Arquivos Cultura - Página 19 De 70 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Ricardo Chacon canta Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock no Taca Mais Música

Nesta quinta-feira (09 de janeiro), o Taca Mais Música recebe o show "Chacon canta Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock”, o novo projeto do cantor e compositor recifense, Ricardo Chacon, conhecido por seus diversos trabalhos com as bandas Nós4, Bailinho Maravilha e Nimbo, entre outras. Pesquisador e fã do trabalho do artista carioca há alguns anos, Chacon reúne no show sucessos de discos como Tábua de Esmeraldas, África Brasil e Samba Esquema Novo. O Taca Mais Música é o projeto musical do Shopping Tacaruna, que oferece shows de qualidade, todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas, no rooftop do mall. A entrada é gratuita. Na quinta-feira 16 de janeiro, o Taca Mais Música entra no clima de carnaval e traz a apresentação Bloco Compositores e Foliões, fundado em 2010, no Bairro do Recife. Com um flabelo que porta as cores do Estado de Pernambuco, o bloco faz apresentações com a finalidade de inovar, incluindo na cena lírica pernambucana as composições dos novos e menos conhecidos talentos musicais carnavalescos, como também promover os trabalhos recentes de compositores já reconhecidos e de larga divulgação. Já o tradicional Bloco das Flores sobe ao palco do rooftop do Tacaruna, no dia 23. O primeiro e mais antigo bloco lírico do Recife completa 100 anos de sua fundação em 2020. Em todas as suas apresentações, a agremiação carnavalesca desfila com todo esplendor e magia. O público costuma acompanhar, cantar e ver de perto as fantasias e o belíssimo flabelo. A programação de janeiro do Taca Mais Música termina, no dia 30, com uma apresentação da banda Frevo S/A. Desde 2009, o grupo vem fazendo diversas apresentações e agradando ao público em geral, com arranjos inovadores e ousados, com uma linguagem jovem e popular. A Frevo S/A tem a proposta de fazer música de qualidade com alegria e entusiasmo, num show que mistura o frevo a ritmos como a ciranda, coco e maracatu. Serviço: Taca Mais Música de Janeiro de 2020 Todas as quintas-feiras de janeiro, às 19h Rooftop do Shopping Tacaruna Entrada Gratuita Programação: 09/01 – Chacon – Tributo a Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock 16/01 – Bloco Compositores e Foliões 23/01 – Bloco das Flores 30/01 – Frevo S/A

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37ª Águas de Oxalá reforça pedidos de paz e tolerância em Olinda

A tradicional cerimônia das Águas de Oxalá chega à sua 37ª edição, em Olinda, renovando os votos de paz e prosperidade. A celebração será realizada, neste domingo (12.01), das 14h às 17h30, na área externa da Igreja do Bonfim, localizada no Carmo, Sítio Histórico da cidade. Do local sairá um cortejo especial, percorrendo as principais ruas e avenidas até o bairro da Vila Popular. O movimento é promovido pelo terreiro Oxossi Ibualama, contando com o apoio da Prefeitura de Olinda. As Águas de Oxalá foi idealizada pelo babalorixá Raminho de Oxossi e tem como enfoque o louvor ao orixá Oxalá, criador da terra e dos homens, na tradição de matriz africana. Nesta edição, o tema escolhido foi “Paz pela Paz: diga não à intolerância religiosa”, sendo um convite à reflexão sobre o direito de livre escolha e expressão religiosa. A expectativa é que participem sacerdotes de mais de 100 terreiros, entre casas de candomblés de Pernambuco e também de estados vizinhos. O grupo olindense Voz Nagô vai comandar os cânticos e louvações. A participação é gratuita. PERCURSO O tradicional cortejo, comandado pelo Afoxé Povo de Ode, sairá da rua do Bonfim, seguindo pelas ruas da Misericórdia; Quatro Cantos; rua do Amparo; Largo do Guadalupe; rua Severino José Ramalho; Av. Joaquim Nabuco; travessa Armindo Moura; Av. Pan Nordestina; rua Carmela Dutra; Maria Candido Correia; rua São Paulo; finalizando no terreiro Roça de Oxum Opará, 402, na Vila Popular - Olinda. Confira o mapa completo do cortejo aqui. SERVIÇO - 37ª edição das Águas de Oxalá, em Olinda - 12 de janeiro de 2020 - Concentração na Igreja do Bonfim - Produção: Terreiro Roça de Oxossi Iboalama

