Arquivos Economia - Página 17 De 48 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Geração Z encara a inflação melhor do que Millennials e Baby Boomers

Os membros da Geração Z estão enfrentando uma inflação recorde pela primeira vez, juntamente com um mercado de trabalho que passar por um momento delicado. A inflação está afetando pessoas em todo o mundo, mas algumas estão sentindo mais intensamente do que outras. Na opinião do coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed Sameer El Khatib, para esta geração, pode parecer que a disrupção é o novo normal e a inflação neste patamar é algo que faz parte de sua rotina - mas esse cenário também tem despertado preocupações constantes dessa geração, pois eles estão vivenciando pela primeira vez um aumento generalizado dos preços que não vem acompanhado de aumentos dos salários ou de sua renda. “A Geração Z é a primeira geração a ter crescido em uma economia globalizada e digitalizada, e muitos destes indivíduos têm uma compreensão mais abrangente da inflação e suas implicações. Um fator que pode contribuir para a preparação financeira da geração Z é o aumento da incerteza econômica e a instabilidade global, que podem ter levado muitos membros dessa geração a buscar soluções mais seguras e estáveis para seus recursos financeiros. A geração Z tende a ser mais consciente do impacto ambiental e social de suas escolhas financeiras, e pode estar buscando opções mais responsáveis e sustentáveis para investir e gastar seu dinheiro. Além disso, passaram pela pandemia de COVID-19, recessão econômica e alta da inflação, preocupações que afetarão seu comportamento, inclusive de consumo”. Por outro lado, segundo El Khatib, é importante lembrar que as gerações são grupos complexos e as tendências de gasto podem variar amplamente entre indivíduos. Alguns membros da geração Z no Brasil podem ter acesso a recursos financeiros mais estáveis e ainda assim escolher gastar dinheiro em coisas como viagens, entretenimento e tecnologia. Outros, porém, podem precisar ser mais cuidadosos com suas despesas devido a questões financeiras mais precárias. Outro ponto é que a geração Z é conhecida por ser mais consciente do impacto financeiro de suas escolhas de gastos, e alguns membros dessa geração podem estar procurando opções mais acessíveis ou financeiramente responsáveis (relacionados à sustentabilidade empresarial e ambiental, por exemplo). AS GERAÇÕES E A PERCEPÇÃO DA INFLAÇÃO Em geral, é importante lembrar que as percepções da inflação variam entre indivíduos, e que não há uma percepção única da inflação para todos os membros de uma geração em particular. A forma como a inflação afeta o indivíduo depende de fatores como estilo de vida, hábitos de consumo e situação financeira. Por exemplo, pesquisas de organizações internacionais, como o Banco Mundial, mostram que uma taxa de inflação alta geralmente afeta mais as famílias com renda mais baixa, embora possa beneficiar os proprietários de ativos que são indexados pela inflação. O mesmo vale para diferentes faixas etárias. Embora existam indivíduos que sofrem muito com altas taxas de inflação em todas as idades, os jovens, em geral, podem ser mais flexíveis do que os adultos mais velhos, o que lhes permite absorver melhor os golpes da adversidade econômica. “A maioria das pessoas na faixa dos 30 e 40 anos não consegue cortar despesas como fazem os mais jovens da Geração Z. Por exemplo, aqueles com famílias não podem se mudar facilmente para um apartamento mais barato ou se mudar para outro lugar para encontrar empregos com melhores salários. Além disso, os jovens geralmente moram em casas menores e consomem menos energia em comparação com as pessoas de meia-idade. A grande maioria da Geração Z não está preocupada em ter um carro, por exemplo, então os preços mais altos da gasolina têm um impacto direto menor sobre eles. Eles, portanto, gastam uma parcela menor de sua renda em combustíveis, fator muito relevante na composição da inflação”. As percepções da inflação entre as gerações Baby Boomers, Millennials e Geração Z podem variar de acordo com suas experiências financeiras e históricas: Baby Boomers (nascidos entre depois da Segunda Guerra Mundial, entre 1945 e 1964 na Europa, Estados Unidos, Canadá ou Austrália, países que experimentaram um súbito aumento de natalidade, que ficou conhecido como baby boom): a geração presenciou períodos de alta inflação nos anos 70 e 80, e muitos destes indivíduos viveram momentos em que o poder de compra da moeda diminuiu rapidamente. Portanto, muitos Baby Boomers têm uma percepção negativa da inflação e valorizam a estabilidade financeira. Millennials (também conhecidos como geração Y, geração do milênio ou geração da internet, são os nascidos após o início da década de 1980 até o final do século 20): têm uma visão um pouco diferente da inflação. Muitos Millennials enfrentaram dificuldades financeiras devido aos altos níveis de endividamento e à crise financeira de 2008, e, por isso, muitos têm uma percepção mais negativa da inflação e se preocupam com sua capacidade de poupar e investir para o futuro. Geração Z (nascidos na primeira década do século XXI, imersos na tecnologia digital e à popularização da internet, e com novos hábitos em relação às gerações anteriores): têm visto uma série de eventos econômicos impactantes, incluindo a Grande Recessão de 2008, que provavelmente contribuiu para sua preocupação com a recessão e a preparação financeira. Além disso, a geração Z cresceu em uma época em que a tecnologia e as mídias sociais tornaram a informação mais acessível e acessível, o que pode ter ampliado sua conscientização sobre questões financeiras e econômicas. OS GASTOS DA GERAÇÃO Z Embora muitos na Geração Z estejam ganhando seus primeiros contracheques, entrando na faculdade ou apenas ingressando no mercado de trabalho, estudos mostram que a geração faz compras e gasta dinheiro de maneira muito diferente de seu predecessor (Millenials). A Geração Z tem uma variedade de gastos diferentes. No entanto, alguns dos principais gastos da geração Z incluem: Tecnologia: a geração Z é conhecida por ser altamente tecnológica e tende a gastar uma grande quantidade de dinheiro em dispositivos eletrônicos, como smartphones, laptops e tablets. Viagens: a geração Z aprecia a vida ao ar livre e tende a gastar dinheiro em viagens e aventuras. Alimentação: a geração

