Arquivos Notícias - Página 75 De 678 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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"Pernambuco poderia ter uma relação melhor com a China"

Evandro Carvalho, professor da FGV Direito Rio, é um conhecedor da economia da China e da forma singular e prática como os chineses realizam os negócios. Ele morou em Xangai de 2013 a 2015, quando atuou como senior scholar da Escola de Finanças e Economia da Universidade de Xangai. Em seguida, ajudou a fundar o Centro para Estudos do BRICS da Universidade de Fudan, também em Xangai. Atualmente, está em Pequim, onde é senior visiting da universidade local. Diante de toda essa vivência na China, ele observa que o Brasil e, em especial, Pernambuco, estão muito aquém do potencial que poderiam usufruir com as relações econômicas com o Gigante Asiático. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Evandro Carvalho, que é pernambucano e também professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, analisa os motivos que levam brasileiros a não vislumbrarem as oportunidades com investimentos chineses. Ele destaca principalmente a área das novas tecnologias, que tiveram um grande desenvolvimento nas últimas décadas na China e que podem favorecer a criação de uma infraestrutura necessária para aumentar a competitividade e a eficiência do Brasil. Como o Brasil pode se beneficiar das relações econômicas com a China, que tem investido na infraestrutura dos países? Os investimentos da China no setor de infraestrutura são voltados para portos, aeroportos ou ferrovias que contribuem para a importação de produtos chineses. É normal que os bancos chineses invistam onde identifiquem algo que vai favorecer empresas chinesas naquele país. Muito embora uma boa parte dos investimentos da China tenha sido em eletricidade e, mais recentemente no Brasil, em energia eólica e solar. A China é uma produtora de equipamentos, como geradores de energia solar. Os investimentos beneficiam o Brasil, mas também a China. O Brasil precisa identificar a sua prioridade, não só dentro dos setores em que o País já tem uma presença, como o agronegócio, exportação de soja, minério, petróleo. Quando se fala dos investimentos chineses em infraestrutura, penso na infraestrutura do digital, das novas tecnologias, que é um setor que está muito aquém do potencial que pode ter. O Brasil poderia aproveitar o superávit que tem com a China de US$ 28 bilhões para fortalecer outros setores, outras infraestruturas importantes. Como o Brasil poderia desenvolver a relação econômica nessas áreas? No governo passado houve o problema em relação ao 5G da Huawei, que criou um obstáculo desnecessário ao avanço de uma agenda que é importante para o Brasil. A Huawei estava aqui desde o 2G, 3G, 4G e nunca houve nenhum tipo de suspeita de uso dessa tecnologia que ela vende para as empresas de telecomunicações do País. Ocorreu o contrário, o governo de Dilma Rousseff foi espionado pelo Governo Obama. Não existe um fundamento para o tipo de problema que foi levantado no governo passado. Isso criou um clima de quebra de confiança que atrasou parcerias que poderiam ser desenvolvidas não só no 5G, mas na computação em nuvem, na inteligência artificial, no desenvolvimento da economia digital, no uso dessas tecnologias para favorecer a infraestrutura necessária para aumentar a competitividade e a eficiência do País. A China utiliza essa tecnologia para incrementar toda a sua cadeia de valor, desde o processo de produção até a entrega e toda a informação que circula nisso. Nos inúmeros encontros focados na inovação que acontecem nos hubs de tecnologia no Brasil, você mal vê a presença de empresas chinesas ou parcerias com empresas chinesas. Na China vemos a importância dos superaplicativos. Por trás deles, há uma rede de logística poderosa que o Estado fornece. Então, há uma ausência muito grande de parcerias que poderiam ser feitas usando as novas tecnologias para, por exemplo, o setor de saúde. A China é muito habituada com a gestão de grandes volumes de pessoas e de problemas. Consegue gerir grandes volumes de dados, inclusive com a big data e a computação quântica que ela desenvolveu de maneira extraordinária. Isso tudo ela usa na gestão e na governança do país. Como aproveitar essas experiências que a China tem e que o Brasil também tenta fazer da melhor forma possível? Isso envolve o setor espacial, aéreo, de segurança. Vez ou outra a gente vê notícia de alguns prefeitos de grandes cidades do Brasil que visitam a China para verificar como fazem a gestão da cidade, utilizando essa tecnologia. Mas ainda está muito aquém do potencial, considerando a realidade hoje da China na área de tecnologia. Qual a razão dessa falta de interesse do Brasil em relação a toda essa expertise da China? Tem havido investimentos de empresas chinesas ou empresas chinesas vindo para o Brasil na área de TI. Mas é muito aquém do potencial. O problema tem diversas causas. Primeiro, há uma ausência de clareza por parte do governo de uma política digital e de incremento dessa nova infraestrutura que pudesse dialogar com a China. O Brasil precisa intensificar mais essa discussão e ver quais são as parcerias que poderiam ser feitas entre as instituições de pesquisas sérias de ambos os lados, conectadas com os principais atores econômicos que atuam nos mercados estratégicos. A China tem investido em muitos setores e é preciso identificar quais seriam aqueles que o Brasil tem interesse para poder estimular. Falta também uma visão estratégica mais ampla. Darei um exemplo: os trens bala. O que mais se escuta é que isso caro e é mais complexo no Brasil por causa da topografia. Um trem bala Rio/São Paulo vai passar por diversas cidades, o que pode provocar diversos problemas jurídicos em cada uma delas. Porém qualquer processo de mudança significativo da estrutura econômica de um país não é feito de maneira simples e vai sempre requerer custos e grandes obstáculos. No passado quando se falava em petróleo no Brasil, a quantidade de gente que dizia que o País não tinha petróleo era alta, depois, falava- -se dos custos e, no entanto, hoje o País está autossuficiente. Na China, a estrutura de ferrovias foi um componente essencial para o desenvolvimento do país. Tudo isso permite ter esses superaplicativos de entrega