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Mamam oferece Colônia de Férias para crianças

Estamparia, dança, pintura, criação de fantoches, ilustração. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) preparou uma semana inteira de atividades artísticas para as crianças aproveitarem o período de folga nas escolas. A Colônia de Férias terá nove oficinas, entre os dias 13 e 17 de janeiro, sempre das 14h às 17h. Ela é destinada a pequenos e pequenas na faixa etária dos 4 aos 10 anos. O pacote de inscrição para todos os dias custa R$ 50, por criança. Para um dia de oficina, o valor é de R$ 20 e pode ser efetuado pela plataforma virtual Sympla. Confira detalhes de cada uma das atividades culturais oferecidas. Mais informações pelo e-mail: educmamam@gmail.com . Link para inscrição em um único dia de atividade: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam---ingresso-diario__747637 Link para pacote completo de atividades, durante uma semana: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam__747610 Programação SEGUNDA, 13.01 – 14h às 17h Redescobrindo cores A oficina será baseada em mistura de tintas, trazendo o conhecimento de teoria da cor, apresentando as cores primárias e a partir delas mostrar o que podemos criar com novas cores. Tie Dye A oficina será realizada em progressão com a oficina “Redescobrindo cores” e trabalhará com os conceitos de cor pigmento e cor luz para as crianças pintaram camisas na técnica tie dye. TERÇA, 14.01 – 14h às 17h Gestos Conjuntos A oficina pretende explorar as percepções sensoriais e corpóreas dos participantes, utilizando-se da linguagem da dança e da produção visual através da interação prática entre essas linguagens, refletindo sobre como os movimentos rítmicos do corpo ajudam na criação e percepção de representações gráficas e vice versa. Cores da natureza: corpo em movimento A oficina propõe a construção de saberes de forma lúdica e conjunta, onde os participantes serão convidados a criar e aprender a partir de cores fornecidas pela natureza, confeccionando seus próprios pigmentos. OBS: Para este dia de oficina, solicitamos que as crianças venham com traje de banho por baixo da roupa. A oficina será finalizada com um banho de mangueira coletivo. QUARTA, 15.01 – 14h às 17h Ilustrando histórias em gravura A prática da narração de histórias como forma de conhecimento desencadeia o desenvolvimento da imaginação, da sensibilidade, da criatividade e da linguagem oral e visual. A oficina pretende mostrar as possibilidades do emborrachado na prática da gravura, construindo um livro de narrativas visuais, onde cada um poderá compor uma imagem da parte da história que narrou. Oficina de fantoches A oficina de fantoches será realizada em progressão com a oficina de criação/contação de história. Após o termino da primeira oficina, onde os participantes criarão uma história e ilustrarão suas cenas em gravuras, serão elaborados fantoches com os personagens da história. QUINTA, 16.01 – 14h às 17h Oficina de performance A oficina irá se basear nas obras “Parangolé” do artista Hélio Oiticica, e “Divisor” da artista Lygia Pape. Iremos confeccionar nossos parangolés para serem utilizados em algumas experimentações com o corpo. SEXTA, 17.01 – 14h às 17h Estamparia com stencil Estimularemos a produção de desenhos para as crianças criarem estampas que serão utilizadas na oficina Abayomi. Oficina de bonecas Abayomi A oficina será realizada em progressão com a oficina de stencil. Irá apresentar a história e importância da simbologia das bonecas Abayomi, se aproximando um pouco da cultura Iorubá, valorizando a produção do seu próprio brinquedo e desenvolvendo a criatividade com o resultado da oficina de estamparia. Recomendamos que as crianças utilizem roupas que possam sujar.

