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III Fincar anuncia programação com filmes nacionais e internacionais

Festival realiza sua terceira edição de 19 a 28 de novembro. O público poderá assistir a 47 filmes gratuitamente através da plataforma online Embaúba Play. Via assessoria de imprensa. O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) anuncia a programação de filmes da sua terceira edição. O festival disponibiliza ao público 47 filmes nacionais e internacionais, longas e curtas-metragens, divididos em três mostras não-competitivas. O III Fincar será realizado no formato online, de 19 a 28 de novembro, através da plataforma Embaúba Play. Toda a programação é de obras realizadas por mulheres cis e trans, travestis, pessoas não-binárias e trans-masculinas. Nas primeiras edições o festival exibiu filmes dirigidos por mulheres e em 2021 amplia a participação de pessoas com outras identidades de gênero. O III Fincar é realizado pela Vilarejo Filmes e tem incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, do Governo de Pernambuco. O festival conta com conselho político formado pelos coletivos Mulheres no Audiovisual Pernambuco (Mape) e Negritude do Audiovisual PE e pelo Fórum Itinerante de Cinema Negro  (FICINE).    PROGRAMAÇÃO - O III Fincar traz uma programação com produções audiovisuais contemporâneas e históricas com investigações estéticas não-hegemônicas. Da produção audiovisual brasileira, a programação reúne filmes da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Entre os estrangeiros, o festival conta com realizações da Argentina, China, Costa Rica, Cuba, França, Irã, México, Peru, República Dominicana, Turquia e coproduções Brasil-Colômbia, Brasil-EUA, Marrocos - França - Quatar. Pela primeira vez o Fincar fará debates com realizadoras estrangeiras. Os debates serão feitos através da plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Integrantes da curadoria farão a mediação das conversas em torno dos filmes exibidos. “Um dos aspectos positivos do formato online é que nos proporciona encontros mesmo na distância geográfica. Outro aspecto é que os debates serão gravados e isso gera um arquivo importante sobre as produções audiovisuais e suas realizadoras. O maior exemplo disso é o debate da Mostra Olar que faremos com a realizadora cubana Gloria Rolando. Glória irá conversar conosco a partir de Cuba e a conversa ficará registrada e disponível na internet para pessoas que queiram se aprofundar no trabalho dela”, ressalta Maria Cardozo, diretora do Fincar. Na Mostra Fincar são disponibilizados 38 filmes nacionais e internacionais selecionados pela curadoria do festival, incluindo um programa infantil, com classificação livre. São oito longas e 30 curtas, que ficam disponíveis gratuitamente por 48h via streaming na Embaúba Play, possibilitando que o público faça sua sessão de cinema em casa no horário que preferir. É possível assistir ao festival facilmente, sem obrigatoriedade de cadastro prévio na plataforma. O acesso pode ser por Smart TV, notebook ou celular. Duas mostras especiais com filmes históricos completam a programação disponível na Embaúba Play. Na Mostra Olar - Observatório de Realizadoras Latino-Americanas, serão exibidos cinco obras raras dirigidas pelas cineastas negras e cubanas Sara Gómez  (1942 - 1974) e Glória Rolando, que constroem, a partir de suas experiências, uma cinematografia decolonial latino-americana. Os filmes de Sara Gómez foram cedidos pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). A curadoria é do Observatório de Realizadoras Latino-Americanas. Sara Gómez é realizadora negra precursora na América Latina e Gloria Rolando é uma referência na realização do cinema afrocubano desde a década de 1990.  “Selecionamos a partir destas duas cinematografias, obras que buscam construir pensamentos a respeito da racialidade em seu país, e que apesar das especificidades da história cubana, nos revelam as indissociáveis semelhanças na formação das sociedades da América Latina”, afirmam as curadoras da Mostra Olar, Cíntia Lima e Lílian de Alcântara, no texto do catálogo. Já a Mostra Mape difunde quatro filmes produzidos pelo Instituto SOS Corpo e a TV Viva na década de 80 e 90, tendo sido curada pelo coletivo Mulheres no Audiovisual de Pernambuco (Mape). "Para nós, revisitar as produções do SOS Corpo em parceria com a TV Viva é uma honra e ao mesmo tempo um dever. Os dois sentimentos se misturam porque estamos diante de um resgate de obras que compõem parte da memória da luta feminista em Pernambuco. Esperamos que o público divida conosco o encantamento em torno destes filmes, seja pelas imagens e marcantes da população brasileira, ou pela consciência de que a luta vem sendo travada há tantos anos”, assina o coletivo Mape. O catálogo do III Fincar, com textos sobre cada mostra, será disponibilizado em formato virtual para download gratuito no site do festival. CURADORIA - Para criar a sua mostra central, o Fincar formou um time de curadoria com Anti Ribeiro, Kalor Pacheco, Patrícia Yxapy, Emilly Guilherme, Luly Pinheiro e Maria Cardozo, que interagiram virtualmente durante o trabalho de seleção. Lully destaca a qualidade dos filmes diante do contexto de pandemia e da desestruturação das políticas públicas para o setor audiovisual: “A gente recebeu uma grande quantidade de filmes produzidos nesse último ano, nesse período pandêmico. Confesso que me surpreendi com a qualidade dos filmes, a qualidade inventiva mesmo de produzir ‘apesar de’. Pois me parece cada vez mais difícil, mais complicado produzir cinema hoje no Brasil”. O Fincar traz ainda “filmes fronteiriços, que bagunçam um pouco os nomes que dão para as linguagens, que transitam, misturam, recortam, fazem colagem entre as linguagens”, afirma Anti Ribeiro. A curadora Maria Cardozo ressalta que o Fincar também selecionou filmes de encontros como Pausa para o café (Brasil, Paraná, 2020, 5 min, Direção: Tamiris Tertuliano| Festival de Brasília e Festival do Rio), filmes sobre mulheres no trabalho como os curtas Pega-se facção (Brasil, Pernambuco, 2020, 13 min, Direção: Thaís Braga | Mostra Tiradentes) e Vila das mulheres pedreiras (Brasil, Pernambuco, 2019, 18 min, Direção: Nathália Machado), entre outros. Anti Ribeiro lembra ainda que algumas obras selecionadas contam com uma presença fantasmagórica. “Essa presença de uma estrutura que não se apresenta totalmente, mas que consegue ser sentida na atmosfera dos filmes. Três filmes que têm essa presença fantasmagórica e se apresentam em preto e branco são Per Capita (Brasil, Pernambuco, 2021, 15min14s | Festival de Gramado e Festival de Curtas de SP), de Lia Letícia;

