Arquivos Cultura - Página 64 De 72 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Museu do Estado recebe projeto Solo&Cia

O Museu do Estado de Pernambuco abres suas portas todas as quintas-feiras do mês de setembro, às 20h, para receber o projeto Solo&Cia. Trata-se de uma série de concertos com solistas brasileiros tendo nesta primeira versão o premiado violonista pernambucano Caio Cezar. De volta aos palcos recifenses 8 anos após o último concerto, quando lançou o CD “Saudades de Princesa” dedicado a Canhoto da Paraíba, Cézar retorna à cidade para inaugurar o projeto e apresentar as músicas do seu próximo CD. “É uma honra retornar à minha cidade para lançar esse projeto inédito e apresentar um pouco do meu novo disco” afirma. Na primeira parte do concerto Caio traz um repertório solo de obras gravadas em seus discos, além de arranjos e composições inéditas. Já na segunda, apresenta algumas músicas do seu próximo trabalho “Bach para violão e viola caipira”. “Nosso objetivo e trazer para o universo nordestino os Prelúdios, Fugas e Invenções de Johann Sebastian Bach” explica o músico que dividirá o palco com o violeiro pernambucano Pita Cavalcanti. Semanalmente, Cezar receberá um convidado. No dia 6 de setembro sobe ao palco o bandolinista e maestro pernambucano Marco César que executará obras de sua autoria. No dia 13 de setembro é a vez do cavaquinista pernambucano João Paulo Albertim apresentar composições de Jacaré do Cavaquinho e de sua autoria. Já no dia 20 de setembro, Cezar fará um duo com o violonista e violinista Sérgio Ferraz. Eles apresentarão um repertório armorial unido ao nordestino lúdico inspirado nas cantorias, repentes e emboladas. Finalizando a programação do projeto, sobe ao palco o violoncelista Fabiano Menezes, da Orquestra Sinfônica do Recife, com quem Cezar apresentará um repertório erudito, brasileiro e universal com Beethoven e Egberto Gismonti. Os ingressos custam R$ 40 e serão vendidos no local antes das apresentações. Serviço Projeto Solo&Cia Data: 06, 13, 20 e 27 de setembro de 2018 Horário: 20h Local: Museu do Estado de Pernambuco Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife - PE Valor: R$ 40

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Domingo Alegre no Circo comemora os 22 anos da Escola Pernambucana de Circo

Ele voltou! O Domingo Alegre vem chegando com muitas atrações e celebrando uma data especial: os 22 anos da Escola Pernambucana de Circo. Será no próximo domingo (2), às 15h. Trata-se de um projeto caracterizado por atividades culturais e variadas que acontecem na sede da Escola, bairro da Macaxeira, com entrada gratuita, aberta ao público. Há, também, tradicionalmente, a realização de bingo e sorteio de brindes.  Desta vez, a programação está extensa com performances dos artistas da Trupe Circus apresentando número de pirâmides. Haverá, ainda, convidados muito especiais trazendo dança, números de pirofagia, palhaçaria e, claro, o tradicional bingo. A pirofagia ficará a cargo do Coletivo Bartira; As palhaças Bruníssima e Crécia apresentarão o esquete O Caçador; os palhaços Sem Nome e Carambola divertirão o público apresentando O Apito e O Vidente. A integrante da Trupe Circus, Amanda Portela, apresentará  um número de Dança do Ventre Fusion.  Ela traz os convidados Alê Carvalho, com Dança Tribunal Fusion, e Jadson Gomes, com Dança do Ventre. Sobre a EPC A Escola Pernambucana de Circo (EPC) surgiu no ano de 1996 com a missão de promover a inclusão de crianças, adolescentes e jovens das classes populares por meio das artes, especificamente o circo, fortalecendo a identidade cultural, o vínculo social e os valores da cidadania. A Escola existe há 22 anos e possui um trabalho consolidado de atendimento a mais de 100 crianças, adolescentes e jovens.   Serviço Domingo Alegre no Circo Domingo, 02 de setembro, 15h Entrada Gratuita Sede da EPC: Av. José Américo de Almeida, N. 05, Macaxeira - CEP: 52090-320 Fone: (81) 3266.0050 / 3034.3127

