Arquivos cultura - Página 25 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Centro Cultural Cais do Sertão abraça o II Encontro de Artes e Cultura do Pajeú

O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer do Estado de Pernambuco e da Empetur, em parceria com a Prefeitura do Recife, a Companhia Editora de Pernambuco, o Instituto Lourival Dantas e a Pitú abraçam a segunda edição do Encontro de Artes e Cultura do Pajeú. O evento acontecerá no Espaço Umbuzeiro, mais conhecido como o vão livre, do Centro Cultural Cais do Sertão entre os dias 15 e 17 de novembro. As atividades são gratuitas para todos os públicos, que poderá conferir as atrações a partir das 15h. Toda a programação do segundo encontro será marcada pela pluralidade de música, poesia, dança, cinema, artesanato, que compõe o universo artístico dos municípios do Pajeú. A abertura do evento conta com apresentação da Orquestra Juvenil do Conservatório Pernambucano de Música. O grupo convidado fará pout-pourri de Xote, “Marcas da Nossa Terra”. O encontro dará continuidade com entidades em Fórum em Defesa da Cultura do Pajeú. Na sexta-feira (15), durante a abertura haverá uma rodada de conversa em defesa da cultura do Sertão do Pajeú que contará com a presença do Secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes; Secretário Estadual de Cultura, Gilberto Freyre; da Vice-governadora do Estado de Pernambuco, Luciana Santos; da Assessora Especial do Gabinete do Governador, Luciana Azevedo, do presidente da CEPE, Ricardo Leitão; da Secretária de Cultura do Recife Leda Alves; do Prefeito de Carnaíba, Anchieta Patriota, Gestor da Secretaria Estadual de Educação, Niedson; e do Pesquisador, poeta e professor, Ezio Rafael. O projeto nasceu em 2006, no Sítio da Trindade, trazendo como homenageado o professor Paulo Marques, da UFRPC, e pôde reunir artistas , poetas e toda riqueza cultural do Pajeú. De acordo com o Secretário de Turismo de Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, a missão do evento é trazer o sertão para mais perto da metrópole. “Este segundo encontro de Artes e Cultura do Pajeú é uma parte do nosso precioso projeto em fazer o interior ser cada vez mais falado e procurado pelos pernambucanos. O nosso sertão é rico em cultura, música, arte e, sobretudo, afeto e isso precisa ser divulgado. Os pernambucanos precisam conhecer seu Estado”, destaca. O primeiro dia do encontro promove debates enriquecedores sobre o audiovisual e shows de atrações locais. Os cineastas Jefferson Sousa, diretor de “Leonardo Bastião - O Poeta Analfabeto; Alexandre Alencar, realizador de “Rio Feiticeiro”; Petrônio de Lorena, de “ O Silêncio da Noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras”; e Zé Dantas Carrilo, de “Psiu” exibem seus filmes e debatem sobre a produção audiovisual e os personagens que compõem a mise-en-scène do Sertão do Pajéu. Para finalizar o primeiro dia haverá apresentações musicais com Bia Marinho e Tonfil, Banda de Pífano, Sebastião Dias e Carlos do Pajeú, e Flávio Leandro. “A realização do segundo encontro desperta em nós, o sentimento de pertencimento de ser pernambucano, brasileiro e, sobretudo, sertanejo. A divulgação da cultura é uma conquista diária. Com a conjuntura social voltada à tecnologia, torna-se urgente preservar as nossas raízes culturais e o entorno que nos guia ao longo da vida”, pontua a produtora executiva do evento, Rosa Santana. Ao longo dos dias 16 e 17 de novembro, o público será contemplado com as atrações do Microfone Aberto, com histórias e expressões da nossa gente. Odilia, Orquestra Sanfônica de Carnaíba abrem os shows do sábado (16), seguido de Encontro de Uilombolas, com performances do Coco do Leitão da Carapuça e Coco Bongar. Também se apresentam Paulo Matricó, Mendol do Acordeon, Elis de Triunfo, Alisson Islan e Em Canto e Poesia. Já o encerramento do encontro, no domingo (17), reserva uma Mesa de glosa com os poetas Alexandre Morais, Zé Adalberto, Lucas Rafael e representantes de Tabira e Brejinho, além de shows Jonatas Malaquias e Henrique Brandão e Carretas de Triunfo com participação do Maestro Spok. Programação: DIA 15/11 – Sexta-feira 14h – Credenciamento para o Fórum em Defesa da Cultura do Pajeú 15h – Abertura com apresentação da ORQUESTRA JUVENIL DO CONSERVATÓRIO PERNAMBUCANO DE MÚSICA (Pout pourri de Xote) 15h30 – Abertura do FÓRUM - Composição da Mesa Luciana Santos – Vice-governadora do Estado de Pernambuco Luciana Azevedo – Assessoria Especial do Gabinete do Governador Rodrigo Novaes–Secretário Estadual de Turismo e Presidente da EMPETUR Gilberto Freire – Secretário Estadual de Cultura Ricardo Leitão – Presidente da CEPE Lêda Alves – Secretária de Cultura da Cidade do Recife Anchieta Patriota – Prefeito de Carnaíba Niedson – Gestor da Secretaria Estadual de Educação Ezio Rafael – Pesquisador, Poeta e Professor 17h30 – Lançamento do Filme Leonardo Bastião – O Poeta analfabeto - Jeferson Sousa (22min) 18h – Apresentação dos Filmes: Rio Feiticeiro – Alexandre Alencar / Filme O Silêncio da Noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras - Petrônio de Lorena / PSIU – Documentário de Zé Dantas – Direção de Carrilho 20h30 – Banda de Pífano – São José do Egito 21h – Sebastião Dias e Carlos do Pajeú (Tabira) 21h30 – Bia Marinho e Tonfil (São José do Egito) 22h30 – Flávio Leandro (Bodocó) 24h – Encerramento DIA 16/11 - Sábado 11h – Abertura da Feira Microfone Aberto (expressões de nossa gente) 14h – Odilia (Ingazeira) 15h – Orquestra Sânfonica de Carnaíba 16h – Encontro de Coco do Leitão da Carapuça (Afogados de Ingazeira) e UILOMBOLAS Coco Bongar (Olinda) 18h – Paulo Matricó (Tabira) 19h – Mendol do Acordeon (Itapetim) 20h – Elis de Triunfo 21h – Alisson Islan (São José do Egito) 22h – Em Canto e Poesia (São José de Egito) 23h30 – Encerramento DIA 17/11 – Domingo 11h – Abertura da Feira Microfone Aberto (expressões de nossa gente) 14h – Pé de Serra (Afogados de Ingazeira) Microfone Aberto (expressões de nossa gente) 17h – Mesa de Glosa Coordenador da Mesa: Jorge Filó Alexandre Morais – Afogados de Ingazeira Zé Adalberto - Itapetim Lucas Rafael – São José do Egito Representante de Tabira Representante de Brejinho 18h30 – Jonatas Malaquias de Carnaíba com participação especial de Henrique Brandão de Serra Talhada 19h30 –

