Arquivos Criança - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Criança

Oficina de fotografia para crianças estimula relação entre imagem e literatura

Criar narrativas através de imagens. Compor imagens a partir de uma história. Olinda recebe a segunda etapa do projeto “Fotografia e outras histórias”, que tem o objetivo de desenvolver a linguagem fotográfica de forma lúdica, com inspirações literárias e conta com o incentivo do Funcultura. Ministrada pela fotógrafa Olga Wanderley, as aulas começaram nesta segunda-feira (6) na Biblioteca Multicultural Nascedouro, em Peixinhos. A oficina tem duração de 32 horas. Em agosto, Caruaru recebeu a primeira etapa do trabalho, na biblioteca da Escola Municipal Josélia Florêncio da Silveira, no bairro de São João da Escócia. As atividades propostas no projeto promovem o despertar da curiosidade e da sensibilidade fotográfica. Os participantes realizarão tarefas para aguçar os sentidos, como fazer enquadramentos olhando através de cartões perfurados para exercitarem a capacidade de observação dentro do quadro e caminhar vendados pelo mesmo ambiente para criar histórias sobre aquele local. As crianças participarão também de uma mini oficina de cartonaria com a equipe da Cartonera do Mar. Eles aprenderão técnicas para montar um livro com o que foi desenvolvido durante as aulas. No final de cada oficina, será realizada uma exposição com os trabalhos dos alunos. O projeto “Fotografia e outras histórias” surgiu de experiências anteriores realizadas em bibliotecas comunitárias no Poço da Panela e no Alto José Bonifácio. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com. Mais informações no site www.fotografiaeoutrashistorias.com Serviço Projeto Fotografia e outras histórias Quando: 6, 8, 10, 13, 16, 20, 22 e 24 / Novembro Onde: Biblioteca Multicultural Nascedouro (Olinda) Carga horária: 32 horas, divididas em 8 encontros Inscrições por e-mail fotografiaeoutrashistorias@gmail.com Site oficial www.fotografiaeoutrashistorias.com  

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Grãos - Como criar uma filha feminista - Por Beatriz Braga

