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Diabetes e Covid-19: tire suas dúvidas

Pacientes com comorbidades, como diabetes, podem ter seu quadro de saúde agravado no caso de contrair o coronavírus. A endocrinologista Lorena Lima Amato responde algumas dúvidas e faz orientações para pessoas que têm diabetes. Pacientes com diabetes estão no grupo de risco para Covid-19. Por que essas pessoas podem ter agravamento da doença? O paciente diabético já tem a imunidade alterada para outras doenças também, inclusive para outros vírus respiratórios e, por isso, o calendário vacinal dessas pessoas é diferenciado. No caso do coronavírus, está sendo investigado como esse vírus reage na célula da pessoa infectada com alguns receptores que, em teoria, estariam mais presentes no diabético. O que a pessoa com diabetes pode fazer neste momento de pandemia pelo coronavírus para melhorar a imunidade? Além do orientado para a população em geral, manter a alimentação saudável, fazer a higiene das mãos de forma correta, beber muita água e ficar em casa, alerto aqui para dois focos principais para o paciente com diabetes: estar com as vacinas em dia e manter o controle glicêmico, agora ainda mais do que nunca isso é muito importante. Qual é a indicação para quem tem dificuldade em manter o nível glicêmico? Importante continuar usando as medicações e tratamentos orientados pelo médico endocrinologista. Se faz mais de três meses que não vai a uma consulta com o médico, agende o mais rápido possível por meio da telemedicina, para evitar sair de casa. A telemedicina é o melhor canal neste momento para os médicos apoiarem e orientarem seus pacientes. Outro item é o controle alimentar. Estando em casa, a ansiedade e preocupação podem fazer a pessoa comer mais do que o habitual e isso caracteriza um perigo não só aos pacientes diabéticos, mas a todos.  

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Neste período de calor intenso, cuidar dos olhos é essencial

Praia, sol, umidade, calor. O verão é a estação do ano que reúne férias, diversão e também cuidados, pois a época é propícia para diversos tipos de doenças, entre elas, a conjuntivite, que é a inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o interior das pálpebras e a parte da frente do globo ocular. Geralmente, a doença acomete os dois olhos, dura entre uma semana a 15 dias e costuma não deixar sequelas. A conjuntivite pode ser viral ou bacteriana, sendo as virais mais frequentes em caso de epidemias. A contaminação do olho geralmente ocorre por contato com mãos infectadas, compartilhamento de toalhas de rosto e cosméticos, além do uso prolongado de lentes de contato. O oftalmologista do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, José de Barros, alerta para os cuidados que devem ser tomados durante o período: lavar bem as mãos antes e depois do contato com os olhos, não abrir os olhos embaixo da água e utilizar óculos de mergulho. Em caso de suspeita ou confirmação, é importante não usar lentes de contato. O oftalmologista recomenda que a qualquer sinal da doença, um profissional especializado deve ser consultado imediatamente.

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Cuidados com a alimentação no carnaval

