Arquivos Copa - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Copa

Intenção de consumo na Copa é menor que em 2014

Enquanto na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, 50,1% das famílias demonstraram interesse em comprar itens relacionados com o Mundial, este ano, com o evento acontecendo na Rússia e o cenário político e economico desfavorável, o percentual caiu para 24%. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo baseados em um levantamento feito com 18 mil consumidores de todas as capitais do país. E o churrasco entre familiares e amigos parece ser o evento mais esperado já que os produtos com maior procura devem ser ser os alimentos e bebidas, com 9,9% de intenção de compra. Ainda assim, está bem abaixo dos números de 2014, quando 21,5% das pessoas pretendiam comprar itens desse tipo. Em seguida, vem as peças de vestuário, com 7,5 e os aparelhos de televisão, com 4,3%. O chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes, afirma que os números estão relacionados com a economia brasileira, já que em abril de 2014 a taxa de desemprego no país era de 7,1 por cento, contra 12,9% medido agora. Entre as capitais, São Luís apresentou as maiores intenções de consumo de alimentos e bebidas, com 30,7%, enquanto em Boa Vista 23,3% dos consumidores pretendem comprar peças de vestuário e, em Manaus, 12,6% devem adquirir televisores. A maioria das pessoas que pretende consumir deve gastar em torno de R$ 200 e quase 84% devem fazer essas compras em lojas físicas com mais de 60% dos consumidores pagando à vista. Quanto ao local de consumo de alimentos e bebidas, 53,2% pretende ficar em casa e 18,8% deve acompanhar os jogos em bares e restaurantes. (Agência Brasil)  

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Comércio varejista aposta em aumento das vendas na Copa da Rússia

Todo o ano de Copa do Mundo é historicamente benéfico para o setor varejista de eletrodomésticos, eletroportáteis, vestuário e de bens de consumo de supermercados. De acordo com o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emilio Alfieri, a produção industrial de TVs, em abril deste ano, subiu 47% em relação ao ano passado. Segundo ele, a greve dos caminhoneiros trouxe, no entanto, um evento atípico na segunda quinzena de maio e derrubou o crescimento de vendas no comércio da primeira quinzena do mês. De acordo com dados preliminares da associação, a paralisação gerou queda nas vendas em todos os setores analisados. E o bom desempenho da seleção brasileira na copa não só vai trazer alegria ao torcedor, o economista Emilio Alfieri disse que as vendas do comércio estão relacionadas com a performance da seleção na Copa, e, quanto mais longe for a seleção na Rússia, melhor serão os resultados do comércio varejista. A Copa começa no dia próximo dia 14. E a seleção brasileira estreará na Rússia no dia 17 de Junho contra a seleção da Suíça. A final do Mundial será no dia 15 de Julho.

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Bud Basement vai movimentar Recife durante os jogos da Copa do Mundo