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Silvério Pessoa: "A cultura está dentro do grande guarda-chuva da economia criativa"

Secretário de Cultura de Pernambuco, empossado há menos de dois meses, o músico Silvério Pessoa celebra nos próximos dias o seu primeiro carnaval como gestor público. Os desafios são maiores que apenas apoiar a retomada do ciclo cultural, mas está também no campo da reestruturação do setor, que sofreu por anos com a pandemia e com toda desarrumação das políticas públicas nacionais, após a dissolução do Ministério da Cultura. "Acreditamos que a cultura tem um valor e uma importância tal e qual a saúde, a educação e a segurança. Isso está dentro de um grande guarda-chuva que se chama a economia criativa. O artista deve ser protagonista do seu negócio, gerenciar sua carreira, desenvolver atitudes de autonomia diante do mercado, dos negócios da cultura. Isso pode ser no artesanato, na moda, no cinema, no teatro, na dança na música, na literatura, em todas as linguagens, possibilitando o artista de inserir sua prática no mundo de forma sustentável". Em síntese, Silvério Pessoa defende que o artista viva da sua própria arte e saiba conduzir a carreira. Além da Pandemia, Silvério destacou que a classe artística sofreu com o desmanche das políticas culturais nacionais nos últimos quatro anos. "O carnaval vem de uma parada abrupta, mas os nossos problemas não vieram só pelo coronavírus. Agora com a volta do Minc (Ministéro da Cultura), há uma esperança. Essa retomada exigirá de nós paciência, colaboração, espírito de coletividade". Acerca da sua gestão da secretaria de cultura, Silvério defendeu que o foco principal será no fomento da arte das periferias e subúrbios, não só da Região Metropolitana do Recife, mas da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão. "Quando liberamos recurso para um mestre ou um artista, há todo um giro financeiro. Vocês não imaginam como um show de um artista, seja destacado nacionalmente ou não, faz circular recursos financeiros. Seja o maracatu, a escola de samba, a cirandeira, a costureira, até na montagem do palco dos festivais". Além do alcance de vários profissionais e artistas, festividades como o Carnaval têm também uma distribuição bem abrangente pelo território pernambucano. "O foco principal do Carnaval é o Recife e Olinda, mas posso declinar um pouco esse olhar. Em Triunfo, os caretas têm uma circulação destacável. Arcoverde hoje movimenta um espaço significativo no Carnaval pernambucano. Bezerros está retornando com um dos carnavais mais destacados com papangus. Nazaré da Mata promove o encontro com o Maracatu Rural, sem falar nos bois, orquestras. Diria, inclusive, usando linguagem jovial, que o barato é sair do centro e procurar esses outros carnavais, não diria alternativos, mas que revelam a essência mais próxima da cultura do povo. Isso só se encontra no interior". Na entrevista, questionei o secretário acerca do pagamento dos artistas, visto que há uma reclamação quase histórica da demora para recebimento de cachês dos shows e eventos. Silvério explicou que como músico, ele conhece de perto essa realidade e enfrentar essa burocracia é uma das metas do governo para acelerar os pagamentos, mas pediu paciência. "Estou na secretaria primeiramente como músico, como artista. Isso pode me ajudar a desenvolver ideias e ações para facilitar a vida do artista principal e dos instrumentistas. Mas não temos nem 60 dias de gestão ainda. Estamos herdando uma estrutura pensada há 16 anos, que vinha tocando a cultura. É nosso pensamento e particularmente a minha sensibilidade de resolver essa questão porque passei por isso. Já passei um ano para receber um cachê. Já passei 6 meses. Sei de uma forma vivencial dessa dificuldade. Não era fácil. Às vezes fazia um caixa, um saldo de giro para remunerar os músicos até receber da instituição para saldar o serviço. Agora no interior da estrutura, dentro da máquina, é que se percebe como é difícil e complexa essa dinâmica para girar essa questão financeira de cachês.O desejo e vontade é imediata, mas o caminho não é tão fácil. Exige do artista estar devidamente formal, constituído dentro da burocracia, com suas certidões. Confesso que é muito complexo, mas temos ideias e vamos tentar viabilizar os pagamentos dos artistas. Serão remunerados da forma mais imediata possível. Não é um desejo distante, mas a gente precisa ter tempo, colaboração e crédito da classe artística", finalizou Silvério Pessoa.

