Arquivos Cuidados - Página 7 De 12 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Verão exige cuidados especiais com os animais de estimação

O calor do verão não afeta só o homem. Nessa época do ano é preciso redobrar a atenção com os pets, principalmente para evitar quadros de hipertermia, o aumento da temperatura acima do limite normal, que varia de 37,8 a 39,2ºC. O médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier, da Clínica e Hospital 24h Cão.Com, afirma que isso acontece porque os tutores mantém as mesmas rotinas de passeios e outros hábitos de estações mais amenas. "No verão é preciso mudar, se adaptar ao clima. As saídas ao ar livre, por exemplo, só são indicadas quando o sol estiver mais fraco", alerta. Cães e gatos têm mais dificuldade de eliminar calor, por isso são mais propensos à hipertermia. Eduardo explica que isso ocorre porque, ao contrário do homem, eles possuem poucas glândulas sudoríparas. Cuidados com o pet no verão Eliminam calor apenas através das patas e da língua (respiração), uma superfície muito pequena comparada com a nossa. Cães obesos, acima do peso e de algumas raças, como Labrador e Pug, têm mais chance de desenvolver o problema devido à camada de gordura. "Quando passa dos 40 graus, os processos biológicos ficam comprometidos, afetando olhos, rins, músculos", afirma. Os sintomas mais comuns de hipertermia são debilidade, insuficiência respiratória e cianose (mucosas arroxeadas pelo excesso de gás carbônico no sangue). O que fazer nesses casos? Eduardo recomenda resfriar o pet e em seguida levá-lo para o serviço de emergência veterinária. "Coloque-o em um local refrigerado e umedeça-o com água em temperatura ambiente. Nunca ponha o animal dentro de água gelada, para evitar choque térmico", orienta Eduardo. Confira outros conselhos e dicas do médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier para evitar problemas com seu pet nesse verão. Passeios só nas horas indicadas. Muitas pessoas caminham com seu pet no sol forte, uma atitude perigosa para si e para ele. É preciso respeitar a fisiologia do seu animal de estimação. O horário entre 10h da manhã e 4 da tarde não é aconselhado, principalmente se ele tem a pele e pêlo claro. Programe-se para sair no início da manhã ou no fim da tarde. Trancado no carro, nem pensar! É comum alguns tutores deixarem seu pet sozinho no carro por alguns minutos enquanto vão ao mercado ou padaria. Jamais, sob hipótese alguma, faça isso, nem que seja rapidinho. Ambiente quente, fechado e associado a estresse é problema na certa. Elimine os sapatinhos. Como muitos animais têm livre acesso às áreas comuns e íntimas da casa, alguns tutores optam por sapatinhos na hora dos passeios. Podem estar evitando sujeira, mas estão fazendo mal aos bichinhos. O acessório dificulta a troca de calor através das patas. Queimaduras nas patas No verão é necessário estar bastante atento à temperatura das superfícies onde os animais caminham. A sugestão é colocar a mão sobre ela para sentir se é suportável. Asfalto no calor, nem pensar. Protetor solar. Os animais claros, que têm pele e pêlo brancos, sofrem queimaduras de sol. Em algumas raças o problema é mais comum, como Bull Terrier e Bulldog. A dica é passar protetor solar de uso veterinário nas regiões onde a pele é visível: em volta dos olhos, em cima do nariz e dentro das orelhas. E não apenas quando for passear, mas diariamente, pois muitos pets gostam de ficar esticados no sol no quintal. Hidratação. Os casos de desidratação em pets são raros, mas podem acontecer em animais que apresentam doenças como diabetes e as renais. Um cão sadio bebe diariamente entre 40 e 60ml por quilo. Entretanto, a hidratação é importante durante e após caminhadas e exercícios em horários mais quentes, pois ajuda a baixar a temperatura corporal, evitando a hipertermia. Frequência dos banhos. No verão, a vontade é dar vários banhos por semana nos bichinhos, para aliviar o calor, neh? Mas cuidado, em excesso, ao invés de ajudar, pode prejudicar sua saúde. Isso porque ele remove a gordura natural que o organismo produz. Sem essa proteção, a pele fica ressecada e frágil, propensa a uma série de problemas, como alergias e infecções bacterianas e fúngicas. O indicado é no máximo um banho semanal. Se o seu pet não fica com mau cheiro facilmente, pode ser a cada duas semanas. Tosa curta. A dica é manter a tosa curta, que além de proporcionar bem-estar para o bichinho, facilita a perda de calor e a identificação da presença de parasitas. Aumento de parasitas. No verão há um aumento da população de vermes, carrapatos e pulgas, que encontram no ambiente quente e úmido o local perfeito para o seu desenvolvimento. A recomendação é manter as medicações e vacinas em dia, principalmente daqueles que costumam ter contato com outros animais e passear frequentemente. Gelo e frutas congeladas. Do ponto de vista nutricional, não é preciso alterar em nada a alimentação do seu pet no verão, mas você pode usar a sua criatividade para brincar e refrescá-lo. A sugestão é colocar pedras de gelo no pote de água ou mesmo oferecê-las para ele lamber. Se preferir, pode picar frutas e congelar junto com a água nos cubos. Mas fique atento às permitidas. Evite as ácidas, como abacaxi, e com sementes. Banana e maçã estão liberadas para todas as raças.

