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Fuja do over: 7 exageros nos cuidados com a pele e cabelos que podem arruinar sua beleza

São Paulo —  Você já deve ter ouvido que “tudo em excesso faz mal” e realmente existem muitos momentos na vida em que “um é bom e dois é too much”. Nos cuidados com a pele, isso não é diferente. Muitas vezes, podemos pensar que: lavar o rosto mais do que duas vezes ao dia pode ajudar a diminuir a oleosidade, usar muitos produtos aleatoriamente pode acelerar o rejuvenescimento da nossa pele, e até ingerir os “superfoods” (os alimentos saudáveis da moda) em uma dose acima da recomendada vai potencializar o efeito na pele, mas não! Não é assim que funciona! Para não sobrecarregar a pele e os cabelos, fique atento aos 7 exageros que – definitivamente – fazem mais mal do que bem à beleza: Aplicar máscara capilar nos fios demasiadamente: embora esse produto faça parte da rotina de cuidados com o cabelo para mantê-lo saudável, é preciso tomar cuidado na hora de usar, pois, em exagero, o resultado pode não ser o esperado. “O uso frequente e em excesso de máscaras capilares, por exemplo pode tornar o seu cabelo pesado e sem brilho. Isso por que as máscaras capilares são soluções concentradas para que possam atuar profunda e rapidamente. Logo, se forem utilizadas com muita frequência, o produto pode acabar se acumulando nos fios, tornando-os rígidos, opacos e quebradiços”, explica o dermatologista Dr. Jardis Volpe. “Cabelos mais grossos, por exemplo, devem receber o tratamento com máscara capilar apenas uma vez por semana. Já os cabelos mais finos devem utilizar o produto a cada duas semanas”, explica. As máscaras capilares devem ser aplicadas apenas da metade dos fios até as pontas, pois é a região mais seca do cabelo, sempre evitando as raízes, já que o excesso do produto nesta área pode provocar o aumento da oleosidade no couro cabeludo, levando a problemas como a dermatite seborreica. Lavar em excesso (overwashing): Muitas pessoas, principalmente com pele oleosa, abusam da limpeza facial com o objetivo de reduzir o brilho no rosto. O ideal é lavar o rosto de manhã e à noite, não mais do que isso, segundo a dermatologista Dra. Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “O excesso de lavagem, mais do que duas por dia, pode alterar a barreira de proteção da pele, gerar tanto ressecamento quanto o aumento da produção de oleosidade, além de poder causar uma dermatite de contato”, explica. Aumentar a oleosidade? Sim: “O excesso de lavagem altera a produção natural de oleosidade da pele, tornando a barreira de proteção alterada e deixando a pele mais suscetível ao ressecamento. Uma pele suscetível ao ressecamento vai, em contrapartida, ter uma produção maior de oleosidade, como uma reação do organismo para compensar – que é entendido como uma agressão. Se essa oleosidade passar do ponto, a pele sai de ressecada para extremamente oleosa”, completa a médica. Esfoliar demais: A frequência com que se deve esfoliar o rosto é um fator que depende de cada tipo de pele, da estação do ano e dos procedimentos e tratamentos que estão sendo utilizados naquele momento. “E os intervalos precisam ser respeitados para que não irrite a pele, nem cause o efeito rebote, ou seja, o efeito contrário do esperado, estimulando a oleosidade, levando a abertura de poros. Em peles secas, o tecido pode ficar avermelhado ou sensível, se houver o uso excessivo do esfoliante, pois ocorre a retirada do manto lipídico natural de proteção e defesa do tecido, que mantém a microbiota natural”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. A médica explica ainda que os esfoliantes faciais devem ser aplicados com massagens suaves na pele preferencialmente à noite, após a limpeza; e, de modo geral, não devem conter substâncias abrasivas em excesso, que arranhem a pele e que estejam em alta concentração, para não provocar microfissuras, ou feridas que desequilibrem a integridade da barreira cutânea e facilitem a proliferação de micro-organismos que causam a perda da homeostase, levando a processos de dermatites e eczemas. Para não ter mais erro: peles mais secas, sempre com orientação do dermatologista, devem ser esfoliadas de uma a duas vezes por semana (em formulações com grânulos finos, de origem natural, associados a substâncias calmantes e hidratantes) e peles levemente acneicas e oleosa podem ser esfoliadas até três vezes por semana e, logo após a esfoliação, utilizar uma loção tônica adstringente com efeito anti-inflamatório e complementar com hidratantes aquosos e serosos. Usar muitos produtos em sequência: Usar um creme em cima do outro não vai fazer milagres na sua pele. “Com relação aos cremes de tratamento, o anti-idade, o hidratante e o fotoprotetor estão entre os produtos realmente necessários para sua pele facial. Rotinas de beleza que incluem muitos produtos podem causar grandes problemas, como a dificuldade de penetração de um ingrediente e o fechamento dos poros”, explica Dr. Jardis. Além disso, ao usar muitos produtos de maneira aleatória, há uma grande chance de cair em um erro de incompatibilidade química, no qual – além de problemas de pele como dermatite e ressecamento – o cosmético poderá ter efeito reduzido e anulado. “Por exemplo, existe uma preocupação de misturar o peróxido de benzoíla (medicamento antiacne) com o retinol, porque o peróxido de benzoíla é um potente oxidante e o ácido retinoico sofre ação de oxidação, tornando-se inativo”, afirma farmacêutico Lucas Portilho, pesquisador em Cosmetologia e diretor da Consulfarma. “Quando você faz um tratamento orientado por dermatologista, a ação anti-idade pode ser adicionada ao hidratante no mesmo produto, e o médico ficará atento aos ativos”, afirma Lucas. Usar qualquer produto: Se você é daquele que adora um brinde, amostra grátis e presentes e não deixa de usar um cosmético na sua pele sem saber se realmente ele é indicado, saiba que pode estar cometendo um erro muito grande. “Incluir na rotina um produto skincare que serviu na pele da amiga sem consultar o seu dermatologista é um exagero que pode alterar o equilíbrio do Ph e da microbiota da pele”, afirma o