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Música e ecologia no fim de semana recifense

De atividades ecológicas na Jaqueira e no Jardim Botânico a exposições gratuitas dedicadas à arte e à história pernambucana, além de muito frevo e música erudita. O mês de agosto começa com atividades para todo perfil de recifense na programação gratuita preparada pela Prefeitura do Recife para convidar a população a usufruir de seus momentos de ócio e lazer nos equipamentos e espaços públicos da cidade. No Recife Antigo, o Paço do Frevo é garantia de diversão no sábado (1) e no domingo (2). O fim de semana começa armorial no equipamento que se dedica à transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais brasileiras, com a apresentação do grupo paranaense Rosa Armorial, às 16h do sábado, na Praça do Frevo, no terceiro andar do museu, com artistas renomados, como Antônio Madureira e Guerra-Peixe, no repertório. No domingo, a ordem é ferver no equipamento. A partir das 16h, o Arrastão do Frevo recebe Adriana do Frevo e Cia Brasil por Dança, que comemora seus 30 anos de formação, arrastando a multidão ao som dos clarins de momo. O cortejo será embalado pela orquestra do Maestro Carlos. No Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, os recifenses estão convidados a aprender sobre a história da cidade brincando. Das 9h às 17h deste sábado (1º), crianças e adultos podem participar da atividade O Forte e o Tempo, partilhando o desafio de construir o seu próprio forte. A entrada é gratuita. O museu também abre no domingo, com a exposição Cinco Pontas, que conta a história da fortificação recifense. Informações: 3355-9540. Na Zona Sul, a Galeria Janete Costa, mantida pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife dentro do Parque Dona Lindu, os recifenses podem conferir a exposição gratuita Danger, do artista visual francês Serge Huot. A mostra apresenta um conjunto de obras que relaciona a prática do surf com questões ambientais, para as quais a humanidade precisa olhar urgentemente. A Janete Costa funciona das 14h às 20h no sábado e das 15h às 19h, no domingo. Entre em contato por telefone para saber mais: 3355-9825. Para quem quiser aproveitar o fim de semana para conhecer melhor a cidade, o Projeto Olha! Recife, irá oferecer passeios gratuitos de catamarã e a pé. O roteiro pelo rio será no sábado, a partir das 9h, passando por pontes, construções e manguezais que marcam as paisagens da cidade, pelo encontro do rio com o mar e pela bacia portuária do Recife. No domingo, também a partir das 9h, o roteiro a pé levará os participantes a conhecer a história do Conde da Boa Vista, passando pelo Cais da Alfândega, Palácio do Campo das Princesas e Rua da Aurora, onde está o palacete que foi moradia do Conde. Para participar dos passeios, oferecidos pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, basta fazer a inscrição pela internet, no site www.olharecife.com.br, a partir das 9h desta sexta-feira (31). No domingo, a música clássica toma conta do bairro da Macaxeira, na Zona Norte, com a apresentação gratuita de música erudita, parte da programação do projeto Música na Igreja, também da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. O concerto será apresentado pelas crianças e adolescentes atendidos no Centro Social Dom João Costa, a partir das 18h30. No Jardim Botânico, o domingo será de conexão com a natureza numa caminhada poética pela Mata Atlântica. Já no Econúcleo do Parque da Jaqueira, os amantes de plantas poderão participar da oficina gratuita Viveiro de Mudas com Hortas Caseiras. As atividades são gratuitas. A oficina Viveiro de Mudas com Hortas Caseiras ensinará desde a seleção de sementes até o cultivo e cuidados com as pequenas plantas que podem ser usadas em casas e apartamentos. Começa às 11h. Para participar, basta chegar um pouco antes do início e garantir vaga. No Jardim Botânico, a caminhada começa às 9h, com destino ao jardim sensorial, de plantas medicinais e pela mata, estimulando o contato e a percepção do solo, folhas e sons que cercam os espaços. Após a caminhada, os participantes são convidados, junto com os arte-educadores, a criar e recitar poemas a partir das experiências vividas no percurso. Além das oficinas, a programação se estende no final de semana com atividades voltadas para público de todas as idades, como: meditação, oficina de percussão corporal, contação de histórias, rimas para natureza, trilha ambiental, entre outros.   Confira a programação completa: Jardim Botânico Sábado (1º)   9h – Oficina de criação literária: natureza poética 9h30 - Borboletando entra as árvores: trilha ambiental + oficina resíduos sólidos 11h – Jogo Recife Sustentável 13h30 – Faz de conto – contação de histórias em Cordel 14h10 – Oficina de Percussão Corporal 15h – Gincana Ambiental: Jogo das Argolas    Domingo (2) 9h – Caminhada poética: Caminhos DiVersos 10h – Oficina de RAP: RAPensando a natureza 11h – Caça Palavras Ambiental 13h30 – Rimas para a natureza 14h10 – Oficina de criação: construindo imagens com tangram 15h – Oficina de Haicais ambientais   Econúcleo Jaqueira   Sábado (1º) 9h – Conhecendo o Espaço sustentável + oficina de compostagem 10h– Resíduo nos eixos: oficina de malabares 11h - Oficina sensorial com plantas medicinais 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha Ambiental 16h – Jogo da Memória Ambiental   Domingo (2) 9h – Grupo de meditação Sahaja Yoga 10h - Vivência ambiental de expressão corporal 11h – Viveiro de mudas + Hortas Caseiras 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha Ambiental 16h – Em cena verde: Dom e a máquina do tempo

