Arquivos Cultura - Página 27 De 72 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mamam oferece cursos no mês de dezembro

O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, oferece em dezembro cursos para quem deseja adquirir novos conhecimentos e habilidades, nas áreas da música, literatura e conservação de livros. Abaixo, informações e links sobre os cursos “Oficina aDUBada”, “Paisagem-página” e “Aprenda a costurar livros”. A “Oficina aDUBada”, ministrada pelo produtor musical Buguinha Dub, traz técnicas simples de gravação e produção musical em home studio com poucos recursos. Durante a atividade os participantes terão a oportunidade de gravar e produzir uma música em uma sala com recursos analógicos e digitais de baixo custo. A ação busca despertar a curiosidade para as possibilidades de produção com uso limitado de tecnologia e em pequenos espaços, construindo um resultado otimizado. Inscrições e formulário das bolsas: https://www.sympla.com.br/adubada__665497 “Oficina aDUBada” Data: 04/12, das 14h – 19h R$ 66 Bolsas: autodeclaração para candidatos e candidatas negras e indígenas e bolsa social Na oficina “Paisagem-página”, o artista Lucas Dupin propõe um percurso teórico que tem como ponto de partida e chegada o livro em suas mais diferentes abordagens. Com a proposta de desmaterialização do livro enquanto objeto físico, os encontros trazem uma abordagem metafórica da publicação enquanto dispositivo de escrita e leitura. Os participantes serão convidados a experimentar a criação de “mapas de leitura” a partir do registro fotográfico ou escrito dos entornos do local em que o curso será ministrado. Inscrições: https://www.sympla.com.br/paisagem-pagina__704584 Curso “Paisagem – página” Data: 05/12 e 06/12, das 18h às 22h R$ 220 Público-alvo: artistas visuais, escritores, professores e interessados em explorar o universo do livro para além de sua materialidade. Bolsas: autodeclaração para candidatos e candidatas negras, indígenas, bolsa social e LGBTTQIA+ O curso “Aprenda a costurar livros” tem o objetivo de ensinar o participante a prática de encadernar com o que têm em casa. A ação é ministrada por Lucas Dupin, Mestre (2012) e bacharel (2010) em Artes Visuais pela UFMG e apaixonado por livros e processos alternativos de produção gráfica. Durante o encontro será abordado tanto questões teóricas como práticas sobre o processo de encadernação manual. Todas as ferramentas utilizadas no curso serão levadas pelo Professor e disponibilizadas durante o curso. Inscrições: https://www.sympla.com.br/aprenda-a-costurar-livros__704613 Curso “Aprenda a costurar livros” Data: 07/12, das 9h - 18h R$ 330 Público – alvo: O curso destina-se a interessados em aprender a encadernar, artesãos, estudantes de biblioteconomia, design, artes visuais, conservação e interessados em fazeres manuais. Bolsas: autodeclaração para candidatas e candidatos negros e indígenas, bolsa social e LGBTTQIA+

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Espetáculo inspirado na figura do Bumba Meu Boi será apresentado em Boa Viagem

Nesta quarta (27), às 19h, o músico e compositor, Helder Vasconcelos, um dos criadores do grupo Mestre Ambrósio, apresenta o seu espetáculo Boi Marinho, na Pracinha de Boa Viagem. Com canções, coreografias, versos e figurinos inspirados na figura do Bumba Meu Boi, uma das manifestações mais expressivas e representativas da diversidade cultural do país, a encenação brinca com elementos do Cavalo Marinho fazendo um cortejo com paradas estratégicas fazendo uma espécie de visita à platéia. A apresentação é um encontro de música, dança, teatro e festa e integra as ações do Projeto Recife + Cultura da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. Com 27 anos de carreira, Helder Vasconcelos desenvolve uma linguagem pessoal que integra música, dança e teatro. Como criador do Mestre Ambrósio, grupo musical de Recife que teve papel fundamental na movimentação cultural brasileira dos anos 90, vem influenciando toda uma geração com sua música fortemente ligada às tradições do Estado. O artista credita sua formação ao aprendizado não acadêmico às tradições do Cavalo Marinho (teatro popular, tradicional da Zona da Mata Norte de Pernambuco) e do Maracatu Rural (cortejo ligado ao carnaval pernambucano), das quais participa ativamente desde 1992, e ao estudo da arte do ator com o grupo Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp, Campinas-SP). O Recife + Cultura existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Ao todo, serão 10 dias de apresentações, sempre as quartas, até o dia 18 de dezembro. Cada dia se apresenta uma atração artística diferente. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também contou com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

