Arquivos cultura - Página 62 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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RecBier Brewpub reforça cultura cervejeira em Pernambuco

O RecBier Brewpub, empreendimento capitaneado pelos sócios Marcelo Caldas e Lucas Santos pretende ser um ponto de encontro de marcas e consumidores de cerveja artesanal no Recife. Trabalhando com a fabricação própria das marcas Rootz e Oblipa, a casa também vai comercializar marcas regionais como Capunga, Navegantes, Ekout, e Debron. “Nossa proposta é de introduzir a cultura cervejeira na cidade do Recife, mesclando com características peculiares da cidade, pois aqui o clima é bastante propício para tomar uma boa cerveja, clima quente o ano inteiro, por isso REC (que vem de Recife), criando assim uma identidade própria para a casa”, destaca o publicitário e sócio da casa Marcelo Caldas. O RecBier Brewpub, será inaugurado na Avenida Domingos Ferreira, no Bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O primeiro espaço BrewPub de Pernambuco vem com a proposta de trazer à cidade uma cultura cervejeira, como já acontece em cidades como Blumenau (SC) e Petrópolis (RJ). No dia 14 a casa abre apenas para convidados. Dia 15 já estará aberta ao público em geral.

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Com tom feminista, a Cobogó das Artes leva Lisbela e o Prisioneiro para o palco

Por Ernandes Tavares Nos dias 11 e 12 de maio, às 19h, a Cobogó das Artes vai levar as personagens de Osman Lins para o teatro Apolo. Lisbela e o Prisioneiro − texto que chegou ao grande público por meio da televisão (1993) e do cinema (2003), respectivamente sob a direção do também pernambucano Guel Arraes − foi publicado em 1964. Nascido em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Osman Lins é autor de contos, romances, narrativas, ensaios e peças de teatro. O romance Avalovara (1973) é considerado sua obra-prima. Sessenta anos depois da publicação de Lisbela e 40 depois da morte de Osman Lins, o cineasta Adriano Portela (diretor do longa-metragem Recife Assombrado – em finalização) decide adaptar Lisbela e o Prisioneiro para a contemporaneidade, levantando questões como o feminismo e o preconceito, temáticas pouco exploradas na época da publicação da peça. “Para se ter uma ideia, as mulheres são quem mandam em cena. Quase todas as personagens são mulheres, por exemplo, em vez do delegado é uma delegada, no lugar de um carcereiro temos “uma carcereira” e tem até mulher desempenhando papel de homem. Independente da personagem, elas dominam o palco”, pontua Portela. Nesse clima de mostrar a força feminina, uma personagem presta homenagem a uma figura de força em Pernambuco, a delegada Gleide Ângelo. “Estamos tratando tudo com muito respeito e humor e ao mesmo tempo aproveitando para valorizar uma pessoa que tanto vem lutando pelos direitos das mulheres”, afirma Rafaela Quintino, a diretora do espetáculo. A Cobogó das Artes é um projeto social de Portela. À frente da Portela Produções e em finalização com o seu primeiro longa-metragem, ele resolveu ocupar a casa que foi dos seus avós e transformá-la num ponto de cultura na periferia. A Cobogó ofecere oficinas gratuitas das mais diversas modalidades artísticas e os cursos mais duradouros funcionam com preço abaixo do mercado. “Para o curso de teatro, por exemplo, cobramos uma mensalidade simbólica, porque além da manutenção do espaço a verba é toda investida na produção do espetáculo, desde a pauta do teatro a figurino, plano de luz, entre outras despesas; é uma forma de incluir a comunidade no meio artístico”, acrescenta Portela. Lisbela e o Prisioneiro vem marcar a estreia da Cobogó nos palcos recifenses. “Espero que este seja o primeiro trabalho de muitos que a Cobogó possa realizar, implantando o universo cultural no bairro em que está instalada e levando suas produções para o grande público”, diz Elle Moon, atriz que dá vida a Lisbela. Elle também trabalhou com Portela no Recife Assombrado, onde aparece fazendo uma menção a garota do algodão. Serviço: Dias 11 e 12 de maio Teatro Apolo 19h Ingressos: R$ 30 e R$ 15

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Participação da sociedade marca Fórum de Cultura e Esportes de São Lourenço da Mata

