Arquivos Cultura - Página 36 De 70 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Juvenil Silva, um operário do rock pernambucano

Por Yuri Euzébio Os anos 70 representam um marco na cultura e na música mundiais. Marcada pela psicodelia, pelo rock'n’roll e pelo movimento hippie, essa década deixou um legado de diversidade e liberdade para as gerações posteriores. No Nordeste, o período representou um despertar de um movimento musical forte e marcado pelo caráter regionalista. Uma turma nova surgiu do Ceará a Pernambuco, passando pela Paraíba. Diversos novos nomes apareceram e revelaram ao Brasil um Nordeste pop onde frevo, forró e maracatu se misturavam com uma atitude rock'n’roll. Juvenil Silva é um setentista que nasceu tarde demais. O músico e multiartista pernambucano já tem três álbuns lançados, sempre fazendo rock com influências da psicodelia e do desbunde dos anos 70. Começou na música desde cedo e de forma despretensiosa como parece levar a vida até hoje. “Eu tenho 34 anos e desde os 14, 15 anos de idade que eu troquei a minha bicicleta por um baixo velho e fiquei tentando aprender umas músicas fáceis, aí já fiz uma banda sem muita expectativa de nada”, relembrou. “Sempre gostei de escrever, comecei então a compor loucamente e sempre deixei a galera cantar porque tinha muita vergonha dessa coisa de ser o frontman, eu não me via nesse papel”, pontuou. “Com o tempo, vez ou outra, num bar mostrando música nova pros meus amigos de outras bandas, eles chegavam e diziam ‘Ah, cara, é muito diferente quando tu interpreta as tuas músicas, tu devia cantar’, depois de muita gente falar isso eu resolvi tentar”, concluiu. O músico caminha desde o início por uma trilha própria, em paralelo à sombra da influência manguebeat, mas de ouvidos atentos ao que lhe contorna. Em 2013, lançou seu primeiro disco “Desapego”. "Foi meio que tranquilo, eu tava com uma grana e tinha promoção no estúdio, podia ensaiar de graça. Eu aproveitei e falei ‘vamo gravar’”, detalhou. “Escolhi dez músicas fáceis, ensaiei e gravamos o disco rapidamente e continuei minha vida sem a pretensão de ser um artista, fui pular o Carnaval, de repente apareceram várias matérias sobre o disco. O pessoal descobriu meu som e começou a fazer resenha e a aparecer proposta de show”, confessou. Ele teve que montar uma banda pra tocar no Abril Pro Rock, porque havia gravado o disco sozinho. No mesmo ano, Juvenil tocou em todos os festivais da cidade. Um ano depois dessa estreia, ele emendou com a produção de um segundo disco. “O segundo disco foi um processo mais profissional, ensaiando bastante, com banda, uma produção refinada”, explicou sobre “Super Qualquer no Meio de Lugar Nenhum” de 2014. Meio que por acaso, sem nunca se dar conta do que estava acontecendo, o compositor foi ampliando seu leque de atuação na cena musical independente e autoral da cidade. “Eu comecei a produzir festival, como o Desbunde Elétrico que durou 10 anos, comecei a tocar com outras pessoas”, destacou. Representante de uma cena musical da cidade ligada à psicodelia, rock e retomada do espírito setentista, o artista explica como essa época o influencias. “Existe muito o negócio de choque de geração, uma geração nega a outra é o que dizem. Nos anos 70 existiam uma parada, depois veio o manguebeat que inventou uma coisa nova e depois vieram ouros jovens roqueiros como a gente e resgatamos os anos 70”, pontuou. “Nós não dávamos muita moral pro manguebeat, estávamos ouvindo as coisas mais velhas, mas também jogando pra realidade que vivíamos.  Acho que foi isso, daqui a pouco as gerações mais novas vão vir e achar uma merda esse som que fazemos. E depois de um tempo, vai ter uma galera curtindo a gente”, refletiu. “Hoje em dia, eu sou um cara totalmente nem aí pra isso. Não sou muito fechado a nicho ou a galera, eu vou mais por energia”, ponderou. Figura simples e cativante, a ponto de trocar essa ideia com esse intrépido colunista em um bar brindando uma cerveja, Juvenil Silva segue fazendo a trajetória de seu caminho com acentuadas curvas ao contrário do esperado. O importante para ele é manter a sinceridade em sua vida e obra. “Eu dou muito mais valor, se o trabalho é sincero, do que aquele cara que finaliza algo aparentemente bom, mas forjado. Eu to mais pro lado do coração mesmo”, admitiu. Pro futuro, o músico planeja, à sua maneira própria, gravar um próximo álbum e retomar sua carreira solo, simultaneamente em que mantém seus inúmeros outros projetos como a Avoada, banda de música independente que formou com seus amigos, ou o espaço cultural TV Tumulto. “Eu não sei como eu vou findar esse próximo disco ainda, eu vou deixando rolar. Esse ano eu só compus e guardei as músicas, mas agora, enquanto eu vou executando meus projetos, eu vou gravando o meu próximo trabalho”, instigou. “Domingo a domingo, acordando cedo e dormindo tarde com um bom operário do rock”, concluiu.