Comer na rua, delivery de fast foods e bebida alcoólica é a cara do carnaval pra muita gente. Mas, para a alegria durar além dos dias de festa, os foliões precisam ter cuidados especiais com a alimentação. De acordo com a coordenadora e professora do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE Joyce Moraes é bom evitar sair para farra em jejum. “O desjejum deve ser caprichado, pois é a refeição mais importante no período e irá garantir energia suficiente para se pular até o horário da próxima, já que dificilmente terá hora certa para ocorrer”. A sugestão da nutricionista é colocar uma fonte de proteína, como ovos, carnes ou frango, adicionando uma raiz, a exemplo do inhame, macaxeira e babata doce. “Nessa refeição, não pode exagerar na fritura, pois o folião pode ficar enjoado na hora da folia. Frutas fontes de potássio, como banana e abacate, também são boas opções para o café da manhã, que vão evitar cãibras e garantem o um bom funcionamento do sistema muscular”, explica. Outra sugestão é incluir os cereais integrais na dieta, como a granola, a aveia e os farelos, pois são uma ótima fonte de energia e retardarem a sensação de fome por mais tempo. Ao cair no passo, o folião também acaba caindo em tentação com a grandes ofertas de comidas nas ladeiras e avenidas. O primeiro ponto é beber bastante água e água de coco, sendo recomendado de dois a três litros por dia para evitar desidratação, principalmente se estiver consumindo bebidas alcoólicas, que também vai evitar ressacas. “E as bebidas devem estar bem geladas para não causarem náuseas”, sugere a docente da Faculdade IDE. Cuidados ao comer na rua Já o coordenador e professor da pós-graduação em controle de qualidade dos alimentos da Faculdade IDE, Fábio Portella, alerta também para a origem dos alimentos folia, visto que a maioria das pessoas acaba comendo na rua. “O folião deve ficar atento ao tipo de comida e como ela está acondicionada. Mariscos, frutos do mar, alimentos muito manipulados, como pastelões, tortas, maionese, molhos e cremes, devem ser evitados, pois exigem rigorosos controle de qualidade, que muitas vezes não possui logística adequada no meio do carnaval”. Entre as dicas, preferir alimentos lacrados e evitar amendoim cozido, pelo risco potencial de contaminação por aflatoxinas, toxina fúngica. “Em caso de dúvida, solicitar o certificado emitido pela Vigilância Sanitária Municipal/Estadual. Este certificado deve ficar visível, mas caso não esteja, o consumidor pode solicitar”, orienta Fábio. Sobre os produtos que, geralmente, ficam expostos nas barraquinhas, o professor conta que há riscos de contaminação, mesmo se aquecidos. “O problema da chapa com carne e macaxeira, por exemplo, é saber como eles foram acondicionados antes do preparo e nas condições higiênicas da própria chapa. Além disso, a macaxeira, devido ao alto teor de carboidratos, pode fermentar, caso sofra contaminação bacteriana, e a carne, devido ao elevado teor de nutrientes, é um alimento de extrema perecibilidade. Logo, caso esses alimentos já estejam estragados ou contaminados, o preparo, mesmo com o calor da chapa, não vai garantir a segurança do alimento”, finaliza professor de controle de qualidade dos alimentos da Faculdade IDE. Exagerou? Confira as dicas para o dia seguinte E pra quem exagerou na festa, a sugestão da professora de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE Joyce Moraes é tomar gengibre em pó pela manhã, que pode ser misturado no suco, café ou água, garantindo o bom funcionamento do estômago e do fígado. “Já chás como boldo, alcachofra, hibisco, alecrim e dente-de-leão podem auxiliar nos sintomas da ressaca. Deve-se ingerir uma xícara de manhã e outra ao chegar da folia e outra antes de dormir, sem adoçar”, detalha Joyce. Segundo a nutricionista, uma boa receita para preparar o fígado para a folia é bater duas folhas de couve com talo e tudo, adicionar uma fruta, água de coco e um pedaço de gengibre. É só bater tudo no liquidificador e tomar sem adoçar. “Sugiro beber a vitamina pela manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir”. Outra receitinha é bater duas colheres de sopa de clorofila com suco de laranja ou de abacaxi e cubos de gelo. Essa pode adoçar! É outra ideia para tomar no desjejum ou à noite, após ingestão de bebidas alcoólicas. FACULDADE IDE – A Faculdade IDE, mantida pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, desde 2006, promove pós-graduações na área de saúde, contando com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Autorizada pelo MEC, na portaria nº 852, de 30/12/18, passou a oferecer também graduações, como de Estética e Recursos Humanos. Com sede no Recife, no Pina, tem presença em oito estados do N/NE. Mais informações (81) 3465.0002, 0800 081 3256 e www.faculdadeide.edu.br.

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Curta a folia sem alergia – Veja as orientações dos especialista