Buscando integrar os setores culturais e desportivos da cidade, a Prefeitura de São Lourenço da Mata promoverá, na próxima quarta-feira (18), a partir das 9h, no Cine Royal, o I Fórum Municipal de Cultura e Esportes de São Lourenço da Mata. A intenção do evento é discutir e planejar ações que contemplem os segmentos. A realização está a cargo da Secretaria de Cultura, Esporte, Juventude e Turismo. Uma das ações mais importantes e que terá atenção especial é o mapeamento dos equipamentos e das manifestações que reforcem a identidade cultural de São Lourenço da Mata. “Também vamos buscar ouvir as reivindicações dos que fazem a cultura, uma vez que essas pessoas são as que vivenciam a arte no dia a dia e sabem os caminhos que precisam ser trilhados”, diz o prefeito Bruno Pereira. O secretário Jairo Chaves chama a atenção para as oportunidades de crescimento econômico que as atividades culturais podem proporcionar. “Formalizar grupos e regulamentar procedimentos são ações que avançam no sentido de fortalecer a identidade cultural de São Lourenço da Mata”, complementa Chaves, que vai mediar a discussão sobre os temas abordados e das reivindicações dos grupos culturais e agremiações esportivas. A programação do evento vai contar com uma palestra do controlador-geral do município, Felipe Silva, com o tema “Crescer e empreender - Construindo oportunidades através da formalização”. Na sequência, será a vez da coordenadora de produção da Rede Globo Nordeste, Izabel Carvalho, que vai falar sobre produção cultural. O tema “Esporte e projetos sociais” será abordado por Denis Lima, da Confederação Brasileira de Judô, e pela professora especializada em saúde e atividade física Verônica Mendes. Fechando os debates, a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Márcia Souto, apresentará a palestra “Cultura, patrimônio de um povo”. Para participar da primeira edição do Fórum Municipal de Cultura e Esportes, os interessados devem se inscrever, até a próxima segunda-feira (16), na sede da Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Juventude, localizada na rua Coronel José Duarte, nº 152, ao lado da antiga Telpe, das 8h às 15h. São esperados grupos culturais como ursos (uma das manifestações mais importantes da cidade), maracatus e caboclinhos, assim como representantes de agremiações desportivas.

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Fim de semana com programação cultural, turística e ecológica