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Na contramão do fast fashion: bazar é tendência entre as consumidoras de moda que praticam a compra consciente

Unir a paixão pela moda ao conceito de consumo responsável e de sustentabilidade foi o que motivou a especialista em produção de moda e styling Rebeca Bentes a criar o Ser Bazar. evento que acontece no próximo sábado (19/10), em Casa Forte , no Recife. “O propósito do nosso bazar é a valorização do Ser preponderante ao Ter. Para que as pessoas identifiquem seu estilo próprio e consumam de acordo com o que lhe cai bem, tanto no corpo quanto na alma”, explica a especialista. Diferente dos antigos brechós, o bazar vai além da proposta de vender roupas usadas. Baseado no conceito slow fashion, o evento promove o consumo de peças de segunda mão em bom estado, prolongando sua vida útil e buscando contribuir para diminuição do impacto que a indústria da moda pujante causa no meio ambiente: cerca de 170 mil toneladas de resíduos por ano, de acordo com estimativas do Sebrae. As garimpeiras, nomes dados às compradoras desse formato de consumo, têm no evento as oportunidades para adquirirem peças de grife (ou não) com valores módicos, experimentarem o desapego e praticarem a utilização dos três erres: reuse, recicle e reduza. Para engajar mais pessoas que pensam de forma semelhante, Rebeca se uniu à designer Luciana Valim, à jornalista Isabel Ribeiro e à professora de inglês e garimpeira profissional, Marília Selva, para formatar a primeira edição do evento que vai oferecer ao público mais do que a compra e venda de roupas. Além das oportunidades financeiras para as pessoas que vão participar do Ser Bazar vendendo suas peças e para as que estarão lá para comprá-las com preços módicos, o evento também trará para o público autoconhecimento e informação sobre como consumo responsável e moda sustentável. Na programação do Ser Bazar, haverá uma palestra ministrada por Rebeca Bentes sobre consumo de moda e styling, onde serão apresentadas formas para reconhecer o estilo e as melhores combinações para diversos tipos de pessoas. Além disso, Rebeca também estará prestando consultoria ao público na hora da compra, ajudando a compor looks e na escolha de peças que melhor se adequam às garimpeiras. O evento acontece das 14h às 19h, no espaço Bolinha de Gude, no bairro de Casa Forte, e será gratuito mas haverá limite de entrada de público. SERVIÇO: Ser Bazar - Palestra, consultoria e bazar de moda Data: 19 de outubro de 2019 Local: Bolinha de Gude - Rua Jacó Velosino , 220 - Casa Forte - Recife Horário: 14h às 19h Entrada Gratuita

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Esperantivo recebe show autoral do arcoverdense Helton Moura neste sábado

