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BNDES prevê R$ 30 bilhões para concessões de rodovias em 2025

Investimentos devem impulsionar infraestrutura com recorde de leilões e modernização do setor O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta um aporte de até R$ 30 bilhões para concessões de rodovias em 2025, superando o recorde de R$ 23,5 bilhões aprovado no ano anterior. O valor continua muito acima da média histórica do setor, que variava entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões por ano, refletindo a nova estratégia do governo para destravar investimentos. A ampliação dos recursos é impulsionada pelo mecanismo criado pelo Ministério dos Transportes, que busca renegociar concessões existentes, estendendo prazos e reequilibrando tarifas. “Havia muitas rodovias cujo prazo de concessão deveria ser estendido, tarifa reequilibrada e novos investimentos realizados”, explica Luciana Costa, diretora de Infraestrutura do BNDES. Com essa iniciativa, estima-se que o país possa liberar entre R$ 100 bilhões e R$ 120 bilhões para infraestrutura viária. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que o Brasil possui o maior volume de concessão rodoviária do mundo e um ambiente regulatório atrativo para investidores. “No ano passado, realizamos sete leilões. Para 2025, a previsão é de 15 novos leilões, mobilizando R$ 163 bilhões para modernização e ampliação de 8,5 mil quilômetros de rodovias”, afirma. Projetos estratégicos e apoio financeiro Entre os projetos mais relevantes do setor rodoviário em 2024, destacam-se o financiamento da Rodovia Presidente Dutra (Via Dutra), trecho da BR-116, e a concessão da BR-381, em Minas Gerais, que finalmente saiu do papel após três tentativas frustradas desde 2012. Agora, o BNDES repete a estratégia de oferecer cartas aos investidores para apoiar concessões como a da Rota Agro Norte, trecho da BR-364, ligando Porto Velho (RO) a Vilhena (RO). O financiamento do banco inclui trabalhos iniciais, recuperação, ampliação e melhorias na malha rodoviária, além da construção de praças de pedágio, aquisição de sistemas e equipamentos, e investimentos socioambientais. Contudo, despesas com desapropriações e equipamentos importados com similar nacional não são contempladas.

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BNDES Garagem define consórcio que apoiará programa de aceleração de empreendedores

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) selecionou o consórcio AWL como a aceleradora que executará, em conjunto com o banco, o Programa de Aceleração de Startups de Impacto – BNDES Garagem, que está em sua segunda edição. A chamada nacional para os empreendedores interessados está prevista para o segundo trimestre de 2021 e deve selecionar 45 empreendimentos para o primeiro ciclo do programa, que oferece gratuitamente aconselhamento técnico, jurídico e mercadológico para as iniciativas. O consórcio escolhido é formado por Artemísia, Wayra Brasil e Liga Ventures, e foi declarado vencedor entre 10 propostas enviadas por 23 empresas. A seleção começou em 23 de outubro e teve duas fases de avaliação, definidas em edital lançado em setembro. A aceleradora participará das seleções de empreendedores de todo o Brasil interessados em participar e, além do aconselhamento, também buscará promover a aproximação dos empreendedores com investidores e potenciais clientes. A segunda edição do BNDES Garagem terá como foco a criação e tração de negócios inovadores que gerem impacto socioambiental e promovam desenvolvimento sustentável. O programa terá três ciclos de aceleração, e, no primeiro, terão prioridade empreendedores que estão desenvolvendo soluções para saúde, educação, sustentabilidade, govtech (soluções tecnológicas para governos) e cidades sustentáveis. Cada ciclo vai durar de três a quatro meses e deve contar com até 45 participantes, chegando a um total de até 135 startups nos três ciclos. Para prevenir a transmissão da covid-19, o primeiro ciclo será semipresencial. Para os próximos, a previsão é adotar funcionamento integralmente presencial, no Rio de Janeiro, o que dependerá da evolução da pandemia. Ao fim de cada ciclo, será realizado um Demo Day no BNDES, com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos a potenciais investidores e outros públicos de interesse. Como contrapartida pelo apoio no programa, os participantes deverão desenvolver as soluções propostas e o BNDES não exigirá participação acionária nos negócios. A primeira edição do BNDES Garagem contou com 79 participantes, selecionados entre mais de 5 mil inscritos. Segundo o BNDES, 74 startups concluíram os ciclos do programa, e o grau de satisfação por parte delas foi de 75%. Via: Agência Brasil

