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Recentro reúne Festival da Boa Comida no Polo de  Ecologia Urbana no Rec’n Play

Nos dias 17 e 18, das 10h às 20h, na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, público poderá participar de palestras e discussões sobre agricultura urbana, segurança alimentar, agroecologia e outros temas. Festival contará com 6 restaurantes O comportamento das pessoas nas grandes cidades tem impacto no meio ambiente. E quando se trata do consumo de alimentos, ter fornecedores locais diminui o uso de combustíveis fósseis no transporte dos produtos, no tempo e qualidade dos víveres e na mobilidade nos centros urbanos. Essas e questões como agricultura urbana, segurança alimentar, agroecologia, resiliência climática, economia criativa e outros temas serão debatidos, nos dias 17 e 18 deste mês, das 10h às 20h, no Polo Ecologia Urbana, na Praça da Independência. Em paralelo, o público poderá usufruir do Festival Boa Comida, oferecendo opções alimentares baseadas na alimentação sustentável. O evento, organizado pelo Gabinete do Centro do Recife, faz parte da programação do festival Rec’n Play, que ocorre de 16 a 19 deste mês, no Recife. Entre as atividades do Polo Ecologia Urbana estão o Festival da Boa Comida e o Ponto Recentro, que funcionarão na Praça da Independência. O Ponto Recentro ocorrerá dentro de uma arena geodésica, que abrigará debates, palestras, reuniões técnicas e rodas de diálogo. Uma arena montada na praça abrigará o polo gastronômico, com o festival da Boa Comida e que terá a participação de seis restaurantes do centro da cidade: Boi Voador, Café do Mercado, Duque Café, O Buraquinho, Vapor e São Pedro. Os estabelecimentos trabalharão com cardápio diferenciado a partir de produtos agroecológicos. Haverá um concurso de gastronomia onde o público escolherá por votação o melhor prato. O polo terá ainda um café e uma feira agroecológica, com produtos fornecidos diretamente de produtores familiares.  O Polo Ecologia Urbana é um experimento inédito e audacioso que valoriza processos regenerativos e inclusivos de transformação urbana. A estrutura tem a intenção de fortalecer a gestão territorial integrada do centro da cidade. A iniciativa terá duas comitivas internacionais convidadas que participarão das atividades: de Nantes, cidade-irmã francesa do Recife, com 17 integrantes, e de Medellín, na Colômbia, com oito representantes. A arena geodésica contará também com o Palco da Boa Comida, que terá o momento das receitas dos chefs Yuri Machado, do Restaurante Ca-Já; Antônio Nogueira (confeitaria) e Adriana Borges (Unibra). Os especialistas ensinarão receitas regionais de sucesso e seus truques e segredos. No espaço ocorrerão também rodas de diálogo como o tema a “Cultura como Ferramenta de Transformação Territorial” e apresentações artísticas, como Som na Rural, Maracatu Oxum Mirim, Afoxé Oyá Alaxé, Mestre Lucas e Coco de Herança, Bloco das Ilusões, Reisado Imperial, Em Canto e Poesia.  O Festival da Boa Comida visa o fortalecimento do turismo, da gastronomia, da identidade local e da economia criativa do centro do Recife.  POLO ECOLOGIA URBANA - O Polo Ecologia Urbana é uma iniciativa colaborativa desenvolvida pela Prefeitura do Recife, por meio do Gabinete do Centro do Recife e da Secretaria Executiva de Agricultura Urbana, da Agência Recife de Inovação e Estratégia (ARIES), da Universidade Católica de Pernambuco, C.E.S.A.R e Porto Digital, e que tem como principal objetivo promover ações e debates sobre o processo de regeneração urbana do Centro e da cidade do Recife. Confira a programação completa do festival: Quinta-feira (17/11) POLO PALCO DA BOA COMIDA Lançamento Gincana dos eletrônicos nas escolas do Recife - 10h Palestra EMPETUR - 11h Histórias da agricultura agroecológica - 12h Palestra - Circuito digital da poesia: o metaverso cultural pernambucano - 13h Roda de diálogo - A cultura como ferramenta de transformação socioterritorial - 14h Receitas dos chefs: Yuri Machado (Ca-já), Antônio Nogueira (confeitaria) e Adriana Borges (Unibra) - 15h Som da Rural - 17h Afoxé Oxum Mirim - 17h30 Afoxé Oyá Alaxé - 18h Mestre Lucas e Coco de Herança - 19h Performance no Recife - Molhando as palavras de João Cabral - 20h POLO GEODÉSICA  Roda de diálogo - Governança territorial do centro: instâncias de participação cidadã Recentro - 10h30 Debate-oficina: Inteligências do centro e pelo centro: que interações e ações? - 13h30 Apresentações das gerências do Recentro - 15h30 POLO ESTANDE DA SEAU Oficina Agroecológica: Plantas medicinais e seu bom uso - 10h Oficina agroecológica: Minhocário doméstica - 11h Oficina Agroecológica: A compostagem contribuindo para o clima do planeta - 14h Oficina Agroecológica: O fantástico mundo das abelhas nativas na cidade - 15h Oficina Agroecológica: Controle de insetos nas plantas - 16h POLO ARMAZÉM DO CAMPO Reunião técnica: Agenda de ações e políticas públicas de apoio às ferias agroecológicas do Recife - 10h Roda de diálogo: A fome e a segurança alimentar na era do metaverso - 14h Café Agroecológico: O sagrado, a agroecologia e a tecnologia na agricultura urbana - 16h Celebração: Lançamento do selo e do prêmio de boas práticas agroecológicas - 18h POLO GASTRONÔMICO  Almoço: Café do Mercado, Boi Voador, Duque Café, O Buraquinho, São Pedro e Vapor Cozinha Afetiva - das 13h às 15h Jantar: Café do Mercado, Boi Voador, Duque Café, O Buraquinho, São Pedro e Vapor Cozinha Afetiva - das 17h às 20h POLO FEIRA AGROECOLÓGICA Exposição das associações rurais e organizações do campo: Agroflor (Bom Jardim), Assim (Lagoa de Itaenga), Terra e Vida (Igarassu), Aprau (Goiana), Amaterra (Gravatá), Mocotó (Vitória de Santo Antão), Armazém do Campo, Cooperativa de Palha de Arroz, Coletivo Chié do Entra, Cooperativa das Minhoqueiras/CPP e Cefomp - das 10h às 18h Sexta-feira (18/11) POLO PALCO DA BOA COMIDA Palestra EMPETUR - 10h Palestra: Olha! Recife - roteiros afetivos e ocupação urbana do centro - 11h Histórias da agricultura agroecológica - 12h Roda de diálogo: Pacto para regeneração social do centro - 13h Arena periférica: Juventudes, periferia e cultura - Movimento Brega Funk como potência, oportunidade e sustentabilidade - 15h Bloco das ilusões - 17h Ciranda Bela Rosa - 18h Em canto e poesia - 19h POLO GEODÉSICA  Oficina: Desenho coletivo de cidade - urbanismo para todos(as) - 10h30 Bate-papo: Bora pernambucar - política de promoção dos destinos turísticos - 13h Palestra: Política urbana no Recife e declarações de