O Esperantivo Casa Comida e Cultura, espaço cultural situado na histórica Vila de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, recebe neste sábado, dia 19 de outubro, o show solo do músico Helton Moura. A apresentação inicia às 21h e os ingressos custam R$ 10 no local. Natural de Arcoverde, influenciado pelo lirismo de sua terra e conectado aos ritmos do mundo, Helton Moura tem três discos solo na bagagem e passagem por diversos projetos, incluindo o grupo Mexidinho, o Duo Artista - em que divide o palco com o irmão Vertin Moura - e trabalhos com o músico Almério. O show no Esperantivo reflete a maturidade dessa estrada, levando ao público a verdade de suas canções em um formato intimista. "Ficamos muito felizes em abrir as portas da nossa casa para Helton, um músico que respeitamos e admiramos, que tem no DNA a poesia a música", destaca Jefte Amorim, cordelista e um dos idealizadores do espaço. SOBRE O ESPERANTIVO CASA COMIDA E CULTURA O Esperantivo - Casa, Comida e Cultura é um espaço cultural localizado na Vila de Nazaré, no litoral do Cabo de Santo Agostinho/PE, Região Metropolitana do Recife. O espaço, que fica em um conjunto arquitetônico de proteção municipal e foi inaugurado no dia 26/11/2017, abre aos sábados com atividades artísticas, bebidas e uma visita guiada pelo local que resguarda e divulga a obra do cordelista cabense Esperantivo, autor de centenas de títulos e imortal pela Academia Cabendo de Letras, Academia Caruaruense de Literatura de Cordel e Academia de Cordel do Vale da Paraíba. SERVIÇO Show de Helton Moura no Esperantivo Esperantivo Casa Comida e Cultura Rua do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador) - Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape) - Cabo/PE Sábado, dia 19 de outubro, às 21h Ingressos: R$ 10

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O Grande Encontro traz Alceu, Elba e Geraldo ao Teatro Guararapes

Um dos espetáculos mais aclamados da música brasileira, O Grande Encontro volta ao Recife para única apresentação, dia 29 de novembro, no Teatro Guararapes. Desde 2016, quando se juntaram para gravar um CD/DVD comemorativo aos 20 anos do projeto, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença seguem viagem. Após animar o Réveillon da Praia de Copacabana em 2017, percorrer as principais capitais do país e realizar um show antológico no Rock in Rio 2017, o espetáculo continuou a tour em 2018, passando por várias cidades, inclusive o Recife. Sucesso de público e crítica, chegou a Portugal. Em 2019, o fenômeno continua. O Grande Encontro apresenta novidades na edição de 20 anos. Se o show original possuía um formato acústico, com versões que recriavam a mística do cancioneiro com intimismo e delicadeza, o novo espetáculo incorpora uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem perder a ternura. No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, os clássicos que todo mundo quer ouvir: “Anunciação”, “Banho de Cheiro”, “Dia Branco”, “Tropicana”, “Moça Bonita”, “Caravana”, “Belle de Jour”, “Canção da Despedida”, “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Bicho de Sete Cabeças” e tantas mais. Entre as surpresas, duas joias vintage: "Papagaio do Futuro" (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 1972) e "Me Dá um Beijo", parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, na voz de seus companheiros. Geraldo Azevedo celebra: “Vinícius de Moraes dizia que 'a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida'. Há sempre um grande amor entre nós quatro. Elba e eu temos um projeto lindo chamado Um Encontro Inesquecível, que se transformou agora neste novo Grande Encontro. Existe uma relação muito forte que sempre vai nos unir. Somos parceiros da vida toda". Elba diz que “A grandeza estava na simplicidade e na força de cada um individualmente. Quando juntava, era explosão! Aprendemos uns com os outros e mostramos uma fatia poderosa da nossa cultura. O Nordeste é potência máxima em música e nós mostrávamos toda a sua diversidade”. Alceu Valença garante: “Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala de reboco ou de visitas. Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga querida, companheira de geração e de arte. Somos da mesma região, o agreste e o sertão de Pernambuco e da Paraíba, e juntos criamos uma identidade orgânica. Nossa força está na maneira fiel e absoluta com que vivenciamos esta identidade”. Alceu, Elba e Geraldo cantam ao lado de Marcos Arcanjo, Paulo Rafael (violões e guitarras), Ney Conceição (baixo), Meninão (sanfona), César Michiles (flauta), Anjo Caldas (percussão) e Cássio Cunha (bateria), com direção de André Brasileiro. SERVIÇO O Grande Encontro Dia 29 de novembro (sexta), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia: R$ 200 e R$ 100 (meia) Balcão: R$ 180 e R$ 90 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, Tacaruna, RioMar, Boa Vista) e www.eventim.com.br.