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Prazo de inscrições para o ANCITI Awards 2023 se encerra em 25 de outubro

O ANCITI Awards 2023, prêmio promovido pela Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (ANCITI), tem o objetivo de reconhecer e celebrar os municípios que adotam a tecnologia como uma aliada para aprimorar a administração pública com foco no bem-estar da população. A cerimônia de premiação, marcada para ocorrer no Rio de Janeiro nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, aceitará inscrições até o dia 25 de outubro. O processo de avaliação é baseado em uma combinação de informações autodeclaradas e indicadores provenientes de fontes oficiais, que detalham as iniciativas implantadas em cada localidade. O ANCITI Awards se divide em três categorias: Cidades com até 100 mil habitantes, Cidades com até 500 mil habitantes e Cidades com mais de 500 mil habitantes. Em cada categoria, serão reconhecidos três municípios com o primeiro, segundo e terceiro lugares. Além disso, quatro prêmios adicionais estão em disputa: Melhor Case de Tecnologia, Prêmio Cidade Destaque ANCITI, Prêmio Presidente/Secretário Destaque e Prêmio Prefeito Destaque ANCITI. Portanto, ao término da premiação, 13 cidades serão agraciadas entre as concorrentes. Na edição de 2022, mais de 100 municípios participaram desse prestigioso prêmio. Para inscrever a sua cidade, basta preencher o formulário disponível no site https://anciti.org.br/ antes do prazo final, em 25 de outubro.

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Fundação Joaquim Nabuco recebe a Semana de Ciência & Tecnologia

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) sediará a Semana de Ciência & Tecnologia em novembro, um evento destinado a popularizar a ciência, com foco especial nos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da Rede Pública. A programação abrangente inclui exposições, palestras, oficinas e apresentações culturais. A abertura acontecerá no dia 7 de novembro, com a presença do ex-ministro da Ciência & Tecnologia, Sérgio Rezende, e da presidenta da Fundaj, Márcia Angela Aguiar. O evento será dividido em dois blocos, com atividades ocorrendo na Fundaj de Casa Forte de 7 a 10 de novembro e no Engenho Massangana de 21 a 24 de novembro. O tema deste ano é "As ciências básicas para o desenvolvimento sustentável", abordando disciplinas como Matemática, Física, Química e Biologia. A iniciativa visa estabelecer uma conexão entre a ciência e a cultura popular, incluindo uma oficina sobre o brinquedo popular "Mané Gostoso" que será explicado sob uma perspectiva científica. Além disso, o Laboratório Multiusuários em Humanidades (multiHlab) da Fundaj apresentará a exposição virtual "O sinal está entre nós". O projeto imageH, parte do multiHlab, explorará como a tecnologia impacta o cotidiano, utilizando a técnica de light painting para representar as relações entre corpos e sinais emitidos por máquinas e linguagens computacionais. A Semana de Ciência & Tecnologia é uma oportunidade valiosa para aproximar a ciência do público amplo e promover a aprendizagem e a conscientização científica.

