que quero tocar o piano. Mamãe, eu quero tocar o piano. Foi aí que o senhor começou a tocar instrumentos musicais? Não. Antes, quando eu tinha 12 anos, comecei a tocar gaita de boca. Comecei a tocar de ouvido aquelas marchinhas brasileiras... Mas quando decidi pelo piano meu pai disse: "Como você vai aprender se não temos piano em casa?" Eu disse: "Não tem problema, eu me viro". Meus pais se entusiasmaram e me matricularam com uma senhora muito famosa na época, Djanira Barbalho. Ela achou que eu já tinha um talento musical, pelo que eu acompanhava meu pai desde a infância. Meu pai me levava aos consertos. Ainda hoje me lembro do maestro Severino Ramos reclamando com ele: "Luizinho, leva esse menino para casa não vês que ele está dormindo". Mas meu pai me deixava quietinho no banco, dormindo. Como foi a experiência de começar a tocar? No mesmo ano em que comecei a estudar a professora achou que eu já poderia tocar na audição, que naquele semestre aconteceu no Clube Internacional de Caruaru. Com dois anos apenas de estudo eu já tocava algumas coisinhas de ouvido também no piano. A professora não gostava, mas eu tocava escondido nas casas de Caruaru. Em 1946, na sociedade musical da Nova Euterpe, onde meu pai trabalhou, eles queriam fazer uma orquestra de jazz, mas não era jazz, era uma orquestra popular. Me chamaram para tocar. Em junho daquele ano, a orquestra foi contratada para tocar no São João e São Pedro, num tempo que não tinham ainda descoberto o forró. Fomos tocar numa noite de São João como se fosse uma festa, não no estilo junino. Deu certo. O pessoal ficou satisfeito, pois não atrapalhei. Em 1947 houve em Caruaru a festa da Primavera. Eles, para mostrar a grandiosidade e luxo, contrataram o Bando Acadêmico do Recife, que era uma orquestra espetacular. Eu tinha acabado de sair de uma pneumonia, mas para ver esse bando insisti para meu pai deixar eu ir. Tinha 17 anos. Fui assistir ao baile. Quando o bando acadêmico fez o primeiro intervalo, passei a conversar com os músicos. Disse que estava começando. E perguntei: "Cadê o pianista?" Eles disseram que infelizmente não veio. Eu disse que estudava piano e eles perguntaram se eu não gostaria de acompanhá-los. Eu disse: posso dar um treininho, discreto. Eles concordaram. Conheci então os músicos dessa orquestra. Isso foi no mês de setembro. Ainda toquei com eles no Revéillon, em Caruaru. Em janeiro do ano seguinte, até o primeiro semestre toquei com essa orquestra. No segundo semestre meu pai veio trabalhar no Recife. Ele passou a ser projetista do cinema da Base Aérea, uma ótima colocação na época. Eu vim para aqui terminar o curso ginasial. De um músico jovem de Caruaru, como o senhor conseguiu se destacar no circuito musical do Recife? Eu estava sem fazer nada pelo Recife, sem muito a tocar. Até que a Rádio Clube anunciou o concurso musical chamado Céu ou Inferno. Me inscrevi para tocar gaita. Em paralelo ao piano, nunca tinha deixado de tocar a gaita. Levei para o programa, que era apresentado por Fernando Castelão a música Dança do Fogo, de Manuel de Falla, que era muito difícil. Quando acabei de tocar foi palma para todo lugar. A próxima candidata era uma menina chamada Creusa, tocando no cavaquinho o maior sucesso da época, um baião chamado Delicado. Quando acabou foram muitos aplausos também. Foi apertado, mas ela ganhou. Mas como Fernando Castelão estava torcendo por mim, ele me convidou para ser o mais novo artista do programa dele. Assim entrei na rádio. Em 1948 comecei a ouvir a Rádio Jornal do Comércio, que tinha inaugurado. Eles criaram o concurso “A hora da Gaita", num patrocínio da Hering, que era um produtora de gaitas da época. Toquei a mesma peça. Nesse programa o julgamento era técnico e terminei como vencedor. Eles gostaram de mim na rádio e passaram a me chamar para tocar. O cachê já era melhor. Quais seus passos para chegar a ser maestro na rádio? Depois de uns três meses nesse novo ambiente, consegui autorização para treinar no piano da rádio. O diretor artistico me permitiu tocar na sala de ensaios. Foi ali onde conheci vários músicos que estavam entre os melhores do Brasil.