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Dia dos Pais: Dicas de cuidados com a pele do homem

Os homens estão cada vez mais preocupados com a beleza! A busca por procedimentos estéticos, o cuidado diário com a aparência e, consequentemente, o aumento da venda de cosméticos ligados à pele estão aumentando. Sabendo disso e com a proximidade do dia dos pais, data comemorada no segundo domingo de agosto (11/08), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) separou algumas dicas de cuidado com a pele, cabelos, unhas e barba para todos os tipos de homens, sejam eles esportivos, tradicionais, modernos, barbudos ou geeks. A SBD também aproveita para apontar os procedimentos dermatológicos mais procurados por homens, além das queixas mais comuns desses pacientes. Para diminuir linhas de expressão na testa e perto dos olhos, a aplicação de toxina botulínica é o procedimento estético mais procurado pelo público masculino. O preenchimento com ácido hialurônico é um outro tratamento que os homens realizam para definir o ângulo mandibular e o queixo. Apesar da busca por um rosto desejado, a SBD sugere cuidado e bom senso nas alterações estéticas para evitar exageros. Algumas queixas dermatológicas são frequentes nos consultórios médicos. A calvície masculina (alopecia androgenética), por exemplo, ocorre por predisposição genética associada a componente hormonal e é a cauda mais comum de queda de cabelos nos homens A alopecia areata (em áreas) é uma doença inflamatória que gera queda de cabelo e provoca falhas circulares na barba. A pele oleosa é genética, porém fatores hormonais, o excesso de sol, o estresse e uma dieta rica em alimentos com alto teor de açúcares pioram a situação. Já a ceratoses actínicas, que aparecem nas áreas expostas ao sol, são tumores benignos da pele com potencial de transformação para um tipo de câncer (carcinoma espinocelular). “Os cuidados diários e os procedimentos estéticos mantêm uma boa aparência da pele, cabelos, unhas e barbas, porém também previnem as doenças dermatológicas”, afirma a Dra. Alessandra Remiti, Coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Confira abaixo as dicas da SBD de cuidados rotineiros para ter uma pele com aspecto bonito e, acima de tudo, saudável: Pele Lavar o rosto com água fria e sabonete apropriado para o rosto duas vezes ao dia. Aplicar hidratante na pele do corpo após o banho. E na face, especialmente para os que possuem pele seca. Visitar o dermatologista pelo menos uma vez por ano, para cuidados rotineiros, diagnóstico de lesões pré-malignas e malignas ou melhorar a aparência com tratamentos estéticos. Barba Remover a barba após o banho, pois os pelos ficam mais flexíveis. Usar cremes pré e pós-barba com ativos calmantes, hidratantes e sem álcool. Preferir barbeadores elétricos para agredir menos a pele. Usar lâminas novas e pessoais para evitar contaminação e ferimentos. Movimentar a lâmina no sentido que o pelo cresce para evitar que encravem. Para quem usa barba, ficar atento se não há ressecamento, descamação ou feridas na pele embaixo da barba. Também é importante lavá-las sempre com xampus apropriado para barba. Cabelo Ficar atento a caspa e a oleosidade dos fios, além de sinais de calvície. Procurar controlar o estresse para evitar possíveis queda de cabelo. Unha Corta-las e deixá-las limpas para evitar unhas encravadas ou micoses. Ter um cortador de unha ou uma tesoura de uso pessoal e higienizá-los com sabonete antisséptico.