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Brasil perde 15% de florestas naturais em quase 40 anos, diz MapBiomas

(Da Agência Brasil) Em novo levantamento, a rede MapBiomas constatou que, entre 1985 e 2022, houve redução de 15% da área ocupada por florestas naturais no país, passando de 581,6 milhões de hectares para 494,1 milhões de hectares. O principal fator de devastação foi a apropriação da agropecuária, e os últimos cinco anos aceleraram o processo de desmate, respondendo por 11% dos 87,6 milhões de hectares perdidos, revela a Coleção 8 do Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra no Brasil. Segundo o trabalho, os biomas que mais viram florestas sumirem nesse período foram a Amazônia (13%) e o Cerrado (27%). O mapeamento considera diversos tipos de cobertura arbórea: formações florestais, savanas, florestas alagáveis, mangue e restinga. De acordo com o MapBiomas, esses ecossistemas ocupam 58% do território nacional. Quando todos são considerados,  a Amazônia (78%) e a Caatinga (54%) aparecem como os biomas com maior proporção de florestas naturais em 2022. O MapBiomas observou, ainda, que dois terços da área destruída, ou seja, 58 milhões de hectares, foram de formações florestais, que são áreas de vegetação com predomínio de espécies arbóreas e dossel contínuo como as florestas que prevalecem na Amazônia e na Mata Atlântica. A diminuição das formações florestais foi de 14% nos 38 anos analisados. O Pampa foi o único em que o patamar se manteve estável, mesmo com o passar dos anos. Pelos cálculos da organização, quase todo o desflorestamento (95%) se deu como consequência do avanço da agropecuária, que implica tanto a transformação de floresta em pastagens como a utilização das áreas para cultivo agrícola. Nas duas primeiras décadas do período sob análise, registrou-se aumento da perda de florestas, seguido de período de redução da área desmatada a partir de 2006. As florestas alagáveis também fazem parte da paisagem da Amazônia e passaram a ser monitoradas pelo MapBiomas neste ano. Tais florestas são caracterizadas por se formar nas proximidades de cursos d’água. Nesse caso, no intervalo de quase 40 anos, foram perdidos 430 mil hectares de florestas, que ocupavam 18,8 milhões de hectares ou 4,4% do bioma em 2022.

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Rafaella Matos

Mulheres na Tecnologia: Discussões de Gênero no REC’Play hoje (20)

Nesta sexta-feira, dia 20 de outubro, o REC’Play traz à tona discussões sobre mulheres, educação e tecnologia em sua programação, que acontece até sábado no Bairro do Recife. A engenheira de Computação e professora dos cursos de tecnologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), Rafaella Matos, irá abordar a importância da diversidade de gênero na criação de produtos e serviços diversos. A palestra será realizada das 11h15 às 12h15 no Ti Saúde, localizado na Rua Mariz e Barros, 311, no Recife Antigo. Rafaella também é doutora em Engenharia Civil, com doutorado sanduíche na Universidade Técnica de Berlim - TU Berlin, na Alemanha. Este é o terceiro ano consecutivo em que o centro universitário participa do maior festival de experiências inovadoras a céu aberto da América Latina, em parceria com o Porto Digital. Além de apoiar o evento como patrocinador, a Unit-PE também contribui para a programação com a presença de especialistas em palestras e debates realizados em diferentes locais do Bairro do Recife. Na última quarta-feira, o professor e consultor de tecnologia da Unit-PE, Diógenes Carvalho Matias, participou de um debate com Keith Matsumoto, estrategista de crescimento de negócios do Google, abordando temas relacionados à inteligência artificial e transformação digital. Na quinta-feira, alunos de Tecnologia da Informação apresentaram seus trabalhos no Paço Alfândega.