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REC’n’Play está de volta e começa nesta quarta (16)

Evento gratuito será realizado no Recife Antigo com mais de 600 atividades gratuitas e shows. As inscrições seguem abertas para todos os públicos. O REC'n'Play está de volta e vai ocupar o Bairro do Recife entre os dias 16 e 19 de novembro. O maior evento de tecnologia e inovação do Nordeste e um dos maiores do Brasil chega à quarta edição com atividades gratuitas de educação, negócios, experiências e entretenimento. Aberto a participantes de todas as idades, o evento gratuito é um Carnaval do Conhecimento que promove a reocupação do Recife Antigo pelo recifense e por participantes de todo o País. As inscrições são gratuitas e já podem ser realizadas no site www.recnplay.pe. Realizado pelo Porto Digital e Ampla Comunicação, o REC'n'Play tem como princípio ocupar o centro histórico do Recife e conectar os participantes com a experiência do ambiente de inovação do parque tecnológico por meio de quatro eixos temáticos: Tech, Cidades Inteligentes, Economia Criativa e Empreendedorismo. Ao longo dos quatro dias de evento, as atividades contemplam especialistas e público geral, trazendo palestras, debates, shows, rodadas de negócios, instalações artísticas, experiências tecnológicas e muito mais. O REC'n'Play 2022 terá mais de 600 atividades distribuídas em 23 prédios, além de ruas e praças do Bairro do Recife e Santo Antônio. O evento também marca a chegada de imóveis reabilitados e em processo de recuperação, como o Edifício Chanteclair. Entre os destaques da programação cultural haverá uma homenagem aos 30 anos do Movimento Manguebeat, shows para o público infantil e troças carnavalescas, trazendo de volta o espírito do Carnaval ao Recife Antigo. "O REC'n'Play volta a ser realizado depois dessa pausa de dois anos por conta da pandemia de Covid-19. É um grande momento de troca de conhecimentos e experiências, totalmente gratuito, e com palestrantes de reconhecida expertise nacional e até internacional que demonstram a importância do Recife para o Brasil e mesmo o mundo", comenta o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. "O maior orgulho que a gente tem, na Ampla, é de ser co-realizador do maior evento de tecnologia e inovação do Brasil. E isso é algo que traz toda uma renovação de marca e trabalho. E agora, depois da pandemia, podemos retomar esse grande evento junto com o Porto Digital", aponta o co-presidente da Ampla Comunicação, Queiroz Filho. Para participar das atividades do REC'n'Play, os interessados deverão se inscrever no site do evento. Essa inscrição será unificada, valendo para toda a programação, no entanto, a participação em cada atividade dependerá da lotação das salas, seguindo o critério de ordem de chegada. Já os shows e atividades abertas nas ruas não precisam de inscrição prévia. ManguebeatO movimento Manguebeat, que completa 30 anos de criação em 2022, tem um espaço todo especial na quarta edição do REC'n'Play. Entre as atrações musicais estão confirmadas as apresentações de Otto, Isaar e a banda Mundo Livre S.A, além do show da banda Edun Ará Sangô, vencedora do Festival Let's Play. O evento ainda contará com uma trilha de conteúdo escolhida a dedo pelo produtor cultural Paulo André e pela cantora e filha de Chico Science, Louise França. Entre as atividades previstas constam oficinas, lançamentos de livros, exibição de filmes que trazem conexão com o movimento, além de bate-papos com artistas da época. Conectividade gratuitaOs participantes e visitantes do REC’n’Play poderão se conectar à internet gratuitamente. A Um Telecom, em parceria com a Vagalume, será responsável pela instalação de pontos de conexão em 75 locais, sendo 44 em prédios onde ocorrerão as programações e outros 31 externos, com oferta de Wi-Fi. Serão disponibilizados links dedicados de fibra óptica, com velocidade de 300 Mbps. Parceiros de conteúdoA programação do REC'n'Play 2022 é construída também por importantes parceiros de conteúdo como CESAR, CESAR School, Hospital das Clínicas, Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Insper, Instituto LED, Instituto de Governança Corporativa (IBGC), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Prefeitura do Recife, Sebrae, Senac e Sesc. Com amplo espaço na programação, a Prefeitura do Recife irá participar com iniciativas como: Festival de Celebração da Boa Comida, Feira Credpop, Conecta Recife, EITA!, Investe e muitas outras. Pela primeira vez, o REC’n’Play cruza as pontes e ganha o bairro de Santo Antônio com atividades promovidas pelo Recentro, comitê gestor criado pelo poder executivo municipal para revitalizar a área central da cidade. O CESAR, por sua vez, através do seu braço de ensino, o CESAR SCHOOL, levará ao evento toda a sua expertise em educação inovadora e o futuro do mercado de trabalho a partir de uma série de aulas, palestras e debates que abordarão temas como metaverso, design, programação, comunidades digitais e muito mais. Os principais destaques são as trilhas “CESAR School para inspirados” e “CESAR School para inquietos”. O CESAR oferecerá dois hackatons: o Maratona da Inovação e o Hacklabs. O Senac e a Casa Zero também são presenças certas no REC’n’Play. Elas integram a programação, levando desfile, bate-papos, jogos, aplicativos e ampla agenda de palestras e oficinas sobre Moda, Tecnologia, Artes e Gastronomia. Um dos destaques será o desfile de moda “Pierre Cardin e o Movimento Manguebeat” na passarela da Casa Cor PE, no edifício Chanteclair. Ainda no rol das atividades, há construção de miniaplicativos com scratch, voltado para o público infantil. O Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) e a Faculdade Tiradentes vão comandar a Arena de Drones, que vai ocupar o Boulevard Rio Branco. A ideia é proporcionar ao público vivenciar, na prática, a experiência de pilotar um drone. Diversão e atividades também não vão faltar nos Polos do Sesc, que vão ocupar a Capitania dos Portos e o Boulevard Rio Branco. Além das oficinas de brincadeiras esportivas e com material sustentável, a programação vai contar com recreação esportiva e de lazer, ações de bem-estar, jogos temáticos, atividades musicais e de dança, bem como orientação nutricional e vacinação contra a Covid e gripe. O Sebrae, outro importante parceiro do Carnaval do Conhecimento, vai ocupar o prédio Apolo 235, onde os participantes vão conferir diversas atividades com temáticas relacionadas ao ecossistema de inovação nas áreas de saúde,