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Espetáculo PEBA circula pela América Latina

Os artistas Iara Sales, Sérgio Andrade e Tonlin Cheng apresentam o espetáculo "PEBA" nesta quinta e sexta (dias 28 e 29/11) em Cali (Colômbia), na instituição de arte contemporânea Lugar a Dudas. "PEBA" é resultado de uma pesquisa sobre fronteiras e trânsitos entre as culturas populares dos estados de Pernambuco e Bahia. As apresentações fazem parte da circulação de PEBA pela América Latina, que inclui Uruguai, Colômbia e Argentina. Além de apresentar o espetáculo, os artistas participam de residência artística Rehacer – 10 años después en Lugar a Dudas, em Cali. A circulação e a residência artística contam com incentivo do Funcultura, do Governo de Pernambuco. "PEBA" é uma proposta entre dança, performance, live PA e instalação (arquitetura de luz e som), desenvolvida por Iara Sales, Sérgio Andrade e Tonlin Cheng. O projeto surgiu como pesquisa em 2013 intitulado "PEBA: Transmutações do corpo brincante entre Pernambuco e Bahia". "É uma pesquisa de muitos anos e que tem um processo de amadurecimento. Tem um caminho que já foi livro-objeto, workshop e seminário", relembra a bailarina Iara Sales, que também reflete sobre a vida-obra no novo momento, já que há um ano se tornou mãe. "É um novo corpo, mais tranquilo, menos afobado", acrescenta. O nome do espetáculo "PEBA" surge da união das siglas dos estados Pernambuco e Bahia, e ao mesmo tempo se refere a gíria urbana "peba", que designa uma qualidade de baixa tecnologia. Uma “coisa peba” significa materialidade ou arranjo precário que provisoriamente resolve um problema. Peba também é uma palavra da língua indígena tupi-guarani (algumas variações são: “pewa”, “peva”, “péua”), que significa baixo, nano, anão, achatado, rasteiro, curto das pernas (quando usado para se referir a animais como tatu, por exemplo). Brincando com essas dobras histórico-performativas, a dramaturgia de PEBA é escrita como uma amarração-peba de corporalidades diaspóricas manifestadas nas festas carnavalescas e em outras práticas populares subversivas das cidades do Recife (PE) e Salvador (BA). O espetáculo teve temporada itinerante pela região metropolitana do Recife em 2015 e circulação nacional em 2016, passando pelas cidades de Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Santo Amaro (BA), Maragogipe (BA), Cachoeira (BA), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e João Pessoa (PB). No contexto internacional, o dramaturgista e diretor Sérgio Andrade destaca a importância da circulação por países da América Latina. "PEBA, como uma instalação gambiárrica, tem uma história de construir espaços para dançar; e a turnê constrói redes para o trabalho circular. O espetáculo tensiona a 'comoditização' do corpo na cultura, nos faz pensar sobre nossas heranças culturais e sobre nossa memória colonial compartilhada por muitos contextos da América Latina", afirma. CIRCULAÇÃO - Durante a turnê, os artistas participaram da Ocupação LabCrítica realizada no Teatro Cacilda Becker, no Rio de Janeiro, e do Seminário "Cuerpo y Creación, prácticas universitárias" do Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes/ UDELAR em Montevidéu (Uruguai). Depois da Colômbia, os artistas se apresentam em La Plata (Argentina) – no Festival AÚRA; e Buenos Aires (Argentina). WORKSHOP - Em Montevideo e La Plata, Iara