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Especialistas apontam intenções por trás da tentativa de golpe em 8/1

(Da Agência Brasil) A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro aprovou em outubro de 2023 o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O documento pediu o indiciamento de 61 pessoas por crimes como associação criminosa, violência política, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros como Walter Braga Neto, da Defesa, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Anderson Torres, da Justiça. Para a senadora Eliziane Gama, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, “foi autor intelectual e moral” dos ataques perpetrados contra as instituições que culminaram no dia da intentona da extrema direita. Conforme a parlamentar apresenta nas conclusões do relatório da CPMI, o ex-mandatário “usou seus seguidores” para tentar “escapar aos próprios crimes”. A intenção de Bolsonaro seria estimular “uma insurreição que deixasse os poderes constituídos de joelhos; uma rebelião que enfraquecesse o governo que apenas começava e que espalhasse o caos; um processo anárquico que disseminasse o medo e que inspirasse, aos setores mais moderados da sociedade, o desejo de contemporização. Seria este o caminho da anistia e da reabilitação popular: produzir a desordem, para vender a conciliação, ao preço dos indultos e das graças constitucionais.” Gama avalia, no texto aprovado pela comissão, que do ponto de vista dos terroristas “a invasão e a depredação dos prédios públicos seriam apenas o estopim. A anarquia se espalharia. O Brasil se contagiaria. A República cairia”. Avaliações de acadêmicos e pesquisadores de diferentes formações ouvidos pela Agência Brasil apontam nuances às razões descritas pela CPMI para o conluio e o ataque contra a democracia. Para Tales Ab´Sáber, psicólogo, escritor, cineasta e professor de filosofia da psicanálise no curso de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o 8 de janeiro “foi uma insurgência de extrema direita que contava com conexão mágica e imaginária com as Forças Armadas, que viriam salvar o Brasil". Segundo ele, o Exército mantém um “comportamento ambíguo” em relação aos apelos antidemocráticos e é visto por parte da sociedade como “uma força que pode intervir no caos brasileiro.” Os apelos autoritários têm lastro histórico e estão registrados nas manifestações nas redes sociais de 2015 e 2016, antes do impeachment de Dilma Rousseff, quando “essa extrema direita estava radicalizando na internet e já propunha a queda de Brasília e intervenção do Exército". As manifestações golpistas nas redes sociais são parte do material recolhido para a produção do documentário “Intervenção - Amor não quer dizer grande coisa”, dirigido por Ab’Saber, Rubens Rewald e Gustavo Aranda. O filme disponível na internet foi exibido na mostra paralela da 50ª edição Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2017). Golpe de vista O antropólogo Piero Leirner, professor titular da Universidade Federal de São Carlos e estudioso de questões militares, guerra e Estado, considera que além do autoritarismo de parte da sociedade registrada em filme e das intenções do ex-presidente apontadas na CPMI, havia mais interesses em jogo. Segundo Leiner, os militares forneceram água, luz, banheiro e segurança no acampamento dos bolsonaristas diante do Quartel General do Exército em Brasília e “estavam totalmente conscientes do que acontecia ali.”  O professor lembra: “eles não permitiram desmobilizar o acampamento”. Na opinião do especialista, os militares fizeram “um de golpe de vista” e, tendo como “roteiro” o que havia acontecido no levante contra o Capitólio em Washington (Estados Unidos) em 6 de janeiro de 2021, “produziram uma espécie de ilusão golpista”. A quimera da insurreição foi funcional aos militares para “entrar no novo governo, numa posição de vantagem” e manter sob seu controle áreas de interesse, como a Secretaria de Segurança Institucional, a circulação nas fronteiras, portos e aeroportos - como inclusive estabelece a missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), desde novembro de 2023, para os aeroportos e portos do Rio de Janeiro e São Paulo. Thiago Trindade, professor adjunto e atual vice-diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, concorda com o diagnóstico de Piero Leirner quanto à leniência com o acampamento ilegal diante do Quartel General de Brasília e quanto ao posicionamento dos militares para defender interesses estratégicos. O cientista político, no entanto, pondera que há uma distinção fundamental entre o 6 de janeiro em Washington (EUA) e o 8 de janeiro em Brasília. “A grande diferença é justamente a participação dos militares no Brasil.” Para Trindade, o “evento” em nossa capital federal funcionou como “uma espécie de advertência. Uma espécie de um aviso dizendo o seguinte, ‘olha as regras do jogo agora mudaram’. Não é mais aquela disputa que estava colocado ali na lógica PT e PSDB. A briga passou a ser com a extrema direita”. Democracia Colega de Thiago Trindade no Instituto de Ciência Política da UnB, o professor Lucio Rennó descreve que “o 8 de janeiro é o ponto mais alto de um processo continuado de crise da democracia no Brasil. De mudança das expectativas da população sobre o funcionamento do regime democrático”. Rennó acredita que a polarização é elemento do processo de crise com a democracia, com a qual se constroem visões de mundo autoritárias que dificultam o diálogo e a convivência entre antagonistas. “Existe um clima de que há pessoas certas na política e pessoas erradas, e as pessoas [supostamente] erradas precisam ser combatidas.” Esse seria o caso do “núcleo duro do bolsonarismo que é a favor de golpe, da derrubada do regime democrático”. Conforme o professor, “essa parcela é a que foi às ruas de forma violenta no 8 de janeiro.” Para o acadêmico que observa o comportamento da opinião pública no Brasil desde 2018, o ex-presidente Jair Bolsonaro soube aproveitar os sentimentos de frustração com a democracia e propor “uma agenda também conservadora de costumes, liberal economicamente - muito alinhada com movimentos de outras partes do mundo.” A pauta liberal - neoliberal ou ultraliberal segundo cientistas sociais e economistas - encampada pela extrema direita no Brasil e outros países, mobiliza setores da opinião pública e de atividade empresarial em favor de medidas de ajuste econômico.