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Pierre Lucena porto digital

Queremos levar o jovem de periferia para o Porto Digital

Nesta semana, entre os dias 16 e 19, ruas e prédios do Bairro do Recife voltam a abrigar a programação do Rec’n’Play, depois de dois anos suspenso por causa da pandemia. O evento realizado pelo Porto Digital é uma oportunidade para assistir a palestras e participar de atividades diversas sobre tecnologia, economia criativa, cidades inteligentes e empreendedorismo, além de muitos shows. Afinal, esta edição do festival faz uma homenagem aos 30 anos do manguebeat. Até a garotada poderá se divertir com oficinas de robótica e apresentação do Mundo Bita. Além de proporcionar essa interação dos recifenses com os temas abordados no evento, a realização do Rec’n’Play tem um objetivo estratégico: trazer o jovem da periferia da cidade para conhecer o Porto Digital. Nesse contato, ele poderá vislumbrar que o setor de tecnologia oferece a oportunidade de um futuro de sucesso. “Vivemos um contrassenso, a cidade tem um terço dos jovens desempregados e há vagas sobrando na área de tecnologia”, lamenta o presidente do Porto Digital Pierre Lucena. Nesta conversa por videoconferência com Cláudia Santos, ele fala do esforço da entidade para incluir a população de baixa renda na área de TI, um setor que, segundo analistas, pode ter seu desempenho comprometido por falta de capital humano. “Vamos crescer muito mais rápido, incluindo as pessoas”, alerta Lucena, que também abordou na entrevista o impacto da pandemia sobre os negócios e as perspectivas com a eleição de Raquel Lyra e Lula. Como será esta edição do Rec’n’Play? No Rec’n’Play em 2019 fiz questão de fazer o evento crescer, trazendo nomes conhecidos como Gustavo Franco, Luciano Huck, Caco Barcellos, para furarmos a bolha de tecnologia e trazer a periferia do Recife para o Porto Digital. Fomos bem sucedidos, tivemos 35 mil inscritos, no anterior foram 14 mil. O objetivo do Rec’n’Play é criar uma espécie de imaginário pró-Porto Digital no Recife, pró-tecnologia, pro-economia criativa. Nesta edição vamos tratar de tecnologia, cidades inteligentes, economia criativa e adicionamos o tema do empreendedorismo. Estamos fazendo uma homenagem ao manguebeat que completou 30 anos. A parte de conteúdo acontece durante o dia e, à noite, a parte de entretenimento. No sábado faremos o Dia Kids, com oficinas na rua de pintura e de robótica para as crianças e vai ter, novamente, um show do Mundo Bita, que é a empresa mais famosa do Porto Digital. A abertura será na quarta-feira à noite, no Chanteclair, na rua mesmo, com a participação da Rural de Roger e Renato L fazendo discotecagem em homenagem ao manguebeat. Na quinta e na sexta-feira, o show será na Praça do Arsenal. Na quinta temos Almério e Bione e, na sexta, Mundo Livre e Otto. No sábado, com financiamento da Prefeitura do Recife, terá a apresentação de blocos de Carnaval. Quais serão as atrações das palestras? Entre os convidados estão André Trigueiro, da Globo News, que fala de cidades sustentáveis, Thiago André que faz um podcast muito bom chamado História Preta e Ademara Barros, atriz pernambucana do Porta dos Fundos. Terá uma trilha do Insper (Instituto e ensino e Pesquisa, o Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) também terá uma trilha e vai trazer pessoas da Olimpíada de Matemática Nacional, além da UFPE, C.E.S.A.R. School, Sebrae, Senac, Movimento LED, da Globo, todos também terão uma trilha. Vamos ter experiências, como uma arena de drones na rua, o Senac está com um espaço muito legal que vai funcionar na Casa Zero, o Itaú vai ficar no Paço do Frevo, com muito conteúdo para fintech. Haverá muitas atividades sobre cidades, como as que foram planejadas por Francisco Cunha (arquiteto e presidente do Conselho de Administração da ARIES - Agência Recife de Inovação e Estratégia, e colunista da Algomais). Teremos mais de 600 atividades, oficinas, palestras, debates, workshops. Mas, como disse, queremos levar o jovem da periferia para dentro do Porto Digital. O setor estava crescendo, mas com pessoas dentro do perfil tradicional: jovem de classe média, branco e homem. Só temos uma saída para o Recife: melhorar a renda média da população e só se consegue fazer isso se incluirmos as pessoas de baixa renda no jogo. Senão, vamos reproduzir o que Gunnar Myrdal chamava de “o princípio da causação circular cumulativa”. Gunnar estudou o negro americano e observou que ele era pobre e continuava pobre porque comia menos e estudava nas piores escolas. Aquele ciclo de pobreza foi sendo reproduzido entre as gerações e isso não é diferente no Recife e no Brasil. Por isso, estamos voltados para a formação. De que forma o Porto Digital atua para essa inclusão? Veja, vivemos um contrassenso, a cidade tem um terço dos jovens desempregados e há vagas sobrando na área de tecnologia. Por isso, montamos, em 2019, cursos co-branding com instituições como a Universidade Católica, o Senac, a Unit. Fazemos para as universidades a estrutura curricular de cursos de graduação tecnólogos, de dois anos de meio, de sistemas para internet e análise e desenvolvimento de sistemas. Uma das disciplinas é realizada dentro do Porto Digital, é uma residência, onde o aluno, durante um semestre, participa de um squad (equipe formada por profissionais de diferentes áreas que trabalham em conjunto para entregar soluções inovadoras). O aluno vai aprendendo na prática. O programa já tem 1.400 alunos, é mais do que o Centro de Informática, da Federal. Apesar de contar com muitos alunos, faltava incluir a população da periferia. Na eleição de 2020, propusemos aos candidatos que a prefeitura pagasse para incluir essas pessoas. Quando João Campos assumiu, ele topou e deu até nome ao programa, Embarque Digital, e passou a pagar o curso para 600 novos alunos por ano. O projeto está dobrando o número de formados na cidade com pessoas que vieram de escola pública e metade são negros ou pardos. São jovens talentosos que não tinham oportunidade e tiveram uma boa nota no Enem porque é preciso que a seleção seja por mérito. Programação é uma área que requer um conjunto formal de conhecimentos. Não adianta você contratar alguém que não teve uma boa

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Brasil, Indonésia e Congo unem-se para preservar florestas tropicais

(Da Agência Brasil) O Itamaraty informou que os três países detentores das maiores florestas tropicais do mundo – Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo – firmaram uma aliança para preservação do bioma. O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores. O texto final do comunicado conjunto pode ser consultado aqui. O comunicado foi firmado em Bali, na Indonésia, por representantes do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, do Ministério Coordenador para Assuntos Marítimos e Investimentos da República da Indonésia e do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da República Democrática do Congo. A criação da aliança tinha sido anunciada no último dia 7, no Egito, durante a COP27, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. A iniciativa é consequência de tratativas iniciadas durante a COP26, em Glasgow, Escócia, que tiveram continuidade na reunião de ministros do Meio Ambiente do G20, em agosto, em Bali, e aprofundadas durante a pré-COP, em Kinshasa, em outubro passado. O objetivo da coalizão é valorizar a biodiversidade dos países e promover remuneração justa pelos serviços ecossistêmicos prestados pelas três nações – especialmente por meio de créditos de carbono de floresta nativa. A aliança sinaliza para a comunidade internacional que o tema da conservação e uso sustentável desse ativo ambiental deve ser capitaneado por aqueles que detêm as principais florestas do mundo. Em agosto, durante reunião bilateral entre os ministros Joaquim Leite, do Brasil, e Luhut Binsar Pandjaitan, da Indonésia, o Ministério do Meio Ambiente apresentou políticas ambientais desenvolvidas ao longo dos quatro últimos anos, como protagonismo na criação do mercado global de carbono, na COP26, o decreto que estabelece o Mercado Brasileiro Créditos de Carbono, o Programa Metano Zero e o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Floresta+. Na ocasião, o representante da Indonésia reconheceu a liderança do Brasil e mencionou que as boas práticas brasileiras poderiam ser replicadas em seu país e na República Democrática do Congo. Pandjaitan reafirmou ainda o desejo de oficializar a criação do grupo, dessa aliança entre os três maiores detentores de florestas tropicais. O anúncio foi feito pelo secretário de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Marcus Henrique Paranaguá, e pelos vice-ministros da Indonésia e da República Democrática do Congo. “Estamos muito felizes em anunciar esse acordo no qual temos trabalhado duro desde o ano passado. Os ministros dos três países reconhecem a importância de cuidar das maiores florestas tropicais do mundo”, afirmou Paranaguá.

