Arquivos Notícias - Página 89 De 679 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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"Nossa proposta é nos tornarmos um centro de cultura e lazer"

Nos últimos tempos, o Recife assistiu ao fechamento de muitas livrarias. Mas, há pouco mais de um mês, os apreciadores da literatura tiveram a boa notícia da abertura da Livraria do Jardim - Espaço Plural, um complexo cultural que conta com a Livraria do Jardim, que oferece títulos de literatura, e também com o Varejão do Estudante – tradicional loja especializada em livros escolares – e o simpático e bucólico Café Celeste. A história desse negócio começou com o Varejão do Estudante, fundado há 27 anos pelo livreiro Pedro Tavares, que já acumula mais de 50 anos no ramo editorial. A Livraria do Jardim - Espaço Plural – que tem investimento total de R$ 3 milhões, executado com recursos próprios – faz parte de uma virada de chave dos negócios da família Tavares, que agora expande a sua atuação para além do setor escolar. Nesta conversa com Cláudia Santos, a sócia do empreendimento, Carolina Tavares, conta a trajetória dessa família empreendedora, que tem no pai, Pedro Tavares, uma inspiração. Carolina fala da conexão da família com o bairro da Boa Vista, onde está situada a loja, da relação com o pai e a irmã, Simone, que é sua sócia, conta como a pandemia impactou os negócios, e as perspectivas de transformar o novo espaço num centro cultural e de lazer. Como começou a história da Livraria do Jardim - Espaço Plural? Meu pai foi distribuidor de uma editora chamada IBEP, há muitos anos, e o negócio prosperou, foi crescendo. Na década de 1990, abrimos uma papelaria e uma livraria que só vendia livros escolares: o Atacadão de Papelaria, no bairro da Boa Vista. Depois, entramos numa sociedade e mudamos de prédio. A sociedade não deu tão certo, voltamos para o prédio anterior e abrimos o Varejão do Estudante, há 27 anos, para trabalhar apenas com livro escolar, não mais com papelaria. O negócio cresceu, graças a Deus, em termos, inclusive, de público. A gente atendia muito bem, oferecíamos muitas facilidades aos clientes. Na época em que não se fazia parcelamento muito longo, fazíamos uma promoção no começo do ano em que se pagava em cinco parcelas. Eram cinco cheques pré-datados e a pessoa só começava a pagar em março, porque no começo de ano, as famílias sempre têm muita despesa. Quando vieram os cartões de crédito, conseguimos aumentar o parcelamento. Nós nos tornamos a única livraria do Brasil que só trabalhava com livro escolar. Tempos depois começamos a trabalhar com literatura. Duas grandes distribuidoras daqui fecharam e eu acabei ficando com o estoque delas. Como na loja antiga não tinha espaço físico, veio a ideia de nos mudarmos para um local maior. O prédio foi construído na frente da loja. Era um galpão, com o triplo do tamanho da loja anterior, com mais de 1.700m², onde construímos o novo negócio. Como é esse novo conceito de loja? Ele foi projetado para trabalharmos como um complexo, que chamamos agora de Livraria do Jardim - Espaço Plural, no qual temos vários negócios dentro dele: o Varejão do Estudante, a Livraria do Jardim e o Celeste Café. São três marcas independentes, assim cada uma tem seu lugar, sua gerência, seu nicho de negócio e planejamento. Cada uma tem sua meta e convive dentro do mesmo espaço. A gente se retroalimenta, foi criado para uma marca dar suporte à outra. A Livraria do Jardim e o Varejão do Estudante têm um acervo de 50 mil títulos. É uma loja grande, muito bem sortida. O Celeste Café está também indo superbem, é um lugar muito bonito e aconchegante. Ao lado dele há um jardim enorme. Daí o nome de Livraria do Jardim. Fazemos muitas atividades lá e temos um estacionamento para mais de 50 vagas. Em 4 de abril fizemos uma virada de chave para o nome novo, para trabalhar as outras marcas. A Livraria do Jardim também promoverá eventos. Temos atraído um movimento legal de pessoas, encontros, saraus, lançamentos de livros, tarde de autógrafos, contação de histórias para as crianças. Temos parcerias com colégios. O ambiente foi criado para ocuparmos esse espaço na Boa Vista, que já foi o centro cultural da cidade. Vocês pretendem contribuir para resgatar essa característica? Nossa proposta é nos tornarmos um centro de cultura e lazer, onde você pode tomar um cafezinho, ver uma exposição, trocar uma ideia com os amigos, escutar uma música legal, ver seu autor preferido, trazer as crianças. O mundo do livro precisa desse contato com o papel. Eu mesma não consigo ler um livro digital, preciso pegar o papel, sentir o seu cheiro. Também trabalhamos com o público infantil, é importante desenvolver leitores, tornar a leitura algo agradável, mais próxima, mais fácil. O ambiente da criança na livraria foi feito para que ela possa pegar os livrinhos, sentar, curtir. Como vocês enfrentaram a pandemia? Antes de trabalhar como um complexo, passamos quase cinco anos em projetos, aprovações das obras até que mudamos em dezembro de 2019 para o novo prédio. Passamos bem o período de época escolar, que foi de dezembro de 2019 a março de 2020. É uma época em que o livro didático é a alma das vendas. Mas, logo depois, tivemos que fechar a loja por causa da pandemia. Como todo mundo, achamos que seria uma coisa breve. Aí, o negócio foi apertando, a gente foi se aperreando, mas meu pai é uma pessoa muito segura. Ele disse: “calma que a gente vai dar jeito, calma que o negócio vai funcionar, vamos devagarinho”. E viemos vivenciando tudo isso. E aí, abrimos a loja que foi criada para ser uma loja pop-up. Então, ela cresce o espaço do livro escolar quando precisa ou abre um espaço para eventos, temos essa mobilidade. Mas foi muito difícil porque a gente não tinha público, todo mundo estava em casa, sem aula, sem poder sair. Não tínhamos delivery. Mas, foi muito bom para pensar e reestruturar o negócio. Não demitimos ninguém, mantivemos todos os 63 funcionários. Voltamos 100% em agosto e encontramos um negócio muito