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24º Festival de Dança do Recife começa nesta sexta-feira (18)

Com mais de 14 companhias locais e de todo o país, 20 espetáculos, mostras de dança e oficinas nas escolas, programação oferecida Pela Prefeitura do Recife ocupará cinco teatros, além de espaços públicos da cidade, como a Rio Branco e o Pátio de São Pedro É bom preparar o fôlego. Entre os próximos dias 18 e 27 de outubro, o Recife vai tirar recifenses de todas as idades e orientações culturais para uma dança. Com a participação de 14 companhias, seis delas de fora de Pernambuco, e solos de bailarinos locais, do Rio de Janeiro e até da Bélgica, além de oficinas e intervenções urbanas, o 24º Festival de Dança do Recife vai encher a cidade de movimento. A extensa programação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, terá dez dias de duração, com até cinco atividades por dia. Serão mais de 20 espetáculos, além de intervenções e mostras de coreografia, que subirão aos palcos dos teatros Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Júnior e Luiz Mendonça ou tomarão conta de espaços públicos, como o Pátio de São Pedro, a Avenida Rio Branco e o Parque Dona Lindu. Entre as atrações, pelo menos seis delas irão se apresentar na cidade pela primeira vez: o Grupo Raça, de São Paulo; a Nave Gris Cia Cênica, de São Paulo; a Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, do Rio Grande do Norte; a Cia Tápias de Dança, do Rio de Janeiro; o Balé da Cidade de Campina Grande, da Paraíba; além da solista Lavínia Bizotto, do Rio de Janeiro. A bailarina Lot Yan Teresa, da Bélgica será a única atração internacional desta edição. Uma novidade desta 24ª edição é que o Festival chegará às escolas, oferecendo espetáculos, batalha de hip hop e oficinas de dança para formar público entre os alunos de unidades de ensino como a Escola Antônio de Brito Alves, na Mustardinha, a Escola Pedro Augusto, na Boa Vista, a Escola Divino Santo, na Caxangá e a Bidu Krause. As oficinas são dedicadas aos estudantes e também ao público em geral. Para se inscrever, basta mandar e-mail informando nome, idade, formação, oficina e local escolhidos para o endereço servicosdedancafccr@gmail.com. Nos palcos, o Festival de Dança do Recife vai confirmar a tradição de celebrar grupos, artistas e produções locais, abrindo espaço para companhias como a Trippé Cia de Dança, Cia Balançarte, Acupe Cia de Dança, Balé Popular do Recife, Nortess Coletivo de Dança, Cia Nós em Dança, Grupo Experimental, Cia Trapiá, além da Escola de Frevo do Recife, que abre e encerra a programação do Festival. A abertura será no Teatro de Santa Isabel, com participação dos alunos da Escola de Frevo e da Tribo Indígena Carijós do Recife, que celebrará seus 123 anos, com receptivo do Grupo Olinda Zulu. Os passistas da Escola de Frevo levarão tesouras, dobradiças e outros passos célebres da extensa biblioteca que se forjou nas ruas e na folia recifense para a programação do Festival na noite de encerramento, no Parque Dona Lindu, que contará com as participações ilustres da Orquestra de Ouro Preto e de Alceu Valença. Os bailarinos Sérgio Galdino e Alisson Lima também representarão Pernambuco na programação, com números solo. Os ingressos custarão R$ 20 (meia entrada R$ 10) e estarão à venda na bilheteria dos teatros. As oficinas e atividades oferecidas nos espaços públicos serão gratuitas. Entre as programações abertas ao público, destacam-se o espetáculo de encerramento, no Dona Lindu, e a Batalha de Hip Hop, do grupo Ginga B’Boys e B’Girls, na Rio Branco, ambos no dia 27, além do potente Espetáculo Pontilhados, do Grupo Expertimental, que será realizado na geografia sentimental do Pátio de São Pedro, no dia 26. Confira a programação completa e mexa-se: PROGRAMAÇÃO 24º FESTIVAL DE DANÇA DO RECIFE De 18 a 27 de outubro SEXTA-FEIRA, DIA 18 Teatro Santa Isabel - Tribo Indígena Carijós do Recife 123 anos e Escola de Frevo do Recife, no Teatro Santa Isabel, às 20h. Antes vai ter receptivo do grupo Olinda Zulu e fala da secretária de Cultura Leda Alves. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Dança na Escola - Espetáculo Janela para Navegar o Mundo, da Trippé Cia de Dança (PE), na Escola Antônio de Brito Alves (Mustardinha), às 18h SÁBADO, DIA 19 Teatro Luiz Mendonça - Mostra de coreografias, às 16h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Barreto Júnior - Uma Noite de Magia, Mostra de Dança de Idosos, às 17h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Apolo – Espetáculo Chão, Cia Balançarte (PE), às 17h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Hermilo Borba Filho - Espetáculo Tijolos do Esquecimento, da Acupe Cia de Dança (PE), às 19h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Santa Isabel - Espetáculo Cartas Brasileiras, do Grupo Raça (SP), às 21h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) DOMINGO, DIA 20 Teatro Luiz Mendonça - Festival Dança Brasílica, às 16h, e Nordeste, a Dança do Brasil, do Balé Popular do Recife (PE), às 19h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Apolo - Espetáculo A Pequena Morte, solo de Lavínia Bizotto (RJ), às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) TERÇA-FEIRA, DIA 22 Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Pedro Augusto (Boa Vista), às 15h QUARTA-FEIRA, DIA 23 Teatro Luiz Mendonça - Espetáculo Meu Eu Brincante, do Nortess Coletivo de Dança (PE), às 16h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Barreto Júnior - Espetáculo Mandala, sob o Olhar do Mestre, da Cia Nós em Dança (PE), dentro da programação do Projeto Quartas da Dança, às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Divino Santo (Caxangá), às 15h QUINTA-FEIRA, DIA 24 Teatro Apolo - Espetáculo Abaixo do Equador, solo de Sérgio Galdino (PE), às 18h, e Geographies of the Outside, solo de Lot Yan Teresa (Bélgica),