A programação do fim de semana está garantida nos equipamentos públicos da Prefeitura do Recife. Nestes sábado (14) e domingo (15), serão oferecidas diversas atividades gratuitas para quem estiver em busca de lazer, informação, práticas esportivas a céu aberto ou orientações sobre como cuidar melhor do planeta. Para despertar o artista que habita cada recifense, a Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, vai oferecer a oficina gratuita de práticas artísticas, neste sábado, a partir das 17h. As vagas são limitadas e gratuitas e as inscrições serão realizadas na hora. No sábado, das 14h às 20h, e no domingo, das 15h às 19h, o público pode ainda visitar a exposição Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção, que discute a relação do homem com o meio ambiente, criando dentro da galeria um impressionante ecossistema de geometrias feitas de refugo industrial que, ora forjando o mar, ora a floresta, parecem vida. No Paço do Frevo, localizado no Recife Antigo, o sábado será dedicado aos estudos sobre o gênero musical embaixador da cultura pernambucana. Das 15h às 17h, será realizado o primeiro Observatório do Frevo do ano, com o tema “Corpografias: Diálogos entre frevo e caboclinho escritos no corpo que dança”. Participarão da discussão o presidente do Caboclinho 7 Flexas do Recife, Paulinho 7 Flexas, além de Jaflis Nascimento, professor e pesquisador do frevo, com mediação de Márcia Feijó. O evento é gratuito e aberto ao público. O Paço estará aberto para visitação no sábado e domingo, das 14h às 18h. No Museu Murillo La Grecca, a exposição em cartaz no fim de semana é a ítalo-brasileira Percursos Introspectivos da Alma, com curadoria da artista plástica Eugenia Harten. A mostra é a quinta iniciativa de um projeto de intercâmbio cultural entre o Brasil e Itália, que já promoveu, desde 2015, exposições no Recife, em Milão, em Búzios e em Caravaggio. Estão ainda em cartaz no museu as exposições Orquestra Fantasia, da artista pernambucana Isabela Stampanoni, que conta com um acervo de obras construídas e improvisadas pela artista a partir de instrumentos musicais antigos e usados, evocando a plasticidade do som; e Um artista de Outro Tempo, acervo permanente do museu, dedicada ao pintor e patrono do equipamento, Murillo La Grecca. E nem é preciso entrar no Murillo para consumir arte. Colorida estratégia de reforço do diálogo entre a instituição e a idade, o Projeto Fachadas estampa a face principal do prédio com diferentes temas e traços, sistematicamente renovados. A pintura que está em cartaz no momento leva a assinatura do artista recifense França Bonzaion. O equipamento cultural abre no sábado (14), das15h às 18h. O domingo (15) será o útlimo dia da exposição intitulada Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloísio Magalhães, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM). A mostra é formada por 11 litogravuras do álbum Olinda, derradeira empreitada do artista que batiza o museu, produzidas em 1981. As obras fazem parte da coleção do MAMAM. O horário de visitação no sábado (14) e no domingo (15) é das 13h às 17h. Para quem preferir passear pela história da cidade, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer oferece dois roteiros gratuitos do Projeto Olha! Recife neste fim de semana. No sábado, o passeio será de catamarã e percorrerá a região central da cidade, contornando o conjunto arquitetônico e paisagístico que margeia o rio e atravessando pontes, manguezais e a região portuária, para testemunhar o encontro do rio com o mar, a barreira de arrecifes que protege o porto e a transformação por que vem passando o bairro e os armazéns, dando lugar a espaços de cultura, gastronomia e lazer. No domingo, os participantes do Olha!Recife a pé terão a oportunidade de realizar um tour guiado dentro do Teatro de Santa Isabel, Patrimônio Histórico e Artístico Nacional projetado pelo engenheiro francês Louis Léger. As inscrições devem ser feitas a partir das 9 horas desta sexta-feira (13), pelo sitewww.olharecife.com.br. Outra possibilidade é aproveitar o fim de semana para aprender como semear o verde Recife afora, com asoficinas de compostagem que serão oferecidas no sábado e no domingo, em comemoração ao Dia Nacional de Conservação do Solo, no Jardim Botânico e no Econúcleo Jaqueira, equipamentos geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. Gratuitas, as atividades vão mostrar como se pode transformar o material orgânico que iria para o lixo em adubo natural, para enriquecer o solo de jardins, hortas e plantas, substituindo produtos químicos. No Econúcleo Jaqueira, as oficinas acontecem nos dois dias, pela manhã e à tarde, para 30 participantes. Já no Jardim Botânico, a atividade será realizada apenas no domingo, às 10h30, com 20 vagas. As inscrições devem ser feitas in loco, nos dias de oficina. Várias outras atividades foram programadas para celebrar a data. Confira a programação completa:   ECONÚCLEO JAQUEIRA Sábado – 14/04 09h – Apresentação do espaço com fantoches + Trilha Ambiental + Vemicompostagem 10h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais + Exibição de curtas ambientais + roda de conversa 11h - Vivência ambiental: ECOletando que preservamos 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha ambiental + vermicompostagem 16h – Terra e vida: oficina de mudas   Domingo - 15/04 09h - Grupo de meditação Sahaja Yoga 10h – O meio que se conta: “Senhor Baobá” 11h – Terra e vida: oficina sensorial com plantas medicinais 14h – Oficina de Vermicompostagem 15h – Patrulha da natureza + trilha ambiental + caça ao tesouro 16h – Com pet ao meio: Oficina de percussão com garrafa PET   JARDIM BOTÂNICO Sábado – 14|04 09h – Vivências ambientais “Faço parte desse lugar” 11h – Cine ambiental: mostra de vídeos 13h30 – Vivências ambientais “Faço parte desse lugar” 15h30 – O som ao redor: vivências ambientais musicais   Domingo – 15/04 09h – Caminhada Ecológica: descobrindo as árvores do Jardim 10h30 – Oficina de compostagem, no auditório, com o biólogo Jefferson Maciel 10h30 – Resíduo nos eixos: oficina de malabares, no econúcleo 13h30 – Acolhimento com música

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Alceu Valença: Lenda viva da música brasileira - In Conversation