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Documentário premiado em Sundance acompanha corrida eleitoral no Quênia

Divide et impera, dividir para conquistar. Proferida, a princípio, pelo filósofo estoicista, Epicuro, a frase ficou conhecida quando proclamada por líderes militares do porte de Júlio César e Napoleão Bonaparte, servindo de norte e estratégia para vencer inimigos e subjugar nações. Os ingleses também seguiram rigidamente a máxima quando chegaram ao continente africano, mais especificamente ao Quênia. Entre as estratégias, dividiram o país em diferentes grupos, como conta o documentário Softie, exibido na 10ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema. Dirigido por Sam Koko, o longa documental, ainda que se debruce brevemente sobre a história do país africano e da dominação inglesa, tem como foco a difícil jornada de Boniface Mwangi, um ativista político outrora fotojornalista da CNN, candidato a uma vaga no parlamento. Boniface enfrentará uma eleição manchada por corrupção e constantes ameaças à família. Já no primeiro ato, o doc aponta o Quênia como um dos países mais corruptos do mundo. E não fica apenas no dito. Em uma das cenas, Boniface, em campanha, é abordado por pessoas que querem trocar voto por dinheiro. Em outra sequência, uma multidão invade o posto eleitoral às 5h da manhã à procura de suborno. Os desafios não se limitam à corrupção no processo eleitoral. O jovem candidato terá de encarar crises também na própria casa. "Quais são as suas prioridades?" O questionamento de Njeri, esposa de Boniface recebe rápida resposta: "Deus, país e família." A pressão aumenta no momento em que toda a família é ameaçada de morte. Njeri e os filhos seguem imediatamente para os EUA. Boniface resiste e continua em campanha no Quênia. "Softie" é um grito contra a corrupção, doença que pode se espalhar facialmente em qualquer país, de primeiro mundo ou não. Doença que deve ser combatida não pela força, mas pela consciência política e respeito à democracia. A Mostra Ecofalante de Cinema segue de forma online até 14 de setembro. Na programação, além de "Softie", que ganhou o prêmio de melhor montagem no Festival de Sundance, filmes como "Jogo do Poder", de Costa-Gavras, e o brasileiro "A Bolsa ou a Vida", produção mais recente de Silvio Tendler. Confira a programação completa no site.

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Oscar 2021| Confira as apostas de jornalistas para as principais categorias

Mais uma edição do Oscar à porta, desta vez afetada pela pandemia do novo coronavírus. Como resultado, muitos filmes independentes na lista, boa parte ligada a plataformas de streaming. Só a Netflix recebeu 35 indicações, 11 a mais que em 2020. A 93ª edição será marcada pela diversidade. Para começar, duas mulheres foram indicadas no mesmo ano na categoria melhor direção: Chloé Zhao ("Nomadland") e Emerald Fennell ("Bela Vingança"). É a primeira vez em toda a história da premiação que isso acontece. Na categoria melhor ator, Riz Ahmed ("O Som do Silêncio"), muçulmano, e o ator asiático Steven Yeun ("Minari"), estão entre os indicados. Entre os coadjuvantes, três atores negros: Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield de "Judas e o Messias Negro" e Leslie Odom Jr. ("Uma Noite em Miami..."). Como fazemos todos os anos, convidamos os jornalistas e críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, editores do Cinegrafando, que lançarão suas apostas para a premiação. Wanderley Andrade Melhor Filme: “Nomadland” Melhor Diretor: Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator: Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues,”) Melhor Atriz: Frances McDormand (“Nomadland”) Melhor Ator Coadjuvante: Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Atriz Coadjuvante: Glenn Close (“Era uma Vez um Sonho”) Melhor Roteiro Original: “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado: “Nomadland” Melhor Filme Internacional: “Druk - Mais Uma Rodada” Melhor Documentário: “Time” Melhor Animação: “Soul” Melhor Fotografia: “Mank” Melhor Trilha Sonora: “Soul” Melhor Canção: “Speak Now" de "Uma Noite em Miami…"   Houldine Nascimento Melhor Filme: “Nomadland” Melhor Diretor: Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator: Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues,”) Melhor Atriz: Viola Davis (“A Voz Suprema do Blues”) Melhor Ator Coadjuvante: Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Atriz Coadjuvante: Yuh-Jung Youn (“Minari”) Melhor Roteiro Original: “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado: “Meu pai” Melhor Filme Internacional: “Druk: Mais Uma Rodada” Melhor Documentário: “Professor Polvo” Melhor Animação: “Soul” Melhor Fotografia: “Mank” Melhor Trilha Sonora: “Soul” Melhor Canção: “Io sí" de "Rosa e Momo"

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Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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Estão abertas as inscrições para o Cineducar – Seminário de Cinema e Educação