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Prefeitura do Recife apresenta plataforma Minha Saúde Conectada

A Prefeitura do Recife deu mais um passo rumo à transformação digital dos serviços de saúde ao lançar a plataforma "Minha Saúde Conectada" no aplicativo Conecta Recife. Essa nova ferramenta digital permitirá que os usuários tenham acesso rápido e prático ao histórico de atendimento dentro das unidades de saúde da capital pernambucana. A plataforma possibilitará visualizar prontuários, exames, análises clínicas, dispensação de medicamentos, cirurgias e outros procedimentos de média e alta complexidade. O prefeito João Campos, juntamente com a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, e representantes do Ministério da Saúde, estiveram presentes no evento de lançamento realizado no auditório Capiba. O objetivo da plataforma é proporcionar aos cidadãos o acesso a suas informações de saúde de forma organizada, substituindo fichas de papel e documentos que podem ser facilmente perdidos. Isso beneficia tanto os pacientes, que terão todas as informações reunidas em um único local, como os profissionais de saúde, que poderão ter acesso a todos os registros durante os atendimentos. Além disso, essa solução contribui para um atendimento mais eficiente, economizando recursos públicos e promovendo a prevenção de doenças. Durante o evento de lançamento, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura do Recife e o Ministério da Saúde. Essa parceria visa integrar as redes de saúde municipal e federal, gerenciadas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, ressaltou a importância dessa cooperação para enfrentar o desafio da fragmentação das estruturas de dados de saúde no país. Ele enfatizou que a parceria marca o início de uma nova jornada e celebra a inovação e a produção de soluções disruptivas. A Secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, parabenizou a cidade do Recife pelos avanços na área digital. Ela destacou que a integração que está sendo realizada serve de exemplo para outras regiões do país e ressaltou a importância de promover a transformação digital no setor de saúde, que enfrenta uma grande fragmentação de sistemas de informação. Após mais de um ano de trabalho, o sistema Minha Saúde Conectada foi concluído. Sua implantação permitirá a integração com outras redes de saúde, sejam elas municipais ou estaduais. O objetivo é que o cidadão possa acessar, de forma segura e prática, todas as etapas e informações do seu histórico de saúde em um único lugar, eliminando a necessidade de carregar pastas com receituários, análises e exames impressos. Essa inovação também facilitará o trabalho dos profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento dos pacientes. A Secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, enfatizou que a plataforma Minha Saúde Conectada representa um avanço significativo para a cidade. Ela ressaltou a importância de poupar tempo, ampliar o acesso e proporcion

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Publicacao Idolos do Futebol

