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Nabuco engajada na Paulista Run North Way

Acontece no próximo dia 29 de abril a primeira corrida de rua da cidade de Paulista. Com objetivo de incentivar a prática do esporte e promover lazer e entretenimento para a população da região, a Faculdade Joaquim Nabuco Paulista, por meio da Coordenação de Educação Física, firmou parceria com o Paulista North Way Shopping para participar da primeira Paulista Run North Way. Para o coordenador de Educação Física da NABUCO, Wagner Lima, este evento é importante não só para incentivar hábitos saudáveis e disseminar o curso entre a população da cidade de Paulista, mas também para apresentar aos estudantes e a própria comunidade, na prática, algumas das tantas modalidades que a profissão engloba. “Com esta atividade podemos apresentar aos alunos mais um viés que o mercado de trabalho oferece para o profissional de Educação Física”. A concentração para percorrer o percurso de 5km acontece a partir das 15h, no estacionamento do shopping (local de partida e chega). Antes da corrida, que terá início às 16h, estudantes dos demais cursos de saúde da Faculdade Joaquim Nabuco estarão em um stand da instituição realizando atividades como aferição e pressão arterial e medição do índice glicêmico. No total, 50 discentes vão prestar apoio em toda a organização da ação e receberão complemento acadêmico de 10 horas de atividades complementares. O coordenador diz ainda que ultimamente é comum observar uma grande aceitação das corridas de rua por parte da sociedade. A interação, sociabilização, motivação elevada após uma corrida com esse perfil, são fatores psicossociais fundamentais para o sucesso da ação. “Uma instituição do porte da NABUCO não poderia deixar de participar de uma atividade como essa e, por meio dela, divulgar para os jovens que sonham em seguir a profissão que eles podem realizar suas expectativas de se tornarem profissionais de Educação Física”, conclui Wagner. A abertura do evento contará ainda com a apresentação de atividades culturais e atividades como aulas de dança e outros meios entretenimentos físicos. Cerca de 1000 corredores, entre profissionais e amadores, estão sendo esperados pela organização do evento, que simbolicamente entregará uma medalha para todos os participantes da prova. Além de medalhas, os primeiros colocados serão premiados com troféus. Já os três primeiros colocados por faixa etária receberão um medalhão e ainda as três equipes com maior número de corredores inscritos receberão um troféu.

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Vantagens de malhar ao ar livre

Muita gente do Recife está descobrindo o prazer de se exercitar ao ar livre. Residir numa bela cidade, ensolarada durante boa parte do ano, já é um incentivo e tanto para essa mudança de comportamento. Mas as vantagens vão além: desde proporcionar maior contato com a natureza, propiciar novas amizades e até aliviar a depressão. As corridas e caminhadas nos calçadões e praias não são novidades, mas a prática de atividades como ioga, tai chi chuan e crossfit em grupos passou a fazer parte da rotina na beira-mar. As Academias da Cidade, espalhadas pelas praças e parques públicos, também têm motivado a população para o cuidado com a saúde aliado à natureza e ao lazer. De olho nesse movimento, profissionais da área de educação física e academias têm investido na formação de equipes e orientação de alunos nessas modalidades ao ar livre. Marcos Lima, 31 anos, malha desde os 14. Há apenas seis meses deixou a rotina das academias e passou a usar a estrutura do Parque da Jaqueira para fazer exercícios físicos. Além das quatro voltas de caminhada na pista do parque, que realiza em companhia da mulher Wellenice Lima, 28, ele faz repetições de exercícios de marinheiro, de prancha e abdominal. “Faço atividades físicas por questão de saúde mesmo. A opção pelo parque é por estar num ambiente arborizado, que provoca a sensação de frescor, além de ser gratuito”, justifica. Ter muitas pessoas caminhando e também se cuidando é uma motivação para ele. “O clima da Jaqueira é bem amistoso e agradável, não sei se volto aos ambientes fechados”, salienta. Embalados por atitudes como a de Marcos, educadores físicos investem na formação de grupos interessados em fazer exercícios em ambientes externos. Pioneiro, Jailton Santos, há 12 montou uma equipe que se reúne na Jaqueira. “Comecei esse trabalho após participar de um evento em São Paulo que já apontava essa tendência das práticas em parques, corridas de rua e treinamentos funcionais”, diz Jailton, que é professor da Running Assessoria Esportiva.   Ele afirma ser amplo o perfil de pessoas que não gostam de treinar em lugares fechados. “Vai de adolescentes a idosos”, constata o professor. Malhar ao ar livre também seduz as pessoas mais tímidas, que não curtem o ambiente das academias e ainda traz benefícios extras: “pesquisas têm mostrado que a prática esportiva em ambiente aberto alivia a depressão e melhora sociabilidade das pessoas”, informa Jailton. Essa sociabilidade foi um dos diferenciais da experiência da fisioterapeuta Juana Benevides, quando passou a trabalhar na praia e parques. Especializada em pilates e aluna de ioga, ela integrou no último ano um grupo que circulou por lugares públicos para disseminar a prática dessas modalidades. A princípio esse time de profissionais tinha o nome de Beach Pilates, que depois virou Pilates e Ioga para Todos. “A interação com pessoas novas a cada encontro foi um diferencial. Todos adoravam. O público mudava bastante. Chegamos a reunir 40 pessoas na Jaqueira”. Com o projeto, Juana e as amigas passearam por lugares da cidade como Jaqueira, Dona Lindu, Parque Santana, oferecendo aulas de graça. Ela acrescenta que uma das fisioterapeutas do grupo levou a iniciativa ainda para a praia de Pau Amarelo, em Paulista. “Após experimentar, amei fazer essas atividades ao ar livre. Gosto do clima, amo praia e adoro natureza. Juntar essas coisas foi maravilhoso e ainda tem a proposta oferecer as aulas para quem não conhece essas práticas”. O grupo entrou de férias no final de 2016 e deve retornar à ativa após o Carnaval. Período em que Juana tem praticado tecido acrobático e se preparado para morar em Luxemburgo. A fisioterapeuta tem planos também de levar o estilo de pilates ao ar livre ao país europeu. Mas antes de se exercitar ao ar livre é preciso tomar alguns cuidados.   Por Rafael Dantas