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Um ano após: Pesquisa revela reprovação dos brasileiros aos atos de 8 de Janeiro

Um ano após os eventos que resultaram na invasão e vandalismo dos edifícios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal em 8 de janeiro de 2023, a aversão àqueles acontecimentos persiste entre a vasta maioria da população brasileira. De acordo com uma pesquisa inédita da Genial/Quaest, realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro com 2.012 entrevistas presenciais em todos os Estados do país, aproximadamente 90% dos brasileiros, independente de região, faixa de renda, escolaridade e idade, condenam os atos, cifra muito próxima aos 94% de rejeição registrados imediatamente após os incidentes. Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a desaprovação atinge 85%, enquanto aqueles que avaliam positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostram uma reprovação de 93%. O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e autor do livro "Biografia do abismo – como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil", destaca que a rejeição aos eventos de 8 de janeiro evidencia a resiliência da democracia brasileira. Ele ressalta a importância de não cair na armadilha da politização da violência institucional, considerando a polarização política que permeia o cenário nacional. Comparando os acontecimentos no Brasil com a invasão do Capitólio nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, Nunes aponta uma diferença crucial. Enquanto nos EUA, a aprovação dos atentados cresceu ao longo do tempo, no Brasil, os índices de apoio às invasões permaneceram baixos. Ele enfatiza que é imperativo evitar a partidarização do assunto para preservar a democracia brasileira. A pesquisa também aborda a influência do ex-presidente Bolsonaro na organização dos eventos, revelando uma divisão de opiniões, com 47% acreditando em sua influência e 43% discordando. Em relação à representatividade dos participantes das invasões, 51% consideram-nos radicais que não representam os eleitores de Bolsonaro. m meio a essas constatações, o estudo destaca a necessidade de manter o debate livre de cores partidárias, visando à defesa das regras, da Constituição e da própria democracia.

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Fenahall começa nesta sexta-feira (5) no Classic Hall