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"Há um problema de compreensão do que seja uma reforma tributária"

A reforma tributária, principal agenda econômica do Governo Federal no primeiro semestre de 2023, tem problemas de compreensão na análise do advogado Luiz de França, além de ser alvo de muitas disputas. Nesta entrevista, o sócio da França Advogados, escritório com bases no Recife e em São Paulo, que é pós-graduado em direito empresarial e em direito tributário, aponta os efeitos práticos esperados na economia, caso a reforma seja aprovada, e explica porque considera difícil a inclusão da revisão do imposto de renda da pessoa física neste momento. Quais os principais problemas da legislação tributária atual que a Reforma Tributária deveria buscar resolver, na sua opinião? Há um problema de compreensão do que seja uma reforma tributária. Enquanto os Estados Federados e a União discutem como ficará o financiamento da dívida pública pelos serviços que se desejam implantar, o contribuinte quer simplificação e o fim de bitributação em impostos da mesma natureza como IPI e ICMS, que são faces da mesma moeda, ou seja, o comércio praticado pela indústria e as demais situações equiparadas. O que leva a um acumulo de crédito pelas saídas e uma enorme engenharia para pagamento dos mesmos. Outro ponto, na mesma linha é a dupla função do PIS e COFINS e da CSLL que terminam por somar-se a contribuição do custeio para o INSS. Em tese, todos são para seguridade social, mas o PIS e a COFINS são - na prática - instrumentos de política fiscal A boa reforma deve visar a uniformização dos tributos acima apontados e a uniformidade de legislação do ICMS com o IPI e o PIS e a COFINS criando um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal/estadual. O ISS e demais tributos municipais devem ter uma legislação única e uniforme. Isso é o que se discute hoje no projeto do economista Bernardo Appy que integra hoje o governo federal, com função dentro do Ministério da Fazenda. A reforma em discussão tem como objetivo também a redução de tributos ou apenas a simplificação? Simplifica. Não há reduções. Haveria se na junção do IPI e do ICMS, por exemplo, fossem extirpados - de ambos - a figura da antecipação fiscal que termina por duplicar a obrigação de pagamento. Em alguns casos, o crédito antecipado, não pode ser utilizado pelo revendedor, o que gera acumulo de crédito e “malabarismos”fiscais numa tentativa de desovar estes créditos, na medida em que eles não podem ser “comercializados” no mercado, a exemplo dos precatórios e dos direitos creditórios que - de quando em quando - entram em politicas de parcelamento especial ou de transação individual. Quais os principais efeitos práticos para a economia na aprovação de uma reforma tributáriano País? Ela poderá desoxigenar as legislações estaduais conflitantes e permitir que haja uma simplificação no fluxo com o fim das antecipações e cobranças internas por ficções jurídicas dos impostos como no caso do ICMS, IPI, PIS e COFINS. Há muitos comentários sobre o cálculo do imposto de renda, que hoje atinge mesmo uma população com rendimentos bem limitados. Esse é um tema que pode entrar na pauta da Reforma Tributária ou ela tratará primordialmente das questões de maior interesse das pessoas jurídicas? A questão ai é a regressividade. O imposto sobre a renda, por uma conjugação de fatores - deixou de ser progressivo e passou a ser regressivo. Ou seja, a ausência de correção da tabela do imposto, a supressão de uma série de deduções ou sua limitação (despesas com educação por exemplo) levam a uma regressividade. Para se ter uma ideia disso, um aposentado que trabalhe de carteira assinada para não perder benefícios da legislação como 13º e férias remuneradas tem contra si o débito do INSS no salário (mesmo já estando aposentado) e sem descontos termina por sacrificar integralmente o 13º salário no pagamento do IRPF (imposto de renda pessoa física), a partir de uma faixa salarial de 5.000,00 Reais/mês, somados os rendimentos da CTPS e da aposentadoria. As grandes empresas e corporações por poderem ajustar as declarações da sua atividade operacional e se valerem de precatórios, direitos creditórios e base de calculo negativa do IRPJ e CSLL, muitas vezes tem base negativa na apuração dos impostos. Isso sem falar nos prejuízos operacionais e nos ganhos das operações financeiras do setor de finanças que somente se submetem ao IOF, o que gera seguramente a quebra do paradigma do Imposto sobre a Renda na sua característica central que é a disponibilidade jurídica e econômica para quem paga mais, a chamada progressividade. Mas mesmo assim, é irracional obrigar o segmento produtivos recolher 43% de seu resultado com PIS/COFINS/IRPJ e CSLL, mas isso não pode justificar as deduções ínfimas para os contribuintes pessoa natural/física. Pelo que está visto no campo da reforma atual, como ideação, estes temas não estão em discussão e a reforma perderá uma grande oportunidade. Mas, confesso que este ajuste não é tao simples em função das partilhas constitucionais obrigatórias entre União, Estados e Municípios quando o assunto são impostos. Em relação aos Estados, como Pernambuco, e aos municípios, há algum ponto de maior preocupação da reforma? Existe risco de perda de arrecadação ou a reforma tem a perspectiva de redistribuir melhor o recebimento dos tributos? Três aspectos aí. Primeiro, o Estado de Pernambuco tem campo para promover por si só um ajuste importante. Incentivos fiscais em vigor até 2032 podem e devem ter sua relação revista. Antecipações internas, simplificação das obrigações acessórias são a mola mestra que deve ser perseguida pelo atual secretário da fazenda, além de uma maior previsibilidade nos lançamentos contra os contribuintes, que hoje quase em sua totalidade estão ao crivo da subjetividade do auditor. Por outro lado, uma reforma no processo administrativo fiscal e a criação de um código Estadual de Defesa do Contribuinte podem colaborar para uma maior arrecadação com a definição de critérios mais previsíveis que indiquem o abuso no lançamento do Estado e promovam de forma perene uma arrecadação menos dependente de outras fontes de receitas primárias e derivadas e reduzam a litigiosidade dentro do Tribunal Administrativo do

