Arquivos Comércio - Página 4 De 5 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Comércio deve contratar mais de 74 mil trabalhadores temporários, estima CNC

O comércio deve contratar 74,1 mil trabalhadores temporários neste final de ano, segundo projeção divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Natal deverá movimentar R$ 34,9 bilhões, um aumento de 5,2% em relação ao ano passado, a maior variação desde 2013. A projeção anterior divulgada pela CNC era de crescimento de 4,8%, mas foi revisada porque, segundo a confederação, o cenário de inflação baixa, queda de juros e retomada do emprego nos últimos meses deve melhorar os resultados do setor este ano. “O cenário para o comércio está bastante positivo para o curto prazo. O comércio interrompe dois anos de queda”, disse o economista-chefe da Divisão Econômica da CNC, Fábio Bentes. De acordo com o economista, a revisão para cima da perspectiva de vendas para o Natal também levou em conta o efeito do pagamento do décimo terceiro salário e não apenas da demanda. Este ano, por causa da crise econômica no país, os varejistas adiaram a temporada de oferta de vagas, que geralmente ocorre entre setembro e novembro, para dezembro. As expectativas, no entanto, são positivas, e a taxa de efetivação dos temporários deve crescer para 30%. Em 2015 e 2016, apenas 15% dos trabalhadores temporários foram efetivados após o Natal. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro deverão concentrar 47% das contratações. O salário médio de admissão deverá ter aumento real de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 1.185. O maior pagamento deve ser oferecido no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.430), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.392). No entanto, estes segmentos devem responder por apenas 2% do total de vagas oferecidas para a temporada. Em relação às vendas, os segmentos de hiper e supermercados (R$ 11,8 bilhões), lojas de vestuário (R$ 9 bilhões) e de artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 5,1 bilhões) deverão responder por 74% do faturamento das vendas natalinas deste ano. Em termos relativos, o maior aumento nas vendas deverá ocorrer nas lojas de móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 17,8% na comparação com 2016. Em termos relativos, o maior aumento nas vendas deverá ocorrer nas lojas de móveis e eletrodomésticos, com crescimento de 17,8% na comparação com 2016. Segundo Bentes, o crescimento das vendas neste setor reflete “um importante da suavização das prestações”, por causa da queda de juros. “Com a renda relativamente estabilizada e aumento do emprego, encaixar prestação no orçamento em 2017 ficou menos difícil do que nos últimos dois anos”. O economista da CNC ressaltou que as expectativas de crescimento este ano caminham no mesmo sentido das demais datas comemorativas do varejo. “E todas as datas, desde a Páscoa, têm fechado com leve alta depois de dois anos de fortes quedas. E no varejo do Natal deste ano, deve acontecer isso também”.

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Brasil e México avaliam nesta sexta-feira ampliação do comércio bilateral

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, analisa hoje (24), em reunião com o secretário de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, as negociações comerciais entre os dois países. Um dos principais itens da pauta é aprofundar o Acordo de Complementação Econômica nº 53, que regula grande parte do comércio entre o Brasil e o México. O objetivo dos dois lados é liberalizar ainda mais as trocas entre os dois países, colaborando para o crescimento econômico e a criação de mais e melhores empregos para mexicanos e brasileiros. Também estará na pauta do encontro o processo de aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, integrada pelo México, Chile, a Colômbia e o Peru. Os dois blocos buscam fortalecer o diálogo e facilitar os fluxos de comércio e investimentos. Os dois chanceleres tratarão ainda de possibilidades de incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 às estratégias de cooperação técnica entre o Brasil e o México e com terceiros países. O intercâmbio bilateral totalizou US$ 7,34 bilhões em 2016, quando o México foi o oitavo parceiro comercial do Brasil. Os produtos industrializados representaram 94% do intercâmbio comercial. O Brasil é um dos maiores investidores latino-americanos no México e o principal destino dos investimentos produtivos do México na América Latina.