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Criança gordinha pode virar adulto obeso

A epidemia da obesidade atingiu também a infância. Virou rotina nos consultórios pediátricos crianças com doenças causadas pelo aumento de peso e que até então só acometiam adultos, como diabetes tipo 2, hipertensão, gordura no fígado. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, realizada pelo IBGE, demonstra a diminuição nos níveis de desnutrição e aumento do número de crianças e adolescentes com excesso de peso nos últimos 35 anos no Brasil. Na região Nordeste, a pesquisa revelou que 28,15% de brasileiros entre 5 e 9 anos e 16,6% entre 10 e 19 anos estão obesos ou com sobrepeso. O que é um perigo porque são altas as chances dessa garotada “brigar com a balança” também na fase adulta. Vários estudos mostram que uma criança gordinha tem risco maior de permanecer com problemas de obesidade quando adulta. “É como se o seu corpo passasse a ser programado para produzir células de gordura em grande quantidade e, mesmo que entre na fase de crescimento, terá dificuldade para emagrecer”, explica Taciana Schuler, endocrinologista pediátrica. O problema começa ainda quando se é um feto na barriga da mãe. Uma gestante obesa, que come em demasia tem grandes chances de ter bebês acima do peso, que terão essa programação metabólica desencadeadora da obesidade. Assim como ocorre com gente grande, o estilo de vida é o principal vilão da criançada. Afinal, décadas atrás, os pequenos brincavam na rua, não comiam muito produtos processados, nem ficavam horas diante das telas da tv, de computador ou celular. As mães não trabalhavam fora de casa e tinham tempo para fazer as refeições. Os tempos mudaram e o gosto das crianças por alimentos também. Na verdade, nosso paladar é formado até os 2 anos de idade. Portanto, se a garotada não está acostumada a comer frutas, legumes e verduras desde pequena dificilmente vai achar esses alimentos gostosos quando crescer. As escolas têm sua parcela de responsabilidade. “Nas cantinas dos colégios particulares não há muita preocupação com alimentação de qualidade, alguns chegam até ter uma lanchonete de fast food”, espanta-se Taciana. “Nas escolas públicas o problema é que a merenda é como se fosse um almoço. Essa ideia surgiu quando havia muitos estudantes desnutridos, mas hoje a situação mudou”, alerta a médica. “Por isso, os alunos que já almoçaram em casa vão para a escola e almoçam novamente com muito carboidrato, pouca vitamina e proteína”, critica a endocrinologista, que defende a criação de políticas públicas para orientar os colégios. Instituições de ensino também pecam por não darem o devido valor à educação física. “Muitas vezes é apenas uma aula por semana e muitas dão uma parte teórica e muito pouco prática. Os estudantes ficam sedentários, não se estimula a consciência da necessidade de se exercitar”, adverte Taciana. Diferenças Tratar a obesidade na infância tem suas particularidades. Como estão em crescimento, as crianças não podem ser submetidas a dietas rígidas. Elas também possuem um metabolismo mais acelerado que ajudam no processo de emagrecimento. Até o momento não há medicações de uso pediátrico para a obesidade, porque é difícil testar o efeito dos remédios nas crianças. A cirurgia bariátrica é realizada somente a partir de 16 anos. Por isso dieta e exercícios físicos são o arsenal terapêutico utilizado. E para que dê resultado é imprescindível a colaboração dos pais. “Muitos deles também têm alimentação pouco saudável e acabam transferindo o exemplo para os filhos. É importante que passem a se alimentar bem para que as crianças os imitem”, recomenda a endocrinologista. Os adolescentes são um caso à parte. Como estão em fase de afirmação e de se distinguirem da imagem dos pais podem colocar obstáculos para fazer dieta. “Nesse caso, a alternativa é apelar para a vaidade para conseguir convencê-los”, aconselha Taciana. Eduarda Araújo, de 12 anos, é uma das pacientes da médica que já sente os efeitos do tratamento na sua vaidade. “Ela é muito moça e de repente ficou com 26 quilos a mais do ideal para seu peso e altura. Não encontrava roupas bonitas para se vestir”, conta a mãe, Socorro. Com dieta e atividade física, Eduarda já perdeu sete quilos em sete meses. “Antes ela só usava short e camiseta, agora já comprou saia, está toda feliz, se arruma”, comemora Socorro. Para conquistar essa felicidade, mãe e filha tiveram que fazer algumas mudanças. “Eu gostava de doces e ela também. Deixei de comprar biscoito, leite condensado”, conta Socorro. O fast food foi substituído por sanduíche de pão integral com queijo e suco, o lanche da escola ela leva de casa, e passou a ter o hábito de tomar o café da manhã. “No início foi difícil porque eu não estava acostumada a comer esses alimentos, mas depois de uma semana não estranhei mais”, revela Eduarda, que também passou a malhar. “Eu já fazia natação, agora faço também sapateado duas vezes por semana. É muito legal”, comemora.