Publicação destaca 60 craques do futebol pernambucano

Público vai conhecer a história do futebol estadual através da trajetória de personagens que construíram os fatos, conquistaram títulos e fizeram a alegria dos torcedores Em qualquer conversa de boteco, o futebol é tema predominante. Combina com cerveja gelada, uísque e cachaça. E nas discussões surgem nomes, lembranças de novos e antigos ídolos, jogadores que deixaram na memória uma jogada espetacular, aquele gol de letra que é recordado por décadas, passando de geração a geração. Pensando nisso, a Engenho de Mídia Comunicação presenteia a torcida pernambucana, com o lançamento da publicação “Ídolos do Futebol Pernambucano - Os sessenta maiores ídolos dos últimos sessenta anos”. O impresso traz o perfil de 60 jogadores que vivem no imaginário dos torcedores dos grandes clubes do Recife (Sport, Náutico e Santa Cruz). O público em geral poderá ter acesso à publicação digital e fazer download para leitura através do link https://www.engenhodemidia.com.br/idolosdofutebol.  O objetivo da publicação é resgatar um pouco do que foi feito por jogadores nesses últimos 60 anos e que de certa forma vai ficando esquecido no tempo, pois uma grande quantidade de torcedores que viram esses jogadores em ação já se foi. “Buscamos uma forma de reacender na memória dos torcedores que eram garotos na época, e dos que nasceram depois, essa chama do futebol pernambucano que hoje está enfraquecido. É importante mostrar às novas gerações que nós sempre tivemos talentos aqui e que nossos times já jogaram de igual para igual com os grandes do Sul/Sudeste”, revela o jornalista José Neves Cabral, autor da pesquisa e dos textos. O futebol pernambucano teve fases áureas muito bem definidas dos três grandes clubes da Capital, com repercussão em nível nacional. O Náutico hegemônico nos anos 1960 com o hexa e o vice da Taça Brasil, o Santa Cruz na década de 1970, conquistando o penta estadual e chegando ao terceiro lugar do Campeonato Brasileiro, revelando craques como Givanildo e Nunes, que chegaram à Seleção Brasileira numa época em que era difícil um jogador do Nordeste ser convocado para a Seleção Brasileira. E o Sport que assumiu a hegemonia a partir dos anos 1980, com duas conquistas nacionais, o Brasileiro de 1987 e a Copa do Brasil de 2008. De acordo com Cabral, a publicação é importante porque mostra o quanto somos fortes e o que podemos fazer. “Contar a história, mesmo que resumida, de craques que fizeram a diferença nos nossos três grandes clubes é uma forma de mostrar aos jogadores da atualidade que eles também podem se eternizar na memória dos torcedores dos seus respectivos clubes”, ressalta. “Quem ler a publicação vai conhecer a história do futebol pernambucano contada através da trajetória de personagens que construíram os fatos, conquistaram títulos, fizeram o torcedor de seu respectivo clube sorrir, como Bita, do Náutico dos anos 1960; Luciano Maravilha, do Santa Cruz dos anos 1970; e Ribamar, do Sport, dos anos 1980, por exemplo”, frisa o jornalista. Foram convidados dirigentes, ex-dirigentes e cronistas experientes para escolher 20 de cada agremiação desde 1960 até 2020. “Fizemos um perfil dos indicados, mostrando a importância deles em cada clube. Cada participante escolheu os 20 craques de seu respectivo clube e entregou a lista aos organizadores, que fizeram a contagem dos mais votados para elaborar a lista final”, explica Cabral. Entre esse grupo, estão Rodolfo Aguiar e José Alexandre Moreira (Mirinda), Wanderson Lacerda e André Campos, todos presidentes com títulos importantes por Santa Cruz (os dois primeiros), Sport e Náutico, respectivamente. Além deles, também participaram dirigentes e ex-dirigentes, como Ricardo Brito, Fred Domingos e Guilherme Beltrão (Sport), Fred Carvalho, Tonico Araújo e Alexandre Ferrer (Santa), Gustavo Krause e Toninho Monteiro (Náutico). Pela crônica esportiva, foram convidados Lenivaldo Aragão, Claudemir Gomes, Beto Lago e Evaldo Costa. Pela Engenho de Mídia, os diretores Sérgio Moury Fernandes e Luciano Moura, além de José Neves Cabral, autor da pesquisa e dos textos, e Bruno Falcone Stanford, responsável pelo projeto gráfico e design. A publicação traz ainda uma entrevista com Rodolfo Aguiar, empresário e ex-presidente do Santa Cruz, de 86 anos. Ele acompanhou os títulos e participações no campeonato brasileiro não só do clube, mas do futebol pernambucano, nos últimos 60 anos. “Cumpria tudo o que acertava com os jogadores. Não deixava faltar nada. Houve uma época em que Evaristo era o treinador de clube mais bem pago da América do Sul. Seu salário só era menor do que o do técnico César Menotti, da seleção da Argentina”, lembra da sua relação com os jogadores e treinadores.