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Cida Pedrosa lança livro em seu aniversário

“Você que vem, venha com tempo e ouvido atento, que a viagem é em distância e fundura”, convida o prefácio do livro Solo para vialejo, da poeta Cida Pedrosa, editado pela Cepe. Em 128 páginas, um longo poema épico-lírico se inicia versando sobre um percurso que segue do litoral para o Sertão. Foi lá, mais precisamente em Bodocó, que Cida nasceu. Mas será no Recife, dia 18 de outubro, que ela celebrará seu aniversário com o lançamento da nova obra. “Cida Pedrosa, esta mulher que sabemos multidão, poeta de palavra-labareda, é quem nos leva pela língua à infância da nossa história, Terra Brasilis, sangue e seiva, suas cores, seus ritmos, e, em cores e ritmos, suas extraordinárias mestiçagens”, continua poeticamente o prefácio assinado pela poeta, ensaísta, crítica e cronista paulista Mariana Ianelli. A viagem de retorno às memórias da escritora recorda a diáspora do negros e negras, índios e índias, homens e mulheres oprimidos que saíram do litoral para o Sertão após a devastadora chegada dos brancos. “Ao celebrar e refletir esse período, faço um link sobre a música sertaneja e o blues”, revela Cida. Na jornada são descritos o clima, a fauna e a flora, a geografia do caminho, cheiros, sabores e sons que viajam a uma distância tão longa quanto o Sertão do litoral, e também tão profunda quanto a busca pela própria identidade. “É uma narrativa fragmentada, assim como são as nossas memórias. Ninguém se lembra do percurso da vida de forma linear. Tem horas que é pura biografia e tem outras que é pura ficção”, revela Cida. Referências estéticas da poesia moderna, da cultura pop - Bob Dylan, Caetano Veloso - se misturam aos campos de algodão, por exemplo, que aparecem exibindo a dureza do trabalho de plantio e colheita e a memória afetiva desse cenário. “Pode-se afirmar que o poema é todo construído a partir de tensionamentos que assumem diversas configurações: entre o individual e o comunitário, entre racional e o afetivo, e, naturalmente, entre o lírico e o épico. A tensão entre as memórias pessoais e as coletivas funciona como um pêndulo entre o “dentro” e o “fora”, entre o que pertence ao domínio da memória afetiva do indivíduo e o que está fincado numa memória cultural compartilhada”, diz o editor da Cepe, Wellington de Melo, em texto presente no livro. O vialejo - como é chamada a gaita no interior - foi o instrumento que Cida ganhou do pai na infância mas nunca tocou. A música negra perpassa a poesia juntando o blues aos ritmos sertanejos. “O baião é negro, o xote é negro. Havia bandas de blues nos anos 1940 em Petrolina, São José do Egito, Bodocó...”, garante Cida, que continua tentando tocar a gaita. “Nunca aprendi a tocar. Tento aprender e não consigo”. O poema, no entanto, sugere que ela ainda o pode fazer a qualquer momento, ou que sempre o fez. “A jornada é circular, não há um ponto de chegada, apenas a percepção que a identidade se encontra no próprio ato de resistir/existir”, completa Wellington. “(...) serra talhada talha o verso pajeuzeiro serra talhada é telha tinhosa que divide sertões ao nordeste espraia-se são josé do egito uma trilha para o verso a veia e a velocidade da métrica para as rimas rubras vindas de outros mares mouros murmuradas e lamentadas em violas serra talhada berço de virgulino aquele pardo que se fez povo poder e pária migrou do campo de algodão para o campo de batalha se fez punhal e fé escuridão e facho quimerou ser tapera para marias e dadás banidos de todos os gêneros e negros sem destino se fez corisco e cascavel se fez imagem e imaginário imaginário imaginário(...) (...) te encontro me encontro te encontro me encontro te encontro no vialejo azul que ganhei do meu pai quando menina e nunca aprendi a tocar na canção azul na flor azul no anjo azul na borboleta azul na flor árida e azul me encontro e te encontro no ser ser tão assim sertão e só (...)” Sobre Cida A poeta nascida em 1963 no município pernambucano de Bodocó estreou em 1982 com a coletânea Poesias do Fim. Na mesma década coordenou o Movimento de Escritores de Pernambuco, e lançou também O cavaleiro epifania (1986). Em 2000 veio Cântaro, seguido por Gume (2005), e As Filhas de Lilith (2009). Ano passado a escritora lançou Gris, também pela Cepe Editora. Preço do livro: R$ 25,00 (livro impresso) e R$ 7,50 (E-book)