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Aumento de empregos foi puxado por comércio, indústria e serviços

O aumento do número de empregos formais em outubro foi puxado pelos setores de comércio, indústria de transformação e serviços. De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho, 76.599 vagas foram criadas no mês passado. O resultado de outubro é o melhor do ano até agora. O comércio foi o setor que mais se expandiu no último mês, com 37.321 novos empregos formais, dos quais 30.187 no comércio varejista. A indústria de transformação teve o segundo melhor desempenho, com 33,2 mil novos postos de trabalho, graças sobretudo ao desemprenho da indústria de produtos alimentícios, que abriu 20.565 vagas. Já o setor de serviços criou 15.915 vagas de emprego formal em outubro. Saiba Mais Caged de outubro indica saldo de 76 mil empregos, melhor resultado do ano No acumulado do ano, o saldo de empregos chega a 302.189 novas vagas, crescimento de 0,79% em relação ao mesmo período de 2016. Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os resultados de outubro do Caged indicam consolidação da recuperação econômica. “Mostra que as politicas adotadas pelo governo estavam corretas”, destacou. Reforma trabalhista Segundo Nogueira, a entrada em vigor da nova legislação trabalhista vai influir positivamente no mercado de trabalho formal do país. “Em que pese os 45 milhões de trabalhadores na informalidade, nós temos a convicção de que só os contratos nas novas modalidades, como a jornada parcial, jornada de trabalho intermitente e teletrabalho, teremos mais 2 milhões de empregos novos.” De acordo com o ministro, os empregos com jornada intermitente, por exemplo, devem surgir em setores de serviço como bares e restaurantes e de Tecnologia da Informação (TI). Em relação à contagem dos empregos formais com jornada intermitente, uma vez que o trabalhador poderá ter mais de um contrato, Nogueira disse que a regra será “um trabalhador, uma vaga [computada pelo Caged]”. Para se adaptar às novas modalidades de contratação, o sistema de dados do Caged passará a incluir informações sobre salário/hora/atividade. Nogueira reconheceu que o trabalhador intermitente ainda não pode ser contado na série histórica do Caged, e disse que, em dezembro, quando forem incluídas as modalidades criadas pela nova lei trabalhista, a divulgação dos números do cadastro será feita separadamente. (Agência Brasil)

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Estado recupera R$ 1,3 milhão referente ao comércio irregular de etanol

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE), recuperou R$ 1,3 milhão para os cofres públicos, resultado da Operação Avaxi, que investiga a distribuição irregular de etanol entre usinas sucroalcooleiras e postos de combustíveis. O débito era referente a valores não contabilizados e equivale a aproximadamente dois milhões de litros de etanol comercializados indevidamente, sem o pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A ação conjunta com a Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot) moveu nove autos de infração lavrados em oito postos revendedores pertencentes a um mesmo grupo empresarial. Essa foi a maior autuação já realizada em um único varejista de combustíveis no Estado. Para o diretor geral de Operações Estratégicas da Sefaz-PE, Cristiano Dias, o resultado da operação foi um marco no combate à sonegação no setor de combustíveis em Pernambuco. “Trata-se de um desfecho emblemático, ainda que parcial, pois é a maior autuação já realizada em um único grupo econômico do varejo de combustíveis em Pernambuco. A operação não ficou restrita apenas em estancar a prática da sonegação, mas também recuperamos o ICMS do etanol sonegado em 2015 pelos postos revendedores envolvidos”, afirmou. As autuações foram realizadas com base em material probatório adquirido a partir da apreensão de computadores e outras mídias digitais. “Todo material digital apreendido na operação já foi analisado e a fiscalização prosseguirá com auditorias nas usinas envolvidas e em mais um posto revendedor, pertencente a outro grupo”, completou Cristiano Dias. A Operação Avaxi foi iniciada em março de 2016, quando foram cumpridos 23 mandados judiciais de busca e apreensão e 14 conduções coercitivas em duas usinas nas cidades de Escada e Ribeirão, além de nove postos de combustíveis nas cidades do Recife, Vitória de Santo Antão, Abreu e Lima e Glória do Goitá. Uma empresa transportadora também foi apontada como integrante do esquema de sonegação fiscal.

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Petrobras reajusta em 6,5% preço do gás para comércio e indústria

A Petrobras anunciou na quarta-feira (01) um reajuste médio de 6,5% dos preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial. O aumento entrou em vigor nesta quinta-feira (2). O reajuste não se aplica aos preços do GLP para uso residencial, o gás de cozinha, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (Kg). Em nota divulgada esta tarde, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que o aumento de preço ficará entre 4,5% e 7,7% para o consumidor, dependendo do polo de suprimento. Com o aumento de preços, a estimativa do Sindigás é que o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 Kg ficará 46% acima da paridade de importação. (Agência Brasil)