Sales e Sérgio Andrade ministram o Performar ______ materiales com a proposta de estimular experimentos e estratégias performativas sobre, com, a partir e através de materiais. O workshop é destinado a artistas e estudantes de dança, performance e suas dobras. TRAJETÓRIA - Iara Sales, Sérgio Andrade e Tonlin Cheng trabalham juntos desde as experiências do Grupo CoMteMpu’s (2005-2014), desenvolvendo projetos de pesquisa e criação entre dança, performance, filosofia, arquitetura sonora e outras abordagens. Em 2013, realizaram a pesquisa PEBA - Transmutações do corpo brincante, também com o incentivo do Funcultura, que resultou no espetáculo PEBA, ganhador do prêmio APACEPE de teatro e dança 2015 na categoria “melhor cenografia” e Prêmio especial – “pelo caráter performático da obra”, além de ter sido indicado a melhor espetáculo, melhor trilha sonora e melhor iluminação. PEBA ainda foi contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna 2015 e realizou uma circulação nacional por oito cidades brasileiras no ano de 2016. Entre 2017 e 2018, os artistas desenvolveram projeto de pesquisa e criação Quem é o Mestre?, com estudos sobre pensamento coreográfico, filosofia política e arte sonora. Os próximos projetos dos artistas são a pesquisa em videodança "TRABALHO” e a montagem de espetáculo “Quem é o Mestre?”, ambos com incentivo do FUNCULTURA." materiales com a proposta de estimular experimentos e estratégias performativas sobre, com, a partir e através de materiais. O workshop é destinado a artistas e estudantes de dança, performance e suas dobras. TRAJETÓRIA - Iara Sales, Sérgio Andrade e Tonlin Cheng trabalham juntos desde as experiências do Grupo CoMteMpu’s (2005-2014), desenvolvendo projetos de pesquisa e criação entre dança, performance, filosofia, arquitetura sonora e outras abordagens. Em 2013, realizaram a pesquisa PEBA - Transmutações do corpo brincante, também com o incentivo do Funcultura, que resultou no espetáculo PEBA, ganhador do prêmio APACEPE de teatro e dança 2015 na categoria “melhor cenografia” e Prêmio especial – “pelo caráter performático da obra”, além de ter sido indicado a melhor espetáculo, melhor trilha sonora e melhor iluminação. PEBA ainda foi contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna 2015 e realizou uma circulação nacional por oito cidades brasileiras no ano de 2016. Entre 2017 e 2018, os artistas desenvolveram projeto de pesquisa e criação Quem é o Mestre?, com estudos sobre pensamento coreográfico, filosofia política e arte sonora. Os próximos projetos dos artistas são a pesquisa em videodança "TRABALHO” e a montagem de espetáculo “Quem é o Mestre?”, ambos com incentivo do FUNCULTURA." Ficha técnica PEBA Duração: 45 min. Classificação: 16 anos Criação e performance: Iara Sales Trilha sonora original e live PA (performance): Tonlin Cheng Direção Artística: Sérgio Andrade Dramaturgia: Iara Sales e Sérgio Andrade Direção Técnica: Tonlin Cheng Direção de Produção: Iara Sales Gambiarras, instalações e objetos cênicos: Tonlin Cheng Figurino: Iara Sales e Maria Agrelli Citações musicais incidentais: Lavagem de São Bartolomeu, Orquestra Popular de Maragogipe; Acabou Chorare, Luiz Galvão e Moraes Moreira (Novos Baianos); Pernambuco é Brasil, Moraes Moreira. SERVIÇO: PEBA, com Iara Sales, Sérgio Andrade e Tonlin Cheng Datas: 28 e 29 de novembro Local: Lugar a Dudas, Cali (Colômbia)