Muita diversão e viagem, é isso que promete o Carnaval. Para curtir a folia, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) preparou algumas orientações para evitar possíveis reações alérgicas relacionadas ao spray de espuma, maquiagem e alimentos. Confira: Spray de espuma – Dependendo da composição do produto, algumas pessoas podem apresentar alergias de contato após a exposição a estas substâncias. O mais comum, entretanto, seriam as reações irritativas que, além da pele, podem irritar os olhos e as vias aéreas, causando sintomas nasais como obstrução e coriza, além de falta de ar e sibilância. “Após o contato com o produto, a região afetada deve ser lavada com água corrente em abundância. Importante ressaltar que as reações alérgicas de contato acontecem mais tardiamente, entre dois e três dias. Nesse caso, pode ser necessário o uso de corticoides tópicos e anti-histamínicos por via oral”, explica Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão, membro do Departamento Científico de Alérgenos da ASBAI. Maquiagem – Muito usada nessa época do ano, a maquiagem pode desencadear a dermatite de contato. Dois cuidados são muito importantes para evitar uma reação alérgica: o primeiro é se atentar ao prazo de validade porque, neste caso, pode acontecer uma contaminação por fungos, o que não é uma reação alérgica. O segundo é com algumas substâncias que estão no produto e que podem causar alergias. “Se ao passar a maquiagem ocorrer coceira, vermelhidão na pele e ardência, tire imediatamente o produto da pele com bastante água fria, sabonete e procure um especialista para que ele possa fazer o diagnóstico correto e identificar o agente causador da alergia”, orienta a Dra. Alexandra Sayuri Watanabe, diretora da ASBAI. Algumas dicas de como prevenir reações alérgica à maquiagem: - Use produtos de qualidade certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); - Guarde a maquiagem em lugar fresco e protegido da luz solar; - Não use produtos que estejam com o prazo de validade vencido; - Não compartilhe maquiagens com outras pessoas; - Se tiver dúvidas sobre um determinado cosmético, peça orientação ao seu alergista, para evitar reações desagradáveis. Alergia Alimentar – O camarão está entre os principais alimentos causadores de alergias. As alergias são imprevisíveis e podem ocorrer em qualquer fase da vida, ainda que o indivíduo já tenha ingerido o alimento outras vezes. No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência das alergias alimentares parece se assemelhar com a literatura internacional, onde cerca de 8% das crianças e 2% dos adultos são acometidos. "O fato de já ter ingerido camarão e nunca ter apresentado reação não significa que, em algum momento da vida, a pessoa não possa começar a ter alergia por esse alimento. Indivíduos com asma, rinite e dermatite atópica são um pouco mais predispostos do que a população geral, mas isso não é uma regra", alerta a Dra. Renata Cocco, Coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Sobre a ASBAI - A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

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Pé diabético no verão: caminhada na praia requer proteção

No verão, caminhar pela praia é uma das atividades mais prazerosas para se fazer ao ar livre. Mas para quem é portador de diabetes, o ato pode trazer sérias implicações, se alguns cuidados não forem tomados. Um dos problemas mais graves nos diabéticos é a neuropatia que diminuiu ou elimina a sensibilidade protetora e deixa-os propensos a desenvolver lesões decorrentes de trauma ou contato com superfícies muito quentes, como a areia da praia. “As bolhas decorrentes de uma simples caminhada na praia são comuns em pacientes diabéticos e, frequentemente, evoluem com lesões sérias mais profundas, que se não forem bem conduzidas, podem terminar em infecção e, eventualmente, na amputação do pé”, explica o presidente da ABTPé, Dr. José Antônio Veiga Sanhudo. O número de brasileiros portadores de diabetes mellitus aumentou mais de 60% nos últimos 10 anos, estimando-se que hoje a doença afete quase 9% da população geral e 27% das pessoas com mais de 65 anos de idade. Dados do Ministério da Saúde, referentes aos meses de janeiro a julho de 2019, dão conta de que, no período, foram realizadas 9.019 cirurgias de amputações de membros no SUS (Sistema Único de Saúde), em decorrência do diabetes. A enfermidade apresenta dois impactos à saúde dos pés: fluxo sanguíneo reduzido para membros inferiores e neuropatia periférica - danos nos nervos, sendo essa consequência apontada como causadora da típica redução de sensibilidade nas pernas e nos pés. “Com a perda da sensibilidade, os machucados, normalmente, não são sentidos. Então, é indispensável o uso de calçado quando for à praia e evitar andar, especialmente, sobre a areia quente ou pedras. O mesmo serve para piscina, nunca andar descalço em superfícies que podem estar superaquecidas”, ressalta o Dr. Sanhudo. “É importante, inclusive, o uso de uma proteção mesmo dentro da água, como sapatos próprios para desportos náuticos ou meias de surfista”, completa o especialista. Evitando problemas Além das recomendações mencionadas por Dr. Sanhudo, outras ações devem ser executadas para prevenir problemas e manter a saúde do pé diabético: - Diariamente, examine os pés em um ambiente bem iluminado ou peça a ajuda de alguém para verificar a existência de frieiras, cortes, calos, rachaduras, feridas ou alterações de cor. Mediante qualquer observação diferente, procure um médico imediatamente. -Mantenha os pés sempre limpos e, antes de banhá-los, teste a temperatura da água com o seu cotovelo para evitar queimaduras. - Ao enxugar os pés, a toalha deve ser macia e, ainda sim, não a esfregue na pele. - Mantenha a pele hidratada para evitar rachaduras, mas seque bem entre os dedos e ao redor das unhas para evitar macerações. - Use meias sem costura, de algodão ou lã e evite sintéticos, como nylon. Dê preferência por meias brancas, pois facilitam a identificação de sangramentos ou drenagem de secreção. - Antes de cortar as unhas, é preciso lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional especializado, como o podólogo, o qual deve ser avisado do diabetes. - O ideal é não cortar os calos, nem usar lixas. - Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Para as mulheres, recomenda-se os sapatos com saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. Também é importante não utilizar calçados novos por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.