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Festival Semente promete agitar Aldeia

Entre os dias 14 e 17 de novembro, a Zona Rural de Aldeia será palco da primeira edição de um festival cultural inovador. A integração entre artistas, público, natureza e os moradores da região é um dos pilares conceituais do projeto idealizado pelo ator e produtor, Márcio Fecher. Com apresentações de teatro, música, dança, cinema, circo, poesia e tantas outras expressões artísticas, o Festival Semente nasce com a missão de estimular artistas locais, incentivar a geração de público e experimentar novas formas de lidar com a arte e a existência humana. Nesse sentido, a organização do evento escolheu o Camping dos Artistas e a casa Centro da Terra (espaços vizinhos) para abrigar o festival. Trata-se de um ambiente holístico e residencial, totalmente integrado ao meio-ambiente e aos habitantes locais. Fica na PE-18, em Aldeia, nas mediações de Abreu e Lima - PE, 53500-000. Por dia, os ingressos custam R$ 20 (público urbano, INCLUSO camping e acesso às atrações) e R$ 5 (público rural, incluso acesso às atrações). Palavras do idealizador (Márcio Fecher): “Penso que o Festival proporciona um encontro de convivência entre os amantes das artes e os criadores das obras. Sempre quis produzir um festival. E acho que entendi que o SEMENTE é um festival Itinerante! Tenho muito desejo que a comunidade queira ver a programação e que todos possam conviver e aprender com seu contatos saberes. Este ano é em Aldeia, a próxima edição eu já não sei. Mas quero descobrir como conquistar cada comunidade e levar até ela os artistas e cativar novos amantes”. Márcio Fecher, idealizador e produtor do festival". Serviço: Datas: 14,15,16 e 17 de novembro; Local: PE-18, em Aldeia, na imediações de Abreu e Lima. Cep 53500-000 Ingressos: R$ 20 (público urbano) e R$ 5 (público rural). Contato: (81) 9.9560-5349 (Whatsapp) marciofecher2019@gmail.com Márcio Fecher Programação: QUINTA DIA 14 17:00 Mucurana 50' 18:20 alguém pra fugir comigo 1h30' 20:00 curtas pernambucanos 1h 21:10 Los Negrones 50' 22:10 Marcelo e Marília 1h SEXTA DIA 15 17:00 A chegada de GODOT 30' 17:30 caixinha 1' por pessoa 18:10 Profeta 19:30 Recife assombrado 20:00 Curtas Pernambucanos. 21:00 Los negrones 30' 21:30 rousi flor de caeté 50' 22:30 JR BLACK 50' Sábado dia 16 16:20 - Palhaço Nuneco 17:30 Intervenção luiz 40' 18:20 Circus Nigth 20h SOLEDAD 20:00 Curtas Pernambucanos. 21:10 Rubens Santos 21:50 Pepe 22:30 Los Negrones Domingo dia 17 16:30 A Princesa e o Dragão 50' 17:30 Amoravida 18:30 O mensageiro 19:50 Breu 20:50 Curtas Pernambucanos. 21:50 Los Negrones 22:50 microfone aberto