*Por Beatriz Braga Ela é ainda um grão e eu já espero tanto dela.  Eu sou deliberadamente apaixonada pelo futuro. Acredito no potencial de renovação de cada geração e cada vez que alguém especial engravida, meu coração fica mais esperançoso. Quando ela me disse que estava carregando um ser do tamanho de um grão de lentilha no ventre, imaginei o longo caminho de transformação que ele ainda passaria e desejei que fosse leve. O ser ainda não tem rosto ou pés, mas tenho certeza que o que espera por ele é grandioso: uma noção de respeito e incentivo. Se fosse homem, aprenderia a respeitar desde o começo e seria incentivado a ser o que quisesse, a aceitar suas características femininas e a se desprender desse conceito de “homem macho”. Sendo mulher, aprenderia a exigir respeito, ser independente e a se amar. Quem sabe, um ou outro, aprenderiam a ser livres e ajudariam a construir um mundo no qual os gêneros não nos definissem. Acabou que se descobriu menina. Eis o que acho: Moema terá a base para ser forte, para se amar independente de padrões externos e encontrará, em casa, um grande exemplo de sabedoria no qual pode se espelhar.  Assim espero também para Francisco, Alice, Cecília, Bernardo, Benício e Sophia. E todas as crianças do mundo. Afinal, elas são o futuro. Essa última desenhou suas mães e escreveu “o amor é o que importa”. Mais esperta que muita gente adulta, não acham? Uma amiga, certa vez, disse que não queria ter filha para que ela não passasse por situações parecidas com as que viveu. E completou em seguida: também não aguentaria ter um filho que pertencesse ao círculo machista. Retruquei que, independente de sexo, talvez sua futura cria pudesse fazer a diferença. Quando soube do grão, reli o livro de bolso da nigeriana Chimamanda Adiche “Para educar crianças feministas”. Eu já havia presenteado a sua mãe com “Sejamos todos feministas” da mesma autora. Na obra lançada este ano, a escritora responde a uma amiga que lhe pergunta conselhos sobre “como criar uma filha feminista”. Aqui, elenco meus preferidos (não se preocupe com os spoilers, o manifesto tem muito mais a oferecer). DECIDA O QUE NÃO DIRÁ PARA SUA FILHA A linguagem é poderosa. Toda vez que as crianças ouvem “você está chorando como uma menina”, “isso é coisa de menininha”, “só podia ser uma mulher”, automaticamente absorvem que ser menina é ser frágil, indefesa, inferior e você entende onde isso vai acabar, não é? Uma amiga de Chimamanda decidiu nunca chamar a filha de princesa. “Princesa vem carregado de pressupostos sobre sua fragilidade, sobre o príncipe que virá salvá-la, etc. Essa amiga prefere ‘anjo’ ou ‘estrela”. Usemos a linguagem a nosso favor. FAÇA COM QUE ELA LEIA LIVROS. SE PRECISAR, PAGUE POR ISSO. A filha de uma amiga da escritora não gostava de ler. A mãe, então, pagava cinco centavos por página lida. Mais tarde, disse ela, saiu caro, mas valeu a pena. A dica de Chimamanda é quase simples: leia e sua filha entenderá que ler é uma virtude. Se ela não entender assim, pagar é uma opção. “Os livros vão ajudá-la a entender e questionar o mundo, vão ajudá-la a se expressar, vão ajudá-la em tudo que ela quiser ser - chefs, cientistas, artistas”. Poderoso! CERQUE-A DE HOMENS E MULHERES QUE COMBATAM ESTEREÓTIPOS (QUALQUER UM DELES) Crianças se guiam pelos exemplos. Então encontre pessoas que combatam estereótipos e deixe claro o quanto você os admira. Sempre que uma criança conhecer um homem que ama cozinhar e faça isso para toda família, por exemplo, logo vai descartar frases sexistas como “cozinhar é coisa de mulher”. Talvez esse seja seu conselho mais importante: circunde-se de homens e mulheres que possam dar alternativas reais aos modelos de gêneros tradicionais cultuados na sociedade. SE DESFAÇA DE SUAS PRÓPRIAS AMARRAS Uma frase curta para o possivelmente maior desafio de uma mãe: “para garantir que a filha não herde nenhuma vergonha sua, você precisa se libertar da vergonha que você mesma herdou”. “Nunca associe sexualidade e vergonha. Ou nudez e vergonha. Nunca transforme a virgindade em foco central. Ensine a rejeitar a associação entre vergonha e biologia feminina”. Entre vários outros conselhos, a nigeriana sugere que se compre trenzinhos e blocos (e bonecas também, se quiser) e incentive suas filhas a criarem, a serem ativas e a valorizarem suas identidades e aparências. “Vou tentar”, a destinatária responde. “Eu também”, diz a autora. Que bom seria se todos nós tentássemos. Para todos aqueles que ainda não perceberam o valor do feminismo, esta frase dessa mulher incrível é a minha preferida: “quando há igualdade não existe ressentimento”.

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Curso de férias para crianças pela Escolinha de Arte do Recife

A Escolinha de Arte do Recife, em parceria com a UFPE e a Associação Nordestina de Arte-Educadores (Anarte-PE), promove o seu tradicional curso de férias para crianças até o dia 28 deste mês. A temática central do curso é a “A Redenção do Robô”, título do livro do poeta e filósofo inglês Rebert Read. As aulas são realizadas na Escolinha - localizada na Rua do Cupim, nº 124, bairro das Graças, Recife – de segunda a quinta-feira, das 14h às 17h. O curso, que tem quatro módulos, está com inscrições abertas para os módulos sobre a artista Tereza Carmem Diniz – que começou ontem (17) e vai até quinta-feira (20) – e o artista José Patrício, que começa na segunda-feira (24) e termina na quinta-feira (27). Cada módulo custa R$ 200. A coordenação é do professor Everson Melquiades, do Departamento de Métodos e Técnica de Ensino do Centro de Educação (CE) da UFPE e da professora Maisa Silva, da Escolinha de Arte do Recife. “As crianças irão conhecer artistas, de diferentes linguagens, através do processo de compreensão do conhecimento artístico por meio da leitura, contextualização e produção artística, conforme indicado pelas tendências atuais da Arte/Educação”, explica o professor Melquiades. Uma das fundadoras da escola, Noemia de Araújo Varela, é a homenageada pelo curso de férias. Mais informações Escolinha de Arte do Recife (81) 3222.0050 escolinhadearte.recife@gmail.com (UFPE)