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Saiba como lidar com os calos nas mãos que surgem devido à musculação

A musculação é uma das práticas de exercícios físicos mais vantajosas para o organismo, promovendo uma série de benefícios que incluem melhora da postura corporal, redução de gordura, tonificação dos músculos, entre diversos outros. Porém, em meio a tantas vantagens existem também alguns prejuízos, como o surgimento de calos, problema que causa grande desconforto estético, além de também atrapalhar o seu desempenho durante o treino. “Os calos são áreas da camada mais externa da pele que se tornaram duras, grossas e rígidas devido ao atrito constante causado em uma determinada região”, explica dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Podendo surgir em qualquer região do corpo, dependendo da atividade responsável por causar o atrito, os calos decorrentes da musculação aparecem geralmente nas mãos devido ao modo como utilizamos os aparelhos e equipamentos da academia, sendo a barra de supino o objeto que mais contribui para o surgimento destas alterações por causa da forma como é segurada. “Mas é possível prevenir os calos através de alguns cuidados, como fazer uso de luvas de proteção na hora de pegar peso. Caso as luvas te atrapalhem, usar giz ou cal nas mãos também é uma opção, já que estas substâncias facilitam o uso correto do aparelho, permitindo que este escorregue sem causar grande pressão ou atrito”, recomenda a dermatologista. “Outra boa dica é fazer uso de um creme hidratante especifico para a área das mãos, de preferência que contenha ureia em sua formulação. O uso deste produto duas vezes por dia pode ajudar a prevenir os calos." Porém, se você já sofre com calos a boa notícia é que é possível tratá-los. A proteção da área afetada é fundamental, então, novamente, o uso de luvas e faixas é recomendado. É importante que de modo algum você fure, corte, ou lixe os calos em casa, pois isso pode causar feridas, sangramentos e infecções, além de promover um efeito rebote, onde a pele se regenera mais espessa, piorando o quadro. “O ideal então é que você consulte um dermatologista. Ele poderá, por exemplo, receitar cremes formulados com ativos queratolíticos, como o ácido salicílico, que dissolve a queratina presente no calo, eliminando-o e deixando a pele macia novamente”, finaliza a Dra. Paola Pomerantzeff. DRA. PAOLA POMERANTZEFF: Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

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4 produtos para você começar a tratar a pele pela manhã

