Arquivos Cultura - Página 64 De 71 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Eu não estou louca, individual de Juliana Lapa, aporta na Torre Malakoff

A artista Juliana Lapa abre, no próximo dia 1 de setembro, às 16h, na Torre Malakoff a exposição individual Eu não estou louca. A mostra, que tem incentivo do Funcultura e apoio da Galeria Amparo 60 e da Companhia Editora de Pernambuco, reúne desenhos, fotografias e objetos criados pela artista entre 2015 – 2018. As obras, que seguem caminhos distintos, formam uma narrativa bastante consistente e representativa do trabalho da artista. Segundo Juliana Lapa, a mostra começou a ser pensada através de uma pesquisa sobre as relações silenciosas e silenciadas no espaço urbano. “gostaria muito de trabalhar uma carga emotiva em paisagens que evidenciam tensões ou afetos do cotidiano. Neste momento de maior busca e entendimento sobre as questões do feminino, passei a entender o meu próprio corpo como um território onde estas tensões e afetos transpassam o tempo todo. Este trabalho ampliou bastante a leitura sobre emoções humanas como motores para auto-revoluções, sejam impressas em paisagens urbanas ou no meu próprio corpo desenhado”. A partir dessa ampliação, foi concebida a exposição Eu não estou louca. As imagens apresentadas, ao mesmo tempo que contam suas próprias histórias, cri am juntas uma narrativa a parte. “É um verdadeiro conjunto de possibilidades. Eu não estou louca levanta questões sobre a saúde emocional da mulher e as constantes invasões mentais e físicas que vivemos. Porém, também representa essa incredulidade com o que estou vendo, com esse presente fantástico que vivemos hoje, na política e também no estudo da espiritualidade”, detalha a artista. A literatura é também uma referência importante no trabalho da artista. A frase “no meio da nossa vida me encontrei numa selva escura e sombria”, de Dante, na Divina Comédia, foi uma referência na concepção da série de desenhos Breu, apresentada em parte na Torre Malakoff. A série retrata a entrada neste ambiente interno, denso, escuro. São autorretratos da artista adentrando nesse ambiente de floresta, um lugar sem filtros, “no campo das verdades”. A volta constante à mata, local onde a mãe natureza reina absoluta, é um dos focos da artista. Outro aspecto forte da exposição é a identidade animalesca da mulher, que também aparece com muita força nos desenhos apresentados na exibição. São mulheres feridas, que venceram o sofrimento, que soltaram seus bichos. “É um movimento de reconhecer tanto um ser caminhando para a evolução, quanto um ser passível de reproduzir as mazelas que sofreu e que se transforma nessa figura que, em sua essência, é divina e medonha. Este ser representa a força da natureza inevitável, que denuncia que as nossas mazelas sociais e ambientais se relacionam com o feminino devastado e enfraquecido nas engrenagens sociais, políticas e econômicas. Esse conjunto de obras é um espelho muito sincero e até doloroso, espero que outras pessoas encontrem ali também suas dualidades.” Segundo a artista, os diários que escreve regularmente, há anos, foram inspiradores e determinantes na produção de boa parte das obras em exibição e, por isso, parte deles será apresentada ao público durante a mostra, juntamente com algumas fotografias que também representam essa investigação constante da artista sobre as emoções humanas. Haverá o lançamento de um catálogo, que reunirá alguns textos críticos sobre o trabalho da artista assinados por Pollyana Quintella e Mariana de Matos. Ao longo da exposição haverá também uma programação com educativo atuante junto a adolescentes de baixa renda, oficina de desenho e uma programação de visitas guiadas com acessibilidade comunicacional.   SERVIÇO Eu não estou louca – Juliana Lapa Sábado, 1 de setembro, às 16h Visitação da mostra até 11 de outubro. Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das 15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.