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Agosto dourado alerta sobre a importância da amamentação

O aleitamento materno é extremamente importante para o bom desenvolvimento biológico e imunológico da criança. E foi pensando na conscientização das pessoas para este ato de amor e cuidado, que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou a campanha “agosto dourado”, com um mês inteiro dedicado à amamentação. O mês foi escolhido com base na semana do aleitamento materno, que acontece do dia um a sete deste mês. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida do bebê, pois o leite da mulher é essencial para o bebê ter uma boa saúde. Além disso, aumenta os laços afetivos entre mãe e filho, contribuindo positivamente no desenvolvimento emocional e social do filho. O ato de amamentar faz bem também para a mãe. “Para o bebê, o leite diminui o risco de doenças diarreicas, respiratórias e alergias. Há menor chance do indivíduo desenvolver obesidade, hipertensão e diabetes, promovendo um melhor desenvolvimento cognitivo e proteção imunológica, além de aumentar o vínculo mãe-bebê. Já para a mãe, há menor risco de câncer de mama, evita nova gravidez, favorece ao retorno ao peso precocemente e involução uterina, dentre inúmeros outros benefícios para os dois”, explica a coordenadora e professora da pós-graduação em aleitamento materno e banco de leite humano Faculdade IDE, Mariana Gonçalves. “Os impactos deste ato são inúmeros, desde o vínculo familiar, o contato pele a pele, troca de olhares, colo, afeto e segurança. A amamentação não é somente nutrição, vai muito além disso. Crianças amamentadas têm muito mais chances de serem adultos saudáveis”, explica a professora da Faculdade IDE. Com o passar dos meses, algumas mães começam a se preocupar com a hidratação das crianças e ficam em dúvida se podem passar a dar água aos seus filhos entre uma mamada e outra. Segundo a docente, isso não é necessário, pois o leite humano é produzido de acordo com a necessidade do bebê. “Mesmo em locais muito quentes, com temperaturas altas e elevada sudorese (suor) não se faz necessário hidratar com água ou outro líquido, pois o leite materno tem a quantidade ideal para o bebê. Porém, a mãe precisa consumir bastante líquido, manter-se bem hidratada”, orienta Mariana. Há uma compreensão de que algumas mulheres têm pouco leite, mas esses casos são raros e geralmente por algo associado. “De modo geral, as mães possuem leite, sim. O leite materno nunca é fraco, ele é completo para o bebê. A quantidade de leite é muito variável pois envolve inúmeros fatores: hidratação da mãe, descanso e repouso, tranquilidade, anatomia da mãe e do bebê, sucção, estresse, intervalos da mamada, dentre outros”, esclarece Mariana. Muitas mulheres optam por complementar a alimentação de seus filhos com fórmulas, pois vezes acham que o filho não está alimentado o suficiente. Mas a recomendação é que isto só seja feito se não tiver mais jeito. “A fórmula é a última opção de suplementação. Existem várias estratégias e intervenções a serem implementadas antes de introduzir a fórmula. E geralmente elas funcionam, por isso buscar ajuda com equipe especializada faz toda a diferença”, alerta a professora da pós-graduação em aleitamento materno e banco de leite humano Mariana Gonçalves, da Faculdade IDE. Complementar com outros alimentos, mesmo que sejam naturais, também não é recomendado. “A introdução alimentar só deve ser iniciada por volta dos seis meses de vida da criança, no momento que ela esteja preparada para sentar e receber o alimento. Essa alimentação é iniciada lentamente, no início a criança vai conhecer os alimentos, as diferentes texturas, sabores, por isso durante muito tempo o leite materno continua sendo o principal alimento”, instrui. PREPARAÇÃO NA GRAVIDEZ Ainda na gravidez, surgem muitas dúvidas com relação a preparação dos seios para quando chegar a hora de amamentar. Então, algumas mães buscam auxílio de produtos ou terapias que prometem preparar melhor as mamas para isso. “Não recomendamos nenhum tipo de intervenção na gravidez. A única preparação ainda na gravidez é adquirir informações de qualidade: leia, estude, pesquise sobre amamentação e puerpério. Não existe seio adequado, o corpo humano é muito bem feito, o Criador o fez da melhor maneira”, orienta a profissional de enfermagem da Faculdade IDE, Mariana Gonçalves. Para as mamães de primeira viagem, a professora da pós-graduação de enfermagem em neonatologia e pediatria intensiva da Faculdade IDE Nayale Lucinda orienta buscar sempre informações em locais confiáveis e que partilhem informações baseadas em evidências científicas. “Procure relatos de mães, rodas de apoio, onde são compartilhadas histórias de outras mães que podem estar ajudando. Porque não existe um manual ou nada pronto, cada mulher vai desenvolvendo o seu jeito de cuidar e amamentar o seu filho. Além disso, orientações de profissionais capacitados e equipe profissional de bancos de leite humano podem ajudar muito”, comenta. COMO DAR DE MAMAR? Não existem técnicas para a criança mamar melhor, mas orientação profissional pode ajudar. “O desconhecido causa medo e insegurança, logo, quanto mais orientada a mulher estiver, mais segurança e tranquilidade ela vai ter. Lembrar que o bebê não nasce sabendo mamar, e nem a mãe a amamentar, eles vão aprender juntos. Mesmo não sendo o primeiro filho, cada gestação é diferente da outra, cada bebê tem suas individualidades. Lógico, se alguém qualificado puder ensinar essa mãe, as chances de o bebê mamar melhor aumentam”, elucida Mariana sobre a importância de buscar apoio profissional. A professora Nayale Lucinda conta ainda que não é preciso se preocupar com o tempo em que o bebê passa entre uma mamada e outra. A orientação que a enfermeira traz é do Ministério da Saúde e da OMS, que é a livre demanda, então não existe isso de horário de aleitamento não. “Bebê acordou e está com vontade de mamar, vai mamar. Depende muito de criança para criança e com o tempo a mãe vai percebendo que nem todo choro é fome, muitas vezes é necessidade de colo”, ressalta. MULHERES QUE NÃO AMAMENTAM Existem casos em que mulheres deixam de amamentar por uma decisão delas, sendo muito importante compreender,