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Eduardo Caldas: "Prioridade na Reforma Tributária é retirar a complexidade"

Simplificar é a principal meta da reforma tributária, tema que deverá pautar o congresso nacional no primeiro semestre de 2023. Essa é a análise de Eduardo Caldas, que é CFP® (planejador financeiro) e sócio do CMS Invest. No mercado e entre os especialistas não há uma expectativa de redução da carga de tributos. No entanto, há quase um consenso de que a redução da complexidade na arrecadação já será uma vitória importante para a economia do País. "A grande prioridade de fato é tirar a complexidade que existe hoje na questão tributária das pessoas jurídicas. Hoje são vários impostos e o que se busca é simplificar . Chamam o Brasil de manicômio tributário por conta da alta complexidade que existe. Isso tiraria um grande peso dos empresários." COMPLEXIDADE COMPLICA PRINCIPALMENTE EMPRESAS MENORES E MAIS JOVENS Eduardo Caldas conta que devido a essa alta complexidade muitas empresas menores, ou mesmo aquelas que estão em fase de crescimento, acabam tendo um custo operacional elevado para ter um financeiro alinhado às necessidades impostas pela legislação. "Na prática, é esperado que seja criado um novo imposto e dentro dessa caixa estariam IPI, PIS, Cofins, ISS… Todos que teoricamente empresa pagaria, só que reunidos em um único imposto". SIMPLIFICAÇÃO PODE ATRAIR INVESTIMENTOS O sócio da CMS Invest destaca que uma mudança na legislação que traga mais simplicidade ao sistema tributário brasileiro tem uma capacidade elevada de potencializar a atração de investimentos estrangeiros para o País. "Os investidores internacionais não conseguem entender como funciona o arcabouço tributário das empresas no Brasil. É mais fácil para o estrangeiro comprar participação e deixar a empresa brasileira tocar a operação do que uma corporação estrangeira vir e abrir uma unidade no País. Se trouxer simplificação, o nível de entendimento do investidor estrangeiro vai crescer e permitir que ele traga a empresa para cá." PREOCUPAÇÃO Um aspecto jurídico que acende o sinal amarelo para a classe empresarial, na opinião de Caldas, é a mudança de um detalhe na legislação, relativo ao chamado voto de qualidade. Trata-se de um mecanismo que era usado para o desempate em decisões do Carf, que é o tribunal administrativo responsável pelo julgamento dos recursos dos contribuintes contra autuações de cobrança de impostos feitas pela Receita Federal. Atualmente, as disputas nesses casos são decididas sempre favoravelmente aos contribuintes. "Esse aspecto traz uma preocupação porque não há um direcionamento claro ainda do Governo Federal. Há uma expectativa de haver simplificação, mas ainda não se tem uma especificidade de como irá funcionar efetivamente". *A reforma tributária foi tema também da reportagem de capa da semana da Algomais