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Noite de teatro, dança e música marca aniversário da escola João Pernambuco

Uma noite dedicada à cultura vai marcar o 27º aniversário da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, situada no coração da Várzea, nesta quinta-feira (23 de agosto). A partir das 19h, a Secretaria de Educação do Recife oferece à população uma série de apresentações que envolverão dança, teatro e música no teatro da unidade. A João Pernambuco é a única escola de artes gratuita de Pernambuco que oferece as quatro linguagens artísticas: Música, Teatro, Dança e Literatura. A entrada é franca. A solenidade marca a entrega de 156 instrumentos e equipamentos musicais que irão reforçar o acervo da unidade. Além de pianos de cauda e verticais, a escola ganhará outros instrumentos como flautas, violoncelos, violas, contrabaixos, flugelhorns, trompetes, clarinetas e teclados. O investimento foi da ordem de R$ 1,4 Milhão e faz parte do processo de reestruturação da João Pernambuco, que recentemente passou por um processo de reforma no telhado do teatro e dos muros que a circundam. A noite será aberta às 19h com uma performance teatral acerca da história da Escola Municipal de Arte João Pernambuco. Em seguida, os espectadores irão desfrutar de uma apresentação do coral da escola e do Coral João Emiliano. A partir das 20h, a música contemporânea para quarteto de cordas dá o tom da noite ao qual se segue uma apresentação musical de estudantes e ex-estudantes da unidade de ensino. Às 21h, Contra-Fluxo – experimento de dança encerra as atividades no teatro. A noite será encerrada nos jardins, com apresentação do Maracatu Real Várzea do Capibaribe.   Serviço: 27º Aniversário da Escola Municipal de Arte João Pernambuco Noite marca entrega de instrumentos na ordem de R$ 1,4 milhão Local: Rua Barão de Muribeca, 116 – Várzea Entrada: Gratuita

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Catálogo e exposição “Homens do barro de Goiana” será lançado no Sesc Ler

O catálogo Homens do Barro de Goiana, traz um recorte dos artistas ceramistas, do município de Goiana, apresentando a história e obras de nove autores da cerâmica figurativa, que juntos representam quatro gerações dessa arte. Artistas como Zé do Carmo, criador do Anjo Cangaceiro, Vovô Natalino e outras criações, além da sua carreira como artista plástico, compõem o catálogo, além de Gercino Santo, que assina a curadoria, e ainda Lázaro, Luiz Gonzaga, Luiz Carlos, Adilson Vitorino, Fernando Nascimento, Edvaldo Manoel e Tog, três vezes vencedor pelo voto popular do Salão Ana Holanda na Fenearte. A publicação vem em formato 22×24 cm, com 102 páginas, capa dura, realizada por equipe também de Goiana, composta por Alexandre Veloso, coordenador geral, organizador e arte/diagramação; Felipe Andrade, redação, Charles Marinho, fotografia e o ceramista Gercino Santo na curadoria. A pesquisa foi realizada de forma coletiva, iniciado em maio de 2017. A publicação é de Afonso Oliveira Produções Culturais, parceria do Sesc Ler Goiana e incentivo do Funcultura, Governo do Estado de Pernambuco. A cerâmica figurativa de Goiana tem suas especificidades, que difere dos outros polos ceramistas do estado. No catálogo essas nuances são apresentadas ao público pelos os artistas que vão aos poucos descrevendo em suas “falas”, as técnicas e o processo criativo de cada um. O tema também é apresentado como – movimentos e expressões – duas fortes características da cerâmica goianense, além do acabamento, que segundo o ceramista Tog, pode ser: crespo liso e/ou crespo mulambo. Tal técnica, totalmente diferente do acabamento “liso”, (comumente usado), nos remete ao impressionismo de Monet e ao expressionismo, com primazia a expressão do sentimento, bem mais além do que somente a descrição da realidade. Lázaro outro homem do barro, diz: “As peças de Goiana parecem vivas. Elas não tem voz, mas falam”. Acrescentaria ao falar, outros verbos, elas andam, vendem, anunciam, reivindicam, e porque não, vivem. As peças de Goiana são fotografias em quatro dimensões. É o momento congelado, mas nunca estático. Sempre em movimento. Edvaldo Manoel, define bem isso quando diz “se eu não ver a peça se mexendo, eu desmancho e começo de novo”. Essa busca de fazer mais está presente em todos. O movimento das obras, como também as “expressões” são imprescindíveis, é um traço de Goiana. Gercino Santo relata, “aqui colocamos um pouco de nós no barro”, isso nos revela o quão é intuitiva e humana a produção goianense. Esse conjunto de peculiaridades, somando-se a criatividade e estilo de cada um forma um universo imagético, rico, com obras de arte de grande valor artístico. A exposição: Homens do Barro de Goiana: ceramistas – movimentos – expressões da cerâmica figurativa do barro dos canaviais. A exposição Homens do Barro de Goiana reunirá peças da cerâmica figurativa de nove artistas goianenses, apresentando uma amostra com mais de cinquenta obras, dos artistas, Zé do Carmo, Gercino Santo, Luiz Gonzaga, Lázaro, Tog, Luis Carlos, Adilson Vitorino, Fernando Nascimento e Edvaldo Manoel, mais sessenta fotografias de Charles Marinho nas temáticas, ceramistas – movimentos e expressões e vídeo da pesquisa. Com textos de Felipe Andrade e projeto expográfico e curadoria de Alexandre Veloso. A realização é da Avelozzo Produção Cultural. A exposição é um desdobramento do projeto do catálogo, incentivado pelo Funcultura. As obras selecionadas mostram o estilo de cada artista e sua corrente criativa, através dos personagens retratados em cerâmica. O recorte dos artistas traz ao público quatro gerações de ceramistas, remontando mais de sessenta anos de história dessa arte e suas peculiaridades, como também apresenta ao público as especificidades da produção artística local, como os movimentos e expressões das obras, o que as diferem da produção dos outros polos de Pernambuco. Com os eixos – ceramistas – movimentos – expressões – a exposição revela detalhes e peculiaridades da produção da cerâmica e artistas goianenses, despertando a qualidade artística das obras e o universo imagético contido nas criações. As peças de Goiana parecem vivas. Elas não tem voz, mas falam – diz Lázaro, ceramista das “antigas” e utiliza de técnicas teatrais no seu processo criativo. Serviço: Exposição: Homens do Barro de Goiana: ceramistas, movimentos e expressões da cerâmica figurativa do barro dos canaviais. Entrada Franca com Visitas mediadas: Local: Museu de Arte Sacra – Sesc Ler Goiana Endereço: Rua do Arame, s/n – Centro Informações e agendamento: (81) 3626-2814 Período: 31 de agosto a 28 de setembro de 2018 Horário: segunda-feira a sexta-feira, das 09 às 17h