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"Caravana" do Edital BNDES+ chega ao Recife

Em março deste ano, o BNDES lançou um edital inovador para financiamento e capacitação para viabilizar projetos de pequeno e médio porte, que deixem legado para o Patrimônio Cultural Brasileiro: o MATCHFUNDING BNDES+ , o primeiro programa do setor público no Brasil a adotar um modelo de financiamento combinado (unindo o tradicional aporte direto do banco ao financiamento pelo coletivo, conhecido como crowdfunding). O programa é operado pela Sitawi Finanças do Bem e a plataforma de crowdfunding Benfeitoria , e prevê mobilizar R$ 6 milhões para projetos de norte a sul até 2020. Com inscrições abertas em www.benfeitoria.com/bndesmais até 15/08, o edital oferecerá consultoria e capacitação em crowdfunding aos projetos selecionados, para que criem suas campanhas de financiamento coletivo e tenham sua arrecadação triplicada pelo banco, ou seja: a cada R$ 1 recebido da sociedade, o BNDES aportará mais R$ 2, até que a meta mínima da campanha seja alcançada. A fim de promover o Matchfunding e incentivar possíveis proponentes Brasil afora, a equipe do BNDES+ vem percorrendo diversas capitais do país com uma caravana de oficinas e palestras . E no próximo dia 04/JUL, quinta-feira, o evento estará no espaço Apolo 235, do Porto Digital, das 9h30 às 17h, com o objetivo de disseminar o edital, pela oportunidade que ele representa de financiamento e inovação para o setor cultural. Durante a manhã, acontecerão palestras sobre crowdfunding, tecnologia, fomento ao patrimônio cultural e apresentação do edital. E na parte da tarde, uma oficina de inspiração e cocriação de ideias que inspirem projetos (de pequeno e médio porte) que deixem legado para o Patrimônio Cultural. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser realizadas através do link: https://benfei.to/CaravanaRecife. A caravana, que teve início em junho, já passou por São Paulo - onde foi lançada no Museu de Arte Moderna - e esteve também em Brasília e Belém. Depois de passar por Recife, seguirá para Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde será encerrada no Museu de Arte do Rio (MAR). Serviço: Caravana Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural: Workshop Inspira+ Recife Evento: 04 de julho de 2019, quinta-feira, das 9h30 às 17h Local: Apolo 235 | Endereço: R. do Apolo, 235 - Recife, PE Inscrições: https://benfei.to/CaravanaRecife  

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BNDES calcula em R$ 4 bilhões mercado de animação de no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) finalizou a primeira etapa de estudo inédito que estimou em quase R$ 4 bilhões o mercado brasileiro de produções audiovisuais de animação. O valor estimado está distribuído entre os mercados de animação em TV Paga, cinema, plataformas de streaming (VOD), animações embutidas em games e animações para uso corporativo e publicidade. Os números serão apresentados nesta quinta-feira, 14, no Festival de Annecy, na França, pela gerente do Departamento de Economia da Cultura do BNDES Patrícia Zendron. Audiência – O detalhamento do estudo mostra que, em TV paga, o segmento de animação representou R$ 1,35 bilhão, ou 5,9% do valor total pago pelos assinantes da TV paga em 2016. No cinema, os valores referentes a receita com bilheteria para animações alcançaram R$ 518 milhões, ou 25% da bilheteria total em 2016. O estudo também observou as receitas geradas pelos serviços de Video on Demand. O mercado de animação em plataformas de VOD geraram R$ 73 milhões em receitas. Games e publicidade – O segmento de animação tem mercado promissor quando aplicado na produção e desenvolvimento de games. Em 2016, animações embutidas em games geraram R$ 1,22 bilhão. Animação para uso corporativo e para publicidade movimentou R$ 800 milhões, em 2016. Fontes – As estimativas foram baseadas em estudos e dados primários produzidos pela ANCINE, em parâmetros internacionais adotados por estudos como os da consultoria Digital Vector, em dados obtidos a partir de demonstrações financeiras de empresas de capital aberto e na base de dados dos projetos financiados pelo próprio BNDES. Os números acima não incluem licenciamentos de direitos de obras animadas (marcas, personagens etc.) e o de efeitos visuais, que serão objeto das etapas posteriores do estudo.