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Governo Temer, o aborto e a Igreja

Em entrevista publicada hoje (17/05) no Estadão, o novo ministro da saúde, Ricardo Barros, nomeado pelo presidente interino Michel Temer, afirmou que deseja o apoio das igrejas na discussão sobre o aborto. Na entrevista, o ministro defendeu que o Brasil enfrenta um problema relacionado ao tema, com grande número de procedimentos realizados de forma inadequada e muitas mortes. Para justificar sua defesa, ele informou que são feitos 1,5 milhão de abortos por ano no País, que resultam em 11 mil vão a óbito de mulheres. O ministro sinalizou que buscará apoio das igrejas para discutir o projeto. "Vamos ter de conversar com a igreja. A decisão do ministério não deve provocar resistência ou discussão. Temos de ajustar. Antes de propor uma política para isso, vamos ter de realizar um diálogo muito amplo". Ele comparou o problema do aborto como o crack. A disposição do Governo Temer em tratar do tema destoa de seus depoimentos quando ainda disputava as eleições ao lado da petista Dilma Rousseff. Em 2010, em meio à polêmica de que a então candidata era a favor do aborto, Temer criticou a tentativa da Igreja em interferir no Estado. “Acho muito grave que se coloque essa questão de fé com o Estado. Que vença o melhor para o país, até porque a Dilma não vai ser presidente dos católicos ou dos evangélicos, mas do país. A nossa constituição já determina que o Estado é laico e não pode confundir uma coisa com outra”, afirmou Temer na época. De acordo com notícias do portal G1, na época, Temer afirmara ser contra o aborto e era contrário ao apoio a mudanças na legislação para descriminalizar a prática.

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Recife recebe maior evento hacker do continente

O ROADSEC, maior evento de hacking, segurança e tecnologia do continente, depois de dobrar de tamanho no ano passado, agora vai expandir seu público por meio da inclusão social. Na temporada 2016, que passará por 15 capitais brasileiras durante o ano - chegando em Recife no próximo sábado (21) - será inaugurado o programa RoadAccess-Morphus, que vai viabilizar a participação de surdos no evento. Em parceria com a Morphus Segurança da Informação, equipes de intérpretes de LIBRAS darão apoio para que, pela primeira vez, hackers e amantes de tecnologia surdos possam acompanhar as palestras sobre sobre tendências do universo hacker, participar de oficinas interativas e o principal: disputar os dois campeonatos de hacking mais relevantes da América do Sul: · O Hackaflag, maior campeonato brasileiro de hacking; · E a CryptoRace, maior gincana de criptografia do Brasil. Os melhores em cada competição ganharão uma viagem com tudo pago para São Paulo e poderão disputar a grande final, em novembro, e conseguir o título de melhor hacker do país. Os participantes também poderão testar novidades tecnológicas recentemente chegadas ao mercado brasileiro, como óculos de realidade virtual, impressoras 3D e drones pilotados por smartphones, além de uma série de atividades envolvendo tecnologia e criatividade. O evento ainda vai reunir os principais hackers da capital pernambucana com especialistas de todo o Brasil para debater, entre outros temas, a segurança do voto eletrônico no Brasil e quais são as falhas e ataques que estão em alta, com foco principal em redes sociais e smartphones. Confira a grade completa: http://roadsec.com.br/recife2016/ [3] SERVIÇO: Data: 21 de Maio das 10h às 18h Local: Faculdade dos Guararapes (Rua Comendador José Didier, 27 - Piedade) Ingressos: 80 inteira - 40 estudante (www.roadsec.com.br [4]) SOBRE O ROADSEC O Roadsec é um roadshow itinerante com palestras, oficinas e campeonatos com a temática hacker. Em seu quinto ano na estrada, passará em 2016 por 15 capitais durante o ano: - Conteúdo Ataques, teorias, defesa, carreira, pesquisas, empreendedorismo e guerra digital são alguns dos destaques na grade de palestras. - Oficinas Pilote e manobre um DRONE usando apenas o seu celular, monte um robô de LEGO MINDSTORMS e seja seu comandante, destranque cadeados sem usar as chaves na oficina de LOCK PICKING, faça seu próprio molde de arte 8-bits com os PIXEL BEADS, construa um circuito eletrônico inteligente com as peças do LITTLE BITS ou experimente a realidade virtual com o OCULUS RIFT!

