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327ª Festa de N. S. do Carmo tem missas extras celebradas no Claustro da Basílica

O oitavo dia da Festa de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Recife, nesta quinta (13), terá Missas em novos horários. Além das tradicionais celebrações na Basílica, às 7h, 9h, 12h, 15h e 18h, os fieis podem participar das Missas no Claustro, às 10h e 16h. A Novena Solene de Nossa Senhora do Carmo, às 18h, tem como tema: “Maria, Mãe e inspiração da vocação missionária”, com pregação do Bispo da Diocese de Estância (SE), Dom José Genivaldo Garcia.   O presidente da Novena será o Frei Cassiano Barbosa Rodrigues. Após as celebrações religiosas, tem show da Banda Los Cubanos no palco montado no Pátio do Carmo. O tema da 327º edição da Festa de Nossa Senhora do Carmo é: “Mãe do Carmelo, em tua vocação contemplamos tudo que desejamos ser na Igreja”, e o lema: “O teu sim é também nosso sim”. Até 16 de julho, quando é celebrado o dia da Padroeira, serão promovidas mais de 80 missas dentro da Basílica do Carmo, na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, além do Claustro do Convento.  QUINTA-FEIRA 13/07 - 8º DIA DO NOVENÁRIO 07h – Santa Missa 09h – Santa Missa 10h – Missa no Claustro da Basílica 11h – Terço Mariano 12h – Missa Festiva com consagração e imposição do Escapulário 14h – Hora Santa Vocacional 15h – Santa Missa votiva a Nossa Senhora do Carmo Presidência da Celebração: Ordem de São Bento – Beneditinos 16h – Missa no Claustro da Basílica 18h – Novena Solene de Nossa Senhora do Carmo. Presidente da novena: Frei Cassiano Barbosa Rodrigues, O. Carm. Pregador: Dom José Genivaldo Garcia – Bispo da Diocese de Estância-SE. Tema: Maria, Mãe e inspiração da vocação missionária Convidados: Movimento da Legião de Maria, EJC e Juventude da Arquidiocese de Olinda e Recife

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Primeira greve contra o Governo Lula acontece hoje no Recife

Os metroviários de Pernambuco aprovaram uma paralisação de 24h. Com a decisão por unanimidade na assembleia, o Metrô do Recife não funcionará nesta quinta-feira, 13 de julho. A tensão com os profissionais que atuam no sistema surgiu a partir de três demandas não atendidas pelo Governo Federal: a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND) do Governo Bolsonaro, os repasses necessários para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação das pautas do Acordo Coletivo de Trabalho 2023. O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, abriu as discussões na assembleia com um breve histórico sobre as demandas da categoria, destacando a falta de diálogo entre o Governo Federal e os trabalhadores. “Essa direção desde o primeiro momento até agora, essa diretoria busca o diálogo como o principal ponto de negociações. Mas, infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse. O sistema metroviário de Pernambuco passa por um longo processo de sucateamento desde que entrou no PND. Além do declínio na prestação de serviços no Recife, o modelo de privatização, concessão ou Parcerias Público-Privadas no setor de transporte sobre trilhos enfrenta fortes crises em todo o País. Os mais graves são na Supervia, no Rio de Janeiro, e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM em São Paulo. Além da sucessão de falhas, o modelo tem resultado em aumentos significativos no valor das passagens no Rio de Janeiro (R$ 7,40) e, recentemente, em Belo Horizonte (R$ 5,30). Mesmo com o cenário de crise, o Governo Lula tem mantido os planos do Governo Bolsonaro para os últimos sistemas que permanecem federais.