A Fenahall, uma das maiores feiras de artesanato do país, inicia sua 21ª edição no Classic Hall nesta sexta-feira (5) e se estenderá até 14 de janeiro. O evento, que celebra e homenageia os artistas circenses, promete proporcionar uma experiência única aos visitantes, funcionando das 14h às 21h, com ingressos a partir de R$ 8. A expectativa para esta edição é elevada, com a venda antecipada dos estandes e projeção de uma das maiores edições, após um evento anterior que movimentou mais de R$ 3 milhões e atraiu 120 mil pessoas. Com mais de 300 estandes que apresentam trabalhos locais, nacionais e internacionais, incluindo expositores da Turquia, Índia, Colômbia, Senegal, África do Sul e Paquistão, a Fenahall facilita a interação direta entre o público e os artesãos, possibilitando negociações e preços acessíveis. Além dos estandes, a edição deste ano traz quatro espaços especiais. O "Art Tattoo" retorna com grande sucesso, oferecendo tatuagens ao vivo e serviços relacionados, enquanto o "Hall das Artes" exibe obras de mestres pernambucanos. O espaço "Artec" concentra produtos metareciclados, com pontos de coleta de resíduos tecnológicos e atividades sobre sustentabilidade. A novidade é o "Hall das Mulheres Pretas", destacando empreendedoras negras nos setores de moda, arte e gastronomia. Como parte da homenagem à arte circense, apresentações itinerantes ao longo do evento contarão com malabaristas, palhaços, pernas de pau, grupos de frevo, afoxé e maracatu. Serviço:21ª Feira Nacional de Artesanato (Fenahall)Data: Sexta-feira (5) até 14 de janeiro, das 14h às 21hLocal: Classic Hall - Av. Agamenon Magalhães, s/n - OlindaIngresso: R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada)Telefone para informações: 3427.7500

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"As perspectivas do turismo de Porto de Galinhas para janeiro são excelentes"

