Osteoartrite: 70 % da população com mais de 65 anos tem a doença - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Osteoartrite: 70 % da população com mais de 65 anos tem a doença

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De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% a 80% da população com mais de 65 anos possui osteoartrite. A doença é considerada a terceira causa de afastamento de trabalho no Brasil pelo Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional de Seguro Social. No Brasil 12 milhões de pessoas possuem osteoartrite, doença inflamatória que afeta as articulações e é caracterizada por degeneração das cartilagens e por inflamação peri-articular.

Segundo o nosso levantamento, a doença representa cerca de 30% a 40% das consultas realizadas em ambulatórios de reumatologia. Para o ortopedista, Dr. Maurício Marteleto, a osteoartrite é uma doença multifatorial e está associada aos hábitos facilitadores da vida moderna, como o sedentarismo e a obesidade. “Hábitos de vida são agravantes da doença, sendo hoje entendidos como verdadeiros vieses causais, porém nem sempre são a principal causa da doença. Os traumas (acidentes), doenças metabólicas (intoxicações, diabetes, dislipidemias, disbioses e alterações hormonais) além da predisposição genética devem ser considerados primariamente como causa”, acrescenta o médico.

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Os principais sintomas da osteoartrite são as dores articulares, diminuição da amplitude de movimento, atrofia e encurtamentos musculares. O diagnóstico da artrose é baseado nos sintomas, nos sinais do exame físico e na avaliação dos exames de imagem das articulações. Em muitos casos, basta um bom raio-x mostrando as deformações da articulação, o desgaste nas cartilagens e a formação de osteófitos, que são calcificações que aparecem nas áreas afetadas pela doença. Para um diagnóstico mais precoce e na fase inicial da doença, pode ser utilizada a ressonância nuclear magnética. Isso acontece, segundo o ortopedista, porque as alterações de imagem vão aparecer tardiamente no raio-x após 10 anos do início da doença, porém na ressonância magnética vemos manifestações precoces da doença que só serão caracterizadas como manifestação clínica pelo paciente após anos de evolução, garantindo um diagnóstico preciso e na fase inicial da doença”, explica o Dr. Maurício.

Assim que a doença é identificada, há diversos tratamentos disponíveis que podem surtir efeito, mitigando alguns sintomas, como o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para reduzir as dores e a inflamação. Apenas casos graves ou com alterações específicas, têm indicação cirúrgica atualmente. Para o Dr. Maurício Marteleto, a ozionetarapia medicinal (técnica que usa o ozônio medicinal e que tem propriedades terapêuticas) - é uma técnica que promete num futuro próximo, sobrepujar muitos tratamentos considerados de eleição hoje pela classe médica em geral. Ela promove uma significativa melhora da doença e seus sintomas de forma rápida e segura, quando utilizada nas doses e concentrações corretas. “O ozônio permeia as áreas afetadas exerce poderoso efeito analgésico e antinflamatório, além de descontaminar áreas periarticulares pelo acúmulo de toxinas, efluxos metabólicos, metais pesados e inflamação, principalmente nas áreas intersticiais, mas também melhorando o funcionamento das células teciduais e assim contribuindo para a cura clínica ou sua melhora significativa. A técnica melhora consideravelmente a função da articulação”, e vem sendo usada com sucesso na Europa, nos EUA e em países como Japão e Israel já há algum tempo, conclui o médico.

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