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Escritores Zélia Gattai e Jorge Amado são homenageados em exposição na Caixa Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 27 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020, a exposição inédita Amados – Zélia & Jorge, uma homenagem aos escritores Zélia Gattai e Jorge Amado, exaltando a forte relação de amor que há anos inspira gerações. A mostra reúne um rico acervo de fotografias, cartas, vídeos, desenhos e depoimentos que perpassam os 56 anos de vida juntos do casal. Com entrada franca, a exposição inaugura no dia 26 de novembro, às 19h, com uma visita guiada pela curadora Paloma Jorge Amado, filha do casal. Sensorial e interativa, a exposição apresenta instalações que convidam o público a conhecer a intimidade de Zélia e Jorge e os frutos dessa relação de mais de meio século. Além da curadoria de Paloma Jorge Amado, a mostra foi idealizada e tem direção geral assinada por Elaine Hazin, da Via Press Comunicação (BA), e projeto expográfico de Rose Lima. O passeio pela história de Zélia e Jorge começa nos idos de 1945, final da Segunda Guerra Mundial, quando se conhecem. Uma linha cronológica destaca os acontecimentos fundamentais desse relato de amor, através das viagens pelo mundo, a vida no exterior durante o exílio, o nascimento dos filhos, os amigos, o trabalho compartilhado e a volta à Bahia. Um rico acervo fotográfico – que conta com uma seleção minuciosa e representativa de fotografias de Zélia Gattai – é somado a vídeos e depoimentos de amigos, ilustrações, cartas de amor e postais trocados em viagens. As fotos estão também na árvore genealógica dos Amado, com seus filhos, netos e bisnetos. A exposição apresenta um cofre-coração, uma chuva de flores que lembra os cravos da madrugada paulista, com os quais Jorge cobriu Zélia em um pedido de casamento que teve o poeta chileno Pablo Neruda como testemunha. “Foram 56 anos de mãos dadas, embarcados numa mesma navegação, linda e profunda, por mares agitados, marés mansas. Anos de uma luta em comum pelo bem da humanidade, pela paz entre os homens, pela igualdade de direitos e pela liberdade. E foi para contar mais dessa história que organizamos a exposição”, resume Paloma Jorge Amado. O visitante pode contemplar ainda uma projeção com os amigos ilustres do casal, como Dorival Caymmi, Mãe Menininha, Glauber Rocha, Vinicius de Moraes, Carybé, entre outros. Em outra instalação, tubos sussurram frases de amor icônicas de seus romances. Serviço: [Artes Visuais] Exposição Amados – Zélia & Jorge Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Abertura e visita guiada com a curadora: 26 de novembro de 2019 (terça-feira), às 19h Visitação: 27 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020 Horário: terça-feira a sábado, 10h às 20h; domingos, 10h às 17h Entrada Franca Classificação indicativa: Livre Acesso para pessoas com deficiência Informações: (81) 3425-1915 Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Polinização, segundo título do selo Cepe HQ, ganha lançamento no próximo sábado (30)