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BNDES tem lucro líquido de R$ 6,18 bilhões em 2017

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,18 bilhões no ano passado. O resultado é 3% inferior ao registrado em 2016: R$ 6,39 bilhões. O desempenho foi influenciado principalmente pelas participações societárias, que cresceram 249,5% em 2017, o equivalente a R$ 8,56 bilhões. As perdas com investimentos caíram R$ 4,69 bilhões ou 88,2%. Também houve redução de R$ 2,45 bilhões (26,8%) da despesa com provisão para risco de crédito. O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 867,52 bilhões em 31 de dezembro de 2017, uma queda de 1% (R$ 8,62 bilhões) em relação ao ano anterior. Já o patrimônio líquido do banco totalizou R$ 62,84 bilhões ao final do exercício de 2017, um crescimento de 13,9% (R$ 7,66 bilhões) em relação a 2016. O produto da intermediação financeira alcançou R$ 14,97 bilhões em 2017, uma queda de 42,1% em relação a 2016, decorrente da redução da rentabilidade média da carteira de títulos e valores mobiliários e da redução do resultado com operações de crédito e repasses. Em relação à carteira de crédito e repasses, o BNDES apresentou retração de 10,3% no ano passado, mas, segundo o banco, “a boa qualidade da carteira foi mantida, concentrando 95,8% das operações entre os níveis AA e C, considerados de baixo risco”. Queda da inadimplência A inadimplência recuou. Em dezembro de 2017, a inadimplência superior a 30 dias foi de 2,12% frente aos 2,81% em dezembro de 2016. No caso da inadimplência superior a 90 dias, o BNDES saiu de 2,43% em dezembro de 2016 para 2,08% em dezembro de 2017, mantendo-se abaixo da média dos bancos. A carteira de participações societárias chegou a R$ 81,67 bilhões em dezembro de 2017, crescimento de 4,4% (R$ 3,42 bilhões) no ano, decorrente principalmente da valorização de R$ 9,118 bilhões da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Vale e Petrobras. No último dia de 2017, o Tesouro Nacional e o Fundo de Amparo do Trabalho, Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público FAT/PIS-Pasep representavam 48% e 32%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. A dívida com o Tesouro foi reduzida 5,4% (R$ 23,78 bilhões), em função do pagamento antecipado de R$ 50 bilhões. Também em 2017 foram liquidados antecipadamente R$ 9,29 bilhões de recursos do Fundo PIS/Pasep. (Agência Brasil)

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Desembolsos de recursos do BNDES caem 20% nos dez primeiros meses do ano