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Inteligência Artificial Generativa: um divisor de águas em 2023?

*Por Rafael Toscano O ano de 2022 foi ímpar para a IA. Muita tecnologia foi desenvolvida, e, mais do que isso, muitas ferramentas foram disponibilizadas e popularizadas, com um grande destaque para a ChatGPT. A IA generativa tornou-se um tópico quente para entusiastas, técnicos, investidores, empresas privadas, formuladores de políticas públicas e para a sociedade em geral. Como o nome sugere, a IA generativa produz ou gera texto, imagens, música, fala/discurso, código fonte para computadores e até mesmo vídeos. A IA generativa não é exatamente um conceito novo, mas as técnicas de aprendizado de máquina por trás da IA generativa evoluíram exponencialmente na última década por conta de todo o avanço em processamento de dados. Em contraponto à atual desaceleração do mercado e demissões no setor de tecnologia, as empresas que oferecem produtos de IA generativa continuam recebendo interesse dos investidores. Estima-se que o mercado da IA generativa pode gerar trilhões de dólares em valor econômico nos próximos anos. O fato é que mais de 150 startups significativa surgiram em todo o globo e já estão ocupando espaço nesse oceano azul. A IA generativa vai além das tarefas típicas de processamento de linguagem natural, como tradução de idiomas, resumo e geração de texto. Recentemente, no lançamento da IA ChatGPT, pode-se acompanhar um efeito viral que alcançou mais de um milhão de usuários em apenas cinco dias. Com base em uma nova era de cooperação entre homem e máquina, os entusiastas afirmam que a IA generativa ajudará o processo criativo de artistas e designers, pois as tarefas existentes serão facilitadas por sistemas de IA generativa, acelerando a concepção e, essencialmente, a fase de criação. Entretanto, muito embora a IA generativa deixe as pessoas empolgadas com essa nova onda de criatividade, há preocupações sobre a aplicação e o impacto desses modelos na sociedade. Artistas, por exemplo, temem que a internet seja inundada com obras de arte indistinguíveis das suas, simplesmente dizendo ao sistema para reproduzir uma obra de arte em seu estilo (que até então poderia ser considerado único). Nesse sentido, reverbera a preocupação de que parte da força de trabalho criativa, incluindo artistas do entretenimento, videogames, publicidade, etc, possam perder suas funções por causa de modelos generativos de IA. Embora a IA generativa seja um divisor de águas em várias áreas e tarefas, há uma forte necessidade de controlar a difusão desses modelos, amortecendo seus impactos na sociedade e na economia. A discussão emerge, por um lado, da adoção centralizada e controlada com limites éticos firmes, versus inovação mais rápida e distribuição descentralizada. Já dizia o Tio Ben do Homem-Aranha: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada. LEIA TAMBÉM

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Marco Alves: "Pernambuco peca em política externa"