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A beleza da arte vista por Carlos Ranulpho

Houve uma época, nos anos 1970, que exposição de arte visual era algo inédito no Recife. Afinal, para quê produzir vernissages se não existiam compradores? Naquele tempo, as famílias ricas não decoravam suas paredes com obras de arte. Foi o marchand Carlos Ranulpho, 90 anos, que começou a introduzir na capital pernambucana o hábito de apreciar e adquirir quadros, em mostras memoráveis, que revelaram ao resto do Brasil o singular modernismo local. Nas páginas do livro Carlos Ranulpho, o mercador de beleza, assinado pelo jornalista Marcelo Pereira e editado pela Cepe, foi traçado não apenas o perfil biográfico de um dos marchands mais renomados do Brasil e há mais de 50 anos no mercado, mas também a apresenta a história de grandes nomes da arte nacional: Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres, Cícero Dias, Wellington Virgolino, João Câmara, Aldemir Martins, Iberê Camargo, Maria Carmem, Portinari, Volpi, Mário Nunes, Teruz, Brennand, José Cláudio, Reynaldo Fonseca, José de Moura, Delano, Aloísio Magalhães, Guita Charifker… O 15º título da coleção Memória será lançada no dia 30 de agosto, às 19h, na Galeria Ranulpho, no Bairro do Recife. Desde criança, Carlos aprendeu a gostar de arte com o pai, o desenhista e caricaturista José Ranulpho. Essa sensibilidade fez com que Carlos apurasse o olhar para a beleza. A começar pelas joias, seus primeiros objetos de valor a serem comercializados. “Eu até que tinha jeito para desenho, mas como eu via meu pai com dificuldades financeiras, e ele nunca teve bons resultados com suas obras, eu não me estimulava, porque sempre pensava em alguma atividade que tivesse rendimento financeiro”, diz Carlos em trecho do livro. Após o sucesso com a venda de joias, não demorou para atentar para o valor das obras de arte. Fechou parceria com artistas e fez grandes amizades. “Carlos Ranulpho tem um admirável olho para a arte, pois ao longo de tantas décadas passaram por suas mãos hábeis muitos dos melhores artistas brasileiros. E, felizmente para a nossa arte, ele ama negociar. É um líder forte, determinado, empreendedor. E amoroso. O que explica a quantidade de amigos dedicados e carinhosos. Eu me incluo entre estes”, disse o editor, curador e crítico de artes visuais Jacob Klintowitz, que assina texto de apresentação. Muito ligado aos trabalhos de temática regionalista e conotação popular, Ranulpho acabou relacionado a uma estética tradicionalista também na linguagem - pintura, gravura e escultura. “Mesmo resistindo às inovações, a Galeria Ranulpho, nesses mais de cinquenta anos de existência, é responsável pelo lançamento e profissionalização de excelentes artistas, não apenas de Pernambuco como também de vários outros estados do Brasil”, diz a professora do Departamento de Teoria da Arte da UFPE, Ana Elisabete de Gouveia, no prefácio da obra. O xilogravurista J.Borges deve a Ranulpho parte de seu prestígio nacional e internacional. “Ranulpho procurou o dramaturgo e escritor Ariano Suassuna para lhe mostrar as matrizes de gravuras que adquirira de J. Borges. Ariano ficou surpreso, pois não conhecia, e com o maior entusiasmo declarou que, depois de Samico, ele era o maior gravador do Brasil”, revela Pereira. Naquela época, meados dos anos 1970, a elite artística e intelectual não via com bons olhos a aproximação de Ranulpho com artistas populares. “Eles preferiam que os artistas vivessem na miséria do que ganhar dinheiro com o seu trabalho”.   SERVIÇO Lançamento do livro Carlos Ranulpho, o mercador de beleza, de Marcelo Pereira (Cepe Editora) Quando: 30 de agosto, às 19h Onde: Galeria Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125, Bairro do Recife) Preço: R$ 80