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NINA EXPO

1ª Expo Preta terá a presença da fundadora do Movimento Black Money, Nina Silva

Empreendedora considerada Mulher Mais Disruptiva do Mundo participa no dia 17/11 de bate-papo durante abertura de evento dedicado ao afroempreendedorismo, que contará também com Manoela Alves, do Instituto Enegrecer, e shows de Toni Garrido e Barbarize. Mostra busca fortalecer a representatividade de empreendedores negros e negras no espaço do shopping Para promover a reflexão sobre os desafios enfrentados na construção de uma sociedade com igualdade racial, no mês da Consciência Negra, o RioMar e o Instituto JCPM de Compromisso Social (IJCPM) trazem ao Recife a fundadora do Movimento Black Money, Nina Silva. Considerada a Mulher Mais Disruptiva do Mundo pela Women in Tech Global Awards 2021, a afroempreendedora participará, no próximo dia 17/11, às 18h, do encontro que marca a abertura da 1ª Expo Preta. Dedicada a incentivar o potencial criativo e fortalecer a representatividade de empreendedores negros e negras no espaço do shopping, a mostra segue até o dia 20/11, no piso L3 do mall, com 18 estandes de produtos e serviços, além de painéis de conteúdo e atrações culturais. Um dos objetivos da Expo Preta, o estímulo ao empoderamento através da autonomia financeira também está na base da inspiradora plataforma criada por Nina Silva. O Movimento Black Money conecta afroempreendedores e consumidores negros, promovendo a circulação de recursos monetários dentro da própria comunidade e entre pessoas e empresas comprometidas com a diversidade. A iniciativa nasceu da necessidade de contrapor, com inovação, as limitações impostas pelo preconceito. "Apesar de representarem 56% da população brasileira, 53% dos empreendedores e consumirem cerca de R$ 1,8 trilhão ao ano, negras e negros ainda estão longe dos espaços de poder e recebem salários mais baixos", destaca Nina, que sentiu na pele as desigualdades de raça e gênero, apesar do currículo repleto de qualificações e da experiência em liderar grandes equipes em multinacionais do setor de tecnologia. É essa trajetória pessoal e a jornada para promover oportunidades à frente do Movimento Black Money que Nina compartilhará com o público, convidado a enriquecer a discussão com perguntas e experiências de enfrentamento à desigualdade racial. O bate-papo, mediado pela apresentadora de TV Maristela Niz, ainda conta com Manoela Alves, diretora executiva do Instituto Enegrecer, afroempreendimento voltado a promover governança corporativa antidiscriminatória, apoiada nos pilares de inovação, diversidade e sustentabilidade. Advogada e sócia-fundadora da Banca Azevêdo e Alves (especializada em Compliance Antidiscriminatório e Due Diligence em Direitos Humanos), mestra em direito, professora de direito constitucional e secretária adjunta da OAB/PE, Manoela faz da educação antirracista, seja nas empresas, seja na universidade ou nas instituições em que atua, uma ferramenta de transformação social. "Não há como se falar em democracia sem uma perspectiva interseccional de equidade de gênero e raça, pois só podemos atingir a plena eficácia dos direitos fundamentais quando a mulher negra tiver lugar nos espaços de poder e saber", afirma. O Encontro Expo Preta ainda brindará a plateia com performance do Barbarize. Formado por Bárbara Vitória e YuriLumin, o grupo musical e multiartístico tem fortes referências do afrobeat, afropop e afrotrap, utilizando uma comunicação visual pulsante para expressar os anseios da juventude preta e periférica e potencializar o território da favela. O multiartista e ativista antirracismo Toni Garrido e banda encerram a noite, com um show vibrante que reúne os grandes sucessos da sua carreira. Os ingressos já estão à venda por R$ 15 (meia entrada) e R$ 30 (inteira), na bilheteria do teatro ou através do site https://uhuu.com. MOSTRA DE AFROEMPREENDEDORISMO A Expo Preta é fruto do reconhecimento do potencial afroempreendedor existente nas comunidades do Pina, Brasília Teimosa e Ilha de Deus, no entorno do shopping, onde o RioMar e IJCPM atuam. Exceto a abertura, toda a programação é gratuita e ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 no Piso L3, das 12h às 22h, na sexta e no sábado, e das 12h às 21h, no domingo. Participam da Expo Preta 18 afroempreendedores de segmentos diversos, como moda, saúde, beleza, bem-estar, artes, música e gastronomia. Miqueline Batista, 27 anos, é uma das expositoras. Proprietária do espaço de beleza A Famosinha das Tranças, a empreendedora de Brasília Teimosa vai levar para a Expo Preta todas as técnicas que aprendeu com a mãe e a avó, além daquelas que desenvolveu por conta própria desde os 12 anos. "A feira será uma oportunidade inovadora de divulgar o nosso trabalho, expandir o público e desfazer visões limitadas sobre a trança, permitindo muitas trocas. Estou super animada", diz Miqueline, que montou seu empreendimento depois de criar uma conta no Instagram. Pela qualidade do serviço oferecido, o negócio alcançou grande repercussão e se espalhou no boca a boca e no post a post da clientela. A empreendedora, que já foi aluna de quatro cursos do IJCPM, conta que deixou o emprego assalariado para se dedicar à trança, atividade hoje responsável pelo sustento da sua família. PAINÉIS E DEBATES Como a proposta também é promover conscientização, empoderamento coletivo e conexões que estimulem a economia gerada pelo afroempreendedorismo, ainda há uma intensa agenda de painéis, oficinas e atrações culturais. Na sexta-feira (18/11) em especial, Dia da Juventude, a programação é inteiramente voltada para esse público, com atuação de 20 Jovens Embaixadores da Expo Preta, que serão incentivados a divulgar as atividades nas suas redes sociais para visibilizar e multiplicar o conhecimento, especialmente entre pessoas que vivem nas comunidades. Programação: Dia 1718h - Abertura para o público do Encontro Expo PretaBate-papo com Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money, e Manoela Alves, CEO do Instituto Enegrecer, além da apresentadora de TV Maristela Niz. Shows do Grupo Barbarize e de Toni Garrido. Dia 1812h - Abertura da mostra / DJ Giva14h30 - Painel I - Educação em Tech – Afro Futuros para educação e trabalho (Cláudio Nascimento /Paloma Saldanha)15h30 - Apresentação cultural (Alaka)16h - Oficina - Dá pra Empreender na Cultura! Aspectos legais do empreendedorismo cultural (José Vitor)17h30 - Apresentação Cultural (Maracatu Nação Porto Rico)18h - Painel II - Diversidade e Juventude no Afroempreendedorismo (Jarda Araújo / Rafaella Gomes)19h Apresentação Cultural (Vixtor Hunters)Dj Boneka Dia 1912h - Abertura da mostra / DJ Vilão