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Mendonça afirma que Fies e Prouni continuam

Diante das informações falsas propagadas nas Mídias Sociais sobre o fim do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), o Ministério da Educação e Cultura esclarece que nenhum deles será descontinuado pela nova gestão da pasta. Na última sexta-feira, em contato com servidores da casa, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância de dar continuidade aos projetos mais importantes. “Nenhum dos importantes projetos, das importantes missões, nenhum deles será descontinuado. Nós teremos a responsabilidade de fazer com que sejam preservados, mantidos e aprimorados”, disse, pouco antes de confirmar Maria Helena Guimarães como secretária executiva. FIES – O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação de estudantes matriculados em cursos superiores de instituições privadas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. PROUNI - Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

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Mercado projeta queda econômica de 3,88%

A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,86% para 3,88%. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) a instituições financeiras. A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 7%. Para 2017, a projeção foi reduzida de 5,62% para 5,50%, no sexto ajuste consecutivo. As estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017. É função do Banco Centra fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Inflação Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final de 2016, foi mantida em 13% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa passou de 11,75% para 11,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,03% para 7,10%, em 2016. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa foi ajustada 7,35% para 7,34%, este ano. A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 7,04% para 7,14%, em 2016. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,70, ao fim deste ano, e em R$ 3,90, no fim de 2017.

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CIEE tem 86 vagas de estágio em matemática

Nesta semana, o CIEE conta com 86 vagas de estágio para a área de matemática em todo o Brasil. Os valores de bolsa-auxílio variam de R$ 780 a R$ 1.662. Quem gosta de desafios, quer saber sempre o porquê das coisas, é persistente e tem bom raciocínio lógico preenche pré-requisitos básicos para se dar bem na área de matemática. Além de lecionar em todos os níveis de ensino ou seguir na carreira acadêmica, cada vez mais os matemáticos são procurados para atuar em empresas de alta tecnologia, informática, bioinformática, engenharia e instituições financeiras, entre outras. A perspectiva é que a demanda por esses profissionais cresça nos próximos anos, puxada pelo mercado de seguros, de telefonia e do serviço público, entre outras atividades. Além dessas oportunidades, há outras 6,2 mil vagas para estágio em vários campos de atuação no país, das quais 2,4 mil no estado de São Paulo. Podem se candidatar alunos dos ensinos médio, técnico e superior. Inscrições e informações no site: www.ciee.org.br Sobre o CIEE Desde sua fundação, há 52 anos, o CIEE já encaminhou 16 milhões de estudantes para estágio e aprendizagem em 250 mil empresas e órgãos públicos parceiros. Para se ter ideia, o contingente de estagiários é maior do que a população da cidade de São Paulo. A marca confirma o crescente reconhecimento da eficácia do estágio e da aprendizagem em duas importantes frentes: como capacitação prática dos jovens para o mercado de trabalho e como fonte de recrutamento de novos talentos. O CIEE também desenvolve uma série de ações de assistência social, com total gratuidade aos beneficiados e destinadas, em especial, a segmentos em situação de vulnerabilidade social como: Programa de Educação à Distância, Inclusão de Pessoas com Deficiência, Alfabetização para Adultos, Desenvolvimento Estudantil e Profissional, Orientação e Informação Profissional, Orientação Jurídica Gratuita à População Carente (Projur), Cursos Gratuitos de Informática, além de Ciclos de Palestras, Concursos Literários – que estimulam a escrita e a leitura -, Feira do Estudante - Expo CIEE, entre outros.

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Santa Isabel abre suas portas para celebrar seus 166 anos