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Oficinas fazem a alegria da meninada em julho no Espaço Ciência

O Espaço Ciência inicia, na próxima segunda (3), sua programação especial de férias. Será um mês de muita diversão e aprendizagem, em 20 diferentes opções de oficinas, além das centenas de experimentos, exposições, passeio de barco, trilhas e Planetário. O Espaço Ciência é um museu interativo vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Fica no Parque Memorial Arcoverde, Complexo de Salgadinho, Olinda. A entrada é gratuita e o local funciona das 8h às 12 horas e das 13h às 17h de segunda a sexta e de 13h30 às 17h nos fins de semana. Para grupos de mais de dez pessoas, as visitas devem ser agendadas pelo telefone (81) 3241.3226. OFICINAS – São 20 diferentes opções de oficinas, distribuídas durante as quatro semanas de julho. Os visitantes poderão, por exemplo, extrair o DNA de frutos usando reagentes químicos. Ou brincar de construir flores artesanais com garrafa pet para simular o processo de polinização. Dá até para pescar um peixe de verdade, observar sua morfologia e depois soltá-lo novamente em seu habitat. Conceitos físicos viram diversão em experimentos interativos com fogo ou em uma brincadeira de teste de força. Há, também, opções de gincanas e jogos, como a Gincana da Ciência e o jogo do Desequilíbrio Ambiental, com dinâmicas interativas que revelam a cadeia alimentar. A matemática fica bem divertida em jogos como Resta Um, Torre de Hanói, Monte o cubo e outros. Ou na atividade de criar sólidos geométricos com bolhas de sabão. Outra dica é brincar de fazer sons com diferentes materiais recicláveis. Ou ouvir histórias sobre personagens das matas e dos mangues. Há, ainda, oficinas que fizeram sucesso nas férias de janeiro e voltam a acontecer agora em julho. É o caso da Construção de Pipas; Geleca Científica; Origami; Show da Química; Horta Vertical e Construindo seu Robô. ATRAÇÕES PERMANENTES – Além das oficinas especiais para o mês de férias, os visitantes têm à sua disposição centenas de experimentos interativos espalhados pela Trilha das Descobertas e Trilha Ecológica, além de passeio de barco pelo manguezal, Planetário e quatro exposições: De Olho na Luz, (R)Evolução dos Bichos, História Química da Humanidade e Nanotecnologia. Para participar das atividades, não é necessária inscrição. Basta procurar a Recepção do Museu e pegar uma ficha referente à oficina da qual deseje participar. Mais informações e agendamentos (81) 3241.3226  

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Tratamento ortodôntico: tem idade?