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Aberta a seleção de expressões artísticas juvenis para o 3º Festival de Juventude do Recife

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, abre seleção para jovens recifenses interessados em fazer apresentações artísticas no 3º Festival de Juventude do Recife. As inscrições vão até o dia 28 de outubro, conforme edital publicado no Diário Oficial do município nesta terça-feira, 15. O evento, realizado em parceria com o No Ar Coquetel Molotov, está em seu terceiro ano consecutivo e já está consolidado na agenda cultural da cidade. O edital aberto tem por objetivo incentivar e dar visibilidade ao trabalho artístico de jovens, de forma individual ou coletiva, nas diversas linguagens desenvolvidas nos territórios da cidade. Os jovens interessados poderão se inscrever nas áreas de expressão artística musical, corporal (teatro e/ou dança) e visual (desenho, pintura, colagem, fotografia e/ou gravura). Todas as propostas deverão ser entregues na sede da Secretaria Executiva de Juventude - SEJUV, localizada na Av. Cais do Apolo, 925, Recife/PE, 8º andar - das 9h às 16h30. As inscrições são gratuitas. Confira AQUI o edital da seleção. O resultado será divulgado no dia 31 de outubro de 2019, no Diário Oficial do Município, disponível através do site da Prefeitura da Cidade do Recife (http://www2.recife.pe.gov.br/) , e nas redes sociais da Secretaria Executiva de Juventude (Juventude Participa). Tema- O 3º Festival de Juventude do Recife tem como tema #DefendendoDireitos. O evento, que completa três anos e já se consolidou na agenda de eventos da Prefeitura do Recife tem o intuito de promover um encontro de celebração entre as diversas juventudes da cidade, integrando as mais variadas manifestações artísticas, culturais e políticas, através da ocupação do espaço público de forma criativa e promoção da cultura de paz. O Festival acontecerá no dia 9 de novembro, no Parque da Macaxeira, como prévia do Coquetel Molotov. Aberto ao público, na primeira edição o evento contou com a participação de quase 2 mil jovens. No ano passado, esse público superou todas as expectativas, alcançando 5 mil jovens durante os três dias de programação, ampliando também as parcerias que contribuíram para o sucesso do Festival. "A existência de festivais anuais como esse na cidade do Recife contribui para o cultivo do fortalecimento da cultura de grupos juvenis, permitindo espaços gratuitos de lazer e o surgimento de novas bandas e coletivos culturais" avalia a secretária Executiva de Juventude, Camila Barros. Neste ano, o evento conta com o apoio da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, da Paó Produção e Comunicação, do Coletivo BoiKOT, da Articulação Musical Pernambucana. A expectativa para essa terceira edição é alcançar um público ainda maior com uma programação diversa que contempla os gêneros musicais mais curtidos pela juventude pernambucana.