Durante uma carreira extraordinária o Alceu Valença lançou 31 álbuns e conseguiu 3 discos de ouro, 6 de platina e 5 de diamante, fazendo dele um dos músicos mais bem-sucedidos do país. 3 coisas que eu particularmente aprendi com esta entrevista: * 1 para ser um Alceu Valença da vida não se pode procrastinar e nem duvidar de si mesmo. Ele se arrisca, seja qual for o meio artístico e só para quando após produzir uma obra completa. * 2 quando a inspiração vem você precisa estar atento, seja como no caso dele, escrevendo uma poema em resposta a uma prova, ou então inventando a melodia de um mega-hit como a Anunciação enquanto passea na rua. * 3 até alguém tão querido e popular como o Alceu pode sofrer de momentos de tristeza e solidão. É interessante de se lembrar para quem busca reconhecimento como fruto de sucesso. *Graham Tidey é cônsul britânico no Nordeste e publica quinzenalmente na coluna In Conversation vídeos com conversas que motivam, inspiram e ensinam. Instagram: https://www.instagram.com/inconversabr/ LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/inconversabr/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9WrCPsUjkk_RHQQ6uMgqXA Facebook: https://www.facebook.com/inconversabr

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Festival Transborda de Cultura sem Gênero acontece no Recife em abril