Especialista em direito internacional e fellow do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia) analisa o impacto de uma recessão global e da guerra na Ucrânia e as perspectivas do Brasil no cenário internacional. Num mundo a caminho de uma recessão global, que vive o acirramento da disputa entre China e Estados Unidos pela hegemonia econômica mundial e o impacto da guerra na Ucrânia, o fortalecimento dos Brics e do Mercosul é um fator positivo para o Brasil, segundo Marco Alves. Mestre em Ciências Políticas, em Direito Internacional e Europeu e em Relações e Negócios Internacionais, Alves afirma que esses agrupamentos evitam a dependência econômica com outros países e cria novas oportunidades, como a possibilidade de os Brics formarem uma área de livre comércio. “Já pensou uma zona comercial de 3,2 bilhões de habitantes? Seria simplesmente a maior zona de livre comércio do mundo, com duas superpotências, líderes mundiais em matérias-primas e hidrocarbonetos e um dos celeiros do mundo”. Com a experiência de ter atuado em 27 países (incluindo o Brasil, onde trabalhou para o Governo de Pernambuco), Marco Alves é fellow do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), mora na França e atua no continente africano como especialista na retomada econômica em zonas complexas para organizações humanitárias. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele analisou a redução da influência política e econômica da Europa, como consequência da guerra na Ucrânia, ressaltou a importância do presidente Lula para a inserção do Brasil no cenário internacional e lamentou que Pernambuco não aproveite a rede consular de que dispõe, como estratégia para se destacar no mercado externo. O mundo caminha para uma recessão global? Quais seus reflexos no Brasil e em Pernambuco? Muitas das agências internacionais anunciam o risco de recessão para boa parte do mundo. O Banco Central Europeu já fala [que pode atingir] metade dos países da Zona do Euro, incluindo Alemanha e Itália, duas principais potências industriais do conjunto. Nos Estados Unidos, esforços do Banco Central estão reduzindo o aumento da inflação, mas terá impactos na atividade econômica do país pela limitação do acesso ao crédito. Eles só vão se segurar graças a uma economia extremamente subvencionada em detrimento do resto do mundo. A União Europeia está disposta a ir pelo mesmo caminho e aceitar que empresas fechem e o desemprego suba para controlar a inflação. A grande diferença é que na Europa vamos pagar mais caro a energia do que os EUA e vamos importar o gás deles. Na China, vamos ver como o país se recupera da crise da Covid e a abertura total de todas as restrições, o que impactará a economia mundial. Ou seja, vamos todos pagar a conta dessa crise que é de vários níveis (econômica, energética, geopolítica), alguns mais do que outros. Penso no continente africano dependente das compras chinesas de matéria-prima e das ajudas internacionais ocidentais. No Burkina Faso, país que conheço bem, a inflação atingiu mais de 20% este ano, e teve falta de gasolina (tal como em outros países vizinhos). Isso, cumulado às situações de ataques terroristas, dois milhões de deslocados no território, secas e insegurança alimentar agregam dificuldades a uma situação já extremamente complicada. O Brasil vai sentir os impactos, mas, como é costume, um pouco depois dos demais. Não está garantido que haja crescimento para 2023, segundo dados oficiais. A inflação continua presente, apesar de a taxa Selic ter aumentado umas setes vezes (se não estou enganado). O País priorizou vender commodities – em detrimento de um desenvolvimento industrial consolidado – mas como vendê-las se a maioria dos compradores está limitando seus gastos? Qual vai ser a variação do valor das commodities neste contexto internacional? Qual será o valor do barril de petróleo que terá um impacto tremendo no custo das exportações e importações brasileiras? Como equilibrar os desafios externos e internos? São perguntas essenciais e tenho a sensação de que, devido à campanha presidencial, não estão em pauta ainda, mas têm que vir logo. A vantagem que o Brasil tem em relação a outros países é sua capacidade de resiliência e sua reatividade em termos macroeconômicos. Ē um país que reage muito rápido às políticas instauradas. Veremos rapidamente se o que será executado funciona ou não. Em relação a Pernambuco, o Estado tem uma vantagem geográfica tremenda que continua mal aproveitada. Existe, no meu ver, um déficit estratégico por parte do Governo Federal que não soube valorizar o território, mesmo com os investimentos recentes. Existe também uma falta de coerência entre Estados do Nordeste, cada um puxando para seu lado para se tornar hub regional, quando um ponto focal forte traria mais resultado e poderia se espalhar para os demais. E último ponto: Pernambuco peca em política externa, aliás, não há política externa. Nada é coordenado para atuar como um pivô comercial no panorama internacional. Quantos acordos firmados e efetivos temos com outros portos do mundo? Quantas rotas marítimas diretas estão em funcionamento? Acredito que poderíamos ter feito mais, apesar de ter reduzido um pouco essa desvantagem. Acho que os dirigentes sucessivos não dimensionam o quão importante seria colocar Pernambuco no mapa, de fato. Temos uma das maiores redes consulares do País e não sabemos fazer diplomacia econômica. Vamos ter que aprender e fazer. Nesse cenário global, como fica a polarização entre China e EUA pela hegemonia econômica mundial? A guerra na Ucrânia permitiu aos EUA revitalizar a Otan, que estava parada, e fazer com que a Europa queira estar submissa à defesa americana em detrimento de construir uma Europa da Defesa. O segundo impacto da guerra é e será a perda de força da Alemanha. Ela construiu seu modelo econômico com o gás russo barato, agora vai tentar manter sua indústria comprando um gás americano quatro vezes mais caro e sem real possibilidade de reatar com os antigos parceiros, se a situação geopolítica o permitisse, porque foram sabotados os dois gasodutos Nord Stream 1 e 2. Os vencedores deste conflito, do ponto de vista político e econômico, são os