O Cineducar - Seminário de Cinema e Educação - está com inscrições abertas até o dia 7 de março. O evento acontecerá entre os dias 15 e 27 de março, será gratuito e online, e contará com mesas de formação, sessões cineclubistas e oficinas. As inscrições vão até o dia 5 de março. O evento é uma realização do Cineclube Alumia e da Emoriô - Escola Livre de Audiovisual. O seminário nasce como espaço para reflexão sobre a relação entre cinema e educação e visa contribuir para o debate sobre o ensino e aprendizagem no atual contexto de pandemia. “O seminário surge nesse panorama como uma possibilidade de construir junto com professores das redes de ensino e ao mesmo tempo trazer outras pessoas que são da área de cinema e educação”, explica a Juliana Gleymir coordenadora geral do Cineducar e realizadora do Cineclube Alumia. A programação do seminário vai abordar virtualmente questões sobre educação e tecnologia por meio dos desafios da prática pedagógica em um mundo cercado por telas e imagens e dos caminhos para a implementação do cinema nos projetos educacionais. Vai ter o compartilhamento de materiais de referência através da indicação de acervos e ferramentas digitais, além de troca de experiências pedagógicas de professores e educadores audiovisuais em contextos diversos como o prisional, das populações indígenas, do campo, comunidades quilombolas, entre outros. Também serão abordadas formas de mobilização familiar e comunitária para criar uma rede de apoio entre escola, comunidade e estudantes. “É importante que a gente tenha ouvidos e olhares, essa sensibilidade, para pensar soluções com o cinema como uma ferramenta mobilizadora e transformadora de um paradigma social, de como a gente lida nas nossas relações com as pessoas e o mundo e como podemos criar outros futuros desejáveis”, afirma Juliana Gleymir. Com a pandemia, todo processo de ensino e aprendizagem se transformou, principalmente no ambiente escolar. Mudanças aconteceram desde o planejamento pedagógico até a adequação a um modelo de aulas não presenciais, o que fez da motivação dos estudantes um desafio a ser superado à distância. Muitas tecnologias estão sendo disponibilizadas em meio a essa crise, mas para educadoras e educadores ainda é muito difícil encontrar a melhor solução para atender a necessidade de ensinar além dos muros da escola. O Cineducar terá a participação de acadêmicos, professores da rede estadual e municipal, comunicadores sociais e cine educadores. Tem apoio da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC), do Cineclube Alma no Olho e está sendo executado com patrocínio da Lei Aldir Blanc Pernambuco. PARA PARTICIPAR - Para acompanhar as mesas de formação, as inscrições devem ser feitas no link: https://bit.ly/CINEDUCAR. Para participar das oficinas, é necessário responder a este formulário: https://bit.ly/OficinasCINEDUCAR. As sessões cineclubistas não necessitam de inscrição, são abertas ao público em geral. Serviço:  Inscrições abertas para o CINEDUCAR - Seminário de Cinema e Educação De 25/02 a 07/03 Formulário geral: https://bit.ly/CINEDUCAR Formulário para oficinas: https://bit.ly/OficinasCINEDUCAR Realização do CINEDUCAR De 15/03 a 27/03

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Filme pré-indicado ao Oscar mostra dura realidade de idosos em asilo no Chile