O Festival Transborda de Cultura sem Gênero chega ao Recife para sua segunda edição, entre os dias 02 e 21 de abril. A iniciativa tem como propósito gerar conexão, integração, acolhimento e empoderamento de projetos culturais que discutem gênero e suas diversidades, sexualidades, protagonismo feminino e transcidadania. A edição Trópico-Recifense toma lugar em equipamentos culturais do estado, como o Teatro do Arraial Ariano Suassuna e Torre Malakoff, e espaços parceiros, a exemplo do Sexto Andar (Edf. Pernambuco), da Galeria Joana D’arc e do espaço Apolo 235 (Portomídia). O Festival é idealizado por Rhommel Bezerra, Diretor do Grupo Itinerante de Teatro da Cidade do Rio de Janeiro, envolvido desde 2010 em projetos que abordam a diversidade e inclusão social. A primeira edição do Transborda aconteceu em 2016, na capital paulista, e concorreu ao prêmio de melhor festival LGBTQ+ do Guia Gay São Paulo. Este ano, o projeto conta com uma programação multilinguagem, que inclui: mostra teatral, mostra de dança, shows musicais, performances, mesas de diálogo, oficinas, exposição de artes integradas e festas. São 22 artistas e grupos brasileiros convidados, entre eles o Grupo Itinerante, Grupo Cênico Calabouço, DIG d’Improvizzo Gang, Coletivo Rua das Vadias, Trupe Ensaia Aqui e Acolá, S.E.M. Cia de Teatro, Grupo Corpore de Dança, Aninha Martins e Não Recomendados – padrinho do Festival, que encerra a programação com um show na edição especial da festa Odara Ôdesce. A curadoria desta edição é assinada pelas atrizes Aurora Jamelo e Sophia William, que fazem parte do DIG d’Improvizzo Gang, além de Marcionilo Pedrosa e do próprio idealizador, Rhommel Bezerra – ambos integrantes do Grupo Itinerante. “O Transborda é um ato político, de resistência artística! Quando recebi o convite para fazer parte da equipe, me preocupei em dar voz para artistas que não têm espaço. O Festival, principalmente este ano, carrega consigo uma bandeira que celebra o orgulho que cada um deve sentir da sua identidade”, afirma Marcionilo. A proposta do grupo é de uma programação diversificada, com intercâmbio de artistas e aprofundamento em uma ampla perspectiva da temática do Festival. “Como curadora artística, pensar nas pessoas que vão integrar a luta do projeto é ter voz para dar voz a quem eu sei que também quer falar. Transbordar é ir além da borda, causar esse furdunço que as pessoas precisam saber que existe”, diz Aurora. Sophia, que também faz parte da equipe, lembra da importância de unir forças para dar potência às reinvindicações e alcançar resultados concretos: “ser mulher, trans e negra me faz entender que carrego em mim várias vozes, e que uma não cala a outra. Estar à frente de um Festival com uma força tão grande, ao lado de pessoas com lutas diferentes, mas com um único propósito, me faz ver que juntas podemos gritar mais alto e nos fazer ouvir”. Sobre o foco da iniciativa na representatividade trans, a atriz argumenta: “não podemos nos abster ou nos segregar só porque, superficialmente, a luta da outra não parece com a nossa. Só estaremos ‘livres’ quando todas tiverem respeito, seus direitos conquistados e sua fala ouvida”. Outro objetivo do projeto é a popularização da cultura e diversificação do público consumidor de arte. Por isso, as oficinas e exposições têm entrada franca e os ingressos das apresentações serão vendidos a preços populares, a partir de R$ 15. O Festival também vai disponibilizar a meia entrada social, com doação de 1kg de alimento não perecível. Todas as doações serão destinadas ao GTP+ (Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo), que desde 2002 realiza ações voltadas à população de profissionais do sexo, buscando fortalecer a auto estima, cidadania, empoderamento e postura de protagonismo social. Transexuais têm acesso livre a toda programação, mediante a capacidade de lotação dos espaços. A II edição do Festival Transborda de Cultura sem Gênero é um projeto do Grupo Itinerante de Teatro, da Fora da Chuva Produções Culturais e da Proa Marketing Cultural e Projetos, com apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secult-PE|Fundarpe, e do Portomídia. SERVIÇO: II EDIÇÃO - FESTIVAL TRANSBORDA DE CULTURA SEM GÊNERO 02/04 – Abertura do Festival 19h00 - Mesa: "Visibilidade e Representatividade Trans na Cena e Transcidadania" com: Anne Celestino (PE) Aurora Jamelo (PE) Dante Olivier (PE) Tanit Rodrigues (PE) Carlota Pereira (PE) -Exibição do episódio piloto da série “Mulher Original” (Carlota Pereira | PE) LOCAL: Galeria de Artes Digitais - Portomídia | ENTRADA FRANCA 03/04 18h - Cárcere (Grupo Corpore de Dança | PE) LOCAL: Teatro do Arraial Ariano Suassuna | INTEIRA R$ 30 / MEIA R$ 15 20h - Bergamota (Grupo Itinerante de Teatro | RJ) LOCAL: Teatro do Arraial Ariano Suassuna | INTEIRA R$ 30 / MEIA R$ 15 04/04 20h - Bergamota (Grupo Itinerante de Teatro | RJ) LOCAL: Teatro do Arraial Ariano Suassuna | INTEIRA R$ 30 / MEIA R$ 15 07 e 14/04 20h - Menina Bruno (Grupo Itinerante de Teatro | RJ) LOCAL: Teatro Valdemar de Oliveira | INTEIRA R$ 40 / MEIA R$ 20 06 a 21/04 - Exposição de artes integradas: SERQUERERDIZER Com: Brenda Bazante – Galhos (PE) Júnior Foster – Techno Abismo (PE) Aurora Jamelo – Qual a cor da tua alma? (PE) Alexandre Sócrates – Gênero e Cultura Queer (PE) Guilhermina Velicastelo – Transexualidade, Transfobia e Disforia de Gênero (PE) LOCAL: Torre Malakoff | ENTRADA FRANCA 09/04 14h - Oficina de dramaturgia: Diálogos sobre sexualidade. Com: Rhommel Bezerra LOCAL: Design Center - Portomídia | ENTRADA FRANCA 11/04 19h - St Genet e As Flores Da Argélia (Grupo Cênico Calabouço | PE) LOCAL: Teatro do Arraial Ariano Suassuna | INTEIRA R$ 30 / MEIA R$ 15 12/04 19H FESTA: Galeria Joana D'arc Transborda Com: Allana Marques e Lala (Odara) Tanit Rodrigues Performances: Água Dura (Marcela Aragão e Rebeca Gondim | PE) Machuca (Trupe Ensaia Aqui e Acolá | PE) Como é que foi? (Edson Vogue | PE) LOCAL: Galeria Joana D'arc | ENTRADA FRANCA 19H - Katastrophè (DIG d’Improvizzo Gang | PE) LOCAL: Teatro do Arraial Ariano Suassuna | INTEIRA R$ 30 / MEIA R$ 15 13/04 19h -

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Aniversário do Recife terá dois dias de programação cultural