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Número de saídas do Nordeste pode explicar baixo crescimento da região no Censo

(Da Fundaj) A saída de nordestinos para outras áreas do Brasil, associada à falta de oportunidades de emprego, pode ser o principal fator para o baixo crescimento populacional da Região Nordeste, de acordo com uma nota técnica divulgada, na segunda-feira (10), pelos pesquisadores Wilson Fusco, diretor da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e  Ricardo Ojima, professor do Programa de Pós-Graduação em Demografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A nota aborda os resultados preliminares do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 28 de junho de 2023, com um recorte sobre o Nordeste. De acordo com o Censo, a Região ainda ocupa a segunda posição no ranking populacional, com 54,6 milhões de pessoas, mas com diminuição de participação no todo, uma vez que sua taxa de crescimento foi a menor do país, com 0,24% anuais. “Historicamente, esta região enfrenta desafios econômicos e sociais, e a inércia dos movimentos emigratórios que leva nordestinos para outras regiões há décadas, associada à falta de oportunidades de emprego, pode estar na explicação desse baixo crescimento”, destacam os pesquisadores. Ainda assim, Fusco e Ojima ressaltam que esta relação entre baixo crescimento populacional e saldo migratório negativo só poderá ser confirmado após a divulgação dos resultados completos do Censo Demográfico de 2022, mas é uma hipótese a se considerar, pois esta região tem a segunda maior taxa de fecundidade do Brasil e a terceira menor taxa de mortalidade. “Ou seja, maior número de saídas do que entradas de pessoas na região no período intercensitário pode ter grande peso na explicação do baixo crescimento observado”, aponta a nota técnica. A análise também salienta o desempenho destoante de Sergipe, que há décadas vem apresentando saldo migratório positivo, e, apesar da menor população da região, registrou a maior taxa de crescimento entre 2010 e 2022, com 0,55% ao ano, único estado do Nordeste com taxa acima da média nacional. Já a Paraíba, apesar de crescer abaixo da média nacional, figura na segunda posição regional em termos de crescimento, com uma taxa de 0,45% anual. Rio Grande do Norte, que vinha acompanhando Sergipe em termos de crescimento baseado em saldos migratórios positivos até 2010, teve um crescimento intermediário pelos padrões da região, com 0,35% ao ano. O ritmo de crescimento do Ceará (0,33% a.a.), e Piauí (0,39% a.a.) também podem ser classificados como intermediários. Alagoas, segunda menor população do Nordeste e fronteiriça a Sergipe, assim como Bahia, que tem a maior população da região, registraram as menores taxas de crescimento, com 0,02% e 0,07% ao ano, respectivamente. Apesar de terem registrado taxas um pouco mais elevadas, Pernambuco (0,24% a.a.) e Maranhão (0,25% a.a.) completam a lista dos estados com baixo ritmo de crescimento populacional no Nordeste. Reitera-se a necessidade de aguardar os resultados completos do Censo de 2022 para que conclusões sejam apresentadas, mas a possibilidade da migração ter um peso importante na explicação do crescimento populacional deve ser considerada. O IBGE ainda vai divulgar uma variedade de outros dados demográficos, econômicos e sociais nos próximos meses que podem incluir dados sobre migração interna e internacional, taxas de natalidade e mortalidade, mudanças na economia e no mercado de trabalho, efeitos de políticas governamentais, e outros fatores.  “A principal e mais importante conclusão que podemos ter até aqui é que o IBGE é uma instituição fundamental para o Brasil e o Censo Demográfico ainda é uma pesquisa imprescindível para entender as mudanças que ocorreram e planejar o futuro que precisamos”, conclui a nota técnica. Confira a Nota Técnica

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Governo de Pernambuco inicia distribuição de itens de ajuda humanitária na Mata Sul