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Porto de Suape recebe prêmio por certificações socioambientais

Em meio a uma semana marcada por esforços do governo estadual na Justiça contra a atracação de um rebocador que transporta casco de um porta-aviões no Porto de Suape, com riscos ambientais e operacionais, a estatal pernambucana conquista mais uma premiação internacional, ocupando o segundo lugar entre os três portos públicos do Brasil com maior número de certificações. Há menos de um mês, a empresa recebeu outra honraria no exterior, desta vez concedida pela Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), na Flórida (EUA), ao trabalho desempenhado no monitoramento do ambiente estuarino da região, que tem a preservação do cavalo-marinho como referência. A solenidade desta semana ocorreu durante o Congresso Internacional de Desempenho Portuário (IX Cidesport), evento promovido pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e com a Universidade de Valência, na Espanha. O congresso, que busca, entre outros objetivos, estimular a discussão sobre o desempenho do setor portuário, a partir da perspectiva da comunidade científica e dos profissionais que atuam na gestão dos portos, começou na quarta-feira (9) e será encerrado nesta sexta (11), no Majestic Palace Hotel, em Florianópolis, capital catarinense. “O nosso objetivo é garantir a eficiência do Porto de Suape, que opera 24 horas por dia, durante os 365 dias do ano, criando mecanismos para que o complexo seja sustentável e repleto de oportunidades. Ficamos imensamente felizes pelo reconhecimento ao nosso atracadouro”, afirmou o diretor-presidente de Suape, Francisco Martins. Na premiação ocorrida em Florianópolis, o Porto do Itaqui (MA) ocupou o primeiro lugar e o terceiro foi para o Porto São Francisco do Sul (SC), ambos com quatro e duas certificações, respectivamente. O troféu e o certificado foram recebidos pela coordenadora certificação e de Meio Ambiente da estatal portuária, Rafaella Viana. “É com imensa satisfação que recebo essa certificação em nome de todos os colaboradores de Suape, que não pouparam esforços para chegarmos aqui. Atualmente, contamos com a ISO 14001, ISO 16001 e a ISO 9001. Hoje, temos inúmeros motivos para celebrar”, ressaltou a gestora, durante a solenidade. MAIS PRÊMIOSO Porto de Suape também foi um dos vencedores do Prêmio Antaq em Prol da Governança Socioambiental. Dos cinco primeiros colocados, o atracadouro pernambucano foi selecionado com o programa Carbono Zero e com projeto Selo Terminal Amigo do Oceano, sendo o primeiro o vencedor do prêmio. A cerimônia aconteceu na noite de quinta-feira (10), no Clube Naval, em Brasília. O complexo industrial tem área de 13,5 mil hectares, das quais 59% do território é destinado à preservação ambiental, dentro da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC). “As premiações nacionais e internacionais reforçam o compromisso de Suape com as boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, sigla em inglês) e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual Suape é signatário”, enfatizou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti. Além da honraria concedida este ano, a Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA) agraciou a estatal pernambucana, em 2021, com o prêmio Lighthouse Awards, na categoria Mitigação (Melhoria Ambiental), pelo Projeto de Restauração Florestal na Zona de Preservação Ecológica e pelo acordo de cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A organização representa cerca de 130 autoridades portuárias do continente americano e fomenta iniciativas que ajudam a promover os interesses comuns de seus parceiros e a criar valor econômico e social para as comunidades em que estão inseridos. A solenidade de premiação ocorreu em Austin, no Texas (EUA).

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Reputacao e Valor Compartilhado. Autoras Elisa Prado e Tatiana Maia Lins. Editora Aberje. Credito Tatiana Nolla

"Reputação e Valor Compartilhado" será lançado na Livraria Jaqueira amanhã (12)