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Fim de semana com intensa programação cultural gratuita na capital pernambucana

O fim de semana será de verso e prosa no Recife. De amanhã (24) até o próximo domingo (26), o Recife Antigo recebe a 16ª edição do Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz, que toma conta da Avenida Rio Branco, celebrando a poesia urbana e urgente de Miró, com o tema a Cidade do Poeta e o Poeta da Cidade, com atividades gratuitas e abertas ao público. Na programação preparada pela Prefeitura do Recife para o fim de semana, tem ainda sarau aberto ao público no Teatro de Santa Isabel, Recife Antigo de Coração e Olha! Recife, exposições gratuitas nos museus da cidade e aventuras e atividades ecológicas para todas as idades no Econúcleo Jaqueira e no Jardim Botânico. Quem tem pressa para ser feliz neste fim de semana pode aproveitar o intervalo do almoço desta sexta-feira (24) para conferir a apresentação gratuita de Amaro Freitas e Henrique Albino, dois craques da nova safra da música pernambucana, no Paço do Frevo, ao meio-dia. O show faz parte da programação do projeto A Hora do Frevo, mantida pelo Paço para diversificar a identidade do frevo no imaginário sonoro coletivo. Mais tarde, a partir das 17h, o Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, estreia sua programação deste ano com um bate papo com o escritor, contista e romancista cearense, vencedor do Prêmio Jabuti 2012, Sidney Rocha e com o homenageado do Festival, o poeta e cronista das ruas Miró. A partir das 19h, haverá uma roda de conversa com os autores da Coletânea Denis Bernardes de Ensaios, mediado pelo jornalista e romancista, membro da Academia Pernambucana de Letras, Cícero Belmar e por Jorge Siqueira, professor de história. A programação encerra com o lançamento do livro, publicado pela Prefeitura do Recife, a partir de um edital lançado no Festival passado. No sábado (25), a programação começa mais cedo, a partir das 14h, com as oficinas ministradas por Clarice Freire, Fred Caju, Marcelino Freire e João Lin. Às 18h, E segue às 18h, com palestras de Antônio Paulo Rezende, Robson Teles, Antônio Marinho, com temas norteados pelo mote: É do sonho dos homens que uma cidade se inventa. Mais tarde, a partir das 20h, Clécio Rimas, Dayane Rocha, Edmilson Ferreira, Elenilda Amaral e Paulo Matricó protagonizam Mesa de Glosas sobre o poema Cão sem Plumas. No domingo o festival vira festa. A partir das 10h, a Festa do Livro levará para a Rio Branco um desfile de editoras, sebos, mediadores de leitura, recitais, atividades lúdico-literárias, lançamentos de livros e bibliotecas comunitárias. Haverá também troca afetiva de livros em bom estado de conservação. A programação encerra com a música, a letra e a voz de Bell Puã, Clécio Rimas e Amaro Freitas. Outro bom motivo para visitar o bairro histórico neste domingo é o Recife Antigo de Coração, projeto da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que leva práticas esportivas, serviços, música e brincadeiras a céu aberto para o entorno do Marco Zero. Nesta edição, que abraça o Festival A Letra e a Voz, o palco montado no Marco Zero receberá as atrações inclusivas do Projeto Encontro e do Frevo com Caio Rocha, além de Afoxé Omolu Pakaru Alu, Adriana B, Kallinas, Dançando na Rua, Caboclinho Flecha Dourada, Orquestra 100% Mulher e Maracatu Rural Leão das Cordilheiras. Na Avenida Marquês de Olinda acontece o projeto que promove a inclusão social, oferecendo bikes especiais, acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, na Rio Branco, o polo infantil contará com show de mágica, brincadeiras e até oficina de slime. A programação é toda gratuita, das 9h em diante. Na Boa Vista, a um pulo dessa animação todinha, o fim de semana será de despedida e muito rock no Museu de Arte Modera Aloísio Magalhães (MAMAM). O sábado e domingo serão os últimos dias da exposição A arte é um manifesto – 30 anos de Devotos, que conta a história de uma das bandas mais eloquentes de Pernambuco, nascida do Alto José do Pinho para a posteridade do punk nacional, com backdrops, pôsteres, ingressos, capas de fitas demo e projetos gráficos dos discos e mais de 60 peças assinadas pelo guitarrista da banda, Neilton. No sábado, às 15h30, será lançado o catálogo da exposição. Depois, a partir das 17h, haverá um show gratuito e aberto ao público do Devotos, na Rua da União, com o Som na Rural. O horário do museu no sábado será ampliado, das 13h às 18h. No domingo, derradeiro dia de mostra, o museu funciona normalmente, das 13h às 17h. Informações: 3355-6871. No sábado, o Teatro de Santa Isabel recebe a partir das 19h, o sarau feminino Palavra de Mulher, em que a atriz Sônia Bierbard dará voz a grandes mulheres da literatura pernambucana, como Clarice Lispector e Maria do Carmo Campello de Melo. A atividade é gratuita e faz parte da programação do Teatrando!, projeto da Prefeitura do Recife, com execução do IDG e recursos do Santander, via Lei Rouanet. Para participar, basta chegar às 18h, para garantir vaga. No Museu da Cidade, também no sábado, duas oficinas celebrarão o legado de Burle Marx, no sábado: Primeiras Ideias de Um Jardim, de recortes e colagens, das 10h às 12h, para crianças a partir de 12 anos; e Minifloras Afetivas, de reprodução de espécies vegetais a partir de resíduos, das 14h às 16h, para maiores de 16 anos. As duas serão ministradas pelo arte-educador Emerson Pontes, cada uma com 20 vagas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na hora. Os participantes podem aproveitar pata visitar a exposição Cinco Pontas, que conta a história da fortificação recifense. Mais informações pelo telefone 3355-9540. No sábado e no domingo, o projeto Olha! Recife, da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, oferece roteiros turísticos para todos os gostos e idades pelas belezas e histórias do Recife. No sábado, a partir das 14h, o passeio de

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Eu não estou louca, individual de Juliana Lapa, aporta na Torre Malakoff