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Projeto O Palco é a Rua aporta no Recife

Desde a última sexta (03) até o dia 30 de janeiro, O projeto “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares”, aporta no Recife, com uma grande pesquisa das dinâmicas de músicos de ruas da cidade. Capitaneado pela Theia Produtores Associados, através dos pesquisadores e produtores Laura Sousa e Guilherme Patriota, e com incentivo do Funcultura da Música, o projeto irá conhecer os artistas, traçar o perfil desses profissionais e entrevistá-los sobre as suas vivências nos espaços populares, passando por ruas, praças, transportes públicos, feiras, mercados, pontos turísticos e áreas que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua do Recife. A pesquisa poderá ser acompanhada através de fotos, textos, vídeos e áudios já captados pelo projeto e disponíveis no site: www.opalcoearua.com.br. O conteúdo sobre as culturas musicais das ruas e a sua estética social e cultural, em Pernambuco conta com publicações inseridas semanalmente. O resultado do trabalho também se desdobrará em um documentário que será lançado ainda este ano. “Nossas interpretações passam pelo envolvimento social, pelo trato governamental e pelas próprias estratégias desses músicos, no caminho da sobrevivência e criação”, conta o produtor Guilherme Patriota. “A perspectiva para a pesquisa em Recife e entorno é a melhor possível. Já mapeamos parte dessa produção e tem muita gente incrível. A participação popular, através de nossas redes sociais e contatos telefônicos vai contribuir ainda mais para descobrirmos outros músicos, nos bairros e em cidades próximas do Recife, assim como aconteceu em Petrolina, Caruaru e Goiana”, conta o produtor Guilherme Patriota. A pesquisa já circulou por Petrolina, Caruaru e Goiana, onde foram entrevistados mais de 60 artistas, que contaram um pouco sobre como a música entrou em suas vidas e como as ruas recebem diariamente as suas produções. Temas como sobrevivência profissional, reconhecimento social e narrativas de suas trajetórias, também foram abordados. “O projeto é riquíssimo. Cada cidade visitada apresenta características próprias para as práticas sociais dos músicos nos espaços populares. Conhecemos como as barcas, que fazem a travessia do rio São Francisco, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), se transformam em “palcos” para os músicos, assim como nos surpreendemos com os jovens compositores de Caruaru que se apresentam próximos aos caixas eletrônicos dentro das agências bancárias”, revela a pesquisadora Laura Sousa. SERVIÇO PROJETO O PALCO É A RUA APORTA EM RECIFE REVELANDO ARTISTAS POPULARES DA CIDADE De 03 à 30 de janeiro, em Recife. Informações: Guilherme Patriota - (81) 9 9164.2388 / Laura Sousa - (81) 9 93843122

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Grandes Encontros da MPB celebra as maiores composições e parcerias da música brasileira