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Cesar promove oficinas, trilhas de conhecimento e ações interativas no REC'n'Play

Pela quinta vez consecutiva, o Bairro do Recife se tornará o epicentro das inovações com a chegada do Festival REC'n'Play, programado para ocorrer de 18 a 21 de outubro. Este evento gratuito, que se descreve como o "Carnaval do Conhecimento," oferecerá mais de 500 atividades de inovação, educação, negócios e entretenimento em vários locais, indo das ruas e praças até prédios históricos do coração da capital pernambucana. O CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) será um dos principais protagonistas, organizando, apoiando e sediando uma ampla gama de painéis, oficinas, workshops, ações interativas e palestras. Neste ano, a programação do CESAR dentro do REC'n'Play incluirá a Arena dos Robôs, onde estudantes da CESAR School e da rede pública participarão de atividades e competições envolvendo robôs. O festival também oferecerá uma Maratona de Inovação destinada a alunos do Ensino Médio, onde eles poderão explorar as áreas de Computação e Design, aplicando ferramentas e métodos para criar soluções para problemas reais. Além disso, o CESAR apresentará o Da.tes Day, um evento que conectará empreendedores e investidores de startups em um ambiente de mentorias, painéis, speed dating e happy hour. Durante o REC'n'Play, o CESAR exibirá o documentário "Ecossistemas de Inovação" e realizará uma roda de conversa com a diretora do filme, Patrícia Travassos, o CEO do CESAR, Eduardo Peixoto, o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e o fundador do CESAR e do Porto Digital, Silvio Meira. O evento também contará com uma variedade de oficinas, workshops e painéis abordando temas como inteligência artificial generativa, design de conteúdo, inovação, economia circular, impacto sustentável, habilidades socioemocionais e o impacto da IA nas instituições educacionais. Os detalhes completos da programação podem ser encontrados no site oficial do REC'n'Play. A inscrição para as atividades pode ser feita através do Sympla. SERVIÇO Festival REC’n’Play Quando: de 18 a 21 de outubro Onde: Bairro do Recife Quanto: gratuito Inscrições: Sympla Mais informações: @recnplayfestival

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A importância dos contratos relacionados à propriedade intelectual

*Por Gustavo Escobar A propriedade intelectual (PI) é uma chave mestra da economia contemporânea, salvaguardando criações oriundas do engenho humano. Estas criações, protegidas por diversas legislações ao redor do mundo, incluem invenções (protegidas por patentes), marcas, designs industriais, segredos de negócio, direitos autorais (que protegem obras literárias, artísticas, musicais, cinematográficas e software) e direitos conexos (como os direitos dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores de fonogramas e dos organismos de radiodifusão). A multiplicidade e diversidade de objetos protegidos por PI realça sua importância no cenário econômico e cultural global.  Neste cenário, os contratos emergem como ferramentas indispensáveis para garantir que os direitos associados à PI sejam devidamente tratados e respeitados, como a segurança jurídica - um contrato bem redigido proporciona estabilidade e clareza sobre os direitos e deveres de cada parte envolvida, reduzindo a ambiguidade e potenciais conflitos. Por exemplo, em acordos de coautoria para uma obra literária, um contrato específico pode determinar quem detém os direitos de adaptação cinematográfica, minimizando disputas futuras. Outro ponto é sobre transferência e licenciamento - os contratos permitem que os direitos de PI sejam transferidos ou licenciados. Considere o caso da indústria farmacêutica: uma empresa pode desenvolver uma nova droga e licenciá-la para produção e distribuição por outra empresa, recebendo royalties sobre as vendas. Isso facilita a entrada de produtos no mercado e a recuperação de investimentos em pesquisa. Já um ativo intangível bem protegido por contratos pode aumentar o valor de mercado de uma empresa. Por exemplo, marcas valiosas, como “Apple” ou “Coca-Cola”, são ativos que, respaldados por contratos de licenciamento, podem gerar receitas substanciais. Contratos de PI também podem estabelecer cláusulas de confidencialidade, protegendo informações vitais de serem divulgadas. Em setores como o de tecnologia, onde o segredo industrial é crucial, um contrato pode prevenir que inovações sejam copiadas ou vazadas antes do lançamento oficial. Acordos de PI, como parcerias de pesquisa entre universidades e empresas, incentivam a cooperação. Por exemplo, uma universidade pode descobrir uma nova tecnologia, enquanto uma empresa possui a infraestrutura para comercializá-la. Um contrato bem elaborado beneficia ambas as partes, garantindo a partilha equitativa dos lucros e a continuidade da pesquisa. Outro ponto muito importante é sobre adaptação a diferentes jurisdições. Dada a natureza global da economia, é comum que contratos de PI envolvam partes de diferentes países. Tais contratos devem considerar as particularidades legais de cada jurisdição. Por exemplo, o regime de patentes pode variar entre países, e um contrato internacional deve abordar essas nuances para evitar litígios. Dessa forma, em um mundo onde a inovação é rapidamente convertida em capital, garantir os direitos de propriedade intelectual através de contratos robustos é essencial. Tais documentos não apenas protegem criações, mas também facilitam a colaboração, a comercialização e a expansão de fronteiras, consolidando a propriedade intelectual como o coração pulsante da economia moderna. * Gustavo Escobar é Advogado especialista em Propriedade Intelectual, Direito Empresarial e Proteção de Dados, sócio da Escobar Advocacia.