A Companhia Editora de Pernambuco lança no próximo sábado (30) o segundo título do selo Cepe HQ, iniciativa que pretende dar mais visibilidade às narrativas gráficas produzidas por criadores no Estado. Polinização é a primeira graphic novel do jornalista e crítico de arte Júlio Cavani (roteiro) e de seu pai, o artista plástico Cavani Rosas (desenhos). Um projeto construído ao longo de uma década e que traz, em quase duzentos quadrinhos desenhados e escritos a bico de pena, temáticas como liberdade individual, legalização de substâncias consideradas ilícitas, respeito às culturas de povos tradicionais, repressão política e policial, entre outras questões. O lançamento acontecerá a partir das 16h, no ateliê de Cavani Rosas, no bairro do Parnamirim. Polinização traz a história de Deep River, imaginário país distante de qualquer outra civilização e de sua população – animais que ganham características humanas – às voltas com o direito de consumir o pólen – extraído de uma flor proibida cultivada clandestinamente por agricultores e levemente alucinógena. Assunto de intensos debates, manifestações de rua em torno de sua legalização, que poderia contribuir em tratamentos medicinais e para a redução da violência alimentada pelo tráfico. Apesar da forte carga realística, Júlio Cavani assegura ser ela uma obra de ficção. “Preferi animais para que a história ficasse mais livre dos fatos. Um exercício de livre criação que tem pontos de contato com a realidade. A história não necessariamente faz apologia às drogas ou de outras plantas tradicionais. Acho que ela mostra mais de um lado dessa discussão. A ideia é permitir que cada pessoa interprete e chegue à sua conclusão”, indica. A partir de um argumento inspirado em Animatrix – série de curtas em animação que aborda conflitos entre humanos e máquinas – Júlio Cavani trabalhou o roteiro de Polinização inicialmente pensando em um novo filme de animação (Deixem Diana em Paz, lançado em 2013, também teve desenhos do pai). Cavani Rosas não foi sua primeira escolha, mas Júlio admite que ter produzido o livro em conjunto com ele foi a realização de um antigo sonho. “Como cresci rodeado por suas obras, sempre quis materializar o sonho de fazer uma história em quadrinhos totalmente desenhada por ele”. A rigidez do roteiro - personagens definidos e indicação do que deveria ser desenhado em cada página – acabou flexibilizada pela criação de Cavani Rosas - quadrinista e ilustrador desde os anos 1960, com passagem por diversos veículos, como os jornais Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique-Brasil, e com boa produção em HQ em parceria com diversos autores. Dono de uma arte que impressiona pelo nível de detalhe – já produziu desenhos para acervos científicos do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo, Instituto Butantã e do patrimônio histórico –, Cavani Rosas fez surgir em Polinização um bom número de figurantes, novos personagens e cenários não previstos inicialmente. Uma profusão gráfica de texturas, profundidades e movimentos materializada a partir de inspirações diversas – do filme Farenheit 451, passando pelo Pato Donald, músicos, políticos e até o Marco Zero do Recife. “No processo de Polinização eu pedi para ele fazer desenhos mais rápidos por causa dos prazos. Claro que ele não acatou e eu, até hoje, descubro um novo animal, uma nova informação que não tinha visto. Os desenhos geniais fazem da história inesgotável”, assegura o roteirista. Cavani Rosas considera Polinização um de seus projetos mais desafiadores e não faz ideia de quanto tempo gastou para criá-lo paralelamente a outros projetos. “Mas é importante destacarmos a iniciativa da Cepe em criar o selo para quadrinhos porque existem muitas pessoas com roteiros esperando uma oportunidade. Qualquer coisa que a gente consiga desenvolver dentro da área do Nordeste deve ser comemorada”. Serviço: Lançamento da HQ Polinização, de Júlio Cavani e Cavani Rosas Quando: 30.11.2019, sábado Horário: 16h30 Local: Ateliê de Cavani Rosas Endereço: Rua Doutor Virgílio , 71, Parnamirim Preço do livro: R$ 45,00 (impresso) e R$ 13,00 (E-book)