A imagem de crianças aparece na mente sempre que se fala em aparelho ortodôntico, mas é verdade que, a cada dia que passa, vemos mais adultos aderindo ao tratamento. “Recomendo que o acompanhamento odontológico comece com o aparecimento dos primeiros dentes de leite, ou antes, para obtenção de informações pertinentes à fase da criança e assim ter maiores chances de alcançar bons resultados.” - explica a ortodontista Patrícia Correia. Ainda de acordo com Correia, a primeira consulta com um ortodontista deve ser por volta dos seis anos, quando se começa a investigar o crescimento ósseo e definir a melhor fase para o tratamento. Desta forma também se pode evitar ou minimizar futuros problemas funcionais e estéticos. No entanto, a preocupações estéticas, assim como o avanço da tecnologia e a maior propagação de informações, fazem com que cada vez mais adultos procurem o tratamento ortodôntico. Segundo a odontóloga, durante a puberdade ocorre a fusão das suturas de alguns ossos da face, fundamentais para o tratamento ortopédico. O pré-pico de crescimento ósseo é a fase ideal para intervir com aparelhos ortopédicos em pacientes que possuem alterações de padrão ósseo dos maxilares. Para o gênero feminino, esse pico costuma ocorrer mais precocemente, por volta dos 11 anos, já para o masculino, esse pico ocorre próximo aos 14 anos. “Nessa fase, lançamos mão de aparelhos que auxiliam no “direcionamento” do crescimento ósseo, em muitos casos, conseguimos reparar falhas que só seriam corrigidas na vida adulta com cirurgias. Em casos mais severos ou específicos, podemos minimizar os problemas. É certo que a intervenção precoce responsável pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para esses pacientes, inclusive um perfil facial mais harmônico” - informa. ADULTOS E TERCEIRA IDADE - Já o uso do aparelho na idade adulta tem uma grande vantagem: a adesão do paciente ao tratamento é muito mais fácil. “O paciente adulto, na maioria das vezes, tem mais responsabilidade com o tratamento. E acaba sendo um aliado do ortodontista, minimizando o período e favorecendo o mecanismo do mesmo”, diz a especialista. A terceira idade também pode se beneficiar de tratamentos ortodônticos. O procedimento em pacientes idosos é diferente dos mais jovens, pois eles podem apresentar problemas periodontais, modificações na arcada dentária e nos tecidos bucais, ausências dentárias, amplas restaurações e próteses ou implantes dentários. “O tratamento em idosos deve ser o mais suave possível, com o aparelho atuando com forças leves. Em alguns casos, é importante a correção oclusal antes da instalação de implantes e próteses”- explica. “É preciso sempre planejar com detalhes, com objetivos claros e orientar o paciente sobre os resultados e expectativas. Cada indivíduo deve ser tratado com suas particularidades e com os tratamentos ortodônticos não poderia ser diferente.” – finaliza a Dra. Patrícia.

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Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos

Não coçar os olhos – o ato de coçar muito os olhos, principalmente em cima da pálpebra, pode provocar o aparecimento de astigmatismo. Se for coçar,coce  sempre no canto do olho Manter uma distância confortável e boa iluminação na hora que estiver lendo para não forçar a vista Criança ate 2 anos de idade é recomendável não fazer uso do celular ou tablets. Somente após os 2 anos, usar uma hora por dia. É importante que a criança tenha pelo menos duas horas ao dia um espaço aberto para estimular a visão para longe Veja também problemas oculares em recém-nascidos

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Cefaleia em crianças e adolescentes