Com relação a rotina de cuidados com a pele, é normal que seja realizada sempre durante a noite, visando limpar a pele das sujidades acumuladas ao longo do dia e tratar os danos causados tecido cutâneo. Porém, poucos sabem que cuidar da pele pela manhã também é de extrema importância, tanto para remover o excesso de oleosidade produzido pelo tecido durante a noite, quanto para preparar a pele para enfrentar os agressores externos aos quais vamos nos expor durante o dia. “Então, pela manhã a ordem é limpar, para remover o sebo e a queratina e proteína da pele, tonificar, visando reestabelecer o pH, hidratar, para proteger e reparar o tecido, e, por fim, fotoproteger contra as radiações UVA e UVB através de filtros solares de FPS 30, no mínimo”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Sendo assim, para ajudar você que não possui o costume de realizar a rotina de beleza com a pele pela manhã, separamos os melhores produtos de uso diurno disponíveis no mercado. Confira: - O Gel Creme Nanocápsulas, da Buona Vita, é um neurocosmético multifuncional de ação anti-aging com nanotecnologia e mecanismo de atuação inovador. Com microcápsulas de Vitamina C estabilizada, o que garante maior capacidade de permeação cutânea e liberação controlada de ativos no seu sítio de ação específico, o produto promove redução de rugas e linhas de expressão, proporcionando mais elasticidade e firmeza à pele. Indicado para o uso durante o dia, dando total proteção à pele, o Gel Creme Nanocápsulas protege contra radicais livres e possui ampla proteção solar (anti-UVA e anti-UVB) com FPS 20 e PA++. - O Prev-Aging Day, da Pharmapele, é um tratamento anti-idade para o dia, com ampla proteção solar UVA e UVB. Com eficácia comprovada, o produto promove ação antioxidante, deixando a pele mais firme, jovem e luminosa após 28 dias de uso. De textura leve e sensorial seco, o Prev-Aging Day possui também ação hidratante e efeito tensor, além de ajudar a reduzir o brilho excessivo da pele e cobrir pequenas imperfeições. Dermatologicamente e oftalmologicamente testado, o produto é indicado para todos os tipos de pele. - O Onface Hidratante Nutritivo Facial, da Biozenthi, promove hidratação imediata com duração prolongada devido ao ácido hialurônico presente em sua formulação, que também ajuda na renovação e na melhora da elasticidade e do viço da pele. Com ação antipoluição e toque seco, o produto ainda conta com Vitamina E, que possui efeito emoliente e antioxidante, óleo de copaíba, ingrediente emoliente que auxilia na hidratação e maciez da pele, e óleo de semente de uva, que, devido aos tocoferóis da uva presentes em sua composição, possui alta ação antioxidante, combatendo assim os radicais livres. Com formulação livre de substâncias alergênicas, glúten ou ingredientes de origem animal, o produto é ideal para ser usado pelas manhãs para garantir uma pele mais viçosa durante o dia e ajudar na proteção contra os poluentes do ar. - O Fotosense Facial FPS 50, da Pharmapele, é um gel-creme extrasseco com FPS 50 que traz altíssima proteção FPUVA 27 (contra os raios UVA) por conta do filtro solar inovador Tinosorb A2B, que previne contra o fotoenvelhecimento. Auxiliando também na proteção contra a luz azul de dispositivos eletrônicos, Fotosense FPS 50 não tem cor, evita o aspecto branco na pele, garante efeito mate prolongado e absorve a oleosidade. Com secagem rápida e fácil de espalhar, esse protetor também confere ação antioxidante graças à Vitamina E e possui proteção antipoluição.

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38% das mortes por acidentes com crianças acontecem durante as férias

Nos meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro houve um aumento de 24,5% de mortes de crianças por acidentes. Trânsito, afogamento e queimadura têm crescimento mais expressivo neste período. Acidentes são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Só em 2017, mais de 3.600 crianças morreram e outras 111 mil foram internadas por este motivo. Neste mesmo ano, acidentes mataram 4 vezes mais crianças de 0 a 14 anos que violência no Brasil. Segundo a gerente executiva da Criança Segura, Vania Schoemberner "esses acidentes acontecem porque as crianças ficam expostas à mais riscos durante as viagens de carro, passeios que envolvem piscina, mar e rio e até mesmo empinando pipa. Existem formas simples de evitar que eles aconteçam, como supervisão de um adulto, uso de equipamentos de segurança adequados à atividade e mudanças no ambiente." Existem estudos que mostram que 90% dos acidentes podem ser evitados com medidas simples de prevenção. Portanto, os cuidados que pais e responsáveis têm durante todo o ano devem ser reforçados no período de férias, para que as crianças possam se divertir e crescer de forma segura. Sobre a Criança Segura A Criança Segura é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra brasileiro, Martin Eichelberger. Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.