O livro Reputação e Valor Compartilhado – Conversas com CEOs das empresas líderes em ESG", das autoras Tatiana Maia Lins e Elisa Prado, será lançado no Recife amanhã (12), das 16h às 19h na Livraria Jaqueira do Paço Alfândega. Neste livro, publicado pelo selo editorial da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial - Aberje, as especialistas de comunicação corporativa Tatiana Maia Lins e Elisa Prado realizam uma série de entrevistas com CEOs das empresas de melhor reputação no Brasil em cada área, uma contribuição para as lideranças corporativas no Brasil e na América Latina. Para compor o quadro de entrevistados, foram escolhidos os CEOs das empresas líderes de reputação nos Rankings Merco – As Empresas Mais Responsáveis ESG no Brasil, divulgados em 2021 e 2022. Foram entrevistados, no total, 12 CEOs, além de Luiza Helena Trajano, por ser a executiva de melhor reputação no país de acordo com o Ranking Merco. São eles: Marcelo Oromendia (3M); Roberto Funari (Alpargatas), Jean Jereissati (Ambev); Malu Nachreiner (Bayer); Gustavo Werneck (Gerdau); Fábio Coelho (Google); Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco); João Paulo Ferreira (Natura); Marta Díez (Pfizer); Walter Schalka (Suzano); Rafael Chang (Toyota); e Christian Gebara (Vivo). “Queríamos entender o nível de consciência dos CEOs de diversos setores da economia sobre as vantagens competitivas trazidas pela reputação para atrair talentos, consumidores e investidores”, destacam as autoras. A autora Tatiana Maia Lins, consultora em Reputação Corporativa e fundadora da Makemake, estará no Recife para o lançamento e acentua que, antes da pandemia, a reputação de uma instituição era formada pela qualidade de seus produtos e serviços, por sua atuação ética, pelo ambiente interno de trabalho, pelo cuidado com o meio ambiente e por suas ações sociais, muitas vezes pontuais. “Nos últimos meses, o componente da geração de valor compartilhado com todos os stakeholders ganhou ainda mais força nesta equação e já é uma realidade na agenda de CEOs, gerando profundas transformações culturais nas empresas”, explica. “Reputação e Valor Compartilhado hoje fazem parte da agenda dos CEOs das maiores empresas do Brasil e do mundo. O Capitalismo de Stakeholders veio para ficar e quanto mais rápido for adotado, maior serão as chances de sucesso da instituição.” O livro pode ser adquirido no site https://www.aberje.com.br/produto/reputacao-e-valor-compartilhado/ (impresso) ou  https://www.amazon.com.br/Reputa%C3%A7%C3%A3o-Valor-Compartilhado-Conversas-empresas-ebook/dp/B0BHXD1FWF (e-book).

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JoaoVieiraJr produtor

"A cultura impacta o PIB em 2,5% e tem que ser tratada como estratégica em qualquer governo"

Uma das áreas que mais enfrentou revezes na pandemia, a cultura também amarga uma certa invisibilidade dos benefícios econômicos que proporciona e das riquezas que gera. Essa visão, segundo o produtor João Vieira Júnior, sócio da Carnaval Filmes, começa a se modificar. Para demonstrar o tamanho do setor cultural, ele se baseia num estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), que revelou um contingente de 935 mil profissionais criativos empregados formalmente e uma participação de 2,5% no PIB nacional. “O que é muito mais significativo do que a contribuição da indústria farmacêutica ou automobilística”, ressalta. João Vieira Júnior tem trabalhado com vários nomes que deram ao cinema pernambucano e brasileiro um destaque internacional, como Cláudio Assis, Hilton Lacerda e Karim Aïnouz, e participado de produções como Tatuagem, Céu de Suely, Estou me Guardando pra Quando o Carnaval Chegar. Nesta semana foi lançado Paloma, filme que a Carnaval produziu, dirigido pelo diretor Marcelo Gomes (o mesmo de Cinema, Aspirinas e Urubus) e ganhador do Festival do Rio. Nesta conversa com Cláudia Santos, ele analisa o impacto no audiovisual da pandemia e das fake news sobre as leis de incentivo à cultura, e aponta as perspectivas do setor. Quais as dificuldades enfrentadas pelas produtoras do audiovisual no País? Antes de responder, gostaria de colocar algumas coisas interessantes que aconteceram este ano, como esta entrevista para a Algomais, revista que é uma antena dos negócios do nosso Estado. O fato de que eu, um produtor de cinema, esteja conversando hoje com a Algomais, é uma mudança que se operou lentamente. Ou seja, começa a haver a percepção dos gestores, das pessoas que geram riquezas, dos