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Exposição Solidez Efêmera na Garrido Galeria

A Garrido Galeria inaugura amanhã (13/11), a partir das 19 h, a exposição individual de Sérgio Vasconcelos, Solidez Efêmera. Na abertura da expô haverá apresentação da cantora RoB (Roberta Brennand), abrindo as portas da galeria para um projeto de novos talentos musicais da cena pernambucana. As obras expostas (esculturas, fotografias, objetos e vídeos) foram produzidas por Sérgio após uma residência artística realizada no Vale do Catimbau, no Agreste Pernambucano. A curadoria é de Juliana Monachesi. SERVIÇO: Exposição Solidez Efêmera de Sérgio Vasconcelos Quarta-feira (13/11) 19 horas Garrido Galeria Rua Samuel de Farias, 245, Casa Forte, Recife, PE.

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Terça Negra homenageia matriarca do terreiro Ilê Obá Ogunté

Reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil, em 20 de setembro de 2018, o Ilê Obá Ogunté Sítio de Pai Adão é considerado o primeiro terreiro de Pernambuco, terceiro do país e primeiro do Brasil de nação Nagô. Localizado no bairro de Água Fria O espaço foi criado, em 1875, pela africana Inês Joaquina da Costa (Infá Tinuké). Como parte das comemorações do mês da Consciência Negra, o projeto Terça Negra celebra a memória da matriarca do Sítio, Tia Inês - como também era carinhosamente conhecida. Nesta terça, a partir das 19h, o Pátio de São Pedro recebe o Maracatu Raízes de Pai Adão, Maracatu Aurora Africana, Afoxé Omô Inã, Afoxé Povo de Oguntê, Coco das Estrelas, Escola de Samba Gigantes do Samba. O encontro deverá ser um dos mais marcantes e emocionantes do ano, em uma época na qual o racismo e a violência contra os povos de terreiro atentam contra a diversidade do povo brasileiro. Dia da Consciência Negra Escravizado ainda criança, durante o período do Brasil colonial, Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695 lutando pela liberdade do povo do Quilombo dos Palmares. Com o intuito de manter viva a memória do personagem histórico e gerar reflexões e ações de combate à discriminação racial, a data foi estabelecida oficialmente no Brasil. Terça Negra Realizado pelo Movimento Negro Unificado (MNU) - com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundação de Cultura Cidade do Recife -, a programação da Terça Negra se estende durante todas as terças de novembro. Além da celebração do Mês da Consciência Negra, as apresentações marcam os 20 anos do projeto. Serviço Terça Negra - Mês da Consciência Negra Dia 12 de novembro, a partir das 19h Homenagem a Infá Tinuké (Tia Inês) Atrações: Maracatu Raízes de Pai Adão, Maracatu Aurora Africana, Afoxé Omô Inã, Afoxé Povo de Oguntê, Coco das Estrelas, Escola de Samba Gigantes do Samba Local: Pátio de São Pedro - Bairro de Santo Antônio, centro do Recife Entrada gratuita