As comemorações dos 481 anos do Recife serão em dobro este ano. Para celebrar a data, a Prefeitura do Recife preparou dois dias de programação cultural no Recife Antigo, numa articulação entre as secretarias de Turismo, Esportes e Lazer, de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife. A celebração começa no domingo (11), com o Recife Antigo de Coração Especial de Aniversário, que vai oferecer diversas atividades esportivas e culturais a partir das 8h, e às 18h, o Espetáculo O Boi Voador, que vai transformar a Avenida Rio Branco em um grande teatro ao ar livre. A festa continua na segunda-feira, com o tradicional corte de bolo, com direito a fogos e programação cultural. Dirigida por José Pimentel e Ruy Aguiar, O Boi Voador evocará uma das mais pitorescas passagens históricas da capital pernambucana. O fato que será lembrado durante a encenação deu-se durante o período holandês, quando da inauguração da então Ponte do Recife, hoje conhecida como Ponte Maurício Nassau, obra custosa, que demorou para ficar pronta e consumiu até recursos pessoais de Nassau. No dia da inauguração do aguardado monumento, 28 de fevereiro de 1644, o conde, de tão satisfeito, prometeu fazer um boi voar sobre a ponte. E, para a surpresa dos muitos presentes, que até pagaram para ver de perto tamanha proeza, ele cumpriu. Na hora marcada, o desajeitado ruminante alado, feito de couro empalhado, irrompeu os céus da colônia, suspenso por cordas e movido por roldanas, levando o público às gargalhadas. Ninguém, no entanto, divertiu-se mais que o próprio Nassau, que apurou, já na inauguração da ponte, o generoso montante de 1.800 florins de pedágio. Tendo o Boulevard Rio Branco como cenário, a Prefeitura do Recife reconta esse episódio no próximo domingo, para celebrar a história da capital pernambucana a um dia de seu aniversário. Todos os recifenses estão convidados. A encenação começa às 18h e é uma releitura de trechos do Espetáculo Batalha dos Guararapes. Serão, ao todo, seis cenas, que terão o casario histórico do Recife Antigo por cenário: duas no chão, caminhando pela rua, junto com o público; uma no palco, que será montado na frente da Associação Comercial; outra na sacada do Espaço Cultural Santander; e mais uma na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Dona Maria César, reproduzindo o encontro de Nassau com os pintores Frans Post e Ekaut. Um narrador costura o enredo, localizando os fatos historicamente. Ao longo do domingo, o Recife Antigo de Coração Especial de Aniversário garante diversas atividades esportivas e culturais que movimentarão o Recife Antigo. A Ciclofaixa de Turismo e Lazer funcionará nas ruas Bom Jesus e Barbosa Lima. Haverá ainda aluguel de patins e bikes, além de espaços para a prática de mini futebol, badminton, vôlei, skate e outros esportes. O showbol aparece como novidade nesta edição. É um tipo de futebol, onde a particularidade, é que a bola se mantém no jogo de forma quase permanente. O público contará ainda com Pólo Cervejeiro, Pólo Afro e shows no Marco Zero, que receberá o Maracatu Nação Cabinda Estrela, o Boi Faceiro e Bumba Meu Boi, o Caboclinho Tapuia Canindé, desfile dos bonecos gigantes com orquestra de frevo, além do Bloco Lírico Cordas e Retalhos. Outro presente que os moradores e visitantes ganham durante as comemorações dos 481 anos do Recife é o novo letreiro da cidade, que está sendo revitalizado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. O nome Recife será grafitado por Vacilantes, Manoel Quitério, Raffa Mattos, Maria Filó, Mila Cavalcanti e Raoni, sendo cada letra uma homenagem a um ícone da cultura pernambucana. Ainda no dia 11, a cultura pernambucana será celebrada do outro lado da cidade, com a entrega dos troféus dos vencedores do Concurso de Agremiações 2018. A solenidade será no Teatro Barreto Júnior, a partir das 15h. Na segunda-feira (12), as comemorações dos 481 anos do Recife continuam no bairro que serviu de cenário aos primeiros capítulos dessa história. A partir das 15h, no Boulevard Rio Branco, desfilam os vencedores do Grupo Especial do Concurso de Agremiações do Carnaval 2018. Ao todo, irão se apresentar 33 agremiações: as primeiras, segundas e terceiras colocadas das categorias Troças Carnavalescas, Clubes de Frevo, Clubes de Boneco, Blocos de Pau e Corda, Maracatus de Baque Solto, Maracatus de Baque Virado, Caboclinhos, Tribos de Índios, Bois de Carnaval, Ursos (La Ursa) e Escolas de Samba. A partir das 19h, no palco montado na esquina da Rua Dona Maria César com a Boulevard Rio Branco, a festa será comandada pela Família Salustiano, banda formada pelos filhos, netos e agregados do Mestre Salu, que irão celebrar o Recife com coco, ciranda, cavalo marinho, maracatu, frevo e todos os ritmos que fazem da capital pernambucana uma cidade especialista em festa. O Parabéns para Você não ficará de fora do repertório da festa, com direito a uma colorida queima de fogos no Marco Zero da cidade. Bolo também não vai faltar. A mais saborosa das tradições do aniversário do Recife terá 400 kg e será distribuída ao público em 3.500 fatias individuais. Na preparação, serão usados 52 kg de margarina, 72 kg de açúcar, 704 ovos, 26 kg de chocolate, 79 kg de farinha de trigo, 2 kg de fermento. A produção do bolo demandará a mão de obra de sete pessoas, dividas em dois turnos de trabalho durante dois dias.   Programação Recife Antigo de Coração Especial de Aniversário   CICLOFAIXA DE TURISMO E LAZER: (Das 7h às 16h) - Consiste em um itinerário criado de uso exclusivo para bicicletas que acontece aos domingos e feriados ligando as zonas norte, sul e oeste passando pelos principais pontos turísticos e atrações da cidade.   FEIRINHA DO BOM JESUS E PRODARTE: (Rua do Bom Jesus das 14h às 22h) - Feirinha tradicional que ocorre aos domingos Rua do Bom Jesus, atraindo turistas e recifenses graças a venda de artesanato local e da culinária regional. POLO ESPORTIVO (AV. MARQUES DE OLINDA)   ALUGUEL DE BIKE E PATINS: (Rua do Bom Jesus das 8h às 17h)