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou queda de 20% nos desembolsos entre janeiro e outubro de 2017, se comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a instituição, foram R$ 55,1 bilhões liberados. O valor de aprovações somou R$ 54,4 bilhões, o que representou redução de 13% entre janeiro e outubro de 2017. Nos últimos 12 meses, as aprovações registraram R$ 71,1 bilhões (-21%) e os desembolsos, R$ 74,4 bilhões (-25%). As micro, pequenas e médias empresas representaram 42,9% dos desembolsos entre janeiro e outubro de 2017 realizados pelo banco. De acordo com a instituição, foram R$ 23,6 bilhões liberados para o segmento, o que manteve a trajetória crescente na participação desses tipos de empresas nas liberações da instituição no período. Energia e agropecuária O segmento de energia elétrica recebeu R$ 10,1 bilhões e teve crescimento de 43%, com participação de 18,6% nos desembolsos. Quando se refere a aprovações, o total para o setor chega a R$ 12,1 bilhões. Isso representa crescimento de 182% de janeiro a outubro de 2017. Com o total de R$ 11,7 bilhões, a agropecuária ficou com 21,3% dos desembolsos até outubro deste ano. O valor representa crescimento de 9%, se comparado com o mesmo período de 2016. Em relação aos últimos 12 meses, o crescimento aumenta para 14%, com o total de R$ 14,8 bilhões desembolsados entre novembro de 2016 e outubro de 2017. Financiamento de máquinas O BNDES informou que a linha Finame, destinada aos financiamentos de máquinas e equipamentos, atingiu R$ 16 bilhões nos dez primeiros meses do ano, tendo alta de 11% em relação a 2016. Já nos últimos 12 meses, houve desembolsos de R$ 19,2 bilhões. O banco destacou que a Finame “pode ser vista como importante termômetro da atividade econômica e projeta crescimento, uma vez que as aprovações, última etapa antes da contratação e desembolso, alcançaram R$ 18,2 bilhões, de janeiro a outubro de 2017, expansão de 25% na comparação com o mesmo período de 2016”. A linha de financiamento BNDES Giro, que é utilizada pelas empresas que necessitam de capital de giro, teve alta de 252% em relação aos dez meses de 2016, com um total de R$ 5,5 bilhões em 2017. No acumulado em 12 meses, os desembolsos atingiram R$ 6,6 bilhões, o que representa elevação de 211%, se comparado aos 12 meses entre novembro de 2016 e outubro de 2017. Desembolsos por região Na distribuição regional dos recursos liberados pelo BNDES, o Nordeste chamou atenção com crescimento de 19% em desembolsos: R$ 10,1 bilhões. Mas quando se analisa as aprovações (R$ 10,2 bilhões), o percentual de crescimento é 117%, entre janeiro e outubro. Já em outras regiões houve quedas. No Norte, ficou em -9%; Centro-Oeste em -12%; o Sul em -21%, e a mais relevante foi no Sudeste de - 33%. A região Sul, no entanto, apresentou crescimento de 3% nas aprovações feitas este ano: R$ 14,8 bilhões. Houve queda ainda nas consultas, que são a primeira fase da análise do crédito. Entre janeiro e outubro de 2017, elas somaram R$ 81,5 bilhões, ou seja, 14% menos que no mesmo período de 2016. O banco destacou, que apesar disso, “as curvas das demais fases da operação permanecem na mesma trajetória observada nos meses anteriores”. Outro recuo foi notado nos enquadramentos de operações do BNDES, que são a fase de acolhimento dos pedidos de financiamento. O total chegou a R$ 73,4 bilhões, entre janeiro e outubro de 2017, 11% menor que o mesmo período do ano anterior. O percentual aumenta quando se verifica o desempenho nos últimos 12 meses. Neste período, os enquadramentos alcançaram R$ 89,8 bilhões, sendo 17% menor que o registrado entre novembro de 2016 e outubro de 2017. (Agência Brasil)