O presidente da AHPG (Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas), Eduardo Tiburtius, avalia a conjuntura atual do setor turístico em Pernambuco, faz projeções animadoras para o Réveillon e janeiro de 2024 mas afirma que a divulgação e a infraestrutura dos destinos precisam melhorar. Eduardo Tiburtius, presidente da AHPG (Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas), nesta entrevista a Rafael Dantas, faz um balanço do setor turístico de Pernambuco em 2023, enfatizando a retomada após a pandemia e a atuação proativa do trade estadual para manter o mercado local aquecido. Tiburtius explora os desafios e as conquistas do turismo em Porto de Galinhas, evidenciando o impacto positivo de iniciativas inovadoras, como a BioFábrica de Corais, projeto que desenvolve atividades de educação ambiental e que usa ferramentas biotecnológicas para favorecer a restauração dos recifes, por meio do cultivo de corais. Tiburtius aborda ainda a importância do crescimento conjunto de destinos vizinhos, destacando a necessidade de diversificação e promoção para atrair turistas nacionais e internacionais. As perspectivas para o futuro são otimistas. Em meio a projeções animadoras para o Réveillon e janeiro de 2024, o presidente da AHPG expressa confiança na capacidade de Porto de Galinhas se reinventar, prevendo um ano positivo no horizonte turístico. Qual o balanço que o senhor faz do setor turístico de Pernambuco neste ano? O Estado se recuperou plenamente da pandemia? O mercado de Porto de Galinhas teve sua retomada expressiva já no segundo semestre de 2021 e se repetiu também em 2022. Já em 2023 tivemos um ano de estabilidade em relação a 2022. Hoje temos uma operação doméstica que supera os anos pré-pandemia, mas ainda falta o restabelecimento da malha internacional para que possamos afirmar que temos uma recuperação completa. Pernambuco parece ter voltado à moda, ao desejo do turista nacional. Durante o Visit Pernambuco - Travel Show (evento que promove o turismo no Estado com rodadas de negócios, palestras e espaços de exposição nacionais e internacionais), o secretário Daniel Coelho afirmou que temos o dobro de movimentação dos aeroportos de Fortaleza e Salvador. O que houve para o Estado entrar nessa crescente? Eu considero uma junção de fatores. Creio que o trade do Estado teve uma atuação muito proativa e com uma forte capacidade de se reinventar de 2020 para cá. Exemplificando: em 2020, em plena pandemia, tivemos um número recorde de capacitações online oferecidas aos agentes de viagens naquele momento, explicando além dos temas tradicionais das atividades turísticas, as questões de segurança nas hospedagens necessárias naquele período. Também conseguimos em 2020, com toda segurança necessária, realizar o Visit Pernambuco trazendo para Porto de Galinhas os operadores que, até então, eram especializados em vendas de mercados internacionais e que naquele momento não teriam como vender os produtos internacionais pois as fronteiras estavam fechadas. Em 2021, no segundo semestre, fomos o primeiro mercado a voltar com capacitações presenciais em mais de 20 cidades nos grandes mercados emissores como o programa Encontro com Porto de Galinhas. É importante salientar que todas essas ações tiveram a participação massiva tanto do trade local mas, também, o apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de Ipojuca. Devemos ressaltar também as campanhas do Recife com o projeto Recife é para Ficar e de participações de empreendimentos de Fernando de Noronha nas ações de Porto de Galinhas. E por último, mas também muito importante, a Azul Linhas Aéreas, que foi a empresa que, com muita agilidade, adaptou sua malha aérea com o fortalecimento do seu hub e foi essencial para o aumento no número de passageiros. Quais os principais resultados do Visit Pernambuco - Travel Show deste ano? Consideramos o Visit Pernambuco um evento essencial para o calendário do turismo do Estado. Nele, conseguimos trazer agentes de viagem, representantes de operadoras e a imprensa para apresentar in loco todas as nossas potencialidades quer sejam de atrativos como passeios, estabelecimentos comerciais, pousadas, restaurantes, atrações na vila de Porto de Galinhas como também podemos mostrar as atualizações dos hotéis em Porto de Galinhas que têm a característica de estar em constantes remodelações. Outro ponto importante é que o evento permite que empreendimentos que não têm a disponibilidade de participar de feiras fora do Estado possam ter o contato direto com os principais operadores de turismo do Brasil nas rodadas de negócios realizadas durante o Visit. Projetamos, a partir da pesquisa com os participantes, que a edição do Visit deste ano promoveu uma movimentação de R$ 112 milhões em negócios gerados no setor até 2024. As perspectivas são boas para o Réveillon e para as férias de janeiro? Sim, as perspectivas do setor de turismo de Porto de Galinhas para o Réveillon e para janeiro são excelentes. Já estamos com uma ocupação acima de 90% no Réveillon e um pouco acima de 82% no mês de janeiro. Vocês ganharam novas operações ou inauguraram novidades neste ano? Tivemos os lançamentos recentes de novos empreendimentos hoteleiros e este ano tivemos a grande satisfação de ter como novo associado o Samoa Beach Resort que veio muito agregar à Associação de Hotéis de Porto de Galinhas. Aliás, foi apresentado durante o Visit Pernambuco o novo empreendimento do grupo Samoa que será inaugurado em 2025. Outro atrativo importantíssimo é a BioFábrica de Corais que tem uma importância vital para o replantio dos corais da Vila de Porto de Galinhas, o principal atrativo turístico do nosso destino. Porto de Galinhas é a grande âncora do Litoral Sul, que é um dos maiores atrativos de Pernambuco. Mas outros destinos vizinhos estão em crescimento, como Sirinhaém. Esse movimento fortalece a região? Há demanda para todos? Sem dúvida nenhuma. Precisamos que o Estado todo aumente sua gama de destinos turísticos para cada vez mais atrair para o nosso Pernambuco o fluxo de passageiros do Brasil e do mundo. Apenas exemplificando a importância disso, posso lembrar das operações charters internacionais que tivemos até o ano de 2008 em que muitas vezes outros Estados foram escolhidos pelos emissores europeus (como Rio Grande do Norte e Bahia) porque as operadoras precisavam ter a oferta

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Marketing digital em 2024: no que apostar?