A cefaleia ou “dor de cabeça” é um dos sintomas mais comuns em crianças e, felizmente, na maioria das vezes não representa uma doença complicada. Apenas 5% das cefaleias são secundárias, ou seja, representam um sintoma de alguma outra doença, exigindo um tratamento específico. De qualquer forma, é um sintoma que não pode ser negligenciado, ainda mais se estiver acompanhado dos chamados sinais de alerta. Mesmo que raramente traga riscos para a criança, a cefaleia pode exigir tratamento contínuo já que a frequência e a intensidade das dores podem atrapalhar as atividades escolares e de lazer. A criança que tem cefaleia não tratada pode apresentar além da dor, comprometimento no rendimento escolar, além de isolamento dos amigos por não poder participar das atividades de lazer e esportivas na frequência desejada. Um mito ainda muito presente é o de que os problemas visuais sejam importante causa de cefaleia. A principal forma de cefaleia crônica encontrada na infância é a enxaqueca, seguida pela cefaleia tensional (devida à tensão ou contração exagerada de grupos musculares do pescoço, ombros, couro cabeludo e face). Devemos tentar caracterizar a intensidade da dor, o horário, sintomas associados, fatores desencadeantes para ajudar a caracterizar o tipo de cefaleia e sua intensidade. A criança pode apresentar fatores desencadeantes como a ingestão de determinados alimentos, jejum prolongado, sono excessivo, privação de sono, esforço físico, uso de medicamentos, dentre outros. Na enxaqueca, por exemplo, é frequente a ocorrência de náuseas, vômitos, dor abdominal, incômodo à luz ou ao barulho, palidez e sudorese, dentre outros. Além disso, devemos nos atentar ao uso abusivo de analgésicos, que podem ser responsáveis pela cronificação de cefaleias episódicas. Os principais sintomas de alerta para cefaleia secundária são dor intensa, de início abrupto, mudança no comportamento da dor com aumento da frequência ou intensidade, dor diária desde sua instalação, dor que não responde à analgésicos, presença de convulsões associadas, presença de doenças que atinjam outros órgãos, distúrbios de coagulação, além de sinais observados ao exame físico como sinais meníngeos (sugestivos de meningite), febre, alterações motoras (perda de força de uma lado do corpo, por exemplo) e alterações visuais. A enxaqueca é a cefaleia mais estudada da infância. Não existe nenhum exame de laboratório ou imagem que defina o seu diagnóstico. Sendo assim, é a partir das características das crises que o médico vai definir o tipo de cefaleia. Nos casos de cefaleias crônicas, é importante que se faça um diário da cefaleia, assim a criança ou seu familiar devem anotar como foi o início da dor, tempo de duração, se foi de um lado da cabeça ou dos dois, se causou tontura, náuseas ou vômitos, se melhorou com o analgésico, que medicamento utilizou, etc. A enxaqueca, em geral, dura poucas horas até 72 horas, pode ser em qualquer lugar no crânio mas principalmente na fronte ou dos lados do crânio, pulsátil, com tontura, náuseas ou vômitos, incômodo à luz e ao barulho. Conforme a idade de apresentação, os sintomas podem variar. Fatores genéticos, psicológicos e ambientais influenciam fortemente a expressão da cefaleia na infância. O tratamento deve ser individualizado conforme as suas características e intensidade, visando melhorar a qualidade de vida da criança e da sua família. * O conteúdo foi desenvolvido pelo Dr. Marco Aurélio Safadi (CRM: 54792), parceiro da NUK e professor de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador da Equipe de Infectologia Pediátrica do Hospital

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Teatro infantojuvenil ganha leituras dramáticas e debate na Fiandeiros