A sociedade costuma ser cruel com os que chegam à terceira idade. Como certa vez escrevera Rubem Alves: "Quem deixou de ter função econômica deixou de ter identidade. Vai para um lixo social chamado exclusão". Se o indivíduo nada mais produz, perdeu o papel de peça na grande engrenagem econômica, podendo, inclusive, viver os últimos dias esquecido pela família em algum asilo. Dura realidade denunciada no filme chileno, Agente Duplo, disponível no Globoplay. Na história, uma mulher contrata um detetive particular no intuito de descobrir se a mãe sofre maus tratos em um asilo. O detetive anuncia o trabalho em um classificado de jornal para alguém com idade entre 80 a 90 anos. O escolhido atuará como agente duplo dentro da instituição. Pode até parecer coisa de ficção, algo com cara de 007, mas não é. Ainda que Sérgio, o senhor contratado para a missão, tenha a mesma competência e carisma de um James Bond. Sérgio encontrará no asilo pessoas marcadas pela solidão e dor do abandono. Figuras como Marta, senhora que passa o dia na portaria, na espreita por uma oportunidade para fugir. Ou como a poetisa Pepita, personagem central da cena mais triste do filme. Fatos que levarão o protagonista a questionar qual o real sentido da sua missão. A mulher que o contratou deveria, ela mesma, cuidar da mãe e encarar a própria culpa? Agente Duplo emociona, mas também faz rir, sem deixar de provocar reflexão. A primeira sequência acompanha a seleção ao cargo de agente. Um dos requisitos é saber lidar com redes sociais, celular, câmeras disfarçadas de caneta e óculos. Em uma das cenas, Sérgio tenta fazer uma chamada através do aplicativo da câmera do celular. Engraçado, porém mostra o grau de dificuldade de parte dos idosos com a tecnologia. Dirigido pela chilena Maite Alberdi, o longa documental, Agente Duplo, passou por grandes festivais como É tudo Verdade e Sundance. Foi também indicado ao Goya e ao Spirit Awards. Recentemente, saiu na pré-lista de indicados ao Oscar na categoria Melhor Documentário. O Chile ganha destaque outra vez na premiação, três anos depois de Uma Mulher Fantástica levar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.      

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Inscrições abertas para oficinas da Mostra Periférica

Via assessoria de imprensa A Periférica - Mostra de Cinema de Camaragibe está com inscrições gratuitas para três oficinas, duas delas no campo audiovisual e uma voltada para o teatro. As oficinas são destinadas a pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Para se inscrever, é necessário preencher ficha de inscrição nos links até 22 de fevereiro. A lista de pessoas selecionadas será divulgada no dia 02 de março nas redes sociais da Periférica. A mostra terá sua terceira edição de 23 a 28 de março de 2021, em formato online, devido a pandemia do novo coronavírus. O evento terá exibição de curtas-metragens brasileiros e latino-americanos, oficinas e sessões especiais com exibição de longas-metragens. A Periférica é realizada pelo Pós - Traumático Coletivo, Tacamacaca Produções, Maat Produções e Cineclube Universo Paralelo, com incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital lançado pela Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco. OFICINAS - O Lab Produção será ministrado, no dia 27 de março, pela produtora Anna Andrade, que abordará experiências e etapas da produção audiovisual e realização de curtas-metragens. Anna Andrade é diretora, produtora e distribuidora audiovisual, fundadora da Tarrafa Produtora. O roteiro de ficção será abordado na oficina Ponto de Virada - Escritas de Si, facilitada por Márcio Andrade, nos dias 23 e 24 de março. Durante a oficina, os participantes irão criar roteiros de auto-ficção a partir de suas próprias histórias de vida e dos seus arquivos pessoais (objetos, fotos, áudios, vídeos etc). Márcio Andrade é roteirista, pesquisador, educador e produtor, coordenador da Combo Multimídia. Na oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial, nos dias 25 e 26 de março, Wagner Montenegro aborda uma das sete técnicas do Teatro do Oprimido, conduzindo os participantes a investigar as possibilidades estéticas que discutam a opressão racista que enfrentam corpos negros e não-brancos. Wagner Montenegro é ator, palhaço e cientista social, e um dos fundadores do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido.   Sobre a Mostra Periférica A Periférica -  Mostra de Cinema de Camaragibe nasceu em 2017 como cineclube com o objetivo de propagar filmes de diversos formatos para moradores e visitantes de Camaragibe (PE), cidade que integra a Região Metropolitana do Recife. O intuito da mostra Periférica é tornar a sétima arte mais acessível, contribuindo para a fruição artística, a formação do senso crítico e a construção de ações de transformação política e de cidadania. A primeira e segunda edição tiveram exibições no Cine Teatro Bianor e em escolas públicas de Camaragibe. Em 2021, o festival será online, devido a pandemia do novo coronavírus.   Lab Produção Dia 27 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h Facilitadora: Anna Andrade Participantes: 30 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos que ainda não submeteram projetos nos editais do Funcultura ou que ainda não produziram seus filmes. Pessoas residentes na região metropolitana e também no interior, mulheres, pessoas negras, e público LGBTQIA+. Informações e inscrição: https://abre.ai/labproducao   Oficina Ponto de Virada - Escritas de Si para Roteiros de Ficção Dias 23 e 24 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Márcio Andrade Participantes: 25 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos com interesse na escrita de roteiro de ficção a partir das próprias memórias e histórias de vida. Informações e inscrição: https://abre.ai/pontodevirada   Oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial Dias 25 e 26 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Wagner Montenegro Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Educadoras e educadores interessados no trabalho do Teatro do Oprimido para a prática pedagógica. Pessoas interessadas no diálogo sobre o racismo e sobre a Estética do Oprimido. Não é necessário ter conhecimento prévio sobre o tema. Participantes: 20 vagas Informações e inscrição: https://abre.ai/teatroimagem   SERVIÇO Periférica - III Mostra de Cinema de Camaragibe: 23 a 28 de março de 2021 Inscrições nas oficinas: De 09 a 22 de fevereiro de 2021 Informações: formacaoperiferica@gmail.com | (81) 99873-3576 Instagram: https://instagram.com/mostraperiferica Facebook: https://facebook.com/mostraperiferica  