pensadores, dos economistas sobre o impacto econômico do setor cultural, a chamada economia criativa. Talvez, a pandemia tenha contribuído para isso. Existem estudos da ONU (Organização das Nações Unidas) apontando que a participação do setor cultural no PIB mundial chega de ser 7% e isso é uma coisa muito expressiva. No Brasil, enfrentamos a ausência de dados porque não aconteceu o Censo mas a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) revela que, no País, o impacto da cultura sobre o PIB é de 2,5%. O que é muito mais significativo do que a contribuição da indústria farmacêutica ou automobilística, por exemplo. Sem contar que a distribuição dessa riqueza produzida pelo setor cultural é muito mais pulverizada por todos os Estados. Os estudos da Firjan, de 2021, revelaram que 935 mil profissionais criativos estavam formalmente empregados no setor cultural, o que equivale a 70% de toda a mão de obra que atua na indústria metalmecânica brasileira. Nos créditos finais de Bacurau, obra premiada de Kleber Mendonça, há uma frase informando que aquele filme gerou 800 empregos diretos e indiretos. Trata-se de um setor importante que produz riqueza material mas, também, riqueza simbólica que é incalculável porque inclui a nossa língua, o nosso jeito de pensar, o nosso jeito de vestir, de comer, de sonhar, de desejar. É a cultura que dá ao brasileiro a singularidade dele em relação ao resto do mundo. Então, o setor tem que ser tratado de forma estratégica, dentro de qualquer plano de governo, porque a cultura emprega, faz sonhar e é a indústria mais limpa também. Como produtor, sou o responsável pelo financiamento e pela realização de uma obra, tenho de analisar as condições, a partir do tamanho da minha empresa e do conhecimento da minha participação dentro do mercado. Devo analisar se posso empreender o tamanho daquela obra, se ela vai custar R$ 2 milhões, R$ 3 milhões, R$ 5 milhões. Uma obra cinematográfica, mesmo quando é de baixo orçamento, ela é muito cara, mas tem alto índice de empregabilidade: o ator tem que estar vestido e são necessários costureiras, figurinistas, maquiador, material de consumo para produzir essas roupas. Os atores estão dentro de um cenário que pode ser natural mas, também, pode ser uma casa numa zona rural que você alugou de uma pessoa, ou um sítio, material como tintas foram comprados, você trouxe pessoas de diferentes lugares, contratou alimentação, alugou veículos, comprou combustível, consumiu hospedagem para 70 pessoas. O ideal de uma empresa produtora de filmes é que, enquanto está desenvolvendo um projeto, ela possa estar filmando outro ou cuidando do lançamento de um terceiro para que tenha sempre um volume, uma capacidade para operar no mercado. Às vezes, você pode conseguir algum recurso público estadual mas, geralmente, os filmes de longa-metragem captam dinheiro federal, às vezes internacional, por meio das coproduções. Acima de tudo os empreendedores culturais, especialmente os do cinema, são investidores do Estado. Por exemplo, quando faço uma coprodução com um filme, cujo orçamento pode chegar a R$ 5 milhões – e ele não tem nenhum investimento local do Funcultura – posso dizer que essas empresas que estão envolvidas nesse filme, estão naquele momento sendo investidoras porque estão atraindo negócios para o Estado. Como você encara as críticas às leis de incentivo à cultura? Recentemente, fui convidado por um grupo de advogados para conversar com eles sobre a legislação audiovisual brasileira, porque eu me sinto numa missão constante e ininterrupta de desfazer a enxurrada de fake news a que os agentes culturais brasileiros foram submetidos nos últimos anos. Por exemplo, a Lei Rouanet é muito equilibrada, exige prestação de contas rigorosíssima, possibilita o acesso ao patrocínio dos agentes culturais no País inteiro. Um segmento da população criou distorções sobre essa lei e a força da fake news chegou a criminalizar de alguma forma os artistas. E aí, aparece a pandemia, as pessoas ficam presas em casa consumindo os produtos criativos, audiovisuais, fonográficos, o tempo inteiro. Houve uma alta demanda, mas uma produção muito baixa, porque foi o setor mais afetado, já que a cultura é um trabalho muito coletivo, que reúne muitas pessoas, além de ser um dos setores mais penalizados em investimento público dos últimos quatro anos. É um setor que foi criminalizado e perseguido. Qual o impacto da pandemia no setor? Houve um aquecimento com o streaming, com a Netflix,