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Para 39% dos comerciantes, vendas neste fim de ano devem superar resultado de 2016, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Os indicadores econômicos mais recentes dão sinais de que o comércio brasileiro iniciou uma lenta e gradual recuperação nos últimos meses. Como reflexo dessa percepção mais positiva, uma pesquisa feita com empresários do varejo em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as vendas neste fim de ano serão melhores para 39% dos comerciantes brasileiros, percentual que representa uma alta de 16 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado. A minoria dos entrevistados (22%) disse que as vendas serão piores que em 2016, índice que caiu dez pontos percentuais em relação a 2016. Para um terço (33%) as vendas se manterão estáveis. Neste fim de ano, a expectativa dos comerciantes para o volume de vendas apresenta uma leve variação positiva de 0,8% frente o faturamento do mesmo período que no ano passado. Na sondagem de 2016, os varejistas aguardavam uma queda de -1,8% no faturamento. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os números observados em 2017 são positivos e levam otimismo ao varejo, embora o nível elevado de desemprego force uma recuperação mais lenta que o desejável. “A recuperação do consumo e do comércio depende da criação de novas vagas de emprego e da renda do consumidor. Não se espera uma recuperação rápida da economia, mas o fato importante é que há indícios de que já esteja acontecendo e, um deles, é a melhora das expectativas para o Natal”, explica Pellizzaro Junior. 35% dos que pretendem contratar recorrerão a mão de obra informal Além de sondar as percepções gerais do setor sobre as expectativas de vendas para o fim de ano, a pesquisa também investigou a intenção de contratar mão de obra para as festas de Natal e Réveillon. O levantamento demonstra que os recentes sinais de reação da economia ainda não se traduziram na criação de novos postos de trabalho no curto prazo. Apenas 15% dos comerciantes já contrataram ou irão contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse período – sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados. Em números absolutos, isso significa que pouco mais de 32,2 mil vagas devem ser criadas neste trimestre. Para 79% desses comerciantes, o principal motivo das contratações é suprir a demanda aquecida no período do Natal. Os que não devem contratar somam 81% da amostra. As principais razões para não contratar funcionários são a falta de necessidade (49%), uma vez que o comerciante está satisfeito com a capacidade de atendimento da sua equipe, a percepção de que o movimento no fim de ano não deve se alterar (18%) e a falta de verba para realizar contratações (10%). Entre os que não vão reforçar o quadro de funcionários, 50% não deve alterar a jornada de trabalho da equipe, mas 13% pagarão horas extras. Em média, entre aqueles que vão reforçar o quadro de pessoal, a média será de duas contratações nesse período. E a maior desses empresários (48%) irá recorrer a contratações formais – ou seja, com carteira assinada. Neste caso, o percentual cresceu oito pontos percentuais frente o ano passado. Os que vão terceirizar o trabalho extra representam 8%, ao passo que 35% vão contratar de maneira informal. A principal razão para contratar funcionários sem carteira assinada é que a formalização inviabiliza o emprego de mão de obra para uma situação específica (38%). Outros 27% querem cortar despesas com folhas de pagamento. 44% solicitam experiência prévia nas contratações; remuneração média é de R$ 1.400 e 29% devem efetivar temporários A sondagem revela ainda que ter experiência pesa mais do que a formação técnica na área em que o trabalhador busca uma oportunidade. Quatro em cada dez (44%) comerciantes solicitam funcionários que tenham experiência anterior na área. Apenas 2% exigem que o candidato tenha feito algum curso profissionalizante. “Nessa época do ano, os varejistas têm pouco tempo para treinar a mão de obra temporária. Dessa forma, é natural que prefiram profissionais que já saibam atrair clientes para a loja, conheçam bem os produtos e saibam concluir uma boa venda”, garante Pellizzaro Junior. Ainda sobre o perfil do trabalhador a ser contratado, 55% dos empresários entrevistados procuram profissionais que tenham até 34 anos de idade e 44% esperam que o novo funcionário tenha pelo menos o ensino médio completo. Há também uma preferência por mulheres (52%) em detrimento de homens (17%). Para 27% o gênero pouco importa na hora da contratação. Quanto aos cargos em oferta, 51% serão preenchidos por vendedores, 15% por balconistas, 15% por ajudantes de estoque, serviços gerais e balconistas e 11% por caixas-registradoras. Em média, os varejistas devem pagar um salário mínimo e meio para os funcionários novos (R$ 1.405) e a jornada de trabalho deve ser de pelo menos oito horas, de acordo com 91% desses empresários. Mais da metade (54%) dos comerciantes consultados afirmou que faria as contratações até o último mês de outubro, mas 21% deixariam para preencher as vagas ainda neste mês de novembro e outros 17% em dezembro. Em média, as contratações do final do ano terão durabilidade média de três meses e meio. Além disso, 29% dos empresários que irão contratar temporários admitem que podem efetivar esses funcionários. As contratações temporárias são uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. O profissional que tiver a oportunidade de ser contratado nessa época deve mostrar empenho e encarar a experiência não apenas como um trabalho temporário, mas como uma oportunidade para se estabelecer no mercado de trabalho, orienta Pellizzaro Junior.