Ele é um dos 14 teatros monumentos do país, e em 2015 foi considerado o melhor do Brasil pelo Prêmio Cenyn de Teatro Nacional. O Teatro de Santa Isabel, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, celebra 166 anos de existência esta semana. Para marcar a data, uma programação especial, gratuita, com apresentações musicais e de dança, além de visitas guiadas abertas ao público, foi montada e acontece nesta hoje (17), sábado (21) e domingo (22). O Teatro de Santa Isabel foi inaugurado no dia 18 de maio de 1850, numa homenagem à princesa Isabel, com o drama O Pajem D'Aljubarrota, de Mendes Leal, escritor português dos mais encenados na primeira metade do século. Ao longo de sua história, o equipamento foi palco de grandes lutas libertárias e apresentações culturais. Por lá passaram nomes como Joaquim Nabuco, Olavo Bilac, Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a Bailarina russa Ana Pavllowa, Procópio Ferreira, dentre outros. O público recifense vai ter a oportunidade de conhecer a história desse equipamento centenário em visitas guiadas que serão realizadas em três dias. A primeira, nesta terça (17), a partir das 14h, conta com alunos de escolas públicas e privadas, já pré-agendadas, que visitarão o teatro dentro do Projeto de Educação Patrimonial. A atividade conta com a parceria do Ópera Studio da UFPE que fará uma apresentação ao final do passeio. No sábado (21), especialmente por conta do aniversário, e no domingo (22), as visitas são abertas ao público, sem pré-agendamento, e podem ser feitas em três horários: 14h, 15 e 16h. Com duração de 50 minutos e limite de 25 pessoas, por grupo, o passeio leva o visitante a conhecer detalhes da construção, todas as dependências do teatro e aspectos históricos interessantes. A entrada é gratuita. Dança – Também no sábado (21), outra boa opção é assistir ao espetáculo Três Mulheres e Um Bordado de Sol, da Compassos Cia. de Dança. A montagem mescla dança, teatro, literatura e música para mostrar o universo feminino criando sua história no mundo, com suas multiplicidades e singularidades. O espetáculo será apresentado em dois horários: 18h e 20h30, com lotação para apenas 65 lugares. Os ingressos poderão ser retirados gratuitamente na bilheteria do Santa Isabel, uma hora antes de cada apresentação, e com o limite de apenas 1 (uma) entrada por pessoa. Música – No domingo (22), às 18h, as celebrações dos 166 anos do Teatro de Santa Isabel serão encerradas com a apresentação da Banda Sinfônica da Cidade do Recife. Sob o comando do maestro Nenéu LIberalquino, os músicos apresentarão um repertório especialmente preparado para a ocasião. O público poderá retirar seu ingresso gratuitamente na bilheteria do teatro, a partir das 17h. Será permitida a retirada de dois ingressos por pessoa.

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Santa Cruz estreia com goleada na Série A; Sport e Náutico decepcionam

Os principais torneios de futebol do país começaram no último final de semana. Para as equipes pernambucanas que disputam as competições, o gostinho da primeira rodada foi bem distinto. O Santa Cruz, que desde 2005 não disputava uma Série A, estreou goleando o Vitória/BA e largou muito bem na competição. O Sport, o outro representante do estado no campeonato, foi derrotado pelo Flamengo, em Volta Redonda. Pela Série B, o Náutico perdeu para o Criciúma, em Santa Catarina, e, assim como Leão, não somou os três pontos fora de casa. Para lavar a alma do torcedor. O Arruda foi só festa na manhã/tarde do último domingo (15). Com um futebol envolvente, o Santa Cruz bateu o Vitória, por 4 a 1, e começou muito bem a jornada de 38 rodadas da Série A. O atacante Grafite foi decisivo mais uma vez. O camisa 23 marcou os dois primeiros gols que abriram caminho para a construção do resultado. O primeiro objetivo Coral é escapar da degola. A primeira missão foi cumprida. Atuando no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, por conta da interdição do Maracanã até o final do ciclo olímpico, o Sport fez um jogo fraco diante do Flamengo. Logo aos quatro minutos, Everton abriu o placar para o Rubro-Negro carioca. A inoperância ofensiva, caracterísitca da equipe pernambucana nesta temporada, se fez presente mais uma vez. Nos noventa minutos da partida, o Leão finalizou apenas uma vez. Uma falta cobrada por Diego Souza, de longe, que Paulo Victor defendeu sem sustos. Além da atuação abaixo da média do time, a arbitragem de Marcelo Aparecido foi alvo de críticas dos leoninos. Se não quiser brigar na parte de baixo da tabela, o Sport precisa de reforços. O ideal seria já para o duelo contra o Botafogo/RJ, no próximo final de semana. Em Santa Catarina, Criciúma e Náutico fizeram um jogo morno, sem muitos lances de perigo, que terminou com vitória dos donos da casa, por 1 a 0. Entretanto, dois erros foram determinantes para o resultado. Um do atacante Rafael Coelho e outro da equipe de arbitragem. Aos 19 minutos, após escanteio cobrado por Esquerdinha, o camisa 9, sozinho na pequena área, cabeceou para cima e desperdiçou a melhor chance de gol do Timbu na partida. No início da segunda etapa, Gustavo concluiu um cruzamento que veio da direita para marcar o único gol da partida. O lance, contudo, deveria ter sido invalidado, já que o jogador da equipe catarinense estava em posição de impedimento. Mas o Náutico não possui tempo para lamentações. Amanhã (17), os comandados de Alexandre Gallo entram no gramado da Arena Pernambuco para encarar o Vila Nova/GO.

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