Se tem algo do qual todos nós podemos nos orgulhar é da Música Popular Brasileira, sucesso em todo o mundo. E não é de hoje. Essa riqueza se torna ainda mais preciosa e aplaudida quando é feita aquela mistura genuinamente made in Brazil. Sucessos como Eu Sei Que Vou Te Amar, Águas de Março, Garota de Ipanema e Frevo Mulher fazem parte do espetáculo “Grandes Encontros da MPB”, que estreou em outubro e chega ao Teatro RioMar para temporada de 8 a 10 de janeiro de 2020. Produzido pela Aventura, o musical oferece pré-venda, até 6 de janeiro, a preço popular para todos os setores: R$ 25 (serviço abaixo). “Grandes Encontros da MPB” é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela SulAmérica, tem patrocínio da Riachuelo e Eurofarma, apoio da Americanet, Livelo e Alelo e Localiza Hertz como locadora de carros oficial. Sergio Módena, diretor do espetáculo, destaca a importância de levar a cultura brasileira para o palco. “Esse musical é uma afirmação da nossa cultura. Precisamos elevar a autoestima do brasileiro, ouvir a nossa música! `Grandes Encontros da MPB´ é um show teatralizado”, define. Para o roteirista Pedro Brício, o musical, que apresenta um repertório da MPB a partir dos anos 1960, fala de parceria artística, mas também de amizade: “São encontros que duraram décadas, não só artisticamente, mas afetivamente. Caetano e Gil, por exemplo, não comphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam tantas canções, mas viveram juntos em Londres; a parceria foi além da música, foi um encontro de vida”. Essa é uma das histórias presentes no musical. Durante o período do exílio, a dupla foi visitada por Roberto Carlos. Nesse período, nasceram London London, música de Caetano Veloso que traz diversas vezes a palavra solidão, e Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos, de Roberto Carlos em homenagem ao amigo exilado. Segundo Délia Fischer, diretora musical do espetáculo, a música brasileira é o nosso maior bem. A produção homenageia e lembra grandes parcerias na música brasileira, com o elenco interpretando canções inesquecíveis, como Se Todos Fossem Iguais a Você, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Beatriz, de Chico Buarque e Edu Lobo, É Proibido Fumar, de Roberto e Erasmo Carlos, Sociedade Alternativa, de Raul Seixas e Paulo Coelho, Flutua, de Johnny Hooker e Liniker, e ainda Titãs, Barão Vermelho, Tim Maia, Paralamas, Blitz, entre tantos outros. Da Jovem Guarda ao Samba, o elenco, formado por Ariane Souza, Bruna Pazinato, Édio Nunes, Franco Kuster, Júlia Gorman e Thiago Machado, conta, a partir de depoimentos descontraídos e bem-humorados, histórias e curiosidades dessas parcerias. Será apresentado no palco um passeio pela história da música nacional, passando por diversos gêneros e enredos. Não poderiam ficar de fora a Bossa Nova, com Tom Jobim, Toquinho e Vinícius, a era dos festivais, com Caetano e Gil, o Clube da Esquina, de Milton Nascimento, a música nordestina, de Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, o samba com Clementina de Jesus, Cartola, Nelson Cavaquinho e Beth Carvalho; Cazuza e Frejat, Raul Seixas e Paulo Coelho representando o Rock. Vai ser impossível não cantar junto e não querer embarcar nessa viagem musical. O figurino do espetáculo tem assinatura de Karen Brustollin, que leva ao palco uma confecção artesanal. Sobre o figurino, Karen garante uma pegada Pop Art, com elementos circenses e bastante cor. “Misturo estilos, um pouco de Pop Art e Barroco. Quero dar uma sensação confortável para o elenco e para o público”, descreve. A cenografia, criada por Dina Salem Levy, é composta de grandes painéis que serão movimentados pelos atores, dando forma a vários ambientes. Sobre a Aventura – A Aventura, dos sócios Aniela Jordan e Luiz Calainho, está há mais de dez no mercado produzindo grandes sucessos musicais e investindo no crescimento e modernização do setor teatral brasileiro. Neste período, os espetáculos ampliaram sua estrutura, ganharam espaço no mercado e poder de atração entre espectadores e investidores. A empresa assinou grandes sucessos como “Elis, A Musical”, “Chacrinha, o Musical”, “Hair”, “A Noviça Rebelde”, “Romeu & Julieta, ao Som de Marisa Monte”, “Merlin e Arthur, um Sonho de Liberdade”, entre outros – levando mais de 2 milhões de pessoas ao teatro. Em agosto de 2016, a Aventura inaugurou o Teatro Riachuelo Rio, e em 2019, o Teatro Prudential, no antigo edifício Manchete. SERVIÇO: Grandes Encontros da MPB De 8 a 10 de janeiro de 2020, às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 100 minutos Classificação: Livre Ingressos: Pré-venda promocional até 6 de janeiro: R$ 25 para todos os setores Plateia Baixa: R$ 90 e R$ 45 (meia) Plateia Alta: R$ 70 e R$ 35 (meia) Balcão Nobre: R$ 50 e R$ 25 (meia) + Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, domingos e feriados, das 14h às 20h) e www.uhuu.com.