A artista Juliana Lapa abre, no próximo dia 1 de setembro, às 16h, na Torre Malakoff a exposição individual Eu não estou louca. A mostra, que tem incentivo do Funcultura e apoio da Galeria Amparo 60 e da Companhia Editora de Pernambuco, reúne desenhos, fotografias e objetos criados pela artista entre 2015 – 2018. As obras, que seguem caminhos distintos, formam uma narrativa bastante consistente e representativa do trabalho da artista. Segundo Juliana Lapa, a mostra começou a ser pensada através de uma pesquisa sobre as relações silenciosas e silenciadas no espaço urbano. “gostaria muito de trabalhar uma carga emotiva em paisagens que evidenciam tensões ou afetos do cotidiano. Neste momento de maior busca e entendimento sobre as questões do feminino, passei a entender o meu próprio corpo como um território onde estas tensões e afetos transpassam o tempo todo. Este trabalho ampliou bastante a leitura sobre emoções humanas como motores para auto-revoluções, sejam impressas em paisagens urbanas ou no meu próprio corpo desenhado". A partir dessa ampliação, foi concebida a exposição Eu não estou louca. As imagens apresentadas, ao mesmo tempo que contam suas próprias histórias, cri am juntas uma narrativa a parte. “É um verdadeiro conjunto de possibilidades. Eu não estou louca levanta questões sobre a saúde emocional da mulher e as constantes invasões mentais e físicas que vivemos. Porém, também representa essa incredulidade com o que estou vendo, com esse presente fantástico que vivemos hoje, na política e também no estudo da espiritualidade”, detalha a artista. A literatura é também uma referência importante no trabalho da artista. A frase “no meio da nossa vida me encontrei numa selva escura e sombria”, de Dante, na Divina Comédia, foi uma referência na concepção da série de desenhos Breu, apresentada em parte na Torre Malakoff. A série retrata a entrada neste ambiente interno, denso, escuro. São autorretratos da artista adentrando nesse ambiente de floresta, um lugar sem filtros, "no campo das verdades". A volta constante à mata, local onde a mãe natureza reina absoluta, é um dos focos da artista. Outro aspecto forte da exposição é a identidade animalesca da mulher, que também aparece com muita força nos desenhos apresentados na exibição. São mulheres feridas, que venceram o sofrimento, que soltaram seus bichos. “É um movimento de reconhecer tanto um ser caminhando para a evolução, quanto um ser passível de reproduzir as mazelas que sofreu e que se transforma nessa figura que, em sua essência, é divina e medonha. Este ser representa a força da natureza inevitável, que denuncia que as nossas mazelas sociais e ambientais se relacionam com o feminino devastado e enfraquecido nas engrenagens sociais, políticas e econômicas. Esse conjunto de obras é um espelho muito sincero e até doloroso, espero que outras pessoas encontrem ali também suas dualidades." Segundo a artista, os diários que escreve regularmente, há anos, foram inspiradores e determinantes na produção de boa parte das obras em exibição e, por isso, parte deles será apresentada ao público durante a mostra, juntamente com algumas fotografias que também representam essa investigação constante da artista sobre as emoções humanas. Haverá o lançamento de um catálogo, que reunirá alguns textos críticos sobre o trabalho da artista assinados por Pollyana Quintella e Mariana de Matos. Ao longo da exposição haverá também uma programação com educativo atuante junto a adolescentes de baixa renda, oficina de desenho e uma programação de visitas guiadas com acessibilidade comunicacional.   SERVIÇO Eu não estou louca – Juliana Lapa Sábado, 1 de setembro, às 16h Visitação da mostra até 11 de outubro. Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das 15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.