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Precisamos pensar em quem vai cuidar dos idosos, alertam especialistas

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – O Brasil está envelhecendo rápido. Hoje são quase 30 milhões de idosos, ou 14,3% da população brasileira. Em 2030, estima-se que o país tenha mais idosos do que crianças, com 41,5 milhões (18%) de pessoas com idade superior ou igual a 60 anos e 39,2 milhões (17,6%) entre zero e 14 anos. O crescimento deve continuar até 2060, quando cerca de 25% da população terá 65 anos ou mais. De acordo com especialistas, a despeito da clara mudança no perfil demográfico que vem ocorrendo há algumas décadas, ainda falta uma política adequada para cuidar dessa parcela crescente da população. O tema foi debatido no Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação, organizado pela FAPESP em parceria com o Instituto do Legislativo Paulista, no dia 30 de setembro. “Precisamos pensar a respeito de qual velhice falamos e sobre como reordenar as políticas públicas frente a crescentes demandas apresentadas por esse grupo. Envelhecimento sempre será um triunfo, nunca deve ser visto como um problema.  Basta pensar em qual é a alternativa. O que precisamos é envelhecer bem e, se isso não for possível, é necessário que exista uma estrutura social pronta para atender as demandas que cada um de nós possa vir a apresentar”, disse Yeda Duarte, coordenadora do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), apoiado pela FAPESP, sobre as condições de vida e saúde dos idosos residentes no município de São Paulo. Além de Duarte, o evento realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) contou com a participação de Marcia Scazufca, professora da Faculdade de Medicina da USP; Maria Helena Villas Boas Concone, da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Victor Dourado, do Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). De acordo com Concone, não se trata simplesmente de criar estruturas de apoio para os próximos 20 anos. Há carência na atualidade, afinal o aumento da longevidade e a redução do número de nascimentos já alteraram a estrutura demográfica brasileira. No país, o número de habitantes em idade economicamente produtiva (entre 15 e 64 anos) já é menor que o total de brasileiros considerados dependentes (idosos e crianças). O fim do chamado bônus demográfico – considerado o ideal para o crescimento econômico de um país – foi anunciado no fim de 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco anos mais cedo que o previsto. “Ocorre uma mudança na pirâmide etária e a pergunta óbvia que fica é: como se dará o cuidado ao idoso?”, disse Concone. De acordo com a pesquisadora, para preparar estruturas de apoio e políticas públicas para essa parte da população é preciso entender que o processo de envelhecimento, embora seja global, ocorre de maneira diferente de uma pessoa para outra. “Mais que velhice, deveríamos falar em velhices”, disse. Envelhecendo bem? Na última coleta de dados do projeto SABE (2017), com idosos da cidade de São Paulo, verificou-se que parte das pessoas que hoje têm entre 60 e 65 anos chega a essa idade com condições funcionais comprometidas em comparação às gerações anteriores e necessitando de cuidados. O achado reflete a necessidade de reorganizar a sociedade e criar estruturas e políticas para atender a essas novas demandas. “Estamos falando das pessoas que nasceram entre 1951 e 1955, na época da denominada 'revolução cultural' ou nos 'anos dourados'. São pessoas que vivenciram profundas e significativas mudanças nos padrões sociais e só agora será possível saber o impacto ocasionado. Elas vão viver muito, mas, dado ao seu comprometimento funcional em idades mais precoces, talvez envelhaça com menos qualidade de vida. Junto a isso, temos uma população jovem que está progressivamente sendo reduzida, o que impactará de alguma forma nas futuras estruturas de cuidado para as pessoas longevas que dele necessitarem”, apontou Duarte. O estudo multicêntrico teve início em 2000, por iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Na primeira edição do SABE foram entrevistadas pessoas de 60 anos ou mais em sete centro urbanos da América Latina e do Caribe, entre elas São Paulo. Com apoio da FAPESP, somente no Brasil (coorte de São Paulo) o estudo teve continuidade, transformando em logitudinal, com acompanhamento de idosos em 2006, 2010 e, em 2015, teve sua quarta edição. De acordo com os resultados do estudo SABE, os idosos que hoje estão com 80 anos apresentaram melhores condições funcionais e de saúde no início do projeto (quando estavam na casa dos 60 anos) quando comparados aos idosos entrevistados na última coorte, pois mesmo que tenham vivido com maior precariedade, tiveram uma história pregressa com hábitos mais saudáveis. “Eles ingeriam alimentos mais naturais, de melhor qualidade, tinham hábitos mais saudáveis e tomavam menos medicamentos. Isso teve impacto em seu curso de vida e acabou influenciando seu processo de envelhecimento. Embora possam parecer muito frágeis, a geração que está hoje com 80 era muito mais forte do que a que está chegando agora aos 60, considerando que o menos fortes não alcançaram as idades mais longevas”, disse. Outra constatação do SABE é que, entre os 1,7 milhão de idosos da cidade de São Paulo, existe uma crescente parcela que mora sozinha. “A maioria mora com os filhos. Porém, se juntarmos os que moram sozinhos, os casais de idosos e os que residem com outros idosos, teremos que em 43% das casas residem apenas idosos. E vale lembrar que hoje cerca de um quarto dos idosos em São Paulo apresenta dificuldades para exercer atividades básicas da vida diária e, portanto, precisa de cuidador presencial. Isso merece atenção de políticas públicas”, disse Duarte. Tratamento para depressão Nesse sentido, outro estudo abordado no Ciclo ILP tratou da depressão, doença que afeta 10% da população de idosos. O projeto Proactive, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em colaboração com o Kings College London (Reino Unido), está realizando um ensaio clínico sobre cuidado colaborativo em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). “A depressão é um problema em todas as fases da vida. Entre os idosos, ela se torna especial, pois eles podem ter outras doenças e problemas de mobilidade que dificultam o tratamento.