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Lucas Torres traz turnê “Signoser” ao Recife nesta quarta (13)

Considerado um dos novos expoentes da música autoral pernambucana, o cantor Lucas Torres traz a turnê “Signoser” ao Recife, nesta quarta-feira (13/11). O show do álbum eleito Melhor Disco Pop pelo 10º Prêmio da Música de Pernambuco acontece no Teatro Apolo, no Bairro do Recife, às 20h, com entrada a preço popular de R$ 5. A turnê “Signoser” teve sua primeira etapa iniciada em setembro e contou com shows no projeto Aldeia Olho D’Água dos Bredos (Arcoverde) e no Nuvem – Festival de Música de Serra Negra (Bezerros). Em novembro, a circulação foi retomada em Goiana (09/11) e chega de volta ao Recife depois de um ano e meio do lançamento do disco na capital pernambucana. A finalização do ciclo conta com revisita ao repertório do disco, com direito ainda a canções inéditas, composições tanto autorais quanto de artistas parceiros de Lucas. A sonoridade exalta o pop experimental, com pitadas de psicodelia, performance e poesia, combinação que tem projetado Torres no cenário estadual. Em palco, o artista recebe no Recife duas participações especiais – Juliano Holanda e Isaar. A cada canção, o artista conduz o público por questionamentos sentimentais e existenciais, abordando as sensações sinestésicas de ser e estar o mundo. “O Signoser é um show poético, que fala sobre mergulhar em si para descobrir nosso lugar no mundo. Fala sobre resistência e sobre a importância de sermos a nossa própria luta, as nossas próprias bandeiras”, comenta o artista. A turnê “Signoser” é realizada com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura e Governo de Pernambuco. O encerramento oficial do projeto acontece na próxima sexta-feira (15/11), com show no festival Sertão Alternativo, em Afogados da Ingazeira, no Sertão, totalizando cinco apresentações em quatro macrorregiões do Estado. LUCAS TORRES – Cantor, compositor e instrumentista natural de Goiana-PE, Lucas Torres cumula 14 anos de trajetória artística. Nos anos 2000, integrou bandas da cena independente da Mata Norte. Em 2015, lançou-se carreira solo que renderam dois EPs gravados e dezenas de apresentações na Zona da Mata Norte e participações especiais em shows de outros artistas. Em 2018, lançou seu disco de estreia, “Signoser”, com produção musical de Juliano Holanda, com o qual tem circulado por todo Estado. Das 10 faixas do álbum, seis são de autoria de Torres. Destaque para “Alvorada”, canção do artista com mais execuções nas plataformas digitais, e “Quando”, single entoado com Almério e que virou videoclipe. Além de shows solo e da turnê, Torres também percorre o Estado e o Nordeste com apresentações junto ao projeto Tertúlia – coletivo de artistas goianenses – e a Mostra Reverbo – que reúne sonoridades de cantautores proeminentes da atual cena musical do Estado. SERVIÇO: Show “Signoser” com Lucas Torres Quando: quarta-feira, 13 de novembro de 2019, 20h Local: Teatro Apolo – Centro Cultural Apolo Hermilo (Rua do Apolo, 121 – Bairro do Recife) Ingressos: R$ 5 (preço único), disponíveis na entrada do evento.

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Um encontro entre Accioly Neto e Leonardo Bastião