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Dia Mundial de Luta contra Hanseníase é comemorado dia 28 de janeiro

O Dia Mundial de Luta contra Hanseníase é celebrado sempre no último domingo de janeiro de cada ano. A data tem como objetivo esclarecer a população sobre as causas, os sintomas e o tratamento da doença que ainda gera muito preconceito. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017, houve uma redução de 34,1% no número de casos novos diagnosticados no Brasil, passando de 43.652, em 2006, para 28.761 no ano de 2015. A redução está associada à queda de 39,7% da taxa de detecção geral do País, que passou de 23,37 por 100 mil habitantes, em 2006, para 14,07/100 mil habitantes em 2015. A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, transmissível e curável que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. O dermatologista do Hospital São Marcos – Rede D’Or São Luiz, Dr. Marcos Miranda, explica que a doença é causada por um micróbio que ataca a pele e a mucosa nasal e sua transmissão acontece através das vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maior parte da população é resistente ao micróbio e não desenvolve a doença. Os principais sintomas na pele são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas em regiões que perdem a sensibilidade, perda de pêlos na região afetada, nódulos, dores, cãibras formigamento de mãos e pés. Já nos nervos, há a perda de movimento de pés e mãos, diminuição da força muscular, ressecamento dos olhos, atrofia dos dedos. A hanseníase tem uma evolução lenta e, em média, 95% dos bacilos são eliminados na primeira dose do tratamento, ficando incapaz de transmitir a doença a outras pessoas. O médico esclarece que a manifestação da doença depende muito do sistema imunológico do individuo. “O diagnóstico, em sua grande maioria, é feito através de avaliação clínica, através dos sinais e sintomas detectados. Mas, em alguns casos, exames laboratoriais como biopsia, podem ser necessários”, explica Dr. Marcos. Seu tratamento, chamado de Poliquimioterapia (PQT), é ambulatorial e consiste na associação de antibióticos. “Ele pode durar de 6 a 24 meses, vai depender da gravidade das manifestações e da resposta de cada paciente ao tratamento”, diz o médico. Durante o período de tratamento, o paciente não precisa ficar isolado, como se imaginava antes. “Ele pode realizar suas atividades normalmente, sem restrições”, afirma o especialista. A hanseníase não é transmitida através de: - Copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase; - Assentos, como cadeiras, bancos; - Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde; - Picada de inseto; - Relação sexual; - Aleitamento materno; - Doação de sangue; - Herança genética ou congênita (gravidez). O tratamento da hanseníase é gratuito e está disponível para toda a população em todos os postos de saúde. “É importante lembrar que após iniciar o tratamento, o paciente hanseniano deixa de transmitir a doença. É preciso também acabar com o preconceito que ainda existe com relação à hanseníase”, finaliza Dr. Marcos Miranda.