O imaginário e a poesia do universo teatral com contornos de ludicidade. Esta é a proposta do projeto Dramaturgia, da Companhia Fiandeiros de Teatro, que em sua terceira edição aborda o tema Infância e Juventude e traz premiados e inéditos textos infantojuvenis. Serão três leituras dramáticas e um debate que acontecem entre os dias 28 e 30 de outubro, com direção assinada por cada um dos fundadores/diretores da Fiandeiros, André Filho, Manuel Carlos e Daniela Travassos. Toda a programação é gratuita e acontece no próprio Espaço Fiandeiros, na Rua da Matriz, 46, bairro da Boa Vista. Haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, durante toda a programação. O Dramaturgia, que possui incentivo do Funcultura, já enfocou autores pernambucanos em sua primeira edição, em 2013. A seguinte, em 2015, trouxe clássicos da dramaturgia mundial - Shakespeare, Sófocles e Tchekhov. O projeto tem início no dia 28, às 19h, com a leitura de “Antes de ir ao baile”, de Vladimir Capella, direção de André Filho. No dia seguinte, 29, às 16h, acontece o Painel de Debates intitulado “Panorama do Teatro para Infância em Pernambuco”, com participação de Leidson Ferraz, Luiz Felipe Botelho e João Denys e mediação de André Filho. Logo depois, às 19h, leitura de “Um conto de Marias ou de Maria Flor”, de Raphael Gustavo, direção de Manuel Carlos. A programação termina no dia 30, às 17h, com apresentação de “O sonho de Ent”, de André Filho, direção de Daniela Travassos. O texto da estreia é de Vladimir Capella, autor paulistano, falecido em 2015, aos 63 anos. Expoente do teatro infantojuvenil brasileiro, escreveu e dirigiu produções que se transformaram em clássicos, como "Panos e lendas" (1978), "Como a lua (1984) e "Avoar" (1985). Recebeu mais de cem prêmios em sua carreira. Os outros dois textos foram o primeiro e o segundo lugar no 1º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, lançado este ano pelo Governo do Estado. Ambos são inéditos. “Um conto de Marias ou de Maria Flor” é de autoria de Rafael Gustavo, natural do município de Vitória de Santo Antão. “O sonho de Ent” é assinado pelo dramaturgo André Filho, ator desde 1990, formado pelo curso de Formação de Atores da UFPE. Em 2003, foi um dos fundadores da Companhia Fiandeiros de Teatro, onde participa desde então da criação e realização de todos os espetáculos como diretor artístico, diretor musical, ator ou professor de teatro. É autor de “Outra vez, era uma vez...", "Noturnos" e "O prisioneiro do tempo". Nesta edição do “Dramaturgia”, o elenco que realizará as leituras é formado por atores profissionais, estudantes e ex-alunos da Fiandeiros, incluindo crianças, do curso de teatro para os pequenos da instituição. “São profissionais com estrada consolidada misturados a estudantes e pessoas que já estudaram na Fiandeiros. Acredito, então, que a grande sacada é promover este encontro entre os artistas. Para que os que estão em aprendizado, por exemplo, possam ter essa troca e ver como os atores mais experientes trabalham. É um verdadeiro intercâmbio de possibilidades, exercício e diálogo”, explica Daniela Travassos, coordenadora geral do projeto.

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Água é tão bom que ajuda até a emagrecer!