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Estreia Clube de Leitura Cepe Editora

Facilitar e baratear o acesso ao livro, ampliando as fronteiras do hábito de ler. Essa é a principal finalidade do Clube de Leitura Cepe Editora. “A iniciativa reflete uma política de valorização dos produtos editoriais da Cepe Editora. Somente este ano lançaremos 82 livros”, declara o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão. O clube oferece descontos especiais, tanto nos livros como nas publicações mensais (Revista Continente e Suplemento Pernambuco), além de promoções exclusivas. A ideia vem também como uma maneira de contemplar os usuários do e-commerce da Cepe, que crescem significativamente. Atualmente, são 1.500 usuários cadastrados, que automaticamente migrarão para o Clube de Leitura. De 2016 para 2017, as vendas na plataforma digital cresceram 137%. E o primeiro semestre deste ano já fechou com crescimento de 20% em relação ao semestre passado. A meta é duplicar esse número até agosto de 2019. Os descontos são de 15% para os livros, sem diferenciar títulos de catálogo e lançamentos. Já para a assinatura da Continente e jornal literário Pernambuco, o desconto chega a 30%. O participante do clube também ganha três meses de assinatura da versão digital da Continente, disponível para tablets e celulares. Basta se inscrever no site www.cepe.com.br/lojacepe. Fazer parte do clube e de suas vantagens especiais é totalmente gratuito. Atualmente, a Cepe Editora, que completa dez anos em 2018, conta com 351 títulos disponíveis em seu catálogo, entre livros e revistas.

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Aliança Francesa inscreve para Festival da Canção Francesa 2018