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Verão requer cuidado com os pequenos

Quando o verão chega, algumas doenças tornam-se mais frequentes, devido às características próprias desta estação. O verão, que começou oficialmente em dezembro, traz com ele o sol escaldante e as altas temperaturas, que podem causar sérias complicações à saúde como desidratação, queimaduras, envelhecimento precoce, micoses e doenças de pele, além de provocar o câncer de pele. Com o período de férias escolares nessa estação, as crianças ficam mais expostas a esses riscos e os cuidados precisam ser redobrados em relação à hidratação, à alimentação, ao vestuário, aos locais de lazer e ao tempo para ficar ao ar livre. As brincadeiras sob o sol devem ser realizadas em horários específicos, evitando os momentos de pico. Também é importante um equilíbrio entre a alta temperatura externa e o ar condicionado dos ambientes fechados. “A exposição solar deve ser evitada entre 10h e 16h. Nesse período, predomina a radiação ultravioleta-B, que é responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele. Até às 10h e após às 16h, a exposição solar pode ser feita, mas sempre com o uso do filtro solar, roupa apropriada e chapéu. E, nas crianças maiores, óculos de sol. O ar condicionado deve ser utilizado com cuidado, principalmente se a criança ficar entrando e saindo do ambiente refrigerado”, alerta o dermatologista Marcos Miranda, do Hospital São Marcos – Rede D’Or São Luis. Além da desidratação e da diarreia, os problemas mais frequentes em crianças durante o verão, também é comum o surgimento de doenças de pele como miliária (a popular brotoeja), decorrente do suor, micoses devido à exposição mais frequente aos fungos, larva Migrans (conhecida como bicho-geográfico), ocasionada pela penetração na pele de vermes vindos das fezes de cachorros e gatos em terrenos arenosos, e reações de hipersensibilidade a picadas de insetos. Outras doenças mais comuns são a Tungíase (vulgo bicho-de-pé), onde a transmissão se dá pelo contato direto com solo contaminado, o Pitiríase Versicolor (famoso pano branco), também conhecido como micose de praia, é o surgimento de pequenas manchas brancas ou avermelhadas. O dermatologista orienta que para que esses efeitos nocivos e doenças sejam evitados, é ideal a ingestão sistemática de água e sucos, o consumo de alimentos leves como verduras e frutas, a utilização de calçados em locais frequentados por animais, o uso de roupas com tecidos finos de algodão e cores claras, que armazenam menos calor, além do cuidado frequente da pele com o uso do filtro solar.

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Cuidados com a tatuagem no verão