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Usar produtos de marcas diferentes pode ser prejudicial à pele do rosto?

Durante a rotina skincare, é comum as pessoas misturarem alguns produtos no rosto com o objetivo de obter uma pele mais saudável, sem ter o conhecimento se isso pode ser benéfico ou não. O dermatologista Dr. Jardis Volpe esclarece as dúvidas e ainda explica como cuidar da pele oleosa, seca e mista As marcas de dermocosméticos geralmente costumam dizer que é errado mesclar produtos de linhas distintas para cuidar da pele facial. Segundo elas, investir em toda a linha da marca é essencial para a limpeza, esfoliação, tonificação e hidratação do rosto, pois os cosméticos são formulados para uma sequência. Mas isso é verdade ou uma estratégia de marketing? “Todas as marcas têm bons e maus produtos, é necessário prestar sempre atenção nas formulações, pois se todas as linhas oferecessem sabonetes livres de irritação e abrasão, tônicos sem grandes medidas de álcool e principalmente hidratantes sem conservantes, a exemplo do parabenos, essa ideia seria válida”, afirma o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para o médico, é normal achar marcas com excelentes hidratantes e fotoprotetores inapropriados e também encontrar linhas de sabonetes que provocam irritação e máscaras com alta hidratação. “Tudo varia conforme a pele do paciente e da maneira como sua pele é tratada, sendo assim indispensável a presença de um dermatologista para a prescrição dos produtos”, afirma o Dr. Jardis. As pessoas não se vestem com roupas de apenas um estilista ou só tomam remédios de uma indústria farmacêutica, então, o mesmo conceito pode ser aplicado aos produtos da pele, de acordo com o dermatologista. “Para uma rotina skincare efetiva, é ideal fazer a seleção dos produtos que funcionem melhor e sejam necessários para o seu tipo de pele. Portanto, a mistura é muitas vezes importante”, conta. Mas então, qual produto é o certo para o rosto? O dermatologista dá a solução de acordo com as características da pele: Pele oleosa – Bem comum no Brasil, nesse tipo de pele estão presentes a acne, os poros dilatados e o brilho excessivo, além de uma aparência mais congestionada. “É a pele na qual os cravos aparecem com mais facilidade e há a produção de gordura em grandes quantidades, dificultando o controle do brilho facial”, afirma. Para essa pele, o sabonete deve ser de preferência líquido e utilizado de duas a três vezes ao dia. Logo em seguida, é usada uma loção tônica adstringente que pode conter até 5% de álcool, para não deixar o tecido irritado. “Essa pele precisa ser lavada e hidratada em sequência, com produtos oil control e que proporcionem o efeito mate, com ativos como o Acneol SR, que estimula a renovação celular e acelera o processo de cicatrização da pele, e também o Miniporyl, que diminui a oleosidade e deixa a pele mais luminosa”, explica. A falta de hidratação pode ocasionar o efeito rebote – que é quando a pele fica seca demais e, para compensar, o organismo repõe esse filme gorduroso com mais oleosidade. Os hidratantes usualmente são recomendados em séruns, loções oil free, oil control, ou na forma de gel. No caso do filtro solar, ele deve ter um fator de proteção acima de 30 e ter um toque seco. Em relação à noite, a utilização de ácido retinoico e substâncias como peróxido de benzoíla podem ser essenciais em determinados casos. Pele seca – Tem como principal característica a dificuldade na produção de ácidos graxos ou ômegas, que são gorduras saudáveis para o corpo e que também formam a membrana hidrolipídica, revestindo o tecido e promovendo um aspecto mais luminoso. “A pele seca é conhecida por ser mais sensível, áspera e, às vezes, ter um tom muito avermelhado, apresentando também sinais de rugas mais precoces”, explica o médico. Geralmente, esfoliações não são aplicadas nessa pele, sendo tônicos com fator calmante e hidratante à base de aminoácidos, sem álcool, uma boa solução para