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Selfies podem estar relacionadas ao aumento da incidência de piolhos

São Paulo - A pediculose, ou seja, a doença causada pelos piolhos que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos, sempre foi um problema comum durante a infância, principalmente nas meninas devido aos longos cabelos. Porém, de um tempo para cá, os médicos perceberam um aumento nos índices de infecção por esses pequenos sugadores de sangue, que, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Oxford University Hospitals NHS Foundation Trust, está sendo causado principalmente pelas famosas selfies. “Isso por que, na hora de tirar uma foto, é comum que as crianças e adolescentes se reúnam muito próximos uns aos outros e essa proximidade facilita a transmissão do inseto entre as cabeças”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram os dados comportamentais de mais de 200 jovens, separando-os em dois grupos: aqueles que não usaram tablets ou celulares nos últimos anos, composto de 98 indivíduos, e aqueles que usaram esses dispositivos no passado, com 104 adolescentes e crianças. Ao analisarem a porcentagem desses jovens que tiveram piolho, os estudiosos observaram que apenas 29,5% do primeiro grupo já tinham sofrido com a doença contra 62,5% do segundo grupo. Logo, os pesquisadores concluíram que crianças e adolescente que possuem smartphones ou tablets têm duas vezes mais chances de sofrerem com piolhos. Além disso, os resultados do estudo demonstraram um crescimento nos níveis de infestação por piolho, visto que metade das crianças que fizeram parte da pesquisa tinham sofrido com a doença nos últimos cinco anos, número 22 vezes maior em comparação a estimativas anteriores de incidência de piolhos, que ficavam entre 2 a 8% na população com essa idade. “É claro que não se pode dizer que smartphones e selfies são a única causa para o aumento na incidência de piolhos em crianças. Podem sim existir outras razões. Mas também não se pode negar que há uma ligação entre esses dois fatores”, alerta a dermatologista. Dessa forma, se ocorrer um surto de pediculose na escola de seus filhos considere proibir o uso desses dispositivos pelos pequenos, pois, com eles, as crianças com certeza se reunirão para tirar fotos, permitindo que os piolhos se espalhem mais facilmente. “É muito difícil lidar com piolhos, tanto para os pais quanto para as crianças. Sendo assim, é fundamental entendermos como essas pequenas criaturas se espalham. Afinal, é melhor prevenir do que remediar, principalmente quando os tratamentos mais comuns para os piolhos incluem o famoso e dolorido pente fino e remédios aos quais essas pequenas criaturas estão cada vez mais resistentes”, finaliza a Dra. Paola Pomerantzeff.

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