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BNDES tem lucro líquido de R$ 3,2 bilhões de janeiro a setembro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou, de janeiro a setembro deste ano lucro líquido de R$ 3,2 bilhões. No terceiro trimestre, o lucro atingiu R$ 1,857 bilhão. “Foi um trimestre muito bom para o banco, como foram também os trimestres anteriores”, disse no último dia 10, em entrevista coletiva, a superintendente da Área de Controladoria do BNDES, Vania Borgerth. A instituição fechou os nove meses com ativos totais de R$ 868 bilhões e patrimônio líquido de R$ 59 bilhões, com queda da inadimplência de 2,45%, em junho, para 1,83% em setembro. “Estamos bastante satisfeitos com o terceiro trimestre”, afirmou Vania. Ela disse que o resultado foi impulsionado pela subsidiária BNDES Participações (BNDESPAR), que teve um "excepcional" resultado de participações societárias, quando confrontado com a crise enfrentada pelo setor em igual período do ano passado. Houve aumento de R$ 6,99 bilhões no resultado de participações societárias. Ao mesmo tempo, a provisão de risco de crédito caiu R$ 1,4 bilhão. Para Vania, o resultado do BNDES não foi surpresa, ficou dentro do padrão esperado para o banco. Acumulado No acumulado janeiro a setembro do ano passado, o BNDES teve lucro líquido de R$ 4,2 bilhões. Segundo Vania, em 2016, o lucro foi fortemente impactado pela transferência para perda permanente do impairment (despesa com provisão de investimentos) de Petrobras, que puxou o resultado de participações societárias para baixo. “No ano passado, o banco teve no resultado de participações societárias prejuízo de R$ 4,1 bilhões, que conseguimos reverter para um lucro de R$ 2,879 bilhões”, destacou Vania. Ela admitiu, contudo, que em termos de lucro final, o período de janeiro a setembro do ano passado mostrou lucro líquido de R$ 4,240 bilhões contra R$ 3,2 bilhões em igual período de 2017. A superintendente da Área de Controladoria do BNDES lembrou que, em setembro do ano passado, o banco emitiu comunicado ao mercado informando que havia constituído, pela primeira vez em sua história, créditos tributários sobre a carteira de provisão para risco de crédito. Isso gerou um resultado positivo para a instituição de cerca de R$ 4,5 bilhões, em 2016. “Se for expurgado esse efeito, que é extraordinário, e não recorrente, porque estávamos implantando esse sistema, o resultado de 2017 até pode ser considerado superior àquele verificado em 2016”. De acordo com Vania, tal raciocínio pode ser aplicado em relação ao lucro líquido do terceiro trimestre, de R$ 1,857 bilhão, contra lucro de R$ 6,414 bilhões no mesmo período de 2016. “O resultado do terceiro trimestre estava impactado em R$ 4,5 bilhões por esse efeito não recorrente.” JBS O resultado do terceiro trimestre inclui o valor extra de provisões para perda da JBS, conforme havia sido prometido no fechamento de junho. O teste de impairment, quando são feitos cálculos para verificação do valor recuperável, foi adiado de junho para setembro. Segundo Vania, feito o teste, foi reconhecida uma provisão para perda nesse investimento, mas o valor não foi relevante em relação à posição do banco. Se o teste tivesse sido feito em junho, exclusivamente sobre a posição a valor de mercado, o BNDES teria tido perda de R$ 1,2 bilhão. O teste feito em setembro somou R$ 218 milhões de perda. “Não é um valor material.” Apesar disso, a JBS contribuiu positivamente para o resultado do banco em termos de equivalência patrimonial, que reflete a performance da empresa investida, disse Vania. Ou seja, a JBS apresentou lucro suficiente para o banco ter ganho de equivalência no período, mesmo com a provisão que foi feita. O único senão é que as provisões foram feitas usando demonstrações auditadas da empresa em março de 2017, o que não é o ideal, acrescentou. A empresa não divulgou o balanço auditado em junho, nem divulgará o relativo a setembro. O cálculo poderá, entretanto, ser refeito, caso a empresa divulgue o balanço até dezembro. “Não há interesse do banco em não dar o devido tratamento a esse investimento, como faz em qualquer investimento da sua carteira.” Tesouro O ativo do Sistema BNDES somou R$ 868,5 bilhões em 30 de setembro, queda de R$ 7,561 bilhões, ou o equivalente a 0,9%, em relação a 31 de dezembro de 2016. A queda foi influenciada principalmente pela liquidação antecipada de R$ 33 bilhões de empréstimos com o Tesouro Nacional. VanIa Borgerth ressaltou que o pagamento antecipado dos R$ 33 bilhões não afeta o resultado do período. “É só uma troca de elementos patrimoniais. Ou seja, eu tiro caixa que está no meu ativo e elimino dívida que está no passivo.” Ela explicou que o banco fez a liquidação antecipada dos R$ 33 bilhões, conforme solicitado pelo governo federal, e isso reduziu a disponibilidade de caixa, mas também diminuiu o endividamento, o que acaba por melhorar os indicadores de alavancagem do banco, de certa forma. A disponibilidade de caixa, mais títulos e valores mobiliários do BNDES, soma R$ 187 bilhões. Descontadas desse número as operações de crédito ou debêntures, estimadas em R$ 15 bilhões, chega-se a um valor em torno de R$ 170 bilhões, informou a superintendente. Recursos Sobre as fontes de recursos, o BNDES informou que os empréstimos e repasses caíram R$ 14,509 bilhões (ou 1,9%) este ano, em consequência, sobretudo, da liquidação antecipada de R$ 33 bilhões em empréstimos com o Tesouro Nacional. A queda foi parcialmente atenuada pelas captações de R$ 3,185 bilhões, com a emissão de green bonds (títulos verdes) no mercado internacional e de R$ 11,6 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A BNDESPar teve lucro líquido R$ 1,341 bilhão no terceiro trimestre deste ano. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro, a instituição registrou lucro líquido de R$ 2,590 bilhões. Segundo o BNDES, esse resultado representa aumento de 283% diante do prejuízo líquido de R$ 1,415 bilhão apurado no mesmo período de 2016. Para isso, contribuiu a recuperação do resultado com participações societárias, que saiu de um prejuízo de R$ 4,103 bilhões em 2016 para um lucro de R$ 2,889 bilhões em 2017.