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8 de janeiro: Entre a economia e as tensões políticas

O 8 de janeiro deixou um rastro de vidros quebrados, obras de arte violadas e centenas de pessoas presas. Mas, além dos impactos na vida política do País, esses atos podem gerar um efeito dominó também na economia. Alguns analistas apontam que a turbulência dos primeiros dias de 2023 tem a capacidade de adiar a esperada retomada após a sucessão de crises que o Brasil viveu nos últimos anos. Esse cenário de curto prazo, no entanto, ainda é nublado e só deve ter uma previsão mais clara com a volta das atividades do Congresso Nacional, em fevereiro. “Do ponto de vista econômico, embora os impactos diretos sejam de difícil mensuração, os atos ocorridos recentemente em Brasília tumultuam o ambiente político-institucional, reduzindo a previsibilidade sobre os rumos da economia brasileira e desestimulando investimentos que seriam fundamentais para alavancar o nível de atividade do País, após anos sucessivos de baixo crescimento”, considera o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/ Senac, Bernardo Peixoto. As previsões para o crescimento da economia brasileira feitas no quarto trimestre do ano passado já eram pífias. O último boletim Focus, do Banco Central, em dezembro, indicava apenas 0,75% de avanço do PIB, por exemplo. Em paralelo a isso, nas mãos do novo governo reside um conjunto de desafios, como a aprovação de uma reforma tributária, o estímulo à reindustrialização do País, com maior geração de empregos, e o socorro econômico às parcelas mais vulneráveis da população, com a reorganização dos programas de distribuição de renda. Bernardo Peixoto também avalia que haverá uma divisão de forças neste início do novo governo entre as pautas econômica e da defesa democrática. “As reformas esperadas para o ano de 2023 demandarão um nível elevado de entrosamento nas ações entre o Executivo Federal, governadores e o parlamento. Atos como os ocorridos no dia 8 de janeiro no Distrito Federal desviam o foco político e os esforços que deveriam ser canalizados para dar andamento a essas reformas. O recente anúncio de medidas econômicas pelo Ministério da Fazenda foi uma sinalização importante em prol da agenda econômica”. Em outras palavras, a atenção do poder executivo fica, portanto, dividida. De um lado, as urgentes pautas de estímulo econômico e, do outro, a vigilância e defesa da democracia. Há outros efeitos em cadeia contabilizados pelos economistas. “As consequências dos ataques, por uma multidão ensandecida e descontrolada, vão muito além do que apenas os prejuízos causados pelo quebra-quebra do patrimônio público. Respingam também efeitos colaterais econômicos, que ultrapassam as fronteiras nacionais, considerando a atual integração dos mercados”, avalia o economista Werson Kaval, professor do Unit-PE (Centro Universitário Tiradentes). Leia a reportagem completa na edição 202.3 da Algomais: assine.algomais.com

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Dia do Esteticista: Mercado de estética segue em crescimento