Especialista comenta algumas tendências de marketing digital que moldarão as conexões no próximo ano Em um universo dinâmico e em constante evolução como o do marketing, antecipar-se e adaptar-se às tendências é essencial para garantir uma presença online cada vez mais eficaz e marcante. “Desde o surgimento de novas plataformas até a transformação na abordagem de interação com o consumidor, o cenário digital se torna mais desafiador a cada ano que passa”, explica Renan Vargas, CEO da Agência de marketing e comunicação Páprica.  Responsável pelo desenvolvimento de grandes campanhas para marcas como Magnetron, Marista Brasil, Alegra Foods, Docol e outras, Renan comentou algumas tendências de marketing digital que moldarão o panorama empresarial no próximo ano: Sem sombra de dúvidas, um dos assuntos mais comentados no marketing em 2023, e que seguirá como forte tendência em 2024 é a inteligência artificial. “A IA desempenha um papel crucial na realização e automação de tarefas, otimizando processos e liberando tempo para que os profissionais de marketing foquem em estratégias mais criativas e inovadoras”, explica Renan. Ao incorporar a inteligência artificial no marketing digital, as empresas podem aprimorar a segmentação de audiência, melhorar a eficácia das campanhas publicitárias e aprimorar a experiência do cliente, impulsionando assim o sucesso nas estratégias de marketing. Em um mundo cada vez mais digital, estabelecer conexões genuínas entre marcas e consumidores se torna cada vez mais essencial para empresas que desejam se destacar frente aos concorrentes. “Humanizar a marca e a experiência de compra ou serviço não apenas cativa o público, mas também contribui para a construção de uma imagem de marca autêntica e memorável”, comenta Renan. O UGC (User Generated Content) seguirá como forte estratégia em 2024, permitindo que, em um mercado cada vez mais saturado, empresas se destaquem da concorrência transmitindo autenticidade e uma personalidade única.  Automatizar a coleta de dados pode ser um dos fatores determinantes no sucesso de empresas que adotam o marketing digital como estratégia. “Ao entender o comportamento do consumidor, suas preferências e interações online, as empresas podem adaptar suas campanhas de marketing de maneira mais precisa. Isso resulta em mensagens mais relevantes e direcionadas, aumentando a probabilidade de engajamento e conversão”, comenta. A automatização de dados no marketing digital não apenas agiliza processos, mas também capacita as empresas a tomarem decisões mais informadas, personalizar estratégias, melhorar a eficácia das campanhas e, em última análise, alcançar resultados mais significativos em um cenário digital dinâmico. Consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes, e a percepção de uma marca como ética e responsável pode ser um diferencial competitivo, ajudando a construir uma reputação sólida para a marca. “O marketing ético envolve considerar o impacto social e ambiental das atividades da empresa, demonstrando um compromisso com causas relevantes. Consumidores estão mais propensos a se tornarem clientes fiéis quando percebem que a marca compartilha dos mesmos valores éticos que eles”, explana Renan.   “No cenário digital, onde a autenticidade é cada vez mais valorizada pelos consumidores, a colaboração com influencers “da vida real”, sobretudo os micro e nano influencers, proporciona uma abordagem genuína e humanizada ao marketing, contribuindo para o fortalecimento da imagem da marca, do senso de comunidade e para o estabelecimento de relações duradouras com os consumidores”, argumenta Renan Vargas.  “Percebemos uma melhora técnica na questão de viabilização de compras diretas nos canais sociais, bem como uma tendência de aumento desta forma de consumo. Assim, o usuário pode usar a rede social para entretenimento, e em paralelo escolher produtos e comprá-los rapidamente”, comenta Renan. Neste modelo, o papel dos criadores de conteúdo se torna ainda mais importante na jornada de compra, que se torna cada vez mais ágil.  Renan finaliza argumentando que, nos dias atuais, é quase impossível imaginar uma empresa prosperar sem adotar estratégias digitais. “As marcas podem ampliar sua presença alcançando público além das fronteiras geográficas, vendendo seus produtos e serviços ou mesmo transmitindo sua mensagem”, completa o especialista.

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"Somos um mesmo povo e um só país", diz Lula em pronunciamento

(Da Agência Brasil) O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou em pronunciamento de Natal na noite deste domingo (24) os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato e defendeu que a paz e a união entre amigos e familiares seja restaurada. Lula afirmou que "o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país". "Ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país", disse. O presidente prometeu combate às fake news, à desinformação e ao discurso de ódio, além da valorização do diálogo. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias". Colheita generosa Lula voltou a dizer que 2023 foi um ano de reconstruir e de plantar, e afirmou que foram criadas condições para uma colheita generosa em 2024, destacando o retorno de políticas sociais como o Bolsa Família; o crescimento do Produto Interno Bruto, acima do esperado por economistas; e a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada. "O salário mínimo voltou a subir acima da inflação e mais de 80% das categorias profissionais também tiveram aumento real. Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres. Trabalho igual, salário igual", lembrou. O presidente também exaltou a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos e descreveu que o novo sistema corrige uma injustiça, fazendo quem ganha mais pagar mais imposto, e quem ganha menos pagar menos. Nona economia mundial A projeção internacional do Brasil no cenário internacional também foi ressaltada no pronunciamento de Natal. Segundo Lula, o país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática. Com o crescimento da economia, ele lembrou que o PIB brasileiro se tornou o nono maior do mundo, saindo da 12ª posição. No pronunciamento, o presidente também defendeu que seu governo consolidou o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável e promoveu redução do desmatamento na Amazônia. "Em 2024, vamos trabalhar fortemente para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse Lula, que afirmou que o Plano Safra 2023/2-24 é o maior da história, e que a Nova Política Industrial e o novo PAC vão gerar mais empregos e melhores salários.