A cerveja Budweiser, patrocinadora global do Mundial da FIFA, fará os brasileiros torcerem de uma forma totalmente diferente e autêntica na Copa do Mundo de 2018. O projeto estará presente em dez capitais no país, e Recife não poderia ficar de fora desse agito. Inspirado nos icônicos porões de Nova York (EUA) e Berlim (Alemanha), o Bud Basement tem o objetivo de reunir pessoas que se conectam pela atitude, por meio de uma atmosfera urbana, genuína e contemporânea como a Budweiser. As festas vão acontecer de 16 de junho a 15 de julho no Bud Basement (Av. Sul Gov. Cid Sampaio, 121, Imbiribeira). Lá, além de assistir aos jogos em telões que permitem visão 360º, as pessoas poderão desfrutar de serviços de barbearia e estúdio de tatuagem. Para divertir o público, também haverá campeonatos de pebolim e ping pong, uma quadra de street soccer e uma “banca” para os fanáticos por figurinhas terem um ponto de encontro para troca e até disputarem as mais valiosas em campeonatos de ‘bafo’. O Bud Basement vai trazer shows e festas de grandes produtoras da cidade, como Golarrolê (Odara Ôdesce e Maledita), Go! Elephants, Zeroneutro e Devil’s Den, além de lançar a nova label da agência Carvalheira (O Bonde). A programação também vai relembrar um agito que marcou a noite recifense, a Quarta do Migué. O som ficará por conta das bandas Los Sebozos Postizos, Baiana System, Francisco El Hombre, Del Rey, Eddie, Johnny Hooker, Nego do Borel, entre outras atrações que serão divulgadas em breve. Estrutura - O Bud Basement Recife contará com quatro lounges, quatro bares, loja, banca de revista, house mix, espaço de jogos e de grafite, banheiros, dois galpões com barbearia e estúdio de tattoo, palco, arquibancada e telões. Programação: 16 de Junho, Sábado, a partir das 21h Go! Elephants: Los Sebozos Postizos, Francisco El Hombre, DJ 440 17 de Junho, Domingo, a partir das 14h O Bonde: Nego do Borel 23 de Junho, Sábado, a partir das 22h Maledita: Xande Medeiros vs Fuckyeahgigs vs GoozGooz / Riana Uchoa vs Vini V / Leona Vingativa 27 de Junho, Quarta-feira, a partir das 14h Migué - Quartas do Migué 29 de junho, Sexta-feira, a partir das 22h Devil’s Den: DJ Dubstrong, Pimpo Gama, Dunno, STV, JV The Groove, b2b D RENOR, Eleva 30 de Junho, Sábado, a partir das 20h Odara Ôdesce: Malícia Champion, Lala K, Allana Marques 02 de julho, Segunda, a partir das 11h Migué 06 de julho, Sexta-feira, a partir das 14h Migué 7 de Julho, Sábado, a partir das 21h Zeroneutro: Baiana System, DJ Damata, Allana Marques 10 de Julho, Terça, a partir das 14h Migué: Doubleminds, Guto Potter, Lucio Morais 14 de Julho, Sábado, a partir das 20h Golarrolê Jams: Johnny Hooker, Allana Marques + convidados 15 de Julho (Final), Domingo, a partir das 10h Go! Elephants & ZeroNeutro: Del Rey, Eddie, DJ Damata Os ingressos podem ser adquiridos no Eventbrite e nas lojas Chilli Beans. Sobre a Budweiser Basement Com mistura de cenários e muita atitude, o evento da marca leva uma experiência autêntica para os consumidores. O espaço com inúmeras atrações terá palco para receber bandas e DJs com curadoria especial, um bar temático e telões com visão 360° que transmitirão os aguardados jogos da Copa do Mundo. Além disso, exposição de motos, barbearia, estúdio de tatuagem e grafite também farão parte do ambiente. “O grande desafio é desenvolver não apenas grandes campanhas ou parcerias, mas sim enriquecer as experiências dos nossos consumidores. Budweiser Basement é um projeto criado para contar um pouco mais da nossa história e dividir os valores que nos unem. É um espaço interativo e que reflete nossa atitude”, explica André Clemente, diretor de eventos da Ambev.

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Forró e Copa do Mundo vão dar o tom do Arraial do Plaza

Este ano, o forró será em ritmo de Copa do Mundo no Plaza Shopping. A festa, que celebra o mês dos namorados terá grandes forrozeiros pernambucanos na programação do Arraial do Plaza, que acontecerá nos finais de semana dos dias 02, 03, 09 e 10 de junho, no Jardim L2, a partir das 16h. A entrada é gratuita. Abrindo o primeiro fim de semana do Arraial, sábado (02), o arrasta-pé ficará nas mãos do cantor Josildo Sá, um dos maiores nomes do ritmo no Estado. Contando com 20 anos de carreira e com a expectativa de lançamento do seu primeiro DVD “Sons de Latada”, o artista busca unir o xote, baião, coco, frevo e o samba da latada em seu repertório. Já no domingo (03), a festa será comandada pela banda Capim com Mel, com canções que prometem emocionar o coração dos apaixonados a exemplo de “Anjo Lindo” e “Pertinho de você”. No segundo final de semana, que antecede o Dia dos Namorados, quem promete muito forró, rostinho colado e romance é a dupla Petrúcio Amorim e Pecinho no sábado (09), com os clássicos do forró como “Tareco e Mariola” e “Filho do Dono”. E, finalizando o Arraial do Plaza, a cantora Nádia Maia entra em cena no domingo (10) para dividir com o público os sucessos de seus 25 anos de carreira solo, uma história contada em 13 álbuns e dois DVDs, que incluem também turnês internacionais na Coréia do Sul e na Inglaterra. Além da música, as brincadeiras tradicionais de quermesse também estarão presentes no Arraial do Plaza! Durante o evento, os namorados e familiares poderão se divertir com tomba-lata, chute a gol e jogos de argolas, todos com a temática dos jogos da Copa do Mundo 2018. O cenário e as barraquinhas de comidas também vão transportar o público recifense para uma festividade típica do interior. Serviço: Arraial do Plaza Shows: Josildo Sá (02), Capim com Mel (03), Petrúcio Amorim e Pecinho (09) e Nádia Maia (10) Local: Jardim Externo do Piso L2 – Plaza Shopping Horário: a partir das 16h Entrada gratuita