Estão abertas, até o dia 14 de agosto, as inscrições para o Festival da Canção Francesa 2018, concurso cultural de nível nacional promovido pela Aliança Francesa e que tem como objetivo promover a música contemporânea francófona. Nesta edição, a etapa regional Nordeste será realizada em Aracaju no dia 19 de outubro.  Já a grande final será no dia 07 de novembro, em São Paulo. No concurso, organizado em três etapas, os candidatos terão a chance de interpretar canções em francês e concorrer a uma viagem com acompanhante para Paris. As inscrições são gratuitas e abertas a cantores amadores ou profissionais de todos os estados do Brasil. No ato da inscrição, o candidato deverá entregar o link da gravação da canção interpretada, em formato digital de vídeo, sem cortes e sem edição. Os vencedores das etapas regionais ganharão, cada um, uma viagem para São Paulo, para participação na grande final. Além disso, tanto os finalistas quanto os segundos e terceiros colocados ganharão um curso de francês na Aliança Francesa. Já na etapa final, os prêmios serão um jantar para duas pessoas, na cidade do contemplado, para o terceiro colocado; um final de semana para dois em clube de férias para o segundo colocado; e o grande vencedor ganhará uma viagem para Paris com acompanhante, com passagem e hospedagem bancadas pela Aliança Francesa. O edital e a ficha de inscrição para a etapa regional Nordeste podem ser acessados através do link www.afaju.com.br/festival-da-cancao-francesa-2018.  Mais informações podem ser obtidas através do e-mail fcancaofrancesaafaju@gmail.com.

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Caixa Cultural Recife apresenta mostra “Palavra em Movimento”, de Arnaldo Antunes

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 16 de agosto a 14 de outubro de 2018, a exposição “Palavra em Movimento”, que marca três décadas de produção visual de Arnaldo Antunes. Toda a poesia do multiartista brasileiro emerge em meios técnicos diversos, trabalhando a palavra irrompida em suas dimensões verbais, sonoras e visuais. A abertura ocorre na quinta-feira (16), às 19h, com acesso gratuito. Com obra e processo criativo marcados pelo vanguardismo, a mostra propõe uma síntese dessa trajetória eclética, enfatizando a produção de Antunes no âmbito do circuito das artes visuais contemporâneas. A exposição é um passeio pelas três dimensões – verbal, vocal e visual – da obra artística de Antunes. Reúne, em recorte cronológico, caligrafias, colagens, instalações e objetos poéticos realizados em toda sua carreira artística. Com a curadoria de Daniel Rangel, que foi Diretor de Museus da Secretaria de Cultura da Bahia entre 2008 e 2011, a exposição, em circulação desde 2016, já passou por cidades como São Paulo, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador. Segundo Daniel, a maneira integrada de criar de Arnaldo Antunes é inspirada na poesia concreta e remete à expressão joyceana “verbivocovisual”, que sintetiza a proposta, colocada em prática nos anos 1950 pelos concretistas brasileiros, dos novos modos de se fazer poesia, visando a uma “arte geral da palavra”. “Seja esta falada, escrita, desenhada, fotografada, filmada, construída ou cantada, sua obra estrutura-se a partir da palavra. Um dinamismo que caracteriza seu trabalho, aliado ao não pertencimento a um local ou gêneros específicos. Um mensageiro-viajante, cidadão do mundo, que manipula a linguagem como poucos”, afirma Rangel. Os objetos e instalações poéticas, juntamente com adesivos, banners e letreiros criados para a mostra, buscam no universo do readymade novas formas de retirar a poesia do papel. Poemas podem virar esculturas, objetos comuns com forma ou uso subvertidos, ou peças que propõem uma interatividade e participação direta do público. A série Caligrafias reúne um pequeno recorte das monotipias realizadas com tinta de carimbo (entre 1998 e 2003), nas quais Arnaldo pintava seus poemas espremendo os tubos de pigmento diretamente sobre o papel de gravura. Oráculo, realizada entre 1981 e 1982, é a série mais antiga incluída nesta mostra, sendo aqui apresentada de forma parcial. É um conjunto de colagens com rasgos manuais sobre pequenos papéis cartonados com sobreposições de imagens, letras, fontes e palavras recortadas de revistas, jornais e outros impressos da época. Incentivo à cultura A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências. A CAIXA Cultural Recife oferece, desde 2012, uma programação diversificada, com opções gratuitas ou a preços populares, estimulando a inclusão e a cidadania. O espaço, situado em um prédio histórico na Praça do Marco Zero, conta com duas galerias, teatro, sala multimídia, salas de oficinas e tem 40 projetos previstos na programação de 2018. Serviço Exposição: Palavra em Movimento – Arnaldo Antunes Local: CAIXA Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife, Recife – PE Abertura: 16 de agosto, às 19h Visitação: 17 de agosto a 14 de outubro de 2018 Horário: terça-feira a sábado, das 10h às 20h | domingo, das 10h às 17h Entrada Franca Classificação indicativa: livre para todos os públicos Acesso para pessoas com deficiência Informações: (81) 3425-1915 Patrocínio: CAIXA