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Caboclinho Tribo Indígena Carijós celebra 122 anos com festa e apresentação gratuita na Mangabeira

Na primeira segunda-feira de março (dia 5), a Mangabeira entra em festa para celebrar os 122 anos de formação do Caboclinho Tribo Indígena Carijós do Recife, agremiação mais antiga do segmento no Estado. A partir das 18h30, o folguedo ligado às tradições de matrizes indígenas promete levar a alegria de gritos de guerra e declamação de loas às proximidades da Sede, na rua Coremas, 40, próximo ao Clube da Mangabeira. A apresentação é gratuita e aberta ao público O Caboclinho Tribo Indígena Carijós foi um dos homenageados do Carnaval dede 2017 e saiu bicampeão no Concurso de Agremiações este ano. Com 160 integrantes, é um dos mais vivazes e atuantes representantes do Caboclinho, tradição carnavalesca que foi contemplada com o título de Patrimônio Imaterial do Brasil no fim de 2016. Nos desfiles, o Caboclinho Tribo Indígena Carijós sai com Porta-Estandarte e as alas de Puxantes, Contra Guias, Caciques e Cacicas, cordões de caboclos e caboclas, além dos destaques, que representam os caboclos da Tribo. O Baque, grupo de músicos que dá cadência e ritmo à agremiação, é formado por surdo, caracaxá, gaita e Atabaque. No colorido da indumentária e acessórios, os tons que ditam o espírito do conjunto são o vermelho, que representa a guerra, o branco, que simboliza a paz, e o verde, que remonta às matas e traz o em si o sopro da eterna esperança. Serviço: Caboclinho Tribo Indígena Carijós do Recife completa 122 anos Celebração com cortejo gratuito e aberto ao público Quando: segunda-feira (5 de março), às 18h30 Onde: Rua Coremas, 40 – Mangabeira (Perto do Mangabeira Clube)

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Encontro cultural leva colorido e alegria às ruas e avenidas de Buenos Aires, na Mata Norte