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Caixa Cultural Recife recebe o espetáculo caixa de natal com Lucy Alves

As janelas da CAIXA Cultural Recife serão mais uma vez palco do espetáculo CAIXA de NATAL®.No dia 1° de dezembro de 2019, um total de 38 crianças e jovens do Coral do Movimento Pró-Criança protagonizarão a cantata natalina ao lado do guitarrista Paulo Rafael. A sexta edição do evento trará ainda como convidada especial um dos mais novos expoentes da música brasileira, a cantora Lucy Alves. Tratando-se de um espetáculo tradicional da cidade, milhares de pessoas são esperadas para assistir apresentação que é gratuita e inicia pontualmente às 18h. Para o público em geral a recomendação é chegar pelo menos uma hora antes do início do evento para melhor acomodação na Praça do Marco Zero do Recife. O espetáculo tem o patrocínio da Estácio e da CAIXA, e foi escolhido via seleção pública de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural. O projeto conta com a Lei de Incentivo à Cultura, tendo como realizadores o Ministério da Cidadania através da Secretaria Especial da Cultura e Governo Federal. Com aproximadamente 1h30 de duração, o público pode esperar uma apresentação com clássicos natalinos, hits inesquecíveis, canções símbolos da cultura Nordestina, além de sucessos consagrados na brilhante voz de Lucy Alves. O figurino das crianças do Coral é assinado por Francisco Câmara. Coordenado pelos idealizadores Luiz Carlos Filho (Lulinha) e Diogo Leite, o projeto envolve uma equipe conduzida por Tovinho (Direção Musical), Rodrigo Leite (Direção Artística), Rogério Andrade (Som), Roberto Riegert (Iluminação) e Bruna Renata (Coreografia). Ao todo, são mais de 80 profissionais empenhados em uma jornada intensa de oito meses de trabalho, na pesquisa de repertório, composição dos arranjos, ensaios musicais e de coreografias, desenvolvimento de figurino, divulgação e apresentação do evento. Desde a primeira edição, o espetáculo já recebeu nomes como Ivan Lins, Guilherme Arantes, Geraldo Azevedo, Lenine e Elba Ramalho. Em 2018, o espetáculo atingiu um público de mais de 100 mil pessoas. O projeto também contempla o lado solidário e irá receber doações de alimentos não perecíveis no local. É a campanha Caixa de Natal Sem Fome que tem como objetivo ajudar diversas famílias no estado de Pernambuco a terem um Natal com mais dignidade e cidadania. Os organizadores do evento esperam que esta campanha seja o primeiro grande impulso para realizarem o sonho de inaugurar o Instituto Caixa de Natal, um projeto que promete levar a magia do Natal durante o ano todo aos mais necessitados. Acessibilidade – O CAIXA de NATAL® segue prezando pelo atendimento ao público com ações que envolvem um Espaço Acessibilidade, dedicado aos cadeirantes e a disponibilização de 1.000 cadeiras reservadas aos idosos, gestantes, adultos com crianças de colo e pessoas com mobilidade reduzida. Tudo isso conduzido por promotoras em uma ação educativa, orientando e reforçando a importância dos espaços. Também será possível levar a própria cadeira ou banco de casa. Espaço de Prevenção e Cidadania – A Secretaria de Defesa Social (SDS) promove uma ação de cidadania e inclusão com um espaço reservado para aqueles que são atendidos pelos programas sociais vinculados ao Governo do Estado. Estarão participando os programas Atitude, Patronato e Proerd, reforçando o compromisso com a ressocialização e o combate às drogas. Trânsito – Para maior conforto do público, a CTTU realiza a interdição das vias do Bairro do Recife Antigo ao longo de todo o dia do espetáculo. Os desvios acontecem na entrada da Ponte Giratória, seguindo pela Av. Martins de Barros e após a Ponte Buarque de Macedo, seguindo pelo Cais do Apolo. Serviço: CAIXA de NATAL® Local: CAIXA Cultural Recife Endereço:Avenida Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife, Recife/PE Data: 1° de dezembro de 2019 (domingo) Horário: 18h – recomenda-se ao público chegar uma hora antes. Fone: (81) 3425-1915. Entrada: Gratuita – evento que pode ser visto gratuitamente da Praça do Marco Zero. Duração: 1h30min Classificação: Livre Patrocínio: Estácio e CAIXA

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50ª edição do Gerações Musicais reúne João Neto e Pabllo Moreno

Nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, a Arte Plural Galeria, comemora o sucesso do Gerações Musicais, que chega a 50º edição. O projeto reúne os artistas João Neto e Pabllo Moreno, pai e filho. Além de compartilharem experiências sobre a relação da família com a música, em um descontraído bate papo, os artistas contemplam o público com um pocket show que promete unir o melhor das composições autorais dos artistas com grandes clássicos da Música Popular Brasileira (MPB), de forma gratuita. Natural de Buíque, no Interior do Estado, João Neto iniciou a carreira com 15 anos como violonista dos “mirins do SESC” de Garanhuns. De lá para cá, construiu uma carreira sólida como guitarrista, instrumentista e compositor. Passou por várias bandas, da tradicional Super Oara a internacional Fillmore’s band, da Inglaterra. Versátil e experiente, já acompanhou artistas como Alceu Valença, Belchior, Dominguinhos, Elba Ramalho e Selma do Coco. Para Pabllo, o interesse pela música veio de forma natural. Aos oito anos, já integrava a banda de seus pais, Maracamangue, tocando instrumentos percussivos. Mas, foi quando adulto, com a música autoral, que ele percebeu, de fato, sua vocação para a música. Desde 2009, Pabllo percorre o País mostrando sua produção em vários festivais. No final de 2016 ele lançou seu primeiro CD intitulado Blues e Baião. Atualmente inicia os preparativos para o segundo disco. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: 50ª edição do Gerações Musicais Data: 27 de novembro de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431 --

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Fundaj lança a coletânea “Natureza Sonhadora” e exibe o premiado “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”