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25ª edição da Festa de Reis mantém viva a tradição

Em sua 25ª edição, a tradicional Festa de Reis da Casa da Rabeca do Brasil, na segunda-feira (6 de janeiro), abrirá espaço para uma especial homenagem a Mestre Aicão, do Boi Coroado de Araçoiaba e fundador do Maracatu Leão Coroado. O mestre faleceu no último dia 26 de dezembro, deixando um importante legado para a cultura popular do estado. O evento começa às 19h e marca o encerramento do ciclo natalino da Casa da Rabeca, iniciado com o Encontro de Cavalo Marinho, no dia 25.12. Promovida pela família Salustiano, a festa tem acesso gratuito e conta com apoio da Fundarpe, da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e da Prefeitura de Olinda. Na abertura se apresentará o Mamulengo Alegre de Olinda e, na sequência, os Cavalos Marinho Boi Matuto de Olinda, criado pelo saudoso Mestre Salustiano; Boi Brasileiro e Estrela do Amanhã, ambos de Condado, Boi Ventania, de Feira Nova e o Boi Coroado de Aracoiaba, numa grande homenagem ao seu criador, Mestre Aicão. A festa de reis ou reisado chegou ao Brasil pelos colonizadores portugueses e é uma das mais tradicionais manifestações culturais brasileiras, em especial no Nordeste. As apresentações reúnem grupos de personagens ricamente vestidos – como o Mestre, Mateus e Catirina – e outros figurantes – que simulam batalhas por meio de cantos e danças em celebração ao Dia de Reis. SERVIÇO: 25ª Festa de Reis da Casa da Rabeca do Brasil Quando: segunda-feira, 06 de janeiro de 2020 Onde: Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara – Olinda/PE) Horário: 19h Entrada gratuita. Mais informações: 3371-8197

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Janeiro de Grandes Espetáculos começa ao som de Capiba

O 26º Janeiro de Grandes Espetáculos abre as cortinas para o público, nesta quarta-feira (8), às 19h30, no Teatro de Santa Isabel, com uma homenagem a Capiba. O show “Noites Sem Fim”, do pernambucano Geraldo Maia, dá um recorte especial à larga obra de Lourenço da Fonseca Barbosa: o cantor escolheu privilegiar o Capiba compositor das valsas, sambas, guarânias e maracatus mais do que o Capiba dos frevos. Convidado especial para a ocasião, o ator Arilson Lopes intercala o repertório musical com a declamação de poemas de Carlos Pena Filho e Ascenso Ferreira, dois grandes parceiros de Capiba. Ingressos estão à venda por R$ 40 e R$ 20 (serviço abaixo) – o show contará com recurso de audiodescrição e tradução em Libras. Versátil, múltiplo, capaz de produzir composições em gêneros diversos, Capiba (1904-1997), natural de Surubim, escreveu mais de 200 canções que vão do bolero ao maracatu, do samba-canção a peças eruditas. "Tenho predileção especial não pelo Capiba dos belos e alegríssimos frevos, mas pelo compositor das melodias e letras dolentes, às vezes desesperançadas, tristes mesmo, e que, em alguns casos, ecoam o barroco", explica Geraldo. O repertório de "Noites Sem Fim" traz clássicos como "Recife, Cidade Lendária", "Serenata Suburbana", "Maria Bethânia", "Verde Mar de Navegar", "A Mesma Rosa Amarela" (parceria com Carlos Pena Filho), "Quando Se Vai Um Amor" e "Sem Pressa de Chegar" (parceria com Délcio de Carvalho). O quinteto que acompanha Geraldo Maia é formado por Alberto Guimarães (violão 7 cordas), Adalberto Cavalcanti (bandolim e direção musical), Bráulio Araújo (baixo acústico), Júlio César (acordeon) e Renato Bandeira (guitarra semiacústica). “Optei por uma formação quase camerística neste show. Não tem percussão, não tem bateria, não tem instrumento elétrico. Isso para reforçar o tom intimista, boêmio, lírico, poético, às vezes meio soturno das canções”, afirma o cantor. Dentro da programação do JGE, “Noites Sem Fim” será reapresentado na quinta-feira (9), às 20h, no Teatro de Santa Isabel; e também dia 16, no Manhattan Café Teatro, e dia 25, no Teatro Samuel Campelo, em Jaboatão dos Guararapes. Antes do show, a Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), realizadora do evento, recebe no palco os cinco homenageados desta edição do JGE: o ator e diretor Zé Manoel (categoria Teatro), Joca (categoria Técnica), o maestro Edson Rodrigues (Música), a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand (Dança) e a Família Marinho (Poesia). O JANEIRO – Há 26 anos, o mês de janeiro é sinônimo de arte, cultura e grandes espetáculos em Pernambuco. Em 2020, o maior festival de artes cênicas e música do Estado ocupa os principais teatros do Recife, de 8 de janeiro a 3 de fevereiro, com mais de 90 atrações de teatro, dança e música. A programação do Janeiro de Grandes Espetáculos está disponível no www.janeirodegrandesespetaculos.com. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente através do site Sympla e quiosques da Ticket Folia nos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna – alguns eventos têm entrada franca ou bilhetes trocados por 1 kg de alimento. A efervescente produção artística pernambucana responde pela maioria da programação. Ultrapassando as divisas do Estado, companhias/artistas da Bahia, Paraíba, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escalados. Da China, Eslováquia e de Portugal, virão quatro espetáculos. Oito teatros da capital vão virar palco para o JGE: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti. Algumas montagens serão apresentadas nos espaços alternativos Casa Maravilhas, Manhattan Café Teatro, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, que também recebem oficina, exibição de documentário e palestra. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro. Em parceria com o Sesc, os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o festival. Em 2020, o festival volta a premiar os melhores espetáculos pernambucanos que estiveram em cena. Após um hiato de dois anos, a premiação ganha nome e sobrenome: Prêmio Copergás de Teatro, Dança e Música de Pernambuco. SERVIÇO Abertura do Janeiro de Grandes Espetáculos com o show “Noites Sem Fim” Dia 8 de janeiro (quarta), às 19h30 Teatro de Santa Isabel: Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda no site Sympla e quiosques da Ticket Folia (shoppings Recife, RioMar e Tacaruna). Na bilheteria dos teatro, à venda duas horas antes da sessão.