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Palavra Crítica: série apresenta trajetória e pensamento de críticos de cinema

Via assessoria de imprensa A série documental "Palavra Crítica" apresenta a trajetória e  o pensamento de 12 críticos de cinema a partir do dia 02 de fevereiro. A série terá exibição toda terça, às 20h30, na grade de programação local da TV Universitária Recife (Canal 11). Cada episódio apresenta a trajetória de um crítico, revelando desde as primeiras memórias relacionadas ao cinema, passando pelos caminhos que levaram à profissão, até chegar ao debate sobre a análise fílmica e à relação da crítica com o mercado audiovisual. A série documental tem roteiro e direção de Tiago Leitão e produção de Mannu Costa. Os interessados podem seguir o perfil criado no Instagram @palavracritica para acompanhar alguns conteúdos dos bastidores e trechos dos episódios. "Palavra Crítica" é uma realização da Opara Filmes em coprodução com a Plano 9 Produções e incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA),  Agência Nacional do Cinema (Ancine) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A produção também conta com o apoio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). O diretor Tiago Leitão conta como surgiu a iniciativa de desenvolver a série: "sentia uma ausência de produtos de televisão sobre críticos, que tratassem da crítica cinematográfica. Temos muitos programas sobre diretores, roteiristas e atores. Então, eu vi uma oportunidade de desenvolver um projeto nessa área e convidei André Dib como crítico e jornalista para me ajudar na formatação".   A primeira temporada de "Palavra Crítica" apresenta o pensamento de críticos de diferentes gerações e de várias partes do Brasil, com destaque cinco pernambucanos. Participam da série os críticos: Alexandre Figueirôa (Recife), Ângela Prysthon (Recife), Ernesto Barros (Recife), Carol Almeida (Recife), Celso Marconi (Recife), Heitor Augusto (São Paulo), Luiz Joaquim (Recife), Luiz Zanin (São Paulo), João Batista de Brito (João Pessoa), José Geraldo Couto (Florianópolis / São Paulo), Marcelo Ikeda (Rio de Janeiro/ Fortaleza) e Marcelo Lyra (São Paulo). "Quando Tiago me convidou para o projeto, a ideia era valorizar esta expressão criativa no campo da cultura e desmistificar a relação entre cinefilia e crítica especializada. Elaboramos então um recorte que apontasse para um mapeamento do pensamento sobre cinema, a partir de profissionais de diferentes regiões, formações e campo de atuação. Por isso, além da dimensão conceitual ou teórica, as entrevistas privilegiam histórias pessoais que levaram à profissionalização", detalha André Dib, crítico, pesquisador e consultor do projeto. Os profissionais têm marcante atuação como críticos nos veículos de imprensa e em atividades como curadoria, programação de salas, pesquisa e ensino. Alguns deles ainda se tornaram realizadores audiovisuais, criando seus próprios filmes. Os jornalistas e críticos pernambucanos Luiz Joaquim e Carol Almeida, além de depoentes, foram convidados para serem entrevistadores dos colegas de crítica junto a André Dib. As gravações aconteceram no Recife, no estúdio da Opara Filmes, em 2019. Além das entrevistas, os episódios contam com cenas animadas sobre a trajetória de cada crítico. "Para as gravações das entrevistas, eu