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Jessier Quirino é a grande atração do primeiro dia da 3ª Fenagreste

Começa hoje (8), em Caruaru, às 9h, e segue até domingo (12), a terceira edição da Feira Nacional do Livro do Agreste – Fenagreste, sob o tema “Toda família tem histórias”, que promete destacar as variadas configurações familiares. Mais uma vez, o evento ocupa o Espaço Cultural Tancredo Neves e oferece, gratuitamente, aos moradores do Agreste, palestras, sessões de autógrafos, shows, contação de histórias, concurso de cosplays e lançamentos de livros. A Fenagreste é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Companhia Editora de Pernambuco – Cepe, e a Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros), com apoio da Prefeitura de Caruaru. A grande atração da primeira noite do evento é o poeta Jessier Quirino, que apresenta o espetáculo “Juntando os Cacarecos”, a partir das 20h. O show tem como pano de fundo a história de dois sertanejos, que decidem se casar. Quirino mergulha num Sertão que já não existe mais para construir seu recital de poesia popular, amparado na textura, cor e no lado carcomido do Sertão. O olhar minucioso do escritor para as coisas simples do dia a dia interiorano, por meio da poesia e dos causos sertanejos, faz dele, hoje, o grande nome da poesia matuta nordestina. Antes de Quirino subir ao palco, às 19h, acontecerá a solenidade de abertura da feira, que celebrará os dois homenageados de 2018: o compositor Onildo Almeida e o escritor Nelson Barbalho (in memorian), a partir das 19h. Autor da famosa “A Feira de Caruaru”, Onildo chega aos 90 anos com mais de 530 músicas escritas, algumas delas gravadas por nomes como Gilberto Gil e Luiz Gonzaga. Só “A Feira de Caruaru”, verdadeiro hino popular da Capital do Agreste, atingiu a marca de 100 mil cópias após dois meses de gravada pelo Velho Lua. Onildo subirá ao palco, com seu violão, para interpretar algumas canções. Para celebrar a vida e obra de Nelson Barbalho, será exibido trecho de documentário sobre o escritor, que deixou um legado de 110 obras lançadas, sendo a metade delas de lembranças, memórias infantis e causos do município. Barbalho é considerado um dos principais historiadores caruaruenses, sendo o autor da expressão “o país de Caruaru”, constantemente usada para festejar a riqueza cultural do município. Barbalho compôs ainda mais de 180 canções, sendo a mais famosa A morte do vaqueiro, gravada por Luiz Gonzaga. A feira literária ainda fará o registro dos 80 anos do ministro Fernando Lyra (in memorian). Será montada uma exposição fotográfica, resgatando a história de vida do advogado e político. Durante toda a Fenagreste, a criançada poderá se divertir no Cantinho da Trela, que oferecerá contação de histórias e brincadeiras infantis pela manhã e à tarde. O evento oferece ainda um food park, com diversas opções gastronômicas. A terceira edição da Fenagreste contará com 50 estandes e tem a expectativa de receber mais de 20 mil pessoas nos cinco dias de evento. Programação da 3ª Feira Nacional do Livro do Agreste – Fenagreste De 8 a 12 de agosto, no Centro Cultural Tancredo