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Confiança do comércio sobe 3,3 pontos em outubro, segundo a FGV

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,3 pontos na passagem de setembro para outubro deste ano e atingiu 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com essa, que é a segunda alta consecutiva, o indicador registra o maior nível desde agosto de 2014 (quando alcançou 92,7 pontos). Segundo a FGV, o empresário do comércio está mais confiante tanto em relação ao momento atual quanto em relação ao futuro. O Índice de Expectativas, que avalia as opiniões sobre os meses seguintes, teve uma alta de 4,1 pontos e atingiu 99,2 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que avalia as opiniões dos empresários sobre o momento presente, subiu 2,3 pontos e alcançou 86,2. De acordo com o coordenador da pesquisa, Rodolpho Tobler, a alta do índice nos últimos dois meses “reforça a percepção de que o efeito da crise política de maio passou completamente e de que os indicadores de confiança do setor retomam a tendência de alta do início do ano", afirmou, em referência às denúncias dos executivos do grupo J&F, Wesley e Joesley Batista, que gravaram o presidente Michel Temer e outras autoridades, o que deu início a investigação por suspeita de corrupção passiva e impactou o mercado. "O movimento sugere que o segmento segue em recuperação lenta, sob influência da inflação baixa e do ciclo de redução das taxas de juros”, completou Tobler. (Agência Brasil)

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Varejo brasileiro deve crescer 1,4% em 2017

Em 2017, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro deve crescer 1,4% em relação a 2016, segundo projeção da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em julho, a estimativa da entidade era de que o setor fecharia o ano com leve recuo de 0,4%. A melhora de cenário se deve a uma queda da inflação, nos últimos meses, maior do que se esperava. Os dados se referem ao varejo restrito, que não considera automóveis e material de construção. “Fechar o ano no campo positivo é uma boa notícia. E a mola dessa recuperação é a queda dos juros e da inflação, juntamente com a base de comparação muito fraca. A retomada é lenta, e não compensará o que foi perdido no ano passado, mas é consistente”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Em 2016, o varejo restrito nacional registrou retração de 6,2% sobre o ano anterior, de acordo com o IBGE. O pior resultado da série histórica da projeção da ACSP, iniciada em março de 2007, foi em outubro de 2016 (-6,8%). O gráfico da ACSP aponta que o setor deve zerar a queda em outubro de 2017 e registrar avanço de 2,3% em março de 2018 na variação em 12 meses. A projeção foi elaborada pelo Instituto de Economia/ACSP com base em dados do IBGE e do Índice Nacional de Confiança/ACSP. Contempla as seguintes atividades: 1) combustíveis e lubrificantes; 2) hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 3) tecidos, vestuário e calçados; 4) móveis e eletrodomésticos; 5) artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 6) livros, jornais, revistas e papelaria; 7) equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação; 8) outros artigos de uso pessoal e doméstico.

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Dia da Criança deve movimentar R$ 8,8 bilhões no comércio nacional