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Ministros defendem regulação das redes sociais após morte de jovem

(Da Agência Brasil) Ministros do governo federal defenderam a regulação das redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas, após a morte de uma jovem de 22 anos. As declarações foram dadas neste sábado (23) pelo ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Na sexta-feira (23), Jéssica Canedo, moradora de Araguari (MG), foi encontrada morta. Jéssica passou a ser alvo de ataques virtuais nas redes sociais após o perfil de notícias de celebridades Choquei divulgar que a jovem teria um relacionamento amoroso com o humorista Whindersson Nunes. O suposto relacionamento foi negado pelo artista e pela jovem, mas a desinformação não foi retirada das plataformas. Segundo a família, ela sofria de depressão.  Em postagem nas redes sociais,  o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, declarou que a regulação das redes sociais é um "imperativo civilizatório". "A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável", escreveu. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que a morte de Jéssica foi causada pela "irresponsabilidade" de perfis que lucram com a misoginia e a disseminação de mentiras. "É inadmissível que o conteúdo mentiroso contra Jéssica, que fez crescer uma campanha de difamação contra a jovem, não tenha sido retirado do ar nem pelo dono da página nem pela plataforma X ao longo de quase uma semana, mesmo depois dos apelos da própria Jéssica e de sua mãe", completou a ministra. Em nota, o perfil Choquei afirmou que não houve "qualquer irregularidade" nas informações publicadas  e que as postagens foram feitas com os "dados disponíveis no momento". "O perfil Choquei, por meio de sua assessoria jurídica, vem esclarecer aos seus seguidores e amigos que não ocorreu qualquer irregularidade na divulgação das informações prestadas por esse perfil. Cumpre esclarecer que não há responsabilidade a ser imputada pelos atos praticados, haja vista a atuação mediante boa-fé e cumprimento regular das atividades propostas", declarou.

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Número de pernambucanos que se declararam pretos aumenta