De uma ponta a outra, Pernambuco é um celeiro cultural. Inúmeros são os nomes que contribuíram para a construção de uma identidade estadual e que garantem, até os dias atuais, a manutenção desta pluralidade. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) recebe o lançamento de duas obras que celebram a música e a poesia popular do estado: a coletânea “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” e o documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa. O evento será promovido no dia 25 de novembro, às 19h, no Museu do Homem do Nordeste, localizado em Casa Forte, no Recife. O público poderá participar da audição, comprar e autografar o álbum duplo em tributo ao cantor Accioly Neto, que reúne 37 nomes da música pernambucana e nacional, de Flávio José a Zélia Duncan. “A intenção é manter viva essa obra e, também, demonstrar a diversidade dela. Para o público mais novo, Accioly ficou conhecido pelo forró e não é só isso”, destaca a produtora Talitha Accioly. Na sequência, às 20h, o Cinema da Fundação/Museu exibe o curta-metragem “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto” (2019), do jornalista Jefferson Sousa. Após rodar em festivais da Ásia a Europa e ganhar prêmios de “melhor roteiro”, “melhor edição” e “melhor documentário em curta-metragem”, o filme terá sua terceira exibição oficial, em Pernambuco, e contará com a presença do cineasta. “Por mais que tenha rodado festivais e recebido prêmios, é um filme que funciona muito mais no seu discurso e mais do que nunca é popular”, reflete Sousa. Natureza Sonhadora Em meados dos anos 2000, o cantor Accioly Neto nos deixou precocemente aos 50 anos. Famoso por composições como “Espumas ao Vento” e “A Natureza das Coisas”, escreveu cerca de 800 músicas, das quais 300 foram gravadas por artistas de todo o Brasil. Quase duas décadas após sua morte, ele ressurge na coletânea “Natureza Sonhadora”, idealizado pela filha e produtora Talitha Accioly e pelo diretor musical André Macambira. Produzido com incentivo Funcultura, o álbum duplo reúne 33 faixas da obra do artista, interpretadas pelos amigos Maciel Melo; Santanna, O Cantador; Petrúcio Amorim e contemporâneos como Chico César, Elba Ramalho e Fagner. Além de novos nomes da música brasileira, dentre eles Almério, Clayton Barros (Cordel do Fogo Encantado), Flaira Ferro e Mariana Aydar, entre outros. Distribuído pela Tratore, a coletânea chega às lojas no dia 22, quando estará disponível também nas principais plataformas digitais. O poeta analfabeto Há 387 quilômetros da capital pernambucana, no Sertão do Pajeú, vive Leonardo Bastião. Sob uma casinha de taipa na zona rural do município de Itapetim, ele transforma os causos vividos nos seus 74 anos e a saudade em poesia. O “universo avassalador” que representa Bastião é composto dos contrastes de um sertanejo que não sabe ler ou escrever, mas que domina a complexa técnica da métrica. O prodígio observado pelo jornalista Jefferson Sousa, conterrâneo do poeta, rendeu, em 2017, a série de reportagens “Poetas analfabetos do sertão do pajeú de Pernambuco”, para o Jornal do Commercio. Dois anos depois, o jornalista retorna à terra natal para acompanhar Leonardo Bastião, que enfrenta uma depressão em meio ao isolamento enquanto se torna um fenômeno na internet. Filme: Leonardo Bastião, o poeta analfabeto Duração: 22 minutos Prêmios: "Melhor Roteiro" no Viva Film Festival, na Bósnia-Herzegovina; "Melhor Edição" no Indo-Global International Film Festival, na Índia; e "Melhor Documentário em Curta-metragem", no Top Indie Film Awards, no Japão. Serviço Lançamento “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” + exibição do documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa Local: Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife) Data: 25 de novembro de 2019 Horário: 19h Gratuito

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16 anos de Passa Disco com muita festa