Para fazer uma tatuagem é preciso prestar atenção em todas as etapas; na hora de fazer a escolha do desenho e região a ser tatuada, selecionar um bom profissional para realizar o trabalho, ambiente, equipamento esterilizado e cuidados pós tattoo. Sérgio Pisani é empresário e dono do estúdio Tattoo You, localizado em São Paulo. Ele garante que os cuidados depois da tatuagem são fundamentais para garantir uma boa cicatrização e evitar possíveis problemas de infecção. Basta seguir as seguintes etapas: logo após terminar a tatuagem é preciso limpar o local e passar um creme de cicatrização para proteger a pele. Depois desse processo é necessário colocar um plástico sobre a área que foi tatuada e retira-lo cerca de duas horas depois, e lavar apenas com sabonete neutro. Depois disso é recomendável passar pomada, em pouca quantidade várias vezes ao dia ou o necessário para deixar a pele úmida e trocar o plástico. É importante ressaltar que a casca que a tatuagem forma é seca e a pele úmida. Por isso se a pele estiver ressecada, na hora em que a pele esticar ela pode rasgar a casca, então é importante que o local tatuado sempre esteja com pomada (em pouca quantidade). Depois de três dias não é mais preciso lavar a tatuagem com sabonete neutro, é só passar a pomada. Do quinto ao sétimo dia a casca cai sozinha. Nos sete primeiros dias não pode tomar sol, nem entrar em piscina com cloro. Depois do sétimo dia a casca já vai ter caído e não será mais preciso passar a pomada, apenas um creme hidratante, mas não pode tomar sol. Se tomar sol durante o primeiro mês do processo de cicatrização da tatuagem há chances de formar queloide, podendo queimar o pigmento da tatuagem. Qualquer coisa que tenha cor, tinta e pigmento e ficar exposto ao sol vai perdendo a cor. Isso é natural. Por isso não faz bem para a pele tomar sol nesse período. Depois do primeiro mês já pode tomar sol, mas é importante passar um bloqueador solar para não queimar a tattoo. É importante seguir todos esses passos para deixar a tatuagem mais bonita e evitar possíveis complicações.

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Neste fim de ano, proteja sua audição

O período de festas de fim de ano já está a todo vapor. E além da tradicional comilança e distribuição de presentes, sempre tem muito barulho nas comemorações. Confraternizações com grandes aglomerados de gente e música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos das crianças – tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e não ir à festa da firma, ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados. O barulho das conversas em tom de voz elevado e a música alta que anima as confraternizações que surgem aos montes em dezembro podem acarretar danos graves à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e, acima de 85 decibéis, causa danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha ao longo da vida. “Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada”, diz a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas. A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Estudos mostram que 95% da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam os sintomas. Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente nas crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções “barulhentas” para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo “made in China”, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis. “O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar”, pontua a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício, que ajudam a animar as comemorações. Eles podem trazer riscos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode causar uma perda auditiva severa, um trauma acústico com perda de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130dB. “O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos”, explica Isabela. Para evitar que o ouvido seja afetado, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, aconselha o uso de protetores de ouvido. “Existem no mercado vários tipos de protetores. Os da Telex, por exemplo, são leves e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, diminuem o barulho em aproximadamente 15 ou 25 decibéis, de acordo com o desejo do usuário e podem proteger a capacidade auditiva em até 10 anos”, explica a especialista, que complementa: “Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Estima-se que mais de 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões.

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Dor de cabeça pode esconder problemas graves no organismo

Quem nunca se queixou de uma dor de cabeça? De acordo com o neurologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, cerca de 90% das pessoas ainda terão, pelo menos uma vez na vida, esse problema. Apesar de ser algo comum, alguns sintomas escondem doenças mais graves no organismo. Para se ter uma ideia, são mais de 200 tipos de dor de cabeça, que, na maioria das vezes, estão atrelados a fatores corriqueiros, como estresse e noites mal dormidas. O médico salienta, no entanto, que dentro dessas diferentes causas podem estar sérias doenças, como acidente vascular cerebral (AVC) e lesões tumorais. "Dores de cabeça com início súbito, que se instalam de forma rápida e forte, são alertas de gravidade. Esses sinais podem ser consequência de um sangramento decorrente de um aneurisma, simulando um AVC. Em alguns casos, mesmo tumores podem gerar cefaleias atípicas", explica Sowmy. O sinal vermelho deve ser observado também para outras características, como lembra o neurologista. Entre os casos preocupantes estão as pessoas acima de 50 anos que nunca se queixaram de dor de cabeça e começam a lidar com o incômodo nesta fase da vida. Segundo Sowmy, não é um quadro habitual e, portanto, merece uma investigação médica. Até mesmo quem já convive com uma cefaleia precisa ficar atento para qualquer alteração da dor. Caso haja um aumento da frequência e da intensidade, é necessário procurar um especialista para diagnóstico preciso, correto e rápido. "Vale lembrar que 90% dos pacientes, que passam por um pronto socorro com dor de cabeça, possuem cefaleia primária, provocada por causas habituais. Uma a cada 100 pessoas, aproximadamente, tem quadro grave. Apesar do baixo índice, é importante se preocupar e sempre estar atento", finaliza Sowmy.