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Representantes de Pernambuco tentam a sorte na Copa do Brasil (por Houldine Nascimento)

A Copa do Brasil 2018 começa nesta quarta-feira (31) para três equipes pernambucanas. Salgueiro e Náutico jogam às 20h30 no horário do Recife. O Carcará viaja a Campo Grande, onde encara o Novoperário. Já o Timbu vai a São Luís lutar pela classificação contra o Cordino, que está proibido de mandar as partidas no próprio estádio, o Leandrão, em Barra do Corda, a 462 km da capital maranhense. Curiosamente, os modestos representantes do Mato Grosso do Sul e do Maranhão têm apenas sete anos de existência. O Santa Cruz também atua fora de casa, mas às 21h30, contra o Fluminense-BA, em Feira de Santana. Na primeira fase da Copa do Brasil, os times se enfrentam em jogo único. Aos clubes pernambucanos, basta um empate para avançar na competição. Caso percam – o que será visto como um vexame –, serão eliminados de maneira precoce. Noventa e um times de todos os estados brasileiros participam desta edição. Além de Náutico, Salgueiro e Santa Cruz, Pernambuco também conta com o Sport, que estreia na outra quarta, dia 7 de fevereiro, contra o Santos-AP, em Macapá. Os quatro clubes pernambucanos entram como franco-atiradores. Nunca uma equipe na terceira divisão do futebol nacional conquistou a Copa do Brasil. Dos nordestinos, apenas o Sport conseguiu ser campeão e num formato diferente do atual. Em 2008, ano da glória rubro-negra, os times brasileiros que disputavam a Libertadores não podiam participar da Copa. Outra campanha de destaque do Leão ocorreu em 1989, na primeira edição do torneiro, quando chegou à final, mas perdeu o título para o Grêmio. No ano seguinte, o Náutico brilhou, avançando até a semifinal, mas parou no Flamengo, que viria a ser o campeão. A expectativa é de que a Copa do Brasil 2018 vá até 17 de outubro.

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Temporada de incertezas para os clubes pernambucanos (por Houldine Nascimento)

A Copa do Nordeste começa nesta terça-feira (16). Três clubes pernambucanos estarão na disputa pelo troféu mais cobiçado da região: Santa Cruz, Salgueiro e Náutico, que garantiu vaga na fase de grupos após eliminar o Itabaiana (SE) nos pênaltis, no último sábado. Dos três representantes do estado, apenas o Santa venceu o Nordestão. Este ano, Pernambuco corre por fora, sobretudo pelo abismo financeiro em relação às grandes equipes da Bahia e do Ceará. Quando comparamos a folha salarial do Vitória com a do Náutico, por exemplo, isso fica evidente. O Rubro-negro baiano gasta mensalmente R$ 4 milhões, enquanto o Timbu tem despesa de aproximadamente R$ 200 mil mensais, vinte vezes menos que o rival da boa terra. É difícil pedir ao torcedor alvirrubro paciência, uma vez que o Náutico vivencia um jejum de títulos há 14 anos. Se o longo período sem taça for quebrado com um triunfo regional, será formidável, mas diante do cenário desenhado, é compreensível que isso não aconteça. Na elite do futebol brasileiro, o Ceará inicia o ano gastando R$ 1,2 mi por mês com o elenco, superando em seis vezes a folha do Santa Cruz, que vai jogar a Terceira Divisão. A diferença nos orçamentos dos clubes não impede uma eventual conquista pernambucana, mas o principal objetivo nesta competição será mesmo o de montar os times para a Série C. No Campeonato Pernambucano, a disparidade financeira também é latente. O Sport começa 2018 com gastos mensais de R$ 3,4 mi, dezessete vezes mais que os seus adversários históricos. Graças a uma decisão absurda de sua diretoria, o Leão abdicou de disputar a Copa do Nordeste nesta temporada e concentra as forças no estadual. No mínimo contraditório, especialmente porque o presidente do Rubro-negro, Arnaldo Barros, afirmou que o Sport não cabia mais em Pernambuco. Houve algumas baixas no elenco. O principal nome, o meia Diego Souza, e o lateral esquerdo Mena deixaram a Ilha do Retiro. O volante Rithely, por sua vez, demonstra que não quer permanecer no clube. Para completar, atrasos salariais passaram a fazer parte do cotidiano rubro-negro. Para Santa, Náutico e Salgueiro, a briga será forte para subir de patamar na esfera nacional. Para o Sport, a manutenção do time na Série A é a prioridade. Será que vão conseguir?  