Por Yuri Euzébio Desde que me entendo por gente sou um assíduo frequentador da Passa Disco, em minhas constantes visitas sempre saí de lá mais inteligente, conhecendo mais da música brasileira e pernambucana. Mais do que uma loja, o espaço é um pedaço da memória musical do Recife, também é um norte pra quem, como eu, quer saber qual é o som que vai fazer a cabeça de geral na próxima estação ou os novos nomes da cena local. Eis que amanhã é dia de festa na loja mais charmosa da cidade. A Passa Disco celebra 16 anos em plena forma, com uma festa à altura, a partir das 15h, com lançamento dos dois novos álbuns do selo musical da loja, “Valsa” de Bruno Souto e “Desafogo” da Mazuli. Além de promover a última edição da tradicional Feira do Vinil em 2019. Haverá shows desses dois artistas que lançam suas novas obras, Bruno Souto virá acompanhado de uma banda e com as ilustres participações de dois novos nomes da música pernambucana, Jáder Cabral de Mello e Mayara Pêra. Mazuli fará uma apresentação mais intimista com voz e violão. Talvez eu seja suspeito pra falar, mas quem gosta de música tem que conhecer ou visitar com frequência a loja. Principal reduto da produção pernambucana, o espaço capitaneado por Fábio Cabral faz um trabalho hercúleo de manter a cultura do Estado acesa. Além disso, o próprio Fábio é uma enciclopédia musical, um dos maiores conhecedores da música brasileira e pernambucana que existem. Ou que, pelo menos, eu conheço. Na Feira do Vinil, Dj Murilo França vai animar a galera com direito até a parabéns pra você da Xuxa. Esse mês de novembro, em que se comemora mais um ano de vida da loja, está recheado com comemorações. Na última quarta-feira (20/11) houve o lançamento do CD de Xico Bezerra e uma exposição de Fernando Duarte, “O Forró no Recife”, onde o artista homenageia diversos forrozeiros, cantores e compositores, no próximo sábado tem a feira e no dia 27/11, próxima quarta, haverá o lançamento de um tributo a Accioly Neto reunindo mais de 30 intérpretes, entre eles Chico César, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Fagner e Almério. Ainda na quarta, será lançado o CD “Um Frevo Impossível” de Fernando Duarte com vários novos intérpretes da cena musical de Pernambuco e com uma exposição em homenagem aos 40 anos do projeto Asas da América. Ufa! Já viu que motivos pra tu dar uma passadinha na loja não faltam, né? Se nada disso te convencer, sugiro ir só pra trocar uma ideia sobre música com Fábio, eu posso garantir que vai valer a pena. Eu, se fosse tu, não perdia!! Inclusive, te vejo lá.

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Quilombra: evento musical e de cinema em Dois Irmãos

Esse evento não vai ser careta! Petrônio e as Criaturas traz o repertório do segundo disco “Troglodita”, algumas do primeiro “Ossos da Alma” e temas do filme “Silêncio da Noite”. Divide o palco com o cantor e compositor Graxa - que lançou neste ano o seu quarto disco ”E os camarões boiavam sob a superfície da sopa”. Um clima de Psicodelia e Rock´n´roll que vai adentrar na madrugada com o ar fresco da mata de Dois Irmãos, ao lado da UFRPE. Antes dos Shows, às 20h, vai ter a exibição espacial do filme ''O Silêncio da noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras'', sobre a poesia e pessoas-poemas da fronteira do Pajeú pernambucano(São Jose do Egito) com o Cariri Paraibano(Ouro Velho e Prata). O filme foi exibido comercialmente em 15 capitais brasileiras, no interior pernambucano e convidado para mais de 20 exibições em Bibliotecas, Casa de Entretenimento, Centro Culturais, Universidades(USP, UFPE,UNIFESP, UNICAMP, UNICAP, USAST) e Academia Pernambucana de Letras. Foi finalista entre os dez melhores filmes da 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo(2017). A trilha musical composta e dirigida por Petrônio Lorena e arranjada por Guga S. Rocha, Rama Om e Fernando S. foi premiada em festivais nacionais de cinema. Dia 29.11 vamos curtir uma sexta-feira de muita viagem cine-poético-musical e boas vibrações num lugar super especial e diferenciado, o Quilombo Experimental! Serviço: QuiLombra! Shows de Graxa e Petrônio e as Criaturas e exibição do filme: O Silêncio da Noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras. Data: Sexta – 29 de novembro Horário: 20h Local: Quilombo Experimental – Rua da Biblioteca da UFRPE, 248 - Dois Irmãos. Contato: Priscilla Ribeiro(Produção) 99668.1303 e Atamak 99516.3083 Valor: R$10,00 estudante, R$15,00 antecipado (Sympla) e R$20,00 na hora.

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