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BNDES promove palestra para micro, pequenos e médios empresários de Recife

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promovem rodada do Seminário de Crédito para micro e pequenas empresas de Recife. A apresentação desta terça, 12, acontece na capital de Pernambuco, Recife, no Sebrae, às 19h. O objetivo da iniciativa é levar a micro e pequenos empreendedores informação sobre as opções de financiamento do BNDES e de outras instituições financeiras convidadas. Durante os encontros, equipe do BNDES apresenta produtos e linhas do Banco voltadas para empresas de menor porte, tais como BNDES Finame, BNDES Automático, Cartão BNDES e BNDES MPME Inovadora. Também será apresentado no evento o Canal do Desenvolvedor MPME (www.bndes.gov.br/canal-mpme), nova ferramenta para facilitar o acesso das pequenas empresas às linhas de financiamento do BNDES. A plataforma permite, pela primeira vez, que o Banco se comunique diretamente com o empreendedor interessado em suas linhas. Até então, essa interação se dava apenas de forma indireta, através de agentes financeiros repassadores. Rodadas de crédito – Ainda durante os seminários, agentes financeiros convidados pelo Sebrae — bancos comerciais públicos e privados, bancos de desenvolvimento e agências de fomento — participam de rodadas de crédito, nas quais os empresários presentes têm a oportunidade de negociar apoio financeiro diretamente com representantes das instituições participantes. Desempenho – MPMEs se destacaram no desempenho operacional do Banco nos sete primeiros meses de 2017 com a ampliação da sua participação no total de empréstimos da instituição. Entre janeiro e julho deste ano, o BNDES desembolsou R$ 40,2 bilhões. Desse total, 40% foram emprestados para MPMEs, empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. É a maior participação alcançada por esse segmento nas liberações do BNDES no período em seis anos. Foram R$ 15,9 bilhões em quase 204 mil operações com MPMEs em 2017. SERVIÇO: Seminário de Crédito BNDES-Sebrae – Pernambuco Recife Data: Terça-feira, 12 de setembro, às 19h Local: Sebrae – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro – Recife/PE Inscrições: 0800 570 0800

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Representantes buscam soluções para empréstimos ao Estaleiro Atlântico Sul