De uma ponta a outra, Pernambuco é um celeiro cultural. Inúmeros são os nomes que contribuíram para a construção de uma identidade estadual e que garantem, até os dias atuais, a manutenção desta pluralidade. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) recebe o lançamento de duas obras que celebram a música e a poesia popular do estado: a coletânea “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” e o documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa. O evento será promovido no dia 25 de novembro, às 19h, no Museu do Homem do Nordeste, localizado em Casa Forte, no Recife. O público poderá participar da audição, comprar e autografar o álbum duplo em tributo ao cantor Accioly Neto, que reúne 37 nomes da música pernambucana e nacional, de Flávio José a Zélia Duncan. “A intenção é manter viva essa obra e, também, demonstrar a diversidade dela. Para o público mais novo, Accioly ficou conhecido pelo forró e não é só isso”, destaca a produtora Talitha Accioly. Na sequência, às 20h, o Cinema da Fundação/Museu exibe o curta-metragem “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto” (2019), do jornalista Jefferson Sousa. Após rodar em festivais da Ásia a Europa e ganhar prêmios de “melhor roteiro”, “melhor edição” e “melhor documentário em curta-metragem”, o filme terá sua terceira exibição oficial, em Pernambuco, e contará com a presença do cineasta. “Por mais que tenha rodado festivais e recebido prêmios, é um filme que funciona muito mais no seu discurso e mais do que nunca é popular”, reflete Sousa. Natureza Sonhadora Em meados dos anos 2000, o cantor Accioly Neto nos deixou precocemente aos 50 anos. Famoso por composições como “Espumas ao Vento” e “A Natureza das Coisas”, escreveu cerca de 800 músicas, das quais 300 foram gravadas por artistas de todo o Brasil. Quase duas décadas após sua morte, ele ressurge na coletânea “Natureza Sonhadora”, idealizado pela filha e produtora Talitha Accioly e pelo diretor musical André Macambira. Produzido com incentivo Funcultura, o álbum duplo reúne 33 faixas da obra do artista, interpretadas pelos amigos Maciel Melo; Santanna, O Cantador; Petrúcio Amorim e contemporâneos como Chico César, Elba Ramalho e Fagner. Além de novos nomes da música brasileira, dentre eles Almério, Clayton Barros (Cordel do Fogo Encantado), Flaira Ferro e Mariana Aydar, entre outros. Distribuído pela Tratore, a coletânea chega às lojas no dia 22, quando estará disponível também nas principais plataformas digitais. O poeta analfabeto Há 387 quilômetros da capital pernambucana, no Sertão do Pajeú, vive Leonardo Bastião. Sob uma casinha de taipa na zona rural do município de Itapetim, ele transforma os causos vividos nos seus 74 anos e a saudade em poesia. O “universo avassalador” que representa Bastião é composto dos contrastes de um sertanejo que não sabe ler ou escrever, mas que domina a complexa técnica da métrica. O prodígio observado pelo jornalista Jefferson Sousa, conterrâneo do poeta, rendeu, em 2017, a série de reportagens “Poetas analfabetos do sertão do pajeú de Pernambuco”, para o Jornal do Commercio. Dois anos depois, o jornalista retorna à terra natal para acompanhar Leonardo Bastião, que enfrenta uma depressão em meio ao isolamento enquanto se torna um fenômeno na internet. Filme: Leonardo Bastião, o poeta analfabeto Duração: 22 minutos Prêmios: "Melhor Roteiro" no Viva Film Festival, na Bósnia-Herzegovina; "Melhor Edição" no Indo-Global International Film Festival, na Índia; e "Melhor Documentário em Curta-metragem", no Top Indie Film Awards, no Japão. Serviço Lançamento “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” + exibição do documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa Local: Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife) Data: 25 de novembro de 2019 Horário: 19h Gratuito

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21º Festival Recife do Teatro Nacional celebra autores nordestinos