esse problema. “Os hidratantes devem ser mais potentes, em meios mais repletos de lipídios, contendo ativos como o Acquaporine Active, envolvido na função de barreira, e o Gps Trealose, que combate a desidratação da pele. Eles também devem impedir que a água saia da pele e ter em sua fórmula alguns lipídios formadores da membrana hidrolipídica”, conta o médico. É fundamental para esse tipo de pele um creme próprio para a região dos olhos. “Após a hidratação da pele, é recomendado depois de alguns minutos passar diariamente o filtro solar, com FPS acima de 30 e de consistência mais cremosa”, explica Dr. Jardis. À noite, para complementar a limpeza e a tonificação, use hidratantes com maior poder nutritivo. Pele mista – Há uma mescla entre oleosidade e ressecamento na pele, sendo testa, nariz e queixo áreas mais oleosas devido a presença das glândulas sebáceas. “Para a pele mista, deve ser feita uma higienização com o sabonete líquido e uma aplicação de loção tônica adstringente na região oleosa. Nas outras partes do rosto, a pele pode ser hidratada com loções mais suaves, séruns e produtos que conservam a água na pele”, diz o dermatologista. Nesse caso, a fotoproteção pode ser utilizada com os BB, CC creams, ou praticamente um filtro solar sobre um bom hidratante. De noite, é aconselhável o paciente repetir o processo de lavagem de rosto e tonificação de pele, com atenção redobrada às regiões oleosas e, de acordo com a idade da pessoa, usar a vitamina C, o ácido retinoico ou outros produtos indicados pelo dermatologista. Fonte: Dr. Jardis Volpe

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Por que é importante se vacinar contra a gripe?

Na última sexta-feira, dia 21 de junho, começou oficialmente o Inverno, e com o frio chega a época das gripes e resfriados. Por isso é importante ir ao médico e é imprescindível estar vacinado para evitar contrair gripe e se prevenir de maiores complicações provenientes dessas doenças transmitidas por vírus. É importante enfatizar que a vacina não apresenta risco nenhum de saúde para quem a toma. O coordenador médico da Docway, maior aplicativo de chamadas médicas do Brasill, Dr. Aier Adriano Costa explica que podem existir efeitos colaterais, como dor no braço ou inflamação onde a vacina foi aplicada, porém o medicamento é feito com pedaços específicos do vírus influenza morto, chamadas de antígenos, ou seja, não desencadeia doenças. A única contraindicação é para quem tem alergia a ovo, porque o preparo da vacina utiliza ovos de galinha, e pessoas alérgicas podem ter reações. “A vacina da gripe tem como função estimular o sistema imune a produzir anticorpos, que têm como função proteger o organismo da invasão. Ela contém apenas algumas partes específicas dos vírus da Influenza, chamadas de antígenos, que são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos”, afirma o médico. Toda e qualquer pessoa acima de 6 meses de idade pode e deve receber a vacina contra gripe. Porém, existem grupos de pessoas que apresentam maior risco de complicações com contato com vírus da gripe, como idosos acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, gestantes, indígenas, presos, portadores de doenças crônicas e transplantados. O objetivo principal destas campanhas é reduzir cada vez mais a incidência de complicações dos quadros de gripe e, consequentemente, reduzir o número de óbitos. As vacinas são consideradas como um dos grandes avanços da medicina, salvando vidas todos os dias há mais de 200 anos. Doenças como a poliomielite, ou paralisia infantil, foram erradicadas em muitos países e muito em breve poderão sumir por completo. “A varíola, por exemplo, já está extinta do planeta há muitos anos, o sarampo e a meningite surgem em surtos controláveis quando existem políticas públicas e de cobertura vacinal a toda população”, confirma o doutor. Dados mundiais Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação. Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.