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Vida e trajetória de Alceu Valença em exposição no Mepe

Considerando um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, o cantor Alceu Valença é tema da exposição interativa “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação”, que inaugura no dia 5 de novembro, no Recife. Em cartaz até o dia 5 de janeiro de 2020, no Museu do Estado de Pernambuco – MEPE, a mostra reúne cerca de 20 obras inéditas, que remontam de forma imersiva a carreira e trajetória de vida do artista. A partir de pinturas, instalações interativas e objetos eletrônicos, a exposição, tem curadoria da artista plástica e designer Rose Pepe proporciona de forma lúdica, a interação do público com a história do músico, por meio de diversas linguagens artísticas. “O universo de Alceu Valença é cheio do simples em sua complexidade. A exposição é um tributo a sua pluralidade, por isso teremos música, performances, vídeos e diversas ações que foram pensadas para representar a inquietude e versatilidade desse grande artista”, revela a curadora da mostra. Entre as obras expostas, destaca-se a instalação “Linha do Tempo”, na qual é possível ouvir por meio de audiodescrição em um headphone, histórias contadas pelo próprio Alceu. Outro ponto alto da mostra é a “Luneta do Tempo”, equipamento interativo audiovisual que brinca com o primeiro filme produzido pelo artista. Preocupada com todas as dimensões artísticas de Alceu, seja nas canções, na literatura ou no cinema, a exposição transforma cada vertente do pernambucano em um espetáculo, que permite inúmeras interpretações ao espectador. Aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto contempla mais duas capitais brasileiras e pretende atravessar as fronteiras nacionais chegando também a Lisboa, cidade que abraça o artista com muito carinho. Com quase 50 anos de carreira, Alceu Valença é um dos mais celebrados artistas do país. Dono de canções emblemáticas que marcam diferentes gerações, à exemplo de “Anunciação”,“Tropicana”, “Pelas ruas que andei”, “La belle de Jour”e diversas outras, o artista de 73 anos arrasta multidões e corações com frevos, cocos e cirandas, que misturadas ao rock, guitarras, baixo e sintetizadores eletrônicos, formam um estilo único que representa o Brasil e a essência e regionalidade do Nordeste. “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação” inaugura às 19h, em Vernissage para convidados e com a presença do artista. As visitas à exposição poderão ser feitas a partir do dia 6 de novembro, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h, nos sábados e domingos. SERVIÇO: VIDA E TRAJETÓRIA ARTÍSTICA DO CANTOR ALCEU VALENÇA VIRAM EXPOSIÇÃO INTERATIVA NO MEPE Vernissage: Dia 5 de novembro, a partir das 19h, no Museu do Estado de Pernambuco, Avenida Rui Barbosa, 960 – Graças, Recife Visitação: De 06/11/19 à 05/01/20, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h nos sábados e domingos Entrada Vernissage: Gratuita Entrada Visitação: R$ 10 (Entrada Inteira), R$ 5 (Meia entrada Estudante) e Entrada gratuitanas quartas-feiras. Informações: (81) 3184-3170

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Nando Cordel celebra carreira com show no Teatro RioMar