Celebrando a resistência da arte nordestina e a arte nordestina de resistir, entra em cartaz, entre os próximos dias 16 e 24 de novembro, a 21ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Ao todo, serão apresentados 12 espetáculos, entre produções nacionais e locais, inéditas e cativas para o público recifense. Como de costume, o Festival Recife do Teatro Nacional terá o cuidado de celebrar vários gêneros da produção cênica nacional e recifense, do humor ao infantil, com ênfase em textos carregados da estética e da temática fincadas no solo rachado e árido do Nordeste, embora alguns desses textos tenham sido montados e até escritos em outras regiões do país. “Essa programação celebra a enorme contribuição nordestina para o teatro brasileiro ontem, hoje e sempre. Neste momento em que a política nacional insiste em tirar o povo nordestino do foco, fizemos questão de voltar para nós os holofotes”, diz o coordenador do Festival, Romildo Moreira, demarcando territórios políticos com arte. Já na abertura do Festival, a companhia carioca Os Ciclomáticos apresenta “Ariano – O Cavaleiro Sertanejo”, espetáculo aclimatado sob o sol a pino da literatura nordestina de Ariano Suassuna. A apresentação será no Teatro Luiz Mendonça, às 20h dos dias 16 e 17. Também é à imagem e semelhança de Ariano e seu universo particularmente nordestino que o Festival encerrará, no dia 24, com o espetáculo “Auto da Compadecida”, com direção cênica de Gabriel Villela para o Grupo Maria Cutia, de Belo Horizonte, numa montagem que une a cultura do cangaço pernambucano ao barroco mineiro, trilhando os passos do Movimento Armorial de Ariano. O espetáculo será apresentado nos dias 23 e 24, no Teatro de Santa Isabel, às 20h. Outra companhia nacional que virá ao Festival com texto nordestino é a LaMínima, de São Paulo, que apresentará “Ordinários”, espetáculo escrito pelo pernambucano Newton Moreno. Com direção cênica de Álvaro Assad, terá apresentação única, no Teatro Luiz Mendonça, às 20h do dia 24. Em Fortaleza, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional foi buscar a brisa fresca do espetáculo “Senhor Ventilador”, do Grupo Bagaceira, montagem infantil que trata de coisas e sentimentos que são perecíveis e eternos, não necessariamente nesta ordem. A peça tem indicação livre e será apresentada no Teatro Barreto Júnior, nos dias 23 e 24, às 16h30. Aracaju retorna à programação do Festival cheia de história para contar. Nos dias 19 e 20, respectivamente, o Grupo Imbuaça apresentará os espetáculos “Mar de Fitas Nau de Ilusão” e “A Peleja de Leandro da Trilha do Cordel”, trazendo para o Teatro Luiz Mendonça a vasta experiência acumulada com os teatros ambiente e de rua. Os grupos e espetáculos recifenses terão cadeira cativa na programação. Para esta 21ª edição, foram escolhidas para representar a produção cênica local as montagens: “Apenas o Fim do Mundo”, do Magiluth, que será apresentado no Teatro Luiz Mendonça, às 20h do dia 22; “Opá, uma Missão”, com a atriz Lívia Falcão”, no Teatro Hermilo Borba Filho, dia 17, às 18h; “Cartas”, do Coletivo Caverna, no mesmo Hermilo, às 19h do dia 20; “Pá(Ideia)”, solo de Junior Aguiar, dia 21, às 19h, de novo no Hermilo; “A Trilogia do Feminicídio”, do Criativo Soluções, no Barreto Júnior, às 20h do dia 22; e “O Açogueiro”, com Alexandre Guimarães, no Hermilo Borba Filho, às 19h do dia 23. Os ingressos serão vendidos nas bilheterias dos teatros, por R$ 20 (R$ 10 meia entrada). Palestra – Embaixo dos palcos, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional também terá atividade. No dia 22, às 15h, a diretora do Instituto Martim Gonçalves, Jussilene Santana, ministrará uma palestra gratuita e aberta ao público, no Salão Nobre do Teatro Santa Isabel, sobre o Centenário de Martim Gonçalves, pernambucano que percebeu, ainda nos idos do século XX, a importância e a urgência de fomentar a criação de um ambiente de aprendizado permanente dedicado aos profissionais das artes cênicas e criou a primeira escola cênica do país, a Escola de Teatro da Bahia (UFBA). Homenageada – A força e o vigor nordestinos traduzidos em programação pela 21ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional ganham rosto, voz e talento com a homenagem que será rendida este ano à atriz Lúcia Machado. Com diversos serviços prestados ao teatro recifense, Lúcia Machado foi integrante e uma das fundadoras, junto com Antônio Cadengue, da Companhia Teatro de Seraphim, pela qual defendeu e imortalizou dezenas de personagens. Também tem atuação marcada na coordenação de cursos de teatro, na gestão pública e na literatura, tendo coordenado e participado de várias publicações, como “A Modernidade do Teatro (Ali e Aqui) – Reflexos Estilhaçados” e “O Teatro de Aristóteles Soares – Volumes 3 e 4 – Dossiê Crítico – Informativo”, entre diversas outras empreitadas cênicas de sucesso, na teoria e na prática. Confira a programação: 21º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL De 16 a 24 de novembro ARIANO – O CAVALEIRO SERTANEJO Companhia Os Ciclomáticos (RJ) Dias 16 e 17 Teatro Luiz Mendonça, às 20h O espetáculo, em comemoração aos 22 anos de existência da Companhia Os Ciclomáticos, é uma viagem nas vivências populares tão presentes na obra de Ariano Suassuna, tais como: o cancioneiro, o sertanejo, o repente, o forró, o movimento armorial, o mamulengo, prestando assim uma homenagem à cultura popular nordestina. Texto e direção: Ribamar Ribeiro Elenco: Carla Meirelles, Getúlio Nascimento, Julio Cesar, Nívea Nascimento, Renato Neves e Fabíola Rodrigues. Músicas: Getúlio Nascimento Cenografia: Getúlio Nascimento e Cachalote Mattos Iluminação: Mauro Carvalho. Sonoplastia: Getúlio Nascimento e Ribamar Ribeiro Fotos: Zayra Lisboa OPÁ, UMA MISSÃO Duas Companhias (PE) Dia 17, às 18h Teatro Hermilo Borba Filho O monólogo interpretado por Lívia Falcão traz à cena a Palhaça Zanoia, uma benzedeira antiga, que recebeu de suas antepassadas a missão de rir de si mesma nas “sete direções”: Leste, Oeste, Norte, Sul, Acima, Abaixo e Dentro. Cumprindo essa missão, Zanoia encontrará a dádiva-diamante escondida em seu corpo. Dramaturgia e roteiro: Silvia Goes Fragmentos