(Do IBGE) Segundo o Censo 2022, Pernambuco tem 9.058.931 habitantes, sendo que 55,27% do total, o equivalente a 5.006.802 pessoas, se declaram pardos. Em segundo lugar, 3.043.916 pernambucanos (33,6%) se identificaram como brancos, 909.557 como pretos (10,4%), 106.646 como indígenas (0,92%) e 13.225 como amarelos (0,15%). Os dados, divulgados nesta sexta (22) pelo IBGE, são do recorte por cor ou raça do Censo Demográfico. Os números mostram que Pernambuco seguiu a tendência observada nos demais estados do país ao registrar redução no percentual de moradores autodeclarados brancos, já que, no Censo 2010, eles compunham 36,67% da população. Por outro lado, houve crescimento entre a população preta que, no censo anterior, totalizava 6,49% dos pernambucanos. A variação, em números absolutos, da população pernambucana foi de 3%, mas o crescimento foi de 74,8% entre os indígenas, 59% entre os pretos e de 2,9% entre os pardos. Por outro lado, houve uma queda de 5,6% entre a população branca e uma variação negativa de 83,9% entre a população amarela. Em Pernambuco, Frei Miguelinho, no Agreste, é a cidade com maior proporção de pessoas brancas entre sua população (54,34%). Este também foi o município onde havia apenas 2,23% do total dos habitantes pretos, o menor percentual do estado. Mirandiba, no Sertão, foi o local com mais pessoas pretas: 21,14% da população. Em Carnaubeira da Penha, no Sertão, 77,11% da população se declarou indígena, o maior percentual entre os municípios pernambucanos. A cidade sertaneja também é o local onde há menos pessoas brancas (4,08%) e menos pardas (15,61%) de Pernambuco. Em Salgadinho, Belém de Maria e Barra de Guabiraba, no Agreste, e em Chã de Alegria, na Zona da Mata, nenhum habitante se declarou indígena. O município com mais pardos – 78,05% do total - foi Manari, no Sertão. Entre a população amarela, o Recife tem o maior número absoluto (2.703 pessoas) e Granito, no Sertão, tem a maior proporção (0,44%) entre a sua população. Mulheres pardas são o maior grupo por sexo e idade entre os pernambucanos No cruzamento de dados por sexo e cor ou raça, as mulheres pardas são o grupo mais numeroso, compondo 28,77% do total da população pernambucana. Já os homens pardos compõem o segundo maior grupo, o equivalente a 26,5% de todos os pernambucanos. As mulheres brancas vêm na sequência, totalizando 18,03% dos pernambucanos, seguidas pelos homens brancos (15,57% do total). Ainda no recorte por sexo, as pardas são 55% das 4,7 milhões de mulheres pernambucanas, seguidas pelas brancas (34,47%), pelas pretas (9,45%), pelas indígenas (0,9%) e pelas amarelas (0,16%). Já os homens pardos totalizam 55,55% dos 4,3 milhões de pernambucanos do sexo masculino. Na sequência, estão os brancos (32,65%), os pretos (10,69%), os indígenas (0,95%) e os amarelos (0,13%). Jovens pernambucanos foram os que mais se declararam pardos; idosos de 75 anos ou mais se identificaram mais como brancos No cruzamento entre cor ou raça e faixa etária, as pessoas de cor ou raça parda tiveram a maior participação relativa entre os jovens. Os pernambucanos de 15 a 29 anos foram os que mais se declararam pardos (57,2% do total da faixa etária) e os que menos se identificaram como brancos (31,37%). O grupo etário de 0 a 14 anos teve a segunda proporção mais significativa de pardos (56,98%). O grupo de 75 anos ou mais foi o único em que menos de 50% pessoas se declararam pardas (45,97%). Este também foi o recorte por idade com mais pessoas brancas (42,85% do total). O grupo de 0 a 14 anos também se destaca ao apresentar o menor percentual de pessoas pretas (6,35%) e o maior percentual de indígenas (1,1%) entre todas as faixas etárias. Os pernambucanos de 45 a 59 anos tiveram a maior proporção de pessoas pretas (11,75%). Pretos, amarelos e brancos têm índice de envelhecimento mais elevado do que a média pernambucana Os dados do Censo 2022 por cor ou raça também trazem o índice de envelhecimento, que mostra o número de pessoas com 60 anos ou mais de idade em relação a um grupo de 100 pessoas de até 14 anos de idade. Quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. A população residente em Pernambuco apresentou um índice de envelhecimento de 70,31, indicando que há aproximadamente 70 pessoas de 60 anos ou mais de idade para cada 100 pessoas de idade até 14 anos. Nos resultados por cor ou raça, o indicador atingiu seu número mais elevado entre a população preta do estado (124,17), seguido pelos amarelos (88,82), brancos (75,29), pardos (61,56) e indígenas (49,10). Os municípios pernambucanos com o índice de envelhecimento mais elevado por cor ou raça foram Solidão, com 358,33 entre a população preta, Mirandiba, com 145,98 entre os brancos e Sairé, com 101,81 entre os pardos, considerando os recortes por cor ou raça com maior população. Os menores valores foram registrados em Toritama - 35,26 entre a população branca e 28,65 entre os pardos - e Mirandiba, com 47,38 entre a população preta. Analisando a idade mediana, ou seja, a idade que separa a metade mais jovem da metade mais velha dos pernambucanos, verifica-se que a população preta é a que apresentou este indicador mais elevado em 2022, de 38 anos, enquanto o menor, de 29 anos, foi registrado entre os indígenas. Entre os pardos, a idade mediana foi de 33 anos; entre os amarelos e brancos, foi de 34 anos, igual à média geral do estado. Carnaubeira da Penha alcançou a maior idade mediana entre as pessoas brancas (42 anos); já a menor foi observada em Manari (24 anos). Entre a população preta, a idade mediana mais elevada ocorreu em Paranatama (47 anos), em contraste com a menor idade mediana para esse recorte populacional, em Mirandiba (29 anos). Recife tem o maior resultado entre os pardos (36 anos) e Inajá, o menor (26 anos). Em Pernambuco, população preta é a única que tem mais homens do que mulheres Quanto à razão de sexo, que avalia a proporção de homens e mulheres em uma população, Pernambuco