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Prefeito Joao Campos

Pesquisa aponta alto índice de aprovação de João Campos

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas avaliou os prefeitos das dez maiores capitais do país, e o prefeito João Campos, do Recife, conquistou uma posição de destaque entre os três melhores gestores do Brasil. Segundo o levantamento, ele obteve uma aprovação de 66,3%, superando outros líderes municipais como Rafael Greca (Curitiba), Sebastião Melo (Porto Alegre) e José Sarto (Fortaleza), com uma taxa de desaprovação de 28,4%. O estudo, que ouviu 816 pessoas entre os dias 30 de março e 2 de abril, buscou avaliar a percepção dos cidadãos sobre a administração dos prefeitos, perguntando se eles aprovavam, desaprovavam ou não tinham uma opinião formada. O prefeito João Campos tem sido reconhecido pelo trabalho realizado nas periferias do Recife, com iniciativas como o programa Rua Tinindo, que visa a pavimentação de ruas, e o Programa Parceria, que engloba a contenção de encostas e obras de menor porte. O recente empréstimo formalizado com o Banco Mundial, no valor de R$ 2 bilhões, ampliará os investimentos em infraestrutura na cidade.

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bebeteca

Imbiribeira ganha uma bebêteca comunitária

A partir de uma atividade de extensão realizada por alunos do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), surgiu um espaço físico comunitário no bairro da Imbiribeira, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento infantil dos moradores. A Bebêteca está localizada no Centro de Saúde Vereador Romildo José Ferreira Gomes e oferece brinquedos educativos para a comunidade atendida na unidade de saúde, de forma gratuita e com a assistência das enfermeiras locais. Em parceria com o espaço Mãe Coruja, esse ambiente comunitário foi inaugurado nesta semana. A proposta inicial era criar uma biblioteca com livros infantis e materiais de desenho. “Mas o espaço não tinha brinquedos próprios para estimular o desenvolvimento das crianças e fazer,  por exemplo, o estímulo da pinça e da pegada, nem maneiras de explicar para as mães como seria a evolução do bebê do mês zero até os seis anos de idade”, explica Thaís Serpa, que cursa Análise e Desenvolvimento de Sistemas e é uma das integrantes do projeto.  Após estudarem sobre a importância da primeira infância, os alunos de diferentes cursos, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Enfermagem, Estética e Cosmética, Radiologia e Direito, se uniram para criar brinquedos educativos de baixo custo, utilizando materiais recicláveis e facilmente encontrados pelas mães, para que pudessem ser reproduzidos em casa. Além disso, eles explicaram a funcionalidade de cada brinquedo e como eles contribuem para o desenvolvimento das crianças. Essa iniciativa contou com a participação de diversos cursos. No posto de saúde, as gestantes têm a oportunidade de vacinar seus bebês e acompanhar o desenvolvimento de suas crianças. A Bebêteca está aberta de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

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joao

​​Compaz será nacionalizado pelo Governo Federal

O presidente Lula foi recebido pelo prefeito do Recife, João Campos, no Compaz Ariano Suassuna, localizado no bairro do Cordeiro, nesta quarta-feira (07), para o relançamento do programa Farmácia Popular pelo Governo Federal. Durante o evento, o prefeito anunciou a nacionalização do equipamento da prefeitura, um projeto que já havia sido apresentado ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e ao Secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar. O objetivo é estabelecer uma parceria entre o Ministério e a Guarda Municipal do Recife. “O Compaz é um exemplo de política pública que mostra que é possível transformar vidas e construir sonhos através das boas escolhas de um gestor ou gestora que está à frente das decisões. Esse equipamento foi premiado pela ONU como o espaço que apresenta a maior capacidade de redução das desigualdades sociais. E hoje temos a grande alegria de estar conversando com o Ministro Flávio Dino, que pretende junto com o presidente Lula, construir equipamentos desta magnitude no Brasil inteiro”, declarou João Campos, no evento de lançamento do Farmácia Popular. Hoje, o Recife conta com quatro Centros Comunitários da Paz em atividade. Cada unidade está localizada em uma área periférica da cidade, identificada com alto índice de violência. São eles: o Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), o Compaz Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), o Compaz Governador Miguel Arraes (Caxangá) e o Compaz Dom Hélder Câmara (Coque). Existe também uma unidade em construção, no Ibura, e mais três a serem iniciadas. Juntas, as quatro unidades atuais atendem uma média de 200 mil pessoas por ano, disponibilizando gratuitamente esportes e atividades culturais, como natação, judô, basquete, futsal, treino funcional, aulas de ballet, bordado, informática, idiomas, entre outros. Também são oferecidos serviços como CRAS, mediação de conflitos, Junta Militar, atendimento psicológico, agência de emprego e espaço de empreendedorismo, além de uma biblioteca pública em cada Compaz.