(Do Governo de Pernambuco) Em um trabalho conjunto para fornecer as ajudas humanitárias à população afetada com as chuvas nos 15 municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco, o Governo do Estado iniciou uma nova fase de atendimento, realizando as entregas dos materiais. Nesta terça-feira (11), as equipes da Defesa Civil do Estado começaram a distribuir colchões e lençóis para os habitantes dos municípios de São Benedito do Sul e Catende. Nos próximos dias, mais itens serão enviados, de acordo com a demanda. Além disso, a Secretaria de Saúde do Estado enviou hipoclorito de sódio para municípios da III Gerência Regional de Saúde (Geres), que incluem os atingidos pelas chuvas. A Defesa Civil do Estado informou que iniciou a doação de 260 colchões e 520 lençóis em São Benedito do Sul e 190 colchões e 380 lençóis em Catende. A entrega desse quantitativo dos itens será concluída nesta quarta-feira (12). “No dia de hoje, dois municípios afetados, São Benedito do Sul e Catende, já receberam itens de ajuda humanitária, mitigando os danos que a população sofreu naquela região. Nos próximos dias, mais itens serão enviados para a população, inclusive cestas básicas, que até a quinta-feira devem chegar, pois estão vindo de Minas Gerais”, comunicou o secretário executivo de Proteção e Defesa Civil, coronel Clóvis Ramalho. Em atenção à saúde dos habitantes, a Secretaria Estadual de Saúde encaminhou, nesta terça-feira (11), 30 mil unidades de hipoclorito de sódio para a III Geres. “A gente está distribuindo o hipoclorito em uma quantidade maior, porque em um período desse a necessidade também aumenta. Então o Estado já está fazendo essa distribuição via Gerências Regionais de Saúde. O nosso estoque da Saúde libera para as Geres, e as Geres fazem a distribuição aos municípios”, explicou a secretária executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Verônica Cisneiros. O Ponto Avançado de Atendimento, instalado pelo Governo do Estado na Prefeitura de Catende, para dar apoio aos municípios, também está em pleno funcionamento. Os municípios precisam levantar os dados das ocorrências e inserir no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), do Governo Federal, para se candidatar a receber recursos federais, face às despesas necessárias. Nesta terça-feira (11), o Governo de Pernambuco já esteve ajudando os municípios neste processo.  “Nosso grupo de trabalho da Defesa Civil do Estado, além de outros órgãos do Estado, como Saúde, Planejamento e Assistência Social, estiveram hoje presentes no escritório em Catende para atender toda essa demanda e dar assessoria técnica a esses municípios”, disse o secretário executivo Clóvis Ramalho. DECRETOS – No último final de semana, o Governo de Pernambuco publicou dois decretos (n° 54.993 e n° 54.994) que estabeleceram situação de emergência em 15 municípios da Zona da Mata Sul do Estado, região atingida pelas fortes chuvas. Ontem, segunda-feira (10), a governadora Raquel Lyra anunciou a ampliação do prazo da situação de 60 dias para 180 dias. Os municípios incluídos nos decretos são: São Benedito do Sul, Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso, Maraial, São José da Coroa Grande, Palmares e Primavera.

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Roberto Tavares de Melo: "Temos um diferencial que é a entrega rápida"