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Joca Souza Leão lança novo livro de crônicas amanhã

“A vida não é o que você viveu, mas, sim, suas recordações e como se lembra para contá-la”. É com essa citação de Gabriel García Márquez, espécie de declaração de amor à crônica colocada já na epígrafe, que o cronista Joca Souza Leão dá o tom do seu quarto livro, A Primeira Vez. Crônicas e 101 Diálogos (Im)prováveis. Editado pela Cepe, o livro será lançado no dia 12 de novembro, terça-feira, no Bar Real, em Casa Forte, às 19h. Ao longo de suas 236 páginas, o livro divide-se em duas partes. Na primeira, o colunista da Revista Algomais escreve 70 crônicas com prefácio de Everardo Maciel. Na outra, encontram-se os 101 diálogos com prefácio do jornalista, escritor e compositor Aluízio Falcão. As crônicas de Joca, tanto neste livro quanto nos anteriores, traduzem o que se pode chamar de ethos pernambucano: gostos, costumes e valores de personagens anônimos e famosos. Quando não pernambucanos, vistos com um olhar pernambucano ou, pelo menos, a partir de Pernambuco. O cronista registra as passagens de sua época, com um olhar especial e bem-humorado, produzindo testemunhos documentais da micro-história cotidiana. Joca define seu ofício de cronista como “um escriba de coisas miúdas”, resume citando Machado de Assis. Perguntado se os 101 diálogos (im)prováveis são, de fato, prováveis ou improváveis, o cronista não titubeou. “As duas coisas. Prováveis e improváveis”, deixou no ar. “Alguns são literais, ipsis litteris. Outros, mezzo a mezzo. E em alguns, os personagens talvez não tenham falado exatamente o que anotei; mas que pensaram, pensaram (risos). No livro, eu explico tudo direitinho”, esclarece. Joca é um observador atento do cotidiano, além de leitor voraz e tudo isso faz parte do seu processo criativo, marcando sua escrita. “Pincei esses diálogos de romances, poemas, livros de história, entrevistas, mesas de bar, ouvir dizer... e de tudo mais que você possa imaginar.”, detalhou. “Por exemplo: o governador da Paraíba João Suassuna foi inaugurar um hospital psiquiátrico e reconheceu um doido que estava empurrando um carro de mão emborcado. ‘Gaudêncio, eu vou lhe ensinar como se usa o carro de mão’. E ouviu como resposta: ‘Saber eu sei, governador; mas se usar direito, eles me botam pra carregar pedra’. Assim foi a conversa do governador com o doido que, como se vê, nem era tão doido assim, né?”, afirmou dando uma “degustação” do livro. “Também juntei e colei séculos e continentes; gente que nunca, sequer, teve notícia uma da outra. Mas o que dizem nos ‘diálogos’ tem tudo a ver com suas personalidades e convicções. Por isso, os diálogos são prováveis e improváveis; ou seja, ‘(im)prováveis’, como grafado no livro”, justificou. Já o repertório das crônicas é variado: política, assunto inevitável nesses tempos atuais, a cidade em si, questões urbanas sobre as quais o cronista se permite sugestões concretas, pequenos dramas e comédias do cotidiano, reminiscências pessoais para além do meramente nostálgico, futebol, cultura, e tudo o mais que se passar na mente inquieta do cronista. Quem procurar uma característica comum nas crônicas de Joca encontrará esta: a inteligência com que os assuntos são tratados. Se estiver buscando uma leitura leve, agradável, bem humorada e atual, tenha certeza de que é o livro certo pra você. As crônicas de Joca traçam um panorama da realidade pernambucana, por vezes cobrando melhorias na cidade, outras apenas rememorando divertidas histórias. O antigo publicitário encontrou nas crônicas uma nova função, em que passa a impressão de que nasceu fazendo isso. A verdade é que se a publicidade perdeu um grande redator, o público pernambucano foi agraciado com seu talento de contar histórias. Serviço: Lançamento livro: A Primeira Vez. Crônicas e 101 Diálogos (Im)prováveis, de Joca Souza Leão, dia 12 de novembro, no Bar Real, Av. Dezessete de Agosto, nº 1.761, às 19h.