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Desmatamento na Amazônia cai 31% de janeiro a maio

(Da Agência Brasil) O desmatamento caiu 31% na Amazônia Legal, no acumulado de janeiro a maio de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quarta-feira (7), e coletados a partir do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis. Foram 1.986 quilômetros quadrados (km²) de área desmatada nos primeiros meses deste ano contra 2.867 km² de área desflorestada entre janeiro e maio de 2022. Esse número representa uma reversão da tendência de desmatamento, que chegou a aumentar 54% no segundo semestre do ano passado. "O governo atual recepcionou [da gestão anterior] o desmatamento em alta na Amazônia, em uma faixa bastante importante. O dado que o Deter acaba de disponibilizar representa uma queda de 10% no mês de maio, comparado com o mês de maio do ano anterior. No acumulado de janeiro a maio deste ano, uma queda de 31% no desmatamento", destacou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, em coletiva de imprensa para detalhar os números. O sistema Deter é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia, feito pelo Inpe, como forma de orientar o trabalho de fiscalização ambiental. Ele não costuma ser usado para analisar períodos curtos, como comparativos mês a mês, por causa da alta volatilidade da cobertura de nuvens. Segundo informações do MMA, a maior parte do desmatamento, cerca de 46%, ocorreu em imóveis rurais com um registro público no Cadastro Ambiental Rural (CAR), em que o governo consegue identificar o responsável pela área, seja um proprietário ou posseiro em processo de regularização fundiária. Outros 21% da área desmatada foram em assentamentos rurais e 15% em áreas de florestas públicas não destinadas. Percentuais menores foram observados em unidades de conservação, terras indígenas e áreas de preservação permanente. Concentração De acordo com o governo federal, apenas 20 municípios da Amazônia Legal concentram 55% do desmatamento detectado de janeiro a maio. Lidera essa estatística o município de Feliz Natal (MT), com 8,8% do desmatamento, seguido de Apuí (AM) e Altamira (PA), com 6,8% e 4,9%, respectivamente. Ao todo, são oito municípios no Mato Grosso, seis no Amazonas, quatro no Pará, um em Rondônia e um em Roraima. Juntos, responderam por uma área desmatada de quase 2 mil km². "Uma boa parte do desmatamento da Amazônia é ilegal, não teve autorização", explica o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho. O trabalho da autarquia nesse período resultou na aplicação de mais de R$ 2 bilhões em multas, um aumento de 179% em relação ao ano passado.   Desmatamento na Amazônia cai 31% de janeiro a maio - TerraBrasilis Segundo o presidente do Ibama, foram emitidos 7.196 autos de infração e mais de 2,2 mil fazendas, glebas ou lotes rurais foram embargados, ou seja, tiveram sua atividade proibida. "Estamos embargando preferencialmente nos municípios prioritários de desmatamento. A fronteira de desmatamento na Amazônia é grande, vai de Rondônia, Acre, sul do Amazonas, norte do Mato Grosso, além de Pará e Maranhão", acrescentou. Plano de combate Essa semana, o governo federal lançou a nova edição do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAm), que vinha sendo discutido desde o início do ano e foi submetido a consulta pública em abril, com mais de 500 sugestões recebidas. O documento estabelece mais de 130 metas a serem alcançadas até 2027, incluindo embargo de áreas desmatadas, suspensão de cadastros irregulares, aplicação de multas, contratação de pessoal, aumento da fiscalização de áreas, regularização fundiária, entre outros. O plano inclui também metas para estimular atividades produtivas sustentáveis, como criação de selos de agricultura familiar e bioeconomia, programas de manejo florestal e ecológico, inventivo ao etnoturismo na Amazônia, entre outros. Também há previsão de criação de novas unidades de conservação, destinação de florestas públicas federais e regularização de povos e comunidades tradicionais. Enquanto o desmatamento na Amazônia dá sinais de estar sendo contido este ano, no Cerrado, o segundo maior bioma do país, a situação é bem oposta. Os dados do Deter divulgados nesta quarta mostram aumento de 35% no desmatamento de janeiro a maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Suape lança projetos para garantir a pesca artesanal no complexo