Neves Quarta-feira (8) • PALCO PRINCIPAL 9h: Abertura dos portões 18h: Visita à feira 19h: Homenagem a Onildo Almeida e Nelson Barbalho 20h: Apresentação de Jessier Quirino – “Juntando os cacarecos” • TRELA 10h: Contação de histórias infantis PMC 15h: Contação de histórias infantis Cepe Quinta-feira (9) • PALCO PRINCIPAL 10h: Palestra de Rossandro Klinjey – “como abordar temas polêmicos em sala de aula” 17h: Apresentação do coral infantil do Colégio Diocesano de Caruaru 19h: Sessão de autógrafos da biografia Petrúcio Amorim: o poeta do forró e show de Petrúcio Amorim • CAFÉ LITERÁRIO 15h: Palestra sobre empreendedorismo com o professor José Marconi, do Sebrac 17h: Oficina literária com Raimundo Carrero 18h: Teatrologia de Carrero com Raimundo Carrero e Wellington Melo • AUDITÓRIO 14h: Roda de diálogo e exibição do documentário sobre a vida e obra da escritora Carolina Maria de Jesus 16h: Lançamento do livro Manual do direito homoafetivo e palestra da autora Carolina Ferraz – “Qualquer maneira de amor vale a pena” 19h: Palestra sobre as reformas das leis trabalhistas com o professor José Marconi, do Sebrac • TRELA 9h: Teatro de mamulengos com MamuSebá 10h: Contação de histórias infantis PMC 11h: Contação de histórias infantis em inglês (Prof. Larissa Duarte – CNA) 14h: Teatro de mamulengos com MamuSebá 15h: Contação de histórias infantis Cepe Sexta-feira (10) • PALCO PRINCIPAL 9h: Apresentação da Escola Municipal Altair Porto – Teatro tim-tim por tim 11h: “Era uma vez”, por Jéssica Medeiros 15h: Lançamento do livro Memória gráfica do Agreste (Cepe) 16h: Debate sobre vivências dos novos modelos de família, organizada pela Secretaria dos Direitos da Mulher em Caruaru – “Toda forma de amor vale a pena” 18h: Fragmentos da biografia de Ferreira Goulart – Colégio Diocesano de Caruaru 19h: Apresentação de jazz e bossa nova da cantora Lorena Mastroianni com o músico J.P. Andrade • CAFÉ LITERÁRIO 10h: Palestra sobre hipertensão e diabetes 11h: Oficina com Raimundo Carrero 16h: Palestra de educação com Zeneide Silva – “Como educador, faço a diferença” • AUDITÓRIO 10h: Palestra com Ieda Rocha – “A literatura em cordel na sala de aula” 14h: Lançamento do livro Laydo em hora de dormir, do autor Diego Calife 15h: Lançamento do livro de desafios matemáticos Ideias subversivas, de Décio Valença 16h: Kahoot – programação de aprendizagem lúdica de matemática (Jairo Batista – Colégio Diocesano) 17h: Palestra Engajamento x produtividade com o professor José Marconi (Sebrac) 18h: Debate sobre o livro Corpo descoberto e relação familiar na história com Schneider Carpeggiani e historiador ou antropólogo da Cepe 19h: Palestra sobre hipertensão e diabetes • TRELA 9h: Teatro de mamulengos com MamuSebá 10h: Contação de histórias infantis PMC 14h: Contação de histórias em inglês com a prof. Larissa Duarte (CNA) 15h: Contação de histórias infantis Cepe 16h: Teatro de mamulengos com MamuSebá Sábado (11) • PALCO PRINCIPAL 10h: Aulão e lançamento do livro Eu, vencedor de Fernando Beltrão (Fernandinho) 11h: Palestra sobre segunda da informação com o especialista em segurança de rede Alexandre Freitas 16h: Teatro