18 de janeiro é celebrado por conquista de direitos da profissão de estética. Pesquisa aponta que Brasil é o quarto principal mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo Com a globalização das economias e aumento da expectativa de vida, as sociedades têm vivenciado uma era orientada por busca de qualidade de vida, estética, produtos e serviços diferenciados e inovadores. Todas as empresas diante desse cenário passaram a investir na busca pela qualidade dos produtos e serviços que oferecem a este mercado. O esteticista atua realizando diversos procedimentos e técnicas que visam não só a melhora da aparência física e beleza, mas principalmente a saúde e bem-estar da população. O profissional de estética desempenha um papel importante junto a equipe multidisciplinar da saúde, contribuindo para a melhora da autoestima do cliente. A coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Wyden, Alice Bella Lisbôa, avalia que o Brasil se encontra muito bem-posicionado no mercado global, tanto em questão de oferta de produtos e serviços, quanto em potência de mercado consumidor ávido por novidades cosméticas e procedimentos estéticos. “O setor está em constante crescimento, e seu público-alvo é sempre amplo”, comenta. Segundo a Forbes, o provedor de pesquisa de mercado Euromonitor International apontou que o Brasil é o quarto principal mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, ficando atrás de Estados Unidos, China e Japão, respectivamente. O ramo de serviços voltados para beleza é uma das áreas com maior crescimento em 2022. Inclusive, após crise da pandemia, o setor voltou a se recuperar rapidamente. Mercado de Trabalho De acordo com o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, até 2060 a população maior de 65 anos será de 25,5% no Brasil. Sendo assim, a procura por um envelhecimento saudável, bem-estar e o consumo de produtos e procedimentos estéticos devem ser cada vez maior para acompanhar o envelhecimento da população. Para Alice Bella Lisbôa, a incorporação de novas tecnologias e inteligência artificial no universo da estética é uma realidade que deve fazer parte do futuro, garantindo avaliações mais precisas e protocolos mais individualizados com produtos e cosméticos elaborados exclusivamente para cada cliente. “Acredito que o grande desafio para a profissão e seus profissionais, seja acompanhar e se apropriar de toda essa tecnologia e inovação sem perder o contato, calor humano e acolhimento que buscamos ao procurar um profissional e estabelecimento estético para cuidar do nosso corpo, pele, cabelo e principalmente da nossa autoestima e amor próprio”, declara a profissional. Dia do Esteticista A data comemorada no dia 18 de janeiro surgiu quando foi promulgada a Lei Federal 12.592/2012, responsável por regulamentar os direitos de algumas profissões, inclusive a de esteticista no Brasil. Ainda, outra data comemorativa para a profissão é 20 de novembro surgiu quando foi criado o Projeto de Lei 54 em 2006, na Alesp - Assembleia Legislativa de São Paulo, como parte integrante do movimento de regulamentação da profissão esteticista. Essa pauta foi levantada a fim de definir o perfil do profissional e direcioná-lo, além de instituir o “Dia do Esteticista”, a ser comemorado, anualmente, em 20 de novembro, de acordo com a Lei Estadual 14.385, de 30 de março de 2011. Uma lei mais recente relacionada com o exercício da atividade é a lei 13.643, de 3 de abril de 2018, com as disposições sobre as profissões de esteticista, que compreende o Esteticista e Cosmetólogo, e de Técnico em Estética. A regulamentação da profissão garante um maior controle sobre estes profissionais, fazendo com que sigam um conjunto de padrões de qualificação. Diante disso, o profissional da estética tem uma enorme missão e importância em realçar os pontos positivos e auxiliar no tratamento do que incomoda cada cliente, utilizando para isso uma avaliação e recursos individualizados. “O esteticista não está só cuidando do corpo e da pele, mas também, do bem-estar emocional, da autoestima e da qualidade de vida daquele cliente. Ele tem um poder transformador na sociedade”, considera Alice Bella Lisbôa, docente da Wydent. Por fim, a especialista menciona que o mercado tem valorizado cada vez mais profissionais com formação voltada à criatividade, trabalho em equipe, com a mentalidade da capacitação continuada, pensamento autônomo, gosto pela inovação, responsabilidade social. Além de habilidades necessárias para o pleno desenvolvimento de suas atividades com ética e cidadania, agregando valores para contribuir com o progresso da comunidade em que estão inseridos e aptos a atender às exigências impostas pela sociedade e demanda. “Para se destacar, é importante o profissional estar atualizado e buscando cada mais qualificação para atender a demanda dinâmica e exigente deste mercado”, finaliza.

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Thales Castro é eleito novo presidente do Iperid

O cientista político e cônsul de Malta, Thales Castro, foi eleito como novo presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid). O vice-presidente para a nova gestão é João Canto, que é um dos primeiros fellows do think tank. Rainier Michael, cônsul da Eslovênia e presidente fundador do Iperid, foi nomeado também como presidente de honra do instituto. "Os novos desafios desse período são realizar um evento internacional forte junto ao Japão no dia 2 de março, aumentar a base de fellows e ampliar a perspectiva do Iperid como entidade que vai consolidar seus quatro pilares: público-político-estatal, diplomático, do mercado privado e o acadêmico. Além disso, pretendemos também lançar o Iperid para o Futuro. Essas são as bases da nossa gestão", afirmou Thales Castro. Thales Castro é cônsul de Malta em Recife. Foi presidente da Sociedade Consular de Pernambuco entre 2010-2019. É doutor em ciência política e professor da UNICAP, coordenando o curso de Ciência Política. Foi eleito presidente do IPERID para o biênio, 2023-2024, em 16/01/2023. João Canto é internacionalista, especialista em logística e em inovação. Possui mais de 10 anos de experiência na área de comércio internacional, na iniciativa pública (Agência de Desenvolvimento Econômico-ADEPE e Complexo Industrial Portuário de Suape) e privada (Netuno, Fiepe e FCA). Atualmente é Consultor de Negócios de Exportação na Acumuladores Moura. Foi eleito vice-presidente do IPERID para o biênio, 2023-2024, em 16/01/2023.

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