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Teatro Fernando Santa Cruz abre ocupação de pautas para 2020

A cena Teatral olindense está bem movimentada após a reabertura do Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, na entrada de Olinda. A segunda convocatória para a ocupação do espaço já está disponível no site da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (addiper.pe.gov.br) e, para o mês de fevereiro, faz um chamamento preferencialmente para temáticas voltadas para o ciclo de carnaval As inscrições acontecem entre 02 e 17 de janeiro com o preenchimento do cadastro via e-mail teatrofernarndosantacruz@addiper.pe.gov.br. Fortalecendo a política pública de ocupação do equipamento cultural, espetáculos inéditos e não inéditos de artes cênicas, circo, música, dança, ópera, entre outros poderão participar gratuitamente da concorrência para a utilização do espaço desde que possuam todas as exigências dispostas no edital. Durante a primeira temporada – que está em cartaz até o final de janeiro - o espaço recebe os espetáculos H(eu)stória, Auto de Natal,Ainda escrevo para Elas, Orquestra Malassombro, Retomada, Soledade, Meia Noite e o espetáculo de música Fábio Trummer e Espera o Outuno, Alice. A programação completa está disponível nas redes sociais do Centro Cultural. Fomentação local - Considerando a importância de manter viva a cultura local, fica destinado o percentual mínimo de 20% da ocupação das pautas para espetáculos realizados por artistas, grupos, coletivos, companhias ou trupes com residência ou sede no município de Olinda.  

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Queima da Lapinha encerra Ciclo Natalino hoje (6)