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Saúde: grupos de corrida tomam as ruas do Recife

Basta estar na rua para perceber que sempre há alguém fazendo caminhada ou corrida. Diferentemente de outros esportes, um tênis confortável é o único requisito necessário para o início da atividade. Por isso, correr se tornou uma prática barata, simples e de fácil acesso para quem deseja começar alguma atividade física. Para que o exercício tivesse um ganho no número de praticantes e se tornasse, além tudo, algo agradável de se fazer, surgiram os grupos de corrida. Além de manter a saúde, esses corredores, de quebra, também se beneficiam com o aumento do convívio social. Criado inicialmente com o propósito de unir amigos para a realização do esporte, a Associação dos Corredores da Jaqueira (Acorja) é um dos maiores grupos de corrida do Estado - hoje possui mais de 200 integrantes. O bancário Luiz Holanda, conhecido no grupo como Lula, de 62 anos, é o fundador da associação, que existe desde 2005. Um ano antes, contudo, ele começou a dar os primeiros passos na atividade. "Comecei a correr já com 50 anos. Eu era superintendente de uma grande empresa, mas fui convidado a deixar o emprego. Essa perda complicou muito minha saúde. Como moro perto do Parque da Jaqueira (na Zona Norte do Recife), dei os primeiros "trotes" lá. O tempo passou e isso me motivou a entrar no mundo da corrida", relembra. Os treinamentos seguiram e ele foi conhecendo mais pessoas que ansiavam por uma unidade e organização melhor. Até que, em fevereiro de 2005, Lula decidiu oficializar a ideia. Ele idealizou uma logomarca, além da confecção de camisas para identificação do grupo. A partir de experiências do fundador em maratonas, o funcionamento do Acorja foi sendo alterado. "Nós nos tornamos um grupo focado em grandes distâncias", revela. Por isso, os novos membros são indicados a realizarem uma espécie de "aclimatação" ao esporte. Eles são direcionados a treinamentos mais leves para, após alguns meses, estarem aptos aos treinos com os mais experientes. "Temos que ser muito transparentes com as pessoas. Quando chega um iniciante, indico que ele faça uma assessoria. A pessoa que começa tem que caminhar, trotar, e nós não fazemos esse trabalho de base", explica. Por meio do esporte, barreiras que parecem intransponíveis são colocadas ao chão. Para Anderson Holanda, filho do fundador da Acorja, o início no esporte e no grupo foi para lidar com a depressão. "Comecei a correr no final de 2013, porque desde 2008 estava depressivo e tive que lidar com isso durante um tempo. Busquei fazer alguma coisa para me sentir mais ativo", conta. "Fui evoluindo, e me bateu a ideia de fazer um treino com o pessoal da Acorja. Coloquei em mente que tinha de fazer 10km para poder correr com eles. Em 2014, no aniversário do meu pai, foi a primeira vez que fiz essa distância", relembra. Para o educador físico Nuno Trigueiro, fundador e coordenador do grupo Nunage Running, a corrida se transforma num estilo de vida à medida em que seus alunos vão participando dos treinos. Há três anos, os atletas se encontram duas vezes por semana no Terceiro Jardim, em Boa Viagem (Zona Sul do Recife); além de treinarem, também, todos os sábados em diferentes locais da cidade. "Só tem um dia de folga para meus alunos: são três corridas semanais e três dias de exercícios complementares para condicionar o corpo para os treinos", detalha o educador físico de 43 anos. "Hoje, estamos com cerca de 100 matriculados. A maioria das pessoas que corre no grupo mudou seu estilo de vida. Elas começam a se alimentar melhor, beber menos, optar por hábitos mais saudáveis. Tenho um aluno que perdeu 14 quilos em menos de um ano", completa. Além dos treinos no Recife, o grupo Nunage Running gosta de diversificar os locais de corridas. Só este ano, os atletas praticaram o esporte nas ruas de Santiago, no Chile, e de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O próximo destino é São Paulo. "Muitos casais treinam juntos, viajam conosco... Tem gente de todas as idades, mas a média é de 35 a 45 anos, de iniciantes a maratonistas", comenta Nuno Trigueiro. O início do esporte, entretanto, pode ser complicado, principalmente se o indivíduo levar uma vida sedentária. É necessário que, antes de tudo, fazer exames de check up para realizar treinos adequados ao seu estado de saúde. Os iniciantes devem começar com caminhadas aliadas a exercícios de alongamento e quecimento, que, posteriormente, evoluem para trotes para, enfim, a corrida propriamente dita. Estima-se que são necessários três meses de treinos, aliados a uma boa alimentação, para que o praticante consiga correr 15km. Dentre os benefícios para o corpo, estão a melhora da capacidade pulmonar e cardiovascular, a diminuição da pressão sanguínea, o auxílio na redução da osteoporose - doença que acomete os ossos -, além da melhora nos níveis de colesterol e ajuda no emagrecimento. A mente também ganha com o esporte: a corrida ajuda a aumentar a autoestima e promove uma descarga de adrenalina e hormônios, como a endorfina, que ajudam na manutenção do bem estar.

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