Roberto Tavares de Melo, Sócio-gestor da Do Mestre, conta a trajetória da empresa pernambucana que atua na fabricação de produtos para a construção civil e concorre com gigantes internacionais do setor. O empresário afirma que entre as estratégias utilizadas estão a conexão com as tendências do mercado e ter frota própria. Ser uma empresa regional e concorrer, com êxito, com gigantes internacionais do setor em que atua é uma proeza no mundo dos negócios. Uma façanha que tem marcado a atuação da Do Mestre, fabricante de produtos para a construção civil, localizada na cidade de Nazaré da Mata. Na concorrência com os grandes players, o sócio-gestor Roberto Tavares de Melo, lança mão de estratégias como ter uma relação mais próxima com o cliente e dar a ele facilidades logísticas, já que os outros fabricantes não oferecem o frete. “No nosso caso, 80% das nossas entregas são feitas por frota própria. Nós sempre dizemos: nosso compromisso é de em 48 horas a mercadoria estar na sua obra”, ressalta. Outro segredo do sucesso da Do Mestre é estar conectada com as tendências do setor de construção civil, por isso, tem investido em lançamentos de produtos impermeabilizantes. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Roberto Tavares de Melo conta a trajetória da empresa, as mudanças e os desafios provocados pela pandemia – que trouxe uma nova clientela e levou à criação de uma horta, diante do temor de haver um desabastecimento de alimentos e afetar os funcionários. Ele também comenta outras ações na área de ESG e a sua relação com os filhos no dia a dia da empresa. Como começou a trajetória da Do Mestre? Nós atuávamos no ramo da construção civil com uma produção de artefatos cerâmicos na cor vermelha, a popular cerâmica ou olaria, como alguns chamam. Fabricávamos tijolos, lajotas, vários itens em cerâmica vermelha, não era cerâmica fina, nem porcelanato. Adquirimos essa empresa, ela não foi montada por nós. Meus três irmãos eram meus sócios e eu era o sócio-gestor da operação. Eles eram investidores, não estavam na operação. Isso foi em 1985, eu ainda era estudante de engenharia e durante esses 15 anos seguimos com uma única atividade. Mas chegamos à conclusão de que tínhamos baixa fidelização dos clientes, sobretudo na indústria da construção civil. Atuávamos com o varejo, mas éramos uma empresa com o perfil de atendimento à indústria, no segmento de médio e alto padrão. Mas nós ficávamos de fora no início da obra dos clientes, que era a parte de fundação, estaqueamento e estrutura. Entrávamos na parte de alvenaria mas, depois, ficávamos fora do acabamento. Ou seja, se uma construção tinha o tempo total de 36 meses, tínhamos uma relação com a obra durante 18 a 20 meses. E aí veio a ideia de que deveríamos fidelizar mais, porque o ativo de uma empresa não são só máquina e capital humano, tem a clientela, é preciso ter o seu parceiro comercial de todas as horas. Isso é muito claro no varejo, que a atuação começa em 2 de janeiro e termina no penúltimo dia de dezembro. Então é uma relação, realmente, duradoura. E aí, nos anos 2000, decidimos montar uma fábrica de argamassa ao lado da outra que já existia. Qual a vantagem da fábrica de argamassa? Porque assim participaríamos tanto da fase de alvenaria – já que fazemos um tipo de argamassa que faz a colagem dos tijolos – depois passamos a fabricar até o reboco para revestir o tijolo, e que vai ser preparado para colocar um novo revestimento seja nas áreas molhadas (como banheiro e cozinha) seja na fachada. E aí nasceu a concepção da empresa Do Mestre no ano 2000. Em 2003 houve a saída dos três sócios investidores, continuei sozinho e em 2019 a empresa de tijolos e cerâmicas vermelhas foi desativada. É um setor que foi me desencantando por várias razões, como baixo valor agregado, além de um somatório de eventos que nos levou a focar naquilo que faz sentido que é a Do Mestre. Hoje é uma empresa que, graças a Deus, obtivemos nos últimos cinco anos uma taxa de crescimento bem interessante. Crescemos mais de 25% o faturamento nesse período. O interessante é que vocês têm concorrentes de peso, marcas de abrangência nacional e até mundial… É uma tarefa hercúlea porque eles são players que têm produção local em Pernambuco e são líderes mundiais. Os dois maiores do mundo no setor estão aqui em Pernambuco e é uma briga grande. Não temos os números, mas o feeling é que a gente vem em terceiro, como o primeiro dos independentes. Qual é a estratégia que vocês utilizam para brigar com esses gigantes? Costumo dizer que um grande player, uma multinacional, tem inúmeras vantagens, eles têm caixa, tecnologia etc., mas têm outras desvantagens como a demora na tomada de decisão, o excesso de níveis hierárquicos, a frieza no relacionamento com o cliente, a dificuldade de aderência ao consumidor. Eu não falo o consumidor final, mas do B2B, o varejista que vai comprar o produto dele. Ninguém sabe quem é o dono ou o gerente dessas grandes empresas. O nordestino sente essa falta de calor humano. E há a questão da entrega logística, que é muito importante nessa família de produtos. Isto porque tanto os varejistas como a indústria da construção não têm frota própria. Os varejistas fazem retirada nas fábricas e dependem de terceiros. As fábricas, por sua vez, não ajudam, normalmente, os clientes, embora haja exceções. Mas é como se elas dissessem: “eu produzo, o produto está aqui pronto para você retirar, mas como você vai retirar é uma questão sua”. O problema é repassado e isso às vezes gera dificuldade, atrasa o processo do cliente. No nosso caso, 80% das nossas entregas são feitas por frota própria. Temos caminhões e uma transportadora também que é coligada a nossa empresa, mas é um outro CNPJ porque é um outro escopo de trabalho. Como trabalhamos com frota própria, temos um diferencial que é a entrega rápida. Estamos sediados em Nazaré