Como reza a tradição cultural nordestina, os festejos do Ciclo Natalino, promovidos pela Prefeitura do Recife desde o último dia 1º de dezembro, em vários locais da cidade, encerram hoje (6), com a Queima da Lapinha, que reunirá 11 pastoris no Pátio de São Pedro, a partir das 17h. A Queima da Lapinha é uma tradição religiosa do século 19, trazida pelos jesuítas para o Brasil, cujo simbolismo está relacionado à manjedoura onde nasceu o Menino Jesus e ao dia em que ele foi visitado pelos três reis magos. Feita de folhagens secas e incensos, a lapinha é queimada aos olhos do público, que joga seus pedidos no fogo, na esperança de que sejam realizados. Todo o ritual é acompanhado de cânticos e jornadas, conduzidas pelas pastoras. A concentração para o cortejo será no Pátio do Carmo, de onde cordões azuis, encarnados e pastoras seguem em cantoria até o Pátio de São Pedro, acompanhadas por Mendes e sua Orquestra. Desta edição do evento, participarão os pastoris: Pastoris Estrela Brilhante, Angel de Brasília Teimosa, Giselly Andrade, Campinas Alegre, Tia Mariza, Estrela do Mar, Estrela Guia do Cabo, Rosa Mística dos Torrões, Sonho de uma Adolescente, Viver a Vida- 3ª idade e Tia Nininha - 3ª idade. Ao final da cerimônia, Lapinha já queimada, os pastoris darão as boas-vindas ao próximo ciclo festivo da cidade, saudando o Carnaval que se anuncia, ao som do frevo. O encerramento será em grande estilo, com participação do Coral Edgar Morais e do Grupo Matulão de Dança. Serviço Queima da Lapinha Data: 06/01 Local: Pátio de São Pedro Horário: A partir das 17h Programação 17h às 20h30 - Mendes e sua Orquestra Pastoril Estrela brilhante Pastoril Angel de B. Teimosa Pastoril Giselly Andrade Pastoril Campinas Alegre Pastoril Tia Mariza Pastoril Estrela do Mar Pastoril Estrela Guia do Cabo Pastoril Rosa Mística dos Torrões Pastoril Sonho de uma Adolescente Pastoril Viver a Vida - 3ª idade Pastoril Tia Nininha - 3ª idade 20h30 - Coral Edgar Morais e Grupo Matulão de Dança

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Pernambuco pioneiro na telona

Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, especial para Algomais O Prêmio do Júri para Bacurau no Festival de Cannes, em maio deste ano, é consequência de um trabalho consistente de cineastas pernambucanos, resultado de toda uma tradição cinematográfica pouco conhecida do grande público. Há quase duas décadas, Pernambuco tem chamado atenção do restante do País e (por que não?) do mundo pela força e peculiaridade de diversas produções audiovisuais. O êxito da sétima arte no Estado, contudo, não é de hoje. Quando o assunto é cinema, o pioneirismo de Pernambuco é evidente já no começo do Século 20, quando as primeiras salas de exibição são instaladas no Recife: inaugurado em julho de 1909, o Pathé foi a primeira sala local. Na década de 1920, os italianos Ugo Falangona e J. Cambiere desembarcam na Veneza Brasileira com o cinematógrafo. Mais adiante, a dupla funda a produtora Pernambuco Film, que repassa toda a estrutura para a Aurora-Film, fundada por Ary Severo, Edson Chagas e Gentil Roiz. Não por acaso, o trio se sobressaiu na produção audiovisual pernambucana naquele momento. “Ary Severo tinha voltado da Europa, viu o cinema acontecendo, e isso fez com que ele se juntasse a Gentil Roiz, um ourives apaixonado por cinema, e Edson Chagas. Daí eles resolveram produzir filmes”, ressalta o pesquisador e cineasta Alexandre Figueirôa. Posteriormente, o ator e diretor sergipano Jota Soares se junta a esses três nomes. Era um período em que a capital pernambucana transbordava modernidade, conforme pontua Figueirôa: “Havia bonde elétrico, iluminação nas ruas. Era um boom desenvolvimentista e o cinema, de certa forma, é uma invenção da modernidade. Então, fazer cinema naquele momento era algo inovador, diferente. Isso foi uma das motivações.” Nesse contexto, surgiu o que se convencionou chamar Ciclo do Recife (1923-31), quando 13 longas-metragens foram produzidos no Estado. As primeiras produções do movimento sofriam forte influência do cinema estadunidense, hegemônico no mundo. Eram obras com personagens bem demarcados, numa relação maniqueísta, com temáticas que envolviam amor, dignidade e honra. O primeiro filme do ciclo é Retribuição (1924), de Gentil Roiz. Na trama, Edith Paes (Almery Steves) recebe como herança de seu pai um mapa do tesouro. Um ano depois, ajuda um desconhecido enfermo (Barreto Júnior). Uma quadrilha planeja roubar sua fortuna, mas a heroína recebe a ajuda do mocinho para que isso não aconteça. Na equipe de produção, Ary Severo foi o assistente de direção, enquanto Edson Chagas assinou a direção de fotografia e Jota Soares o auxiliou na função. A recepção do público foi positiva. A este filme, seguiram-se Um ato de humanidade (1925), produção de propaganda que promoveu a estreia de Soares como ator, e Jurando vingar (1925), dirigido por Severo. O terceiro filme do Ciclo do Recife já não foi recebido com muito entusiasmo. Pelo contrário: a ausência de cor local acabou despertando críticas de quem acompanhava com afinco a sétima arte. “Esses realizadores faziam filmes inspirados no que eles viam, produções sobre aventura e norte-americanas, sobretudo. Algumas pessoas dos jornais e que acompanhavam cinema reclamavam que os filmes não tinham elementos da cultura nordestina e pernambucana”, comenta Alexandre Figueirôa. Dessa cobrança para refletir a cultura pernambucana na tela grande, nascem, em 1925 e 1926, as duas produções do movimento com maior destaque: Aitaré da praia, de Gentil Roiz, e A filha do advogado, de Jota Soares. A primeira traz imagens de pescadores e jangadas no litoral do Estado, já a segunda evidencia o urbanismo recifense, suas pontes, casarios e o vai e vem de automóveis. A filha do advogado foi além das divisas de Pernambuco e chegou a ser exibido em cidades como Belém, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. A crítica acolheu bem o filme. Na extinta revista Cinearte, houve o seguinte registro: “Digam o que quiser os invejosos e despeitados, mas a estréa (sic) do Jota como director (sic) não podia ser melhor. A photographia (sic), embora não esteja isenta de falhas, é a melhor vista em films (sic) pernambucanos. Quanto ao conjunto de intérpretes agradou plenamente.” Mesmo com essa trajetória de prestígio, os custos da produção foram altos e levaram a Aurora-Film à falência. Outras produtoras surgiram: Olinda-Film, Planeta-Film, Veneza-Film e Vera Cruz-Film. Produção da Liberdade-Film, No cenário da vida (1931), com direção de Jota Soares e Luiz Maranhão, marca o desfecho do prolífico Ciclo do Recife. O advento do som no cinema foi determinante para que o movimento formado por filmes mudos chegasse ao fim, como revela o diretor e pesquisador Paulo Cunha: “Na década de 1930, há uma quebra (na realização de filmes) por causa da tecnologia do cinema sonoro, que demorou a chegar aqui. Isso fez com que os produtores brasileiros ficassem incapacitados de acompanhar esse tipo de produção.” Apesar dessa ruptura, Cunha atenta para o vanguardismo local. “Em várias outras cidades do Brasil, o cinema é muito posterior. Um exemplo muito simples disso é que o primeiro longa-metragem de ficção feito no Recife é datado de 1923 (referindo-se a Retribuição). Já o primeiro longa de Salvador, na Bahia, foi produzido no final dos anos 1950. Daí vemos como o Recife foi pioneiro no processo de adoção do cinema como forma de expressão”, analisa. NOVO CICLO A vocação para o audiovisual também passa pelo Movimento Super-8, nos anos 1970. O novo ciclo é considerado uma espécie de renascimento do cinema pernambucano. Além de Paulo Cunha, fizeram parte dessa geração nomes como Geneton Moraes Neto (Esses onze aí, codirigido com Cunha), Fernando Spencer, que se preocupou em documentar episódios importantes do cotidiano local (Trajetória do frevo e Valente é o galo são alguns exemplos) e em resgatar a história do Ciclo do Recife (Almeri & Ari, Estrelas de celuloide, História de amor em 16 quadros por segundo); e Jomard Muniz de Britto com trabalhos experimentais. Um desses trabalhos de Jomard é O palhaço degolado (1976), alegoria apoiada numa perspectiva de um palhaço que encena uma prisão existencial e evoca, através de uma narrativa exagerada, nomes da cultura nordestina como Ariano Suassuna e Gilberto Freyre. O movimento vanguardista

Pernambuco pioneiro na telona Read More »