(Com informações do Complexo de Suape) No encerramento da Semana do Meio Ambiente de Suape, cerca de 100 pessoas, incluindo pescadores, membros das comunidades locais, colaboradores da estatal e especialistas na área, reuniram-se no auditório do edifício-sede da estatal. O evento, intitulado Agenda Azul, teve como foco principal a discussão sobre a "Economia dos Mares" e apresentou projetos estruturadores para a região, como o Observatório da Pesca Artesanal e o Planejamento Espacial Marinho. A cerimônia contou com a presença de Karla Godoy, secretária-executiva da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, Marcio Guiot, diretor-presidente do Porto de Suape, e Carlos Cavalcanti, diretor de Sustentabilidade da estatal. Karla Godoy destacou a importância do que está sendo desenvolvido em Suape, destacando que serve como um exemplo para a gestão estadual implementar em outros lugares. “As agendas servem para debatermos pautas importantes para a região em que o complexo está instalado. A Economia dos Mares é de grande relevância para as comunidades do entorno e os impactos dos projetos debatidos aqui são importantes para o desenvolvimento sustentável da estatal, fomentando a economia do Estado e do Nordeste”, disse Marcio Guiot. O Observatório de Pesca Artesanal é uma plataforma aberta e contínua que visa discutir os propósitos, desafios e oportunidades relacionados ao setor pesqueiro no território do complexo. Além de apoiar a implementação de políticas voltadas para a pesca artesanal, o espaço servirá como um fórum para debater os impactos sociais e ambientais decorrentes das atividades pesqueiras. Seu objetivo é promover o diálogo constante entre os diferentes elos da cadeia produtiva, estimular a formação de consenso em questões relevantes para o setor e incentivar a produção, beneficiamento, comercialização e consumo de peixes provenientes da região.

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Suape lança Sistema Agroflorestal para gerar alimentos para comunidades