Dezenas de grupos de cultura popular, do interior de Pernambuco, participaram, na tarde do último sábado (17), do desfile de agremiações carnavalescas. A ação faz parte do 1º Encontro de Cultura Popular Revivendo o Carnaval, promovido pela Prefeitura de Buenos Aires e Ministério da Cultura (MinC). O cortejo teve início na sede prefeitura - Centro da cidade, até a Vila São Luiz. Ao longo do percurso, que teve aproximadamente 1,5 km, maracatus de baque solto, caboclinhos, e bois de carnaval, coloriram as ruas e avenidas da cidade. O ponto alto da festa aconteceu na Vila São Luiz. No local, os mestres e contramestre de cada agremiação, apresentaram toda a poesia e encantos, com versos de improvisos que enalteciam a valorização cultural. O coordenador do evento, Afonso Oliveira, ressalta que o evento é mais uma oportunidade para valorização da cultura local e das agremiações de Carnaval. “Esse projeto deixa na memória momentos importantes da cultura e da arte dos moradores da Zona da Mata Norte de Pernambuco”. Uma das mais animadas da festa era Patrícia Carvalho, de 30 anos, que mora em Goiana, na Zona da Mata Norte. Ela veio com toda família prestigiar o evento. “Eu estou encantada com tudo isso. Nossa cultura é muito rica e temos que manter viva essa tradição. A programação está de parabéns”, finaliza. Shows - À noite, no palco montado em frente à sede do Maracatu Estrela Dourada, quem comandou a festividade foi a Orquestra Curica de Goiana, juntamente com grupo de Xaxado Cabras de Lampião de Serra Talhada e o Maracatu Nação Pernambuco de Olinda. O encerramento das apresentações contou com apresentação do Quinteto Violado.  

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Alegoria do Galo da Madrugada homenageia frevo e ganha padronagens exclusivas inspiradas na cultura popular

Majestade do Carnaval Recifense, Gigante da Ponte Duarte Coelho, a alegoria do Galo da Madrugada está se vestindo para o reinado de Momo. Neste Carnaval, o mais querido da folia da capital ganha estrutura metálica modelada revestida por PVC expandido e fibra de vidro e promete encantar brincantes e turistas com uma figura imponente que fica mais leve, porém ganha mais volume e uma cartela de cores quentes como verde e laranja e inspiração no próprio animal que batiza o maior Clube de Máscaras do mundo. A assinatura da alegoria ficou por conta do designer Walther Holmes. Cenógrafo, figurinista e diretor de arte, ele possui vasta experiência com teatro, TV, cinema, publicidade e eventos profissionais com atuação no mercado local e nacional há 25 anos. A execução do Galo Gigante da Ponte, por sua vez, será realizada pelo iluminador e cenógrafo Edson Lira, especializado em elementos decorativos tridimensionais e de grande porte. Para a concepção criativa da alegoria, o designer Walther Holmes se inspirou na figura física de um galo, mas fez dele um folião. De sobrinha em punho, será recoberto por 700 penas de PVC expandido adesivadas com padronagens que Holmes criou especialmente para o Galo da Ponte. “Como inspiração, fiz um mergulho cultural em nossas raízes e influências”, pontua Holmes, cujo trabalho resultou em 15 inéditas estamparias e grafismos criados especialmente para a folia com inspirações nitidamente étnicas como afro e indígena, entre outras. Para as penas, ele ainda utiliza o suporte da xilogravura e gravura popular ao usar o preto para dar contorno às imagens, o que facilita a delimitação visual para quem aprecia a obra. A cartela de cores, em tons cítricos, acompanha a estética da cenografia utilizada para a decoração do Recife: corpo, cabeça e pés, que, juntos, terão 25m de altura e 3,5 toneladas, serão apresentados em amarelo, vermelho, verde e laranja. Para recobrir a majestade da Ponte Duarte Coelho, as 700 penas de PVC afixadas no corpo da estrutura terão tamanhos que variam entre 60cm e 4m. Cabeça e pés, por sua vez, serão esculpidos manualmente pelo artesão Mestre Tonho, famoso por suas figuras e bonecos em cenografias de Carnaval e presépios natalinos de cidades como Olinda. A base da alegoria vai inovar ao apresentar um elemento cenográfico que reproduz o casario de São José e imediações da Rua da Aurora, do qual saem pequenos balões no melhor estilo cartum, tema cenográfico do Carnaval 2018 do Recife, com frases de canções dos homenageados da festa, Jota Michiles e Nena Queiroga. A concepção teve como base a ideia de homenagear a majestade onde geograficamente ele detém seu reinado e fazer a multidão cantar a seus pés os sucessos de Nena e Michiles. Para colocar a majestade da folia sobre a ponte, uma equipe de 40 pessoas está trabalhando na alegoria desde a primeira semana de janeiro. Além de artesãos, de profissionais da área de design e cenografia, a elaboração do projeto envolve arquiteto, engenheiro calculista/ estrutural, técnico de segurança e serralheiro, entre outros. A montagem da estrutura é devidamente autorizada mediante licenças de organismos como CREA, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Emlurb

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