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TDS lança livro "O Valor da Estratégia" no Rec'n'Play

A TDS Company inovou ao desenvolver um livro digital colaborativo intitulado "O Valor da Estratégia" em um tempo surpreendente de apenas dois dias, graças à integração da inteligência artificial da plataforma strateegia. Silvio Meira liderou esse projeto, que contou com a contribuição de 14 das mais influentes lideranças de diversos setores do Brasil. O livro será lançado no Recife em 18 de outubro e destaca o poder da inteligência artificial quando aplicada de maneira eficaz e estratégica. Além de demonstrar os benefícios da inteligência artificial, "O Valor da Estratégia" tem como objetivo enfatizar a importância do pensamento estratégico na competitividade e sustentabilidade das organizações na era digital, muitas vezes subestimado pelas empresas. A capacidade de realizar transformações estratégicas profundas nos modelos de negócios e nos processos tornou-se um fator competitivo vital em um cenário caracterizado por mudanças radicais e contínuas. Os autores do livro buscam destacar o potencial da estratégia como um motor para a inovação. O lançamento oficial ocorrerá no âmbito do festival REC'n'Play, um evento de conhecimento que ocorrerá de 18 a 21 de outubro. A plataforma strateegia, desenvolvida pela TDS Company, permitiu que 14 líderes de organizações públicas e privadas se unissem para aproveitar as inteligências individuais, sociais e artificiais no processo de criação do livro. A iniciativa não apenas celebra a inteligência artificial, mas também demonstra como a integração da IA com o pensamento estratégico pode ser transformadora na era digital. Os autores ● Silvio Meira, cientista-chefe e fundador da TDS Company;● Cinthia Cavalcanti, diretora de Desenvolvimento Organizacional e T.I. no Grupo Aço Cearense;● André Neves, professor de Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cientista associado da TDS Company;● Cristina Luna, diretora do Investe Recife da Prefeitura da Cidade do Recife;● Claudio Marinho, fundador e CEO da Porto Marinho;● Domingos Monteiro, CEO na Neurotech;● Filipe Calegario, professor do Centro de Informática (Cin) UFPE e cientista associado da TDS;● Larissa Marila Serrano Silva, diretora acadêmica da Ânima Educação;● Marcone Ribeiro, secretário executivo de Juventude na Prefeitura do Recife;● Pierre Lucena, presidente do Porto Digital;● Rui Belfort, CEO da TDS Company;● Sérgio Falcão, COO da TDS Company;● Theo Vieira, diretor de comércio figital na Janssen Brasil;● Vinicius Garcia, Professor do CIn-UFPE e cientista associado da TDS Company. Serviço Lançamento do e-book “O valor da estratégia”18 de outubro (quarta), durante o REC’n’PlayLivraria Jaqueira (Rua Madre de Deus, 110, Recife Antigo) 12h30 – Palestra “O que é Estratégia”, com Silvio Meira13h40 – Palestra “Transformação Estratégica”, com Rui Belfort14h45 – Palestra “Plataforma de Transformação Estratégica”, com André Neves e Convidados

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"Fundamental é repovoar o Centro do Recife com moradores"