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O mal-estar da mobilidade (Por Gustavo Costa)

A expectativa era de padrão Fifa. A execução das primeiras concessões de serviço de transporte de passageiros da Região Metropolitana do Recife foi iniciada durante a Copa. Os dois primeiros lotes de linhas (sete licitados), beneficiados por BRTs, passavam a integrar a operação transitória dos Corredores Norte- -Sul e Leste-Oeste. Após dois anos, e três das “Jornadas de Junho”, grassa o mesmo mal-estar coletivo com o padrão do serviço de mobilidade. Apesar dos vultosos investimentos públicos e privados, a operação segue transitória; da boa aceitação dos BRTs, a infraestrutura de vias e terminais segue inacabada, travada e insegura; dos ganhos de escala e velocidade em algumas linhas, caras estações depredadas e dezenas de BRTs depreciando em garagem são o pior retrato da ineficiência, do desperdício e improviso. Afinal, o que deu errado? Seguramente, o impacto da maior crise econômica da história brasileira explica muito. Não tudo. Outra parte da explicação está em velhos e conhecidos gargalos da gestão pública, cujas soluções demandam diagnóstico, esforço e prioridade na agenda política metropolitana e local. Em primeiro lugar, há a secular cultura da insegurança jurídica nos contratos públicos. Não é eficiente licitar às pressas para fazer bonito na Copa. São indispensáveis planejamento e regras que projetem estabilidade, equilíbrio entre direitos e obrigações, proteção contra casuísmos burocráticos, além da garantia de retorno do investimento a taxas de mercado. Em síntese, expressivos investimentos público-privados em infraestrutura de mobilidade reclamam marco legal e contratual estável, equilibrado desburocratizado e previsível. A falta de concorrentes na recente licitação internacional, as prenunciadas dificuldades nos contratos em execução e o atraso dos contratos pendentes sinalizam que o gargalo da insegurança jurídica não tem sido bem compreendido pela gestão pública. O segundo gargalo é a ineficiência da gestão e regulação. Quando de sua criação (2007), o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, sucessor da extinta EMTU, era uma inovadora ideia no papel: a primeira empresa pública multifederativa destinada à gestão do complexo sistema de transporte metropolitano, com estrutura societária, organizacional e financeira. Quase 10 anos depois, a ideia não pegou: os municípios consorciados não compraram o projeto, o governo estadual banca sozinho o “consórcio”, com escassos repasses, e o Grande Recife, apesar do esforço de alguns técnicos abnegados, segue desestruturado, sem equipe e receitas à altura da sua missão. É uma grande ideia fora do lugar, a reclamar urgente simplificação. Por fim, o mais importante: o atual modelo de financiamento da mobilidade está esgotado. As “Jornadas de Junho” de 2013 deixaram claro que a sociedade não suporta mais expansão de tarifas sem contrapartida eficiente. Por outro lado, o retorno da inflação a partir daí, potencializada pelo represamento artificial de preços administrados, confirma que a alternativa não é o “lanche grátis”. No mundo rico, a sociedade financia boa parte da conta com subsídio público. No Brasil, e em Pernambuco, o sistema é dependente de tarifa, paga pelos pobres e sem subsídio eficiente. A conta da mobilidade é injusta e não fecha. A solução do complexo problema do financiamento passa pelo fim da dependência tarifária, com a ampliação das fontes de receita, inclusive subsídios orçamentários. Alternativas existem, algumas delas impopulares para a classe média, a exigir muita prioridade política. E há também alternativas mais sofisticadas, como os fundos de infraestrutura, tal como previsto na recente MP 727/2016. Pernambuco já ensaiou um fundo garantidor de mobilidade, mas abortou a ideia. É hora de retomá-la, agora com impulso federal. A mobilidade entrou na agenda política pelo grito das ruas de 2013. A Copa e a crise político-econômica secundarizaram sua pauta, mas o mal- -estar coletivo e silencioso continua. O silêncio das ruas acabará cedo ou tarde. Já passou da hora de os atores políticos locais e metropolitanos formularem respostas para um problema que também é seu.

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