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Especialista fala sobre ressignificar tradições e acolher pessoas que vivenciam o luto

As festas de fim de ano trazem muita expectativa para as pessoas. Em geral, a maioria pensa nas confraternizações, encontros e festas, que são tão aguardadas. Mas, passar pelas festividades de dezembro após a perda recente de alguém que se ama, pode ser muito difícil. Um desafio emocional que não tem fórmula ou solução única: cada um vai experimentar as formas de amenizar essa dor. No entanto, além do apoio de amigos e familiares, é importante poder contar também com as orientações de profissionais capacitados no assunto. A psicóloga especialista em luto da funerária e crematório Morada da Paz, Simône Lira, compartilha valiosos ensinamentos para auxiliar as pessoas a encontrarem conforto durante as datas comemorativas e a vivenciarem o momento com serenidade e acolhimento emocional. Com ampla experiência na atuação da psicologia no contexto das famílias enlutadas que são atendidas no segmento funerário, a psicóloga orienta: permita-se sentir as emoções que surgirem, seja tristeza, saudade ou gratidão pelos momentos compartilhados. “Aceitar e expressar esses sentimentos é um passo importante para a vivência do processo de luto. A abordagem durante as festas de fim de ano é essencial para ajudar aqueles que enfrentam esse período desafiador”, destaca Simône. A especialista do Morada da Paz explica que é preciso ter uma visão compassiva sobre o processo de luto, reconhecendo a variedade de emoções que podem surgir. Isso inclui o encorajamento para que as pessoas vivenciem suas emoções sem julgamento. Além disso, Simône Lira reforça que é também importante recordar os bons momentos vividos, compartilhar histórias e lembranças, criando rituais de homenagem significativos. Buscar apoio emocional de amigos e familiares e cuidar de si mesmo, praticando atividades que tragam bem-estar e buscando apoio profissional. “Compartilhar suas emoções e memórias com pessoas que fazem parte da sua rede mais próxima pode trazer uma sensação de apoio mútuo”, completa. Dessa forma, as festas de fim de ano são, acima de tudo, uma reflexão sobre ciclos da vida: encerramento, aprendizados e recomeço. Assim, deve-se festejar os vivos e honrar os mortos que fazem e farão parte das vidas das pessoas para sempre. Tudo a seu tempo.

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9° Edição do Jantar de Natal com os Manos acontece hoje

Instituto Café com os Manos realiza tradicional evento natalino com música, recreação e jantar Hoje, dia 23 de dezembro de 2023, o Instituto Café com os Manos celebra a nona edição do "Jantar de Natal com os Manos", uma noite repleta de solidariedade e música, na Praça do Diário. O Jantar de Natal com os Manos não é apenas uma celebração festiva, mas também uma iniciativa beneficente que visa promover a união comunitária e proporcionar momentos marcantes para todos os participantes. O evento, que acontece anualmente, é liderado por Marcio Campos (Mano), começa às 17h30 e se estende até as 20h, garantindo uma noite repleta de atividades para todas as idades. Uma das atrações principais do jantar é a apresentação de grupos musicis entoando canções natalinas, proporcionando um ambiente envolvente e espiritualmente significativo para todos os presentes. O clima festivo é reforçado por atividades especialmente planejadas para as crianças, garantindo que os pequenos também aproveitem ao máximo a celebração. O ponto alto do evento é o jantar oferecido para todas as pessoas presentes, promovendo não apenas o espírito natalino, mas também a generosidade e o compartilhamento entre membros da comunidade. A Praça do Diario (Praça da Independência), no Bairro de Santo Antônio, é muito frequentada por pessoas em situação de vulnerabilidade social, que serão convidadas para esse momento de celebração e ceia. "É um trabalho beneficente que tem o propósito de apresentar canções natalinas com a apresentação de coros e grupos de louvor com canções gospel. Além disso, haverá atividades recreativas para as crianças. E um maravilhoso jantar oferecido para as pessoas", afirma o coordenador Marcio Mano.

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