concebi a seguinte forma, o crítico sentado numa cadeira simbólica de diretor, como condutor do processo, e pontos marcantes da vida dele eram projetados na tela de cinema por trás, aí ele passa de diretor para ser a obra", explica Tiago Leitão. "Naquele tempo, não havia como prever que a estreia seria num momento de tantas crises, no qual o poder de leitura, análise e posicionamento crítico se tornariam ainda mais necessários. De uma maneira geral, é disso que se trata: formas de ver e estar no mundo a partir do cinema; e de ver o cinema, com olhos próprios", destaca André Dib. A produtora Mannu Costa acrescenta sobre a amplitude das narrativas trazidas por cada crítico. "Para mim foi muito importante perceber que o debate promovido pelos entrevistados vai muito além da crítica em si, pois trazem aspectos políticos (espaço, representatividade, mercado, público, política e formação de identidade), que podem interessar às pessoas que não são só do cinema ou fãs de filmes", afirma.   EQUIPE - A série documental "Palavra Crítica tem roteiro e direção de Tiago Leitão e produção de Mannu Costa, pesquisa e consultoria de roteiro de André Dib, direção de fotografia de Mariano Pablo Maestre, direção de produção de Carol Correia, ilustrações de Luciano Bresdem, animações de André Pinto, projeções e mapping de Gabriel Furtado, desenho de som e mixagem de Nicolau Domingues, trilha sonora de Diogo Felipe, e montagem e finalização de Henrique Spencer.   SOBRE AS PRODUTORAS A Opara Filmes é uma produtora audiovisual pernambucana, dedicada à produção de conteúdo para TV, Cinema e Publicidade. Entre os trabalhos já lançados, estão: Salustianos (doc, longa-metragem, Dir. Tiago Leitão), Bajado (doc, curta-metragem, Dir. Marcelo Pinheiro), Palavra Plástica (doc, curta-metragem, Dir. Leo Falcão), Destinos (doc, curta-metragem, Dir. Tiago Leitão), Vou Estraçaiá (doc, curta-metragem,  Dir. Tiago Leitão). A Plano 9 é uma produtora pernambucana, com quase 15 anos de atuação. Realiza filmes, séries, videoclipes e também vídeos institucionais e comerciais de TV. Trabalhando em parceria com realizadores de todo o país, já desenvolveu, realizou e distribuiu curtas, médias e longas-metragens nos mercados nacional e internacional. No mercado televisivo, os lançamentos mais recentes são a série documental Entrenós e a série de fantasia e terror, Fãtásticos. Atualmente, está desenvolvendo a série documental Drag Ataque e a finalização do longa Paterno, de Marcelo Lordello, em coprodução com a Trincheira Filmes, e o primeiro longa de Ludmila Curi (RJ), intitulado Marias. Com Eduardo Morotó e a Enquadramento Filmes (SP), produziu o longa A Morte Habita à Noite, que teve estreia no Festival Internacional de Rotterdam. Entre os trabalhos já lançados, estão: Amores de Chumbo (2018, longa, ficção,Tuca Siqueira), Em nome da América (2018, longa, documentário, Fernando Weller), Eles Voltam (2014, longa, ficção, Marcelo Lordello) Turno da Noite (2011, curta, ficção, Henrique Spencer); Ofélia (curta, ficção, 2011, Mannu Costa); Avenida Brasília Formosa (2010, longa, documentário, Gabriel Mascaro); Entrenós (série documental, 2 temporadas, Pablo Polo); Casa de Botão (interprograma e programa de TV, 02 temporadas, Mannu Costa; Gustavo Almeida).   SOBRE O CONSULTOR André Dib é jornalista, pesquisador e