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Cinco cuidados com a depilação no verão 2018

Com a chegada do verão, os cuidados com a depilação da pele precisam aumentar para que as áreas não fiquem manchadas. É comum fazer o procedimento pouco tempo antes da exposição ao sol. Mas será que é o mais correto? Pensando nisso, Denise Ribeiro, consultora técnica da rede Depile-se, listou algumas dicas para quem pretende pegar aproveitar as praias e piscinas durante a próxima estação. Use ceras para pele sensível É aconselhável usar ceras que são destinadas à peles sensíveis, como as de leite e de aloe vera, que hidratam profundamente a pele. 24 horas sem sol A consultora atenta para haja um intervalo de pelo menos 24 horas entre a depilação e a exposição ao sol. A prática pode evitar manchas indesejáveis na pele. 12 horas sem água do mar e piscina Aguarde o período de 12 horas, pelo menos, para entrar na água do mar, da piscina ou para curtir uma sauna. Protetor solar sempre Depois da depilação aplique um bloqueador solar, mesmo que o tempo seja de chuva. O protetor jamais apresentará problemas já que o uso dele é preventivo. Ele vai evitar queimaduras, insolação, câncer de pele e envelhecimento precoce. Se preferir colocar bronzeador, ele deve ter o registro na Anvisa para garantir a segurança da sua pele. Se for descolorir, não depile! Pelos descoloridos são mais frágeis, por isso, há uma grande possibilidade de não serem retirados pela raiz podem quebrar e encravar.

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Entenda o que é o ceratocone

Visão borrada, sensibilidade à luz e dificuldade para enxergar à noite. Esses são alguns dos sintomas do ceratocone, patologia corneana que tem como característica o afinamento na estrutura da córnea e um aumento na sua curvatura. Essas alterações podem ocasionar o surgimento da miopia, elevação do grau de astigmatismo e piora da acuidade visual. “Muitos pacientes não sabem que têm ceratocone, uma vez que seus sintomas podem ser confundidos com os de um distúrbio refracional, como por exemplo a miopia”, relata a oftalmologista Jeanine Dantas, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). O desafio é o diagnóstico precoce da patologia, principalmente naqueles pacientes que apresentam progressão da miopia e astigmatismo, mas permanecem com uma acuidade visual normal e sem sinais clínicos típicos. “Por isso a importância da consulta periódica com o oftalmologista”, orienta a médica, que é especialista em córnea, doenças externas e lente de contato. Além de avaliar o histórico familiar, pois a grande maioria dos casos tem relação com a hereditariedade, é necessário incluir alguns exames complementares. A topografia corneana possibilita a avaliação da superfície e curvatura da córnea e é considerado o principal exame para o diagnóstico. O ceratocone, geralmente, se manifesta na adolescência e é bilateral. Pode estar associado a outras alterações oculares, especialmente àquelas relacionadas ao hábito de coçar os olhos. Apesar da piora progressiva da visão, o ceratocone não causa cegueira, mas precisa ser tratado. O tratamento depende do estágio da doença. “As lentes rígidas são as que proporcionam uma melhora da qualidade e quantidade da visão. Essas lentes evoluíram muito nos últimos trinta anos e, hoje, possuem vários tipos e curvaturas. Mesmo em casos avançados, podemos adaptar as lentes esclerais e obter uma resposta satisfatória”, explica. O tratamento cirúrgico consiste no Crosslink, anel intraestromal e transplantes de córnea, esse último realizado naqueles casos avançados em que as lentes rígidas e o anel intraestromal já não são mais indicados. A evolução do ceratocone pode ser rápida ou levar anos. “O ideal é que todos os pacientes diagnosticados com ceratocone sejam acompanhados semestralmente em um centro de referência que disponha de todos os recursos para seu diagnóstico e tratamento”, orienta a oftalmologista.