Projeto contempla a Zona de Preservação Ecológica do atracadouro, que representa 59% do território ocupado pela estatal pernambucana No primeiro dia da Semana do Meio Ambiente da empresa, o Complexo Industrial Portuário de Suape lançou o projeto Sistema Agroflorestal, com o objetivo de promover práticas sustentáveis nas áreas da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC). O anúncio ocorreu durante um evento realizado no auditório da sede da estatal e contou com a presença do diretor-presidente, Marcio Guiot, diretores e colaboradores do porto, líderes ambientais, representantes das comunidades locais e empresas parceiras do complexo. As atividades da semana continuam nos dias 6 e 7, terça e quarta-feira, respectivamente. “A sustentabilidade está no centro das nossas estratégias. Vamos ter as Agendas Verde, Amarela e Azul, que contemplam, de maneira geral, as pautas da empresa. Nesta semana tão importante para a sociedade, em que as empresas e órgãos públicos param para refletir sobre os impactos ao meio ambiente, enfatizamos nosso compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável”, declarou Marcio Guiot. Os sistemas agroflorestais consistem em uma abordagem de uso da terra que combina diferentes tipos de cultivos, incluindo árvores, arbustos, plantas frutíferas, madeireiras e adubadoras, em uma mesma área e ao longo do tempo. Essa iniciativa busca enfrentar o desafio de implementar práticas sustentáveis em áreas da Zona de Preservação Ecológica, onde o modelo produtivo e o estilo de vida das comunidades devem estar em harmonia com a natureza, permitindo a promoção de práticas sustentáveis sem causar danos ao bioma. O programa engloba áreas de terra com características ambientais variadas, onde é possível a convivência humana, incluindo o uso residencial, através da utilização da terra associada aos sistemas agroflorestais, com estratégias para recuperação ambiental e desenvolvimento da agricultura familiar. “Hoje o dia foi voltado para a economia verde, que tem tudo a ver com a Mata Atlântica, com mangue e com a restinga. Além da entrega dos últimos 80 quintais ecoprodutivos às comunidades do território estratégico da estatal, lançamos o Sistema Agroflorestal na Zona de Preservação Ecológica, que é mais um trabalho que se tornará realidade em consonância com nossa agenda ambiental”, ressaltou o diretor de Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti. QUINTAISEm celebração à Semana do Meio Ambiente, a estatal promove, em três dias de evento, agendas que trazem as pautas relacionadas ao desenvolvimento sustentável do complexo. Com o tema “Suape na rota da descarbonização”, o atracadouro celebra a data, comemorada mundialmente, com importante entrega às comunidades do território, a exemplo dos quintais ecoprodutivos. O evento aconteceu, na manhã desta segunda-feira (5), no Habitacional Nova Vila Claudete, no Cabo de Santo Agostinho, onde Suape mantém um Laboratório de Ecotecnologias. Com a entrega, o atracadouro formaliza a finalização do contrato com a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2, instituição contratada para viabilizar 300 quintais para as comunidades de 7 municípios do território estratégico de Suape (Cabo, Escada, Ipojuca, Moreno, Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém). A ação tem por objetivo garantir a segurança alimentar e fomentar a geração de renda de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. AGENDA AMARELA Hoje (dia 6), das 9h às 12h, serão realizadas diversas palestras como parte da Agenda Amarela. O evento terá início com a apresentação do programa Carbono Neutro de Suape, conduzida pelo matemático com doutorado em economia ambiental, Sérgio Margulis. Outro tópico abordado será a WayCarbon/ICLEI, com a palestra ministrada por Rodrigo Corradio, secretário-executivo adjunto do ICLEI América do Sul. Em seguida, às 10h30, o professor Rômulo Simões, agrônomo e mestre em Fertilidade do Solo, irá discutir sobre os dados estimados do estoque de CO2 em Suape através da APNE. Na sequência, haverá uma apresentação de Oziel Alves, diretor de Inovação e Tecnologia Industrial do Senai, seguido por Ariel Freitas Leite, que abordará o tema de economias regenerativas com o uso de Blockchain, uma tecnologia que valida transações de forma segura e eficiente, como as moedas comunitárias. A manhã será encerrada com uma roda de diálogo. AGENDA AZUL No último dia do evento, dia 7, será lançada a terceira edição do Selo Terminal Amigo dos Oceanos, em comemoração ao Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho). Essa iniciativa faz parte da Agenda Azul e tem como objetivo incentivar as boas práticas ambientais dos terminais arrendatários do porto organizado. Serão avaliados 22 critérios que abrangem a gestão ambiental portuária, incluindo o uso de água e energia, além de práticas para combater o descarte de lixo no mar.

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Pedro Campos foto Lula Carneiro

"Ter a Transnordestina concluída é o desafio que nós todos do Nordeste precisamos enfrentar"