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Mar de plástico: como o mundo e Pernambuco estão enfrentando esse problema?

*Por Rafael Dantas Você sabia que podemos estar comendo um cartão de crédito por semana? De acordo com estudo encomendado pela WWF International e realizado pela Universidade de Newcastle, da Austrália, o ser humano consome até 1.769 partículas de plástico toda semana. A proliferação dos plásticos espalha partículas pelo meio ambiente e afeta não apenas a nossa alimentação. O descarte desse resíduo promove desequilíbrios preocupantes, cria grandes ilhas de lixo nos oceanos e mata muitos animais marinhos. Para enfrentar esse cenário, há um tratado internacional em construção para banir os plásticos desnecessários. O Brasil, sob o comando da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, tem um papel relevante nesse xadrez global. No País, Pernambuco pode ter protagonismo nessa agenda a partir da experiência do Arquipélago de Fernando de Noronha. A cada minuto um caminhão de plástico é despejado nos oceanos, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Os ítens plásticos correspondem a 80% do número de resíduos acumulados. Além do extenso volume, esse é um material que pode durar até alguns séculos antes de entrar em decomposição. Diferente de outras cadeias produtivas, como a do alumínio que consegue recolher e reciclar quase todas as latinhas que circulam no País, a reciclagem dos plásticos ainda é pouco amadurecida. Todo o drama que envolve essa questão e algumas soluções foram discutidos no evento Noronha e Oceanos sem Plásticos, promoção do Lab Noronha pelo Planeta. “Estamos diante de um oceano de oportunidades, de fazer muita coisa, mas de grandes desafios. Temos um oceano único no Planeta. Quando pensamos nessa questão do plástico, por exemplo, em Noronha, chega lixo vindo até da África. Nos lugares mais profundos do oceano já foram encontrados plásticos”, afirma Ana Paula Prates, diretora de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente. A ambientalista destacou o risco sanitário que o descontrole da produção e descarte de material representam. “Já existem vários estudos demonstrando que esse monte de plásticos, que é arrastado, é um dos grandes vetores de pandemias. Daqui a pouco, a gente vai começar a ver novas pandemias sendo trazidas pelos plásticos. Os impactos se estendem pelo turismo, pela segurança alimentar, na navegação, pesca, bem-estar animal, biodiversidade. Já está no plâncton e até no leite materno”, alertou Ana Paula. O enfrentamento à proliferação desses resíduos pelo Planeta está sendo costurado por meio de um Tratado Global contra os Plásticos. Representantes de 175 países estão em negociações para a escrita desse documento de referência, mas tem ainda poucos avanços, após duas rodadas de negociação. Ana Paula Prates indicou que o acordo não deve ser finalizado até o final do próximo ano, devido às disputas no setor, que movimentam diversos elos da indústria. O tratado deve prever ações sobre os plásticos que já foram depositados nos oceanos, a redução escalonada de alguns produtos e o banimento de outros produtos evitáveis. A definição do que é evitável é um dos grandes entraves da construção do documento. “O que está sendo discutido no tratado é que temos que fazer uma transição da economia linear para uma economia circular”, resume a diretora do Ministério do Meio Ambiente. Enquanto o mundo avança para assinar esse documento de referência para uma transição, Pernambuco já tem desde 2018 o Decreto Noronha Plástico Zero. O arquipélago está em transição, com forte trabalho educativo com os ilhéus e com seus visitantes. Muitos produtos de plástico deixaram de entrar na ilha desde a assinatura do marco legal, como pratinhos e talheres. A ilha está bastante sinalizada com campanhas educativas em direção ao fim do uso de materiais não essenciais. “O Noronha Plástico Zero é estruturado por meio do decreto datado de 2018 que iniciou efetivamente em 2019. Nesse caminho teve uma pandemia que inviabilizou muita coisa, mas hoje a gente trabalha com equipes de fiscalização, com técnicos, biólogos e engenheiros que ficam responsáveis por fazer a abordagem, tanto nas vias de entrada da ilha, no porto e no aeroporto, como também em bares, restaurantes e pousadas. É um trabalho de extrema importância de relevância ambiental para manutenção não só no arquipélago, mas para vida no oceano como um todo”, afirma Ramon Abelenda, gerente de Meio Ambiente de Fernando de Noronha. Ele afirma que hoje o maior desafio do arquipélago no gerenciamento dos resíduos sólidos está no fato dele receber um número de turistas elevado, em que há um tempo muito curto de conscientização quanto ao descarte adequado. “A gente tem que conscientizar o público que vem a Noronha antes de chegar na ilha. Isso é um desafio. Além disso, todo nosso resíduo é descartado no continente, ele não pode ser aterrado aqui. Então, um desafio a ser vencido é a redução do consumo aqui na ilha, com a priorização do uso de materiais e embalagens biodegradáveis”, explicou Abelenda. INICIATIVAS DA SOCIEDADE O enfrentamento ao problema do descarte dos plásticos no mundo passa por iniciativas amplas e de definição de marcos legais, bem como por ações individuais e de pequenos grupos. No Recife e em Fernando de Noronha há projetos como o Xô Plástico e o Minuto Noronha que atuam tanto no viés educativo, como no trabalho voluntário para retirada dos resíduos sólidos do meio ambiente. É o trabalho de formiguinha que tem alguns resultados bem impressionantes. O Minuto Noronha, iniciativa de dois moradores do arquipélago, Túlio Cesar e Giselle Duque, retirou da natureza nada menos que 4,42 toneladas de resíduos em 70 ações realizadas nos últimos quatro anos. Eles não recolhem apenas plásticos, mas também garrafas, metais e outros materiais e pesam a coleta a cada saída. “O projeto surgiu a partir de uma vontade minha de participar de ações de preservação ambiental. Daí nasceu o Minuto Noronha, que incentiva a cada pessoa a fazer sua ação tirando um pouquinho do seu tempo para ajudar a ilha”, declarou Túlio. Eles usam o tempo de folga do trabalho para andar pela ilha e retirar o que está em desequilíbrio com o meio ambiente. Após a abertura de um perfil no Instagram (@minutonoronha) sobre o projeto, a iniciativa