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Manchas podem ser sinal de câncer de pele

Os cânceres de pele são os mais incidentes no Brasil, representando cerca de 30% de todos os casos da doença – um número que chega a 180 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). O melanoma corresponde a 4% deste total, mas, apesar de ser um dos tipos de tumores que afetam o órgão com menor prevalência entre a população, é considerado o mais grave e com grande potencial metastático. De acordo com a Dra. Daniela Pezzutti, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) - Grupo Oncoclínicas, esse tipo de tumor surge por conta do crescimento anormal dos chamados melanócitos, células que produzem a melanina, dando cor e pigmentação à pele. Pessoas de pele clara, cabelos claros e sardas são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao sol, mais envelhecida ela fica. Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância. Vale lembrar que, mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis – como o couro cabeludo - podem apresentar manchas suspeitas. O câncer de pele melanoma é, na maioria das vezes, agressivo. "São geralmente casos que iniciam com pintas ou manchas escuras na pele, novas ou de nascença, que passam a apresentar modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como 'ABCD'- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro", explica a especialista. É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada. Especialistas alertam para uma avaliação precoce Sinais ou manchas que podem variar entre tons de marrom e cinza são indícios que merecem grande atenção. Muitas vezes pode ser apenas uma lesão benigna - como um hematoma ocasionado por um impacto ou ainda por uma infecção localizada -, mas que não deve ser desconsiderada em um possível diagnóstico de melanoma ou outro tipo de tumor de pele. "É preciso buscar aconselhamento médico especializado principalmente quando a mancha surge repentinamente, sem algum acontecimento relacionado que justifique. Para comprovar se aquela alteração representa de fato um melanoma, é necessário realizar a biópsia" frisa a Dra. Daniela Pezzutti. Feito o diagnóstico da lesão cancerígena, é recomendável a ressecção cirúrgica da área. Quando a doença é localizada o procedimento consiste na retirada de todo o tecido comprometido e avaliação ganglionar em casos indicados. Em estágios mais avançados da doença, o tratamento envolve normalmente terapias sistêmicas. Diversos estudos apontam boas respostas de pessoas diagnosticadas com melanoma à chamada imunoterapia, medicação que estimula o sistema imunológico do paciente, fazendo com que o próprio sistema de defesa do organismo passe a reconhecer e combater as células "estranhas". "Os sintomas não devem ser ignorados, mesmo que não causem dor ou algum outro tipo de desconforto. O melanoma pode avançar para os gânglios linfáticos e levar ao surgimento de metástases no cérebro, fígado, ossos e pulmões. O diagnóstico precoce é fundamental para o combate ao câncer" conta a especialista.

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7 Mitos e Verdades sobre o Aneurisma Cerebral