O deputado federal Pedro Campos diz ser preciso “muita luta, muita força política” para que a obra da ferrovia seja finalizada. Ressalta que mesmo o Ceará, que continua na concessão do projeto, está apreensivo quanto à sua conclusão e propõe um diálogo amplo para buscar a melhor alternativa para concluir o empreendimento. (Foto: Lula Carneiro) P ara que o transporte de carga pelos vagões da Transnordestina torne-se finalmente uma realidade, o deputado Pedro Campos (PSB-PE) entende ser preciso ainda “muita luta, muita força política”. Ele analisa que a apreensão sobre a conclusão do projeto – que deveria ter acontecido em 2010 – é um sentimento compartilhado tanto pelo Ceará quanto por Pernambuco. Após o ministro dos Transportes Renan Filho ter assegurado a construção da linha para Suape, o parlamentar acredita que o momento agora é de diálogo com todas as partes interessadas no empreendimento e de vislumbrar as soluções para que seja construído da maneira mais breve possível. Por isso, organiza uma audiência pública para tratar do tema na Câmara Federal. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Pedro Campos ressalta que a Transnordestina deve ser vista como um projeto de integração e desenvolvimento do Nordeste, que vai beneficiar vários Estados nordestinos. O parlamentar também fala de outras obras estruturadoras da região e ressalta a importância de implantar uma política de incentivos para a industrialização e a geração de emprego e renda. O que o senhor achou do pronunciamento do ministro Renan Filho assegurando que a conexão da Transnordestina até o Porto de Suape está mantida, podendo ser construída com recursos públicos ou privados? Esse pronunciamento, na verdade, já é uma constatação feita desde a eleição do presidente Lula e do compromisso que ele tem com o projeto da Transnordestina por inteiro. Está claro que essa missão foi passada para o ministro dos Transportes para poder viabilizar a obra por inteiro. Estamos ainda na mesma situação de avaliar os cenários. O ministério está avaliando a possibilidade de fazer a autorização ferroviária para o Grupo Bemisa realizar essa construção, ou o plano B, que seria colocar o recurso público diretamente por meio de uma obra pública que poderia ser executada pela Infra S.A. ou algum outro órgão do Governo Federal. Acredito que o ponto que se avança em relação ao cenário anterior é a constatação de que o retorno à concessão não é uma das possibilidades colocadas. E como foram as articulações na Câmara em prol da conexão da ferrovia com Suape e quais os próximos passos da Frente em Defesa do Nordeste? Tivemos o lançamento da frente firmando o compromisso de lutar por obras estruturadoras no Nordeste. Estamos falando da Transnordestina e algumas outras obras como a ferrovia Oeste-Leste da Bahia, ou a duplicação de algumas BRs importantes. Depois, na reunião da bancada, tivemos a oportunidade, junto com a ministra Simone Tebet, de poder discutir as questões mais voltadas ao planejamento e à política de incentivos ao desenvolvimento da região. No mesmo dia da reunião da Comissão de Integração Nacional, na Câmara, tive a oportunidade de apresentar um requerimento, que foi aprovado, para a realização de uma audiência pública sobre a Transnordestina. Esse será o próximo passo a ser dado até para contribuir neste estágio atual de análises dos cenários. Estamos chamando a TLSA, a Bemisa, o Ministério dos Transportes e organizações dos governos locais para que seja feito um debate sobre esses cenários e que fique mais fácil a construção do melhor caminho para que possamos ver a Transnordestina ser construída como um todo. É importante ressaltar que, antes disso, foi feita uma reunião com os deputados federais de Pernambuco, convocada pela governadora Raquel Lyra, em relação a essa questão. A Bancada Pernambucana, desde o governo anterior, vem apoiando e se mobilizando. O coordenador da bancada, Augusto Coutinho, continua muito ativo em relação a essa participação. A bancada de deputados estaduais também tem se movimentado. Participei de uma audiência pública realizada por essa bancada, pela Frente de Defesa da Transnordestina, liderada pelo deputado João Paulo. Vemos uma sinergia muito forte dos atores políticos de Pernambuco para lutar por essa ferrovia por inteiro, especificamente do trecho de Salgueiro até Suape. A audiência pública já tem data prevista? Ainda não foi marcada a data. Há uma dificuldade regional em razão do período dos festejos juninos, que a gente sabe que acaba demandando muito dos parlamentares e dos governadores. Mas a expectativa é que logo após o período junino e antes do recesso parlamentar, marcaremos essa audiência pública. Qual a importância da Transnordestina para Nordeste? A Transnordestina foi pensada como um projeto de integração e desenvolvimento do Nordeste, para ligar Piauí, Pernambuco e Ceará e, obviamente, impactar os estados vizinhos. Sabemos que, por exemplo, a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), vai poder escoar os grãos pela ferrovia. Sabemos que existe a possibilidade de integração com a Norte-Sul, uma importante ferrovia que cruzará o Maranhão. E sabemos também que Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas poderão se beneficiar com a Transnordestina. A ferrovia foi pensada como um projeto estruturador de integração e desenvolvimento do Nordeste, que pode fortalecer a industrialização e a logística da região que permite que os negócios possam ter maior viabilidade econômica e financeira em serem implantados. Acredito que é essa mesma visão que faz com o que o presidente, hoje, diga ao seu ministro que ele quer ver a Transnordestina realizada por inteiro para que se mantenha essa visão de integração e fortalecimento do Nordeste, que não seja pensada com uma visão estreita de simplesmente escoar um produto específico do Piauí através do Porto do Ceará. Qual das alternativas o senhor acha mais promissora: a autorização ou a execução pública? Acredito que ainda devam ser aprofundadas as questões em torno de cada uma dessas soluções. A autorização ferroviária já daria solução para a implantação e operação da ferrovia, tendo em vista que a empresa autorizada, além de construir, teria também autorização para operar a Transnordestina. A execução da obra pública é uma solução emergencial muito mais

"Ter a Transnordestina concluída é o desafio que nós todos do Nordeste precisamos enfrentar" Read More »