RIO - O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, assegurou na sexta-feira passada (07.07) ao governador Paulo Câmara que a instituição financeira federal encontrará soluções para os empréstimos ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), essenciais para o planejamento de curto e médio prazo do polo naval instalado no Complexo Portuário de Suape. "Viemos defender os empregos de mais de 6 mil pernambucanos e também o investimento que foi feito para receber o polo naval. Temos hoje uma mão de obra altamente qualificada, de nível mundial e que tem respondido a todos os desafios que são colocados. Por tudo isso o Atlântico Sul é uma âncora do pólo metalomecânico, essencial para o desenvolvimento de nosso Estado", afirmou Paulo. O governador esteve na sede do BNDES com o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, o secretário de Planejamento e Gastão, Márcio Stefanni, e o deputado federal Fernando Monteiro. O polo naval de Pernambuco tem como principais empresas o EAS e o Estaleiro Vard Promar. Juntos, eles geram mais de 6 mil empregos diretos. De acordo com Paulo Câmara, as equipes técnicas do BNDES e do EAS também se reuniram nesta sexta-feira para construir um acordo que possibilite à instituição financeira efetuar os repasses de recursos do empréstimo obtido em 2009. "Nossa posição é na defesa de encontrar uma solução técnica que proteja os interesses do BNDES, mas também assegure a continuidade desse novo segmento da economia de Pernambuco, gerador de renda e de empregos de alta qualificação", argumentou o governador de Pernambuco. (Governo do Estado de Pernambuco)

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BNDES divulga lista de 22 filmes selecionados para receber R$ 15 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (22) os 22 filmes brasileiros vencedores do Edital de Cinema 2016. O banco vai distribuir R$ 15 milhões entre os contemplados, nas categorias animação (curta e longa metragens), documentário, ficção, finalização e coprodução internacional. Criado em 1995, nesta edição, o edital ampliou o apoio à categoria de filmes de animação, com a inclusão de curtas-metragens, que receberão R$ 200 mil cada. Nesse segmento, os vencedores foram As Novas Aventuras do Kaiser, de Marcos Magalhães; Lulina e a Lua, de Marcus Vinicius Vasconcelos; Na Trilha das Borboletas Azuis, de Vini Wolf; Safo, de Rosana Urbes; e Subsolo Invisível, de Otto Guerra. Já os dois longas de animação selecionados (Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg e Gabriel Bitar; e Viajantes do Bosque Encantado, de Alê Abreu) receberão R$ 1,5 milhão cada produção. Na categoria ficção, são dois grupos de vencedores: o primeiro para projetos que priorizem o sucesso comercial, sem prejuízo da qualidade artística e técnica, teve como premiados foram Eduardo e Mônica, de René Sampaio; e Maldita, de Tomás Portella; que receberão R$ 1 milhão cada. O grupo 2 da categoria ficção é voltado a filmes que priorizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional, e pelo menos um dos filmes apoiados deve ser de um cineasta estreante, no caso o diretor Angelo Defanti, com o filme O Clube dos Anjos. Os demais contemplados nesse grupo foram Malês, de Antonio Pitanga e Walter Carvalho; O Império, de Karim Ainöuz; O Luto de Joana, de Cristiane Oliveira; e Relato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes. Cada longa-metragem receberá R$ 1 milhão. Na categoria documentário, foram cinco projetos aprovados, com apoio de R$ 500 mil cada: Aurora, de João Vieira Torres; Como Seria?, de Daniel Gonçalves; Em Nome Desta Terra, de Aurélio Michiles; PRK30, de Eduardo Albergaria e Paulo de Barros; e Vozes no Silêncio, de Renata Maria Coimbra. As produções Canastra Suja, de Caio Sóh; e Simonal, de Leonardo Domingues; foram as escolhidas na categoria finalização e receberão R$ 500 mil cada. Para coprodução internacional, foi escolhida a película Los Silencios, de Beatriz Seigner, da Miríade Filmes e Produções Artísticas, que terá apoio de R$ 500 mil e realizará o filme em parceria com a Colômbia, com participação francesa. (Agência Brasil)

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