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Colônia de férias de jiu-jitsu kids oferece atividades esportivas para crianças

Durante as férias, muitas crianças acabam passando o tempo em casa, ociosas e focadas em telas eletrônicas. Pensando nisso, uma colônia de férias foi criada com o objetivo de proporcionar às crianças momentos lúdicos, oficinas e outras atividades educativas, permitindo que elas criem memórias divertidas e ocupem seu tempo de maneira proveitosa. A colônia oferece diversão com propósito educativo para as crianças. O facilitador da colônia é o professor Kleber Silva, faixa preta de jiu-jitsu e 2º dan, que acredita que a prática dessa arte marcial pode ensinar princípios valiosos a serem incorporados na vida cotidiana das crianças, como respeito pelos colegas, disciplina, autoconfiança e valores morais. A participação é aberta para crianças entre 5 e 10 anos, não sendo obrigatório que elas pratiquem jiu-jitsu. Serão avaliadas crianças de 4 anos que consigam seguir instruções e participar das atividades planejadas para a turma. Cada turma terá no máximo 12 crianças, para garantir a atenção adequada a todos. A programação inclui: Cross training kids, Jiu jitsu lúdico, Jogos e atividades cognitivas, Oficinas de culinária saudável Serviço: Local: Academia Esport Vida, localizada no bairro da Estância, zona oeste do Recife. Datas: A colônia ocorrerá na segunda quinzena de julho, nos dias 17, 19, 21, 25 e 27, das 14h às 17h. Preço acessível: R$ 59 por dia. Informações: 81 9.8604.5124