Washington Fajardo, ex-secretário municipal de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro, aborda os desafios de atrair moradias para a região central da capital pernambucana, elogia as iniciativas do Recentro e defende ações como a instalação de instituições de ensino na área para cativar a juventude. Estimular a moradia no Centro do Recife tem sido uma estratégia defendida por estudiosos e até pela prefeitura para revitalizar a região. O arquiteto e urbanista Washington Fajardo é um desses especialistas que acreditam que nenhum processo de reabilitação urbana tem sustentabilidade se não tiver pessoas morando no espaço a ser revitalizado. Fajardo é ex-secretário municipal de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro, responsável pelo projeto Reviver Centro elaborado para atrair moradores para a região central da Cidade Maravilhosa. O sucesso do programa o levou a ser convidado a ser consultor do planejamento estratégico do Centro do Recife - Recentro na Rota do Futuro. O urbanista ressalta, no entanto, que seduzir a população a morar no Centro é uma tarefa complexa. Nesta entrevista a Rafael Dantas, ele fala dessas dificuldades como, por exemplo, a percepção de segurança que as pessoas têm do Centro, a oferta de moradias no local e o fato de a região não ser mais vista como uma centralidade, onde os moradores resolviam coisas, estudavam, faziam compras e atividades culturais. Mas ressalva que a proposta de se ter uma governança local, a partir do Recentro, é um passo importante para a recuperação da região, assim como a decisão do gabinete de ouvir a população sobre o Centro, a partir de uma consulta pública. Quais as diretrizes para que o Recife possa promover uma recuperação do Centro da cidade? O ponto fundamental é repovoar o Centro do Recife com moradores. Ou seja, nenhum processo de reabilitação urbana tem sustentabilidade se não tiver pessoas morando. Esse é o princípio. É muito sintético e objetivo, mas implementar isso é muito complexo. Porque, assim como outras cidades brasileiras, o Recife cresceu horizontalmente nas últimas décadas, numa velocidade muito intensa. A gente está falando de um Centro Histórico de toda uma região metropolitana, que é onde as pessoas estão morando. Esse modelo de crescimento da cidade acabou criando uma economia imobiliária que sabe pegar terrenos e fazer prédios. Mas hoje temos essa tendência de investir em retrofits também. Esse é um fenômeno recente brasileiro. No Brasil desaprendemos a reocupar, reformar. A palavra hoje é o retrofit. É importante entender que essa área central está em direta competição com essas outras áreas, onde encontramos uma cultura técnica que passa pela economia, mas vai até a arquitetura e a engenharia. Os próprios órgãos públicos dos municípios aprenderam a criar uma normativa urbanística que favorece essa expansão da ocupação. O resultado disso é que as áreas centrais ganharam uma ociosidade do ponto de vista de moradia, mas conseguiram manter uma função comercial ou de centralidade dos empregos. Aí veio segundo um fenômeno, um pouco de nossa época, que tem a ver com digitalização da economia. Então, além do problema histórico de ocupação, a economia digital já está afetando os centros urbanos também? Tanto o emprego, quantos hábitos de consumo estão muito organizados em função das facilidades que a internet nos proporciona. Esses novos hábitos, que têm a ver com a digitalização da vida da cidade, também têm impactado diretamente a relevância do varejo. Por exemplo: comprar algo não significa mais a necessidade de ter que ir à rua. E isso tem tido um crescimento exponencial, especialmente a partir da pandemia da Covid-19. É um fenômeno que ganhou uma proporção planetária, quando fomos obrigados a aprender novos hábitos. Passamos a fazer reuniões online, pedir comida em casa, fazer compras pela internet. Algo que era incipiente ainda, ganhou relevância e está presente em diferentes gerações. Antes era mais concentrado na juventude, mas com pandemia mesmo as gerações mais maduras ganharam novos hábitos. Ou seja, os centros urbanos têm situação histórica, de longo prazo, muito brasileira. E tem também o contexto novo, um pouco mais global, que tem a ver com digitalização. Isso aumentou mais ainda os esvaziamentos das áreas centrais. Estão correndo certo risco de ficarem irrelevantes. Nesse contexto, como o senhor avalia a experiência do Recife? O Recife é um caso interessante. Teve uma posição de vanguarda, quando algumas décadas atrás tomou decisão de implantar o Porto Digital em sua área central. Observe que o Recife tomou uma decisão muito avançada para época, em dois sentidos: priorizar o Centro da cidade e priorizar a nova economia. Uma reflexão que trago é que apesar desse vanguardismo, não se constituiu, de fato, uma nova camada social morando no Centro. Apesar do sucesso do Porto Digital, a população continua a não morar na região. Isso mostra como essa produção habitacional nas áreas centrais é muito complexa. A prioridade é trazer pessoas para morar, mas não é simples. Como modificar esse cenário para incentivar a moradia no Centro do Recife? Temos que ter visão de mercado. Ou seja, a produção habitacional tem que acontecer com as próprias pernas. Ao mesmo tempo, é necessário ter estímulo público. Que tipo de estímulo? Incentivos fiscais e subsídios, com regulação urbanística própria. É fundamental também que as pessoas passem a desejar mais o Centro. Isso significa que as famílias que hoje estão tomando decisão de moradia deveriam considerar área central como opção. Para isso é fundamental que existam alternativas no Centro para incentivar a decisão de comprar ou alugar uma moradia. Será que a população pensa em morar no Centro? E se pensar, será que conseguirá encontrar algo? Essas questões precisam ser resolvidas. Opções para quem queira e ter o desejo de povoar os bairros centrais. É um desafio que está tanto na demanda como na oferta. Para ter desejo, a população precisa se sentir bem no Centro. Ser um lugar seguro, organizado. Um bom parâmetro é pensar a cidade tomando as crianças como referência. Você viveria com seus filhos no Centro do Recife? A população percebe na área central da cidade um lugar para educar seus filhos