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Arrastão do Frevo, capoeira, concerto na igreja e artes visuais na programação do fim de semana recifense

Para quem não resiste aos acordes do frevo e para quem prefere contemplar as belezas e histórias da capital pernambucana, a Prefeitura do Recife oferece lazer e atividades gratuitas para todos os gostos neste fim de semana. Nos museus, nas ruas e até numa das mais antigas igrejas da cidade, o sábado e o domingo serão intensos, convidando todos os recifenses a celebrar os espaços públicos e nossa cultura. No sábado (4), o Boulevard Rio Branco, no Recife Antigo, recebe mais uma edição do Projeto Ginga Recife, uma parceria da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife com os grupos Angoleiros do Sertão e Meia Lua Inteira, que leva a capoeira regularmente para um dos mais bonitos e importantes cartões postais da cidade. O mestre da roda será Soldado, do Grupo Volta Que o Mundo Dá. No Museu da Cidade do Recife, o sábado será de semeadura. A partir das 14h, uma oficina gratuita de horta urbana convida crianças e adultos a encerrar as comemorações da Semana Burle Marx, oferecida pela Prefeitura do Recife para celebrar o paisagista por ocasião de seu aniversário, com a mão na terra. A facilitadora, Rosa Campello, vai ensinar como cultivar frutas e hortaliças, em pomares criados a partir de garrafas de plástico e embalagens de papelão. Serão oferecidas 20 vagas. Informações: 355-9540. Na semana em que a humanidade esgotou, segundo a ONG Global Footprint Network, todos os recursos naturais renováveis que o planeta Terra é capaz de oferecer em um ano, a Galeria Janete Costa convida os recifenses a pensar sobre os oceanos e todo o lixo que eles recebem. A exposição gratuita Danger, do artista visual francês Serge Huot, apresenta um conjunto de obras que relaciona a prática do surf com questões ambientais inadiáveis, para as quais a humanidade precisa olhar urgentemente. A Janete Costa funciona das 14h às 20h no sábado e das 15h às 19h, no domingo. Mais informações: 3355-9825. No MAMAM, duas exposições convidam os recifenses para um passeio cultural nestes sábado e domingo: A arte é um manifesto – 30 anos de Devotos, com backdrops, pôsteres, ingressos, capas de fitas demo e projetos gráficos dos discos que contam a história da banda de rock recifense, e ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa, que questiona a forma como o espaço urbano vem sendo estruturado e teve sua temporada prorrogada até o próximo dia 15 de agosto. A entrada é gratuita e o horário de funcionamento do museu é das 13h às 17h, no fim de semana. Domingo (5) é dia de cair no frevo. A partir das 16h, o Paço do Frevo, equipamento também gerido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura, oferece o já tradicional Arrastão pelas ruas do Recife Antigo. O cortejo deste mês será comandado pela Orquestra do Maestro Oséas, uma das mais tradicionais do estado, formada por cerca de 40 músicos, e pelos passistas da Escola Municipal Maestro Fernando Borges, mais conhecida como Escola Municipal de Frevo, um dos principais espaços de divulgação e salvaguarda da imensa diversidade de passos do Frevo em Pernambuco. Mais cedo, a partir das 9h do domingo, o projeto Olha! Recife, da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, levará os recifenses para passear pelo Derby, bairro que já foi um dos mais aristocráticos do Recife, até meados do século XX. O passeio é gratuito, mas é preciso inscrever-se no site www.olharecife.com.br, a partir das 9h desta sexta-feira (3). Quem preferir o Recife Antigo como cenário para um passeio neste domingo pode encerrar o fim de semana com música e fé, no concerto gratuito do Quarteto Encore, às 17h, na Igreja Madre de Deus. O grupo de cordas levará ao público seu repertório autoral do disco Mosaicos. A apresentação faz parte do Projeto Música na Igreja, oferecido pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que acontece nos primeiros domingos de cada mês.

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Feira de Arte e Cultura do Costa Dourada começa hoje

O artesanato, além de fazer parte da cultura local, é uma alternativa de renda para muitas famílias na Região Metropolitana do Recife. Antenada com essa perspectiva, a família do Shopping Costa Dourada promove a Feira de Arte e Cultura do Costa Dourada que começa hoje (3) na Praça de Eventos. São 16 barracas com artesanatos diversos de 35 artesãos, além de um conjunto de obras em cerâmica produzidas pelos integrantes do Centro de Artesanato do Cabo de Santo Agostinho. Qualquer pessoa pode apreciar os trabalhos dos artesãos cabenses, pois a feira é gratuita. Como o artesanato do Cabo é múltiplo, cada visitante vai poder ver desde artigos em fibras trançadas até peças em crochê e tricô. Doces, licores, saídas de banho, caixas decorativas, porta-joias, porta-toalhas, peças decorativas em papel, madeira, ferro ou fibras vegetais, haverá de tudo um pouco na Feira do Costinha. E não para por aí. Após verem os artesãos fazendo novos trabalhos no momento da feira, os visitantes mais ousados e criativos poderão colocar a mão na massa e produzir peças em barro, com orientação dos expositores, na hora. Além disso, a partir das 18h30, grupos culturais da cidade vão apresentar coco, realizar exposição de cordel e recitação poética. A Feira de Arte e cultura do Costa Dourada acontece hoje (3) e no sábado (4) das 10h às 22h, e no domingo (5) das 12h às 20h. Trata-se de uma iniciativa do Shopping Costa Dourada em parceira com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Cabo de Santo Agostinho, com a Associação Cabense de Artesãos e com o Conselho de Artesanato da cidade. Saiba mais: http://www.shoppingcostadourada.com.br.

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