De volta aos palcos do Recife-PE, o pernambucano realiza turnê de apresentações do seu mais novo projeto, o “Nando Cordel ao Vivo”, com show romântico e contagiante no dia 26 de outubro, no Teatro RioMar Recife. No setlist canções que ganharam o Brasil na voz de Nando e também sucessos interpretados por outros artistas, entre elas “De volta pro aconchego”, “Você endoideceu meu coração”, “Diz pra mim”, “Isso aqui tá bom demais”. Tendo como ponto alto os principais hits do artista ao longo dos mais de 30 anos de carreira, a apresentação promete ser um grande revival dos sucessos de Nando, pontuando suas principais passagens com canções dançantes, românticas, infantis e pautadas na busca pela paz entre os homens. “Passei por muitos desafios até conseguir me encontrar na música, na vida, chegar onde estou. No show falarei sobre minha trajetória, tendo as músicas como vozes ativas de cada fase vivida”, comenda Nando Cordel. O pernambucano é considerado um dos maiores compositores do Brasil, contabilizando mais de três mil músicas entre composições e gravações. Nando Cordel tem carreira de sucesso pautada na MPB, com passagens sempre marcas pela musicalidade nordestina e alegria do seu povo. Entres seus principais intérpretes estão Maria Bethânia, Elba Ramalho, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Zizi Possi, Fafá de Belém, Xuxa, Fagner, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Martinho da Vila, Chiclete com Banana, Emílio Santiago, Sérgio Reis, Leandro e Leonardo, Amelinha, Netinho, Fábio Júnior, entre outros. O show “Nando Cordel ao Vivo” é projeto de realização da Projetos Paralelos, tem classificação para maiores de 14 anos e duração de 1h20. TRABALHOS – Nando Cordel contabiliza, ao longo dos mais de 30 anos de carreira, gravação de 25 discos e também coletânea especialmente voltada à meditação e ao relaxamento com 12 discos. Nando registra também passagens voltadas para a literatura adulta, com a publicação do livro “Cordel da Vida”, e também trabalhos desenvolvidos para o público infantil, com a publicação do livro “A terra é nossa” e projeto musical “Soninho Profundo”, desenvolvido para o sono do bebê. NOVIDADE – A Ancine aprovou recentemente o filme “De volta pro aconchego – A história de Nando Cordel”. O projeto tem produção assinada pela Inquieta Cine e coprodução da Fábrica Estúdio e Bárbaros Produtora. Serviço - “Nando Cordel ao Vivo” Data: 26 de outubro de 2019. Horário: 21h. Local: Teatro Riomar Recife, Shopping RioMar Recife. Ingressos: R$ 140,00 (1º lote). Vendas: Bilheteria do Teatro RioMar e https://uhuu.com/evento/pe/recife/nando-cordel-8053.

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Porto Musical amplia atividades para o Agreste Pernambucano

Em sua 9ª edição, o Porto Musical, convenção internacional de música bienal que acontece na semana pré-carnavalesca no centro do Recife, inicia as atividades que antecedem o evento nesta terça-feira (15), às 14h, na programação do festival No Ar Coquetel Molotov. O workshop Produção de Música no Brasil será realizado na etapa do festival na cidade de Belo Jardim, agreste pernambucano, que acontece entre os dias 15 e 19 de outubro. As atividades acontecerão no Cine Teatro Cultura e o público terá a oportunidade de mergulhar nos principais aspectos da produção musical brasileira, desde a pré-produção de um produto fonográfico, captação de recursos e até empresariamento artístico. O curso será ministrado por Melina Hickson, diretora e idealizadora do Porto Musical, empresária do cantor e compositor Siba, Sofia Freire e Tássia Reis. As inscrições estão abertas através do link (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeq4BIEvfBoA7rMYK4W3_1_QT1dPFSC8_5Q_exEbv3AQIxaig/viewform) e também podem ser feitas presencialmente no Cine Teatro Cultura. Porto Musical – A edição 2020 do encontro está confirmada. Acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro com incentivo do governo do estado de Pernambuco, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. SERVIÇO: O que: Workshop: Produção de Música no Brasil *com Melina Hickson Quando: Terça-feira (15/10) | 14h às 18h Onde: Cine Teatro Cultura (Praça Jorge Aleixo, 66 – Centro – Belo Jardim) Quanto: Gratuita Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeq4BIEvfBoA7rMYK4W3_1_QT1dPFSC8_5Q_exEbv3AQIxaig/viewform

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