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Palestina X Israel: duas narrativas e um conflito

*Por Tiago Lima A atual guerra entre a Palestina e Israel é um conflito complexo e de longa data que requer uma análise cuidadosa dos diversos aspectos envolvidos. Primeiramente, é fundamental ressaltar a importância da imparcialidade da imprensa, principalmente a ocidental, na cobertura desse conflito. A cobertura jornalística deve buscar apresentar os fatos de maneira equilibrada, sem viés, para que o público possa formar sua própria opinião. É crucial compreender que tanto a Palestina quanto Israel têm suas próprias narrativas e responsabilidades nesse conflito. A Palestina não deve ser automaticamente vista como a vilã, pois Israel também tem sua parcela de responsabilidade em ações que geram sofrimento para a população palestina. No entanto, é importante reconhecer que Israel é famosa por seu desenvolvimento de sistemas de defesa de última geração, o que lhe confere uma vantagem significativa em termos de poder de fogo em comparação com o Hamas. No sábado (07), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez declarações abertamente genocidas: “Vamos transformar Gaza numa ilha deserta. Aos cidadãos de Gaza, eu digo: vocês devem partir agora. Iremos atacar todos e cada um dos cantos da faixa”. Evacuar ou ser bombardeada — só que os cidadãos de Gaza não tem para onde correr. O Hamas, por sua vez, é um grupo extremista que detém o poder na Faixa de Gaza desde 2006 e busca a destruição do Estado de Israel. É fundamental ressaltar que a maioria dos integrantes do Hamas é de palestinos, mas isso não implica que todo palestino seja membro desse grupo. Confundir os palestinos com o Hamas é o equivalente a generalizar todos os afegãos como membros da Al-Qaeda. Os conflitos persistentes na região, apesar das interferências da comunidade internacional e das tentativas de manutenção da paz, abriram espaço para o fortalecimento do Hamas. Recentemente, lideranças do grupo anunciaram uma grande operação de retomada de território, lançando milhares de foguetes contra Israel, causando estragos em várias cidades. A terra que é frequentemente chamada de "Terra Santa" tem um valor espiritual significativo para várias religiões e é um ponto central para a identidade de muitos. No entanto, essa designação não garante a paz, e ambos os lados têm uma história de disputas territoriais e reivindicações legítimas. É importante destacar que a população palestina vive sob constante ameaça e ataques por parte de Israel, o que a impede de viver em paz. Nesse contexto, a mídia muitas vezes tende a retratar a Palestina como a vilã apenas quando ela revida, o que contribui para uma visão unilateral da situação. Não há um lado certo nesse conflito, mas é essencial mostrar os dois lados da moeda para uma compreensão completa. É importante que a comunidade internacional continue a buscar soluções diplomáticas para esse conflito de longa data, visando a segurança e a paz para ambas as partes envolvidas. A atual situação na região é um lembrete de que a paz no Oriente Médio é um desafio complexo e que requer esforços persistentes de todas as partes interessadas. Tiago Lima Carvalho é Bacharel em relações internacionais e Especialista em Direito Internacional

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