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Noite de teatro, dança e música marca aniversário da escola João Pernambuco

Uma noite dedicada à cultura vai marcar o 27º aniversário da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, situada no coração da Várzea, nesta quinta-feira (23 de agosto). A partir das 19h, a Secretaria de Educação do Recife oferece à população uma série de apresentações que envolverão dança, teatro e música no teatro da unidade. A João Pernambuco é a única escola de artes gratuita de Pernambuco que oferece as quatro linguagens artísticas: Música, Teatro, Dança e Literatura. A entrada é franca. A solenidade marca a entrega de 156 instrumentos e equipamentos musicais que irão reforçar o acervo da unidade. Além de pianos de cauda e verticais, a escola ganhará outros instrumentos como flautas, violoncelos, violas, contrabaixos, flugelhorns, trompetes, clarinetas e teclados. O investimento foi da ordem de R$ 1,4 Milhão e faz parte do processo de reestruturação da João Pernambuco, que recentemente passou por um processo de reforma no telhado do teatro e dos muros que a circundam. A noite será aberta às 19h com uma performance teatral acerca da história da Escola Municipal de Arte João Pernambuco. Em seguida, os espectadores irão desfrutar de uma apresentação do coral da escola e do Coral João Emiliano. A partir das 20h, a música contemporânea para quarteto de cordas dá o tom da noite ao qual se segue uma apresentação musical de estudantes e ex-estudantes da unidade de ensino. Às 21h, Contra-Fluxo – experimento de dança encerra as atividades no teatro. A noite será encerrada nos jardins, com apresentação do Maracatu Real Várzea do Capibaribe.   Serviço: 27º Aniversário da Escola Municipal de Arte João Pernambuco Noite marca entrega de instrumentos na ordem de R$ 1,4 milhão Local: Rua Barão de Muribeca, 116 – Várzea Entrada: Gratuita

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Catálogo e exposição “Homens do barro de Goiana” será lançado no Sesc Ler

O catálogo Homens do Barro de Goiana, traz um recorte dos artistas ceramistas, do município de Goiana, apresentando a história e obras de nove autores da cerâmica figurativa, que juntos representam quatro gerações dessa arte. Artistas como Zé do Carmo, criador do Anjo Cangaceiro, Vovô Natalino e outras criações, além da sua carreira como artista plástico, compõem o catálogo, além de Gercino Santo, que assina a curadoria, e ainda Lázaro, Luiz Gonzaga, Luiz Carlos, Adilson Vitorino, Fernando Nascimento, Edvaldo Manoel e Tog, três vezes vencedor pelo voto popular do Salão Ana Holanda na Fenearte. A publicação vem em formato 22x24 cm, com 102 páginas, capa dura, realizada por equipe também de Goiana, composta por Alexandre Veloso, coordenador geral, organizador e arte/diagramação; Felipe Andrade, redação, Charles Marinho, fotografia e o ceramista Gercino Santo na curadoria. A pesquisa foi realizada de forma coletiva, iniciado em maio de 2017. A publicação é de Afonso Oliveira Produções Culturais, parceria do Sesc Ler Goiana e incentivo do Funcultura, Governo do Estado de Pernambuco. A cerâmica figurativa de Goiana tem suas especificidades, que difere dos outros polos ceramistas do estado. No catálogo essas nuances são apresentadas ao público pelos os artistas que vão aos poucos descrevendo em suas “falas”, as técnicas e o processo criativo de cada um. O tema também é apresentado como – movimentos e expressões – duas fortes características da cerâmica goianense, além do acabamento, que segundo o ceramista Tog, pode ser: crespo liso e/ou crespo mulambo. Tal técnica, totalmente diferente do acabamento “liso”, (comumente usado), nos remete ao impressionismo de Monet e ao expressionismo, com primazia a expressão do sentimento, bem mais além do que somente a descrição da realidade. Lázaro outro homem do barro, diz: “As peças de Goiana parecem vivas. Elas não tem voz, mas falam”. Acrescentaria ao falar, outros verbos, elas andam, vendem, anunciam, reivindicam, e porque não, vivem. As peças de Goiana são fotografias em quatro dimensões. É o momento congelado, mas nunca estático. Sempre em movimento. Edvaldo Manoel, define bem isso quando diz “se eu não ver a peça se mexendo, eu desmancho e começo de novo”. Essa busca de fazer mais está presente em todos. O movimento das obras, como também as “expressões” são imprescindíveis, é um traço de Goiana. Gercino Santo relata, “aqui colocamos um pouco de nós no barro”, isso nos revela o quão é intuitiva e humana a produção goianense. Esse conjunto de peculiaridades, somando-se a criatividade e estilo de cada um forma um universo imagético, rico, com obras de arte de grande valor artístico. A exposição: Homens do Barro de Goiana: ceramistas – movimentos – expressões da cerâmica figurativa do barro dos canaviais. A exposição Homens do Barro de Goiana reunirá peças da cerâmica figurativa de nove artistas goianenses, apresentando uma amostra com mais de cinquenta obras, dos artistas, Zé do Carmo, Gercino Santo, Luiz Gonzaga, Lázaro, Tog, Luis Carlos, Adilson Vitorino, Fernando Nascimento e Edvaldo Manoel, mais sessenta fotografias de Charles Marinho nas temáticas, ceramistas – movimentos e expressões e vídeo da pesquisa. Com textos de Felipe Andrade e projeto expográfico e curadoria de Alexandre Veloso. A realização é da Avelozzo Produção Cultural. A exposição é um desdobramento do projeto do catálogo, incentivado pelo Funcultura. As obras selecionadas mostram o estilo de cada artista e sua corrente criativa, através dos personagens retratados em cerâmica. O recorte dos artistas traz ao público quatro gerações de ceramistas, remontando mais de sessenta anos de história dessa arte e suas peculiaridades, como também apresenta ao público as especificidades da produção artística local, como os movimentos e expressões das obras, o que as diferem da produção dos outros polos de Pernambuco. Com os eixos – ceramistas – movimentos – expressões – a exposição revela detalhes e peculiaridades da produção da cerâmica e artistas goianenses, despertando a qualidade artística das obras e o universo imagético contido nas criações. As peças de Goiana parecem vivas. Elas não tem voz, mas falam – diz Lázaro, ceramista das “antigas” e utiliza de técnicas teatrais no seu processo criativo. Serviço: Exposição: Homens do Barro de Goiana: ceramistas, movimentos e expressões da cerâmica figurativa do barro dos canaviais. Entrada Franca com Visitas mediadas: Local: Museu de Arte Sacra – Sesc Ler Goiana Endereço: Rua do Arame, s/n - Centro Informações e agendamento: (81) 3626-2814 Período: 31 de agosto a 28 de setembro de 2018 Horário: segunda-feira a sexta-feira, das 09 às 17h