Se você só toma água na hora em que sente sede, é melhor mudar seus hábitos. Quando se está sedento é sinal de que o organismo já está com déficit desse precioso líquido. E bota precioso nisso, afinal 60% do nosso corpo é composto por água e nas crianças esse percentual eleva-se para 80%. Toda essa abundância hídrica é necessária para realizar as inúmeras reações químicas que ocorrem no nosso corpo para mantê-lo funcionando. Por meio dessas reações é que se realiza, por exemplo, a digestão. Presente nas células e tecidos, a água também compõe boa parte do sangue, que é responsável por transportar os nutrientes dos alimentos que ingerimos – como as vitaminas, o ferro, entre outros. Portanto, trata-se de um arsenal importante para nos manter nutridos e fortalecer nossas defesas contra infecções. E pasme: a água também emagrece! “Ela ajuda a ter uma sensação de saciedade, ou seja, a não ter fome”, revela a endocrinologista Lúcia Cordeiro, do Instituto de Endocrinologia do Recife. Esse benefício, segundo a especialista, foi constatado num recente estudo norte-americano que pesquisou crianças em escolas onde o acesso à água era facilitado pela existência de bebedouros e comparou-as com as de colégios onde não havia essa facilidade. “Os alunos com acesso à hidratação tiveram ganho de peso 35% menor quando comparado ao outro grupo de estudantes”, informa a médica, que alerta, no entanto, não ser verdadeira a ideia de que água gelada acelera ainda mais o emagrecimento. “Não existem estudos que comprovem esse benefício”, rechaça Lúcia. A água também auxilia na prevenção da chamada retenção de líquido que provoca os desagradáveis inchaços no corpo, que são comuns nos dias quentes e na tensão pré-menstrual. Isso acontece porque a água presente na circulação sanguínea acaba extravasando para a região abaixo da pele, se acumulando em certos locais do corpo causando o edema. Ao beber muita água, faz com que o líquido retorne para os vasos e saia pela urina. Para que isso ocorra os rins precisam estar em bom funcionamento. E nesse caso, mais uma vez, a água tem papel fundamental. “Eles filtram tudo o que entra no nosso organismo e precisam da água para realizar essa função. Pessoas com tendência a ter cálculo renal devem ter atenção redobrada”, orienta a nutricionista Fabrícia Padilha, coordenadora do Curso de Nutrição da Faculdade Pernambucana de Saúde. Para os que sofrem com problemas intestinais como a prisão de ventre, a água pode ajudar e muito. Ela hidrata e amolece o bolo fecal, reduzindo seu volume e facilitando a excreção das fezes. “Muitos pacientes revelam nos consultórios que comem alimentos com muita fibra, mas não resolvem seus problemas de constipação. Isso ocorre porque eles não ingerem água na quantidade necessária”, aponta Fabrícia. Na verdade, consumir fibras alimentares sem a devida hidratação pode, segundo Lúcia Cordeiro, até aumentar a prisão de ventre. Numa situação extremamente oposta, isto é, na diarreia, o precioso líquido também exerce uma função importante. Isto porque há uma perda excessiva de água no corpo que precisa ser reposta para não provocar desidratação. O mesmo acontece nos quadros de vômitos e também de febre. FEBRE Nos estados febris há um aumento da temperatura corpórea e da transpiração, causando o risco de desidratação. “Quando a temperatura corporal excede os 37 graus perde-se 100 ml de água por hora em cada grau acima dos 37”, alerta Lúcia Cordeiro. Exemplificando podemos entender melhor: quando se está com 38 graus de febre, perde-se 100 ml de água a cada hora. Se alcança 39 graus, a perda eleva-se para 200 ml a cada hora. Portanto, se uma pessoa ficar 6 horas em estado febril e não for hidratada perderá 600 ml! E as consequências advindas por não repor a hidratação poderão ser sérias. “Caso um paciente esteja com febre e diarreia e não for hidratado pode sofrer uma lesão grave nos rins ao tomar um medicamento para a dor”, adverte Lúcia. É por isso, que quando estamos com alguma infecção e somos atendidos numa emergência, sempre nos oferecem analgésicos juntamente com soro fisiológico que combate a desidratação. E falando em febre, saiba que a água também é peça chave no controle da temperatura corporal, que é realizado pela transpiração. Sintetizado pela glândula sudorípara, o suor é produzido no momento em que o corpo atinge a temperatura acima dos 37 graus. Algo não muito difícil de acontecer em quem mora em localidades quentes como Pernambuco e quando se realiza atividades físicas. Pois sabia que o suor é 99% composto de água. Quanto devemos beber? Agora que já está ciente da importância da água para o nosso corpo, você deve estar se perguntando qual a quantidade ideal que devemos consumir para manter o organismo hidratado. Em média, uma pessoa que não realiza exercícios físicos intensos perde nada menos que 2,5 ml de água por dia, por meio da transpiração e da urina. E todo esse volume precisa ser reposto diariamente. Por isso, os médicos aconselham que sejam ingeridos de 2 a 3 litros por dia, algo como de 8 ou mais copos diários. Mas quantidade a ser consumida por um indivíduo que pratica atividade física intensa é diferente, assim como pessoas que apresentam certas doenças, como os que sofrem de insuficiência renal. Pode-se mesclar a hidratação com sucos de frutas e água de coco, porém com certa moderação. As frutas não substituem a água, porque contêm calorias e algumas substâncias que em excesso pode fazer mal a saúde. E fique longe dos isotônicos – que também são calóricos e possuem muito sódio e potássio – e dos refrigerantes, que também apresentam sódio, além de muito açúcar e não oferecem nenhum valor nutritivo. “Nos dias quentes do verão ou em situações como no Carnaval, quando se está exposto ao sol e suando muito, é necessário aumentar a quantidade de água ingerida”, recomenda a nutricionista Fabrícia. Falando em Carnaval, muitas vezes, pessoas passam mal e se sentem tontas no meio da folia. Um estado que pode configurar como falta de hidratação. “Na desidratação, o rim,

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