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Bombas e rojões podem causar surdez; confira dicas de otorrino

A época de São João e São Pedro tem tudo a ver com comidas de milho, casas decoradas e brincadeiras. No meio de tanta animação, os cuidados com a saúde não podem ficar de lado, em especial com a audição. A constante exposição a barulhos muito altos podem causar traumas nos ouvidos que podem ser irreversíveis, caso não sejam bem tratados. A médica otorrinolaringologista do HOPE Raquel Rodrigues esclarece os danos causados ao sistema auditivo por causa de artefatos explosivos. “O som alto das bombas e dos fogos podem causar lesão nas células ciliadas do ouvido, prejudicando a audição. Fragmentos podem causar queimaduras na pele do conduto auditivo e do pavilhão auricular. Também pode ocorrer um barotrauma, causando ruptura da membrana timpânica”, explica. Ainda de acordo com a otorrino, lesões no nervo auditivo podem deixar sequelas, mesmo com o tratamento, bem como há casos em que se faz necessária intervenção cirúrgica para reconstruir a membrana do tímpano. Entre os principais sintomas de um suposto trauma no sistema auditivo, destacam-se o surgimento de um “zumbido” na audição ou som abafado, que se persistirem, o paciente deve procurar imediatamente uma emergência otorrinolaringológica para que seja feita a avaliação do caso e a prescrição do tratamento de acordo com a gravidade da lesão. O mais aconselhável é manter distância dessas explosões e estender cuidados de maneira redobrada às crianças. Segundo a médica, os mais novos têm uma necessidade de mais imediatez para receber o atendimento clínico para uma avaliação, pois elas não conseguem detalhar bem o que sentem. A médica ainda destaca a importância de nunca colocar nenhum tipo de medicamento nos ouvidos antes ser avaliado por um otorrinolaringologista.

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De mãe para filho: doenças verticalmente transmissíveis comprometem saúde e vida do feto

Gerar um filho é sonho da maioria das mulheres, mas essa fase exige mudanças e diversos cuidados com a saúde. Alimentação balanceada, atividade física orientada e um extenso calendário de consultas passam a fazer parte da rotina da mulher. No rol dessas mudanças, os exames diagnósticos figuram como protagonistas não apenas na avaliação do desenvolvimento do feto, mas para controle da saúde da mãe e na detecção de doenças verticalmente transmissíveis. “A avaliação criteriosa da gestante é imprescindível, pois existem diversas doenças, que muitas vezes a mulher nem sabe que é portadora, e podem ser transmitidas durante a gestação ou no parto. O ideal é que a paciente que planeja ter um filho realize alguns exames antes mesmo de engravidar”, comenta a ginecologista obstetra, Lea Amaral Camargo. A toxoplasmose, doença infecciosa que pode ser adquirida principalmente por meio de alimentos crus ou mal lavados, como peixe ou carne crua, pode causar malformações importantes, especialmente se adquirida no primeiro trimestre de gravidez. Embora tenha tratamento, os efeitos colaterais também são indesejáveis e intensos. Já a rubéola, se adquirida no primeiro trimestre da gravidez, gera riscos de malformações gerais que podem causar surdez, retardo no crescimento intrauterino e problemas cardíacos e de visão. Por afetar o diretamente feto, também é comum abortamento e parto prematuro. A temida febre Zika causa microcefalia no feto, uma má-formação associada ao retardo mental em 90% dos casos. A malformação fetal também pode ser causada pelo Citomegalovírus, além dos riscos de surdez, retardo mental e epilepsia. Algumas infecções sexualmente transmissíveis também são de alto risco para o feto. A sífilis, além de aumentar o risco de parto prematuro ou aborto, pode provocar surdez, hidrocefalia e anomalias nos dentes e nos ossos. Já o herpes genital pode ser transmitido para o feto durante a gestação ou no momento do parto, se a mãe estiver com a doença ativa, causando sequelas na pele e cérebro. O HIV, vírus presente em mais de 827 mil pessoas no Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2016, pode ter risco reduzido de transmissão da mãe para o feto, se forem administrados medicamentos antivirais durante a gestação. Porém, ainda assim, o bebê não pode ser amamentado no peito, porque o vírus é transmitido pelo leite. Exames moleculares garantem maior precisão no diagnóstico “A prevenção, por meio de vacinas e cuidados, sempre será a melhor alternativa para a saúde. No entanto, a detecção precoce de uma doença também colabora consideravelmente para o tratamento da mãe e prevenção da saúde do feto”, comenta a ginecologista. Com esse objetivo, os médicos vêm contando com o auxílio da biologia molecular na obtenção de resultados mais rápidos e precisos. Exames moleculares conseguem detectar patógenos em amostras de locais onde nem sempre o agente infeccioso é percebido com facilidade. “Testes baseados na tecnologia de PCR em tempo real podem detectar, em alguns casos, o DNA do agente patológico mesmo que a pessoa não tenha desenvolvido a doença. Além disso, os resultados costumam ficar prontos em algumas horas”, revela o especialista do laboratório da Mobius Life Science, Lucas França. A empresa desenvolve e distribui kits para exames diagnósticos que detectam infecções sexualmente transmissíveis, o citomegalovírus, diversos tipos de herpes e do HPV. O grande diferencial do exame molecular com genotipagem para HPV é capacidade de identificar 36 tipos do vírus, entre eles 18 com alto risco de evolução para câncer. Além disso, é um importante aliado na prevenção do câncer de colo de útero, causado principalmente pelos tipos 16 e 18 do vírus: com um resultado negativo no teste molecular, mais sensível e completo que o Papanicolau, a mulher pode ficar de três a cinco anos isenta de repetir o procedimento