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Núcleo Popular da Orquestra Criança Cidadã se apresenta na CAIXA Cultural

  Banda pop do projeto social transita do rock à MPB, passando pelo frevo, com arranjos ousados e interpretações de alto nível Assessoria de Comunicação O Núcleo Popular, um dos grupos representativos da Orquestra Criança Cidadã, realiza apresentação exclusiva no Teatro da CAIXA Cultural Recife, no próximo dia 14 de novembro, às 19h30. A apresentação trará canções de sucesso da Música Popular Brasileira (MPB), do rock/pop nacional e internacional e de ritmos regionais. A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos iniciada uma hora antes do evento. O concerto do grupo – criado em 2012 e coordenado pelo professor de Teoria Musical da OCC Manassés Bispo – traz canções de sucesso de bandas e artistas brasileiros como Skank ("Te ver"), Maria Gadu ("Who new") e o frevo "Ninho de vespa" (de Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro), com espaço também para peças instrumentais de Hermeto Pascoal ("O ovo" e "Bebê") e do grupo gospel Trazendo a Arca. Alguns clássicos da MPB também terão destaque, como "Chega de saudade" (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes) e "O bêbado e o equilibrista" (João Bosco e Aldir Blanc), bem como canções de artistas da terra, a exemplo de "Grandes lições" (João Paulo Albertim e Marco Cesar), "Sandaia de coro" (Adriano Coelho) e "Moça bonita", de Wanessa Mouta, vocalista do grupo. "Creep", do Radiohead, e "Carousel", de Dave Weckl e Jay Oliver, completam o programa. O Núcleo Popular é formado pelos professores da OCC Manassés Bispo e Eduardo Flor (guitarra e violão) e os alunos e ex-alunos Orlando Araújo (contrabaixo e teclado), Caio Fidelis (contrabaixo), Diógenes Saraiva (bateria), Rayanna Lima (percussão) e Wanessa Mouta (voz). O conjunto contará com a participação especial dos músicos João Paulo Albertim (cavaquinho) e Adriano Coelho (percussão). A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã e incentivado pelo Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da CAIXA Econômica Federal e do Governo Federal. Incentivo à cultura: A CAIXA investiu mais de R$ 400 milhões em cultura nos últimos seis anos. Em 2019, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 150 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências. A CAIXA Cultural Recife oferece, desde 2012, uma programação diversificada, com opções gratuitas ou a preços populares, estimulando a inclusão e a cidadania. O espaço, situado em um prédio histórico na Praça do Marco Zero, conta com duas galerias, teatro, sala multimídia, e salas de oficinas. Link para fotos:https://bit.ly/2PKgHkt Crédito das fotos: Orquestra Criança Cidadã/Divulgação.

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Fernando de Noronha ganha réveillon aberto ao público com show de Marcelo Falcão

Diversas vezes na lista dos locais que possuem as praias mais bonitas do mundo e arrastando turistas de inúmeros países para conhecer suas ilhas paradisíacas, Fernando de Noronha ganhará o seu primeiro grande réveillon aberto ao público. Realizado pela administração do arquipélago e pelo Governo do Estado, a festa visa incentivar ainda mais o local como um dos grandes destinos mundialmente procurados no final do ano. Para festejar em grande estilo a chegada de 2020, o cantor Marcelo Falcão, ex-vocalista da banda O Rappa, será a principal atração do evento. Em sua primeira edição, a festa terá a sua estrutura montada no porto de Noronha valorizando o cartão postal e as belezas da Ilha. Já conhecido por ser o rota de famosos e turistas, com passeios, mergulhos e experiências inesquecíveis, a expectativa é que Fernando de Noronha receba ainda mais viajantes este ano.

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