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Estreia Clube de Leitura Cepe Editora

Facilitar e baratear o acesso ao livro, ampliando as fronteiras do hábito de ler. Essa é a principal finalidade do Clube de Leitura Cepe Editora. “A iniciativa reflete uma política de valorização dos produtos editoriais da Cepe Editora. Somente este ano lançaremos 82 livros”, declara o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão. O clube oferece descontos especiais, tanto nos livros como nas publicações mensais (Revista Continente e Suplemento Pernambuco), além de promoções exclusivas. A ideia vem também como uma maneira de contemplar os usuários do e-commerce da Cepe, que crescem significativamente. Atualmente, são 1.500 usuários cadastrados, que automaticamente migrarão para o Clube de Leitura. De 2016 para 2017, as vendas na plataforma digital cresceram 137%. E o primeiro semestre deste ano já fechou com crescimento de 20% em relação ao semestre passado. A meta é duplicar esse número até agosto de 2019. Os descontos são de 15% para os livros, sem diferenciar títulos de catálogo e lançamentos. Já para a assinatura da Continente e jornal literário Pernambuco, o desconto chega a 30%. O participante do clube também ganha três meses de assinatura da versão digital da Continente, disponível para tablets e celulares. Basta se inscrever no site www.cepe.com.br/lojacepe. Fazer parte do clube e de suas vantagens especiais é totalmente gratuito. Atualmente, a Cepe Editora, que completa dez anos em 2018, conta com 351 títulos disponíveis em seu catálogo, entre livros e revistas.

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