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Cartão Confiança Saúde dá acesso a atendimento médico com qualidade

Acesso a saúde de qualidade com custo baixo é a proposta da clínica popular Gol Saúde, localizada no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Atenta a demanda crescente por clínicas populares, já são dois mil pacientes atendidos por mês no espaço, os sócios Waldemir Cunha Antunes Neto e Felipe Miranda criaram o cartão pós-pago “Confiança Saúde”. “Muitas vezes o paciente está necessitando de um atendimento específico, mas no momento não tem condições financeiras de arcar com esse custo. Então, o cartão Confiança Saúde vai dar crédito a ele, que será atendido e tem até 30 dias para realizar o pagamento”, explica dr Waldemir. O cartão vem com R$ 150 reais de crédito. Dependendo do procedimento e do cadastro avaliado do paciente, também poderá ser disponibilizado um crédito rotativo, dividido em até três vezes o valor do tratamento. Em quase dois anos de atuação, a clínica Gol Saúde tem um índice de inadimplência menor do que 20%. Com a recessão econômica, a procura por clínicas populares e formas de pagamento diferenciadas tem crescido no Brasil. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia (base abril de 2019), o trabalho formal no País contabiliza saldo negativo de 43.196 empregos. A evasão dos clientes de planos de saúde também contribuiu para esse aumento. Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), os planos registraram por quatro meses consecutivos essa evasão, perdendo, de dezembro a março, 212.595 clientes cadastrados. Não é por menos: no acumulado de janeiro a abril, os planos de saúde aumentaram em média 3,22%, segundo o índice IPCA-15 do IBGE, enquanto o índice geral de preços no País subiu 1,92%. “É dever e obrigação do Estado ofertar saúde de qualidade e acessível a população, mas infelizmente a realidade não tem sido correspondida. Nossa intenção é identificar quais as principais demandas de cada região do Grande Recife para expandir e abrir outras clínicas. Entre os maiores gargalos da saúde pública está os serviços ambulatoriais, laboratoriais e tratamentos cirúrgicos, mas cada microrregião tem uma demanda diferente”, afirma Waldemir Cunha. A clínica Gol Saúde disponibiliza diversas especialidades, entre elas: ginecologia e obstetrícia, neurologia, urologia, alergologia, otorrino. Além de exames de ultrassonografia e laboratoriais.

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Artrite: inflamação da articulação pode ter causas diversas