Duas a cada 100 pessoas, em média, têm um aneurisma no cérebro, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a imensa maioria jamais irá descobrir este fato. O aneurisma cerebral é uma doença silenciosa, quer dizer, não apresenta sintoma algum ao longo da vida, a não ser, é claro, quando ele se rompe. O aneurisma é causado pelo enfraquecimento da parede de uma das artérias sanguíneas que irrigam o cérebro. Quando esta artéria está fragilizada, com a pressão do sangue forma-se uma espécie de “balão”, cujo termo médico é aneurisma. “Cerca de 9 a cada 100 mil pessoas irão vivenciar o rompimento do aneurisma, que causa hemorragia. Ele é fatal em 50% dos casos. Dos que sobrevivem, aproximadamente 66% vão ter sequelas”, relata o neurocirurgião Dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann. Assim como muitas doenças, o aneurisma cerebral ainda é cercado de mitos. Saiba o que é verdade e o que é mentira. 1. O aneurisma pode ser congênito. Verdade. algumas pessoas podem nascer com anormalidades nas paredes dos vasos sanguíneos ou com alguma doença hereditária que agrava possíveis problemas nas paredes arteriais, predispondo-as a um aneurisma. Entretanto, os fatores externos são as principais causas. “Os dois mais importantes são o fumo, que danifica a parede do vaso, e a hipertensão”, alerta do Dr. Weinmann. 2. É possível ter mais de um aneurisma de uma vez? Verdade. Dados da American Stroke Association apontam que se a pessoa tem um aneurisma, há entre 15% e 20% de chance de ter outro simultaneamente. 3. Homens têm mais chance de ter aneurisma. Mito. Três mulheres a cada dois homens sofrem com a condição. “Aproximadamente 60% dos que se rompem acontecem em mulheres”, diz o neurocirurgião. Outro dado que pesa contra as mulheres: quando o aneurisma se rompe, elas têm 74% mais chance de ter hemorragia subaracnóidea (HSA), segundo estudo publicado na revista Neurology. A HSA, quer dizer, o extravasamento do sangue para o espaço entre o cérebro e o crânio, é um dos eventos mais catastróficos de que se tem conhecimento na medicina, com uma letalidade de 50%. 4. Os sintomas do aneurisma parecem com os de um AVC. Sim e não. Muitas pessoas passarão a vida sem saber que tinham um aneurisma. “Mas, quando os aneurismas crescem, eles podem pressionar determinadas áreas do cérebro, causando sintomas que são idênticos aos de um AVC, como, por exemplo, visão dupla, perda de equilíbrio e problemas na fala”, explica o Dr. Weinmann. 5. Aneurisma pode causar um AVC? Sim. Uma das causas do acidente vascular cerebral (AVC) é o rompimento de um aneurisma. Neste caso, estamos falando do acidente vascular cerebral hemorrágico, que além da hemorragia, causa aumento da pressão intracraniana e inchaço no local. 5. Aneurisma rompido pode ser confundido com enxaqueca. Verdade. Um dos sintomas-chave do aneurisma que se rompeu é uma dor de cabeça fortíssima e praticamente incapacitante, pois ela é acompanhada de náusea, vômito, fotofobia, visão dupla e até perda de consciência. Dados da Brain Aneurysm Foundation estimam que de todos os pacientes que correm para o hospital, vítimas de fortes dores de cabeça, 1% é diagnosticado com hemorragia subaracnóidea. Portanto, se você se deparar com alguém nesta situação, leve essa pessoa imediatamente para um hospital. 6. Sexo pode aumentar a chance de o aneurisma se romper. Verdade. Um estudo publicado na revista Stroke mostrou que o sexo é um dos gatilhos para o rompimento de um aneurisma, aumentando a chance – temporariamente – em 4,3%. Já o consumo de café pode fazer o risco crescer em 10,6% e atividade física vigorosa, em 7,9%. 7. O tratamento do aneurisma requer grandes cirurgias. Depende. Se o aneurisma é muito pequeno, pode-se decidir por apenas fazer um acompanhamento ou por uma cirurgia minimamente invasiva. “A cirurgia tradicional para tratar um aneurisma se chama craniotomia. Por meio de uma pequena incisão no crânio, o médico implanta um clipe metálico entre o vaso normal e o aneurisma. É uma cirurgia que pode demorar mais de quatro horas, feita com anestesia geral. Graças ao avanço das técnicas cirúrgicas, hoje é possível realizar a embolização endovascular. O médico faz uma pequena punção na artéria femoral na virilha e implanta um micro cateter até o interior do aneurisma. Depois, o médico insere sucessivas espirais metálicas no interior do saco aneurismático até a exclusão circulatória. Esta técnica reduz as taxas de morbidade e mortalidade.

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