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Pernambuco recebe a Conferência Nacional da Unale

Encontro é considerado o maior evento parlamentar da América Latina (Da Secretaria de Turismo de Pernambuco) A Arena de Pernambuco irá sediar, hoje (9), amanhã (10) e no dia 11 de novembro, o maior encontro legislativo de parlamentares do Brasil. Essa será a 25ª edição do evento, que é promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). As palestras reunirão políticos do Brasil e do mundo. Com a temática “Rumo ao Parlamento do Futuro”, o evento terá conferências com temas variados sobre as principais questões do cenário nacional e internacional envolvendo política, empreendedorismo, economia, saúde, turismo, educação, segurança, sustentabilidade, entre outros. Entre os participantes, parlamentares, assessores, servidores legislativos, ministros, especialistas, técnicos, delegações internacionais e estudantes. Os eventos simultâneos terão início na manhã da quarta-feira (9) e seguirão até o final da tarde. A cerimônia de abertura está marcada para às 19h, com a presença de políticos de todo o Brasil e do mundo. Entre os nomes confirmados no evento estão o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. SERVIÇO: Evento: Unale Data: 9, 10 e 11 de setembro Local: Arena de Pernambuco

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Porto do Recife 3 Mayara Cavalcanti

Porto do Recife recebe três navios de cruzeiro em novembro

(Do Porto do Recife - Foto: Mayara Cavalcanti) Hoje (8), o Porto do Recife recebe a maior embarcação desse início de Temporada de Cruzeiros 2022/2023. Trata-se do AIDASOL com 2.787 passageiros e horário previsto de chegada às 10h. Serão três navios de cruzeiros apenas no mês de novembro.  O segundo navio será o VIKING JUPITER com 1.480 passageiros e horário previsto de chegada às 8h no dia 23. O terceiro é o COSTA FAVOLOSA no dia 30, às 13h, com 4.497 passageiros. A temporada foi iniciada no dia 30 de outubro e segue até 18 de abril do próximo ano. Para receber os visitantes, o Porto do Recife tem atuado em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, a Empetur, a Prefeitura do Recife, a Secretaria de Defesa Social, a CTTU, a Guarda Municipal e a CIATUR. Por meio do Governo de Pernambuco, da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur, o Terminal Marítimo de Passageiros recebeu nova adesivação, tornando-o ainda mais atrativo para os visitantes. “O turista de cruzeiros é muito estratégico para Pernambuco e com uma série de ações coordenadas nosso objetivo é encantá-lo para que possa aproveitar o tempo livre na capital pernambucana ou retornar em outro momento para curtir outras opções de roteiros turísticos em todo o Estado”, afirma a secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale. No primeiro semestre deste ano, o Porto do Recife passou por uma obra de dragagem e poderá receber navios de maior calado em frente ao Terminal Marítimo de Passageiros. O local está apto a embarcações de até oito metros de calado e 150 metros de comprimento. 

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