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Novas rotas aéreas fortalecem turismo de Fernando de Noronha

A ilha paradisíaca de Fernando de Noronha está expandindo seu alcance turístico com a inauguração de novas rotas aéreas que a conectam a Natal e Fortaleza. Essa iniciativa, realizada em parceria entre a Associação das Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) e a Administração da Ilha, tem como objetivo fortalecer o destino e atrair mais visitantes. Aproveitando a oportunidade, a APFN está promovendo uma série de ações para divulgar o local, incluindo a visita de um famtour com 40 agentes de viagens das duas capitais nordestinas. Além disso, representantes da associação estão realizando visitas a operadoras e agências de turismo no Ceará, outro mercado importante para a região. As novas rotas aéreas são operadas pela VoePass Linhas Aéreas, com voos diários partindo do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (RN). Os voos são realizados em aeronaves modernas, modelo ATR 72, com capacidade para até 70 passageiros.

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O mundo da ceramica e do barro invadem a Passarela Fenearte

A Coleção Terra Viva traz para a passarela Fenearte na próxima terça, dia 11, às  18h, uma leitura da arte utilitária dos louceiros de Pernambuco. Os alunos de Design de Moda do Centro Universitário UniFBV Wyden buscaram capturar a essência e a beleza única das cerâmicas pernambucanas em cada peça, inspirados por vasos, copos, pratos imagens religiosas e pinhas. “É um prazer fazer parte mais uma vez deste evento, é uma forma dos alunos se inserirem no mercado e já mostram o que são capazes de criar. Sempre trabalhamos para surpreendender a todos que assistem nossos desfiles”, explica a coordenadora de Moda do UniFBV, Isabella Jarocki. A coleção foi construída com base nas cores e formas da argila queimada e transformada em cerâmica, resultando em uma ampla gama de azul, verde, tons terrosos e off-white, além de texturas, que se combinam de maneira única. Assim, a coleção moldada apresenta silhuetas irregulares com formas de flores, curvas e pontas em tecidos estruturados, com a finalização em algodão cru, gabardine e tafetás. O elemento artesanal que permeia toda a “Coleção Terra Viva” mistura as cores das argilas em fuxicos invertidos  produzidos manualmente, com tecidos reciclados de coleções anteriores e carimbos artesanais representando imagens da louçaria pernambucana.

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Raquel Lyra entrega 101 ônibus escolares aos municípios

A governadora Raquel Lyra entregou ontem (3) um total de 101 ônibus escolares a municípios e distritos indígenas em todas as regiões de Pernambuco. A cerimônia ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, onde as chaves dos veículos foram entregues aos prefeitos e líderes indígenas. Essa ação faz parte do programa Juntos pela Educação, lançado recentemente pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE), com um investimento de R$ 5,5 bilhões. A meta é entregar mil novos ônibus até o final de 2026, e mais de 70 prefeitos marcaram presença na solenidade. "Lançamos o Juntos pela Educação com o objetivo de fazer investimentos estruturadores para o nosso Estado nos próximos anos. E começamos entregando ônibus, para garantir que as nossas crianças possam chegar com tranquilidade e segurança à escola.  A nossa previsão inicial era de 500 ônibus, mas estamos dobrando essa meta para contemplar cada um dos municípios pernambucanos, garantindo aos estudantes que moram nas áreas mais remotas o acesso ao ensino", afirmou a governadora Raquel Lyra. Os veículos entregues atenderão tanto os estudantes matriculados na rede estadual quanto municipal, principalmente aqueles que moram em áreas rurais. Todos os ônibus são 4x4, possuem 29 assentos e rampa de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade, garantindo a todos o acesso à escola. 

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