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Mostra Cinema do Presente abre inscrições para curtas e oficina de crítica

Promover reflexão sobre questões sociais através da sétima arte. Essa é a proposta da Mostra Cinema do Presente. A primeira edição do evento acontece entre os dias 10 e 13 de março, em formato totalmente online devido à pandemia de COVID-19. As obras selecionadas pela curadoria abordarão temas como direitos humanos, sociedade, raça e gênero. A mostra tem como curadores Juliana Soares, Enock Carvalho e Matheus Farias. "Buscamos filmes que tratem do tempo presente para tentar vislumbrar possibilidades de futuro. Essa crise toda da pandemia nos fez olhar para tudo de outra maneira e eu acho que o cinema sempre refletiu a sociedade como um espelho. Queremos proporcionar um recorte de olhares que ajudem a pensar as crises contemporâneas e seus desdobramentos", explica Enock Carvalho. Realizadores interessados em exibir seus projetos deverão inscrever seus projetos até 18 de fevereiro, de forma gratuita, no site do evento. Oficina de crítica Além da exibição de filmes, a mostra contará com a oficina Críticas Urgentes. Ministrada por Carol Almeida, crítica e curadora de cinema, a oficina contará com 20 vagas e será realizada de 10 a 16 de março, também online. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 03 de março. Mais informações no www.cinemadopresente.com.

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Filmes pernambucanos na Mostra de Cinema de Tiradentes

Pernambuco estará presente na programação da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Serão exibidos três curtas-metragens do estado em duas mostras temáticas, que poderão ser vistos entre os dias 23 e 30 de janeiro no site oficial do evento www.mostratiradentes.com.br . “Videomemoria”, uma coprodução Pernambuco/Minas Gerais, com direção, roteiro e produção de Pedro Maia de Brito e Aiano Bemfica, participa da Mostra Foco Minas. O documentário revela a luta por terra de trabalhadores da ocupação Eliana Silva, em Belo Horizonte, para se estabelecerem no território. Os filmes “Pega-se facção”, dirigido por Thaís Braga, e “Rebu – A egolombra de uma sapatão quase arrependida”, da cineasta Mayara Santana, integram a Mostra Praça. O primeiro traz a história de mãe e filha que veem na costura domiciliar terceirizada na zona rural de Caruaru (PE), região dominada pela seca, a única fonte de garantirem o próprio sustento. O segundo é um documentário em primeira pessoa que se propõe a investigar, dentro da vivência lésbica da diretora Mayara Santana, as diversas performances de masculinidade, levando em conta seus três últimos relacionamentos e diálogos com seu pai Pedro Bala. O filme aborda com descontração, temáticas como o talento paquerador, flexibilidade com a verdade, relacionamento abusivo, irresponsabilidade afetiva, reprodução de machismo, impulsividade e romance. Questões que permeiam a vida dos dois personagens, mesmo que separados por um recorte geracional, cultural e de gênero. Mostra de Tiradentes - Maior plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo, a 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes acontece de 22 a 30 de janeiro de 2021 com oferta de intensa programação em ambiente online no site www.mostratiradentes.com.br, com exibição de filmes, debates, oficinas e live shows, e presencialmente, com ações pontuais na cidade mineira. Toda programação é gratuita.

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