As vendas relacionadas ao Dia da Criança devem gerar movimento de R$ 8,8 bilhões no comércio do país, revela pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e Instituto Ipsos. Foram entrevistados 1.200 consumidores no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 14 de agosto passado. Segundo o gerente de Economia da Fecomércio RJ, Christian Travassos, a movimentação estimada “é um indicador que se soma a outros percebidos no mercado”. Observou que os dados de atividade econômica são puxados pelo consumo das famílias no segundo trimestre, queda dos juros de 6 pontos percentuais em um ano e inflação na faixa de 2,54% em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Além disso, a confiança do consumidor tem melhorado”.a confiança do consumidor tem melhorado”. O economista destacou que, para os R$ 8,8 bilhões que devem ser movimentados pelo Dia da Criança, colaboram também os dados relativos a emprego. “Essa é a principal variável que influencia a tomada de decisão do consumidor”, apontou o economista. Ele completou que esse conjunto de variáveis eleva o tíquete médio para a compra dos presentes de R$ 118,87, registrado em 2016, para R$ 138,95, este ano. Em relação ao gasto médio por gênero, a pesquisa mostra que os homens pretendem gastar mais que as mulheres, com média respectiva de R$ 147,63 e R$ 129,61. Travassos explicou que, embora as mulheres tenham conquistado mais espaço no mercado de trabalho, os homens ainda são, proporcionalmente, mais presentes como chefes de família e têm um rendimento maior. Brinquedos, com 61% das respostas, seguem na liderança entre as opções preferidas para presentes para as crianças, vindo a seguir, roupas (20%), calçados (5%) e bicicletas (3%). “A tradição fala mais alto nessas horas”, analisou Travassos. No caso do estado do Rio de Janeiro, a sondagem Fecomércio RJ/Ipsos revela que o gasto médio pretendido pelos consumidores para o Dia da Criança sobe para R$ 165,57. A estimativa é que a data comemorativa contribua para injetar no comércio fluminense cerca de R$ 934 milhões. Empresários Outra pesquisa, feita pela Fecomércio RJ e Fundação Getulio Vargas Projetos (FGV Projetos) com 2 mil estabelecimentos comerciais nas oito regiões de governo fluminense, entre os dias 1º a 21 de setembro, revela que os empresários do setor no estado estão mais otimistas para as vendas do Dia da Criança de 2017. A expectativa é de alta de 7% no faturamento deste ano, em comparação ao ano anterior. O tíquete médio alcança R$ 118,69 por consumidor, sinaliza a pesquisa. Christian Travassos lembrou que os anos de 2015 e 2016 foram difíceis para a economia como um todo, englobando empresários do varejo e consumidores. Agora, com a melhora que começa a ser percebida por meio dos indicadores econômicos, a confiança tende a aumentar. Ela destacou o emprego, que começou a responder de forma positiva no terceiro trimestre “e a tendência é que continue assim nos próximos meses”. De acordo com o levantamento, 18 mil estabelecimentos fluminenses pretendem realizar ou já realizaram contratações temporárias. O gerente de Economia da Fecomércio RJ avaliou que o movimento de contratações é importante porque influencia toda a cadeira econômica. "A pessoa empregada tem mais segurança para consumir, para tomar crédito e a partir desse momento, melhora também o volume de vendas do comércio e isso estimula a produção”. Por isso, garantiu ser muito importante a retomada do emprego observada nas últimas leituras do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério o Trabalho (Caged). (Agência Brasil)

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No Brasil, 59,4 milhões de consumidores estão negativados

No Brasil, 59,4 milhões de pessoas físicas estavam com o nome negativado ao final de julho. O número representa 39,3% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em junho, a estimativa apontava a marca de 59,8 milhões de inadimplentes. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e foram divulgados hoje (9) em São Paulo. Para as entidades, os números refletem as dificuldades que o cenário de desemprego elevado impõe às famílias. Na variação anual do número de dívidas atrasadas, o indicador mostrou uma queda de 5,53%. O dado mostra que o número de dívidas tem recuado de maneira mais rápida do que o número de inadimplentes. A estimativa de devedores vem se mantendo próxima ao patamar dos 59 milhões desde o segundo trimestre de 2016. O presidente da CNDL, Honório Pinheiro disse que o fato ocorre porque as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, mas a maior restrição do crédito e queda do consumo por parte das famílias, provocada pela própria crise, age limitando o crescimento da inadimplência. “Assumindo que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual, a estimativa deve permanecer ainda oscilando em torno dos 59 milhões de negativados ao longo dos próximos meses, sem mostrar um avanço expressivo”, afirmou Pinheiro. Segundo o levantamento, a maior frequência de negativados ocorre com pessoas entre 30 a 39 anos. Em junho, metade dessa população (50,11 %) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,1 milhões de pessoas. Os dados mostraram também que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,55 %) , assim como os consumidores de 25 a 29 anos (46,10 %) . Regiões De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,6 milhões de consumidores, o que representa 39,06% da população adulta da região. Em seguida, aparecem o Nordeste, com 15,7 milhões de negativados, ou 39,28% da população; o Sul, com 7,8 milhões de inadimplentes (35,01 %) ; o Norte, com 5,3 milhões de devedores (45,52% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,9 milhões de inadimplentes (43,03% da população). Recuo no comércio Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que todos os segmentos mostraram retração anual do número de pendências pelo segundo mês consecutivo. No setor de comércio ocorreu o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 7,40%. Em seguida, estão comunicação (-6,53 %) , água e Luz (-4,20 %) e bancos (-3,15 %) . Quando se fala em participação, os bancos seguem como credores de maior parte das dívidas em atraso no país, concentrando 48,87% do total. Em seguida, aparecem os setores de comércio (19,84 %), comunicação (14,08 %) e os segmentos de água e luz (7,89% das pendências).

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