A inflamação de uma articulação, a denominada artrite, pode ser ocasionada por diversos fatores. Quem explica é Emílio Weingraber, médico reumatologista que integra o corpo clínico do Hospital Dona Helena, localizado em Joinville (SC). “Entre eles, estão trauma (como bater o joelho em uma queda, por exemplo), infecções por bactérias, vírus e fungos, alguns tipos de câncer e doenças reumatológicas (como artrite reumatoide, artrite psoriática, espondiloartrites, gota, lúpus, entre outras)”, aponta. Segundo o especialista, em geral, o paciente com artrite sente inchaço, dor e dificuldade para movimentar as articulações acometidas. Dependendo da causa, pode também ocorrer aumento da temperatura e vermelhidão. “Artrites causadas por infecções bacterianas e algumas doenças reumatológicas podem ocasionar deformidades irreversíveis nas articulações acometidas. A maioria das doenças reumatológicas que causa artrite também aumenta o risco de infarto e AVC”, adverte. Os fatores de riscos também são diversos. “Depende da doença que a estiver causando. Por exemplo, pacientes fumantes e com problemas dentários têm uma chance maior de desenvolver um quadro de artrite reumatoide mais grave”, explica Emílio. A artrite reumatoide é uma doença de origem autoimune marcada pela destruição progressiva de uma membrana que recobre as articulações. Estima-se que 2 milhões de brasileiros sejam afetados por essa condição. O diagnóstico da artrite é feito somente com o exame físico realizado pelo médico. Para definir a causa, o profissional pode pedir diversos exames de sangue e de imagem. A prevenção e tratamento dependem do que a ocasiona. “Câncer e infecções podem ser prevenidos com hábitos alimentares saudáveis, exercícios, evitar cigarro, bebidas e drogas e uso de preservativo nas relações sexuais”, evidencia o reumatologista. “Já o tratamento para artrite pode variar de antibióticos para infecções bacterianas até medicamentos imunossupressores em doenças reumatológicas. Algumas causas, como as infecções virais, bacterianas e câncer podem ter cura. Nos demais casos, o tratamento tem por objetivo controlar a inflamação e evitar deformidades no futuro.”

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Perda auditiva na terceira idade: como driblar a deficiência

É preciso saber envelhecer, buscar alegria no convívio com familiares e amigos, estar conectado ao mundo, escutar bem o som das conversas e das músicas. Entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, a surdez é uma das mais cruéis porque pode isolar o indivíduo da vida em sociedade. E o que fazer para evitar isso? As células auditivas morrem com o passar do tempo e hábitos ruins, como o de frequentar ambientes barulhentos durante a vida, podem agravar esse quadro. Quanto mais essas células são perdidas, maior é a perda auditiva. Pesquisa realizada pelo site Heart-it comprova: pessoas que não escutam bem têm problemas de relacionamento e ficam isoladas, sem participar dos momentos alegres do cotidiano, o que pode acarretar depressão e até demência. “Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil. Há muita resistência em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos confirmam que uma das soluções para a perda de audição é o uso de aparelhos auditivos, o que resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso”, afirma Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. São mais de 15 milhões de brasileiros com dificuldades auditivas, segundo a Organização Mundial de Saúde. Neste balanço estão incluídos os 12 milhões com mais de 65 anos.De acordo com especialistas, muitas pessoas já apresentam algum grau de surdez a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nesta faixa etária já têm dificuldades para ouvir. E depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais de surdez. “O uso diário do aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate a sua autoestima. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda de audição acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado”, explica a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência - uma conversação contém sons de alta freqüência. Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta freqüência são as consoantes, como o S, T, K, P e F. Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo. “Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais prazer de viver. E na área auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada surge como uma grande aliada do deficiente auditivo. Já existem modernos e discretos aparelhos que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – alguns aparelhos ficam, inclusive, invisíveis dentro do canal auditivo. O melhor então é procurar ajuda para voltar logo a ouvir os sons da vida”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Segundo dados do IBGE, o número de idosos ultrapassou os 30 milhões, em 2017, no Brasil; um crescimento de 18% nos últimos cinco anos. Na última década, também aumentou a expectativa de vida média do brasileiro, que hoje já passa de 73 anos. Deste modo, é preciso estar alerta para ter uma velhice saudável e, para isso, é fundamental ouvir bem! Conheça dez sintomas que podem indicar indícios de perda auditiva: -   Ouvir as pessoas falando como se elas estivessem sussurrando -  Assistir televisão em volume mais alto do que as outras pessoas da casa, pedindo para aumentar o som - Não ouvir quando é chamado por uma pessoa que não está à sua frente ou que se encontra em outro cômodo - Comunicar-se com dificuldade quando está em grupo ou em uma reunião - Pedir com freqüência que as pessoas repitam o que disseram - Ouvir com dificuldade o toque de campainha ou telefone; ou mesmo ficar embaraçado ao não entender o que outro diz pelo telefone - Dificuldade em comunicar-se em ambientes ruidosos, como no carro, no ônibus ou em uma festa - Fazer uso de leitura labial durante uma conversa. - Família e amigos comentam que você não está ouvindo bem. - Se concentrar muito para entender o que as pessoas falam.

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